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TEXTO_02_ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO EDUCACIONAL-CONCEPÇÕES E DESAFIOS DO COORDENADOR PEDAGÓGICO

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ISSN 2176-1396 
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO EDUCACIONAL: 
CONCEPÇÕES E DESAFIOS DO COORDENADOR PEDAGÓGICO 
SOBRE O TRABALHO COLETIVO 
 
Claudiane de Oliveira1 
Loraine Lopes de Oliveira2 
Milena Pacheco3 
Patricia Correia de Paula Marcoccia 4 
 
Eixo–Ensino e práticas nas Licenciaturas 
Agência Financiadora: não contou com financiamento 
 
Resumo 
 
Este texto tem o objetivo de apresentar as principais reflexões realizadas no estágio 
supervisionado em Gestão Educacional, a qual se centrou nas concepções e desafios do 
coordenador pedagógico sobre o trabalho coletivo. O estudo foi realizado em um Centro 
Municipal de Educação Infantil localizado na cidade de Ponta Grossa-PR. A pesquisa é oriunda 
do estágio supervisionado que fez uso do instrumental de abordagem qualitativa de pesquisa, 
tendo como técnicas de coleta de dados a observação e o questionário. A partir da análise dos 
dados constata-se que os professores e o coordenador pedagógico consideram importante o 
trabalho coletivo para o desenvolvimento da escola e para a construção de projetos comuns. 
Apontam que os momentos coletivos expressam-se por meio da formação continuada e da hora-
atividade. Por sua vez, alguns profissionais destacam que o trabalho coletivo não se efetiva 
devido à dificuldade de reunir todos os profissionais da escola em um mesmo espaço e tempo, 
pois a organização física da Instituição não apresenta condições para isso. Além disso, apontam 
também a fragilidade de construir e materializar um único projeto coletivo comum a todos os 
professores da escola devido à rotatividade, às “múltiplas tarefas” por parte do coordenador 
pedagógico e aos problemas de relacionamento interpessoal. Nesse sentido, os desafios que se 
colocam ao coordenador pedagógico frente à efetivação do trabalho coletivo é a necessidade de 
debater com todo coletivo escolar as condições de trabalho que estão colocadas e levantar as 
dificuldades para que novas possibilidades sejam encontradas. 
 
Palavras-chave: Estágio Supervisionado em Gestão Educacional. Coordenador Pedagógico. 
Trabalho coletivo. 
 
1 Graduanda do curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Estadual de Ponta Grossa. 
2 Licenciada em História pela Universidade Estadual de Ponta Grossa e mestranda do Programa de Pós Graduação 
em Educação pela mesma Universidade. 
3 Graduanda do curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Estadual de Ponta Grossa. 
4 Professora Doutora da Universidade Estadual de Ponta Grossa. 
 
8451 
 
 
Introdução 
O objetivo deste estudo é apresentar as principais reflexões realizadas no estágio 
supervisionado em Gestão Educacional, a qual se centrou nas concepções e desafios do 
coordenador pedagógico sobre o trabalho coletivo. 
O texto é oriundo do estágio supervisionado em Gestão Educacional realizado em um 
Centro Municipal de Educação Infantil localizado na cidade de Ponta Grossa-PR. Faz uso do 
instrumental de abordagem qualitativa de pesquisa, tendo como técnicas de coleta de dados a 
observação e o questionário. 
A partir dos dados obtidos em trabalho de campo foi possível verificar que os 
professores e o coordenador pedagógico consideram importante o trabalho coletivo e que ele 
se materializa pela formação continuada e a hora-atividade. Não obstante, apontam muitos 
obstáculos para conseguir efetivar o trabalho coletivo. 
Tardif e Lessard (2005) destacam alguns fatores que possibilitam o trabalho coletivo na 
instituição escolar, são eles: espaço do ambiente, estabilidade da equipe escolar, boas relações 
pessoais, existência de um projeto coletivo na escola, concepção da equipe gestora ancorada na 
gestão participativa, processos de formação continuada que promova a participação e bom 
relacionamento entre escola e comunidade escolar. Compreende-se que esses fatores 
mencionados são indispensáveis à construção e a efetivação do trabalho coletivo. 
Nesse contexto, considera-se que cabe ao coordenador pedagógico mediar e debater 
com todo o coletivo escolar as condições de trabalho que estão colocadas e levantar as 
dificuldades para a efetivação do trabalho coletivo para que as soluções sejam encontradas. Por 
sua vez, a coordenação pedagógica precisa estabelecer objetivos e metas comuns, os quais 
devem estar explícitos no Projeto Político-Pedagógico, tendo como finalidade a legitimação de 
um ensino de qualidade para todos. 
O texto está organizado em três partes. A primeira apresenta o estágio em Gestão 
Educacional como campo de conhecimento. A segunda discute o trabalho do coordenador 
pedagógico com ênfase no trabalho coletivo. A terceira apresenta as principais reflexões 
realizadas no estágio supervisionado em Gestão Educacional, a qual se centrou nas concepções 
de trabalho coletivo a partir de professores e do coordenador pedagógico de um Centro 
Municipal de Educação Infantil e tece algumas reflexões acerca os desafios que se colocam ao 
coordenador pedagógico frente à efetivação do trabalho coletivo. 
 
