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Aula 10 - Administração Pública e Servidores Públicos

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Direito Constitucional nas 5 Fontes 
Aula 10- Administração Pública 
Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
www.pontodosconcursos.com.br Prof. Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 10 
Direito Constitucional 
Administração Pública, Servidores Públicos 
Professor: Vítor Cruz e Rodrigo Duarte 
 
Direito Constitucional nas 5 Fontes 
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Olá pessoal, tudo bem?? Nossa aula de hoje trataremos da Administração Pública, 
tema muito interessante, ainda mais para você que será servidor público... Fique 
esperto porque tem muita informação importante e jurisprudência. 
 
 
Disposições Gerais: 
Princípios Constitucionais da Administração Pública: 
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte (...). 
 
 A redação atual do art. 37 foi dada pela EC 
19/98 que inseriu o princípio da eficiência efetivando, assim, a 
implantação da chamada “Administração Pública Gerencial” no Brasil. 
Estes princípios se aplicam tanto à administração pública direta (órgãos 
pertencentes à estrutura desconcentrada do governo federal, estadual, municipal 
ou do distrito federal) quanto à administração pública indireta (entidades 
descentralizadas vinculadas aos governos, tais como as autarquias – Banco 
Central, SUSEP... –, fundações públicas – IBGE, Fiocruz... -, empresas 
públicas – Caixa Econômica Federal... – e sociedades de economia mista – 
Banco do Brasil, Petrobrás...). 
Por fim, as iniciais destes princípios formam um mnemônico muito utilizado: o LIMPE. 
 
 
1- (FCC/ TJAA- TRT- 1ª/ 2013) Os princípios constitucionais da legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência devem ser obedecidos pela 
Administração pública 
(a) direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, mas não dos Estados e 
dos Municípios, que poderão dispor sobre a matéria diferentemente. 
(b) direta e indireta do Poder Executivo da União, dos Estados, Distrito Federal e 
dos Municípios, não se aplicando, todavia, aos Poderes Legislativo e Judiciário. 
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(c) direta, mas não pela indireta, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios. 
(d) direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios. 
(e) indireta, mas não pela direta, de qualquer dos Poderes da União, Estados, 
Distrito Federal e dos Municípios. 
Comentários: 
Veja que os princípios abrangem tanto a administração direta quanto a indireta 
e todos os entes federativos. 
Gabarito: Letra D. 
 
2- (FCC/ Agente MPE-AM / 2013) A Constituição menciona expressa e 
especificamente cinco princípios que devem ser observados pela Administração 
pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios. São eles: 
(a) legalidade, igualdade, moralidade, publicidade e eficiência. 
(b) legalidade, impessoalidade, moralidade, transparência e eficiência. 
(c) legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. 
Comentários: 
Basta se lembrar do recurso mnemônico LIMPE e marcar a letra C. 
Gabarito; Letra C. 
 
Vamos entender cada um dos princípios: 
 Legalidade - É considerado o princípio fundamental da administração 
pública, pois toda a conduta do agente público deve ser pautada no que 
dispõe a lei. A legalidade pode ser empregada em duas visões: 
1- Para o cidadão - legalidade é poder fazer tudo aquilo que a lei não 
proíba. 
2- Para o agente público - legalidade é poder fazer somente aquilo que 
a lei permite ou autoriza. 
É importante ainda que lembremos que legalidade é um conceito amplo que 
significa agir conforme a lei, ou dentro dos limites traçados pela lei. Diante 
disso, surgem as duas espécies de poderes dos administradores públicos: 
a) Poder vinculado – quando o administrador público deve cumprir 
exatamente os mandamentos traçados pela lei, sem margem de atuação 
por sua conveniência e oportunidade. 
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b) Poder discricionário – quando a lei traça apenas as linhas gerais, os 
limites, do mandamento, deixando margem para uma atuação de acordo 
com a conveniência e oportunidade do administrador público. 
 
 Impessoalidade - Os atos praticados pelo agente público devem ser 
imputados ao órgão da administração e não ao agente público. Assim, o 
agente público é apenas a forma de exteriorizar a vontade da 
administração, um mero executor do ato, não podendo deixar que aspectos 
subjetivos, pessoais, influenciem na sua execução. Possui também dois 
prismas de observação: 
1- Do administrador – o agente público deve ser impessoal ao praticar o 
ato. 
2- Do administrado – o particular, como destinatário do ato, não deve ser 
favorecido ou prejudicado por suas características pessoais. 
 
Não por outro motivo, a Administração deve sempre buscar a concretização do 
interesse público e não do particular. Um belo exemplo de da aplicação do 
princípio da Impessoalidade é a obrigatoriedade da realização de concurso público 
para trabalhar para o Estado. 
 
 Súmula Vinculante nº 43: “É inconstitucional 
toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir -se, 
sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, 
em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido” 
Outro exemplo da obrigatoriedade do concurso público foi julgado pelo STF no 
MS 28.279, no qual o Tribunal declarou não haver “... direito adquirido do 
substituto, que preencheu os requisitos do art. 208 da Constituição pretérita, à 
investidura na titularidade de cartório, quando a vaga tenha surgido após a 
promulgação da CF/88, a qual exige expressamente, no seu art. 236, §3.º, a 
realização de concurso público de provas e títulos para o ingresso na atividade 
notarial e de registro”. 
 
 Moralidade - Ao administrador público não basta cumprir o que está na 
lei, deve-se guiar por padrões éticos de conduta e zelo pelo alcance do 
interesse público. O ato administrativo que for considerado imoral será 
inconstitucional, devendo ser invalidado. 
 
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 Publicidade - os atos administrativos devem estar revestidos de total 
transparência para poderem ser fiscalizados pela sociedade (salvo àqueles 
que forem essenciais à segurança da sociedade e do Estado). 
 
 Eficiência - Inserido pela EC 19/98. Diz que o administrador público deve 
ser racional no uso dos gastos, buscando sempre ter o melhor benefício 
com o menor custo dos recursos públicos. Também orienta o agente público 
a ter resultados satisfatórios em termos de quantidade e qualidade no 
desempenho de sua atividade. 
Estes 5 princípios arrolados acima, são o que chamamos princípios constitucionais 
explícitos da administração pública. A doutrina, no entanto, reconhece que 
teríamos alguns princípios implícitos na Constituição, como: 
Supremacia do Interesse Público – O interesse público, que é coletivo, deve 
prevalecer sobre o interesse particular; 
Indisponibilidade do InteressePúblico - Os bens e o interesse público 
pertencem à coletividade, eles são indisponíveis, logo, o administrador deverá 
apenas geri-los não podendo agir como “bem entender” sobre os esses bens e 
interesses confiados à sua guarda. 
Princípio da Finalidade – A finalidade dos atos deve ser sempre o alcance do 
interesse público. 
Princípio da Razoabilidade e o da Proporcionalidade – No âmbito da 
administração pública, esses princípios direcionam o administrador a ponderar a 
sua atuação diante do caso concreto e agir sem extremos em sua atividade, o 
chamado “entendimento do homem médio”. 
 
3- (FCC/DPE-RS/2011) Na relação dos princípios expressos no artigo 37, 
caput, da Constituição da República Federativa do Brasil, NÃO consta o princípio 
da 
a) moralidade. 
b) eficiência. 
c) probidade. 
d) legalidade. 
e) impessoalidade. 
Comentários: 
Os princípios expressos da Administração Pública são aquele famoso “LIMPE” que 
está no art. 37 da Constituição. A questão, maldosamente, tirou a “publicidade” 
e colocou “probidade”, que também começa com “P”. A letra C é o gabarito, o 
correto seria “publicidade”. Veja o que diz o art. 37, §10: “É vedada a percepção 
simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 
e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os 
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cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos 
em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração”. 
Gabarito: Letra C. 
 
4- (FCC/AJAA-TRT 8º/2010) O princípio, que determina que o 
administrador público seja um mero executor do ato, é o da: 
a) legalidade. 
b) moralidade. 
c) publicidade. 
d) eficiência. 
e) impessoalidade. 
Comentários: 
A questão trata claramente da impessoalidade, segundo à qual o agente público 
é um mero executor do ato, ato este que deve ser imputado ao órgão e não ao 
administrador, que não pode deixar as suas subjetividades influenciar em sua 
função. 
Gabarito: Letra E. 
 
