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1 FINANÇAS CORPORATIVAS E CONTABILIDADE GERENCIAL 1 Sumário INTRODUÇÃO........................................................................................................ 3 CONCEITO 4 CONCEITO HISTÓRICO ........................................................................................ 6 PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS............................................................................. 8 Ciclo Econômico ........................................................................................................ 8 Ciclo Operacional ....................................................................................................... 8 Ciclo Financeiro ou Ciclo de Caixa............................................................................. 8 Giro de Caixa ............................................................................................................. 8 Custos, despesas ou investimentos? ..................................................................... 8 Custos ........................................................................................................................ 9 Despesas ................................................................................................................... 9 Investimentos ............................................................................................................. 9 A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DAS FINANÇAS ........................................... 10 COMO AS FINANÇAS COPORATIVAS SÇÃO TRABALHADAS ........................ 10 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ...................................................................... 11 ANÁLISE DE RENTABILIDADE ........................................................................... 11 A importância das decisões financeiras .................................................................. 12 PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO ..................................................... 13 GESTÃO DE ATIVOS E PASSIVOS .................................................................... 13 COMO MEDIR A SAÚDE FINANCEIRA DO NEGÓCIO ...................................... 14 Faturamento ............................................................................................................. 14 Recebimentos .......................................................................................................... 14 Custos fixos e variáveis ............................................................................................ 15 Índice de endividamento .......................................................................................... 15 Ticket médio ............................................................................................................. 16 Ponto de equilíbrio ................................................................................................... 16 Demonstração do resultado do exercício ................................................................. 16 CONTABILIDADE GERENCIAL ........................................................................... 17 Planejamento e Controle .......................................................................................... 25 2 Função da Controladoria ...................................................................................... 28 Sistema de Informações Gerenciais......................................................................... 30 O papel da Contabilidade Gerencial na Tomada de Decisão das Empresas ........... 36 A Contabilidade como mecanismo Gerencial ........................................................... 39 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 42 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 43 3 INTRODUÇÃO Você já deve ter ouvido falar ou lido em algum lugar que a gestão financeira é o coração de um empreendimento. Que é por meio dela que se fornece o suprimento para todas as áreas, e que seu mau funcionamento pode comprometer gravemente o desempenho dos negócios. E é muito provável que você já tenha percebido, na prática, o quanto a analogia é verdadeira: cuidar bem das finanças corporativas da sua empresa equivale a mantê-la sempre saudável, e pronta para os desafios que o mercado impuser. Sim, o assunto finanças corporativas é tão importante assim. É fundamental que você, como o principal responsável pela gestão do seu negócio, esteja devidamente capacitado para mantê-las em ordem. É indispensável que, na qualidade de cérebro, você consiga promover o funcionamento perfeito do coração – ou que ao menos tenha alguém de confiança para fazer isso. E o objetivo deste artigo é te ajudar nesta tarefa vital. Manter as finanças corporativas em ordem é uma tarefa importante para qualquer negócio. Apesar dessa frase ser uma premissa básica no ambiente organizacional, realizar uma projeção minuciosa com dados consistentes e uni-los de uma maneira que permita uma análise completa não é algo simples. As empresas de serviços, por exemplo, lidam com um “produto” intangível. Isso faz com que os cálculos financeiros sejam bem diferentes de uma indústria de produtos. Cria-se, assim, a necessidade dos serviços de um profissional com conhecimento apurado sobre finanças corporativas, desde o seu conceito até a forma como são feitas as medições da saúde financeira. Além disso, fornece dados e dicas que ajudam a manter a sustentabilidade do empreendimento. Conhecer os principais fundamentos de finanças corporativas é essencial para o contador se desenvolver no mercado, conseguir mais clientes e adquirir mais conhecimento. Isso tudo não só para executar com qualidade as principais tarefas do dia a dia. Mas também para tomar decisões estratégicas embasadas e assessorar empresas e gestores da melhor forma possível. 4 Para ingressar no mundo financeiro, é preciso, antes de tudo, entender o conceito de finanças corporativas e outros fundamentos relacionados ao assunto. (Fonte: https://www.ibe.edu.br/financas-corporativas-como-fazer-uma-gestao-eficiente/) CONCEITO A definição formal de Finanças Corporativas diz que a área é responsável por tomar todas as decisões financeiras a respeito de um negócio, utilizando as ferramentas e análises necessárias para isto. Tem como principais objetivos maximizar a valorização da empresa e, simultaneamente, administrar os riscos financeiros existentes. Para muitas pessoas o surgimento das empresas teria ocorrido junto do nascimento do capitalismo moderno, em meados do século XVI. No entanto, a história empresarial começou bem antes, sendo uma criação medieval. Desde então, as finanças corporativas fazem parte do dia a dia de empreendedores e colaboradores. Mas, afinal, como podemos definir esse termo? 5 As finanças corporativas estão ligadas aos estudos realizados sobre as decisões ligadas ao dinheiro de um negócio, o que, basicamente, envolve tudo que é decidido dentro do empreendimento, não importa a área. O conceito é embasado no princípio de maximização do valor de uma empresa. Por meio das finanças corporativas, serão decididas questões como os investimentos a serem realizados, a necessidade de financiamento de projetos por terceiros, o correto estabelecimento dos dividendos, pagamentos de contas, separação de gastos fixos e variáveis, entre outras ações. Em termos corporativos, finanças representam o conjunto de atividades que definem a destinação, o controle e a administração dos meios financeiros inerentes à empresa a seus proprietários ou a seus investidores no âmbito do negócio. Representam os esforços para obter o melhor proveito dos recursos de valor e seu principal objetivo é elevar a cotação da empresa e promover o equilíbrio adequado entre rentabilidade,risco e liquidez. O processo de definição da melhor alternativa de captação ou aplicação de recursos não constitui tarefa simples se levarmos em conta, por exemplo, a complexidade e o dinamismo do ambiente econômico-financeiro em que o negócio está imerso, questão que se torna ainda mais decisiva ante as pressões incrementadas pelo fenômeno da globalização dos mercados. Em última análise, tais dificuldades e o expressivo crescimento do setor financeiro acabam ocasionando impactos significativos na economia de modo geral quando algumas organizações entram em colapso por recorrer a expedientes ou instrumentos aleatórios de gestão financeira sem avaliar adequadamente a repercussão sobre seus objetivos, estratégias e resultados. A consequência, de maneira lúdica, seria como se uma máquina já a todo vapor por ter recebido novos componentes, de súbito, por motivo de defeito ou inadequação dos mesmos, tivesse que reaproveitar os antigos. 