8452 
 
 
Estágio supervisionado em Gestão Educacional como campo de conhecimento 
A finalidade do estágio é proporcionar uma leitura prática da vida, mas, conforme 
menciona Fazenda (2012, p. 49), “como é possível realizar uma leitura da prática sem uma 
leitura teórica adequada?”. 
A leitura teórica nesse contexto se caracteriza como guia da ação, que interfere no modo 
como as pessoas leem e interpretam a realidade. A teoria significa ter o conhecimento da 
estrutura e da dinâmica de um determinado objeto. Contudo, considera-se que o grande desafio 
é perceber a teoria “não como práxis teórica, mas sim, como atividade real, transformadora do 
mundo”, que impõe comprometimento com a realidade (VÁZQUEZ, 2007, p. 112). 
Nesse sentido, o estágio é uma atividade de conhecimento e compreensão das 
finalidades que compõem o processo de formação docente, é “instrumentalizadora da práxis 
educacional (...) de transformação da realidade existente” (PIMENTA, 1995, p. 122). 
Todavia, vale ressaltar que o estágio não é o único espaço de formação com a prática, 
de acordo com as diretrizes curriculares, a aproximação com a prática deve se dar ao longo do 
curso com a teorização permanente da prática educativa. 
O estágio supervisionado em Gestão Educacional na Educação Básica é disciplina 
obrigatória do terceiro ano do curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Estadual 
de Ponta Grossa, sendo que a carga horária total é de 102 horas, divididas entre “campo” e hora-
aula. A prática do estágio desenvolve-se por meio das observações feitas pelas acadêmicas uma 
vez por semana, assim como da aplicação dos questionários e intervenção com os professores. 
Durante as observações são escritos os diários de bordo, a fim de relatar o cotidiano e as 
atividades desenvolvidas pelo coordenador pedagógico. 
A disciplina em questão complementa as demais disciplinas do Curso de Licenciatura 
em Pedagogia, a qual tem a finalidade de compreender a forma como se efetiva o trabalho da 
equipe gestora com a escola, equipe docente e em especial, o trabalho do coordenador 
pedagógico com foco no trabalho coletivo e nos processos de formação contínua. 
Entende-se “que o estágio se constitui como um campo de conhecimento, o que 
significa atribuir-lhe um estatuto epistemológico que supera sua tradicional redução à atividade 
prática instrumental” (PIMENTA; LIMA, 2006, p. 6). Segundo Pimenta e Lima (2006, p. 12) 
durante o processo, 
O papel das teorias é o de iluminar e oferecer instrumentos e esquemas para análise e 
investigação, que permitam questionar as práticas institucionalizadas e as ações dos 
8453 
 
 
sujeitos e, ao mesmo tempo,se colocar elas próprias em questionamento, uma vez que 
as teorias são explicações sempre provisórias da realidade. 
Neste sentido, verifica-se que o estágio não se resume a mera atividade prática, e sim 
atividade teórica que permite e dá condições de instrumentalizar a práxis docente para o debate, 
a intervenção, possibilitando a aproximação com o trabalho do coordenador pedagógico. 
Por sua vez, o estágio em gestão proporciona ao acadêmico a oportunidade de 
acompanhar a rotina da equipe gestora, assim como conhecer suas atribuições e refletir sobre a 
realidade escolar. Entende-se que a experiência e o contato com o ambiente escolar, 
proporcionam reflexões acerca do trabalho do coordenador pedagógico, bem como a efetivação 
do trabalho coletivo com todos os profissionais da instituição. 
O trabalho do coordenador pedagógico com ênfase no trabalho coletivo 
 
