Buscar

TECIDO CONJUNTIVO, ADIPOSO, CARTILAGINOSO E ÓSSEO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

Apresenta muitas características diferenciadas que são 
baseadas na sua função, apresentando assim grande 
quantidade de matriz extracelular. Função de conexão 
e suporte entre órgãos, músculos e ossos, 
armazenamento (íons e metabólitos), defesa (células 
específicas de defesa e também a propriedade da 
substância amorfa não permite a entrada de 
microrganismos), reparação (quando em uma lesão, 
consegue proliferar células e reparar aquele dano) e 
transporte de nutrientes e catabólitos. 
 
Células de origem mesenquimal (vem do mesoderma, 
núcleo com cromatina bem clara e com nucléolo 
evidente, são células achatadas. Sofre diferenciação 
celular – alterações bioquímicas, ativação e inativação 
de genes e modificações morfológicas): 
 
1. Fibroblastos – grande, longa, cromatina fina 
(eucromatina, isto é fase de atividade celular), 
núcleo grande evidenciando o nucléolo, com 
gotículas de lipídio (armazena caso ela 
precise), golgi muito desenvolvido, grande 
quantidade de matriz extracelular. Funções de 
síntese e degradação de CF (fibras colágenas – 
que é formado através do tropocolágeno) do 
tipo I e III, EF (fibras elásticas – proteína de 
síntese é a elastina), glicoproteínas e 
proteoglicanas que formam a substancia 
fundamental. 
• Fatores de crescimento (célula estável que 
só vai sofrer proliferação quando sofre 
estimulo) e diferenciação celular (fibrócito 
– célula de baixa atividade, mais murcha e 
mais escura que o fibroblasto) 
(miofibroblasto – contração do fibrócito 
devido actina; ferida por exemplo). 
 
 
 
 
2. Macrófagos – de origem da fagocitose 
mononuclear (porque vem do monócito - 
célula circulante no sangue e o macrófago no 
tecido conjuntivo), célula maior que o 
monócito, núcleo em formato de um feijão e 
cheio de eucromatina (sintetiza muito e produz 
muito), cheio de lisossomos (fazem a 
fagocitose), borda irregular, mitocôndrias bem 
desenvolvidas (por ser ativa). 
• Citocinas, enzimas e fatores quimiotáticos. 
• Apresentadora de antígeno. 
• Macrófago livre (feijão) x fixo (fagocita 
todo agente agressor). 
 
 
 
 
3. Mastócito – célula com grânulos inativos em 
seu interior, ativando-os, eles atuam no tecido 
conjuntivo degranulando-se, isto é liberação 
dos grânulos (heparina – anticoagulante, 
histamina - vasodilatador). Característica de 
metacromasia: alterar a cor do corante. Dois 
tipos: mastócito do tecido conjuntivo 
mastócito da mucosa (grânulos diferenciados e 
mais achatados). 
• Vasoativos, quimiotáticos e leucotrienos. 
• Resposta imune – reações alérgicas. 
 
 
 
 
4. Plasmócito – a célula mesenquimal se 
diferencia em linfócito b (célula menor e com 
núcleo maior) e t, ficam circulantes no corpo e 
quando o linfócito b é ativado por um agente 
agressor/antígeno e assim eles se diferenciam. 
O núcleo deslocado para um dos lados da 
célula (oval), é composto por raios de 
heterocromatina e preenchidos por 
eucromatina (gominho da laranja e suco 
dentro dele/ roda de carroça). Citoplasma 
MUITO evidente. Muito corado devido a 
grande quantidade de RER, este serve para 
uma rápida resposta de produção de 
anticorpos (imunoglobulinas). 
 
