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Acentuação Gráfica

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Página 1
Copyright (c) 2013 - 2020 Stoodi Ensino e Treinamento a Distância S.A. - Todos os direitos reservados
1. UTFPR 2013
Em qual alternativa todas as palavras em negrito devem ser
acentuadas graficamente?
a. Atraves de uma lei municipal, varias pessoas recebem
ingressos gratis para o cinema.
b. É dificil correr atras do prejuizo sozinho.
c. Aqui, em Foz do Iguaçu, a dengue esta sendo um grande
problema de saude publica.
d. O bisneto riscou os papeizinhos com o lapis.
e. O padrão economico do juiz é elevado.
 
2. CPS 2007
DVD
UMA VERDADE lNCONVENlENTE (An lnconvenient
Truth, Estados Unidos. 2006. Paramount) - Al Gore
passou décadas de sua carreira fazendo papel de chato
ao falar insistentemente sobre um problema que parecia
distante, o aquecimento global. Ficou com fama de
bobão e, como se sabe, perdeu a eleição para George W.
Bush de forma NEBULOSA. Enquanto a popularidade do
atual presidente despenca, entretanto, a dele anda nas
alturas - até em Prêmio Nobel já se fala. Tudo graças a
esse bem URDIDO documentário sobre o tema mais caro
ao ex-presidente vice-presidente-presidente: as
mudanças climáticas. Envolvente, ritmado e didático
sem ser condescendente, o filme chega ao DVD com
dados atualizados em relação à versão vista no cinema e
é um programa quase que obrigatório para quem deseja
entender por que o clima anda tão louco e o que se pode
fazer, no dia, para não agravar o problema.
(Revista Veja, São Paulo, 07 fev. 2007.)
Aponte a alternativa em que as palavras estão acentuadas,
respectivamente, pela mesma regra das palavras DÉCADAS
e PRÊMIO.
a. dióxido - água
b. dióxido - países
c. caráter - esferoide
d. combustível - água
e. combustível - países
 
3. FGV 2007
Ver é muito complicado. lsso é estranho porque os olhos, de 
todos os órgãos dos sentidos, são os de mais fácil
compreensão científica. A sua física é idêntica à física óptica
de uma máquina fotográfica: o objeto do lado de fora
aparece refletido do lado de dentro. Mas existe algo na visão
que não pertence à fisica. 
William Blake* sabia disso e afirmou: " A árvore que o sábio
vê não é a mesma árvore que o tolo vê". Sei disso por
experiência própria. Quando vejo os ipês floridos, sinto-me
como Moisés diante da sarça ardente: ali está uma epifania
do sagrado. Mas uma mulher que vivia perto da minha casa
decretou a morte de um ipê que florescia à frente de sua
casa porque ele sujava o chão, dava muito trabalho para a
sua vassoura. Seus olhos não viam a beleza. Só viam o lixo. 
Adélia Prado disse: "Deus de vez em quando me tira a
poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra". Drummond
viu uma pedra e não viu uma pedra. A pedra que ele viu
virou poema. 
(Rubem Alves. "A complicada arte de ver". Folha de S.
Paulo, 26.10.2004)
*William Blake (1757-1827) foi poeta romântico, pintor e
gravador inglês. Autor dos livros de poemas Song of
Innocence e Gates of Paradise.
As palavras que são acentuadas graficamente pelas
mesmas regras de "fácil", "científica" e "Moisés",
respectivamente, são:
a. negócio, saída, já.
b. espírito, atribuída, herói.
c. cárter, lógica, atrás.
d. incluído, século, dólar.
e. benefício, para, cafés.
 
4. MACKENZIE 1997
I - Pacaembú - dinamarquêsa -juíz - mêses
II - pudico - ítem - moinho - vêz
III - Anhangabaú -táxi - mês - estáveis
Quanto à acentuação, assinale:
a. se apenas III está correta.
b. se apenas I está correta.
c. se todas estão corretas.
d. se apenas II está correta.
e. se todas estão incorretas.
 