6 CONCEITO HISTÓRICO Voltando ao túnel do tempo em 1929/30 tivemos um dos maiores abalos mundiais que contaminou o mundo empresarial; naquele momento vivia-se a sede pelo rápido crescimento industrial e o modelo desenvolvido a época foi o modelo de gestão empresarial direcionado a captação de recursos; e assim os investidores foram os holofotes da época; imagina que a sede ao crescimento foi tanta que o valor dos papeis (títulos negociados) descolaram-se do real da valor de geração de riqueza da empresa; ou seja a empresa tinha uma valor de R$ 10,00 e os seus papeis passaram a ser negociados por R$ 100,00. Como o ágio foi superior ao real valor de criação de riqueza da empresa; costumamos dizer que de vez em quando a música para e aquele que estiver mais distante da cadeira é excluído da brincadeira. A música é o mercado e em momentos de crise a tendência é que o valor de mercado do título busque o valor real do ativo e todo aquele ágio construído se derrete da “noite para o dia”. Então, após o período do alto crescimento de 1919/30 tivemos a “grande depressão” e a preocupação a época dos acadêmicos voltaram-se ao estudo da liquidez e da solvência empresarial; e diversos indicadores da análise financeira surgiram, tais como: Liquidez corrente, liquidez seca; liquidez imediata entre outros e permanecem como ricas fontes de estudo até o dia de hoje. Na década de 40 e 50; passada a depressão de 1929 retomou-se o crescimento e investimento; mas agora com um pouco mais de cautela e a empresa passou a ser avaliada como uma aplicadora de recursos no objetivo de remunerar adequadamente os seus provedores de capital e a ênfase nos investimentos e os modelo desta época foram: Conceitos de valor presente líquido, tempo de recuperação de capital (payback); Taxa interna de retorno de um projeto (TIR); entre outros tais como rentabilidade dos ativos (ROI) e modelos de precificação dos ATIVOS (CAPM) na aplicação da teoria de Keynes com investimento agregado como a preocupação central das nações e das organizações. 7 No final da década de 50, Modigliani e Miller dão início à moderna teoria de finanças com estudos sobre a irrelevância da estrutura de capital na linha de pensamento que o valor de um ativo não deve ser analisado pela sua estrutura de financiamentos (participação do capital de terceiros provenientes dos Bancos em relação ao capital dos acionistas) e sim no foco em conhecer se o ativo é bom o suficiente para gera lucro antes das despesas financeiras; pois muitas empresas geram prejuízo não pela falha operacional; mas decorrente de um erro de capitação bancária a um custo superior a rentabilidade da empresa; resumindo: O ativo que deve ser analisado não no modelo de como ele é financiado. Na década de 90, devido a globalização o mundo passou a conviver com uma cesta de moeda diferenciadas no seu sistema financeiro; imagina uma empresa brasileira que compra matéria prima em dólar, produz internamente em real e vende para um país asiático. Assim surgiram metodologias da proteção cambial tais como: Evolução da gestão de risco com estratégias de derivativos, opções, swaps, hedges etc. Nos nossos dias estamos vivendo o fortalecimento dos mercados de capitais, onde as empresas têm a oportunidade de buscar na bolsa de valores recursos para financiar o seu crescimento e alguns modelos passam a ser necessário as que almejam, tais como: governança corporativa; avaliação do real valor de um ativo e entender o pensamento dos acionistas. Como verificamos os acontecimentos são cíclicos e quando comparamos os períodos os reflexos dos acontecimentos se repetem; quando analisamos abaixo a crise de 1929 e seus efeitos verificamos uma semelhança profunda do a de 2008. 8 PRINCIPAIS TERMINOLOGIAS As finanças corporativas têm algumas terminologias próprias. Para compreender os conceitos fundamentais da área, é essencial saber quais são. Ciclo Econômico O ciclo econômico compreende o período em que o produto ou bem que será vendido permanece no estoque até sua venda. É equivalente ao Prazo Médio de Estoque (PME). Ciclo Operacional É o período entre a data da compra e a data do recebimento do valor obtido com a venda do produto. Para calcular o ciclo operacional, é preciso somar o ciclo econômico com o Prazo Médio de Recebimento das Vendas (PMR). Ciclo Financeiro ou Ciclo de Caixa Período entre a data do pagamento de uma compra até a data do recebimento da venda da mercadoria. Calcule o ciclo financeiro ou de caixa subtraindo o ciclo operacional do Prazo Médio de Pagamento (PMP). Giro de Caixa O giro de caixa é o resultado da divisão do ciclo de caixa ou financeiro por 360 dias. Esse é o chamado ano comercial. Custos, despesas ou investimentos? Depois de conhecer o conceito e algumas das principais terminologias das finanças corporativas, o ponto essencial para quem quer compreender o básico sobre o assunto é saber como diferenciar o que é custo, despesa ou investimento. 9 Apesar de, à primeira vista, parecerem termos similares, na prática, são bem diferentes para uma empresa. Entenda o que quer dizer cada um deles: Custos São considerados custos todos os gastos que são feitos pela empresa na aquisição de bens e/ou serviços que são usados na produção de outros bens e/ou serviços. A compra de uma matéria-prima, por exemplo, é considerada um custo para a empresa. Também entram nesta categoria salários, encargos e benefícios pagos para o quadro de funcionários de chão de fábrica e aluguel do espaço em que a fábrica funciona. A depreciação de máquinas e equipamentos usados na produção também entra na categoria custos. Tendo isso em mente, é importante entender que os gastos que não estão diretamente relacionados à produção, não devem ser chamados de custos. Despesas Se os custos estão relacionados à produção, as despesas são aqueles gastos que a empresa tem para manter sua estrutura organizacional e, também, para ter receitas. Aluguel do escritório; seguro do escritório; salário, encargos e benefícios pagos para os funcionários administrativos; comissões de venda e luz, água e gás consumidos pelo escritório. Todos esses, por exemplo, são considerados despesas. Investimentos São considerados investimentos todos os gastos ou aplicações de recursos que são feitos com a expectativa de, no futuro, ter algum retorno financeiro. Os gastos que a empresa tem com a aquisição de bens patrimoniais, como instalações e máquinas, por exemplo são considerados investimentos. A compra de um imóvel para ser a sede da empresa também é considerada investimento. Tenha em mente que custos, despesas e investimentos são tipos de gastos. Conceitualmente, para as finanças corporativas, pode ser considerado um gasto toda a compra de produto ou serviço que gere sacrifício financeiro para a empresa (desembolso). Esse sacrifícioé feito por conta da entrega – ou, então, da promessa de entrega – de ativos, geralmente dinheiro. É muito importante não confundir gasto com desembolso, que é toda saída de dinheiro do caixa corporativo ou das contas bancárias do negócio. 