 
 
 
 
5. Adipócito – preenchem regiões de fibras 
perdidas, envelhecidas. 
 
6. Leucócitos – células inflamatórias 
• Monócito 
• Linfócito 
• Basófilo 
• Eosinófilo 
• Neutrófilo 
Agranulócito 
Granulócito 
 
 
 
 
Matriz extracelular é composta por fibras e substância 
fundamental (da aspecto viscoso ao tecido conjuntivo). 
Fibras uma parte é produzida no meio intracelular e a 
finalização da mesma ocorre no meio extracelular, são 
produzidas por diferentes células. 
1. Sistema colágeno: estrutural que tem como função 
fisiológica de resistir, se adaptar a necessidades 
fisiológicas e dar estrutura. 
• Fibras colágenas (tipo I) – densas e espessas. 
Produzidos por fibroblastos (colágeno na nossa 
pele), osteoblastos (colágeno do tecido ósseo), 
condroblastos (cartilagem), odontoblastos (dente) 
etc, a síntese ocorre no meio intracelular através 
da codificação do RNAm, síntese de 
preprocolágeno produzida no RER, corte do 
peptídeo sinal, hidroxilação (aminoácidos prolina e 
lisina) e glicosação (essencial na diferenciação dos 
tipos de colágeno), depois que sai do golgi vira 
molécula de procolágeno e é mandada para fora 
por meio de exocitose (corte do peptídeo sinal). 
No meio extracelular o procolágeno é secretado e 
sofre ação de enzimas proteases específicas 
colágenas e atuam na molécula de procolágeno, 
sua região terminal vai sofrer ação de enzimas 
formando o tropocolágeno através da 
polimerização e formação das fibrilas colágenas. 
 
 
 
• Fibras reticulares (tipo III) – bem menores que 
as colágenas, delicadas, finas, servem de 
arcabouço/sustentação para alguns órgãos 
para nosso sistema hematopoiético e se 
constratam sobre as de tipo I (rede de pesca). 
 
 
2. Sistema elástico: proteína elastina com dois 
aminoácidos característicos: desmosina e 
isodesmosina. Função de fornecer elasticidade, 
distender e contrair (parecem fios de cabelo). 
• Fibra oxitalânica – primeiro estágio, cheia de 
microfibila de fibrilina que forma arcabouço 
de deposição de proteína elástica. 
• Fibra elaunínica – com a maturação das fibras, 
com uma maior quantidade de agregação de 
proteínas elásticas dentro do arcabouço de 
microfibrila de fibrilina. 
• Fibras elásticas – com a continuidade da 
aglomeração tem a formação da proteína 
elastina que se agrega na região mais central e 
se deposita na fibrilina. Cartilagem elástica é 
feita por fibras elásticas em grandes 
quantidades. 
 
 
 
Substância fundamental da viscosidade ao tecido 
conjuntivo, formada por (glicosaminoglicanas, 
glicoproteínas adesivas e proteoglicanas) moléculas 
hidrofílicas, então apresenta água também em sua 
composição. 
 
Matriz extracelular é produzida pelo fibroblasto, 
formada pela fibra colágena+ fibras elásticas + 
moléculas da substância fundamental hidrofílicas. 
 
 
 
Estroma: base do tecido conjuntivo que fornece 
nutrição e provem inervação para o epitélio. Com base 
na diferenciação na lâmina, dividimos o tecido em: 
 
Tecido conjuntivo propriamente dito 
• Frouxo – abaixo do epitélio, com fibras 
delicadas, menor diâmetro e proporção igual 
de células e fibras. Função: difusão de 
nutrientes (nutrem o próprio tecido e por meio 
da riqueza em vasos sanguíneos alimentam o 
tecido epitelial), captura de metabólitos dessas 
células e “amortece” as forças para chegar no 
tecido conjuntivo denso que vai dar resposta a 
essa tensão. 
• Denso 
 Não modelado: precisa resistir a pressão 
de todos os lados, ou seja, fibras orientadas 
em diferentes direções; 
 Modelado: para resistir força em local 
específico, ou seja, as fibras ficam 
orientadas para uma única direção. 
 
