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LICENCIATURA EM LETRAS 
PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID)
POSTAGEM 3: EXAME 
RELATÓRIO CONTENDO REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS + RELATÓRIO CONTENDO REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO SELECIONADO
ANANIAS DE SOUZA CAMPELO 
RA: 2020043
ACRELÂNDIA – ACRE
2021
ANANIAS DE SOUZA CAMPELO RA:2020043
ATIVIDADES:
RELATÓRIO CONTENDO REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS + RELATÓRIO CONTENDO REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO SELECIONADO 
Projeto apresentado à Universidade Paulista – UNIP, do curso de Letras, como um dos requisitos para a obtenção da nota na disciplina Prática de Ensino: Introdução à Docência, ministrada pela professora Maria Celeste de Souza. 
Acrelândia Acre
2021
 
SUMÁRIO:
ATIVIDADE 1:
RELATÓRIO CONTENDO REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS;
APRENDER COM O ÍNDIO 
O FAX DO NIRSO 
A HISTÓRIA DA CHAPEUZINHO VERMELHO (na versão do Lobo)
UMA PESCARIA INESQUECÍVEL 
A FOLHA AMASSADA 
A LIÇÃO DOS GANSOS 
ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA 
COLHERES DE CABO COMPRIDO
FAÇA PARTE DOS 5%
O HOMEM E O MUNDO 
PROFESSORES REFLEXIVOS 
UM SONHO IMPOSSÍVEL?
PIPOCAS DA VIDA
BIBLIOGRAFIA
ATIVIDADE 2:
RELATÓRIO CONTENDO REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO SELECIONADO;
TEXTO SELECIONADO: FORMAÇÃO DO EDUCADOR
REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO SELECIONADO
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
ATIVIDADE:
RELATÓRIO CONTENDO REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS; 
 
APRENDER COM O ÍNDIO
 
No texto de referência, “aprender com o índio”, texto divulgado por uma das personalidades mais marcantes da história americana, Benjamin Franklin, que percebera a importância da reflexão sobre o texto. Ele notou que é necessário o respeito pelo próximo, a compreensão de que a nossa realidade, a nossa civilização e a nossa cultura, não são a única que existe e tão pouco se enquadra a outros povos. 
Percebemos no texto que a sociedade americana acreditava que a sua forma de educar era superior à dos índios, chegando ao ponto de ter a ilusão de que o seu ensinamento seria de grande valia para todos. Inclusive aos nativos. Devemos entender que a nossa cultura, costumes, religiões e ensinamentos não são os únicos que existem e nem se aplica a todos os povos. Em vários momentos da história, este equivoco se repetiu. Normalmente os povos colonizados sofriam pressão de seus colonizadores que forçavam sua cultura, seus costumes e seus ensinamentos desconsiderando toda a história do povo colonizado. 
Concluímos que a educação é extremamente importante, o conhecimento é inestimável, porem devemos respeitar as tradições e os costumes do próximo, pois aquilo que é bom para nós pode não ter serventia alguma para ele.
 	 
O FAX DO NIRSO
 
Observamos que no texto de referência, “o fax do nirso”, o preconceito, a sensação de superioridade e os cuidados excessivos com a imagem da empresa. O texto aponta para a tendência natural que temos em julgar o próximo e demonstra de forma satirizada as atitudes que tomamos quando nos sentimos ameaçados por pessoas que possuem talentos superiores e focamos nas deficiências apresentadas para, de forma instintiva nos defendermos “com as armas que possuímos”, mesmo quando esta mesma pessoa, não possui os conhecimentos e a educação contemporâneos. O gerente estava tão preocupado com a forma como o nirso escrevia, que desconsiderou, ou melhor, deixou de lado a informação principal dos textos que ele enviava, que eram os pedidos que ele fechava. Muitas vezes na vida pagamos um preço alto pelo preciosismo e acabamos por deixar de lado o que realmente importa. 
 