O trabalho do coordenador pedagógico conforme Domingues (2014) está restrito ao 
âmbito escolar, logo, envolve toda a equipe pedagógica da instituição numa relação de 
coletividade entre os pares, com a finalidade de mediar as relações de ensino-aprendizagem dos 
alunos. 
Lessard (2005 apud Borges, 2010) ressalta que o trabalho coletivo é compreendido 
como um trabalho em conjunto que se constitui por práticas de cooperação entre os docentes, a 
fim de intervir sobre os diferentes atores como: alunos, material didático, estratégias de ensino, 
interação com os pais, secretarias e órgãos diretivos etc. 
É importante ressaltar que o trabalho do coordenador pedagógico, segundo Isaneide 
Domingues (2014, p. 114) está pautado nas questões pedagógicas da escola numa relação de 
“intervenção no campo dos conhecimentos didático-pedagógicos”. Portanto, é necessário que 
o coordenador pedagógico, no exercício de sua liderança, coordene projetos articulados de 
maneira crítica, que sejam voltados para o trabalho coletivo. 
Para Domingues (2014), “coordenar o pedagógico significa pensar na constituição do 
grupo, não apenas por meio das afinidades pessoais, mas pela composição de afinidades 
pedagógicas[...]”. Assim coordenar o pedagógico vai além das correlações particulares de um 
determinado grupo, logo é substancial construir caminhos democráticos para que o trabalho 
coletivo se efetive no âmbito escolar de maneira participativa e não autoritária. 
Domingues (2010) compreende que o coordenador pedagógico é o: 
8454 
 
 
 [...] profissional afinado com suas atribuições, com capacidade de refletir 
criticamente sobre o seu fazer, envolvido em desvelar na formação docente as relações 
existentes entre a teoria e a prática e criar condições para uma reflexão planejada, 
qualificada e organizada a partir das necessidades dos educadores envolvidos 
(DOMINGUES, 2014, p. 116). 
Dessa forma, cabe ao coordenador pedagógico nas suas atribuições desenvolver o 
trabalho coletivo dentro da escola, bem como promover uma formação continuada para os 
docentes voltada para a realidade de cada espaço escolar. No entanto, como esclarece 
Domingues (2014), a principal função do coordenador pedagógico é a formação continuada dos 
professores, porém o coordenador acaba assumindo diversas atribuições que são acrescidas 
pelas demandas do cotidiano, o que acaba impossibilitando a realização da formação continua 
na escola. 
Sobre isso, Nóvoa (2002 apud DOMINGUES, 2014, p. 117) corrobora que: 
A formação contínua alicerça-se na dinamização de projetos de investigação-ação nas 
escolas, passa pela consolidação de redes de trabalho coletivo e de partilha entre os 
diversos atores educativos, investindo as escolas como lugares de formação. A 
formação contínua deve estar finalizada nos “problemas a resolver”, e menos em 
“conteúdos a transmitir”, o que sugere a adoção de estratégias de formação-ação 
organizacional. 
A formação continuada envolve a coletividade dos diversos atores educativos, logo o 
trabalho coletivo está associado a formação dos educadores numa perspectiva de eliminar o 
descompasso entre teoria e prática a partir de uma problemática vivenciada no espaço escolar 
e não uma formação distorcida da realidade vivida no dia a dia. 
Além da formação continuada, outra atividade que pode estar relacionada ao coletivo 
é a construção do Projeto Político-Pedagógico (PPP) da escola. Veiga (1998, p. 9) sinaliza a 
importância de um Projeto Político-Pedagógico construído pelo corpo docente da escola, o qual 
exige intensa reflexão sobre as finalidades da instituição, assim como o seu papel social ea 
precisa definição dos caminhos e ações a serem desenvolvidas em prol do processo educativo. 
A construção do PPP da escola tem como um de seus objetivos propor uma forma de 
organizar o trabalho pedagógico visando a superação dos conflitos educacionais e buscando 
dissipar as relações competitivas, corporativas e autoritárias. De acordo com Veiga (2012, p. 
25): 
A escola tem que pensar o que pretende, do ponto de vista político e pedagógico. Há 
um alvo para ser atingido pela escola: a produção e a socialização do conhecimento, 
das ciências, das letras, das artes, da política e da tecnologia, para que o aluno possa 
compreender a realidade socioeconômica, política e cultural, tornando-se capaz de 
participar do processo de construção da sociedade. 
8455 
 
