Material de Português para Agente Administrativo

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
EMBASA – Agente Administrativo 
Qualidade no Atendimento ao Público 
Prof. Cristiano Silva 
 
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Apresentação 
Olá, FUTURO AGENTE PÚBLICO 
O material foi elaborado especialmente 
para que as informações sejam mais 
claras possíveis e que você consiga 
compreendê-las. 
 
É uma apostila da matéria de língua portuguesa com os assuntos necessários e 
relevantes para a sua prova. 
O material visa complementar os seus estudos para uma preparação mais adequada. 
Meu nome é Dorival Conte Jr, professor da matéria de Língua Portuguesa, 
Interpretação de Textos e Redação. 
Desde 1998, além de me dedicar ao preparo de material de língua portuguesa, 
destinado exclusivamente para concursos públicos, também ministro aulas 
preparatórias tanto presenciais, como a distância. Ex-servidor público Estadual e 
Federal. Formado em letras, com bacharelado em língua portuguesa e língua 
inglesa, com especialidade em EAD. Possuo formação jurídica, com especialidade 
em direito penal e processual penal. 
 
A constância do seu estudo, o aprofundamento do conhecimento, a leitura, 
compreensão e a resolução de exercícios irá garantir a você, caro aluno, uma maior 
chance de aprovação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SUMÁRIO 
1 –Colocação Pronominal – Regras Gerais __________________________________ 5 
2 – Próclise __________________________________________________________ 7 
3 – Ênclise __________________________________________________________ 10 
4 – Mesóclise ________________________________________________________ 11 
5 – Regra Geral das Locuções Verbais ___________________________________ 13 
6 – Questões Colocação Pronominal - Próclise ____________________________ 18 
7 – Questões Colocação Pronominal - Ênclise e Mesóclise __________________ 21 
8 – Questões – Colocação Pronominal nas Locuções Verbais ________________ 24 
9 –Correlação de Tempos Verbais _______________________________________ 28 
10 – Informações Contidas nos Tempos e Modos Verbais ____________________ 29 
11 – Tempos Verbais __________________________________________________ 30 
12 – Formas Nominais dos Verbos _______________________________________ 31 
13 – Revisão – Questões Dissertativas ____________________________________ 32 
14 – Questões Comentadas ____________________________________________ 33 
15 – Vozes Verbais – Regra Geral _______________________________________ 41 
16 – Voz Ativa _______________________________________________________ 42 
17 – Voz Passiva _____________________________________________________ 42 
18 – Voz Passiva Sintética _____________________________________________ 46 
19 – Voz Reflexiva ____________________________________________________ 48 
20 – Questões Dissertativa para Fixar o Assunto ___________________________ 49 
21 – Questões de Provas Anteriores _____________________________________ 51 
22 – Oração Subordinada Adjetiva ______________________________________ 66 
23 – Oração Subordinada Adjetiva Restritiva ______________________________ 69 
24 – Oração Subordinada Adjetiva Explicativa _____________________________ 70 
25 – Questões Dissertativas ____________________________________________ 72 
26 – Questões de Provas Anteriores _____________________________________ 74 
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27 – Orações Subordinadas Adverbiais ___________________________________ 84 
28 – Questões Dissertativas ____________________________________________ 92 
29 – Questões de Provas Anteriores _____________________________________ 94 
30 – Orações Reduzidas ______________________________________________ 110 
31 – Orações Reduzidas de Infinitivo ____________________________________ 111 
32 – Orações Reduzidas de Gerúndio ___________________________________ 111 
33 – Orações Reduzidas de Particípio ___________________________________ 112 
34 – Uso da Pontuação nas Orações Reduzidas ___________________________ 112 
35 – Questões Dissertativas ___________________________________________ 114 
36 – Questões Comentadas ___________________________________________ 115 
37 – Orações Desenvolvidas ___________________________________________ 122 
38 – Questões Dissertativas ___________________________________________ 125 
39 – Questões Comentadas ___________________________________________ 126 
40 – Funções da Palavra “QUE” ________________________________________ 132 
41 – Questões Dissertativas ___________________________________________ 138 
42 – Questões Comentadas ___________________________________________ 140 
43 – Funções da Palavra “SE” __________________________________________ 147 
44 – Questões Dissertativas ___________________________________________ 152 
45 – Questões Comentadas ___________________________________________ 154 
46 – Funções da Palavra “COMO” ______________________________________ 162 
47 – Questões Dissertativas __________________________________________ 171 
48 – Questões Comentadas ___________________________________________ 174 
49 – Morfossintaxe __________________________________________________ 194 
50 – Questões Dissertativas ___________________________________________ 200 
51 – Questões de Provas Anteriores ____________________________________ 201 
52 – Questões Comentadas ___________________________________________ 212 
53 – Concordância com Verbos Impessoais _______________________________ 214 
54 – Questões Dissertativas ___________________________________________ 220 
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55 – Questões de Provas Anteriores ____________________________________ 221 
56 – Regra Geral de Concordância Verbal ________________________________ 230 
57 – Questões Dissertativas ___________________________________________ 244 
58 – Questões de Provas de Concursos __________________________________ 247 
59 – Regência Verbal ________________________________________________ 255 
60 – Regência Nominal ______________________________________________ 301 
61 – Questões Dissertativas __________________________________________ 338 
62 – Questões de Provas _____________________________________________ 351 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 –Colocação Pronominal – Regras Gerais 
COLOCAÇÃO PRONOMINAL 
A colocação pronominal diz respeito ao posicionamento dos pronomes pessoais 
oblíquos átonos em relação ao verbo a que está ligado. 
Exemplos 
1. Os amigos se encontraram durante a festa. 
Nesse exemplo, o pronome átono “se” está anteposto ao verbo. 
 
2. Os amigos encontraram-se durante a festa. 
Nesse exemplo, o pronome átono “se” está posposto ao verbo. 
 
3. Os amigos encontrar-se-ão amanhã durante a festa. 
Nesse exemplo, o pronome átono “se” está no interior do verbo. 
 
 
 
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Relembrando os exemplos 
1. Os amigos se encontraram durante a festa. 
Próclise – Pronome entes do verbo 
Ocorrerá a próclise quando um pronome pessoal oblíquo átono estiver anteposto 
ao verbo 
 
2. Os amigos encontraram-se durante a festa. 
Ênclise – Pronome depois do verbo 
Ocorrerá a ênclise quando um pronome pessoal oblíquo átono estiver posposto 
ao verbo 
 
3. Os amigos encontrar-se-ão amanhã durante a festa. 
Mesóclise – Pronome no interior do verbo 
Ocorrerá a mesóclise quando um pronome pessoal oblíquo átono estiverno meio 
ao verbo 
 
 
Regra geral de colocação pronominal 
Próclise (obrigatória, proibida e facultativa) 
Ênclise (obrigatória, proibida e facultativa) 
Mesóclise (obrigatória, proibida e facultativa) 
 
A norma-padrão da língua portuguesa admite a obrigatoriedade, a proibição e a 
facultatividade para as três ocorrências: próclise, ênclise e mesóclise. Para identificar 
cada uma dessas situações, haverá a necessidade de se estudar cada caso, 
especificamente. 
Iniciaremos os estudos da colocação pronominal pela próclise, uma vez que é a 
regra na língua portuguesa no Brasil. 
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2 – Próclise 
PRÓCLISE 
Ocorrerá a próclise quando o pronome pessoal oblíquo átono estiver anteposto ao 
verbo. 
Via de regra, a próclise será obrigatória quando o período apresentar palavra 
atrativa de pronome átono. 
 
 
 
O quadro abaixo apresenta exemplos de obrigatoriedade da próclise, pois, em todas 
as frases, há uma palavra atrativa. 
 
 
Observe os erros de colocação pronominal 
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Todas as frases acima apresentam erros de colocação pronominal, uma vez que, em 
todas elas, há uma palavra atrativa de pronomes átonos. Assim, a ênclise (pronome 
átono posposto ao verbo) está errada. Dessa forma, a próclise, isto é, pronome 
átono anteposto ao verbo é a forma correta. 
 
 
 
PRÓCLISE OBRIGATÓRIA 
Quando houver palavra atrativa. 
Exemplo 
Jamais me diga isso novamente. 
Nesse caso, a palavra negativa “Jamais” é atrativa de pronome átono 
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PRÓCLISE FACULTATIVA 
Duas situações: 
1. Mesmo quando houver palavra atrativa, desde o verbo esteja no infinitivo. 
Exemplos 
a) Quando te encontra, falaremos sobre esse assunto. 
b) Quando encontrar-te, falaremos sobre esse assunto. 
 
2. Quando não houver palavra atrativa. 
Exemplos 
a) Eu me machuquei com a faca. 
b) Eu machuquei-me com a faca. 
 
PRÓCLISE PROIBIDA 
Quando o verbo estiver no início do período. 
Exemplos de próclise proibida 
a) Me empreste o livro, por favor. 
Incorreta 
 
b) Por favor, me empreste o livro. 
Incorreta 
 
Nesses casos, observe a forma correta: 
a) Por favor, empreste-me o livro. 
Correta 
 
b) Empreste-me o livro, por favor. 
Correta 
 
 
 
Resumindo 
Próclise obrigatória – Quando houver palavra atrativa. 
Próclise facultativa – Mesmo quando houver palavra atrativa, desde o verbo esteja 
no infinitivo. Ou, quando não houver palavra atrativa. 
Próclise proibida – Quando o verbo estiver no início do período. 
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3 – Ênclise 
ÊNCLISE 
Ocorrerá a ênclise quando o pronome pessoal oblíquo átono estiver posposto ao 
verbo. 
 
ÊNCLISE OBRIGATÓRIA 
Quando o verbo estiver no início do período. 
Exemplos 
1. Entreguei-lhe o relatório durante a reunião. 
2. Durante a reunião, entreguei-lhe o relatório. 
 
ÊNCLISE FACULTATIVA 
Quando o verbo estiver no infinitivo, mesmo com palavra atrativa. 
Exemplos 
1. Não encontrar-te na festa, será triste. 
2. Não te encontrar na festa, será triste. 
 
ÊNCLISE PROIBIDA 
Ocorrerá em duas situações: 
1. Quando o verbo estiver no particípio. 
Exemplo 
Havia encontrado-me no shopping. 
 