 
A HISTÓRIA DA CHAPEUZINHO VERMELHO (na versão do lobo) 
 
No texto “A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo) ” o autor procura nos demonstrar uma nova perspectiva sobre o conto de fadas. Neste texto, o lobo é apresentado como um ser que se preocupa com o meio ambiente, com a saúde e a qualidade de vida de seus vizinhos, os animais da floresta.
Ele apresenta uma nova ótica ao conto e nos faz refletir sobre os acontecimentos do texto. Segundo o lobo, ele não tinha intensão de ferir a menina nem sua avó, nem tampouco de roubar a sua “cestinha de doces”. Judicialmente ele estaria trabalhando como advogado de defesa, argumentando sobre os fatos ocorridos na história apresentada pelo chapeuzinho vermelho, porém pela sua perspectiva, buscando com isso apontar para as “atrocidades” a qual foi acometido. 
 Segundo o lobo não havia intensão de sua parte para atacar nenhuma das vítimas apresentadas na trama, porém sempre acontecia algum problema que o fazia ter que agir de forma brusca em dois momentos chegando às vias de fato. Aprendemos no texto que devemos escutar todos os pontos de vista dos envolvidos em algum problema e após analisarmos e ponderarmos, podemos tirar nossas conclusões, porque nunca existira um único ponto de vista. 
 
UMA PESCARIA INESQUECÍVEL
 
Ética é a base de tudo e responsável pelo caráter e a moral de uma pessoa. Na vida temos dois caminhos a seguir, o caminho fácil e o caminho difícil. O fácil é quase sempre o errado para se seguir, onde se tem a chance de “pegar o peixe”. Hoje em dia, está muito difícil encontrar ética, honestidade. É algo tão raro que quando uma pessoa encontra algum pertence de outra e decide devolver, acaba virando notícia. As pessoas, não dão tanta importância a isso, só querem saber de julgar o próximo.
Mas quem somos nós para julgar? Todos os dias ouvimos a palavra “jeitinho”, mas muitas vezes o jeitinho não é o certo a se fazer, mesmo que seja mais barato. Depois teremos que prestar contas com a nossa consciência e as nossas crianças. Por isso a boa educação começa em casa. Onde o pai e a mãe têm o dever de dar exemplos para seus filhos. Na escola, o professor também precisa dar exemplos de ética, de boa educação. E assim construiremos uma sociedade melhor, cada um fazendo sua parte ensinando nossas crianças, tanto da parte dos pais quanto na parte dos professores. 
 
A FOLHA AMASSADA 
 
Esse texto nos ensina que devemos analisar as nossas atitudes e o impacto que terão sobre as pessoas que estão próximas de nós. 
No texto, o professor, de forma magistral, ensinou ao aluno sobre o peso de suas atitudes. Ele demonstra utilizando de figura de linguagem, que as atitudes que tomamos causam uma marca que não se pode apagar e com sucesso marcou a vida da criança citada na história. Devemos considerar que somos responsáveis sobre as nossas atitudes e não devemos ser impulsivos ao nosso comportamento, pois os nossos sentimentos, não são a única coisa que importa. 
A LIÇÃO DOS GANSOS 
 
Vivemos em sociedade, onde precisamos uns dos outros. É certo que cada um tem uma opinião, mas quando trabalhamos juntos para um objetivo, o trabalho se torna leve. Na escola, no sistema de aprendizagem, é preciso ensinar o que é trabalho em equipe. Formar grupos é uma forma de ensinar o que é trabalho em conjunto. Tendo todos, funções diferentes, mas que cheguem no mesmo objetivo. Aos alunos, atividades em conjunto na escola é conclusivamente o que vão levar para o resto de suas vidas. No trabalho, na faculdade e até mesmo em casa com tarefas domesticas. Esta é com certeza uma forma de ensinar e ajudar o próximo.
ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA
 