 
Nesse sentido, o PPP é de extrema importância no âmbito escolar, pois define os 
caminhos para a efetivação do trabalho pedagógico. Para a organização desse Projeto, é de suma 
importância a ação de todos os que fazem parte do funcionamento da escola, inclusive os pais 
dos alunos que frequentam a mesma. Entretanto, por falta de tempo devido às demandas da 
escola, o coordenador pedagógico não consegue reunir todos os profissionais da escola ao 
mesmo tempo para a elaboração do PPP e a sua construção de forma coletiva não se efetiva. 
Isaneide Domingues (2014, p. 13) conclui que: 
Para que a construção do projeto pedagógico seja possível, não é necessário convencer 
os professores, a equipe escolar e os funcionários a trabalhar mais ou mobilizá-los de 
forma espontânea, mas propiciar situações que lhes permitam aprender a pensar e a 
realizar o fazer pedagógico de forma coerente. 
Desse modo, concorda-se com Domingues (2014), pois ao construir meios para refletir 
sobre a prática por meio de uma formação continuada no interior da escola, oportuniza aos 
docentes uma concepção crítica sobre o fazer pedagógico, coerente e de qualidade. Portanto, a 
construção do Projeto Político-Pedagógico da escola deve estar articulada com o trabalho 
coletivo, mas quando isso não acontece o que prevalece é o individualismo docente e a falsa 
participação dos agentes educativos. 
Isaneide Domingues (2014, p. 140) corrobora que o “trabalho coletivo é uma das 
possíveis saídas contra o individualismo e o isolamento ligado à atividade docente na escola”. 
Verifica-se que na escola o coordenador pedagógico assume diversas “atribuições que são 
acrescidas pelas demandas do cotidiano, pela relação com a equipe, pela natureza dos projetos 
desenvolvidos” (DOMINGUES, 2014, p. 125). Ou seja, muitas vezes o coordenador 
pedagógico acaba por assumir funções que não são de sua competência e, por esse motivo, 
deixa de realizar atividades e funções de extrema importância para o andamento da escola, 
como formação continuada de professores, acompanhamento do planejamento das aulas, dentre 
outras atividades. 
Para a efetivação de uma gestão participativa da coordenação pedagógica, apesar de 
todas as demandas e desafios enfrentados pelo coordenador pedagógico, é preciso que o 
trabalho da equipe pedagógica “não esteja deslocado de um projeto de escola comprometido 
com o enfrentamento de problemas pedagógicos e com a construção do trabalhocoletivo, tendo 
como meta a oferta de um ensino de qualidade para todos” (DOMINGUES, 2014, p. 163). 
Assim, entende-se que diariamente o coordenador pedagógico enfrenta desafios no 
desenvolvimento de suas atividades, em virtude do excesso de atribuições, além das que são 
8456 
 
 
próprias de sua função. Entretanto, é preciso não medir esforços para o comprometimento com 
a construção do trabalho coletivo na escola, tendo foco num ensino de qualidade para os alunos, 
assim como a participação efetiva de todos os membros da escola nas decisões e 
desenvolvimento das atividades escolares. 
Estágio supervisionado em Gestão Educacional: concepções e desafios do coordenador 
pedagógico quanto ao trabalho coletivo 
A experiência com o estágio em Gestão Educacional foi realizada em um Centro 
Municipal de Educação Infantil na cidade de Ponta Grossa – PR. É fruto de trabalho de campo, 
que fez uso do instrumental de abordagem qualitativa de pesquisa, tendo como técnicas de 
coleta de dados a observação e o questionário. 
O estágio aconteceu no ano de 2016, tendo início com o acompanhamento e a 
observação das atividades realizadas pelo coordenador pedagógico em seu ambiente de 
trabalho, finalizando com uma intervenção pedagógica com professores, direção e coordenador 
pedagógico. 
Durante o período das observações, foi analisada a rotina diária do coordenador 
pedagógico e suas intervenções pedagógicas. Percebeu-se que o mesmo preocupa-se com o 
bom andamento da Instituição, percorrendo e auxiliando todos os espaços e profissionais, desde 
as serventes, os professores, até a direção, não de modo impositivo, mas de forma a auxiliar no 
processo educacional. 
Observou-se que o coordenador pedagógico acaba sendo sobrecarregado pelas 
múltiplas atribuições do cotidiano. Nota-se que muitas vezes as tarefas que devem ser 
cumpridas pelo coordenador não são próprias de sua função, fato que acaba interferindo nas 
ações pedagógicas, as quais consideramos que são as mais importantes de todo o seu trabalho 
O coordenador também exerce inúmeras funções administrativas e burocráticas, como a 
assinatura de pareceres, distribuição e compras de materiais e demais objetos de suprimentos 
do CMEI entre outras tarefas que dificultam sua aproximação mais vigorosa com a equipe 
docente, porém sempre quando se organiza e é disponibilizado algum tempo ele procura manter 
contato com elas, mesmo que durante seus trabalhos em sala. 
Para além dessas questões que foram observadas no cotidiano durante o tempo em que 
foi acompanhado o trabalho do coordenador pedagógico, o eixo que norteou a totalidade do 
estágio foi a investigação de como se efetiva o trabalho coletivo na escola e qual a concepção 
8457 
 