Forma correta 
Havia me encontrado no shopping. 
Essa forma de colocação pronominal será melhor explicada no módulo III 
 
2. Quando o verbo estiver no futuro. 
Exemplos 
a) Encontrarei-te amanhã. 
(Verbo no futuro do presente) 
Forma correta 
b) Encontrar-te-ei amanhã. 
 
c) Encontraria-te amanhã. 
(Verbo no futuro do pretérito) 
Forma correta 
d) Encontrar-te-ia amanhã. 
 
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Resumindo 
Ênclise obrigatória – Quando o verbo estiver no início do período. 
Ênclise facultativa – Quando o verbo estiver no infinitivo, mesmo com palavra 
atrativa. 
Ênclise proibida – Quando o verbo estiver no particípio. Ou, quando o verbo 
estiver no futuro. 
 
4 – Mesóclise 
MESÓCLISE 
Ocorrerá a mesóclise quando o pronome pessoal oblíquo átono estiver no interior 
(meio) do verbo. 
Via de regra, a mesóclise só poderá acontecer se o verbo estiver no futuro do 
presente ou no futuro do pretérito. 
Exemplos 
1. Encontrar-te-ei depois da aula. 
(Encontrarei: verbo no futuro do presente) 
 
2. Encontrar-te-ia depois da aula se não estivesse com tanta pressa. 
(Encontraria: verbo no futuro do pretérito) 
 
MESÓCLISE OBRIGATÓRIA 
Quando o verbo estiver no início do período, empregado no futuro do presente 
ou no futuro do pretérito. 
Exemplos 
1. Informaremos o caso ao juiz. 
(Verbo no futuro do presente) 
 
2. Informar-lhe-emos o caso. 
(Verbo no futuro do presente) 
 
3. Informaremos o caso ao juiz. 
(Verbo no futuro do presente) 
 
4. Informá-lo-emos ao juiz. 
(Verbo no futuro do presente) 
 
5. Informaríamos o caso ao juiz. 
(Verbo no futuro do pretérito) 
 
6. Informar-lhe-íamos o caso. 
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(Verbo no futuro do pretérito) 
 
7. Informaríamos o caso ao juiz. 
(Verbo no futuro do pretérito) 
8. Informá-lo-íamos ao juiz. 
(Verbo no futuro do pretérito) 
 
MESÓCLISE FACULTATIVA 
Poderá ocorrer a mesóclise quando o verbo estiver no futuro do presente ou no 
futuro do pretérito e não houver palavra atrativa. 
Exemplos 
1. Os atletas apresentar-se-ão depois da partida. 
(Verbo no futuro do presente) 
 
2. Os atletas apresentar-se-iam depois da partida caso não estivesse chovendo. 
(Verbo no futuro do pretérito) 
 
MESÓCLISE PROIBIDA 
A mesóclise será proibida quando houver palavra atrativa, mesmo com o verbo 
empregado no futuro do presente ou no futuro do pretérito. 
Exemplos 
1. Os atletas não apresentar-se-ão... (Frase incorreta) 
Ocorreu um erro de colocação pronominal, pois a palavra negativa “não” é 
atrativa de pronome átono. 
 
2. Os atletas não se apresentarão... (Frase correta) 
A palavra negativa “não” é atrativa de pronome átono, obrigando o uso da 
próclise. 
 
3. Os atletas não apresentar-se-iam... (Frase incorreta) 
Ocorreu um erro de colocação pronominal, pois a palavra negativa “não” é 
atrativa de pronome átono. 
 
4. Os atletas não se apresentariam... (Frase correta) 
A palavra negativa “não” é atrativa de pronome átono, obrigando o uso da 
próclise. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 – Regra Geral das Locuções Verbais 
COLOCAÇÃO PRONOMINAL NAS COCUÇÕES VERBAIS 
REGRA GERAL DAS LOCUÇÕES VERBAIS 
 
Antes de estudar a colocação pronominal em locuções verbais, é preciso 
reconhecer a formação dessas locuções. 
Inicialmente, estudaremos as locuções verbais sem o uso dos pronomes oblíquos 
átonos. 
 
LOCUÇÃO VERBAL COM DOIS VERBOS SEM O USO DO PRONOME ÁTONO 
O primeiro verbo é denominado auxiliar e o segundo verbo chamado de principal. 
O verbo auxiliar poderá ser qualquer um, porém o principal deverá se apresentar 
no infinitivo, no gerúndio ou no particípio. 
Exemplos 
1. Verbo principal no infinitivo. 
Devo estudar para a prova. 
 
2. Verbo principal no gerúndio. 
Estava estudando para a prova. 
 
3. Verbo principal no particípio. 
Havia estudado para a prova. 
 
Observação com relação ao particípio 
Há dois tipos de particípios: regular e irregular. 
1. Verbo no particípio regular (Usado quando o auxiliar for TER ou HAVER) 
Exemplos 
a) Ele tinha/havia aceitado o convite para a festa. 
b) Os bombeiros tinham/haviam extinguido o fogo. 
 
2. Verbo no particípio irregular (Usado quando o auxiliar for SER ou ESTAR) 
Exemplosa) O convite foi aceito por ele. 
b) O fogo foi extinto pelos bombeiros. 
 
OBSERVAÇÃO 
Há verbos que só admitem o particípio regular ou só o particípio irregular. 
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Exemplos (somente particípio regular) 
a) Ele tinha/havia comprado um automóvel. 
b) O automóvel foi comprado por ele. 
 
Exemplos (somente particípio irregular) 
a) Ele tinha/havia escrito um livro. 
b) O foi escrito por ele. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ATENÇÃO 
Os verbos pagar, gastar e ganhar admitem tanto o particípio regular, como o 
irregular, mas podem ser utilizados no particípio irregular, com qualquer auxiliar. 
Exemplos 
1. Ele tinha/havia pago a conta do almoço. 
2. A conta do almoço foi/está paga por ele. 
 
3. Nós tínhamos/havíamos gasto todo o dinheiro. 
4. Todo o dinheiro foi gasto por nós. 
5. Ele tinha/havia ganho um presente. 
6. Um presente foi ganho por ele. 
 
Esses verbos também ficarão corretos quando empregados no particípio regular 
com os auxiliares ter ou haver. 
Exemplos 
1. Ele tinha/havia pagado a conta do almoço. 
2. Nós tínhamos/havíamos gastado todo o dinheiro. 
3. Ele tinha/havia ganhado um presente. 
 
 
COLOCAÇÃO PRONOMINAL COM VERBO PRINCIPAL NO INFINITIVO 
Exemplos 
1. Posso-te ver depois da aula. 
Ênclise no verbo auxiliar – Frase correta 
 
2. Posso te ver depois da aula. 
Próclise no verbo principal – Frase correta 
Note que, no caso das frases 1 e 2, o uso do hífen no verbo auxiliar é facultativo, 
pois não há palavra atrativa 
 
 
3. Posso ver-te depois da aula. 
Ênclise no verbo principal – Frase correta 
 
 
4. Não posso-te ver depois da aula. 
Palavra atrativa – Ênclise no verbo auxiliar – frase incorreta 
Note que, nessa frase, o hífen foi usado no verbo auxiliar, porém há uma palavra 
atrativa “Não” 
 
5. Não te posso ver depois da aula. 
Palavra atrativa – Ênclise no verbo auxiliar – frase correta 
O uso do hífen no verbo auxiliar e a presença da palavra atrativa obrigaram a 
colocação do pronome antes do auxiliar 
 
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6. Não posso te ver depois da aula. 
Palavra atrativa – Próclise no verbo principal – frase correta 
Nesse caso, o pronome está corretamente colocado, pois o hífen não foi usado no 
verbo auxiliar 
 
 
7. Não posso ver-te depois da aula. 
Palavra atrativa – ênclise no verbo principal – frase correta 
 
 
COLOCAÇÃO PRONOMINAL COM VERBO PRINCIPAL NO GERÚNDIO 
Exemplos 
1. Estou-te vendo da janela. 
Ênclise no verbo auxiliar – frase correta 
 
2. Estou te vendo da janela. 
Próclise no verbo principal – frase correta 
Note que, no caso das frases 1 e 2, o uso do hífen no verbo auxiliar é facultativo, 
pois não há palavra atrativa 
 
3. Estou vendo-te da janela. 
Ênclise no verbo principal – frase correta 
 
4. Não estou-te vendo da janela. 
Palavra atrativa – ênclise no verbo auxiliar – frase incorreta 
Note que, nessa frase, o hífen foi usado no verbo auxiliar, porém há uma palavra 
atrativa “Não” 
 
5. Não te estou vendo da janela. 
Palavra atrativa – próclise no verbo auxiliar – frase correta 
Nesse caso, o pronome deveria ser colocado antes do verbo auxiliar 
 
 
COLOCAÇÃO PRONOMINAL COM VERBO PRINCIPAL NO PARTICÍPIO 
Exemplos 
1. Ele tem-nos encontrado. 
Ênclise no verbo auxiliar – frase correta 
 
2. Ele nos tem encontrado. 
Próclise no verbo auxiliar – frase correta 
 
3. Ele não tem-nos encontrado. 
Palavra atrativa – Ênclise no verbo auxiliar – frase incorreta 
Note que, nessa frase, o hífen foi usado no verbo auxiliar, porém há uma palavra 
atrativa “Não” 
 
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4. Ele não nos tem encontrado. 
Palavra atrativa – Próclise no verbo auxiliar – frase correta 
Nesse caso, o pronome deveria ser colocado antes do verbo auxiliar 
 
5. Ele tem encontrado-nos. 
Ênclise no verbo principal – frase incorreta 
Nesse caso, houve erro de colocação pronominal, pois não se usa ênclise com 
verbo particípio regular 
 
6. Ele havia dito-me por que não gostava de você. 
 Ênclise no verbo principal – frase incorreta 
Nesse caso, houve erro de colocação pronominal, pois também não se usa ênclise 
com verbo particípio irregular 
 
 
 
6 – Questões Colocação Pronominal - Próclise 
Ano: 2020 
1. Marque alternativa em a próclise é obrigatória. 
(A) Se debateram as questões sobre ética e moral. 
(B) Diante desses fatos, se devem considerar as ponderações. 
(C) Quando menciona-se algo do gênero, ainda tem-se levado em consideração 
outro aspecto. 
(D) Avisaram-nos sobre o assunto. 
(E) Comentou-se muito sobre esse caso. 
Comentários 
A opção C apresenta duas palavras atrativas, respectivamente, a conjunção 
subordinativa adverbial “quando” e o advérbio “ainda”. Dessa forma, a próclise será 
obrigatória em ambas as ocorrências. A frase correta: Quando se menciona algo do 
gênero, ainda se tem levado em consideração outro aspecto. Alternativa correta: 
letra C 
 
Ano: 2020 
2. Levando em consideração as frases a seguir, marque a opção correta no diz 
respeito ao que está entre parênteses. 
I. Se debateram as questões sobre ética e moral. (Nessa frase, a próclise é proibida) 
II. Diante desses fatos, se devem considerar as ponderações. (Nessa frase, a próclise 
é proibida) 
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III. Os alunos encontram-se no pátio. (Nessa frase, a próclise é facultativa) 
IV. Não me disseram nada sobre esse problema. (Nessa frase, a próclise é 
obrigatória) 
(A) Apenas as afirmações das opções I e II estão corretas. 
(B) Apenas as afirmações das opções III e IV estão corretas. 
(C) Apenas as afirmações das opções I e III estão corretas. 
(D) Somente a afirmação da opção II está correta. 
(E) Todas as afirmações estão corretas. 
 