Cada indivíduo tem suas características, pontos fortes e pontos fracos, por mais fortes que sejamos, ou melhores que sejam as nossas características, não podemos nos iludir a ponto de acharmos que podemos fazer tudo sozinhos. No texto temos uma ilustração desta argumentação. 
Cada indivíduo daquela carpintaria, tinha o seu valor em particular, pontos fortes e também suas fraquezas, porém, demonstraram a ignorância que é vista em vários pontos da nossa sociedade. O egocentrismo é claro no texto, o martelo se achava único e acima dos outros, o mesmo se pode dizer do parafuso, do prego e da lixa, ou seja, qual maquinário fosse. Eles discutiram por um bom tempo, mas não havia consenso, e a cada minuto que passava ficava mais evidente que não era possível fazer a diferença sozinho, até que o carpinteiro chegou no recinto. 
O carpinteiro no texto exerce a funçãode um líder, o texto analisa de forma genérica os problemas que rotineiramente acontecem nas nossas vidas, o individualismo tem tomado força, porém é necessário que haja uma liderança, não para mandar no indivíduo, mais sim para traçar o norte que se deseja para o grupo. Numa sala de aula o papel de liderança é exercido pelo professor, cabe a ele fazer com que um grupo de estranhos, “alunos”, trabalhem em equipe, para que cresçam juntamente e auxiliem uns aos outros.
COLHERES DE CABO COMPRIDO
No texto “Colheres de cabo comprido”, a abordagem segue um simples conceito, o trabalho em equipe. O autor aponta para a importância de desenvolvermos o trabalho em equipe dentro de um grupo, o foco em um mesmo ideal e a necessidade de um líder para que seja direcionada a equipe para um mesmo objetivo. 
A narrativa aborda a necessidade de que o trabalho em equipe seja feito para que todos possam alcançar um objetivo em comum. Esta narrativa pode ser aplicada para a vida, quando em nossas famílias, buscamos alcançar um objetivo em comum, um sonho, ou um objeto de desejo, onde um dá suporte ao outro para que o objetivo final seja alcançado. 
No dia a dia da sala de aula, temos exemplos muito bons sobre este assunto, quando temos alguns alunos que se acham incapazes de realizar alguma tarefa e seus amigos de sala fazem de tudo para que ele os acompanhe. 
FAÇA PARTE DOS 5%
 
Refletimos profundamente sobre este texto em específico, notamos a sabedoria que o professor exerceu sobre sua turma, a capacidade demonstrada por ele para captar a atenção de todos, mesmo que o interesse fosse disperso instantes antes. O professor utilizou de uma abordagem geral para atrair a atenção dos alunos, pois todos sonham em algum momento com o sucesso. 
Quando lemos o texto pela primeira vez, acreditamos que o autor estava sendo brusco com os seus alunos, mesmo por que não haviam dados reais à sua indagação. Porém após uma nova análise do texto vemos que o intuito do professor não era desanimar os “95%” e sim aumentar o máximo possível os “5%”. Ele cita algumas pessoas e carreiras de sucesso e faz apologia de que elas são somente para alguns, com isso ele atrai a atenção dos dispersos, logo depois ele ínsita a todos buscarem se desenvolver e lutar para alcançar suas ambições e seus sonhos, por mais difícil que seja. 
 
O HOMEM E O MUNDO 
 
Como boa parte dos textos relacionados nesta lista, notamos o individualismo, egocentrismo levado ao extremo, e por fim o egoísmo e a covardia de pensarmos só em nós mesmos ou no máximo nas pessoas que nos arrodeiam. 
Existe, porém, uma abordagem no texto que nos faz refletir, não só como futuros docentes mais como cidadãos, cabe a nós tomar partido e lutar por um mundo melhor, deixando de lado a antiga frase, “alguém tem que fazer alguma coisa” e começarmos a fazer algo para mudarmos o mundo. 
Podemos orientar nossos alunos, inflamá-los a tomar partido de questões que até a presente data são “grandes demais” ou “difíceis demais” para que sejam resolvidas. Cabe a nós direcionarmos as próximas gerações para o caminho correto através dos nossos exemplos.
PROFESSORES REFLEXIVOS
 