 
das professoras e do coordenador pedagógico com relação ao conceito de trabalho coletivo na 
escola. 
Como atividade avaliativa, foi proposta a realização de uma intervenção com as 
professoras do CMEI, a fim de apresentar os dados coletados e discutir o conceito de trabalho 
coletivo e de que forma se expressa no ambiente escolar, com ênfase no trabalho do 
coordenador pedagógico. Para tanto, foi distribuído um questionário referente ao trabalho 
coletivo para as professoras e o coordenador pedagógico responder. Posteriormente, foram 
compilados os dados e organizado um plano de ação para ser desenvolvido na escola. 
No dia da intervenção, para iniciar a atividade, foi realizada uma dinâmica com 
objetivo de sensibilizar para o trabalho coletivo. 
No segundo momento, foi apresentado e problematizado junto aos professores e ao 
coordenador pedagógico, os gráficos com os dados qualitativos obtidos no CMEI, referente ao 
trabalho coletivo. As perguntas elaboradas foram: 
1) Em sua opinião, qual o papel que a escola exerce hoje na sociedade? Há relação com 
a(s) finalidades descritas no projeto-político-pedagógico da sua escola? 
2) Qual o papel você considera que a escola deveria exercer? 
3) Sobre o trabalho coletivo: Qual a sua concepção a respeito do trabalho coletivo na 
escola? 
4) Aponte aspectos que exemplifiquem momentos de organização do trabalho Pedagógico 
coletivo (ou seja, organização do Projeto-Político-Pedagógico, organização do tempo, 
espaço e demais atividades). 
A partir das respostas, notou-se que, com relação a questão (1) sobre o papel da escola 
na sociedade, verificou-se que a concepção presente é a de que a escola deve exercer um papel 
transformador e contemplar a formação plena dos sujeitos, considerando aspectos psicológicos, 
afetivos, de ensino-aprendizagem e de construção do aluno crítico. Constata-se que a escola 
atualmente é vista sob uma perspectiva de transformação social e ambiente de produção de 
conhecimento científico, que se volta para atender primordialmente o aluno. 
Nesse sentido, Cury (2009) aponta que a função social da educação escolar é “no 
sentido de um instrumento de diminuição das discriminações. Por isso mesmo, vários sujeitos 
são chamados a trazer sua contribuição para este objetivo, destacando-se a função necessária 
do Estado, com a colaboração da família e da sociedade” (CURY, 2009, p. 7). 
8458 
 