Comentários 
Na frase I, o verbo está no início do período. Portanto, a próclise é proibida. Na 
frase II, o verbo está iniciando o período, por conta do uso da vírgula (lembrando 
que qualquer pontuação encerra um período). Nesse caso, a próclise também é 
proibida. Na frase III, o substantivo “alunos” não é atrativo de pronome átono. Dessa 
forma, a próclise será facultativa. Na frase IV, a palavra negativa “não” (também 
classificada de advérbio de negação) obriga o uso da próclise. Alternativa correta, 
letra (E). 
 
Ano: 2020 
3. Julgue a afirmativa a seguir em Certa ou Errada. 
Na frase – Alguém nos informará o valor do prêmio – o uso da próclise é obrigatório 
por causa da palavra atrativa “Alguém”. 
Comentários 
A palavra “Alguém” é classificada como pronome indefinido. Todo pronome 
indefinido é atrativo de pronome átono. Além disso, o verbo da frase não está no 
infinitivo, isto é, terminado em “r”. Portanto, a próclise será obrigatória. A afirmativa 
está certa. 
 
Ano: 2020 
4. Julgue a afirmativa a seguir em Certa ou Errada. 
No trecho – Caso lhe diga isso de novo, desconsidere – a ocorrência da próclise 
não está em conformidade com a norma-padrão da língua. 
Comentários 
O pronome átono “lhe” está anteposto ao verbo (formando a próclise) por causa da 
conjunção subordinativa condicional “Caso”. Assim, a próclise é obrigatória. Todas 
as conjunções subordinativas são atrativas de pronomes pessoais oblíquos átonos. 
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Portanto, a ocorrênciada próclise está em conformidade com a norma-padrão da 
língua portuguesa. A afirmativa está errada. 
 
Ano: 2020 
5. Julgue a afirmativa a seguir em Certa ou Errada. 
O pronome pessoal átono está colocado de forma incorreta, na frase – Romildo se 
encontrou com seus amigos nesta tarde. 
 
Comentários 
O substantivo “Romildo” não é atrativo de pronome átono, assim como todas as 
palavras classificas como substantivas. Nesse caso, a próclise é facultativa. A 
afirmativa está errada. 
 
Ano: 2020 
6. Julgue a afirmativa a seguir em Certa ou Errada. 
Na frase – Não encontrar-te na festa será muito desagradável para mim. – O uso da 
próclise é facultativo. 
 
Comentários 
Mesmo com o uso da palavra negativa “não”, a próclise será facultativa, pois o verbo 
foi empregado no infinitivo, ou seja, terminado em “r”. Assim, ainda que haja palavra 
atrativa de qualquer natureza, a próclise poderia ser usada antes ou depois do 
verbo, nessa frase. Afirmativa certa. 
 
Ano: 2020 
7. Julgue a afirmativa a seguir em Certa ou Errada. 
A ocorrência da próclise será sempre obrigatória sempre que houver, no período, 
uma palavra atrativa de qualquer natureza. 
 
Comentários 
Via de regra, a próclise será obrigatória quando o período apresentar palavra 
atrativa antes do verbo. Entretanto, quando esse verbo estiver empregado na forma 
de infinitivo, isto é, terminado em “r”, mesmo que haja palavra atrativa de qualquer 
natureza, a próclise será facultativa. Afirmativa errada. 
 
Ano: 2020 
8. Julgue a afirmativa a seguir em Certa ou Errada. 
No trecho – Ainda que se tenha razão, é preciso agir de forma ponderada nas 
indagações. – a ocorrência da próclise é obrigatória em função do uso da palavra 
atrativa. 
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Comentários 
Nessa frase, a próclise é obrigatória, pois a locução conjuntiva adverbial concessiva 
“Ainda que” é atrativa de pronome átono, uma vez que tem função de advérbio. 
Afirmativa certa. 
 
Ano: 2020 
9. Julgue a afirmativa a seguir em Certa ou Errada. 
No trecho – O presente é a bigorna onde se forja o futuro – o pronome átono “se” 
poderia ser colocado depois do verbo e manter a correção gramatical do período. 
 
Comentários 
O pronome relativo “onde” é atrativo de pronome átono. Ademais, o verbo não está 
na forma do infinitivo, o que tornaria a próclise facultativa. Nessa frase, a próclise é 
obrigatória. Afirmativa errada. 
 
 
Ano: 2020 
10. Julgue a afirmativa a seguir em Certa ou Errada. 
Na frase – Encontrá-lo-ei daqui a pouco. – o uso da próclise é facultativo. 
 
Comentários 
Nessa frase, o verbo está no início do período, o que proibiria o uso da próclise, 
pois não se inicia período por pronome pessoal oblíquo átono. Nesse caso, a 
mesóclise é obrigatória, pois, além de não haver palavra atrativa, o verbo está 
empregado no futuro do presente. Afirmativa errada. 
 
 
 
 
 
 
 
7 – Questões Colocação Pronominal - Ênclise e Mesóclise 
Ano: 2020 
1. Marque alternativa em a ênclise é obrigatória. 
(A) Se encontraram na rua às 14h. 
(B) Não nos falamos desde a festa de formatura. 
(C) É preciso ater-se aos fatos. 
(D) Sempre nos mantiveram atualizados. 
(E) Nunca se comentou tanto sobre um crime como este. 
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Comentários 
A alternativa (A) apresenta um verbo no início do período, sem qualquer palavra 
atrativa. Nesse caso, a ênclise é obrigatória. A alternativa (B) apresenta palavra 
atrativa, obrigando a próclise. A opção (C) não apresenta palavra atrativa. Dessa 
forma pode-se usar tanto a ênclise, quanto a próclise. As alternativas (D) e (E) 
apresentam palavras atrativas, respectivamente “Sempre” e “Nunca” obrigado o uso 
da próclise em ambos os casos. Alternativa correta: letra (A) 
 
Ano: 2020 
2. Assinale a opção em que a ênclise também poderia ser usada. 
(A) Muitas pessoas não se respeitam. 
(B) Os noivos se encontram apenas no dia do casamento. 
(C) Somente lhe contarei o que houve quando tiver certeza. 
(D) Palavra alguma me disseram durante a reunião. 
(E) Este é o livro que me pediram para ler. 
 
Comentários 
As opções (A), (C), (D) e (E) apresentam palavras atrativas de pronomes átonos, 
obrigado, assim, o uso da próclise. A opção (B) apresenta um substantivo, palavra 
que não está lista das atrativas de pronomes átonos. Quando a palavra anteposta 
ao verbo não for atrativa de pronome átono e esse verbo também não estiver no 
futuro do presente ou no futuro do pretérito, pode-se usar tanto a próclise, como a 
ênclise. Alternativa correta, letra (B). 
 
Ano: 2020 
3. Julgue a afirmativa a seguir em Certa ou Errada. 
No trecho – Alguém disse-lhe que a reunião foi adiada – a ênclise foi corretamente 
empregada. 
Comentários 
A palavra “Alguém” é classificada como pronome indefinido. Todo pronome 
indefinido é atrativo de pronome átono. Além disso, o verbo da frase não está no 
infinitivo, isto é, terminado em “r”. Portanto, nesse caso, a ênclise é proibida, sendo 
obrigatória a próclise. A afirmativa está errada. 
 
 
 
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Ano: 2020 
4. Julgue a afirmativa a seguir em Certa ou Errada. 
O trecho – Os namorados se veem todos os dias – poderia ser reescrito, sem 
infringir a norma culta da língua, da seguinte forma: Os namorados veem-se todos 
os dias. 
Comentários 
Nesse trecho, a palavra “namorados” está empregada como substantivo. Assim, não 
há obrigatoriedade da próclise, uma vez que qualquer substantivo não é atrativo 
de pronome átono. Dessa forma, ambas as frases estão corretas, isto é, tanto faz o 
uso da próclise ou da ênclise. A afirmativa está certa. 
 
Ano: 2020 
5. Julgue a afirmativa a seguir em Certa ou Errada. 
O uso da ênclise será sempre obrigatório quando o verbo estiver empregado em 
qualquer tempo no início do período. 
 
Comentários 
A ênclise será obrigatória quando o verbo estiver no início do período, desde que 
esse verbo não esteja empregado no futuro do presente ou no futuro do pretérito. 
Observe que, na afirmativa, foi empregado o advérbio “sempre”, além de 
mencionar que o verbo em qualquer tempo. A afirmativa está errada. 
 
Ano: 2020 
6. Julgue a afirmativa a seguir em Certa ou Errada. 
Na frase – Quando me sentir sozinho, ligarei para você. – a ênclise é proibida, 
pois há uma palavra atrativa. 
 
Comentários 
Mesmo com o uso da conjunção adverbial “Quando” (atrativa de pronome átono), a 
ênclise seria também possível, pois o verbo foi empregado no infinitivo, ou seja, 
terminado em “r”. Assim, ainda que haja palavra atrativa de qualquer natureza, 
nessa frase, tanto faz usar a próclise, como a ênclise. Afirmativa errada. 
 