 
Tecido conjuntivo de propriedades especiais 
• Mucoso – presente no cordão umbilical, polpa 
dentária de jovens, parece fluido devido 
grandes espaços de substância fundamental 
contidos em seu interior e estas por serem 
hidrofílicas, atraem água. 
• Elástico – presente em vértebras, o maior 
componente são as fibras do sistema elástico 
(associadas por feixes de fibras colágenas) 
(amarelas), em regiões que precisa de 
elasticidade aumentada. 
• Hematopoiético/Reticular – constituído por 
uma trama em que temos células do 
fibroblasto modificados, as células reticulares, 
ficam próximas às fibras e são arcabouços de 
algumas células. 
• Adiposo 
 
É um depósito de triglicerídeos que tem renovação 
fácil, constante e que libera muita energia renovável 
constantemente no organismo (sendo um mecanismo 
de fácil incorporação e de fácil liberação, isto é, alto 
metabolismo fazendo com que o alimento que contiver 
mais carboidrato, mais gordura e mais energia, vai 
levar ao aumento da quantidade de triglicerídeos 
dentro da célula). É um tecido queinterfere no sistema 
endócrino e sofre interferência do sistema hormonal. 
 
Triglicerídeos (ésteres de ácidos graxos+glicerol): 
fornecedores de energia no interior das células; 
adsorvidos da alimentação, provenientes do fígado e 
sintetizados nas próprias células adiposas (glicose). 
 
 
 
1. Lipoblasto: evidencia lâmina basal. 
2. Adipócitos (hipoderme – quando embaixo da pele 
tem a função de armazenar energia, proteger os 
órgãos vitais, isolamento térmico, diferir os sexos e 
mobilidade): células que tem uma proliferação 
acentuada na vida pré-natal e pós-natal (até cerca 
de 2 ou 3 anos do indivíduo), recebe nutrição do 
septo conjuntivo (rico em fibroblastos/fibrócitos e 
carregado de vasos sanguíneos) e sustentado por 
fibras colágenas reticulares. 
Tipos de tecido adiposo: (ambos fazer com que 
tenhamos temperatura corpórea) 
• Unilocular – mais comum no nosso corpo; função 
exacerbada em geração de energia (ordem de 
retirada da energia: 1º subcutâneo, 2º região 
abdominal e 3º coxim amortecedor), facilitar o 
deslizamento de articulações, modulação do 
corpo, isolamento térmico, preenchimento, 
sustentação de órgãos e atividade secretora 
(produz citocinas em casos inflamatórios, fatores 
de crescimento e hormônios); distribuído por todo 
corpo (panículo); gotícula ÚNICA de lipídio 
(separada do citoplasma porque é hidrofóbica) 
(não tem membrana ao seu redor devido a 
necessidade de ter fácil disponibilidade às outras 
células, porém ao seu redor há uma delimitação e 
sustentação de vimentina) e núcleo achatado 
(região perinuclear apresenta organelas). 
 
Metabolismo: 
 Lipase lipoproteica (enzima que auxilia no 
transporte de triglicerídeos). 
Fatores pró-inflamatórios: 
 TNF-α; 
 IL-6. 
Fatores Endócrinos: 
 Leptina (sensação de saciedade/relação com 
obesidade); 
 Adiponectina (relacionado com a glicemia); 
 Angiotensinogênio (relacionado com a pressão 
arterial); 
 Hormônios esteroides (hormônios sexuais); 
 Fatores de crescimento. 
Sofre interferência de alguns hormônios: 
 Grelina (hormônio do estômago); 
 Insulina (hormônio do pâncreas); 
 Peptídeo YY (hormônio intestinal). 
Inervação (noradrenalina): 
 Sistema nervoso autônomo e 
simpático; 
 Vasos sanguíneos e alguns adipócitos; 
 Ativado quando houver um estímulo 
em atividade física intensa, longo jejum 
e frio (para manter a temperatura 
corpórea). 
 