 
Para que a escola cumpra com seu papel é necessário que se reconheçam os sujeitos 
que a frequentam, levando em conta que em cada localidade, região ou contexto, possui suas 
especificidades, e assim os sujeitos presentes nela também. 
A escola lida com um horizonte que é a prioridade do aprendizado do aluno 
estabelecida como direito social, direito de cidadania e direito do indivíduo. O aluno, 
sujeito de um aprendizado, é polo e a finalidade da escola. O fim da escola pública, 
pela qual ela nasceu e se transformou em direito é o direito do aluno ao conhecimento, 
explicitado no inciso III do artigo 13 da LDB. Para esse conhecimento é indispensável 
para todos, para esse conhecimento adquirido na aprendizagem da e na escola é que 
o Estado e seus agentes têm o dever de ensinar e garantir um padrão de qualidade 
(inciso IX do art. 3º da LDB) (CURY, 2009, p. 17). 
Por sua vez, torna-se necessário levar em conta a importância do Projeto Político-
Pedagógico em meio a esse processo, pelo fato de que tal documento é a identidade de cada 
escola, e é nele que estão presentes os aspectos sobre a região, a comunidade que a instituição 
irá atender, dentre outras questões. 
A construção de um PPP que dê suporte para o atendimento das necessidades de acordo 
com as realidades escolares dos sujeitos é de fundamental importância para o ancoramento de 
um trabalho coletivo de qualidade, pois a “proposta de formação do docente na escola não é 
uma ação descolada de uma estrutura organizativa, de uma compromisso com os alunos e com 
a comunidade, de intenções formativas e do trabalho coletivo” (DOMINGUES, 2014, p.73). 
A construção de um projeto preparado e consolidado ao ambiente escolar, com suas 
especificidades e necessidades educacionais, torna-se um eixo facilitador do trabalho 
educacional da equipe escolar e gestora da Instituição. 
Com relação a segunda questão, verificou-se que o trabalho coletivo é compreendido 
pela maior parte das docentes como importante para o bom funcionamento da instituição. Uma 
segunda concepção identificada, é que o trabalho coletivo beneficia as crianças e a comunidade. 
Alguns professores entendem que trabalho coletivo esta relacionando com a promoção da 
interdisciplinaridade em sala, construção de projetos comuns a todas as turmas entendendo 
também que em certos momentos há a necessidade de elaborar este trabalho coletivo na escola. 
Lessard (2005 apud Borges, 2010) ressalta a dimensão coletiva inerente ao trabalho 
docente, indo além, caracterizando como trabalho coletivo tudo que está relacionado às 
atividadesescolares. Além disso, a mesma autora também designa três campos fundamentais 
para o trabalho coletivo, a saber: visão sociológica, semântica e histórica. 
Segundo Borges (2010), o trabalho coletivo na visão sociológica também pode ser 
designado como trabalho colaborativo. Já pela ótica da semântica, este deve ser compreendido 
8459 
 
 
como: 1) Coordenação, representada como agenciamento de ações e percepções individuais 
com o intuito de se atingir um objetivo comum; 2) Colaboração, caracterizada pela 
“interdependência decorrente da partilha de um espaço, de tempos de trabalho e de recursos 
comuns”, utilizando como fatores primordiais a comunicação e a tomada de decisão e; 3) 
Cooperação, compreendida como um nível superior de colaboração, no qual os profissionais da 
educação necessitam agir em conjunto. 
O trabalho coletivo numa perspectiva histórica, diz respeito à tradicional organização 
do trabalho coletivo nas instituições escolares, principalmente em torno da sala de aula e da 
figura central do professor. No entanto, nos últimos anos esse modelo vem sendo transformado, 
principalmente devido ao fato de que essa conformação individualista do ensino não favorece 
o vínculo entre os professores, consequentemente, não proporciona condições desenvolvimento 
para o verdadeiro trabalho coletivo. Assim, a passagem de um modo de organização do trabalho 
docente relativamente solitário para um outro mais colaborativo se deve a diferentes fatores que 
se encontram interligados uns aos outros e que dizem respeito à própria evolução do trabalho e 
da profissão docente de um lado e às reformas recentes que têm dominado os sistemas 
educativos no mundo todo, nas últimas décadas. 
Acerca da terceira pergunta, a maior parte dos professores responderam que a 
formação continuada é o momento que mais caracteriza o trabalho pedagógico coletivo. Demais 
docentes entendem que as OTPs, hora atividade e elaboração do Projeto Político-Pedagógico 
também podem ser estabelecidos como trabalho pedagógico coletivo. 
Segundo Borges (2010), toda prioridade deve estar pautada no aluno que é a essência 
do processo de ensino, portanto todas as ações desempenhadas nesse espaço devem consolidar 
esse cerne. No entanto, Tardif e Lessard (2014, p. 188) salientam que “o individualismo não é 
uma característica pessoal dos professores, mas antes uma consequência da organização do 
trabalho que não permite a colaboração”, dessa forma, constatou-se que os professores estão 
desamparados, e esse distanciamento contribui para a culpa frente ao fracasso escolar. 
Como cita Tardif e Lessard (2014, p. 190): 
Deles se exige que assumam sozinhos suas classes e que sejam inteiramente 
responsáveis pelo sucesso de seus alunos, e se lhes pede, ao mesmo tempo, que 
participem da vida da escola, que se envolvam nas diversas atividades coletivas e 
trabalhem para alcançar fins comuns e publicamente conhecidos. 
 Todavia são vários os motivos que dificultam esse trabalho, bem como o trabalho 
coletivo na escola. Tardif e Lessard (2014) apontam quatro fatores que podem dificultar e/ou 
8460 
 