5- (FCC/AJAJ-TRT 4º/2011) O conteúdo do princípio constitucional da 
legalidade, 
a) não exclui a possibilidade de atividade discricionária pela Administração 
Pública, desde que observados os limites da lei, quando esta deixa alguma 
margem para a Administração agir conforme os critérios de conveniência e 
oportunidade. 
b) impede o exercício do poder discricionário pela Administração, haja vista que 
esse princípio está voltado para a prática dos atos administrativos vinculados, 
punitivos e regulamentares. 
c) autoriza o exercício do poder discricionário pelo administrador público, com 
ampla liberdade de escolha quanto ao destinatário do ato, independentemente 
de previsão normativa. 
d) impede a realização de atos administrativos decorrentes do exercício do poder 
discricionário, por ser este o poder que a lei admite ultrapassar os seus 
parâmetros para atender satisfatoriamente o interesse público. 
e) traça os limites da atuação da Administração Pública quando pratica atos 
discricionários externos, mas deixa ao administrador público ampla liberdade de 
atuação para os atos vinculados internos. 
Comentários: 
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Legalidade é um conceito amplo que significa agir conforme a lei, ou dentro dos 
limites traçados pela lei. Diante disso, surgem as duas espécies de poderes dos 
administradores públicos: 
Poder vinculado – quando o administrador público deve cumprir exatamente os 
mandamentos traçados pela lei, sem margem de atuação por sua conveniência e 
oportunidade. 
Poder discricionário – quando a lei traça apenas as linhas gerais, os limites, 
do mandamento, deixando margem para uma atuação de acordo com a 
conveniência e oportunidade do administrador público. 
Gabarito: Letra A. 
 
6- (FCC/Defensor-DP-SP/2009) O importante princípio da legalidade, que 
foi inserido expressamente pela EC 19/98, indica que os gestores da coisa pública 
deverão desempenhar seus encargos de modo a otimizar legalmente o emprego 
dos recursos que a sociedade lhes destina. 
Comentários: 
Tudo que o enunciado trouxe estaria correto se o princípio indicado fosse o da 
"eficiência" e não o da "legalidade". O princípio da eficiência que foi 
expressamente inserido pela EC 19/98 e que direciona o administrador na 
otimização dos gastos. 
Gabarito: Errado. 
 
7- (FCC/AJAA - Contabilidade - TRE-AM/2010) A propósito da atividade 
administrativa, considere: 
I. A administração pública tem natureza de múnus público para quem a exerce, 
isto é, de encargo de defesa, conservação e aprimoramento dos bens, serviços e 
interesses da coletividade. 
II. No desempenho dos encargos administrativos o agente do Poder Público tem 
liberdade de procurar qualquer objetivo, ou de dar fim diverso do previsto em lei, 
desde que atenda aos interesses do Governo. 
III. Dentre os princípios básicos da Administração não se incluem o da publicidade 
e o da eficiência. 
IV. O princípio da legalidade significa que o administrador público está, em toda 
a sua atividade funcional, sujeito a mandamentos da lei e às exigências do bem 
comum. 
V. Enquanto no Direito Privado o poder de agir é uma faculdade, no Direito Público 
é uma imposição, um dever para o agente que o detém, traduzindo-se, portanto, 
num poder-dever. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I, II e III. 
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b) I, IV e V. 
c) II, IV e V. 
d) III e IV. 
e) III e V. 
Comentários: 
I - Correto. Cabe ao administrado público o zelo com o patrimônio e a defesa do 
interesse público ao exercer sua atividade. 
II- Errado. O objetivo será sempre a satisfação do interesse público. 
III - Errado. Trata-se do LIMPE (Legalidade, Impessoalidade, Moralidade e 
Publicidade e Eficiência), logo, se incluem os princípios da publicidade e da 
eficiência. 
IV - Correto. A legalidade possui dois enfoques: 
1- Na visão do cidadão - ninguém precisa fazer ou deixar de fazer coisa alguma, 
se a lei não obrigar. Na ausência de lei, pode fazer tudo. 
2- Na visão do administrador público - só se pode fazer aquilo que a lei 
permite ou autoriza. Na ausência de lei, não pode fazer nada. 
V - Correto. Trata-se de um desdobramento do princípio da legalidade. A lei serve 
para conter os particulares e para direcionar a atividade pública. Os particulares 
tem a faculdade de agir, sendo-lhes vedado aquilo que estiver em lei. O 
administrador público tem o dever legal de agir quando deparado com as 
situações da lei, e não poderá fazer nada que não esteja permitido ou autorizado 
por lei. 
Gabarito: Letra B. 
 
8- (FCC/Defensor-DP-SP/2009) O importante princípio da legalidade, que 
foi inserido expressamente pela EC 19/98, indica que os gestores da coisa pública 
deverão desempenhar seus encargos de modo a otimizar legalmente o emprego 
dos recursos que a sociedade lhes destina. 
Comentários: 
Tudo que o enunciado trouxe estaria correto se o princípio indicado fosse o da 
"eficiência" e não o da "legalidade". O princípio da eficiência que foi 
expressamente inserido pela EC 19/98 e que direciona o administrador na 
otimização dos gastos. 
Gabarito: Errado. 
 
9- (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) O princípio constitucional que exige 
da administração pública ação rápida e precisa para produzir resultados que 
satisfaçam as necessidades da população denomina-se princípio da razoabilidade. 
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Comentários: 
O correto seria o princípio da eficiência, já que razoabilidade é ponderar a atuação 
do administrador ao caso concreto e agir sempre nos limites do "homem médio", 
sem adotar extremos em sua atividade. 
Gabarito: Errado. 
 
10- (CESPE/Oficial de Inteligência- ABIN/2010) A administração pública 
deve obedecer a vários princípios expressos na CF, como o da legalidade e da 
impessoalidade, e, ainda, a princípios implícitos ao texto constitucional, tais como 
o do interesse público, que é fundamental à discussão no âmbito da 
administração. 
Comentários: 
A administração pública é informada por 5 princípios básicos que estão expressos 
na Constituição, o LIMPE (legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e 
eficiência), porém, existem diversos outros princípios implícitos igualmente 
importantes que devem ser observados. 
Gabarito: Correto. 
 
11- (CESPE/SEAPA-DF/2009) Embora a moralidade administrativa não 
encontre menção expressa no texto da Constituição Federal de 1988, é correto 
afirmar, com base no direito positivo brasileiro, que o princípio da moralidade se 
confunde com o da legalidade administrativa. 
Comentários: 
Os princípios da administração pública estão expressos no caput do art. 37 da 
Constituição, o famoso LIMPE - Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, 
Publicidade e Eficiência. Assim, vemos que a moralidade está sim expressa na 
Constituição e de forma alguma se confunde com o princípio da legalidade. 
Gabarito: Errado. 
 
12- (CESPE/SEAPA-DF/2009) De uma forma geral, os princípios 
constitucionais da administração pública correspondem a formulações normativas 
gerais que servem de orientação para a interpretação dos administradores, razão 
pela qual os tribunais brasileiros adotam o entendimento prevalecente de que um 
princípio pode ser invocado para sustentar a ilegalidade de um ato administrativo, 
mas jamais para fundamentar a inconstitucionalidade de decisões 
administrativas. 
Comentários: 
Tudo o que é constitucional, sejam regras ou princípios, devem obrigatoriamente 
ser respeitados sob pena de inconstitucionalidade, logo, padecerá de 
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inconstitucionalidade qualquer ato normativo ou administrativo que viole algo que 
esteja expresso ou implícito no texto constitucional. 
Gabarito: Errado. 
 
13- (CESPE/ANATEL/2009) Governadores de estado devem 
obrigatoriamente observar o princípio da moralidade pública na prática de atos 
discricionários. 
Comentários: 
Os princípios informadores da administração pública constantes noo art. 37 da 
Constituição devem ser observados por qualquer esfera da administração. 
Gabarito: Correto. 
 
14- (CESPE/TRE-MA/2009) Nenhuma situação jurídica pode perdurar no 
tempo se estiver em confronto com a CF, sendo fundamental a observância dos 
princípios constitucionais. A administração pública, em especial, deve nortear a 
sua conduta por certos princípios. Na atual CF, estão expressamente informados 
os princípios da impessoalidade, legalidade, publicidade e indisponibilidade. 
Comentários: 
Expressamente na Constituição, como norteadores da administração pública, 
temos o "LIMPE", ou seja, os princípios da Legalidade, Impessoalidade, 
Moralidade e Eficiência. Assim, encontra-se incorreta a questão ao incluir o 
princípio da indisponibilidade. 
Gabarito: Errado. 
 