O texto “professores Reflexivos” nos faz analisar a situação de quando somos novatos em algum lugar e precisamos de auxílio para adaptação. O mesmo ocorre com o aluno, que ao chegar em sua nova escola, sua tendência é ficar tímido. O nosso papel como docente, é o mesmo quando recebemos visita em nossas casas, trazendo frases de apoio e comodidade ao aluno para que se sinta confortável e para facilitar novas amizades.
UM SONHO IMPOSSÍVEL?
 
Com o texto base “Um Sonho Impossível? ”, percebemos que ao desenvolver uma reflexão, percebemos que tudo gira em torno de uma questão cultural, vivência e incentivo. 
Todos na vida têm sonhos, dentro das classes sociais com padrões alto e médio ou baixo, porém se torna mais fácil de alcançar estes tais sonhos quando se tem um apoio familiar e financeiro. Na classe baixa é mais complicado alcançar os mesmos sonhos, seja por dificuldades financeiras, sociais, familiares ou de segregação. 
As nossas famílias, normalmente são a nossa base para realizar nossas conquistas, ela é a fonte de inspiração, força para superar os momentos de dificuldade e exemplo a ser seguida. Eventualmente existiram famílias que não possuam um destes três elementos para auxiliar no crescimento educacional do jovem, é neste momento que o docente deve intervir, seja para orientar, incentivar ou inspirar. 
Se o aluno não tem incentivo em casa por questão cultural, ou seja, os pais não conseguiram alcançar seus objetivos, automaticamente aplicam aos filhos que também não conseguirão. Cabe nós docentes fazer a diferença, incentivar o aluno que ele é capaz. Todos somos capazes de correr atrás dos nossos sonhos, devemos ensiná-los a terem confiança, para que cresçam e se preparem para ter uma visão do mundo, e assim possibilitaremos que eles alcancem seus objetivos.
PIPOCAS DA VIDA 
Como analisamos o texto “ Pipocas da Vida”, percebemos que o mundo está cada vez mais moderno, que a vida continua e a oportunidade muitas vezes nos entrega apenas uma chance. É necessário fazer uma escolha e seguir em frente sem olhar para traz. Esta é uma forma de dedicar a nossa vida para um sonho, que sem esforço, não chegaremos em lugar algum, ficaremos na nossa mesmice e em nossa zona de conforto. Até mesmo, nós que estamos buscando a prática de ensino, estamos nos preparando para “estourar” como a pipoca, para crescermos dentro dos nossos sonhos. 
Precisamos “plantar sementinhas” em nossas crianças e alunos. Para que quando chegar a hora da decisão, não se tornem “piruá” como vimos no texto de nossa análise e não fiquem em sua comodidade, sem chances de crescer na vida e aceitar ou não o que a vida lhe deu. Por isso precisamos nos agarrar a cada oportunidade que temos para que depois não obtenhamos o sentimento de arrependimento. 
 