 
facilitar a colaboração dentro da escola. O primeiro está relacionado ao tamanho do 
estabelecimento escolar e a organização física desses locais de trabalho. Para os autores o 
ambiente destinado para os encontros é um fator que pode contribuir para a falta de trabalhos 
coletivos nas escolas. O segundo fator está na estabilidade do grupo de professores, pois os 
educadores mudam de colegas todo ano, e isso dificulta as relações estabelecidas e prejudicam 
a participação. O terceiro fator denota a qualidade das relações pessoais na escola, pois os laços 
desenvolvidos podem levar a colaboração profissional e assim ao espírito de equipe. As 
dificuldades enfrentadas pelos professores também influenciam na falta de coletividade, 
“alguns professores confessam, contudo há quem evite falar de suas dificuldades, com medo de 
colocar em dúvida suas competências[...]” (TARDIF; LESSARD, 2014, p. 187). 
Com relação a tais apontamentos, verificou-se que no CMEI o problema não estava no 
espaço e sim na falta de tempo para a realização de formação continuada e organização do 
trabalho coletivo. O mesmo problema ocorre também quando se analisa a questão da 
estabilidade no referido espaço, já que esta é uma das condições necessárias para se garantir 
tais objetivos, pois percebeu-se que no que se refere a isso, existe grande limitação, na medida 
em que a rotatividade dos professores é expressiva. 
Percebemos que são muitos os fatores que se opõem ao trabalho coletivo, contudo a 
falta de um projeto significativo na escola torna essa participação utópica e ao mesmo tempo 
crucial para que o mesmo se efetive de fato nas escolas. Como observado, as condições de 
trabalho bem como as estruturas físicas dos espaços, as relações sociais estabelecidas, o 
isolamento docente são causas para a falta de organização do todo frente às demandas atuais da 
sociedade. Diante disso, para que se possibilite a efetivação do trabalho coletivo é necessário 
levar em conta todos os aspectos citados, e concomitantemente obter formas que contribuam 
para a transformação tendo nas relações dialógicas suporte para um projeto inovador no espaço 
escolar. 
Nesse sentido, são grandes os desafios enfrentados pelo coordenador pedagógico na 
busca da efetivação do trabalho coletivo e formativo, considerando uma melhor organização do 
tempo; atender questões que estão além das demandas ordinárias da função pedagógica, pois 
tomam tempo e inviabilizam a execução das atribuições pedagógicas de fato; uma questão que 
está para além do poder do coordenador pedagógico, mas que precisa de atenção, é a 
rotatividade de professores na escola, uma vez que depende de concurso público e interesses 
individuais dos próprios professores. 
8461 
 