15- (CESPE/SECONT-ES/2009) Como decorrência do princípio da 
impessoalidade, a CF proíbe a presença de nomes, símbolos ou imagens que 
caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos em 
publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas de órgãos públicos. 
Comentários: 
Embora os atos devam ser públicos, devido ao princípio da publicidade, não 
poderão tais atos estarem atrelados à figura de algum administrador público 
específico, sob ofensa à impessoalidade. 
Gabarito: Correto. 
 
16- (CESPE/Auditor-TCU/2009) Quando o TCU emite uma certidão, ele 
evidencia o cumprimento do princípio constitucional da publicidade. 
Comentários: 
É uma das formas de se tornar público certos atos da administração pública. 
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11 
Gabarito: Correto. 
 
17- (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) Suponha que seja 
construído grande e moderno estádio de futebol para sediar os jogos da copa do 
mundo de 2014 em um estado e que o nome desse estádio seja o de um político 
famoso ainda vivo. Nessa situação hipotética, embora se reconheça a existência 
de promoção especial, não há qualquer inconstitucionalidade em se conferir o 
nome de uma pessoa pública viva ao estádio. 
Comentários: 
Seria inconstitucional ferindo o princípio da impessoalidade. A Constituição 
ordena em seu art. 37 §1º que a publicidade das obras públicas devam ter caráter 
educativo, informativo ou de orientação social. Não pode constar nomes, 
símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou 
servidores públicos. 
Gabarito: Errado. 
 
18- (CESPE/Auditor-TCU/2009) Caso o governador de um estado da 
Federação, diante da aproximação das eleições estaduais e preocupado com a 
sua imagem política, determine ao setor de comunicação do governo a inclusão 
do seu nome em todas as publicidades de obras públicas realizadas durante a 
sua gestão, tal determinação violará a CF, haja vista que a publicidade dos atos, 
programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter 
educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, 
símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou 
servidores públicos. 
Comentários: 
Correto. É um mandamento expresso da Constituição - a administração pública 
deve observar a "impessoalidade" (CF, art. 37), reforçado pelo art. 37 §1º. 
Gabarito: Correto. 
 
19- (ESAF/ANA/2009) Os bens e o interesse público são indisponíveis, 
porque pertencem à coletividade. O Administrador é mero gestor da coisa pública 
e não tem disponibilidade sobre os interesses confiados à sua guarda e realização 
em razão do princípio da indisponibilidade do interesse público, que não pode ser 
atenuado. 
Comentários: 
Os princípios, diferentemente das regras, comportam um diferente grau de 
concretização. Ou seja, eles podem ser cumpridos total ou parcialmente, já que 
podem acabar entrando em colisão com outros princípios. Assim, havendo colisão 
de princípios eles deverão ser ponderados no caso concreto e decidir qual irá 
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prevalecer sobre o outro. Desta forma, não se pode dizer que “não pode ser 
atenuado”. 
Gabarito: Errado. 
 
Cargos públicos: 
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros 
que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos 
estrangeiros, na forma da lei; 
 
 A redação deste inciso também foi dada pela EC 
19/98. Essa emenda abriu a possibilidade de que os estrangeiros possam 
ocupar cargos públicos, desde que na forma da lei. 
Outra norma semelhante pode ser encontra na Constituição, art. 207, § 1º 
→Universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica podem admitir 
professores, técnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei. 
 
 
20- (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Os cargos, empregos e funções públicas 
são acessíveis aosbrasileiros, assim como aos estrangeiros, na forma da lei. 
Comentários: 
Segundo o art. 37, I da Constituição, os cargos, empregos e funções públicas são 
acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, 
assim como aos estrangeiros, na forma da lei. 
Gabarito: Correto. 
 
21- (CESP/ Especialista- DPEN/ 2013) Cargos, empregos e funções 
públicas não são acessíveis aos estrangeiros. 
Comentários: 
Errado, desde que na forma da Lei, estrangeiros podem ocupar cargos públicos. 
Gabarito: Errado. 
 
22- (CESP/ AJAA- TRT- 8/ 2013) A CF prevê a possibilidade de acesso a 
cargos, empregos e funções públicas por estrangeiros. 
Comentários: 
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Sim, desde que na forma da lei... lembrando ainda que norma semelhante pode 
ser encontra na Constituição, art. 207, § 1º →Universidades e instituições de 
pesquisa científica e tecnológica podem admitir professores, técnicos e cientistas 
estrangeiros, na forma da lei. 
Gabarito: Correto. 
 
23- (ESAF/TFC-CGU/2008) os cargos, empregos e funções públicas são 
acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, 
estando vedado o acesso pelos estrangeiros, na forma da lei. 
Comentários: 
Aos estrangeiros também serão acessíveis os cargos públicos, porém, isso será 
na forma da lei (CF, Art. 37, I). 
Gabarito: Errado. 
 
24- (ESAF/AFC-CGU/2008) Contemplam princípios aos quais deve 
obedecer a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: Eficiência e 
acessibilidade aos cargos, empregos e funções públicas aos brasileiros e aos 
estrangeiros residentes no País em igualdade de condições. 
Comentários: 
Estrangeiros só têm acesso a cargos públicos na forma da lei. É o disposto pela 
Constituição em seu art. 37, I. 
Gabarito: Errado. 
 
25- (ESAF/Técnico Administrativo – ANEEL/2006) Somente brasileiro 
(nato ou naturalizado) pode ocupar cargo, função ou emprego público na 
Administração Pública. 
Comentários: 
Os cargos são acessíveis aos estrangeiros, na forma da lei (CF, art. 37, I). 
Gabarito: Errado. 
 
26- (ESAF/TRF/2006) A Constituição assegura, sem restrições, o acesso de 
brasileiros e estrangeiros a cargos públicos. 
Comentários: 
Os cargos são acessíveis aos estrangeiros, na forma da lei (CF, art. 37, 
I). 
Gabarito: Errado. 
 
Ingresso no serviço público: 
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II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação 
prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo 
com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma 
prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão 
declarado em lei de livre nomeação e exoneração; 
Com a redação dada pela EC 19/98 esse inciso passou a prever que os concursos 
deverão ser realizados de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou 
emprego, na forma prevista em lei. 
Em regra, qualquer cargo público, seja ele efetivo (cargo propriamente dito) ou 
não-efetivo (emprego público) precisa ser provido por concurso público. Há, no 
entanto, exceções: 
 Exceção 1: Nomeações para cargo em comissão, declarado em lei de 
livre nomeação e exoneração. É o que chamamos de cargos demissíveis 
ad nutum. Veremos mais detalhes à frente. 
 Exceção 2: Nos casos da lei, poderá haver contratação por tempo 
determinado para atender a necessidade temporária de excepcional 
interesse público. 
 Exceção 3: (pouco cobrada em concursos): ADCT, art. 53 → Ao ex-
combatente que tenha efetivamente participado de operações bélicas 
durante a Segunda Guerra Mundial, nos termos da Lei nº 5.315, de 12 
de setembro de 1967, serão assegurados os seguintes direitos: I – 
aproveitamento no serviço público, sem a exigência de concurso, com 
estabilidade; (...) 
 
 A Constituição considera obrigatória a 
realização de concurso público, inclusive para os serviços notariais, como 
condição prévia ao provimento de cargos e empregos públicos. 
 
Destaca-se que a realização de concurso público é um imperativo, entre outros, 
dos princípios da isonomia, impessoalidade, moralidade, legalidade e 
meritocracia (art. 37, II, da CF), minimizando os riscos de contratações baseadas 
em preferências pessoais ou interesses ilegítimos. 
 
Algumas súmulas a respeito do provimento de cargos e do concurso 
público: 
 STF – Súmula nº 683 → O limite de idade para a inscrição em concurso 
público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da CF, quando possa ser 
justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido. 
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 STF – Súmula nº 684 → É inconstitucional o veto não motivado à 
participação de candidato a concurso público. 
 STF – Súmula nº 685 → É inconstitucional toda modalidade de 
provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação 
em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não 
integra a carreira na qual anteriormente investido." 
 STF – Súmula nº 686 → Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico 
a habilitação de candidato a concurso público. 
 