10 São exemplos de desembolso: pagamentos feitos a fornecedores; pagamentos de contas de consumo, como água, luz, gás etc. Como exemplos de gastos pode-se citar as matérias-primas que são usadas no processo produtivo, a água utilizada na área de produção de bens que serão vendidos etc. Além de custo, despesa e investimento, há, ainda, a perda, que é o gasto que a companhia realiza quando um serviço ou bem tem consumo que foge do normal. Por exemplo, em casos de incêndios, greves, inundações, desmoronamentos e similares. A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DAS FINANÇAS Ao controlar as finanças, a empresa tem consciência sobre a sua real situação financeira. Ou seja, sabe exatamente quanto tem em caixa, os valores que podem ser investidos, entre outras variáveis. Ter esse tipo de administração de recursos também é importante para os estudos da viabilidade de projetos, a necessidade de fontes de crédito, estabelecimento de estratégias para captar a confiança de credores, além da promoção do uso eficaz e racional dos recursos disponíveis. Enfim, conhecer os pormenores financeiros ajuda no processo de sinergia entre os setores. Assim, a organização tem controle sobre as necessidades financeiras de cada um, alocando os recursos de acordo com as demandas. COMO AS FINANÇAS COPORATIVAS SÇÃO TRABALHADAS Como foi visto até aqui, as finanças são muito mais do que uma conceitualização que envolve o pagamento de contas e investimentos. Dada a explicação do tópico anterior, agora, é preciso saber como trabalhá-las corretamente como um serviço. Vale lembrar que uma empresa de produtos e uma de serviços se diferenciam em alguns pontos. Um deles é na abrangência de sua atuação. Por exemplo, um negócio de serviços atua de maneira mais local. Dessa maneira, os empreendedores precisam atentar para a realidade econômica local, como formação de preços. Assim, as dicas serão úteis e ajudarão você a trabalhar com maior consistência nos diferentes tipos de negócio. 11 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO O primeiro aspecto trabalhado quando se fala sobre finanças corporativas é o planejamento estratégico. Ele compreende uma série de etapas, como orçamento, estratégias, cenários, políticas diversas e ferramentas de controle orçamentário. No caso do orçamento, serão projetados receitas, despesas, custos e investimentos de cada um dos setores da empresa. O ideal é que ele seja realizado anualmente, sempre projetando os custos obtidos, para alinhar as estratégias da empresa. Na fase de elaboração de estratégias, a organização deverá alinhar as suas metas e objetivos. Para isso, será preciso levar em consideração a projeção de vendas dos serviços, custos que eles terão, investimentos e a situação financeira. Assim, será possível ter um cenário base para que o orçamento seja o mais fiel possível. Já no processo de elaboração de cenários, deverão ser considerados os cenários otimista, neutro e pessimista. Em cada um deles, deve ser feita uma projeção financeira, levando em consideração relatórios financeiros anteriores de operação e considerando percentuais de inflação, mercado, entre outros detalhes. O planejamento financeiro de empresas de serviços também precisa considerar algumas políticas, como recebimento (quais os meios de pagamento serão aceitos, prazos, entre outros), mas também de pagamento, formas de quitação dos seus fornecedores etc. Por último, o plano considera as ferramentas de controle que farão com que todas as atividades citadas sejam realizadas com eficácia, ou seja, softwares e planilhas, que ajudarão a manter as finanças em dia. ANÁLISE DE RENTABILIDADE Saber qual é a viabilidade econômica e financeira de um negócio ajuda a delimitar o valor cobrado pelo produto ou serviço, equilibrando as finanças, a fim de entender se o retorno sobre o investimento será algo positivo. Com isso, os empreendedores conseguem eliminar aqueles serviços ou produtos que não são vantajosos para a empresa, ou até mesmo reformulá-los para que se tornem mais atraentes para os consumidores. 12 Para que essa análise seja eficaz, é preciso atentar a alguns passos, como: Projeção de vendas para cada um dos serviços oferecidos; Projeção de custos, despesas e investimentos; Projeção de fluxo de caixa mensal. Após as projeções de custos e vendas, o que ajuda na obtenção do fluxo de caixa, entra uma nova fase do processo: a análise de indicadores, que colabora com o processo de definição da viabilidade dos serviços oferecidos. Entre eles, está a Taxa Mínima de Atratividade (TMA), que representa o retorno mínimo esperado do investimento em um projeto, por exemplo. Para isso, leva em consideração variáveis como o capital disponível e a margem de lucro esperada. Outro indicador é o payback, referente ao tempo que o projeto levará para ser pago. Por exemplo, se foram investidos R$ 200 mil no negócio e, mensalmente, ele tem um retorno de R$ 20 mil, o payback será de 10 meses. A importância das decisões financeiras Tomar decisões financeiras acertadas deve ser um dos principais objetivos de qualquer profissional que trabalhe na área. Toda pessoa envolvida com a administração financeira de uma empresa deve entender que as decisões tomadas pelos gestores das finanças corporativas não são só importantes como, até mesmo, capitais para a sobrevivência da empresa, independentemente do setor de atuação. O processo de tomada de decisão nas finanças corporativas, a cada ano ganha risco e complexidade cada vez maiores no ambiente empresarial. São vários os pontos que devem ser considerados pelos profissionais que atuam na gestão das finanças. Dentre eles: taxas de juros cobradas, carga tributária, volume de crédito de longo prazo e variações inflacionárias. Além de possíveis alterações nas regras do mercado, que exigem flexibilidade dos contadores. Para tomar as melhores decisões financeiras, é fundamental entender as funções de um administrador das finanças e como executá-las da melhor forma. Confira: 13 PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO O gestor das finanças deve ser apto para identificar quais são os desafios e problemas futuros, Além de selecionar quais são os ativos realmente rentáveis da empresa e estabelecer uma rentabilidade mínima para cada ativo. Ele também deve saber como evidenciar a necessidade de crescimento do negócio com base em dados e informações contábeis. Tomar as melhores decisões financeiras passa também por acompanhar e avaliar o desempenho das finanças do negócio. Fazer uma análise de possíveis desvios dos indicadores financeiros, realizando uma comparação do que foi previsto no planejamento e do que foi efetivamente realizado. Também é responsabilidade do profissional que atua ligado às finanças corporativas definir medidas corretivas, implementá-las e verificar se elas atingiram o resultado esperado. GESTÃO DE ATIVOS E PASSIVOS A gestão de ativos e passivos também faz parte do dia a dia das empresas, e é importante que você esteja atento quando for oferecer esse serviço em seu portfólio. Os ativos são os bens em posse da organização, como caixa, estoque e valores a receber. Podemos defini-los como os valores que poderão ser investidos e gerar fluxo de caixa. Enquanto isso, os passivos são as dívidas, ou seja, valores que precisam pagar ao longo do tempo. A administração desses bens prevê o uso de ferramentas que ajudem o investidor (empreendedor) a tomar decisões, criando a consciência sobre os riscos, o que aumenta as chances de sucesso. Para isso, é utilizada a técnica de Asset Liability Management (ALM), que auxiliano gerenciamento de riscos, evitando que haja a desintegração dos ativos e passivos. Ela permitirá ao empreendedor variar seu portfólio de investimentos, por exemplo. O trabalho da sua parte será administrar como isso será feito, visando à rentabilidade máxima e considerando variáveis. Algumas dessas são os fundos de pensão e também investimentos de acordo com as instituições financeiras. 