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A P O S T I L A
PRIMEIROS SOCORROS
AVALIAÇÃO DA VÍTIMA - PRIMEIROS PROCEDIMENTOS
INTER CURSOS RN
Transformamos profissionais
através do conhecimento.
@intercursosrn
+55 84 99960-7231
APH
ATENDIMENTO
PRÉ-HOSPITALAR
AVALIAÇÃO DA CENA
AVALIAÇÃO/DIMENSIONAMENTO DA CENA
Todo atendimento deverá iniciar-se pelo dimensionamento (avaliação) 
da cena da emergência. 
Esta rápida avaliação do cenário da emergência inclui:
1) A revisão das informações do despacho;
2) A adoção de medidas de proteção pessoal (precauções universais);
3) A verificação das condições de segurança:
- Segurança pessoal;
- Segurança do paciente;
- Segurança de terceiros (familiares, acompanhantes, testemunhas e 
curiosos);
4) A observação dos mecanismos de trauma ou a natureza da doença;
5) A verificação do número de vítimas e da necessidade do acionamento 
de recursos adicionais.
Fontes rápidas de informação no local da cena
• A cena por si só;
• O paciente (se estiver consciente e em condições de responder);
• Familiares, testemunhas ou curiosos;
• Os mecanismos do trauma e a posição do paciente, qualquer 
deformidade maior ou lesão óbvia;
• Qualquer sinal ou sintoma indicativo de emergência médica.
Obs.: Após avaliar a cena e identificar os perigos, o
socorrista deverá iniciar o gerenciamento dos riscos
presentes e o controle dos mesmos. Esta tarefa
geralmente inclui medidas de sinalização do local,
isolamento, estabilização de veículos, controle de
tráfego, desligamento de cabos elétricos energizados,
desligamento de motores automotivos, desativação de
sistemas de air bags, remoção de vítimas em situação
de risco iminente, entre outros.
2
O objetivo da avaliação inicial da vítima é identificar problemas que 
ameacem iminentemente a sua vida. Ao se aproximar da vítima, verifique qual é o 
problema e corrija inicialmente as condições que ofereçam risco imediato.
 É através dela que vamos identificar as condições da vítima e poder 
amenizar ou minimizar os fatores causadores e risco de vida.
Essa analise se divide em dois momentos.
Análise Primaria 
Análise Secundaria
ATENÇÃO
• Durante o atendimento, deve-se reavaliar a vítima (Análise Primaria e 
Análise secundaria) sempre que possível, pois o quadro pode agravar-se EX: A 
vítima parar de respirar ou entrar em estado de choque.
• Interrompa -se a avaliação se começa os procedimentos 
imediatamente, quando detectado que a vítima se encontra em Parada 
Respiratória ou em Parada Cadiorrespiratória (PCR).
AVALIAÇÃO DA VÍTIMA
SEGUIR OS PASSOS ABAIXO
01 - Checar ao Local
02 - Pedir Ajuda
03 - Avalizar a Vítima
04 - Cuidar da Vítima
05 - Manter
Sinais Vitais
3
AVALIAÇÃO INICIAL
VIAS AÉREAS, RESPIRAÇÃO, CIRCULAÇÃO E NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
Consiste numa sequência padronizada de procedimentos, seguida pelo 
socorrista, que lhe permite determinar quais os principais problemas associados 
com a lesão ou doença e quais serão as iniciativas a serem tomadas visando 
eliminar riscos existentes, evitar o agravamento da lesão e a garantia dos sinais 
vitais. 
SEGURANÇA DA CENA:
a) Garanta a sua segurança: use EPI (biossegurança); solicite 
informações da cena com voluntários ou populares presentes;
b) Promova a segurança de sua equipe: assuma a liderança; isole o local 
da cena; delegue funções; acione órgãos de emergência;
c) Promova a segurança dos populares: afaste-os; distribua tarefas;
d) Promova a segurança da vítima: se identifique para a vítima; 
tranquilize-a; observe a mesma está presa por ou em estruturas e objetos; libere-a 
se possível; verifique se a vítima está gravemente ferida (arma de fogo/branca, 
madeira, e etc.) não remova!!!! Elimine riscos iminentes; imobilize a cervical.
Obs.: as informações obtidas por esse processo, que não se estende por 
mais do que alguns segundos são extremamente valiosos na sequência do 
exame. 