27- (FCC/Oficial - DPE-SP/2010) A obrigatoriedade da realização de 
concurso público aplica-se para 
a) preenchimento de cargo eletivo e emprego público. 
b) provimento de cargo comissionado e função. 
c) provimento de cargo efetivo e emprego público. 
d) apenas para provimento de cargo efetivo. 
e) apenas para preenchimento de emprego público. 
Comentários: 
Sabemos que pelo art. 37, II da Constituição, a investidura em cargo ou emprego 
público depende de aprovação prévia em concurso público. Assim, não importa 
se estamos diante de um "cargo efetivo" - cargo estatutário, no qual poderemos 
após 3 anos nos tornarmos estáveis - ou "emprego público" - cargos de regime 
privado, regidos pela CLT -, ambos precisam de aprovação em concurso público, 
principalmente para atender ao princípio da impessoalidade na administração 
pública. 
A pegadinha começa quando a FCC me vem com um cargo "eletivo", no lugar de 
"efetivo" na letra A... casca de banana pura! A resposta certa é a letra C! 
O cargo em comissão na letra B é uma exceção ao concurso público, já que é 
acessível a qualquer pessoa, por indicação da autoridade nomeante. Esses cargos 
devem ser criados por lei e destinarem-se apenas às funções de chefia, direção 
ou assessoramento, não pode ser qualquer função não... ok?! 
Gabarito: Letra C. 
 
28- (FCC/Defensor-DP-SP/2009) O principio constitucional da exigibilidade 
de concurso público aplica-se aos poderes e entes da federação, exceto às 
sociedades de economia mista e paraestatais com regime celetista. 
Comentários: 
Embora as entidades paraestatais admitam o seu pessoal sob o regime privado 
(celetista), elas também devem observar a obrigatoriedade do concurso público 
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(CF, art. 37, II), pois a Constituição trouxe esta obrigação tanto para o 
provimento de cargos quanto de empregos públicos. 
Gabarito: Errado. 
 
29- (CESP/ TJAA- TRT- 17ª/ 2013) Os agentes temporários que 
desempenham, por tempo determinado, atividades de excepcional interesse 
público são agentes públicos cuja contratação somente pode ser feita no âmbitoda administração direta. 
Comentários: 
Errado, não há qualquer restrição para que a administração indireta também 
realize contratações temporárias. 
Gabarito: Errado. 
 
30- (CESPE/ Oficial- TCE-RS/ 2013) A proibição de investidura em cargo ou 
emprego público sem prévia aprovação em concurso público de provas ou de 
provas e títulos decorre do princípio da moralidade, expressamente constante na 
CF. 
Comentários: 
Segundo a banca, violaria o princípio da impessoalidade. Mas não também viola 
o princípio da moralidade. 
Gabarito: Errado. 
 
31- (CESPE/Oficial de Inteligência- ABIN/2010) A única exceção ao 
princípio constitucional do concurso público, que compreende os princípios da 
moralidade, da igualdade, da eficiência, entre outros, consiste na possibilidade, 
expressa na CF, de nomeação para cargo em comissão declarado em lei de livre 
nomeação e exoneração. 
Comentários: 
Na Constituição temos 3 exceções expressas ao concurso público: 
 Exceção 1: Nomeações para cargo em comissão, declarado em lei de 
livre nomeação e exoneração. 
 Exceção 2: Nos casos da lei, poderá haver contratação por tempo 
determinado para atender a necessidade temporária de excepcional 
interesse público. 
 Exceção 3: ADCT, art. 53: ao ex-combatente que tenha efetivamente 
participado de operações bélicas durante a Segunda Guerra Mundial, 
nos termos da Lei nº 5.315, de 12 de setembro de 1967, serão 
assegurados os seguintes direitos: I – aproveitamento no serviço 
público, sem a exigência de concurso, com estabilidade; 
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Gabarito: Errado. 
 
32- (CESPE/AGU/2009) É inconstitucional a ascensão funcional como forma 
de investidura em cargo público, por contrariar o princípio da prévia aprovação 
em concurso público. 
Comentários: 
A Constituição dispõe em seu art. 37, II que, ressalvados os cargos em comissão, 
a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em 
concurso público de provas ou de provas e títulos. 
Gabarito: Correto. 
 
33- (CESPE/SEJUS-ES/2009) Configura flagrante inconstitucionalidade a 
proibição geral de acesso a determinadas carreiras públicas, unicamente em 
razão da idade do candidato. 
Comentários: 
Não se pode simplesmente impedir que se tenha acesso a determinadas carreiras 
unicamente por ser a pessoa nova ou velha demais para ela, deve haver uma 
justificativa para tal, demonstrando que a limitação é necessária devido às 
peculiaridades do cargo. Então dispôs o STF em sua súmula de nº 683: O limite 
de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, 
XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições 
do cargo a ser preenchido. 
Gabarito: Correto. 
 
34- (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) O princípio constitucional que exige 
a aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos para a 
investidura em cargo ou emprego público não se aplica ao caso do titular de 
serventias extrajudiciais, nem ao ingresso na atividade notarial e de registro. 
Comentários: 
O fundamento desta questão está no art. 236 §3º da Constituição, que dispões 
que o ingresso na atividade notarial e de registro depende de concurso público 
de provas e títulos, não se permitindo que qualquer serventia fique vaga, sem 
abertura de concurso de provimento ou de remoção, por mais de seis meses. 
Gabarito: Errado. 
 
Prazo de validade do concurso público 
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, 
prorrogável uma vez, por igual período; 
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IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, 
aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos 
será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir 
cargo ou emprego, na carreira; 
Não confunda esta disposição com a que encontramos na Lei 8.112/90, em seu 
art. 12 §2º: “Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado 
em concurso anterior com prazo de validade não expirado.” 
São duas disposições diferentes e perfeitamente válidas, então, deve ser tomado 
o seguinte entendimento: 
 Pela CF - Nada impede que se abra um novo concurso durante o prazo de 
validade não expirado de um concurso anterior. Porém, só poderá 
convocar os novos aprovados após esgotarem-se os aprovados do 
primeiro concurso. 
 Pela Lei 8.112/90 - Enquanto houver candidato aprovado em concurso com 
prazo de validade não expirado, não pode sequer abrir novo concurso. Essa 
disposição não contraria a CF e traz uma situação mais específica, bem 
como deve ser adotada pelo menos na esfera federal. 
A não observância da obrigatoriedade do concurso público e do prazo de validade 
deste implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nos 
termos da lei (CF, art. 37, § 2º). 
No recente entendimento do STJ e do STF, o candidato aprovado em concurso 
público, dentro do número de vagas previstas, tem direito subjetivo a ser 
nomeado durante o prazo de validade do concurso previsto no edital, 
diferentemente do que ocorria no passado, onde o entendimento era de “mera 
expectativa de direito”. Veja o julgado do STF1 ocorrido em Setembro de 2008: 
"(...) 1. Os candidatos aprovados em concurso público têm direito 
subjetivo à nomeação para a posse que vier a ser dada nos cargos 
vagos existentes ou nos que vierem a vagar no prazo de validade 
do concurso. 2. A recusa da Administração Pública em prover cargos 
vagos quando existentes candidatos aprovados em concurso público 
deve ser motivada, e esta motivação é suscetível de apreciação pelo 
Poder Judiciário.(...)". 
 
35- (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Durante o prazo improrrogável 
previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas 
ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados 
para assumir cargo ou emprego, na carreira. 
Comentários: 
De acordo com a Constituição deverá ser dada prioridade aos classificados no 
primeiro concurso, se ainda estiver dentro do prazo de validade (CF, art. 37, IV). 
Gabarito: Correto. 
 
1RE 227480 / RJ - RIO DE JANEIRO. 
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36- (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) Todos os candidatos aprovados em 
concursos públicos têm direito à nomeação dentro do prazo previsto no edital. 
Comentários: 
Errado. A banca considerou errada a assertiva, porém, chamamos à atenção que 
na atual jurisprudência os candidatos aprovados em concurso público têm direito 
subjetivo à nomeação para a posse que vier a ser dada nos cargos vagos 
existentes ou nos que vierem a vagar no prazo de validade do concurso. Assim, 
a questão está errada pelo simples fato de não fazer menção à existência de 
"cargos vagos", pois somente possuem direito subjetivo à nomeação àqueles 
aprovados dentro do número de vagas e não todos os aprovados. 
Gabarito: Errado. 
 