5. UFAL 2000
Língua para inglês ver
Página 2
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A incorporação da língua inglesa aos idiomas nativos
dos mais diversos países não é novidade. Traduz, no
âmbito da linguagem, uma hegemonia que os Estados
Unidos consolidaram desde a década de 50. Com a
globalização e o encurtamento das distâncias entre as
nações obtido pelo avanço dos meios de comunicação,
a contaminação das demais línguas pelo inglês ficou
ainda mais patente.
O fenômeno não é em si mesmo nocivo. Pode até
enriquecer um idioma ao permitir que se incorporem
informações vindas de fora que ainda não têm
correspondência local. A Internet é um exemplo nesse
sentido.
Outra coisa, porém, bem diferente, é o uso gratuito de
palavras em inglês como o que se verifica hoje no Brasil.
A não ser pela vocação novidadeira - e caipira - de quem
se deslumbra diante de qualquer coisa que o aproxima
do "estrangeiro", não há nenhuma razão para que se
diga "sale" no lugar de liquidação, ou qualquer motivo
para falar "off" em vez de desconto. Tais anomalias são
um dos sintomas do subdesenvolvimento e exprimem,
no seu ridículo involuntária, a mentalidade de quem
confunde modernidade com uma temporada em Miami.
Um país como a Alemanha, menos vulnerável a
influência da colonização da língua inglesa, discute hoje
uma reforma ortográfica para "germanizar" expressões
estrangeiras, o que já é regra na França. O risco de se
cair no nacionalismo tosco e na xenofobia é evidente.
Não é preciso, porém, agir como Policarpo Quaresma,
personagem de Lima Barreto, que queria transformar o
tupi em língua oficial do Brasil para recuperar o instinto
de nacionalidade. No Brasil de hoje já seria um avanço
se as pessoas passassem a usar, entre outros
exemplos, a palavra "entrega" em vez de "delivery".
FOLHA DE S. PAULO - 20/10/97
A acentuação dos dois vocábulos obedece a mesma regra
de acentuação do vocábulo LINGUA em
a. âmbito - vulnerável
b. influência - involuntário
c. correspondência - ridículo
d. década - móvel
e. distância - ortográfica
 
6. PUC-SP 2006
A ANIMALIZAÇÃO DO PAÍS
Clóvis Rossi, Folha de São Paulo, 21 de fevereiro de 2006
SÃO PAULO - No sóbrio relato de Elvira Lobato, lia-se
ontem, nesta Folha, a história de um Honda Fit abandonado
em uma rua do Rio de Janeiro "com uma cabeça sobre o
capô e os corpos de dois jovens negros, retalhados a
machadadas, no interior do veículo".
Prossegue o relato: "A reação dos moradores foi tão
chocante como as brutais mutilações. Vários moradores
buscaram seus celulares para fotografar os corpos, e os
mais jovens riram e fizeram troça dos corpos".
Os próprios moradores descreveram a algazarra à
reportagem. "Eu gritei: Está nervoso e perdeu a cabeça?",
relatou um motoboy que pediu para não ser identificado,
enquanto um estudante admitiu ter rido e feito piada ao ver
que o coração e os intestinos de uma das vítimas tinham
sido retirados e expostos por seus algozes.
"Ri porque é engraçado ver um corpo todo picado",
respondeu o estudante ao ser questionado sobre a causa de
sua reação.
O crime em si já seria uma clara evidência de que
bestas-feras estão à solta e à vontade no país. Mas ainda
daria, num esforço de auto-engano, para dizer que crimes
bestiais ocorrem em todas as partes do mundo.
Mas a reação dos moradores prova que não se trata de uma
perversidade circunstancial e circunscrita. Não. O país
perde, crescentemente, o respeito à vida, a valores básicos,
ao convívio civilizado. O anormal, o patológico, o bestial, vira
normal. "É engraçado", como diz o estudante.
O processo de animalização contamina a sociedade, a partir
do topo, quando o presidente da República diz que seu
partido está desmoralizado, mas vai à festa dos
desmoralizados e confraterniza com trambiqueiros
confessos. Também deve achar "engraçado".
Alguma surpresa quando é declarado inocente o
comandante do massacre de 111 pessoas, sob aplausos de
parcela da sociedade para quem presos não têm direito à
vida? São bestas-feras, e deve ser "engraçado" matá-los.
É a lei da selva, no asfalto. 
Dentre as alternativas a seguir, aponte aquela que apresenta
palavras cuja acentuação se deva ao mesmo motivo.
a. capô, está, país
b. república, já, matá-los
c. vítimas, república, têm
d. capô, já, história
Página 3
Copyright (c) 2013 - 2020 Stoodi Ensino e Treinamento a Distância S.A. - Todos os direitos reservadose. sóbrio, história, vários
 