PROCEDIMENTOS E SEQUÊNCIA NO “a, b, c” DO TRAUMA:
X – Exsanguinação. Atualizado em 2019
A – Desobstrução das VVAA
B - Respirando
C – Circulação e hemorragias 
D – Análise Neurológica
E – Exposição
Obs.: a avaliação primaria é o primeiro passo para verificar se a vítima 
corre risco de morte.
A) AIRWAY
X) EXSANGUINAÇÃO B) BREATHING
C) CIRCULATION
D) DISABILITY
E) EXPOSITION
4
AVALIAÇÃO INICIAL
VIAS AÉREAS, RESPIRAÇÃO, CIRCULAÇÃO E NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
LETRA X – Exsanguinação
Contenção de hemorragia externa grave, a abordagem a esta, deve ser 
antes mesmo do manejo das vias aérea uma vez que, epidemiologicamente, 
apesar da obstrução de vias aéreas ser responsável pelos óbitos em um curto 
período de tempo, o que mais mata no trauma são as hemorragias graves.
 
LETRA A – Vias Aéreas (air way): inspecionar e desobstruir as vias aéreas 
(cavidade nasal e oral).
Manobra de Chin Lift (hiperextensão do pescoço cabeça): 
• Posicionar uma das mãos na região frontal para fixar a cabeça da 
vítima. 
• Com a outra mão posicionar o dedo médio e indicador na mandíbula 
e o polegar acima do queixo (mento).
• Delicadamente projetar o queixo para frente.
• Este movimento permeabiliza a via aérea e permite a abertura da 
boca sem a necessidade de hiperextender a coluna cervical.
Manobra “Jaw Thrust”: 
· Posicionar-se atrás da cabeça da vítima;
· Colocar as mãos espalmadas lateralmente a sua cabeça. Com os 
dedos voltados para frente;
· Posicionar os dois dedos indicadores em ambos os lados, no angulo 
da mandíbula;
· Posicionar os dois polegares sobre o queixo da vítima;
· Simultaneamente, fixar a cabeça com as mãos, elevar a mandíbula 
com os indicadores e abrir a boca com os polegares;
5
MANOBRA DE CHIN LIFT 
X A B C D E
X A B C D E
IMPORTANTE: Esta manobra apl ica-se a todas as vít imas, 
principalmente as vítimas de trauma, pois proporciona ao mesmo tempo 
liberação das vias aéreas, alinhamento e imobilização da coluna cervical.
A coluna é imobilizada neste momento, considerando-se que todo poli 
traumatizado pode ter sofrido traumatismo da coluna. O pescoço deve ser 
mantido em posição neutra durante o procedimento de abertura e manutenção 
das vias aéreas e durante todo o transporte ao hospital, até comprovação 
radiológica de que não existe lesai cervical. 
TAPOTAGEM
A tapotagem auxilia em todos os casos de engasgo tanto por leite e 
qualquer outro alimento que cause asfixia. Caso essa técnica não reanime a 
vítima é aconselhável a manobra de Heimlich. (Pressão direta sobre o estomago 
seguida de tapotagem).
MANOBRA “JAW THRUST”
X A B C D E 6
MANOBRA DE HEIMLICH:
É o melhor método pré-hospitalar de desobstrução das vias aéreas 
superiores por corpo estranho. Essa manobra foi descrita pela primeira vez pelo 
médico estadunidense Henry Heimlich em 1974 e induz uma tosse artificial, que 
deve expelir o objeto da traqueia da vítima. Para realiza-la em vítimas 
inconscientes o socorrista deverá:
I. Posicionar a vítima em decúbito dorsal;
II. Ajoelhar-se ao lado da vítima na altura das suas coxas;
III. Colocar a palma de uma das mãos no ponto médio entre o umbigo e a 
ponta do osso esterno (processo xifoide) da vítima, com os dedos apontando para 
o queixo da vítima;
IV. Colocar a outra mão por sobre a primeira e posicionar os ombros de 
modo a coincidir com o abdome da vítima;
V. Pressionar com as mãos para baixo e para frente, em direção ao 
diafragma da vítima, como se o socorrista estivesse tentando empurrar os 
ombros da vítima;
VI. Realizar essas compressões abdominais cinco vezes;
VII. Procurar retirar o corpo estranho;
VIII. Realizar duas ventilações; e
Senão tiver êxito, repetir a manobra de Heimlich.