14 COMO MEDIR A SAÚDE FINANCEIRA DO NEGÓCIO O controle financeiro empresarial é imprescindível, como pudemos ver até aqui. Logo, é preciso aprender a medir a saúde financeira do negócio. No tópico anterior, até mencionamos os indicadores de desempenho. A seguir, mostraremos mais alguns que podem ter um impacto significativo nas finanças, sendo essenciais para o seu trabalho. Faturamento O faturamento é o resultado da soma das vendas realizadas pelas empresas em determinado período, tanto de produtos quanto de serviços. Ele pode (e deve) ser feito mensalmente e anualmente. Esse aspecto ajuda a ter um panorama sobre o desempenho financeiro do empreendimento. Vale lembrar que é preciso considerar não só o faturamento bruto, como também o líquido. Enquanto o primeiro leva em conta todo o montante recebido, o segundo, por sua vez, considera o total recebido menos os impostos pagos em cada venda. Recebimentos É preciso destacar que recebimento e faturamento não são a mesma coisa. Imagine que a empresa está vendendo uma grande quantidade de produtos, mas pode não ter recebimentos proporcionais. Isso se dá quando a opção de parcelamento e vendas a prazo é mais comum. O recebimento precisa estar próximo do faturamento — esse é o ideal. Por isso, é importante medir o índice de recebimentos, a fim de avaliar se há inadimplência alta, as principais causas, bem como o estabelecimento de estratégias para fazer as cobranças. No último caso, como o serviço é oferecido por você, é importante estar atento aos tipos de ações ideais para os diferentes negócios. 15 Custos fixos e variáveis Os custos podem ser classificados de diferentes maneiras, como você já deve saber. Para medir a saúde financeira de uma empresa, um dos primeiros passos ao qual você deve ter atenção é o custo fixo. Esse tipo de despesa não muda, mesmo que a produção aumente ou diminua, e está ligado diretamente à manutenção estrutural e operacional do negócio, como aluguel, serviços de segurança e limpeza, entre outros. Apesar da mudança constante, o conhecimento sobre os custos variáveis é igualmente importante. Eles variam de acordo com o aumento ou diminuição da produção. No caso de empresas de serviços, elas dependem da demanda por eles, abrangendo desde a matéria-prima, energia elétrica até as comissões por vendas realizadas. Ambos são essenciais para elaborar o planejamento financeiro, principalmente, no que diz respeito às políticas de descontos, como redução de preço final cobrado do cliente, além de serem cruciais para manter um registro de contas e categorizá-las, o que contribui para o processo de sustentabilidade do empreendimento. Índice de endividamento Outro indicador que ajuda na verificação da saúde financeira de uma empresa é o seu índice de endividamento. Esse parâmetro deve ser utilizado na identificação da proporção de ativos da empresa que foram financiados por recursos de terceiros. Em outras palavras, aquelas dívidas que precisam ser liquidadas pelo negócio no futuro. É fundamental que seja feito o acompanhamento desse índice quando a empresa começa a contrair dívidas de financiamento. Entender sobre a evolução desse montante ajudará a garantir que as contas estejam sob controle. O cálculo é simples: o total de capital oriundo de terceiros (passivos de curto e longo prazos) é somado, e o número obtido é dividido pelo total de ativos em posse da empresa. Vale lembrar que um índice de endividamento insatisfatório não significa que o empreendimento não é sustentável e nem o contrário, sendo preciso considerar outras variáveis nesse cálculo. 16 Ticket médio ticket médio tem um grande impacto sobre as finanças de um negócio. Ele é um indicador que corresponde ao valor médio das vendas, sendo embasado no volume de vendas realizadas em um período. O cálculo ajuda na identificação das necessidades de adaptação estratégica, reforço nos investimentos e também na equipe de vendas. Além disso, mostra o quanto a empresa vende, o impacto dos custos de produção e interferências na escolha de compra. Ponto de equilíbrio O chamado Break Even Point ou ponto de equilíbrio financeiro (PEF) é um ponto que diz respeito à paridade financeira de receitas totais e despesas em um período determinado. Esse indicador permite um cálculo sobre o faturamento mínimo mensal necessário para um negócio cobrir os gastos. Portanto, esse valor serve tanto para gastos fixos quanto variáveis, além de quanto é necessário para começar a lucrar. Para avaliá-lo, é necessário considerar as atividades desenvolvidas e o setor de atuação do empreendimento. Por meio dele, também será possível definir as necessidades de um capital de giro maior, mas também a possibilidade de investimento dos recursos que sobram, para evitar paradas de caixa. Demonstração do resultado do exercício Uma das melhores maneiras de entender sobre as finanças de um negócio é por meio de sua DRE. Esse relatório financeiro conta com dados sobre receita bruta operacional, custos de vendas, despesas e lucro líquido. Tudo isso serve de base para que você possa trabalhar nas finanças de um negócio, tendo a correta visão sobre como ele investe o seu dinheiro, mas também como e quais são os custos embutidos nele, bem como o que pode ser feito para diminui-los. 17 Aliás, por ser um documento obrigatório e oficial, os dados precisam estar indicados com o máximo de fidelidade. Logo, essa será a base de todo o seu trabalho, visto que, para fazer o uso de qualquer indicador acima, é preciso ter informações consistentes. A entidade empresarial, dentro de uma sociedade, é uma provedora de riquezas, empregos, expectativas pessoais, arrecadação de tributos, etc. No modelo capitalista, as entidades empresariais possuem importante papel na geração de riquezas, produtos, serviços, tendências e bem-estar de uma sociedade. Tais entidades encontram-se inseridas em um contexto social: seja ele político, econômico, religioso, cultural e regional de uma Cidade, Estado ou Nação. Influências internas e externas são latentes no processo de gestão de uma entidade empresarial, seja ela com ou sem fins lucrativos; Indústria, Comércio ou Serviço; Entidade Privada ou Pública. Tais processos de gestão estão relacionados a diversos aspectos empresariais, seja por exigências de regulamentação, adoção de boas práticas de governança, transparências nas decisões, etc. Nas Ciências Sociais aplicadas, linha de conhecimento da Administração de Empresas, existem inúmeras CONTABILIDADE GERENCIAL Ferramentas e abordagens de gestão que são utilizadas pelos seus gestores no processo de administração das entidades empresariais. Uma entidade empresarial, como um corpo humano, é um sistema em funcionamento interagindo com variáveis internas e externas. O corpo humano interage com os órgãos vitais para a sobrevivência do sistema imunológico, com suas respectivas estruturas: Sistema Digestivo, Sistema Respiratório, Articulações, etc. e, com variáveis externas como alimentação e clima que são fundamentais para o bem-estar do corpo humano. A entidade empresarial para o seu funcionamento e sobrevivência necessita de áreas (operacional e não operacional) ou departamento (comercial, operacional, financeiro, recursos humanos, controle de qualidade, expedição) para executar suas funções vitais de sobrevivência e para a geração dos recursos necessários para a sua sobrevivência.18 A contabilidade ao longo dos anos tem deixado de ser apenas a demonstração pura dos números, ela vem atendendo de maneira a proporcionar