BIBLIOGRAFIA 
Texto: 7.1 Educação? Educações: Aprender com o Índio ............ Pág. 19 Livro Pratica de Ensino – Introdução à Docência. 
Texto: 7.2 O Fax do Nirso.............................................................. Pág. 23 Livro Pratica de Ensino – Introdução à Docência. 
Texto: 7.3 A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo).............. Pág. 24 Livro Pratica de Ensino – Introdução à Docência. 
Texto: 7.4 Uma pescaria inesquecível ...........................................Pág. 26 Livro Pratica de Ensino – Introdução à Docência. 
Texto: 7.5 A Folha Amassada .......................................................Pág. 28 Livro Pratica de Ensino – Introdução à Docência. 
Texto: 7.6 A Lição dos Gansos .....................................................Pág. 29 Livro Pratica de Ensino – Introdução à Docência. 
Texto: 7.7 Assembleia na Carpintaria ...........................................Pág. 30 Livro Pratica de Ensino – Introdução à Docência. 
Texto: 7.8 Colheres de Cabo Comprido ....................................... Pág. 31 Livro Pratica de Ensino – Introdução à Docência. 
Texto: 7.9 Faça parte dos 5% ...................................................... Pág. 32 Livro Pratica de Ensino – Introdução à Docência. 
Texto: 7.10 O Homem e o Mundo ................................................ Pág. 34 Livro Pratica de Ensino – Introdução à Docência. 
Texto: 7.11 Professores Reflexivos.............................................. Pág. 35 Livro Pratica de Ensino – Introdução à Docência. 
Texto: 7.12 Um Sonho Impossível? ............................................ Pág. 37 Livro Pratica de Ensino – Introdução à Docência. 
Texto: 7.13 Pipocas da Vida ....................................................... Pág. 38 Livro Pratica de Ensino – Introdução à Docência.
ATIVIDADE 2:
RELATÓRIO CONTENDO REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO SELECIONADO; 
SUMARIO:
 
 
TEXTO SELECIONADO: FORMAÇÃO DO EDUCADOR
REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO SELECIONADO
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
 
 
 
 
ATIVIDADE:
RELATÓRIO CONTENDO REFLEXÕES REFERENTES AO TEXTO SELECIONADO;TEXTO SELECIONADO: FORMAÇÃO DO EDUCADOR 
 
“Sonho com uma escola em que se cultivem pelo menos três coisas”. 
Primeiro, a sabedoria de viver juntos: o olhar manso, a paciência de ouvir, o prazer em cooperar. A sabedoria de viver juntos é a base de tudo o mais. 
Segundo, a arte de pensar, porque é a partir dela que se constroem todos os saberes. Pensar é saber o que fazer com as informações. Informação sem pensamento é coisa morta. A arte de pensar tem a ver com um permanente espantar-se diante do assombro do mundo, fazer perguntas diante do desconhecido, não ter medo de errar porque os saberes se encontram sempre depois de muitos erros. 
Terceiro, o prazer de ler. Jamais o hábito da leitura, porque o hábito pertence ao mundo dos deveres, dos automatismos: cortar as unhas, escovar os dentes, rezar de noite. Não hábito, mas leitura amorosa. Na leitura amorosa entramos em mundos desconhecidos e isso nos faz mais ricos interiormente. Quem aprendeu a amar os livros tem a chave do conhecimento. 
Mas essa escola não se constrói por meio de leis e parafernália tecnológica. De que vale uma cozinha dotada das panelas mais modernas se o cozinheiro não sabe cozinhar? É o cozinheiro que faz a comida boa mesmo em panela velha. O cozinheiro está para a comida boa da mesma forma como o educador está para o prazer de pensar e aprender. Sem o educador o sonho da escola não se realiza. 
A questão crucial da educação, portanto, é a formação do educador. “Como educar os educadores? ” 
Imagine que você quer ensinar a voar. Na imaginação tudo é possível. Os mestres do vôo são os pássaros. Aí você aprisiona um pássaro numa gaiola e pede que ele o ensine a voar. Pássaros engaiolados não podem ensinar o vôo. Por mais que eles expliquem a teoria do vôo, eles só ensinarão gaiolas. 
Marshal MacLuhan disse que a mensagem, aquilo que se comunica efetivamente, não é o seu conteúdo consciente, mas o pacote em que a mensagem é transmitida. “O meio é a mensagem”. Se o meio para se aprender o vôo dos pássaros é a gaiola, o que se aprende não é o vôo, é a gaiola. 
Aplicando-se essa metáfora à educação podemos dizer que a mensagem que educa não são os conteúdos curriculares, a teoria que se ensina nas aulas, educação libertária, etc. A mensagem verdadeira, aquilo que se aprende, é o “embrulho” em que esses conteúdos curriculares são supostamente ensinados. 
Tenho a suspeita, entretanto, que se pretende formar educadores em gaiolas idênticas àquelas que desejamos destruir. 
Os alunos se assentam em carteiras. Professores dão aulas. Os alunos anotam. Tudo de acordo com a “grade curricular”. “Grade” = “gaiola”. Essa expressão revela a qualidade do “espaço” educacional em que vivem os aprendizes de educador. 
O tempo do pensamento também está submetido às grades do relógio. Toca a campainha. É hora de pensar “psicologia”. Toca a campainha. É hora de parar de pensar “psicologia”. É hora de pensar “método”… 
Os futuros educadores fazem provas e escrevem “papéis” pelos quais receberão notas que lhes permitirão tirar o diploma que atesta que eles aprenderam os saberes que fazem um educador. 
Desejamos quebrar as gaiolas para que os aprendizes aprendam a arte do vôo. Mas, para que isso aconteça é preciso que as escolas que preparam educadores sejam a própria experiência do vôo. 
(A Formação do Educador - Por Rubem Alves postado por Filosofia e 
Psicanálise em outubro 29, 2017) 
 