MANOBRA DE HEIMLICH EM BEBÊS:
O método de desobstrução respiratória por corpo estranho em adultos e 
crianças não é p mesmo para bebês. Para realizar a manobra, o socorrista deverá 
após falhar a segunda tentativa de ventilação:
I. Segurar o bebê com um dos braços, deixando as costas do pequeno 
voltadas para cima e a cabeça mais baixa que o tronco;
II. Dar cinco pancadas com a palmada outra mão entre a omoplata do 
bebê;
III. Girar o bebê de modo que ele fique de frente, ainda mantendo a 
cabeça mais baixa do que o tronco, e efetuar cinco compressões torácicas através 
da pressão dos dedos indicador e médio sobre o osso esterno;
IV. O ponto ideal para realizar a compressão é obtido colocando-se a 
ponta dos dedos cerca de um centímetro abaixo da intersecção entre o esterno e a 
linha imaginaria que liga os dois mamilos; 
V. Colocar o bebê em uma superfície plana e tentar retirar o corpo 
estranho, utilizando-se do dedo mínimo;
VI. Proceder a duas ventilações; e
VII. Em caso de insucesso, repetir toda a sequência.
X A B C D E 7
OBS.: não explorar cegamente as vias aéreas de bebês e crianças, pois 
existe o risco de empurrar o corpo estranho mais profundamente. Deve-se olhar 
atentamente o interior da boca da vítima, antes de tentar segurar e retirar o objeto 
que está causando a asfixia.
LETRA B – Breathing (RESPIRAÇÂO): em vítimas conscientes avalie a 
f requência, ruídos anormais e dificuldade na respiração. Nas vítimas 
inconscientes, mantenha as VVAA desobstruídas, com a hiperextensão do 
pescoço, observando a expansão pulmonar e a oxigenação boca e nariz da vítima 
numa frequência de 12 á 20 RPM.
LETRA C – Circulation (CIRCULAÇÂO): identifique e trate as 
hemorragias e avalie a frequência do pulso carotídeo em vítimas adultas (60 á 100 
BPM) e braquial em crianças (80 á 120 BPM) e bebês (85 á 160 BPM). OBS.: a 
perfusão capilar é excelente verificador da existência ou não de hemorragias 
internas, choque ou PCR.
LETRA D – Desability (Exame Neurológico Sucinto): normalmente, 
uma pessoa esta alerta, orientada e responde aos estímulos verbais e físicos. 
Quaisquer alterações deste estado podem ser indicativas de doença ou trauma. O 
estado de consciência é provavelmente o sinal isolado mais seguro na avaliação 
do sistema nervoso de uma pessoa, e isso pode ser realizado através da 
observação do A.V.D.I.
X A B C D E
X A B C D E
8
X A B C D E
X
A
B
C
D
E
A – ALERTA – Neste caso a vítima apresenta-se consciente, no entanto é 
necessário verificar se está orientado no tempo e no espaço, se o discurso que 
apresenta é compreensível. Caso esteja inconsciente passe a fase seguinte;
V – Responde a estímulos VERBAIS – a vítima encontra-se inconsciente, 
neste caso chame pela vítima e verifique se está reage, e se sim, que tipo de 
reação obtém ao estímulo verbal, se abre espontaneamente os olhos ou outro 
tipo de reação;
D – Responde a estimulação DOLOROSA – Não se obteve qualquer 
estimulo à voz, neste caso vai-se provocar dor a vítima, verificando se este reage a 
dor e se sim que tipo de reação obtemos, se este localiza a dor ou se apresenta um 
movimento de fuga a dor;
I – Sem resposta (IRRESPONSÍVO) – a vítima não reage a nenhum 
estímulo, quer verbal quer doloroso, no entanto é necessário verificar se este 
apresenta algum movimento de flexão ou extensão anormal, ou outro tipo de 
movimentos que possam surgir.
L E T R A E – Ex p o s u re 
(EXPOSIÇÃO): a exposição tem o 
objetivo de prevenir a hipotermia, 
bem como, identificar possíveis 
lesões, ferimentos e hemorragias. 
Deve-se informar o procedimento 
aos familiares, observadores e a 
vítima (caso consciente). 
X A B C D E
9
AVALIAÇÃO DIRIGIDA SAMPLE
(ENTREVISTA RÁPIDA) + (AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS).
Consiste numa busca sistematizada, da cabeça aos pés da vítima, de 
detalhes que visa descobrir problemas menos evidentes, tais como: edemas, 
descolorações e inchaços que podem indicar uma lesão escondida, que podem 
ser agravados se não tratados.