Ano: 2020 
7. Julgue a afirmativa a seguir em Certa ou Errada. 
Na frase – Entregar-te-ei o convite amanhã durante o dia. – caso uma palavra 
atrativa qualquer fosse empregada antes do verbo, a mesóclise estaria incorreta. 
 
Comentários 
A frase apresenta um verbo no início do período, empregado no futuro do presente. 
Nesse caso, a mesóclise é obrigatória. No entanto, se uma palavra atrativa qualquer 
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fosse colocada antes do verbo, obrigaria o uso da próclise. Dessa forma, a mesóclise 
estaria incorreta. Afirmativa certa. 
 
Ano: 2020 
8. Julgue a afirmativa a seguir em Certa ou Errada. 
Tanto faz o uso da ênclise ou da mesóclise no seguinte período – Observar-se-ão 
todas as atitudes de um governante. 
 
Comentários 
A frase apresenta um verbo empregado no início do período, conjugado na 
terceira pessoa do plural do futuro do presente – Eles(as) observarão. Nesse caso, 
não há a presença de qualquer palavra atrativa antes do verbo. Assim, somente a 
mesóclise poderá ser empregada, umavez que não se usa ênclise com verbo no 
futuro. Afirmativa errada. 
 
Ano: 2020 
9. Julgue a afirmativa a seguir em Certa ou Errada. 
No trecho – Havia encontrado-lhe chorando no quarto – a ênclise foi empregada 
infringindo uma regra gramatical de colocação pronominal. 
 
Comentários 
No trecho, houve erro do pronome átono posposto ao verbo, uma vez que não se 
usa ênclise com verbo empregado no particípio. A frase correta ficaria: Havia lhe 
encontrado chorando no quarto. Esse exemplo será melhor explicado no Módulo 
III, quando abordaremos a colocação pronominal em locuções verbais. Afirmativa 
certa. 
 
Ano: 2020 
10. Julgue a afirmativa a seguir em Certa ou Errada. 
A mesóclise é proibida no trecho – Eu mostrar-te-ei que isso é possível de 
acontecer. 
 
Comentários 
Nessa frase, o verbo foi empregado no futuro do presente e o pronome pessoal 
reto “Eu” não está na lista de palavras atrativas de pronomes átonos. Nesse caso, 
torna-se facultativo o uso da próclise ou da mesóclise. Afirmativa errada. 
 
 
8 – Questões – Colocação Pronominal nas Locuções Verbais 
Ano: 2020 
1. Assinale a frase com erro de colocação pronominal. 
A) Tudo se permite com quando há confiança. 
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B) Claro que, caso soubesse, explicaria-lhe o que aconteceu. 
C) Pedro tem-se interessado muito por concursos públicos. 
D) Pedro estava preparando-se para o concurso de Auditor Fiscal da Receita 
Federal. 
E) Não se espera nada do futuro. 
 
Comentários 
As opções (A), (C), (D) e (E) apresentam palavras atrativas, obrigando o uso da 
próclise em todas as frases. Na alternativa (B), o verbo “explicar” foi empregado no 
futuro do pretérito, caso que proíbe o uso de pronome átono posposto, isto é, não 
se usa ênclise com verbo no futuro. Alternativa correta: letra (B) 
 
Ano: 2020 
2. Assinale a opção em que a ênclise também poderia ser usada. 
(A) Muitas pessoas não se respeitam. 
(B) Os noivos se encontram apenas no dia do casamento. 
(C) Somente lhe contarei o que houve quando tiver certeza. 
(D) Palavra alguma me disseram durante a reunião. 
(E) Este é o livro que me pediram para ler. 
 
Comentários 
As opções (A), (C), (D) e (E) apresentam palavras atrativas de pronomes átonos, 
obrigado, assim, o uso da próclise. A opção (B) apresenta um substantivo, palavra 
que não está lista das atrativas de pronomes átonos. Quando a palavra anteposta 
ao verbo não for atrativa de pronome átono e esse verbo também não estiver no 
futuro do presente ou no futuro do pretérito, pode-se usar tanto a próclise, como a 
ênclise. Alternativa correta, letra (B). 
 
Ano: 2020 
3. Julgue a afirmativa a seguir em Certa ou Errada. 
No trecho – Alguém disse-lhe que a reunião foi adiada – a ênclise foi corretamente 
empregada. 
Comentários 
A palavra “Alguém” é classificada como pronome indefinido. Todo pronome 
indefinido é atrativo de pronome átono. Além disso, o verbo da frase não está no 
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infinitivo, isto é, terminado em “r”. Portanto, nesse caso, a ênclise é proibida, sendo 
obrigatória a próclise. A afirmativa está errada. 
 
Ano: 2020 
4. Julgue a afirmativa a seguir em Certa ou Errada. 
O trecho – Os namorados se veem todos os dias – poderia ser reescrito, sem 
infringir a norma culta da língua, da seguinte forma: Os namorados veem-se todos 
os dias. 
Comentários 
Nesse trecho, a palavra “namorados” está empregada como substantivo. Assim, não 
há obrigatoriedade da próclise, uma vez que qualquer substantivo não é atrativo 
de pronome átono. Dessa forma, ambas as frases estão corretas, isto é, tanto faz o 
uso da próclise ou da ênclise. A afirmativa está certa. 
 
Ano: 2020 
5. Julgue a afirmativa a seguir em Certa ou Errada. 
O uso da ênclise será sempre obrigatório quando o verbo estiver empregado em 
qualquer tempo no início do período. 
 
Comentários 
A ênclise será obrigatória quando o verbo estiver no início do período, desde que 
esse verbo não esteja empregado no futuro do presente ou no futuro do pretérito. 
Observe que, na afirmativa, foi empregado o advérbio “sempre”, além de mencionar 
que o verbo em qualquer tempo. A afirmativa está errada. 
 
Ano: 2020 
6. Julgue a afirmativa a seguir em Certa ou Errada. 
Na frase – Quando me sentir sozinho, ligarei para você. – a ênclise é proibida, pois 
há uma palavra atrativa. 
 
Comentários 
Mesmo com o uso da conjunção adverbial “Quando” (atrativa de pronome átono), a 
ênclise seria também possível, pois o verbo foi empregado no infinitivo, ou seja, 
terminado em “r”. Assim, ainda que haja palavra atrativa de qualquer natureza, 
nessa frase, tanto faz usar a próclise, como a ênclise. Afirmativa errada. 
 
 
 
 
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Ano: 2020 
7. Julgue a afirmativa a seguir em Certa ou Errada. 
Na frase – Entregar-te-ei o convite amanhã durante o dia. – caso uma palavra 
atrativa qualquer fosse empregada antes do verbo, a mesóclise estaria incorreta. 
 
Comentários 
A frase apresenta um verbo no início do período, empregado no futuro do presente. 
Nesse caso, a mesóclise é obrigatória. No entanto, se uma palavra atrativa qualquer 
fosse colocada antes do verbo, obrigaria o uso da próclise. Dessa forma, a mesóclise 
estaria incorreta. Afirmativa certa. 
 
Ano: 2020 
8. Julgue a afirmativa a seguir em Certa ou Errada. 
Tanto faz o uso da ênclise ou da mesóclise no seguinte período – Observar-se-ão 
todas as atitudes de um governante. 
 
Comentários 
A frase apresenta um verbo empregado no início do período, conjugado na terceira 
pessoa do plural do futuro do presente – Eles(as) observarão. Nesse caso, não há a 
presença de qualquer palavra atrativa antes do verbo. Assim, somente a mesóclise 
poderá ser empregada, uma vez que não se usa ênclise com verbo no futuro. 
Afirmativa errada. 
 
 
Ano: 2020 
9. Julgue a afirmativa a seguir em Certa ou Errada. 
No trecho – Havia encontrado-lhe chorando no quarto – a ênclise foi empregada 
infringindo uma regra gramatical de colocação pronominal. 
 
Comentários 
No trecho, houve erro do pronome átono posposto ao verbo, uma vez que não se 
usa ênclise com verbo empregado no particípio. A frase correta ficaria: Havia lhe 
encontrado chorando no quarto. Esse exemplo será melhor explicado no Módulo III, 
quando abordaremos a colocação pronominal em locuções verbais. Afirmativa certa. 
 
Ano: 2020 
10. Julgue a afirmativa a seguir em Certa ou Errada. 
A mesóclise é proibida no trecho – Eu mostrar-te-ei que isso é possível de 
acontecer. 
 
Comentários 
Nessa frase, o verbo foi empregado no futuro do presente e o pronome pessoal 
reto “Eu” não está na lista de palavras atrativas de pronomes átonos. Nesse caso, 
torna-se facultativo o uso da próclise ou da mesóclise. Afirmativa errada. 
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9 –Correlação de Tempos Verbais 
CORRELAÇÃO DE TEMPOS VERBAIS 
A correlação verbal diz respeito à harmonia e à coerência entre as formas verbais 
expressas em um período. É preciso observar a lógica e o objetivo das ideias que 
estão manifestadas nesse período. 
 