37- (CESPE/Téc-MPU/2013) Com base no que dispõe a CF acerca da 
administração pública e da União, é vedada a realização de novo concurso público 
para o mesmo cargo ou emprego público durante o período de validade de 
concurso anteriormente realizado. 
Comentários: 
Não confunda esta disposição com a que encontramos na Lei8.112/90, em seu 
art. 12 §2º: “Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado 
em concurso anterior com prazo de validade não expirado.” 
Sãoduas disposições diferentes e perfeitamente válidas, então, deve ser tomado 
o seguinte entendimento: 
 Pela CF - Nada impede que se abra um novo concurso durante o prazo de 
validade não expirado de um concurso anterior. Porém, só poderá 
convocar os novos aprovados após esgotarem-se os aprovados do 
primeiro concurso. 
 Pela Lei 8.112/90 - Enquanto houver candidato aprovado em concurso com 
prazo de validade não expirado, não pode sequer abrir novo concurso. Essa 
disposição não contraria a CF e traz uma situação mais específica, bem 
como deve ser adotada pelo menos na esfera federal. 
Gabarito: Errado. 
 
38- (ESAF/TFC-CGU/2008)O prazo de validade do concurso público será de 
até quatro anos, prorrogável uma vez, por igual período. 
Comentários: 
Será de dois anos, prorrogáveis por mais dois (CF, art. 37 III). 
Gabarito: Errado. 
 
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39- (ESAF/TRF/2006) Conforme disciplina constitucional, nenhum concurso 
poderá ter prazo de validade inferior a dois anos. 
Comentários: 
O concurso poderá ter qualquer prazo de validade, desde que não extrapole o 
prazo de dois anos prorrogáveis por mais dois anos (CF, art. 37, III). Logo, é 
plenamente aceitável concurso com prazo de validade inferior a dois 
anos. 
Gabarito: Errado. 
 
40- (ESAF/TRF/2006) Havendo novo concurso público, durante o prazo de 
validade de concurso anterior, será dada prioridade para a convocação dos 
primeiros classificados no novo concurso, em razão do princípio da eficiência, que 
implica obter melhor qualidade para o serviço público. 
Comentários: 
A prioridade deverá ser dos classificados no primeiro concurso, se ainda estiver 
dentro do prazo de validade (CF, art. 37, IV). 
Gabarito: Errado. 
 
41- (ESAF/AFC-CGU/2006) Segundo a jurisprudência do STF, não é 
permitida a regionalização de critérios de concorrência em concursos para acesso 
a cargos públicos, por ofensa ao princípio da universalidade que informa esse tipo 
de concurso. 
Comentários: 
Segundo a jurisprudência, não há qualquer incostitucionalidade de tal 
procedimento, sendo a regionalização ou a especialização para concursos 
critérios de discricionariedade administrativa. 
Gabarito: Errado. 
 
Funções de confiança e Cargos em Comissão 
V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores 
ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem 
preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e 
percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às 
atribuições de direção, chefia e assessoramento; 
Essa redação foi dada pela EC 19/98, a partir da qual as funções de confiança 
passam a ser preenchidas exclusivamente por servidores efetivos, além de prever 
que tanto os cargos em comissão quanto as funções de confiança passariam a 
ser destinados apenas às atribuições de chefia, direção ou assessoramento. 
 
Esquematizando: 
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Os cargos efetivos podem ser isolados ou estruturados em carreiras. Observe que 
para assumir uma função de confiança, a pessoa já é ocupante de qualquer cargo 
efetivo e é designado para ela. Já o cargo em comissão, se trata de novo cargo 
e não uma simples função, qualquer pessoa pode assumir e a lei irá reservar 
percentual para os de carreira. 
Dica: Função – efetivo / Cargo em Comissão – Carreira 
 
Essas funções de confiança e cargos em comissão, por serem providas sem 
concurso público, frequentemente são usadas como forma de favorecimento de 
parentes ou aliados políticos (nepotismo). O nepotismo é uma clara afronta aos 
princípios da moralidade administrativa, impessoalidade e eficiência, já 
que constitui uma prática reprovável, que não trata com isonomia possíveis 
candidatos ao cargo, e ainda, muitas vezes preterindo alguém mais qualificado 
para o exercício do mesmo. 
Devido a isso, gerou-se recentemente uma grande discussão no STF a fim de 
coibir tal prática. Como resultado desses julgamentos sobre casos concretos, 
surgiu a súmula vinculante nº 13, vejamos: 
 Súmula Vinculante nº 13 → A nomeação de 
cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o 
terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa 
jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o 
exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada 
na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante 
designações recíprocas, viola a Constituição Federal. 
 Inaplicabilidade da súmula vinculante nº 13 → À nomeação de irmão 
de Governador de Estado no cargo de Secretário de Estado, não se aplica 
a súmula vinculante nº 13 por se tratar de cargo de natureza política, já 
que secretários de Estado são agentes políticos2. 
 
 
2STF – Rcl–MC–AgR 6650 / PR – PARANÁ – 16/10/2008 -Entendimento firmado com base no R.Ex. 579.951/RN. 
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Esquematizando a súmula vinculante 13: 
O imbróglio gira em torno de 3 pessoas: 
1- Temos a pessoa que pretende ser nomeada - chamaremos de "Vida-Boa" 
2- Temos a autoridade nomeante - que chamaremos de "Chefe malandro 1" 
3- Temos uma outra pessoa que não é a autoridade nomeante, mas que ocupa 
cargo direção, chefia ou assessoramento, dentro dessa mesma pessoa jurídica 
em questão - "Chefe malandro 2". 
Segundo a súmula vinculante 13: O "Chefe Malandro 1" não pode nomear o "Vida-
boa", se este for cônjuge ou parente até 3º grau do próprio "Chefe Malandro 1" 
ou do "Chefe Malandro 2" 
 
 
42- (FCC/ Procurador- PGE-RN/ 2014) Lei estadual criou vários cargos em 
comissão de médico, de livre provimento pelo Secretário de Saúde, para atender 
a necessidade imediata da população. Segundo a lei, os titulares dos cargos 
devem exercer suas atividades no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, 
prestando seus serviços diretamente aos pacientes necessitados, por prazo 
indeterminado. A referida lei estadual é 
(a) incompatível com a Constituição Federal, uma vez que os cargos em comissão 
somente podem ser criados para as atribuições de direção, chefia e 
assessoramento, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, 
condições e percentuais mínimos previstos em lei. 
Gabarito: Letra A. 
 
43- (FCC/Serviço de Notas e Registro - TJPA/2011) A nomeação de irmão 
de Secretário de Estado para exercer cargo de confiança de assessoria na 
Secretaria de que este é titular 
a) não pode ser objeto de questionamento judicial, em virtude do princípio da 
separação de poderes, por se tratar de ato de competência do Poder Executivo. 
b) pode ser objeto de mandado de segurança coletivo, impetrado pelo Ministério 
Público, por ofensa a interesse difuso protegido constitucionalmente. 
c) é passível de impugnação por qualquer cidadão, por meio de ação popular, em 
virtude de ofensa à moralidade administrativa. 
d) pode ser objeto de habeas data, impetrado por quem preencha os requisitos 
para o cargo, com vistas à anulação do ato de nomeação. 
e) não conflita com os princípios constitucionais da Administração Pública, uma 
vez que não traz prejuízo ao erário. 
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Comentários: 
A questão trata da súmula vinculante 13, a qual proíbe o nepotismo na 
administração pública, vedando a nomeação de parentes até o 3º grau para os 
cargos de confiança. 
Não confunda essa questão que fala de um secretário nomeando o seu irmão 
para um cargo de confiança com a decisão do STF sobre a inaplicabilidade da 
súmula vinculante 13, onde disse ser lícita um governador nomeando o seu irmão 
para ser secretário. 
Segundo o STF, a nomeação para os cargos de Ministros e Secretários, por serem 
cargos políticos, não precisam observar a súmula vinculante 13. 
Gabarito: Letra C. 
 