Refere-se à apalpação e inspeção visuais realizadas pelo socorrista, de 
forma padronizada, buscando identificar na vítima, sinais de uma lesão ou 
trauma.
Durante todo o exame segmentar mantenha-se atento ao paciente para 
sinais de dor ou modificações das condições constatadas na abordagem 
primária. finalize o exame secundário com as medidas de fc e fr.
 Realizar entrevista SAMPLE
(com o paciente, familiares ou terceiros):
Nome e idade;
Queixa principal;
S: sinais e sintomas no início da enfermidade;
A: história de alergias;
M: medicamentos em uso e/ou tratamentos; horário da última dose;
P: passado médico – problemas de saúde ou doença prévia;
L: horário da última ingestão de líquidos ou alimentos;
01 - PALPAÇÃO DA TRAQUEIA
Ferimentos ou deformidades;
Desvios da traqueia, comum em lesão direta no 
pescoço;
Resistência ou dor ao movimento;
Crepitação óssea.
02 - PALPAÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL
Ferimentos ou deformidades;
Dor à palpação;
Crepitação óssea;
Instabilidade da estrutura óssea.
03 - CABEÇA, FACE, PUPILAS, OUVIDOS, 
CAVIDADES NASAL E ORAL
Crepitação óssea;
Ferimentos ou deformidades;
Secreção pela boca, nariz e ouvidos;
Hálito
Dentes quebrados;
Próteses dentárias.
 
04 - TÓRAX E ABDOME
Ferimentos, contusões, escoriações;
Dor à apalpação;
Crepitação óssea;
Rigidez da parede abdominal (Abdome em tábua).
 
05 - CINTURA PELVE E NÁDEGAS
Ferimentos ou deformidades;
Dor à apalpação;
Crepitação óssea;
Instabilidade da estrutura óssea.
06 - MEMBROS INFERIORES E EXTREMIDADES
Ferimentos ou deformidades;
Resposta motora, para avaliar lesão de nervos;
Perfusão capilar, para avaliar lesão arterial ou sinais 
de choque.
07 - MEMBROS SUPERIORES
Ferimentos ou deformidades;
Perfusão capilar, para avaliar lesão arterial ou sinais 
de choque.
 
08 - SINAIS VITAIS
Verificar se tem pulso e se respira.
EXAME DA CABEÇA AOS PÉS
Proceder o exame da cabeça aos pés, observando:
10
TEMPERATURA CORPORAL
É a medida do calor do corpo, ou seja, o equilíbrio entre: calor produzido e 
calor perdido. Portanto, a melhor forma para medir a temperatura do paciente é 
por meio de um termômetro. 
Mas, antes de fazer qualquer registro, confira os valores da temperatura. 
Lembre-se: é considerado normal – 36°C a 37°C. 
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
A frequência respiratória é o número de respirações que uma pessoa 
realiza por minuto. Portanto, é importante verificar os valores de cada grupo antes 
de realizar qualquer registro. 
Os valores considerados normais, são: 
Mulher: – 18 a 20 mpm;
Homem: – 16 a 18 mpm;
Criança: – 20 a 25 mpm;
Lactantes: – 30 a 40 mpm.
PRESSÃO ARTERIAL
A pressão sanguínea é medida pela força do sangue que atua sobre as 
paredes das artérias, fazendo pressão sobre elas. Os valores normais em adultos, 
são: 
Pressão sistólica: 140x90mmHg;
Pressão diastólica: 90x60mmHg.
FREQUÊNCIA CARDÍACA
A frequência cardíaca refere-se à quantidade de batidas do coração por 
minuto, podendo sofrer variação de acordo com a idade, esforço físico ou 
presença de doença cardíaca.
De 0 a 2 anos – entre 120 e 140 bpm;
Entre 8 e 17 anos – entre 80 e 100 bpm;
Adulto sedentário – entre 70 e 80 bpm;
Adultos praticantes de atividades físicas e idosos – entre 50 a 60 bpm.
AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS 11
AVALIAÇÃO FÍSICA DETALHADA
EXAME FÍSICO DETALHADO 
 
É o exame realizado da cabeça aos pés. Deve ser realizado em cerca de 2 
a 3 minutos. Em pacientes que sofreram pequenos acidentes, não há 
necessidade de se fazer um exame completo. 
Nos pacientes que sofreram lesões graves, deve-se priorizar o exame 
primário e transporte com mais detalhe, conforme o tempo permitir. 
Sempre que possível, o exame será feito durante o transporte do 
paciente ao hospital. Devendo-se 
procurar: ferimentos, deformações, dor e sangramentos. 