 
 
 
REFLEXÕES REFERENTES AOS TEXTO SELECIONADO 
 
Ao analisarmos o texto “A formação do educador”, de Rubem Alves nosso querido educador e considerado um dos maiores pedagogos brasileiros de todos os tempos, percebemos que ser professor não é somente ser, é preciso ser mais, muito mais do que professor. 
Temos como princípio básico que escolher uma profissão é preciso escolher com amor, calma e muita sabedoria, pois quem ama o que faz, nunca precisará trabalhar, jamais enfrentará como uma obrigação. Por amor à nossa profissão seremos recompensados por alunos felizes, motivados e todos aprenderão. 
Sabemos que o professor precisa passar pelo processo de aprendizagem antes de atuar, mais do que isso: ele precisa estar preparado para ensinar. É primordial o desenvolvimento de métodos dinâmicos para exercer na sala de aula, para que não caia no paradigma. Muitas vezes, o aluno não gosta de determinada matéria e criando estratégias para aplicar, teremos educandos incentivados e assim mostrarão resultados maravilhosos. 
O professor precisa passar confiança aos alunos, sendo calmo mesmo quando o encontra explosivo e também é necessário obter o uso de sabedoria. Imagine passar o período integral na escola, se não houver dinâmicas, como sentirão vontade de voltar no dia seguinte? 
Lamentavelmente, existem escolas com a fama caída. Já ouvimos frases como: “aquela escola possui o ensino fraco”. Mas o que deixa a escola fraca? 
A escola torna-se fraca quando em parte os professores deixam de lado o motivo pelo qual escolheu tal profissão e os alunos tornam-se desmotivados. Uma coisa puxa a outra, a escola, no caso, o professor, não pode simplesmente deixar o aluno na “gaiola” como diz Rubem Alves. A partir do momento em que o professor cria estratégias de trabalho na sala de aula, com certeza obterá êxito. 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 	 
 Após refletirmos acerca do assunto, concluímos que o profissional na área de ensino precisa ser um idealizador e incentivador, ele deve proporcionar situações aos seus alunos que os faça desenvolver ambição em evoluir nos seus estudos. Cabe ao professor através de incentivos, trabalhos, conversas e exemplos, iniciar o aluno na busca por seus sonhos e sua carreira. 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
https://www.correiobraziliense.com.br/escolhaaescola/2017/motivacao-eparticipacao
http://www.anpedsul2016.ufpr.br/portal/wpcontent/uploads/2015/11/EIXO6_CARMEN-L%C3%9ACIA-CAPRA-LUCIANAGRUPPELLI-LOPONTE.pdf 
https://filosofiaepsicanalise3.blogspot.com.br/2017/10/a-formacao-do-educador-porrubem-alvez.html

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