COMO SE DÃO ESSAS CORRELAÇÕES 
1. Presente do modo indicativo + pretérito perfeito composto do modo subjuntivo 
Exemplo 
Acredito que você tenha dito a verdade. 
Acredito: presente do modo indicativo 
Tenha dito: pretérito perfeito composto do modo subjuntivo 
 
2. Futuro do subjuntivo + futuro do presente do modo indicativo 
Exemplo 
Se você me convidar para seu aniversário, ficarei muito honrado. 
Convidar: futuro do subjuntivo 
Ficarei: futuro do presente do modo indicativo 
 
3. Futuro do subjuntivo + futuro do presente composto do indicativo 
Exemplo 
Assim que ele vier aqui, mostrarei o nossoálbum de fotos. 
Vier: futuro do subjuntivo 
Mostrarei: futuro do presente composto do indicativo 
 
4. Presente do modo indicativo + presente do modo subjuntivo 
Exemplo 
Quero que você seja muito feliz no seu novo emprego. 
Quero: presente do modo indicativo 
Seja: presente do modo subjuntivo 
 
5. Futuro do subjuntivo + futuro do presente do modo indicativo 
Exemplo 
Logo que ele entregar o relatório, anotarei os principais pontos. 
Entregar: futuro do subjuntivo 
Anotarei: futuro do presente do modo indicativo 
 
 
6. Pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo + futuro do pretérito 
composto do indicativo 
Exemplo 
Se eu tivesse escrito esta carta, teria contado para você. 
Tivesse escrito: pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo 
Teria contado: futuro do pretérito composto do indicativo 
 
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7. Pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo 
Exemplo 
Solicitei que o aluno contasse sua história. 
Solicitei: pretérito perfeito do indicativo 
Contasse: pretérito imperfeito do subjuntivo 
 
 
8. Pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo 
Exemplo 
Se você chegasse cedo, não aconteceria isso. 
Chegasse: pretérito imperfeito do subjuntivo 
Aconteceria: futuro do pretérito do indicativo 
 
 
10 – Informações Contidas nos Tempos e Modos Verbais 
INFORMAÇÕES CONTIDAS NOS TEMPOS E MODOS VERBAIS 
Os modos verbais demonstram a intenção do emissor em relação à ação expressa 
pelo verbo. O modo Indicativo expressa certeza, o Subjuntivo expressa 
possibilidade, incerteza, hipótese e o Imperativo expressa ordens ou pedidos. 
MODO INDICATIVO 
Um verbo empregado no modo indicativo expressa uma ação uma certeza, 
indicando reais possibilidades de concretização da ação verbal ou com a certeza 
comprovada da realização daquela ação. 
Exemplo 
Faço as tarefas todos os dias. 
 
 
MODO SUBJUNTIVO 
Por outro lado, um verbo empregado no modo subjuntivo expressa uma dúvida, 
uma hipótese ou uma incerteza, indicando remotas possibilidades de concretização 
da ação verbal. 
Exemplo 
Se eles tivessem estudado mais, não estariam tão preocupas com o resultado da 
prova. 
 
 
MODO IMPERATIVO 
Um verbo empregado no modo imperativo apresenta uma forma afirmativa ou 
negativa. Essa ação é diretamente dirigida a alguém, em segunda pessoa, 
expressando o que queremos que esta(s) pessoa(s) faça(m). Pode indicar uma 
ordem, um pedido, um conselho, uma sugestão etc., dependendo da entonação e 
do contexto em que é aplicado. 
 
Exemplo 
Estude todos os dias! 
 
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Por outro lado, os tempos verbais indicam a localização do fato em uma linha 
cronológica. Isso se dá em relação ao momento da fala ou ao momento da 
enunciação. 
 
11 – Tempos Verbais 
TEMPOS VERBAIS 
1. Presente 
Indica um fato que ocorre no momento da fala 
Exemplo 
Estudo nesta faculdade. 
 
2. Pretérito 
Indica um fato que ocorreu antes do momento da enunciação 
 
a) Pretérito perfeito 
Indica ação concluída no passado 
Exemplo 
Ontem encontrei com meus amigos. 
 
b) Pretérito imperfeito 
Indica ação repetida no passado 
Exemplo 
Estudava naquela faculdade. 
 
c) Pretérito mais que perfeito 
Indica ação concluída antes de outra já passada 
Exemplo 
Brincara demais na rua quando era criança. 
 
3. Futuro 
Indica uma ação projetada para um momento após a enunciação 
 
a) Futuro do Presente 
Indica uma projeção a partir de um momento presente 
Exemplo 
Falarei com você a amanhã. 
 
b) Futuro do Pretérito 
Indica uma projeção a partir de um momento hipotético no pretérito 
Exemplo 
Contaria toda a verdade, se você estivesse disposto a me ouvir. 
 
Conforme observamos, o modo verbal indica as diversas maneiras que podemos 
usar um verbo. Cada caso dependerá da intenção que o autor da oração quer 
demonstrar. Além dos modos indicativo, subjuntivo e imperativo, já vistos, 
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também podemos incluir o estudo das formas verbais, pois também possuem 
características próprias de sentido. 
 
12 – Formas Nominais dos Verbos 
FORMAS NOMINAIS DOS VERBOS 
 
1. INFINITIVO 
Um verbo empregado no infinitivo possui características de um substantivo. 
Também pode assumir a função de sujeito ou de complemento de um outro verbo, 
e até mesmo ser precedido por um artigo. 
Exemplo 
Estudar para concurso é o meu objetivo. 
 
2. GERÚNDIO 
Um verbo empregado no gerúndio é mais parecido com um advérbio, pois 
exprime circunstância de tempo, de modo, de condição e de lugar. 
Exemplo 
Estudando você melhora de vida. 
 
3. PARTICÍPIO 
O particípio tem valor e forma de adjetivo. Além de modificar o substantivo, 
apresenta ainda concordância em gênero e número. 
Exemplos 
a) Ele havia imprimido o trabalho 
Particípio regular 
 
b) O trabalho foi impresso por ele. 
Particípio irregular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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13 – Revisão – Questões Dissertativas 
REVISÃO 
QUESTÕES DISSERTATIVAS 
 
1. O que é uma correlação verbal? A correlação verbal diz respeito à harmonia e 
à coerência entre as formas verbais expressas em um período. É preciso observar 
a lógica e o objetivo das ideias que estão manifestadas nesse período. 
2. Quais as informações contidas nos modos verbais? Os modos verbais 
demonstram a intenção do emissor em relação à ação expressa pelo verbo. O 
modo Indicativo expressa certeza, o Subjuntivo expressa possibilidade, incerteza, 
hipótese e o Imperativo expressa ordens ou pedidos. 
3. Quais são os modos verbais? Os modos verbais são divididos em indicativo, 
subjuntivo e imperativo. 
4. Como são divididos os tempos verbais? Os tempos verbais são presente; 
pretérito perfeito, imperfeito e mais que perfeito; futuro do presente e futuro do 
pretérito. 
 
5. Quais são as formas nominais dos verbos? As formas nominais dos verbos são 
infinitivo, gerúndio e particípio, sendo que este último é dividido em regular e 
irregular. 
 
6. Quais as informações contidas num verbo empregado na forma do infinitivo? 
Um verbo empregado no infinitivo possui características de um substantivo. 
Também pode assumir a função de sujeito ou de complemento de um outro verbo, 
e até mesmo ser precedido por um artigo. 
7. Quais as informações contidas num verbo empregado na forma do gerúndio? 
Um verbo empregado no gerúndio é mais parecido com um advérbio, pois 
exprime circunstância de tempo, de modo, de condição e de lugar. 
8. Quais as informações contidas num verbo empregado na forma do particípio? 
O particípio tem valor e forma de adjetivo. Além de modificar o substantivo, 
apresenta ainda concordância em gênero e número. 
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9. Quais as informações que expressam um verbo empregado no modo 
indicativo? Um verbo empregado no modo indicativo expressa uma ação uma 
certeza, indicando reais possibilidades de concretização da ação verbal ou com a 
certeza comprovada da realização daquela ação. 
10. Quais as informações que expressam um verbo empregado no modo 
subjuntivo? Um verbo empregado no modo subjuntivo expressa uma dúvida, uma 
hipótese ou uma incerteza, indicando remotas possibilidades de concretização da 
ação verbal. 
11. Quais as informações que expressam um verbo empregado no modo 
imperativo? Um verbo empregado no modo imperativo apresenta uma forma 
afirmativa ou negativa. Essa ação é diretamente dirigida a alguém, em segunda 
pessoa, expressando o que queremos que esta(s) pessoa(s) faça(m). Pode indicar 
uma ordem, um pedido, um conselho, uma sugestão etc.,dependendo da 
entonação e do contexto em que é aplicado. 
Anotações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 – Questões Comentadas 
QUESTÕES COMENTADAS 
Banca: Fundação Carlos Chagas 
Órgão: Sergipe Gás S/A 
Ano: 2013 - Cargo: Assistente Técnico Administrativo – RH 
1. Suas andanças lhe renderam um livro, que reúne 200 fotografias, publicado 
recentemente. 
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A frase em que os verbos, também grifados, se apresentam, na mesma ordem, nos 
tempos e modos em que se encontram os grifados acima, é: 
A) O derretimento de geleiras na região ártica forma extensas línguas de água 
que tornam a congelar nas estações mais frias. 
B) Alguns cientistas se enganaram em seus cálculos porque fizeram previsões com 
base em dados pouco confiáveis. 
C) Embora grande parte da extensão das geleiras diminua, em várias regiões do 
mundo, poucas realmente desapareceram. 
D) Nas fotos dos últimos anos, a extensão das geleiras diminuiu bastante em 
algumas regiões, mas o gelo volta nas estações frias. 
E) Dados de relatórios recentes mostram alteração nos padrões da temperatura da 
região polar, fenômeno que resultou no derretimento. 
Comentários 
Os verbos “renderam” e “reúne”, da frase base estão conjugados, respectivamente, 
na terceira pessoa do plural do pretérito perfeito e na terceira pessoa do singular 
do presente do indicativo, assim como na opção D “diminuiu” e “volta”. Na opção 
A, os verbos estão, respectivamente, conjugados na terceira pessoa do singular do 
presente e na terceira pessoal do plural do presente. Na opção B, ambos os verbos 
estão, respectivamente, conjugados na terceira pessoa do plural do pretérito 
perfeito. Na opção C os verbos estão, respectivamente, conjugados na terceira 
pessoa do singular do presente do subjuntivo e na terceira pessoal do plural do 
pretérito perfeito. Na opção E, os verbos estão, respectivamente, conjugados na 
terceira pessoa do plural do presente do indicativo e na terceira pessoal do singular 
do pretérito perfeito. Alternativa correta: letra D 
 
Banca: Fundação Carlos Chagas 
Órgão: Tribunal Regional do Trabalho 9ª Região 
Ano: 2013 - Cargo: Técnico Judiciário – Área Administrativa 
“...esta vida é uma viagem 
pena eu estar só de passagem...” (Paulo Leminski, La vie em close. 5a ed. S.Paulo: 
Brasiliense, 2000, p.134) 
Esta vida é uma viagem / pena eu estar só de passagem 
2. O segmento em destaque nos versos acima transcritos equivale a: que eu 
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A) estivera. 
B) esteja. 
C) estaria. 
D) estivesse. 
E) estava. 
Comentários 
A forma verbal “esteja”, na opção B indica a conjugação na primeira pessoa do 
presente do subjuntivo, assim como o verbo “ser” em “esta vida é uma viagem”, O 
verbo “estar” em “pena eu estar”, conjugado no infinito, também, no presente. Na 
opção A “estivera” está conjugado no pretérito mais-que-perfeito. Na opção C, o 
verbo está conjugado no futuro do pretérito. Na opção D, o verbo está conjugado 
no pretérito perfeito do subjuntivo. Na opção E, o verbo está conjugado no pretérito 
imperfeito do indicativo. Alternativa correta: letra B 
 
 
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Órgão: Tribunal Regional do Trabalho 9ª Região 
Ano: 2013 - Cargo: Técnico Judiciário – Área Administrativa 
... além de poeta, traduzia... 
 