subsídios estratégicos nas tomadas de decisões nas mais diversas áreas das empresas, visando a melhora nos processos internos, diminuição de custos, alavancagem operacional e otimização dos recursos com pessoal. O crescimento irregular e volúvel de uma organização pode trazer consequências graves em seu desenvolvimento financeiro, sua expansão e solidificação de mercado, chegando muitas vezes a grandes endividamentos e até mesmo situações onde a solução é encerrar as atividades. Uma empresa mal estruturada e sem visão de seus acontecimentos contábeis, será uma presa fácil para o mercado competitivo, sem uma visão adequada ela não terá capacidade de expansão e solidificação. Para buscar o entendimento sobre contabilidade gerencial se faz necessário resgatar o conceito de contabilidade. Sendo a contabilidade uma das ciências mais antigas da humanidade, seu objetivo principal é registrar informações (econômicas, financeiras) e demonstrar as alterações do patrimônio das organizações, servindo de base e auxiliando os gestores no processo decisório sobre alocação de recursos. A Contabilidade é uma das ciências mais antigas do mundo. Existem diversos registros de que as civilizações antigas já possuíam um esboço de técnicas contábeis. Em termos de registros históricos, é importante destacar a obra Summa de Arithmetica, geometria, proportioni et proportionalita, do frei Luca Pacioli, publicado em Veneza em 1494. Mais recentemente, com o desenvolvimento do mercado acionário e o fortalecimento das sociedades anônimas como forma de sociedade comercial, a Contabilidade passou a ser considerada também como um importante instrumento para a sociedade em geral (Basso, 2005). 19 A Contabilidade é uma atividade fundamental na vida econômica. Mesmo nas economias mais simples ela é necessária para organizar a documentação dos ativos, das dívidas e das negociações com terceiros. O papel da Contabilidade torna-se ainda mais importante nas complexas economias modernas, posto que os recursos são escassos, e o gestor tem de escolher, entre as alternativas possíveis, as melhores, e para identificá-las são necessários os dados contábeis. Padovese (1996) observa que, em sentido amplo, a Contabilidade trata da coleta, apresentação e interpretação dos fatos econômicos; a Contabilidade Gerencial é utilizada para descrever essa atividade dentro de uma organização e a expressão Contabilidade Financeira quando essa organização presta informações a terceiros. A Contabilidade Gerencial, segundo Pizzolato (2000, p. 195) “produz informação útil para a administração, a qual exige informações para vários propósitos tais como: auxílio no planejamento; na medição e avaliação de performance; na fixação de preços de venda e na análise de ações alternativas.” Para Atkinson et al (2000 p. 36) “contabilidade gerencial é o processo de identificar, mensurar, reportar e analisar informações sobre os eventos econômicos das empresas” 20 A Contabilidade teve que se aperfeiçoar, desenvolvendo novas ferramentas para dar suporte à gestão das empresas, transformando os fatos ocorridos em trampolins para alavancagens futuras, buscando atualizar-se no mercado a fim de oferecer informações mais claras e precisas, conforme descreve Horngren et al (2004 p. 4), a “contabilidade gerencial é o processo de identificar, mensurar, acumular, analisar, preparar, interpretar e comunicar informações que auxiliem os gestores a atingir objetivos organizacionais. Entende-se que a contabilidade, além de ciência social, é a técnica de registrar, interpretar, demonstrar e estudar todos os fatos que afetam o patrimônio das organizações, ou seja, seus bens, seus direitos e suas obrigações, fornecendo informações úteis para o processo decisório. Conforme Sant'Anna (2012): "A Contabilidade é a ciência que, através de seus princípios e conceitos, registra as transações financeiras de forma que permite o controle efetivo do patrimônio de uma entidade". Assim, a contabilidade gerencial vem trazendo o conhecimento e o suporte necessário para que a gestão possa manter os controles interno e externos das empresas em pleno funcionamento e com o mínimo de falhas possíveis. De acordo com a visão de Padovese (1996), a Contabilidade Gerencial apresenta subdivisões que irão compor o sistema de informações gerenciais. Estas serão apresentadas a seguir. - Contabilidade de Custos: os custos industriais são detalhados, departamentalizados e computados, permitindo saber o custo unitário de cada produto, custo total da fábrica, preço de venda, ponto de equilíbrio. A emissão de relatórios é feita por produto, por setor, por filiais e por unidades de negócios. 21 - Controle da Folha: a folha de pagamento serve à Contabilidade Gerencial para obter dados referente aos custos de pessoal, para compor a Contabilidade de Custos e para simulações de evolução por reajustes, por tempo de serviço, acordos de dissídios com sindicatos, modificações no INSS, Imposto de Renda e outros. 22 - Controle de Estoques: controle unitário dos custos de aquisição ou custo de fabricação dos produtos em estoque - Controle de Gastos Gerais: divisão e distribuição das despesas ou investimentos por unidade, setor ou departamento, visando a obter a evolução dos gastos por local e geral da empresa. Contas a Pagar e Contas a Receber: as duplicatas a pagar, por compras a prazo, são controladas por data de vencimento, permitindo simulações futuras de desembolsos de caixa. As duplicatas a receber, por vendas a prazo, são controladas por volume, valores e prazos, para cobrança bancária ou local, e informa ao caixa sobre futuros ingressos. 23 - Sistema Orçamentário: as informações passadas e previsões futuras são utilizadas para a orçamentação. O sistema compreende a previsão, o controle e a avaliação. 24 - Fluxos de Caixa: previsões de ingressos e desembolsos de curto prazo. - Análise Financeira: a checagem e o feedback servem para obter cálculos comparativos dos resultados alcançados em determinado período, para toda a empresa e segmentada por tipo de gerências. 25 Neste sentido, a Teoria Geral de Sistemas surge como uma ferramenta de apoio para a análise e a solução de problemas complexos, permitindo estudar um problema em partes, sem perder a visão do todo e o relacionamento entre as partes. Segundo Padovese (1996), os sistemas de informações gerenciais podem ser definidos como um conjunto de partes integrantes e interdependentes (objetivos, entradas, processo de transformação, saídas, controle, avaliação e retroalimentação) que formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam determinada função. Planejamento e Controle Segundo George e Jones (2008), "planejar é um processo que os gerentes usam para identificar e selecionar os objetivos e os cursos de ação adequados". Segundo os autores, "o plano organizacional que resulta do processo de planejamento detalha os objetivos da organização e especifica como os gerentes pretendem atingir esses objetivos". A contabilidade gerencial está diretamente ligada ao planejamento e controle de uma organização, seja de pequeno, médio ou grande porte, ambos são instrumentos de administração para os gestores. Para Padoveze (2010, p. 40), Se temos a contabilidade, se temos a informação contábil, mas não a usamos no processo 26 administrativo, no processo gerencial, então não existe gerenciamento contábil, não existe Contabilidade Gerencial. O conjunto de decisões e ações tomadas para ajudar uma organização a atingir seus objetivos é sua estratégia. Assim, planejar é tanto o processo de formular objetivoquanto o de formular estratégias (GEORGE & JONES, 2008). Shank e Govindarajan (1997), observam que o papel da informação contábil dentro de uma empresa é o de facilitar o desenvolvimento e a implementação das estratégicas gerenciais. Conforme Vico Mañas (2012), " Todo sistema de informações gerenciais é composto por fontes internas e externas à organização. Essas fontes permitem trazer fatos do passado, presente e projetar o futuro ou cenários prováveis". Desse modo, embora as finalidades para as quais se usa a informação contábil possam ser demonstradas de variadas formas, podemos agrupá-las em duas formas básicas: controle e planejamento. No que diz respeito ao controle, ele pode ser conceituado como a forma pela qual a gestão empresarial monitora seus processos internos, certificando se os objetivos traçados estão sendo alcançados e ajustando no caso de não conformidades. Para Marques (2004), "esse é um conceito bem amplo aceito pelos usuários da contabilidade que contrasta com a definição restrita, que resumia o controle a uma função quase policial dentro da empresa": 27 Segundo Horngren et al (2004 p. 300), “o sistema de controle gerencial é uma integração lógica das técnicas para reunir e usar as informações a fim de tomar decisões de planejamento e controle [...]”