44- (CESP/ TJAA- TRT- 17ª/ 2013) As funções de confiança não se 
confundem com os cargos em comissão, visto que estes são ocupados 
transitoriamente, sem a necessidade de concurso, e aquelas só podem ser 
titularizadas por servidores públicos ocupantes de cargos efetivos. 
Comentários: 
Exatamente... lembre da tabelinha: 
 
Gabarito: Correto. 
45- (ESAF/ATA-MF/2009) As funções de confiança serão preenchidas por 
servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em 
lei. 
Comentários: 
De acordo com o disposto na Constituição em seu art. 37, V, esta previsão é para 
os “cargos em comissão”. Para funções de confiança serão aceitos somente 
servidores efetivos, sempre, não há necessidade de serem de “carreira” e nem 
de se estabelecerem percentuais mínimos em lei. 
Gabarito: Errado. 
 
46- (ESAF/ANA/2009) A Constituição Federal não proíbe a nomeação de 
cônjuge, companheiro, ou parente, em linha reta, colateral ou por afinidade, até 
o terceiro grau, inclusive da autoridade nomeante ou de servidor da mesma 
pessoa jurídica, investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para 
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24 
o exercício de cargo em comissão ou de confiança, ou, ainda, de função 
gratificada na Administração Pública direta e indireta, em qualquer dos Poderes 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 
Comentários: 
A constituição proíbe o nepotismo, embora não seja uma proibição expressa no 
texto, trata-se de uma proibição implícita nos princípios da moralidade e da 
eficiência da administração pública. Assim o STF editou a súmula vinculante de 
nº 13: A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral 
ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de 
servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou 
assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, 
ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em 
qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição 
Federal. 
Gabarito: Errado. 
 
47- (ESAF/AFC-CGU/2008) As funções de confiança serão destinadas 
apenas para servidores ocupantes de cargo efetivo, e o preenchimento de cargos 
em comissão, destinados apenas às atribuições de direção, chefia e 
assessoramento, serão ocupados por servidores de carreira nos casos, condições 
e percentuais mínimos previstos em lei. 
Comentários: 
É a transcrição do disposto pela Constituição em seu art. 37, V. 
Gabarito: Correto. 
 
48- (FGV/ Advogado- INEA/ 2013) Felício é médico de carreira vinculado 
ao Ministério da Saúde, exercendo suas atividades no Distrito Federal. Por ver 
reconhecida a sua capacidade de trabalho, é indicado para ocupar a 
Superintendência de órgão vinculado a autarquia federal da área de Saúde. Ao 
verificar a indicação, a assessoria do Ministério assenta que não seria possível o 
ato, tendo em vista que o cargo seria em comissão. 
Nos termos das normas constitucionais pertinentes, 
(A) os cargos em comissão podem ser ocupados livremente por indicação do 
administrador público. 
(B) as funções comissionadas devem ser ocupadas por especialistas estranhos ao 
serviço público. 
(C) os cargos em comissão devem ser ocupados por pessoas selecionadas em 
concurso público. 
(D) as funções comissionadas são acessíveis a qualquer cidadão que requeira a 
sua nomeação. 
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25 
(E) os cargos em comissão e as funções comissionadas são exercidos 
graciosamente. 
Comentários: 
Veja que destaquei os erros das assertivas... 
(A) os cargos em comissão podem ser ocupados livremente por indicação do 
administrador público. 
(B) as funções comissionadas devem ser ocupadas por especialistas estranhos ao 
serviço público. 
(C) os cargos em comissão devem ser ocupados por pessoas selecionadas em 
concurso público. 
(D) as funções comissionadas são acessíveis a qualquer cidadão que requeira a 
sua nomeação. 
(E) os cargos em comissão e as funções comissionadas são exercidos 
graciosamente. 
Gabarito: Letra A. 
 
Associação sindical 
VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação 
sindical; 
 
49- (CESP/ Notários- BA/ 2014) É garantido ao servidor público militar o 
direito à livre associação sindical. 
Comentários: 
O militar não... somente o servidor civil tem direito à greve... 
Gabarito: Errado. 
 
50- (ESAF/TFC-CGU/2008) É garantido aos servidores civis e militares o 
direito à livre associação sindical. 
Comentários: 
Militares não podem se sindicalizar (CF, art. 142 §3º, IV), já ao servidor público 
civil é garantido este direito (CF, art. 37, VI). 
Gabarito: Errado. 
 
Direito de greve do servidor: 
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos 
em lei específica; 
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Essa redação foi dada pela EC 19/98 que mudou a exigência de "lei 
complementar" para "lei ordinária específica". 
Em tempo, lei específica é aquela lei que trata de um assunto exclusivo. Não se 
trata de uma nova espécie de lei, é uma lei ordinária, comum, porém, não pode 
tratar de outros assuntos que não sejam aquele específico, constitucionalmente 
determinado. Assim, não poderá, por exemplo, a lei tratar da greve dos 
servidores públicos e ao mesmo tempo, versar sobre outros temas, como 
ingresso em carreiras públicas, remuneração e etc. 
 
 A Constituição Federal assegura aos 
servidores públicos o direito de greve a ser exercido nos termos e nos 
limites definidos em lei específica. Como ainda não foi promulgada tal 
lei, considera-se que a referida norma é de eficácia limitada, podendo ser 
futuramente restringido o alcance do dispositivo pelo legislador 
infraconstitucional. Enquanto não houver a referida lei, aplicam-se as 
disposições concernentes ao direito de greve na iniciativa privada, nos 
termos da Lei n. 7.783/89. 
 
51- (CESP/ Especialista- DPEN/ 2013) O direito dos servidores públicos à 
greve é garantido na CF nos termos e nos limites definidos em lei específica. 
Comentários: 
Literalidade... A proibição é apenas para os militares, os civis poderão fazer 
greve, nos termos de lei específica (CF, art. 37, VII). Importante lembrar 
que segundo o posicionamento do STF - MI 670, 708 e 712-enquanto não 
editada tal lei específica, esta greve deverá obedecer as mesmas regras dos 
empregados regidos pela CLT. 
Gabarito: Correto. 
 
Portadores de deficiência na Administração Pública 
VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para 
as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua 
admissão; 
 
 Recentemente foi publicadaa Lei nº 
12.990/2014, que prevê cotas para negros em concursos públicos 
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federais, que estabeleceu que 20% das vagas oferecidas nos concursos 
públicos realizados pela administração pública federal devem ser 
destinadas a candidatos negros ou pardos. Tal lei vincula os órgãos, 
autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia 
mista federais, ligadas ao Poder Executivo. 
 
O sistema de cotas é constitucional? 
 Sim, por unanimidade, o STF decidiu que o 
sistema de cotas é CONSTITUCIONAL e julgou improcedente a ADPF 186 
que questionava o sistema de cotas na Universidade de Brasília. 
 
Lei nº 8.112/90 – Rege os Servidores Públicos Federais – Às pessoas portadoras 
de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para 
provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de 
que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% das vagas 
oferecidas no concurso. 
 
52- (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) As pessoas portadoras de deficiência 
não podem ser submetidas a concurso público para provimento de cargos 
públicos. 
Comentários: 
Elas têm direito à participação no certame, inclusive com reserva específica de 
vagas, já que a Constituição traz o mandamento em seu art 37, VIII de que a lei 
reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras 
de deficiência e definirá os critérios de sua admissão. 
Gabarito: Errado. 
 
Contratação para atender a necessidade temporária de excepcional 
interesse público 
Vimos na “Exceção 2 à regra de obrigatoriedade do concurso público”, no art. 37, 
II. 
IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado 
para atender a necessidade temporária de excepcional interesse 
público; 
 
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53- (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) A lei estabelecerá os casos de 
contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de 
excepcional interesse público. 
Comentários: 
Trata-se de uma das exceções à regra da obrigatoriedade do concurso público 
(CF, art. 37, II e IX), tal como as nomeações para cargos em comissões (CF, art. 
37, V). 
Gabarito: Correto. 
 
A remuneração e o subsídio dos servidores públicos: 
X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o 
§ 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei 
específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada 
revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices; 
Essa redação foi dada pela EC 19/98 que passou a exigir uma "lei ordinária 
específica" para fixar ou alterar a remuneração dos servidores. 
 
 Súmula Vinculante n° 37: Não cabe ao Poder 
Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de 
servidores públicos sob o fundamento de isonomia. 
 
STF – Súmula nº 679 → A fixação de vencimentos dos servidores públicos não 
pode ser objeto de convenção coletiva. 
 
