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AD1- Geografia na Educacao 1

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Fundação Centro de Ciências e 
Educação Superior a Distância 
do Estado do Rio de Janeiro 
 
Centro de Educação Superior 
a Distância do Estado do Rio de 
Janeiro 
 
 
 
 
 
 GEOGRAFIA NA EDUCAÇÃO I 
 Coordenador: Prof. Clézio dos Santos 
 AD1-2022 
 
 
Nome: Estefany Magalhães Santana Jardim 
Matrícula: 20116080247 
Polo: Itaocara 
 
 
 
 
 
Questão 1 – A sistematização do pensamento geográfico só ocorreu no século XIX, em função de um 
conjunto de condições históricas associadas ao processo de avanço do capitalismo na fase imperialista 
e da própria evolução do pensamento dado, sobretudo, em função de novas filosofias e formas de 
interpretação do mundo. Dessas condições históricas, Moraes (1997) assinale alguns pressupostos que 
favorecem a formação da Geografia como saber sistematizado. Cite os pressupostos e os comente. 
(2,5) 
 
Resposta: A ampliação do conhecimento do mundo proporcionada pela expansão marítima 
europeia. A produção de inventários sobre os lugares realizados em expedições exploratórias e 
científicas. A melhoria das técnicas de navegação e, por conseguinte, uma melhora gradual das técnicas 
cartográficas. As correntes filosóficas do século XVIII, que valorizavam a explicação racional do mundo, 
e com isso, valorizavam temas geográficos, especialmente ligados à natureza e seus fenômenos. A 
formação dos estados nacionais e a necessidade de racionalizar a gestão do território, população e 
recursos naturais. As teorias evolucionistas, que colocaram em discussão a relação entre natureza e 
sociedade, buscando identificar os efeitos da natureza sobre a sociedade. Sendo assim, com a 
expansão marítima europeia e a ampliação do conhecimento do mundo, assim como o 
desenvolvimento de novas técnicas de navegação, foi possível alcançar lugares desconhecidos ou aos 
quais só se chegava por terra, como no caso da Índia. Além de ampliar o conhecimento do mundo, por 
conseguinte, tornou as distâncias menores, já que levava menos tempo para se ir de um lugar a outro. 
 
 
Questão 2 – A geografia de Vidal de La Blache sofreu a influência de seu tempo, La Blache foi um 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO 
RIO DE JANEIRO 
Centro de Ciências Humanas e Sociais – CCH 
Licenciatura em Pedagogia – EAD 
UNIRIO/CEDERJ 
 
defensor do Estado francês, mas com uma diferença, construída sobre dois pilares: uma suposta 
neutralidade científica e uma crítica em relação à obra de Ratzel. Aponte e descreva as três críticas 
feitas por La Blache. (2,5) 
 
Resposta: Primeira Crítica: haveria uma politização explícita da parte de Ratzel quanto aos 
interesses alemães. Para Vidal, uma ciência neutra não poderia se portar dessa maneira. 
Segunda Crítica: Ratzel valorizou demais o papel da natureza, minimizando o elemento humano. Para 
La Blache, era preciso valorizar o elemento humano para muito além das influências do meio. A 
Terceira Crítica: A relação mecânica entre homem e natureza proposto por Ratzel. Com isso propôs 
uma postura relativista, a partir da qual o homem pudesse ter algum papel ativo, e não ser apenas 
uma marionete da natureza. 
 
Questão 3 – Dentre as correntes de renovação da Nova Geografia, preencha o quadro abaixo e 
explique as características da Geografia Crítica e da Geografia Humanística, tecendo suas diferenças 
em relação ao entendimento do Espaço Geográfico. (2,5) 
 
 
 Questão 4 – O geógrafo brasileiro Lobato Corrêa (1995) chama atenção que quando o 
homem realiza trabalho, ou seja, quando o homem transforma a natureza, ele está 
produzindo o espaço. Dessa forma, o autor destaca dois pontos fundamentais quanto ao 
espaço, que denominará de “organização espacial”. Cite os dois pontos, suas 
características e os exemplifique com exemplos de sua cidade ou região, colocando uma 
foto ou imagem da internet. (2,5) 
 
Resposta: Em relação ao primeiro ponto fundamental, Lobata chama a atenção para a 
questão da reprodução, pois, segundo ele, ao produzir espaço, o homem necessita, nesse 
ato, criar as condições para a sua reprodução social, ou seja, ele precisa agregar ao 
espaço um conjunto de objetos que lhe permitam se reproduzir socialmente. Por 
exemplo, a casa é um objeto fundamental para a reprodução do homem, é uma das bases 
 Geografia Crítica Geografia Humanística 
A Geografia Crítica é uma corrente que propõe 
romper com a ideia de neutralidade científica, 
para fazer da geografia uma ciência apta a 
elaborar uma crítica radical à sociedade 
capitalista pelo estudo do espaço e das formas de 
apropriação da natureza. 
Nessa renovação da Geografia, valorizou-se a 
abordagem crítica baseada numa interpretação 
da realidade a partir da leitura do espaço. 
Sendo assim, o espaço geográfico, passa a ser 
visto como a principal categoria de análise da 
Geografia. 
Destaca nesse cenário, o geógrafo Milton Santos. 
 A Geografia humanista é a corrente da 
geografia que pesquisa as experiências das 
pessoas e grupos em relação ao espaço com o 
fim de entender seus valores e 
comportamentos. 
Nesse sentido, dois conceitos fundamentais da 
geografia humanista são os de espaço vivido e 
de lugar. Representa a porção do espaço 
geográfico dotada de significados particulares 
e relações humanas, tendo sua noção vinculada 
ao local. 
No processo de consolidação, ao estruturar-se, 
buscou e estabeleceu em seus estudos, um 
aporte filosófico e conceitual baseado na 
fenomenologia, em que, procura entender 
como as atividades e os fenômenos 
geográficos revelam a qualidade da 
conscientização humana. 
de sua existência. Um exemplo na minha cidade, é a construção de casas em meio a 
natureza. A foto abaixo temos dois exemplos da intervenção do homem, em que, 
produzi espaço para criar condições de existência. A primeira temos uma capela 
localizada no bairro Pito Aceso, e na segunda temos a 
 
 
 
 
 Resposta: O segundo ponto fundamental, é o formato que essa organização 
espacial irá assumir, pois, se partir da premissa de que a organização espacial é uma 
expressão da produção material do homem, resultado de seu trabalho, vemos que ela 
refletirá as características culturais, econômicas e sociais do grupo que a criou. 
Considerando a sociedade capitalista, veremos que a organização do espaço refletirá 
as relações entre as classes sociais, ou seja, o espaço refletirá a própria divisão de 
classes existentes na sociedade. Sendo assim, um exemplo claro, é a presença de áreas 
pobres nas cidades, composta por trabalhadores de baixa remuneração, e de áreas 
ricas, compostas por donos de negócios ou trabalhadores altamente qualificados e 
remunerados. Abaixo, observa-se dois lugares que possuem uma diferença visual 
diante da condição social ao qual se encontra. Na primeira imagem, temos as casinhas 
populares, no bairro da Ponte Seca em Aperibé, que foram obras do governo para 
pessoas com baixa condição social, onde se vê casas muito simples agrupadas para 
diversos moradores. Na segunda foto, temos o Clube dos 40, localizado um num bairro 
mais “nobre” da cidade de Aperibé.

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