. Para Atkinson et al (2000 p. 567), “o planejamento estratégico, ou de longo prazo, consiste em desenvolver uma conexão de contratos inter-relacionados, explicita ou implicitamente, entre a empresa e seus grupos de stakeholders principais”. Segundo Martins (2010 p. 305), “controlar significa conhecer a realidade, compará-la com o que deveria ser, tomar conhecimento rápido das divergências e suas origens e tomar atitudes para sua correção”. O planejamento e o controle operacional utilizam procedimentos e práticas preestabelecidas para monitorar o processo decisório, Gil et al (2010 p. 35). Segundo Atkinson et al (2000 p. 581), “controle é o conjunto de métodos e ferramentas que os membros da empresa usam para mantê-la na trajetória para alcançar seus objetivos [...] Três papéis importantes dos contadores gerenciais, são: 1. Ajudar uma empresa a ficar sob controle. 2. Identificar quando o processo está fora do controle. 3. Dar suporte à aprendizagem da empresa. Contabilidade gerencial é a área da contabilidade onde se procura estabelecer e determinar o futuro no desenvolvimento de uma empresa. Trabalha alinhada ao planejamento estratégico e é extremamente importante para qualquer tipo de empresa. É através dela que se tem controle de todas as atividades financeiras, como empréstimos, contratações, investimentos, desinvestimentos, financiamentos, etc. Uma empresa que não possui o controle sobre tais atividades pode sofrer consequências financeiras e também tributárias. 28 Função da Controladoria No amplo contexto na gestão empresarial, surge a Controladoria como ferramenta de auxílio dos Gestores. No intuito de auxiliar no processo de controle econômico, financeiro e contábil, a área da Controladoria utilizando-se de ferramentas técnicas de sistemas ERP, metodologias gerenciais de custos, planejamento e finanças corporativas, contemplando o alinhamento na utilização das Normas Contábeis vigentes e a ampla legislação tributária (seja ela Municipal, Estadual ou Federal), auxiliará o gestor empresarial no monitoramento das operações empresariais que gerarão resultados financeiros, contábeis e econômicos da Entidade Empresarial. A área da controladoria em uma entidade empresarial segundo Padoveze “unidade administrativa dentro da empresa que, por meio da Ciência Contábil e do Sistema de Informação de Controladoria, é responsável pela coordenação da gestão econômica do sistema empresa”, define bem a amplitude do papel da Controladoria no processo de gestão empresarial. A controladoria no processo de gestão empresarial tem por finalidade gerar informações econômicas, financeiras e contábeis das rotinas operacionais passadas (contabilidade financeira), presente (mediante análises gerenciais) e futuras (planejamento econômico), para a tomada de decisão e análise das variáveis que impactam nas operações empresariais. Todavia, uma controladoria, alinhada com as necessidades de geração de informações no processo de gestão empresarial, necessita da interação do sistema de controladoria com as práticas de gestão adotadas pelas empresas, bem como a sinergia com o processo operacional da entidade empresarial controlada. Tal necessidade decorre das mutações empresariais que ocorrem em decorrência de variáveis internas e externas que a entidade empresarial está sujeita. Neste contexto, a controladoria, para o sentido amplo de seu papel no processo de auxílio nas tomadas de decisões na gestão empresarial, necessita agregar as variáveis sistêmicas e estruturais de cada entidade empresarial, unidade de negócios ou segmento empresarial, por meio de relatórios específicos, informações pontuais e ajuste nos critérios de mensuração de desempenho empresarial. 29 Estrutura da controladoria: Sua estrutura contempla todo o fluxo sistêmico e operacional que envolve a controladoria no processo de geração de informações para os gestores empresariais, desde os aspectos de funcionalidade dos Sistemas de Gestão Empresarial (ERP), quanto as funcionalidade da controladoria, à geração de informações aos stakeholders internos e externos até os critérios e ferramentas técnicas para a mensuração dos resultados apurados pela controladoria e seus alinhamentos operacionais com as áreas da entidade empresarial. Tais aspectos contemplam as informações geradas para os gestores internos (utilizam a contabilidade gerencial para a tomada de decisão) desde os externos (utilizam a contabilidade financeira para atender às necessidades de informações aos usuários externos). A Área Contábil Societária faz parte de algumas áreas são atreladas à controladoria nas entidades empresariais: A contabilidade societária (voltada para atender o público externo à entidade empresarial) possui alinhamento com a área da controladoria, visto que, em decorrência dos alinhamentos sistêmicos e operacionais, a área contábil escritura e elabora as Demonstrações Contábeis e evidencia todo o processo de gestão empresarial e as principais operações econômicas e financeiras de uma entidade empresarial. Em decorrência dos usos de sistemas de informática e das exigências legais, serve de base para todo o sistema de controladoria na entidade empresarial, alinhando o fluxo histórico dos eventos contábeis mediante um agrupamento de contas contábeis sintéticas e analíticas que constituem o Plano de Contas. 30 O plano de contas contábil é a base para a sistematização e para o agrupamento dos eventos econômicos e contábeis de uma entidade empresarial sob o aspecto sistêmico. Sistema de Informações Gerenciais Padoveze (2012), diz que ”as necessidades dos gestores das empresas, de informações contábeis para o processo de planejamento, execução e controle de suas atividades e para avaliação de desempenho, são supridas pelos diversos instrumentos de contabilidade gerencial por meio do sistema de informação contábil gerencial". Para Gil, Biancolino e Borges (2010 p. 11), “o sistema de informação é o produto de três componentes, tecnologia, organizações e pessoas, os quais devem interagir pra que o sistema atinja seu objetivo”. 31 Sistema de informação gerencial pode ser entendido como um conjunto de subsistemas de informações que processam dados e informações para fornecer subsídios ao processo de gestão de uma empresa HOJI (1999 p. 321). Segundo Padoveze (2010 p. 47), “para que a informação contábil seja usada no processo de administração, é necessário que essa informação contábil seja desejável e útil para as pessoasresponsáveis pela administração da entidade”. Para Horngren et al (2004 p. 6), “sistema de contabilidade é um mecanismo formal para recolher, organizar e comunicar informações sobre as atividades de uma organização. Para Atkinson et al (2000 p. 36), “sistemas gerenciais contábeis produzem informações que ajudam funcionários, gerentes e executivos a tomar melhores decisões e a aperfeiçoar os processos e desempenhos de suas empresas. Na visão de Abreu e Abreu (2002) um Sistema de Informações Gerenciais, também chamado de SIG, pode ser definido como o processo de transformação de dados em informações, as quais serão utilizadas na estrutura decisória da empresa e que proporcionam a sustentação administrativa visando à otimização dos resultados esperados. Por exemplo: podemos dizer que os valores das receitas brutas e das despesas buscados junto aos documentos da empresa são elementos na forma bruta, isto é, dados; já os valores do lucro bruto ou do lucro líquido representam os dados processados com um significado atribuído, ou seja, a informação. 