3. O verbo empregado nos mesmo tempo e modo que o grifado acima está em: 
A) Numa homenagem aos 80 anos de Edgard Braga, escreveu ... 
B) Paulo Leminski foi um escritor múltiplo ... 
C) ... Leminski é o nome mais representativo ... 
D) Em seguida, publicaria ... 
E) ... considerava que os grandes poetas .... 
Comentários 
O verbo “traduzir”, na frase base, está conjugado está conjugado na terceira pessoa 
do pretérito perfeito do indicativo, assim como na opção E. Na opção A, o verbo 
está conjugado na terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo. 
Na opção B, o verbo está conjugado na terceira pessoa do singular pretérito perfeito 
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do indicativo. Na opção C, o verbo está conjugado na terceira pessoa do singular 
do presente do indicativo. Na opção D, o verbo está conjugado na terceira pessoa 
do singular do futuro do pretérito do indicativo. Alternativa correta: letra E 
 
Banca: Fundação Carlos Chagas 
Órgão: Tribunal Regional do Trabalho 9ª Região 
Ano: 2013 - Cargo: Analista Judiciário – Área Administrativa 
4. A frase em que todos os verbos estão corretamente flexionados é: 
A) Quem se dispor a ler a obra seminal de Hobsbawm sobre as revoluções do final 
do século XVIII à primeira metade do XIX jamais protestará contra o tempo gasto e 
o esforço despendido. 
B) As reflexões sobre a Revolução Francesa de 1789 requerem muito cuidado para 
que não se perca de vista a complexidade que as afirmações categóricas tendem a 
desconsiderar. 
C) Os revolucionários de 1789 talvez não prevessem, ou sequer imaginassem, o 
impacto que o movimento iniciado na França teria na história de praticamente toda 
a humanidade. 
D) Se as pessoas não se desfazerem da imagem que cultivam de Napoleão, nunca 
deixarão de acreditar que o talento pessoal é o principal ou mesmo a único requisito 
para a obtenção do sucesso. 
E) Quando se pensa na história universal, nada parece tão disseminado no 
imaginário popular, sobretudo no ocidente, do que as imagens que adviram da 
Revolução Francesa de 1789. 
Comentários 
A opção B apresenta o verbo “requerer” conjugado na terceira pessoa do plural do 
presente do indicativo, o verbo “perder” conjugado na terceira pessoa do singular 
do presente do subjuntivo e o verbo “tender” está conjugado na terceira pessoa do 
plural do presente do indicativo. Todos os verbos da alternativa B estão 
corretamente flexionados. Na opção A, o correto é “Quando se DISPUSER...”. Na 
opção C, o correto é “Os revolucionários de 1789 talvez não PREVISSEM...”. Na 
opção D, o correto é “Se as pessoas não se DESFIZESSEM...”. Na opção E, o correto 
é “...do que as imagens que ADVIERAM...”. Alternativa correta: letra B 
 
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Órgão: Tribunal Regional do Trabalho 9ª Região 
Ano: 2013 - Cargo: Analista Judiciário – Área Administrativa 
Sem dúvida, os britânicos se viam como lutadores pela causa da liberdade contra 
a tirania ... 
5. O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo grifado acima 
está em: 
A) Todos os homens comuns ficavam excitados pela visão ... 
B) O mito napoleônico baseia-se menos nos méritos de Napoleão ... 
C) ... exceto para os 250 mil franceses que não retornaram de suas guerras ... 
D) Ele destruíra apenas um coisa ... 
E) ... os próprios clichês o denunciam .... 
Comentários 
Na frase base, o verbo “ver” está conjugado na terceira pessoa do plural do pretérito 
perfeito do indicativo, assim como na opção A. Na opção B, o verbo “basear-se” 
está conjugado na terceira pessoa do singular do presente do indicativo. Na opção 
C, o verbo “retornar” está conjugado na terceira pessoa do plural do pretérito 
perfeito do indicativo. Na frase D, o verbo “destruir” na terceira pessoa do singular 
do pretérito perfeito do indicativo. Na opção E, o verbo “denunciar” está conjugado 
na terceira pessoa do plural do presente do indicativo. Alternativa correta: letra A 
 
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Órgão: Tribunal Regional do Trabalho 9ª Região 
Ano: 2013 - Cargo: Analista Judiciário – Área Administrativa 
Assim pensava o maior arquiteto e mais invocado sonhador do Brasil. 
 
6. O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo grifado acima 
está em: 
A) Houve um sonho monumental... 
B) ... descolara-se dela, na companhiade seu líder, em 1990. 
C) ... com que a vida seja mais justa. 
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D) ... Niemeyer tinha “as montanhas do Rio dentro dos olhos... 
E) ... este continua desprotegido, entregue à sorte que o destino.... 
Comentários 
A frase base apresenta o verbo “pensar” conjugado na terceira pessoa do singular 
do pretérito perfeito do indicativo, assim como o verbo “ter” na opção E. Na opção 
A, o verbo “haver” está empregado no pretérito perfeito do indicativo. Na opção B, 
o verbo “decolar” está conjugado na terceira pessoa do singular do pretérito mais-
que-perfeito do indicativo. Na opção C, o verbo “ser” está conjugado na terceira 
pessoa do singular do presente do subjuntivo. Na opção E, o verbo “continuar” está 
conjugado na terceira pessoa do singular do presente do indicativo e o verbo 
entregar” está conjugado na terceira pessoa do singular do presente do subjuntivo. 
Alternativa correta: letra D 
 
 
 
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Órgão: Sergipe Gás S/A 
Ano: 2013 - Cargo: Administrador 
Embora _______ a ideia de gravar música em seu artigo de 1878, Edison não 
_______ alusão a uma indústria musical. 
(Adaptado de Alex Ross, op. cit.) 
 
7. Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, respectivamente, 
A) menciona - faz. 
B) mencione - fizesse. 
C) mencionasse - fazia. 
D) mencionou - faria. 
E) mencionava - fará. 
Comentários 
Os verbos “mencionar” e “fazer”, pelo contexto em que foram empregados, estão 
conjugados, respectivamente, na terceira pessoa do singular do presente do 
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subjuntivo (mencionasse) e na terceira pessoa do singular do pretérito imperfeito 
do indicativo (fazia). Alternativa correta: letra C 
 
Banca: Fundação Carlos Chagas 
Órgão: Sergipe Gás S/A 
Ano: 2013 - Cargo: Administrador 
Antes de Edison, diziam os utópicos ... 
 
8. O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em: 
A) ... a tecnologia acabaria com a música ... 
B) ... a tecnologia não aprisionou a música ... 
C) ... nossos ouvidos registram música em quase todos os momentos ... 
D) ... gente que avalia o que a gravação ... 
E) ... como se dava no passado. 
Comentários 
O verbo “dizer”, na frase base, está conjugado na terceira pessoa do plural do 
pretérito perfeito do indicativo, assim como o verbo “dar” na opção E. Na opção A, 
o verbo “acabar” está conjugado na terceira pessoa do singular do futuro do 
pretérito do indicativo. Na opção B, o verbo “aprisionar” está conjugado na terceira 
pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo. Na opção C, o verbo 
“registrar” está conjugado na terceira pessoa do plural do presente do indicativo. 
Na opção D, o verbo “dar” está conjugado terceira pessoa do singular do pretérito 
perfeito do indicativo. Alternativa correta: letra E 
 
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Órgão: FPTE/SP 
Ano: 2012 - Cargo: Assistente de Gestão de Políticas Públicas 
...o piano já se tornara símbolo de status... 
 
9. O tempo verbal empregado na frase acima exprime um fato 
A) futuro em relação a outro já passado. 
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B) presente em relação a uma situação passada. 
C) anterior ao momento da fala, mas não totalmente concluído. 
D) passado em relação a outro fato também passado. 
E) incerto, que pode ou não vir a ocorrer. 
Comentários 
A frase base apresenta o verbo “tornar” conjugado na terceira pessoa do singular 
do pretérito mais-que-perfeito do indicativo. Essa conjugação indica um fato 
ocorrido no passado antes de outro fato também ocorrido no passado. É conhecido 
como o passado do passado. Alternativa correta: letra D 
 
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Órgão: Tribunal Regional Federal 5ª Região 
Ano: 2012 - Cargo: Técnico Judiciário – Área Administrativa 
10. Os verbos empregados nos mesmos tempo e modo estão agrupados em: 
A) foi - estava - adquiriu. 
B) viviam - estava - torna. 
C) pode - vivem - torna. 
D) adquiriu - foi - pode. 
E) apareceu - pode - eram. 
Comentários 
Na opção A, a forma verbal “foi” está empregada na terceira pessoa do singular do 
pretérito perfeito do indicativo. A forma verbal “estava” está empregada na terceira 
pessoa do singular do pretérito imperfeito do indicativo. A forma verbal “adquiriu” 
está empregada na terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo. 
Na opção B, a forma verbal “viviam” está empregada na terceira pessoa do plural 
do pretérito imperfeito do indicativo. A forma verbal “estava” está empregada na 
terceira pessoa do singular do pretérito imperfeito do indicativo. A forma verbal 
“torna” está empregada na terceira pessoa do singular do presente do indicativo. 
Na opção C, a forma verbal “pode” está empregada na terceira pessoa do singular 
do presente do indicativo. A forma verbal “vivem” está empregada na terceira 
pessoa do plural do presente do indicativo. A forma verbal “torna” está empregada 
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na terceira pessoa do singular do presente do indicativo. Nesse grupo todos os 
verbos foram empregados nos mesmos tempo e modo. 
Na opção D, A forma verbal “adquiriu” está empregada na terceira pessoa do 
singular do pretérito perfeito do indicativo. A forma verbal “foi” está empregada na 
terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo. A forma verbal 
“torna” está empregada na terceira pessoa do singular do presente do indicativo. A 
forma verbal “pode” está empregada na terceira pessoa do singular do presente do 
indicativo. 
Na opção E, A forma verbal “apareceu” está empregada na terceira pessoa do 
singular do pretérito perfeito do indicativo. A forma verbal “pode” está empregada 
na terceira pessoa do singular do presente do indicativo. A forma verbal “eram” 
está empregada na terceira pessoa do plural do pretérito imperfeito do indicativo. 
Alternativa correta: letra C 
 
 
 
 
 
 
15 – Vozes Verbais – Regra Geral 
VOZES VERBAIS – REGRA GERAL 
Vozes verbais é uma relação estabelecida entre o sujeito de uma oração e o verbo 
a que esse sujeito está ligado. Essa relação determinará não o sentido do da oração, 
como também a entonação que o autor do enunciado pretende informar. 
 