7. UFAL 1999
Assinale, a letra correspondente à alternativa que preenche
corretamente as lacunas da frase apresentada.
O uso do ..... foi um dos..... apresentados ..... turma.
a. hífen - itens - àquela
b. hifen - itens - àquela
c. hífen - ítens - aquela
d. hifen - ítens - aquela
e. hífen - itens - aquela
 
8. ITA 2002
Assinale a sequência de palavras acentuadas pela mesma
regra gramatical:
a. Cenário, circunstância, hífen, águia.
b. Está, já, café,jacá.
c. Eletrônica, gênero, bônus, ônibus.
d. Cenário, águia, referência, série.
e. Referência, para, líder, serie.
 
9. MACKENZIE 2003
Em "Gosta de quê?",
a. "quê" recebe acento que o diferencia de "que", usado
como conjunção.
b. "quê" recebe acento por estar em posição final de uma
frase interrogativa, que, por ter entonação ascendente, o
torna tônico.
c. "quê" recebe acento para enfatizar o espanto causado
pelo menino no interlocutor, reforçado pelas expressões
faciais.
d. "quê" recebe acento, tal como "crê", "vê", por ser
monossílabo terminado em "e"; sua posição na frase não
interfere na regra ortográfica.
e. "quê" recebe acento para sinalizar que a vogal "u" não
deve ser pronunciada.
 
10. UNICENTRO 2010
Assinale a alternativa cujas palavras estão acentuadas
conforme a mesma regra.
a. Estatística, dúvida, método
b. Indagatório, quilômetros, favorável
c. Árvore, República, você
d. Espírito, estatística, indagatório
e. Três, só, aí
 
11. UEMS 2006
As palavras “aquário”, “táctil” e “páginas” recebem acento
gráfico porque são, respectivamente:
a. Paroxítona terminada em ditongo, paroxítona terminada
em “l”, proparoxítona.
b. Proparoxítona terminada em hiato, proparoxítona
terminada em “l”, proparoxítona.
c. Paroxítona terminada em “o”, paroxítona terminada em
ditongo, proparoxítona.
d. Oxítona terminada em “o” tônico, proparoxítona,
paroxítona terminada em “as”.
e. Oxítona, paroxítona, proparoxítona.
 
12. FGV-SP 2004
A palavra que está graficamente acentuada pela mesma
regra que determina o acento em inadimplência é:
a. Mágoa.
b. Há.
c. Sabiá.
d. Heróico.
e. Baú
 
13. UNICENTRO 2016
Uma vida humana
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Cada um de nós nasce enquadrado. Acordamos do nada e
nos encontramos jogados dentro de uma classe, de uma
raça, de uma nação, de uma cultura, de uma época. Nunca
mais conseguimos nos desvencilhar completamente desse
enquadramento. Ele nos faz o que somos.
Mas não tudo o que somos. O indivíduo sente e sabe
também ser mais do que essa situação ao mesmo tempo
definidora e acidental. Ela nos quer aprisionar num destino
específico. Contra esse rebela-se, em cada pessoa, o
espírito, que se reconhece como infinito acorrentado pelo
finito. E tudo o que quer o espírito é encontrar uma moradia
no mundo que lhe faça justiça, respeitando-lhe a vocação
para transgredir e transcender. Por isso, as raízes de um ser
humano deitam mais no futuro do que no passado.
Entretanto o indivíduo cedo precisa abandonar a ideia de ser
tudo para que possa ser alguém. Escolhendo e abrindo um
caminho ou aceitando o caminho que lhe é imposto, ele se
mutila. Suprime muitas vidas possíveis para construir uma
vida real. Essa mutilação é o preço de qualquer engajamento
fecundo. Para que ela não nos desumanize, temos de
continuar a senti-la: a dor no ponto da amputação e
os movimentos fantasmas dos membros que cortamos fora.
Precisamos imaginar a experiência das pessoas que
poderíamos ter sido.
Depois, já mutilados e lutando, vemo-nos novamente presos
dentro de uma posição que, por melhor que seja, ainda não
faz jus àquele espírito dentro de cada pessoa que é o infinito
preso no finito. Rendemo-nos, por descrença e
desesperança, a essa circunstância, começamos a morrer.
Uma múmia se vai formando em volta de cada um de nós.
Para continuar a viver até morrer de uma só vez, em vez de
morrer muitas vezes e aos poucos, temos de romper a
múmia de dentro para fora. A única maneira de fazê-lo é nos
desproteger, provocando embates que nos devolvam à
condição de incerteza e abertura que abandonamos quando
aceitamos nos mutilar.
É do hábito de imaginar como outros sofrem a mesma
trajetória que surge a compaixão. Aliada ao interesse prático,
ela nos permite cooperar no enfrentamento das condições
que tornam o mundo 45 inóspito ao espírito.
E é para torná-lo mais hospitaleiro ao espírito que
precisamos democratizar sociedades e reinventar
instituições. Temos de desrespeitar e reconstruir as
estruturas para poder respeitar e divinizar as pessoas.
UNGUER, Roberto Mangabeira. Uma vida Humana. Folha de São Paulo, São
Paulo, 11 setembro [2001]. Opinião, Tendências/Debates.
 