Durante o exame deve-se: observar (aspecto, coloração, movimentos, 
etc.), comparar (simetria), palpar (com ambas as mãos e com firmeza) identificar 
ruídos e odores incomuns. Não realizar palpação em lesões evidentes. 
 
Ao realizar o exame físico detalhado, o socorrista deverá: 
1. Verificar a cabeça (couro cabeludo) e a testa. 
2. Verificar a face do paciente. Inspecionar os olhos e pálpebras. 
3. Inspecionar o nariz, a boca, a mandíbula e os ouvidos antes da 
aplicação do colar cervical. 
4. Verificaro pescoço antes da aplicação do colar cervical. 
5. Inspecionar os ombros bilateralmente (clavícula e escápula).
6. Inspecionar as regiões anterior e lateral do tórax. 
7. Inspecionar os quatro quadrantes abdominais separadamente. 
8. Avaliar a simetria e dor na região pélvica, comprimindo-a levemente 
para dentro. 
9. Avaliar a região genital. 
10. Inspecionar as extremidades inferior es (um a de cada vez). Pesquisara 
presença de pulso distal, a capa cidade de movimentação, a perfusão e a 
sensibilidade. 
11. Inspecionar as extremidades superiores (um a de cada vez). Pesquisar 
a presença de pulso distal, a capa cidade de movimentação, a perfusão e a 
sensibilidade. 
12. Realizar o rolamento em monobloco e inspecionar a região dorsal. 
12
AVALIAÇÃO CONTINUADA 
 
Ao realizar a avaliação continuada no deslocamento ao hospital ou com o 
paciente na cena dentro da ambulância, repita a avaliação inicial, reavalie os sinais 
vi tais e verifique qualquer tratamento 
dado para assegurar-se que segue sendo efetivo. Lembre-se de que o 
paciente pode melhorar, piorar ou seguir estável. 
A avaliação deve ser realizada conforme escala C P E. 
Crítico – Reavaliar conforme protocolo. (Após manobras de RCP e, para 
outros casos, a cada 5 min.) 
Potencial mente instável – Reavaliar a cada 15 minutos. 
Estável – Reavaliar a cada 15 minutos. 
Lembre a importância de registrar todas as informações obtidas. 
 
OBSERVAÇÕES: 
O socorrista terá de prestar todas as informações pertinentes ao médico 
do hospital ao entregar o paciente, assim como ir informando à sua central de 
comunicações de acordo com o protocolo local e preencher os relatórios 
requeridos nos formulários adequados.
13
ELOS DA CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA DA AHA;
CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA: OS ELOS DO SUPORTE DA VIDA
Cadeia de sobrevivência é o nome dado ao conceito desenvolvido por 
médicos e profissionais especializados para ampliar o percentual de vidas salvas 
em casos de socorro às vítimas de paradas cardiorrespiratórias. Após muitos 
estudos, experiência prática e cruzamento de dados, uma sequência de 
procedimentos foi desenvolvida para guiar a atuação nesses casos e ela ganhou o 
nome de cadeia de sobrevivência.
A IMPORTÂNCIA DA CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA
O conceito de cadeia de sobrevivência consiste em um protocolo 
atualizado para parada cardiorrespiratória ou PCR, sigla pela qual também é 
chamada. O protocolo leva em consideração a formação de quatro a cinco elos de 
procedimentos, que devem acontecer de forma sequencial e homogênea em 
precisão e qualidade para que os resultados sejam consistentes e mais vidas 
sejam salvas.
Sendo assim, o primeiro elo deve acontecer imediatamente após o 
diagnóstico de PCR, ou parada cardiorrespiratória, e consiste em solicitar ajuda 
especializada do serviço de urgências, como o Dez Emergências. O segundo elo é 
iniciar o novo protocolo de reanimação cardiorrespiratória através do Suporte 
Básico de Vida.
O passo seguinte é a utilização do desfibrilador externo automático 
(DEA) para restabelecer o paciente de forma precoce e efetiva. O quarto elo é o 
Suporte Avançado de Vida, quando são realizados os cuidados para estabilizar e 
manter o paciente.
Podemos ainda mencionar o quinto elo da cadeia de sobrevivência, que 
consiste nos cuidados após o protocolo de reanimação cardiorrespiratório. Esse 
último passo geralmente é realizado no hospital e, assim como os demais, deve 
ser realizado de forma consistente.