STF – Súmula nº 681 → É inconstitucional a vinculação de vencimentos de 
servidores estaduais e municipais a índices federais de correção monetária. 
 
54- (FCC/ Procurador- TCM/ 2015) sendo permitida sua sindicalização, é 
lícita a fixação de vencimentos por meio de convenção coletiva. 
Comentários: 
Errado, somente lei específica pode conceder aumento aos servidores públicos. 
Gabarito: Errado. 
 
55- (CESPE/ Especialista- ANTAQ/ 2014) A remuneração dos servidores 
públicos somente poderá ser fixada ou alterada por lei específica, observada a 
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iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na 
mesma data e sem distinção de índices. 
Comentários: 
Literalidade, lembrando 
Gabarito: Correta. 
 
56- (CESPE/ Defensor- PE/ 2015) De acordo com a jurisprudência do STF, 
o princípio da isonomia não justifica o aumento de vencimento de servidor público 
por decisão judicial. 
Comentários: 
Questão direta, cobrança literal da Súmula vinculante nº 37, confira: “Não cabe 
ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de 
servidores públicos sob o fundamento de isonomia”. 
Gabarito: Correto. 
 
57- (CESPE/AJAJ - STM/2011) A CF assegura ao servidor público a revisão 
geral anual de sua remuneração ou subsídio mediante lei específica de iniciativa 
do chefe do Poder Executivo e estabelece o direito à indenização na hipótese de 
não cumprimento da referida determinação constitucional. 
Comentários: 
É assegurada pela Constituição a revisão geral anual da remuneração (CF, art. 
37, X) sempre na mesma data e sem distinção de índices, porém, não há qualquer 
previsão de indenização por não cumprimento. Outro erro é que a iniciativa é 
privativa em cada caso, sendo feita pelo chefe do Poder Executivo somente para 
o âmbito do Executivo daquela esfera, e não para todos os servidores. 
Gabarito: Errado. 
 
Limites máximos da remuneração (“Tetos”): 
XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e 
empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, 
dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e 
dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie 
remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as 
vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão 
exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo 
Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio 
do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do 
Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados 
Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos 
Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e 
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vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos 
Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, 
aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos 
Procuradores e aos Defensores Públicos; 
 
Este inciso é bem extenso, mas é de extrema importância. Encontramos remissão 
a ele em diversos pontos da Constituição, isso porque tal dispositivo estabelece 
o chamado “teto remuneratório”, ou seja, o limite máximo para as remunerações 
dentro do serviço público. 
 
 
 A regra do “teto” vale para qualquer membro de poder ou ocupante de 
cargo, emprego ou função pública, de qualquer poder, seja administração 
direta, Autarquia, Fundação Pública, e ainda, caso recebam recursos 
públicos para custeio (despesas do dia-a-dia), irá alcançar as Empresas 
Públicas, Sociedades de Economia Mista e suas subsidiárias. 
 Abrange o somatório de todas as parcelas remuneratórias, salvo as de 
caráter indenizatório. (Na esfera federal, segundo a lei 8112/90, as 
parcelas indenizatórias seriam: Ajuda de custo, diária, transporte e auxílio 
moradia). 
 
Segundo o dispositivo, os tetos são os seguintes: 
 
TETO FEDERAL E GERAL Subsídio dos Ministros do STF. 
 
TETO ESTADUAL / DISTRITAL: 
 
 Para o PLSubsídio dos Dep. Estaduais; 
 Para o PESubsídio do Governador; 
 Para o PJ Subsídio do Desembargador do TJ 
(este é limitadoa 90,25% do STF, e também se 
aplica aos membros do MP, Procuradores e DP). 
 
TETO MUNICIPAL Subsídio do Prefeito 
 
Teto entre os Poderes: 
(§ 12) É Facultado aos 
Est./DF, através de 
emenda à CE ou à Lei 
Org. do DF fixar o 
subsídio do 
Desembargador do TJ 
como teto único, este 
será limitado a 90,25% 
do subsídio dos Min. do 
STF (salvo p/ os 
Deputados e Vereadores) 
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XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder 
Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo; 
Esse inciso se refere tão somente aos cargos da estrutura administrativa dos 
Poderes. Tal inciso não se aplica aos detentores de mandatos eletivos e demais 
agentes políticos. Desta forma, não há inconstitucionalidade alguma em o 
Presidente da República ter um subsídio inferior ao de um Ministro do STF ou 
Deputado Federal. 
 
58- (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Os vencimentos dos cargos do 
Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo 
Poder Executivo. 
Comentários: 
É a perfeita disposição do teor da Constituição em seu art. 37, XII. 
Gabarito: Correto. 
 
59- (CESPE/ AJAA- TRE-MS/ 2013) As parcelas de caráter indenizatório 
serão desconsideradas para efeito do cumprimento do teto constitucional 
remuneratório. 
Comentários: 
Correto, as indenizações não entram no cálculo do teto remuneratório. 
Gabarito: Correto. 
 
60- (CESPE/ Notários- TJBA/ 2014) As sociedades de economia mista estão 
isentas da aplicação das regras relativas ao teto remuneratório do servidor 
público, ainda que recebam recursos da União para seu custeio, pois são pessoas 
jurídicas de direito privado. 
Comentários: 
A regra se aplica tanto à administração direta quanto à indireta. Quanto a 
indireta, de não receber repasse público para custeio do Estado não se submeter 
ao teto. 
Gabarito: Errado. 
 
61- (CESPE/AJ-Taquigrafia-TJES/2011) A remuneração ou o subsídio dos 
ocupantes de cargos, funções e empregos públicos do poder judiciário do estado-
membro não poderá exceder o subsídio mensal dos desembargadores do 
respectivo tribunal de justiça, limitado a 90,25% do subsídio mensal, em espécie, 
dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). 
Comentários: 
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O respaldo para essa questão está no inciso XI do art. 37, que estabelece os 
“tetos remuneratórios”. Em se tratado de Estados, temos que, os limites de cada 
um dos Poderes Estaduais deve respeitar os seguintes tetos: 
 Para o PLSubsídio dos Dep. Estaduais; 
 Para o PESubsídio do Governador; 
 Para o PJ Subsídio do Desembargador do TJ (este é limitado a 90,25% 
do STF, e também se aplica aos membros do MP, Procuradores e DP). 
Gabarito: Correto. 
 
62- (CESPE/MPS/2010) De acordo com a CF, os vencimentos dos cargos do 
Poder Legislativo e do Poder Judiciário não podem ser superiores aos pagos pelo 
Poder Executivo. 
Comentários: 
A questão extrai a literalidade do art. 37, XII da Constituição Federal. Pode causar 
estranheza falar que os cargos do Poder Executivo devem ser considerados como 
tetos em relação aos cargos dos demais poderes, mas é bom lembrar que este 
dispositivo se refere tão somente aos cargos da estrutura administrativa dos 
Poderes, não se aplicando aos detentores de mandatos eletivos e demais agentes 
políticos. Assim, não há qualquer inconstitucionalidade no fato de o Presidente da 
República ter um subsídio inferior ao de um Ministro do STF ou Deputado Federal. 
Gabarito: Correto. 
 
63- (CESPE/Técnico-TCU/2009) A CF exclui, para efeito de teto salarial do 
funcionalismo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei. 
Comentários: 
Analisando a Constituição em seu art. 37, XI, depreende-se que para efeito do 
teto salarial, a remuneração abranger o somatório de todas as parcelas 
remuneratórias, salvo as de caráter indenizatório. 
Gabarito: Correto. 
 
64- (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) No âmbito de um 
estado-membro, o limite da remuneração ou do subsídio para os respectivos 
procuradores de estado é o mesmo previsto para o chefe do Poder Executivo 
estadual. 
Comentários: 
Segundo o art. 37, XI, o teto que se aplica aos Procuradores e aos Defensores 
Públicos do Estado, é o mesmo teto dos servidores do Judiciário. Ou seja, se 
aplica o subsídio do Desembargador do TJ. 
Gabarito: Errado. 
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65- (CESPE/ABIN/2008) A lei estadual que determina que os recursos 
orçamentários provenientes da economia com despesas correntes da defensoria 
pública estadual sejam aplicados como pagamento de prêmio de produtividade 
aos servidores e membros daquele órgão não é inconstitucional, desde que o 
valor da remuneração dos servidores e membros da defensoria pública não 
ultrapassasse, respectivamente, o valor do subsídio mensal do governador do 
estado e dos desembargadores do respectivo tribunal de justiça. 
Comentários: 
O teto remuneratório do defensor público não se sujeita ao subsídio do 
governador, mas tão somente ao do desembargador do TJ (CF, art. 37, XI). 
Gabarito: Errado. 
 