 
• Multilocular – especialização em produzir calor 
principalmente (devido o gene UPCI, que codifica a 
proteína mitocondrial, fazendo com que as 
mitocôndrias produzam calor e não energia); 
distribuição limitada no adulto e mais abundante 
em recém-nascidos; com VÁRIAS gotículas de 
lipídio, núcleo no centro da célula, presença de 
muitas mitocôndrias, muito vascularizado e muito 
inervado (sistema nervoso autônomo e simpático) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tecido avascular (sem vasos sanguíneos), sem 
inervação e função de suporte aos tecidos moles, 
revestimento de articulações (desprovida de 
pericôndrio e nutridas por líquido sinovial), absorvem 
choques e impactos e estão relacionados ao 
crescimento de ossos longos. 
 
Histogênese 
1º Células mesenquimais; 
2º Sofrem mitoses e suas células filhas vão se 
diferenciando e formando matriz extracelular; 
3º As células vão se afastando em função da grande 
quantidade de matriz extracelular e vão ficando 
presas dentro desta; 
4º Continuam sofrendo mitoses e como não há 
mobilidade devido a matriz de consistência rígida, vão 
se formando os grupos isógenos. 
 
Tipos de crescimento 
• Crescimento aposicional: ocorre em função das 
células condrogênicas e dos condroblastos 
presentes na periferia/camada mais superficial da 
cartilagem, crescendo em espessura de acordo 
com a posição de mais cartilagens na sua 
periferia; 
 
• Crescimento intersticial: ocorre devido aos 
condrócitos imersos na matriz e a capacidade da 
célula ainda de sofrer mitose de dentro para fora, 
aparecendo os grupos isógenos. 
 
Pericôndrio 
• Na superfície periférica apresenta quantidades 
grandes de fibroblastos e fibrócitos; 
• Na porção mais interna com células condrogênicas 
(células com a capacidade de se diferenciar em 
condroblastos, a medida que esses vão produzindo 
a matriz, eles vão ficando presos dentro dessa 
matriz e passam a ser chamados de condrócitos); 
• Função de oxigenação, eliminação produtos do 
catabolismo e nutrição do tecido, que ocorre por 
meio de vasos sanguíneos presentes no 
pericôndrio (tecido conjuntivo denso que envolve 
a maior parte das cartilagens). 
 
Condroblastos (produzem, sintetizam e liberam 
componentes na matriz extracelular): células 
periféricas, ovaladas e na porção mais interna ao 
pericôndrio. 
Condrócitos: células volumosas e mais externas em 
relação ao pericôndrio 
• Citoplasma rico e basofílico; 
• RER; 
• Golgi bem desenvolvido; 
• Vesículas de secreção; 
• Matriz capsular, matriz territorial (área basofílica) 
e matriz interterritorial (grande quantidade de 
colágeno tipo II); 
Grupo isógeno = grupo de vários condrócitos dentro de 
uma mesma lacuna. 
 
 
 
 
Tipos de cartilagens 
• Hialina: branco azulado e meio translúcido. 
Presente nas fossas nasais suportando os tecidos 
moles do nariz, septo nasal, laringe, traqueia, 
brônquios, região intercostal na porção anterior e 
revestindo as superfícies articulares dos ossos 
longos. 
Matriz extracelular é composta por fibras de 
colágeno tipo II, glicoproteínas, condronectina, 
ácido hialurônico (glicosaminoglicanas não 
sulfatadas), glicosaminoglicanas sulfatadas e 
proteoglicanas hidratadas. 
• Elástica: na sua matriz extracelular além do 
colágeno tipo II, apresenta uma grande quantidade 
de fibras elásticas (coradas por orceína) e os 
condrócitos são maiores. Sua função é dar 
sustentação e suporte aos tecidos moles (exemplo: 
pavilhão auditivo, tuba auditiva, epiglote e laringe). 
• Fibrosa: a matriz extracelular é formada 
principalmente por colágeno do tipo I 
(encontrados nos tecidos conjuntivos 
especialmente ditos), células esféricas, volumosas, 
se apresentam muitas vezes enfileiradas, são 
encontradas em áreas de grande tensão (exemplo: 
inserção dos tendões ao tecido ósseo, na sínfise 
púbica e discos intervertebrais) e são desprovidas 
de pericôndrio. 
 