14
ACIONAR OS SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA
MÉDICA DE ACORDO COM OS PROCEDIMENTOS LOCAIS.
Confira lista de telefones úteis e de emergência do Brasil
 
Em caso de enchentes, para quem ligar? Se acontecer algum acidente? Ou, então, se a 
minha carta dos Correios não tiver chegado? Uma lista de telefones úteis sempre é essencial 
para momentos de necessidade.
Por isso, listamos os principais números úteis e de emergência nacionais. Fique atento 
a finalidade de cada um para não errar durante a ligação:
TELEFONES DE EMERGÊNCIA 
Corpo de Bombeiros – 193
As consequências da maioria dos acidentes domésticos ou na rua podem ser 
amenizadas com o socorro imediato do Corpo de Bombeiros. O Disque Bombeiros atende a 
incêndios, acidentes com animais, vazamentos de gás, produtos químicos e causas naturais 
como alagamento e queimadas.
Policia Militar – 190
O 190 é um serviço de emergência da Polícia Militar que atende aos cidadãos em 
casos de riscos, ameaças contra a vida, denúncias de roubos, atentados e proteção pública. Pode 
ser acionado de telefones fixos e celulares.
Polícia Rodoviária Federal – 191
As atribuições da Polícia Rodoviária Federal são definidas pelo Código de Trânsito 
Brasileiro (polícia de trânsito). Fiscaliza diariamente rodovias e estradas federais para exercício do 
direito de locomoção de veículos.
Polícia Rodoviária Estadual – 198
Atende a sociedade em casos de ocorrências em rodovias estaduais como pedidos de 
socorro e reclamações.
Defesa Civíl – 199
A Defesa Civil é responsável em precaver, socorrer, assistir e ajudar na recuperação da 
população em caso de desastres, sejam chuvas ou outras situações de risco. Para denúncias e 
pedidos de auxílio, ligue no 199.
Salvamar (185)
Esse serviço é voltado para socorro de pessoas e embarcações em situação de risco em 
alto mar dentro faixa marítima de responsabilidade do Brasil.
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU (pronto-socorro) – 192
O SAMU é o serviço médico brasileiro utilizado em caso de emergências médicas. Para 
utilizá-lo, basta ligar para 192 e explicar o tipo de emergência para acionar o serviço.
TELEFONES DE SERVIÇOS PÚBLICOS 
Central de Atendimento à Mulher no Brasil – 180
O número 180 foi criado para dar mais informações sobre direitos femininos e apoio 
psicológico à mulheres em situação de violência, além de receber denúncias específicas sobre 
cárcere privado e tráfico de mulheres. Segundo Portal Brasil, até o final de 2013, o serviço deverá 
ser ampliado e funcionar também como um disque-denúncia.
Direitos Humanos – 100
O Disque 100 foi criado para denúncias contra violência, abuso sexual, agressões 
físicas e/ou psicológicas cometidas contra crianças e adolescentes, denúncias de pessoas em 
situação de rua, da população LGBT, de pessoas com deficiência e idosos.
15
SUMÁRIO
APH
ATENDIMENTO
PRÉ-HOSPITALAR
16
AVALIAÇÃO DA CENA _________________________________________________ pg. 02
AVALIAÇÃO DA VÍTIMA ________________________________________________ pg. 03
AVALIAÇÃO INICIAL - VIAS AÉREAS, RESPIRAÇÃO, CIRCULAÇÃO E
NÍVEL DE CONSCIÊNCIA _______________________________________________ pg. 04
AVALIAÇÃO DIRIGIDA SAMPLE (ENTREVISTA RÁPIDA) +
(AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS) ______________________________________ pg. 10
AVALIAÇÃO DOS SINAIS VITAIS ________________________________________ pg. 11
AVALIAÇÃO FÍSICA DETALHADA _______________________________________ pg. 12
ELOS DA CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA DA AHA ________________________ pg. 14
ACIONAR OS SERVIÇOS DE EMERGÊNCIA MÉDICA DE ACORDO
COM OS PROCEDIMENTOS LOCAIS. ______________________________________ pg. 15
INTER CURSOS RN
Transformamos profissionais
através do conhecimento.
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+55 84 99960-7231
APH
ATENDIMENTO
PRÉ-HOSPITALAR
A todos os que sofrem e estão sós, 
dai sempre um sorriso de alegria. 
Não lhes proporciones apenas 
os vossos cuidados, 
mas também o vosso coração.
(Madre Teresa de Calcutá)

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