66- (ESAF/PGFN/2007) O subsídio mensal dos membros do Judiciário, 
incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer natureza, e ainda as parcelas de 
caráter indenizatório previstas em lei, não poderão exceder o subsídio mensal, 
em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal. 
Comentários: 
Não se inclui neste rol, as parecelas de caráter exclusivamente indenizatórios 
como é o caso das ajudas de custo, transporte, diárias e auxílio-moradia. 
Gabarito: Errado. 
 
67- (ESAF/CGU/2006) Em face de emenda constitucional, o subsídio dos 
Deputados Estaduais têm por limite a remuneração dos Desembargadores do 
Tribunal de Justiça do Estado. 
Comentários: 
Não existe tal emenda que preveja isso. O que existe é a possibilidade de por 
“Emenda à Constituição estadual” ser fixado este limite único para o Estado 
como sendo o subsídio dos Desembargadores do TJ, porém, este limite único, 
não se aplica aos Deputados ou Vereadores. Veja o que dispõe a CF em seu art. 
37 § 12: 
“Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos 
Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às 
respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio 
mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a 
noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos 
Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste 
parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos 
Vereadores”. 
Gabarito: Errado. 
 
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Não vinculação ou equiparação remuneratória 
XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies 
remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço 
público; 
Assim, não se pode estabelecer, por exemplo, que o vencimento do Auditor 
Fiscal da Receita Federal deve ser idêntico ao do Auditor do TCU, ou ainda dizer 
que deverão ganhar 80% do subsídio de um juiz federal. 
Isso implicaria em uma cadeia remuneratória, sempre que a remuneração de 
um aumentasse, em uma “bola de neve”, iria aumentar a remuneraçãodos 
outros. 
Essa vinculação ou equiparação só será permitida nas hipóteses 
constitucionais, por exemplo: 
 CF, art. 39, § 5º →Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor 
remuneração dos servidores públicos; 
 CF, art. 93, V - O subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores 
corresponderá a noventa e cinco por cento do subsídio mensal fixado 
para os Ministros do Supremo Tribunal Federal (...). 
 
68- (FCC/Analista - TRT 15ª/2009)É garantida a vinculação ou equiparação 
de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal 
do serviço público. 
Comentários: 
É vedada a equiparação ou vinculação de quaisquer espécies remuneratórias, isso 
por força do art. 37, XIII da Constituição. 
Gabarito: Errado. 
69- (FCC/EPP-SP/2009) Determinado Município estabelece por meio de lei 
que os cargos de Fiscal de Tributos Municipais são de provimento em comissão, 
percebendo os seus ocupantes a mesma remuneração dos Fiscais de Renda do 
Estado respectivo. Essa lei municipal é duplamente inconstitucional, tanto em 
relação à forma de provimento, quanto em relação à vinculação remuneratória 
estabelecida. 
Comentários: 
A forma de provimento é inconstitucional, pois a Constituição estabelece em seu 
art. 37, V, que os cargos em comissão (bem como as funções de confiança) 
devem se restringir às atividades de " direção, chefia ou assessoramento". A 
outra inconstitucionalidade repousa sobre a vedação à vinculação remuneratória 
(CF, art. 37, XIII) 
Gabarito: Correto. 
 
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70- (CESPE/ Engenheiro- Ministério da Saúde/ 2013) os vencimentos dos 
cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos 
vencimentos do Poder Executivo. 
Comentários: 
Correto, os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário 
não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo; 
Gabarito: Correto. 
 
71- (CESPE/AGU/2009) O Poder Judiciário, fundado no princípio da isonomia 
previsto na Carta da República, pode promover a equiparação dos vencimentos 
de um servidor com os de outros servidores de atribuições diferentes. 
Comentários: 
Isto seria inconstitucional, já que a Constituição impede pelo art. 37, XIII a 
vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de 
remuneração de pessoal do serviço público. 
Gabarito: Errado. 
 
72- (ESAF/ Analista- Ministério do Turismo/ 2014) os vencimentos dos 
cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário poderão ser superiores aos 
pagos pelo Poder Executivo. 
Comentários: 
Correto, os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário 
não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo; 
Gabarito: Errado. 
73- (ESAF/ATA-MF/2009) É vedada a vinculação ou equiparação de 
quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do 
serviço público. 
Comentários: 
A Constituição realmente veda este tipo de vinculação ou equiparação 
através de seu art. 37, XIII. 
Gabarito: Correto. 
 
74- (ESAF/TFC-CGU/2008) a vinculação ou equiparação de quaisquer 
espécies remuneratórias para efeito de remuneração de pessoal do serviço 
público tem amparo na Constituição. 
Comentários: 
É vedada tal vinculação ou equiparação expressamente pela Constituição em seu 
art. 37, XIII. 
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36 
Gabarito: Errado. 
 
Vedação do aumento da remuneração “em cascata”: 
XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não 
serão computados nem acumulados para fins de concessão de 
acréscimos ulteriores; 
As gratificações e acréscimos na remuneração do servidor devem ter uma base 
de cálculo que não leve em consideração aqueles acréscimos que já foram 
concedidos, ou seja, não poderá haver “acréscimo sobre acréscimo”. 
 
75- (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Os acréscimos pecuniários percebidos 
por servidor público não serão computados nem acumulados para fim de 
concessão de acréscimos ulteriores. 
Comentários: 
Trata-se da vedação do aumento da remuneração “em cascata”, que pode ser 
encontrada no art. 37, XIV da Constituição. 
Gabarito: Correto. 
 
76- (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Os acréscimos pecuniários 
percebidos por servidores públicos civis ativos ou inativos, inclusive o estatutário, 
serão computados e acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores. 
Comentários: 
Trata-se da vedação do aumento da remuneração “em cascata”, que pode ser 
encontrada no art. 37, XIV da Constituição. 
Gabarito: Errado. 
 
77- (CESPE/MPS/2010) Para o fim de concessão de acréscimos posteriores, 
poderão ser computados os acréscimos pecuniários percebidos por servidor 
público. 
Comentários: 
Nos termos do art. 37, XIV da Constituição, os acréscimos pecuniários percebidos 
por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de 
concessão de acréscimos ulteriores. É o que se chama de vedação ao "efeito 
cascata", que é o efeito que poderia ocorrer do cálculo de acréscimos tendo como 
base outros acréscimos. 
Gabarito: Errado. 
 
Irredutibilidade 
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37 
XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos 
públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV 
deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; 
Ou seja, eles são irredutíveis, salvo se estiverem irregulares (ultrapassando 
algum teto; não estiver observando a vedação ao efeito cascata; ferindo a 
isonomia tributária). Os dispositivos do art. 153, III e § 2º, I versam sobre o 
“imposto de renda”, que não pode ser alegado como ofensa à irredutibilidade. 
 
78- (ESAF/SEFAZ-MG/2005) Os servidores públicos estaduais, ao contrário 
do que ocorre com os servidores públicos federais, não gozam da garantia da 
irredutibilidade de vencimentos. 
Comentários: 
A irredutibilidade (CF, art. 37, XV) alcança todos os servidores, sejam eles 
federais, estaduais ou municipais, já que o disposto sobre a administração pública 
na Constituição Federal são regras de aplicação em âmbito nacional. 
Gabarito: Errado. 
 
Acumulação de cargos públicos 
 Agora vamos ver um assunto muito cobrado em 
concursos: 
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, 
quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer 
caso o disposto no inciso XI (tetos remuneratórios): 
a) a de dois cargos de professor; 
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (incluído 
pela EC 19/98) 
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, 
com profissões regulamentadas; (Redação dada pela EC 34/01, antes 
somente os médicos possuíam esta faculdade). 
 
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e 
abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de 
economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou 
indiretamente, pelo poder público; 
Vemos, então, que os cargos públicos são em regra inacumuláveis com outros 
cargos, empregos e funções também públicas remuneradas. A possibilidade de 
se acumularem cargos públicos remunerados simultâneos é exceção, e só pode 
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