 
DIVISÃO DAS VOZES VERBAIS 
 
 
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O uso das vozes verbais permite ao autor/interlocutor estabelecer ou evidenciar 
certas informações, que podem ser demonstradas tanto pela voz ativa, como 
também pela voz passiva. 
 
 
16 – Voz Ativa 
 
VOZ ATIVA 
 
Ocorre a voz ativa quando o sujeito do enunciado pratica a ação do verbo da oração. 
Nesse caso, esse sujeito também poderá ser denominado “sujeito agente” ou 
“sujeito ativo”. Percebe-se, pela denominação, que esse é o sujeito que executa a 
ação do verbo, isto é, ele conjuga o verbo praticando uma ação. Assim, quando o 
interlocutor usa o sujeito ativo numa oração, fica subentendo que ele quis evidenciá-
lo. 
 
Exemplos 
 
1. Os alunos estudam a matéria da prova. 
O sujeito “Os alunos” pratica a ação do verbo “estudar”. Portanto, “Os alunos” é o 
sujeito agente ou ativo e o verbo foi conjugado na voz ativa. 
 
2. As crianças veem muitos desenhos na tevê. 
O sujeito “As crianças” pratica a ação do verbo “ver”. Portanto, “As crianças” é o 
sujeito agente ou ativo e o verbo foi conjugado na voz ativa. 
 
3. Ele ouviu uma linda música no rádio. 
O sujeito “Ele” pratica a ação do verbo “ouvir”. Portanto, “Ele” é o sujeito agente 
ou ativo e o verbo foi conjugado na voz ativa. 
 
4. Nós compraram muitos presentes. 
O sujeito “Nós” pratica a ação do verbo “comprar”. Portanto, “Nós” é o sujeitoagente ou ativo e o verbo foi conjugado na voz ativa. 
 
5. Meu vizinho leu uma notícia preocupante no jornal. 
O sujeito “Meu vizinho” pratica a ação do verbo “ler”. Portanto, “Meu vizinho” é o 
sujeito agente ou ativo e o verbo foi conjugado na voz ativa. 
 
6. O estado recebeu a verba do governo federal. 
O sujeito “O estado” pratica a ação do verbo “receber”. Portanto, “O estado” é o 
sujeito agente ou ativo e o verbo foi conjugado na voz ativa. 
 
 
17 – Voz Passiva 
 
VOZ PASSIVA 
 
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A voz passiva poderá ser denominada analítica. Nesse caso, é necessário analisar 
se o período apresenta um sujeito paciente ou passivo, somado a uma locução 
verbal, formada pelo verbo auxiliar “ser” e pelo verbo principal empregado no 
particípio. Além disso, a interpretação também será fundamental, isto é, o sujeito 
deverá sofrer a ação contida na locução. 
Exemplo 
O suspeito foi encontrado pela polícia. 
 
Nesse exemplo, nota-se que o termo “O suspeito”, que exerce a função de sujeito, 
recebe ou sofre a ação contida na locução verbal “foi encontrado”, que, por sua vez, 
é formada pelo verbo auxiliar “ser” e pelo particípio “encontrado”. Essa é a chamada 
VOZ PASSIVA ANALÍTICA. 
 
 
A voz passiva, ao contrário da voz ativa, ocorre quando o sujeito da oração recebe 
ou sofre a ação do verbo. Assim, o verbo, nesse tipo de frase, será conjugado por 
um sujeito que estará recebendo toda a ação emitida por esse verbo. Na voz 
passiva, o sujeito é denominado passivo ou paciente. Esse tipo de voz admite a 
construção analítica ou sintética. Para melhor entender a diferença entre voz passiva 
analítica e voz passiva sintética, estudaremos ambas as classificações separadas. 
Inicialmente, veremos como funciona a voz passiva. Para tanto, podemos usar todos 
os exemplos anteriores da voz ativa. Assim, vamos transformar todas as orações 
acima em voz passiva. 
 
Exemplos 
 
1. Os alunos estudam a matéria da prova. 
Nesse período, “Os alunos” é o sujeito agente ou ativo e o verbo foi conjugado na 
voz ativa. 
 
2. A matéria da prova é estudada pelos alunos. 
Nessa frase, “A matéria da prova” é o sujeito paciente ou passivo e o verbo foi 
conjugado na voz passiva. 
 
 
3. As crianças veem muitos desenhos na tevê. 
Nesse período, “As crianças” é o sujeito agente ou ativo e o verbo foi conjugado 
na voz ativa. 
 
4. Muitos desenhos são vistos pelos alunos na tevê. 
Nessa frase, “Muitos desenhos” é o sujeito paciente ou passivo e o verbo foi 
conjugado na voz passiva. 
 
 
5. Ele ouviu uma linda música no rádio. 
Nesse período, “Ele” é o sujeito agente ou ativo e o verbo foi conjugado na voz 
ativa. 
 
6. Uma linda música foi ouvida pelo ele no rádio. 
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Nessa frase, “Uma linda música” é o sujeito paciente ou passivo e o verbo foi 
conjugado na voz passiva. 
 
 
7. Nós compraram muitos presentes. 
Nesse período, “Nós” é o sujeito agente ou ativo e o verbo foi conjugado na voz 
ativa. 
 
8. Muitos presentes foram comprados por nós. 
Nessa frase, “Muitos presentes” é o sujeito paciente ou passivo e o verbo foi 
conjugado na voz passiva. 
 
 
9. Meu vizinho leu uma notícia preocupante no jornal. 
Nesse período, “Meu vizinho” é o sujeito agente ou ativo e o verbo foi conjugado 
na voz ativa. 
 
10. Uma notícia preocupante foi lida pelo meu vizinho no jornal. 
Nessa frase, “Uma notícia preocupante” é o sujeito paciente ou passivo e o verbo 
foi conjugado na voz passiva. 
 
 
11. O estado recebeu a verba do governo federal. 
Nesse período, “O estado” é o sujeito agente ou ativo e o verbo foi conjugado na 
voz ativa. 
 
12. A verba do governo federal foi recebida pelo estado. 
Nessa frase, “A verba do governo federal” é o sujeito paciente ou passivo e o 
verbo foi conjugado na voz passiva. 
 
Note que, nos exemplos anteriores, a voz ativa foi transformada em voz passiva 
analítica. No entanto, todas as informações contidas na voz ativa foram preservadas 
quando transformadas para a voz passiva. Para que isso ocorra, é preciso avaliar, 
principalmente, o tempo e a forma que o verbo da oração na voz ativa foi 
empregado, para que isso se mantenha quando a voz passiva for usada. Veja um 
outros exemplos: 
 
1. O aluno fez a tarefa. 
Verbo empregado na voz ativa, conjugado no pretérito perfeito. 
Transformação para a voz passiva analítica: A tarefa foi feita pelo aluno. Verbo 
auxiliar “ser”, conjugado no pretérito perfeito. 
 
 
2. O aluno fazia a tarefa. 
Verbo empregado na voz ativa, conjugado no pretérito imperfeito. 
Transformação para a voz passiva analítica: A tarefa era feita pelo aluno. Verbo 
auxiliar “ser”, conjugado no pretérito imperfeito. 
 
3. O aluno faz a tarefa. 
Verbo empregado na voz ativa, conjugado no presente. 
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Transformação para a voz passiva analítica: A tarefa é feita pelo aluno. Verbo 
auxiliar “ser”, conjugado no presente. 
 
4. O aluno fará a tarefa. 
Verbo empregado na voz ativa, conjugado no futuro do presente. 
Transformação para a voz passiva analítica: A tarefa será feita pelo aluno. Verbo 
auxiliar “ser”, conjugado no futuro do presente. 
 
 
5. O aluno faria a tarefa. 
Verbo empregado na voz ativa, conjugado no futuro do pretérito. 
Transformação para a voz passiva analítica: A tarefa seria feita pelo aluno. Verbo 
auxiliar “ser”, conjugado no futuro do pretérito. 
 
 
OBSERVAÇÃO 
 
A transformação da voz ativa para a voz passiva só será possível se o verbo 
empregado na voz ativa for transitivo direto ou transitivo direto e indireto 
(bitransitivo). Portanto, nesse caso, é preciso também se ater à regência do verbo, 
pois os verbos transitivos indiretos somente, os verbos intransitivos e os verbos de 
ligação NÃO permitem a transformação para a voz passiva. 
 
Exemplos 
 
1. O professor informou o resultado da prova ao aluno. 
Nesse período, foi empregado o verbo bitransitivo (que exige dois complemento – 
direto e indireto) “informar”. Também, observa-se que esse verbo está na voz ativa. 
Assim, é possível transformar essa oração para a voz passiva. Veja: O resultado da 
prova foi informado ao aluno pelo professor. 
 
2. Ele se referiu ao livro de gramática. 
Nessa frase, o verbo “referir-se” é transitivo indireto e exige complemento iniciado 
por preposição “a”. Nesse caso, NÃO há como transformar essa oração para a voz 
passiva, porque o verbo NÃO permite. 
 