32 Em resumo, o sistema de informações é um conjunto de procedimentos que coletam (ou recuperam), processam, armazenam e disseminam informações para o suporte nas tomadas de decisão, coordenação, análise, visualização da organização e controle gerencial, os quais devem permitir que a informação chegue no tempo certo e na forma certa e para a pessoa certa. Cabe lembrar, entretanto, que a empresa, dentro da Teoria Sistêmica, é tida como um sistema aberto, ou seja, que se relaciona e sofre pressões do meio ambiente, cujas dimensões de análise são: mão-de-obra disponível, tecnologia, governo, mercado, sindicatos, sistema financeiro, fornecedores, concorrentes, consumidores, sociedade em geral, etc. Os elementos que compõem os sistemas de informações podem ser definidos da seguinte forma: • Dados ⇒ conjunto de observações. Representam a “matéria-prima” que por si não permite assimilar conhecimento, ou ainda, não difunde nenhum significado; • Informação ⇒ é um dado processado de uma forma que é significativa para o usuário e que tem valor real ou percebido para decisões correntes ou posteriores; • Processamento ⇒ compreende o processo de transformação do dado em informação. 33 Abreu e Abreu (2002) salientam que as entradas representam as movimentações nos elementos que constituem o patrimônio da empresa, e são expressos em valores monetários. Estes originam fatos que geram lançamentos contábeis, os quais, após o processo de transformação, originam as demonstrações financeiras que normalmente são divulgadas para o conhecimento do público interessado, principalmente analistas, credores e investidores. Os sistemas igualmente fornecem relatórios internos ou externos, relativos a dados históricos que contribuem para a elaboração do orçamento das empresas e podem auxiliar na projeção de receitas, custos, despesas, financiamentos ou investimentos, os quais constituem instrumentos de ordem gerencial, destinados a subsidiar a alta administração no processo de planejamento, organização e controle dessas empresas. 34 Segundo Oliveira (1994), a informação também propicia à empresa um profundo conhecimento e o uso eficiente da sua estrutura a partir de seus recursos disponíveis (pessoas, materiais, equipamentos, tecnologia, dinheiro, informação), facilitando o planejamento, organização e controle dos processos, enfim, a gerência do negócio, tendo como propósito básico habilitar a empresa a alcançar seus objetivos. Ainda segundo Padoveze apud Gil (2010 p. 51 e 52), o Sistema de Informação Contábil deve produzir informações que possam atender aos seguintes aspectos: I – Níveis empresariais Estratégico: Onde são desenvolvidos os processos permanentes e contínuos, sendo sempre voltados para o futuro, visando racionalidade nas tomadas de decisão e alocação de recursos organizacionais de forma mais eficiente possível. Tático: Onde ocorre a intermediação entre o nível estratégico e o operacional, geralmente é projetado a médio prazo e abrange cada unidade da organização, traduzindo e interpretando as decisões do planejamento estratégico, transformando em planos concretos dentro das unidades da empresa. Operacional: É a formalização dos objetivos e procedimentos, implementado as ações previamente desenvolvidas e estabelecidas nos baixos níveis de gerência (nível tático). Sua finalidade é desdobrar os planos táticos de cada departamento em planos operacionais para cada tarefa. 35 II – Ciclo administrativo Planejamento: Decidir antecipadamente o que deve ser feito para alcançar determinado objetivo ou meta. Execução: Envolve a coordenação dos recursos e das pessoas responsáveis pelas entregas de tarefas traçadas. Controle: Monitoramento e avaliação do progresso do projeto, garantindo que os objetivos preestabelecidos sejam cumpridos dentro do planejado. III – Nível de estruturação da informação Estruturada: São repetitivas e rotineiras, envolvem procedimentos predefinidos. Semiestruturada: Envolve situações com alguma complexidade, apenas parte do problema possui resposta clara. Não estruturada: Exige bom senso, capacidade de avaliação e perspicácia do tomador de decisão. 36 O papel da Contabilidade Gerencial na Tomada de Decisão das Empresas As empresas têm vivido momentos de grandes mudanças, as dificuldades e atualizações têm sido cada vez mais constantes no universo da contabilidade. Com tantas obrigatoriedades a cumprir e um mercado cada dia mais exigente, os bons e velhos relatórios de uma contabilidade financeira já não são mais eficientes para um mundo tão acelerado e competitivo, assim a contabilidade precisou se aperfeiçoar para suprir as necessidades das empresas, gestores, investidores, clientes. Hoje não se trabalha apenas com os dados de um balanço encerrado, é necessário ir, além disso, é preciso buscar através dessas informações uma forma de adiantar- se ao acontecimento, projetar, pensar aonde quer chegar, com que tempo, com que custo, sabendo ao certo que decisão deve tomar e qual o momento oportuno para fazê-la. 37 Em busca de informações mais precisas para tomada de decisões, os diretores, gestores e gerentes tem se atentado para importância de uma contabilidade gerencial bem estruturada, onde com o uso de suas ferramentas é possível projetar cenários de campo econômico e administrativo, afim de evidenciar uma visão futura e traçar metas alcançáveis para empresa. Conforme descreve Atkinson (2000 p. 46), “os contadores gerenciais não podem esperar que um único conjunto padronizado de relatórios vá atender a todas as necessidades dos funcionários e dos gerentes”. Diante desses desafios, o tomador de decisões diário precisa identificar a melhor forma para entender o ambiente complexo e encontrar as melhores alternativas para se apoiar. "Tomar decisões é uma parte básica de toda tarefa desempenhada pelos gerentes" (JONES & GEORGE, 2008). Ainda, segundo os autores, "dentro de uma organização, os gerentes precisam lidar com muitas oportunidades e ameaças que podem surgir durante a utilização dos recursos organizacionais". Para lidar com essas oportunidades e ameaças, eles devem tomar decisões – ou seja, devem selecionar uma solução a partir de um conjunto de alternativas. Isso tem cooperado a cada dia para que a Contabilidade Gerencial ganhe seu espaço nas organizações, contribuindo com ferramentas primordiais no processo de decisão. Todas as informações financeiras, fiscais e patrimoniais geradas em uma empresa são processadas pela contabilidade e emitidos relatórios para atender as exigências legais. A contabilidade gerencial analisa esses documentos de maneira a extrair dessas informações contábeis, dados necessários para esclarecer eorientar seus gestores nas tomadas de decisão. Através das análises realizadas, o gerenciamento por meio da contabilidade poderá detectar os problemas e falhas nos processos executados nas entidades e juntamente com a administração buscar soluções para sanar as dificuldades e erros desses processos. Isso tem beneficiado as empresas, ajudando a antecipar-se aos acontecimentos, afim de tomar decisões de maneira mais clara, visualizando os dados passados de um balanço e trabalhando com relatórios de projeções futuras, evitando comprometer a vida financeira da empresa. 