 
 
 
 
Tecido conjuntivo de suporte, especializado em dar 
ancoragem e proteção e de origem mesenquimal. 
 
Desenvolvimento: 
• Ossificação Endocondral - dentro do molde 
cartilaginoso conjuntivo rico em células 
mesenquimais que sofrerão diferenciação 
posteriormente: 
 Osteoblasto – produz a matriz; células 
enfileiradas, uma do lado da outra. 
 Osteócito - osteoblasto 
incorporado/aprisionado à matriz, mantendo a 
vitalidade dessa matriz., mantendo a 
vitalidade. 
 Osteoclastos – reabsorve a matriz (esta sofre 
remodelação); célula grande, multinucleada, 
com borda escova, que fica dentro de uma área 
restrita (lacuna de howship - mecanismo de 
ação restrito a essa área uma vez que 
desmineraliza a região. 
A matriz é 70% mineralizada; predominantemente 
feita de colágeno do tipo I, proteínas não 
colágenas, proteoglicanas e glicoproteínas 
adesivas. 
Centro de ossificação 
 Primário: medula óssea – na periferia há tecido 
ósseo cortical e no centro o canal medular 
(células mesenquimais se diferenciando em 
células do mesênquima, e tronco 
hematopoiéticas se diferenciando em 
monócito que dão origem aos osteoclastos). 
 Secundário: 
Cartilagem articular – arredor do osso; 
Cartilagem epifisária – disco de crescimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ossificação Endocondral 
Diáfise 
1. Há o crescimento do molde cartilaginoso 
(similar ao osso de suporte que será formado, 
portanto de tamanho menor). 
2. Em ossos longos de crianças, há a presença de 
um disco de crescimento(para que o osso 
continue crescendo em comprimento). 
3. A cartilagem sofre modificações e há formação 
de um colar ósseo (através de ossificação 
intramembranosa). 
4. Sem nutrição por difusão, as células ficam 
anucleadas, sofrem apoptose (devido a falta de 
nutrição dos pericôndrios e a presença do colar) 
e então a matriz fica calcificada. 
5. Diante disso, há uma remodelação para 
vascularização e formação do tecido ósseo = 
grande número de osteoblastos = centro 
primário de calcificação. 
6. Há também um canal medular no interior do 
osso. 
7. Na ossificação a cartilagem é substituída por 
tecido ósseo e vai proliferando rumo a 
metáfise. 
Epífise 
8. A cartilagem vai ficando restrita até que, esta 
fica restrita à cavidade articular. 
9. Há formação do centro de calcificação 
secundário. 
10. Também ocorre a proliferação de vasos 
sanguíneos, substituição do tecido ósseo e a 
presença de medula óssea no centro. 
 
• Ossificação Intramembranosa – dentro da 
membrana conjuntiva de células mesenquimais, 
ocorrendo nos maxilares superior e inferior, 
espessura de ossos longos, ossos planos e ossos do 
crânio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ossificação Intramembranosa 
1. Uma membrana conjuntiva de células 
mesenquimais que em determinado momento 
começam a se diferenciar (expressão de genes 
de transcrição e sofrem transformações 
químicas e morfológicas) formando células 
osteo-progenitoras; 
2. Células osteo-progenitoras (produtoras de 
osteoblastos); 
3. O conjunto de osteoblastos (produzem matriz 
óssea) é o centro de ossificação primário; 
4. Osteoblastos aprisionados na matriz são 
chamados de osteócitos; 
5. Entre o centro de ossificação primário e a matriz, 
forma-se um anel claro, chamado de matriz 
orgânica não mineralizada; 
6. Matriz mineralizada = matriz osteoide. 
7. Matriz osteoide começa a sofrer intensa 
remodelação; 
8. Forma-se um tecido ósseo primário com muitas 
células e traves finas; 
9. A medida que esse tecido ósseo entra em 
função, se torna um tecido ósseo secundário.

Continue navegando