Marque V ou F, conforme sejam as afirmativas verdadeiras
ou falsas.
( ) Em “Cada um de nós nasce enquadrado.”, o termo
qualificador “enquadrado” poderia ser usado no plural
concordando com o pronome “nós”.
( ) As palavras “época”, “indivíduo”, “espírito” e “raízes” são
acentuadas pela mesma razão.
( ) Em “Para que ela não nos desumanize, temos de
continuar a senti-la”, o pronome "ela" e a contração "la" são
termos anafóricos que retomam a palavra “mutilação”.
( ) As vírgulas em “Depois, já mutilados e lutando, vemo-nos
novamente presos” são aplicadas pelo mesmo motivo que
em “Rendemo-nos, por descrença e desesperança, a essa
circunstância”.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para
baixo, é a
a. V V F F
b. V F V F
c. F F V V
d. F V F V
 
14. UNESP 2013
A questão toma por base uma passagem da crônica O pai,
hoje e amanhã, de Carlos Drummond de Andrade
(1902-1987).
 
 
A civilização industrial, entidade abstrata, nem por isso
menos poderosa, encomendou à ciência aplicada a
execução de um projeto extremamente concreto: a
fabricação do ser humano sem pais.
 
A ciência aplicada faz o possível para aviar a encomenda a 
médio prazo. Já venceu a primeira etapa, com a 
inseminação artificial, que, de um lado, acelera a 
produtividade dos rebanhos (resultado econômico) e, de
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outro, anestesia o sentimento filial (resultado moral).
 
O ser humano concebido por esse processo tanto pode
considerar-se filho de dois pais como de nenhum. Em fase
mais evoluída, o chamado bebê de proveta dispensará a
incubação em ventre materno, desenvolvendo-se sob
condições artificiais plenamente satisfatórias. Nenhum
vínculo de memória, gratidão, amor, interesse, costume –
direi mesmo: de ressentimento ou ódio – o ligará a qualquer
pessoa responsável por seu aparecimento. O sêmen,
anônimo, obtido por masturbação profissional e recolhido ao
banco especializado, por sua vez cederá lugar ao gerador
sintético, extraído de recursos da natureza vegetal e mineral.
Estará abolida, assim, qualquer participação consciente do
homem e da mulher no preparo e formação de uma unidade
humana. Esta será produzida sob critérios políticos e
econômicos tecnicamente estabelecidos, que excluem a
inútil e mesmo perturbadora intromissão do casal. Pai? Mito
do passado.
 
Aparentemente, tal projeto parece coincidir com a tendência,
acentuada nos últimos anos, de se contestar a figura
tradicional do pai. Eliminando-se a presença incômoda,
ter-se-ia realizado o ideal de inúmeros jovens que se
revoltam contra ela – o pai de família e o pai social, o
governo, a lei – e aspiram à vida isenta de compromissos
com valores do passado.
 
Julgo ilusória esta interpretação. O projeto tecnológico de
eliminação do pai vai longe demais no caminho da quebra de
padrões. A meu ver, a insubmissão dos filhos aos pais é
fenô- meno que envolve novo conceito de relações, e não
ruptura de relações.
(De notícias e não notícias faz-se a crônica, 1975.)
 
 
[...] e aspiram à vida isenta de compromissos com valores do
passado.
 