 
Dentre algumas possibilidades solutivas para as questões aqui apresentadas, o diálogo 
pode ser o elemento fundamental e primeiro para se iniciar um processo de reversão e melhoria 
dessas dificuldades. Conforme aponta Freire (1996, p.109), “o diálogo é este encontro dos 
homens, mediatizados pelo mundo, para pronunciá-los, não se esgotando, portanto, na relação 
eu-tu”. É esse diálogo narrado por Freire que deve permear as relações existentes no âmbito 
educacional como um recurso para se fortificar as relações no interior das escolas. 
Conclusão 
Este trabalho teve como objetivo apresentar as principais reflexões realizadas no estágio 
supervisionado em Gestão Educacional, realizado num CMEI na cidade de Ponta Grossa-PR, a 
qual se centrou nas concepções e desafios do coordenador pedagógico sobre o trabalho coletivo. 
A partir da análise dos dados constata-se que os professores e o coordenador pedagógico 
consideram importante o trabalho coletivo para o desenvolvimento da escola e para a 
construção de projetos comuns. Apontam que os momentos coletivos expressam-se por meio 
da formação continuada e da hora atividade. Por sua vez, alguns profissionais destacam que o 
trabalho coletivo não se efetiva devido à dificuldade de reunir todos os profissionais da escola 
em um mesmo espaço e tempo, pois a organização física da Instituição não apresenta condições 
para isso. Além disso, apontam também, a fragilidade de construir e materializar um único 
projeto coletivo comum a todos os professores da escola devido à rotatividade, às “múltiplas 
tarefas” por parte do coordenador pedagógico e aos problemas de relacionamento interpessoal. 
Nesse sentido, os desafios que se colocam ao coordenador pedagógico frente à 
efetivação do trabalho coletivo é a necessidade de debater com todo coletivo escolar as 
condições de trabalho que estão colocadas e levantar asdificuldades para que novas 
possibilidades sejam encontradas. Por sua vez, muitas são as posições em relação ao conceito 
e importância do trabalho coletivo no desenvolvimento escolar, porém, analisamos que estes 
conceitos necessitam ser discutidos pela equipe pedagógica em consolidação com a equipe 
gestora através dos momentos de trabalho coletivo que a nosso ver, devem ser elaborados para 
o melhor funcionamento da instituição. 
As respostas dos docentes permitiram concluir que a falta de tempo devido ao excesso 
de atividades do coordenador pedagógico é o principal fator que acaba por impedir o desenrolar 
do trabalho coletivo e isto impede que ele ocorra de modo que acompanhe a rotina escolar. 
Junto a isso, a rotatividade aparece como outro problema agravante, bem como o excesso de 
trabalho que vão além das atribuições do coordenador pedagógico. 
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Deste modo, faz-se necessário a consolidação do conceito de trabalho coletivo para 
que o processo de formação dos profissionais seja ampliada para atender as necessidades da 
escola e principalmente dos alunos, pois este modo de formação é um processo sociohistórico, 
que articula as teorias pedagógicas com as metodologias necessárias em cada área de ensino 
(Lessard, 2005 apud Borges, 2010). 
Percebeu-se que assim como existem disparidades nas concepções, também existem 
aproximações, pois, com relação ao papel o qual a escola deveria exercer, a maior parte das 
professoras apontou que o ambiente em questão deveria ser o lócus da formação crítica, ou seja, 
a escola deve ser a instituição a qual proporciona ao sujeito construir a criticidade, uma visão 
de mundo em seus aspectos reais, materiais, conhecedor de seus direitos e deveres. Além disso, 
a escola deve contribuir com a construção de valores, no entanto, a constituição de valores deve 
ficar sob responsabilidade da família. 
Nesse sentido, a partir das análises realizadas frente aos questionários, concorda-se 
que o acúmulo de atribuições, a “falta de tempo”, bem como a presença de variadas concepções 
sobre trabalho coletivo acabam limitando o desenvolvimento deste na escola. Isso não quer 
dizer que o pensamento voltado às necessidades pedagógicas devam ser uniformes (concepções 
de sociedade e mundo). Deve haver o entendimento por parte de todos que a escola tem como 
função social formar um cidadão emancipado politicamente e humanamente, e não apenas mera 
ferramenta de mercado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
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trabalho, profissão e condição docente. MESTRADO/UFMG, 2010. 
 
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483-495, set./dez. 2007. 
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1ª ed. São Paulo: Cortez, 2014. 
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professores. In: PICONEZ, Stela C. Bertholo. (Coord.). A prática de ensino e o estágio 
supervisionado. 24. ed. Campinas, SP: Papirus, 2012. p. 47-55.FREIRE, P. Pedagogia do 
Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1996. 
LESSARD, C. La collaboration au travail: des finalités à débattre entre la formulation d 
unenormeprofessionnelleet le développement d unepratique. In: Oliveira, D. A.; Vieira, L.F. 
Dicionário trabalho, profissão e condição docente. ESTRADO/UFMG, 2010. 
 
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v. 3, n. 3 e 4, p. 5-24, 2005/2006. 
PIMENTA, S. G. LIMA, M. S. L. O estágio na formação de professores: unidade entre teoria 
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TARDIF, M.; LESSARD, C. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência 
como profissão de interações humanas. Petrópolis: Editora Vozes, 9. Ed., 2014. 
VÁZQUEZ, A S. Filosofia da práxis. São Paulo: Expressão Popular, 2007. 
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