3. Ele nasceu em São Paulo. 
Igualmente, esse período também NÃO poderá ser transposto para a voz passiva, 
pois foi empregado um verbo intransitivo “nascer”. 
 
4. Pedro está feliz. 
Também, essa oração NÃO poderá ser empregada na voz passiva, haja vista, ter 
um verbo de ligação. 
 
 
 
ATENÇÃO 
 
Há duas exceções em relação à transformação da voz ativa para a passiva com 
verbos transitivos indiretos. Isso ocorre com os verbos transitivos indiretos 
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“desobedecer” e “obedecer”. Quando esses verbos estiverem empregados na voz 
ativa, será possível a transformação para a voz passiva. Segundo a norma-padrão 
da língua portuguesa, somente esses dois verbos intransitivos permitem esse tipo 
de transposição. 
 
Exemplos 
 
1. O filho desobedeceu ao pai. 
Nesse período, “O filho” é o sujeito agente ou ativo e o verbo foi conjugado na 
voz ativa. 
Transformação para a voz passiva analítica: O pai foi desobedecido pelo filho. 
 
2. O filho obedeceu ao pai. 
Nesse período, “O filho” é o sujeito agente ou ativo e o verbo foi conjugado na 
voz ativa. 
Transformação para a voz passiva analítica: O pai foi obedecido pelo filho. 
 
 
 
 
 
 
18 – Voz Passiva Sintética 
VOZ PASSIVA SINTÉTICA 
Antes de estudarmos a construçãoda voz passiva sintética, vamos relembrar como 
funcionam a voz ativa e a voz passiva analítica. 
 
Na voz ativa, o sujeito pratica a ação do verbo e, via de regra, esse verbo deverá 
ser transitivo direto ou transitivo direto e indireto (bitransitivo). 
 
Exemplos 
 
1. O aluno comprou um excelente livro. 
Verbo: “comprar” – transitivo direto. 
“O aluno”: sujeito agente ou ativo – pratica a ação do verbo. 
Verbo na voz ativa 
 
2. Um excelente livro foi comprado pelo aluno. 
“Um excelente livro”: sujeito paciente ou passivo – recebe ou sofre a ação do 
verbo 
Locução verbal: “foi comprado” – formada pelo verbo auxiliar “ser” e pelo verbo 
principal “comprado”, empregado no particípio. 
Verbo na voz passiva analítica 
 
 
3. O diretor apresentou o novo gerente à equipe de funcionários. 
Verbo: “apresentar” – transitivo direto e indireto (bitransitivo) 
“O diretor”: sujeito agente ou ativo – pratica a ação do verbo 
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Verbo na voz ativa 
 
4. O novo gerente foi apresentado à equipe de funcionários pelo diretor. 
“O novo gerente”: sujeito paciente ou passivo – recebe ou sofre a ação do verbo 
Locução verbal: “foi apresentado” – formada pelo verbo auxiliar “ser” e pelo verbo 
principal “apresentado”, empregado no particípio. 
Verbo na voz passiva analítica 
 
 
ATENÇÃO 
 
Normalmente, a voz passiva analítica ocorrerá com formação de locução verbal com 
o verbo auxiliar “ser”. No entanto, há casos em que esse verbo poderá ser outro. 
Para identificar essa situação, é preciso interpretar a frase e verificar se há um sujeito 
recebendo a ação do verbo. 
 
Veja alguns exemplos 
 
1. O rapaz vive rodeado de belas garotas. 
Nessa frase, o verbo auxiliar é “viver”. Porém, pode-se observar que o sujeito “O 
rapaz” está recebendo a ação do verbo contida no particípio “rodeado”, 
denominado verbo principal. 
Observe a mesma frase na voz ativa: Belas garotas cercam o rapaz. 
 
2. A cidade está cercada de inimigos. 
Nessa frase, o verbo auxiliar é “estar”. Entretanto, é nítido que o sujeito “A cidade” 
recebe a ação do verbo contida no particípio “cercada”, denominado verbo 
principal. 
Observe a mesma frase na voz ativa: Inimigos cercam a cidade. 
 
3. Os irmãos ficaram marcados pelo acidente. 
Nessa frase, o verbo auxiliar é “ficar”. Também, é fácil identificar que o sujeito “Os 
irmãos” recebe a ação do verbo contida no particípio “marcado”, denominado verbo 
principal. 
Observe a mesma frase na voz ativa: O acidente marcou os irmãos. 
 
 
 
VOZ PASSIVA SINTÉTICA 
 
A voz passiva sintética indica algo resumido, isto é, é oriundo de “síntese”. É o que 
a difere da voz passiva analítica, ou seja, uma informação maior. 
 
Para identificar a ocorrência da voz passiva sintética, é preciso avaliar, inicialmente, 
se o período apresenta a palavra “se” exercendo a função de partícula apassivadora. 
Essa partícula funciona como um elemento sintetizador e, ao mesmo tempo, 
apassivador, quer dizer, tem como função tornar o sujeito paciente ou passivo. A 
palavra “se”, junto com o verbo, trará a ideia de que é ou está sendo realizado por 
alguém. 
 
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Exemplos 
 
1. Vende-se uma casa. 
Verbo transitivo direto “vender” + partícula apassivadora “se” + sujeito paciente 
“uma casa”. 
Note que o verbo concorda com o sujeito. 
Observe que é possível transpor essa frase para a voz passiva analítica: Uma casa 
é vendida. 
 
2. Vendem-se casas de praia. 
Verbo transitivo direto “vender” + partícula apassivadora “se” + sujeito paciente 
“casas de praia”. 
Note que o verbo concorda com o sujeito. 
Observe que é possível transpor essa frase para a voz passiva analítica: Casas de 
praia são vendidas. 
 
 
3. Aluga-se um apartamento. 
Verbo transitivo direto “alugar” + partícula apassivadora “se” + sujeito paciente 
“um apartamento”. 
Note que o verbo concorda com o sujeito. 
Observe que é possível transpor essa frase para a voz passiva analítica: Um 
apartamento é alugado. 
 
4. Alugam-se dois apartamentos. 
Verbo transitivo direto “alugar” + partícula apassivadora “se” + sujeito paciente 
“dois apartamentos”. 
Note que o verbo concorda com o sujeito. 
Observe que é possível transpor essa frase para a voz passiva analítica: Dois 
apartamentos são alugados. 
 
 
19 – Voz Reflexiva 
 
VOZ REFLEXIVA 
 
Há situações em que o sujeito pratica a ação do verbo em si mesmo. Nesses casos, 
esse sujeito é considerado agente, pois executa a ação do verbo e também chamado 
de paciente, já que sofre ou recebe a mesma ação executada. É o que a norma-
padrão da gramática chama de voz reflexiva. Via de regra, a voz reflexiva apresenta 
também um verbo acompanhado de um pronome “se”. É fácil identificar esse tipo 
de voz, pois basta retirar esse pronome “se” e acrescentar a expressão “a si 
mesmo(a)”, logo após o verbo. 
 
Exemplos 
 
1. Ela penteou-se para encontrar o namorado. 
Ela penteou a si mesma para encontrar o namorado. 
 
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2. O ator viu-se na tevê. 
O ator viu a si mesmo na tevê. 
 
3. O garoto feriu-se com a tesoura. 
O garoto feriu a si mesmo com a tesoura. 
 
 
VOZ REFLEXIVA RECÍPROCA 
 
Também, pode-se considerar a voz reflexiva como recíproca, em que igualmente 
haverá a presença de um pronome oblíquo átono. Nota-se que, nesse caso, o verbo 
empregado como reflexivo indica uma ação de reciprocidade. Isso acontece quando 
dois ou mais sujeitos agem, isto é, praticam a ação do verbo e, ao mesmo tempo, 
sofrem, recebem essa ação. Nesse caso, os elementos que exercem a função de 
sujeito são tanto agentes, como pacientes. Assim, o pronome oblíquo transmite o 
sentido de “um ao outro”, isto é, para identificar a ação recíproca na frase, basta 
acrescentar a expressão “um ao outro”, suprimindo o pronome átono, ou a 
expressão “reciprocamente” ou “mutuamente”, neste caso, mantendo pronome 
átono. 
 
Exemplos 
 
1. Pedro e Heitor se cumprimentaram. 
Pedro e Heitor cumprimentaram um ao outro. 
Pedro e Heitor se cumprimentaram reciprocamente ou mutuamente. 
 
2. Paulo e Joana se amam. 
Paulo e Joana amam um ao outro. 
Paulo e Joana se amam reciprocamente ou mutuamente. 
 
3. Eu e meu irmão nos entendemos bem. 
Eu e meu irmão entendemos um ao outro. 
Eu e meu irmão nos entendemos reciprocamente ou mutuamente. 
 
4. Sérgio e Magda se beijaram. 
Sérgio e Magda beijaram um ao outro. 
Sérgio e Magda se beijaram reciprocamente ou mutuamente. 
 
5. Ontem nos encontramos na rua. 
Ontem encontramos um ao outro. 
Ontem nos encontramos reciprocamente ou mutuamente. 
20 – Questões Dissertativa para Fixar o Assunto 
QUESTÕES DISSERTATIVAS PARA FIXAR O ASSUNTO 
VOZES VERBAIS 
 
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1. O que são vozes verbais? Vozes verbais é uma relação estabelecida entre o 
sujeito de uma oração e o verbo a que esse sujeito está ligado. Essa relação 
determinará não o sentido do da oração, como também a entonação que o autor 
do enunciado pretende informar. 
2. Qual a divisão das vozes verbais? As vozes verbais são classificadas em voz 
ativa, voz passiva analítica, voz passiva sintética, voz reflexiva e voz reflexiva 
recíproca. 
3. Quais as características da voz ativa? Ocorre a voz ativa quando o sujeito do 
enunciado pratica a ação do verbo da oração. Nesse caso, esse sujeito também 
poderá ser denominado “sujeito agente” ou “sujeito ativo”. Percebe-se, pela 
denominação, que esse é o sujeito que executa a ação do verbo, isto é, ele 
conjuga o verbo praticando uma ação. Assim, quando o interlocutor usa o sujeito 
ativo numa oração, fica subentendo que ele quis evidenciá-lo. 
4. Quais as características da voz passiva? A voz passiva poderá ser denominada