38 Ainda segundo Padoveze (2012 p. 28), “a função contábil na empresa e, consequentemente, sua grande importância implicam um processo de acompanhamento e controle que perpassa todas as fases do processo decisório[...]”. É necessário dentro do ciclo da tomada de decisão identificar o problema e analisar todas as alternativas existentes para eliminá-lo, seguindo os padrões já estabelecidos nos processos de planejamento e controle, para que através das informações levantadas, seja possível chegar a uma decisão com menos rico e o menor custo possível, para assim, realizar a implantação e seguir avaliando até a total eliminação do problema ou diminuição do mesmo. Portanto, os gestores precisam propor alternativas viáveis ao mesmo tempo em que devem certificar-se de que suas decisões tomadas correspondem ao problema evidenciado, e que as informações colhidas são, efetivamente, àquelas necessárias para a tomada de decisão adequada. 39 A Contabilidade como mecanismo Gerencial De acordo com Padoveze (2012), "o objetivo da contabilidade gerencial é atender a todos os aspectos da gestão das entidades onde se torna necessária a informação contábil. Portanto, sua abrangência é a empresa como um todo, desde as suas necessidades estratégicas e de planejamento até as suas necessidades de execução e controle". Ao passo que a contabilidade tradicional tem como função coletar e registrar todos os atos e todos os fatos administrativos relativos às atividades do negócio, elaborando demonstrativos que permitam a avaliação de sua situação econômico-financeira num dado momento do tempo ao atender métricas padronizadas de divulgação de informações, a contabilidade gerencial atua como uma ferramenta que tem como principal função facilitar o trabalho dos tomadores de decisões ao permitir que eles tenham acesso a tais informações, interpretando-as de formas flexíveis ao utilizar apenas as informações contábeis relevantes de forma seletiva e identificando aquilo que realmente pode fazer a diferença na tomada de decisão. Para Stair e Reynolds (2011), a contabilidade de gerenciamento envolve usar "dados tanto históricos quanto estimados para fornecer informações que a gerência usa para conduzir as operações diárias, no planejamento de futuras operações e no desenvolvimento de estratégias gerais do negócio". A contabilidade gerencial deve fornecer estas informações dentro de um planejamento e controle adequados, com capacidade para produzir informações estratégicas que façam a diferença para os processos decisórios. Por isso ela adquiri particular relevância, pois ao agregar todas as demais áreas da contabilidade (contabilidade financeira, contabilidade de custos, além da administração financeira) ela torna-se um desafio gerencial que necessita de visão sistêmica e visão de longo prazo. Para Sant'Anna (2012), "a contabilidade gerencial, por meio de informações mais precisas e atualizadas, permite a elaboração de relatórios gerenciais, tornando-os uma ferramenta útil que auxiliará o gestor em suas funções de análise e controle". 40 A contabilidade gerencial integra-se com as demais ciências como economia, finanças, marketing, gestão, etc, através das informações contábeis que alimentam os diversos sistemas de informações que são utilizados como a principal ferramenta gerencial nos processos decisórios. Além disso, a contabilidade gerencial tem como característica principal a ênfase na geração de relatórios atualizados orientados ao longo prazo, enquanto a contabilidade tradicional tem, apenas, orientação histórica, estática e atrasada. A relevância da contabilidade gerencial reside na identificação daquilo que realmente poderá fazer a diferença no processo decisório. Para Turban e Volonino (2013), "um bom planejamento é necessário, mas não é suficiente e precisa ser complementado por um controle hábil. Os sistemas de informação desempenham um papel extremamente importante ao dar suporte ao controle organizacional”. O conhecimento gerenciado de forma adequada tem se mostrado ser uma fonte de vantagem competitiva sustentável. O papel da informação, nesse contexto, é apoiar as decisões através do suporte dos sistemas que, de forma flexível, atuam e impactam no comportamento organizacional. Nesse sentido, a contabilidade gerencial através do sistema de informação contábil/gerencial deve contribuir como suporte às estratégias adotadas pela empresa. De acordo com Sant'Anna (2012), "são vários os usuários da contabilidade financeira e da contabilidade gerencial. Como em muitos casos seus interesses são diferentes, utilizam-se das informações contábeis geradas para a compreensão e obtenção de dados que os auxiliem em análises e/ou tomadas de decisões". Para que a contabilidade gerencial seja utilizada de forma efetiva ela precisa estar apoiada em uma contabilidade geral sólida que demonstre de forma realista a condição do negócio através de modelos padronizados que contemplem a legislação exigida. Do contrário, o gerenciamento não poderá ser empreendido e todo o esforço realizado será inútil. Para os autores Turban e Volonino (2013), "a contabilidade e as finanças controlam e administram o fluxo de caixa, os ativos, os passivos e o rendimento líquido ou lucro, assim como demonstrações contábeis às agências regulamentadoras. Outra responsabilidade fundamental é a prevenção, detecção e investigação de fraudes". 41 A utilização das informações contábeis para o processo decisório por parte dos gestores é a essência da contabilidade gerencial. Para tanto, é primordial que tais informações geradas a partir da contabilidade gerencial sejam planejadas e atendam à todas as necessidades informativas dos stakeholders internos. A contabilidade gerencial deve considerar todas as convenções relacionadas ao campo de atuação do negócio, como moedas, índices diversos, taxas, inflação, a fim de estabelecer métricas comparativas que sirvam de base para o processo decisório efetivo. Portanto, o gerenciamento contábil atua como uma importante base de apuração de tributos e encargos devidos, sendo também um instrumento de prestação de contas sobre o desenvolvimento e os investimentos realizados pela empresa aos seus stakeholders externos. A contabilidade gerencial, então, é uma ferramenta de gestão que dá suporte ao processo decisório ao utilizar técnicas e modelos flexíveis em conjunto com técnicas e modelos tradicionais, influenciando o comportamento gerencial, "avaliando resultados empresariais e desempenho dos gestores, em todas as etapas do processo de gestão" (PADOVEZE, 2012). 42 CONCLUSÃO Dominar os principais fundamentos de finanças corporativas é muito importante para contadores se destacarem no mercado. Ter o conhecimento necessário para elaborar estratégias e planos para o negócio faz toda a diferença e valoriza o profissional perante às empresas. Para evoluir ainda mais na profissão, não deixe de conhecer as principais terminologias das finanças corporativas. Sempre se atualize em relação aos principais conceitos da área que, assim como o mercado, está em constante evolução. Procure não ficar restrito apenas aos aspectos contábeis. Busquesempre informações também sobre finanças corporativas para conseguir prestar o melhor serviço possível aos seus clientes. Aliada às finanças corporativas, a contabilidade se torna estratégica para negócios de todos os portes e segmentos. Capacite-se, sempre leia sobre o assunto e os resultados não demorarão a aparecer. 43 REFERÊNCIAS ABREU, Pedro Felipe; ABREU, Aline França. Sistemas de informações gerenciais: uma abordagem orientada à gestão empresarial. São Paulo, 2002. ATKINSON, Anthony A.; et al. Contabilidade Gerencial. 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