Na frase apresentada, a colocaçãodo acento grave sobre o
“a” informa que
a. o “a” deve ser pronunciado com alongamento, já que se
trata de dois vocábulos, um pronome átono e uma
preposição, representados por uma só letra.
b. o “a”, por ser pronome átono, deve ser sempre colocado
após o verbo, em ênclise, e pronunciado como um
monossílabo tônico.
c. o verbo “aspirar”, na regência em que é empregado,
solicita a preposição “a”, que se funde com o artigo feminino
“a”, caracterizando uma ocorrência de crase.
d. o “a”, como artigo definido, é um monossílabo átono, e o
acento grave tem a finalidade de sinalizar ao leitor essa
atonicidade.
e. o termo “de compromissos com valores do passado”
exerce a função de adjunto adverbial de “isenta”.
 
15. UFABC 2007
A regência e o emprego do sinal indicativo de crase estão de
acordo com a norma culta em:
a. Não intenta apenas à relatar acontecimentos de cada
expedição militar
b. Refere-se à aldeia que ousou enfrentar a República.
c. Examinou à ecologia muito bem.
d. Não conheço livro idêntico à esse, feito na América.
e. Descreve o tempo seco e quente à que denomina “verão”.
 
16. FGV-SP 2010
– São pouquíssimas as empresas que se propõem ___ fazer
mudanças significativas.
– Os níveis de consumo excedem ___ capacidade de
regeneração dos sistemas naturais.
– Embora as empresas venham fazendo alusões ___
palavra "sustentabilidade"...
 
Considerando o uso correto da crase, as lacunas nas frases
podem ser completadas, respectivamente, por
a. à , à e a.
b. a, a e à.
c. à, a e a.
d. a, a e a.
e. à, à e. à.
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17. FGV-SP 2012
A regra que determina a acentuação, respectivamente, de
consciência, intrínseco e levá-lo-iam, se aplica também às
palavras:
a. Extraordinárias, própria e país.
b. Parágrafo, porém e até.
c. Ofício, dúvida e atrás.
d. Vivência, tórax e virá.
e. Cenógrafo, bíceps e contê-las.
 
18. IME 2016
CONSUMIDORES COM MAIS ACESSO À INFORMAÇÃO
QUESTIONAM A VERDADE QUE LHES É VENDIDA
 
Se você é mulher, talvez já tenha observado com mais
atenção como a publicidade de produtos de beleza,
especialmente os voltados a tratamentos de
rejuvenescimento, usualmente possuem novíssimos
"componentes anti-idade" e "micro-cápsulas" que ajudam "a
sua pele a ter mais firmeza em oito dias", por exemplo, ou
mesmo que determinados organismos "vivos" (mesmo
depois de envazados, transportados e acondicionados em
prateleiras com pouco controle de temperatura) fervilham
aos milhões dentro de um vasilhame esperando para serem
ingeridos ajudando a regular sua flora intestinal. Homens,
crianças, e todo tipo de público também não estão fora do
alcance desse discurso que utiliza um recurso cada vez mais
presente na publicidade: a ciência e a tecnologia como
argumento de venda.
 
Silvania Sousa do Nascimento, doutora em didática da
ciência e tecnologia pela Universidade Paris VI e professora
da Faculdade de Educação da Universidade Federal de
Minas Gerais (UFMG), enxerga nesse processo um
resquício da visão positivista, na qual a ciência pode ser
entendida como verdade absoluta. "A visão de que a ciência
é a baliza ética da verdade e o mito do cientista como gênio
criador é amplamente difundida, mas entra, cada vez mais,
em atrito com a realidade, principalmente em uma sociedade
informacional, como ( 1 ) nossa", acrescenta.
 
Para entender esse processo numa sociedade pautada na
dinâmica da informação, Ricardo Cavallini, consultor
corporativo e autor do livro O marketing depois de amanhã
(Universo dos Livros, 2007), afirma que, primeiramente,
devemos repensar a noção de público específico ou senso
comum. "Essas categorizações estão sendo postas de lado.
A publicidade contemporânea trata com pessoas e elas têm
cada vez mais acesso ( 2 ) informação e é assim que vejo a
comunicação: com fronteiras menos marcadas e deixando
de lado o paradigma de que o público é passivo", acredita.
Silvania concorda e diz que a sociedade começa ( 3 )
perceber que a verdade suprema é estanque, não condiz
com o dia a dia. "Ao se depararem com uma informação, as
pessoas começam a pesquisar e isso as aproxima do fazer
científico, ou seja, de que a verdade é questionável",
enfatiza.
 
Para a professora da UFMG, isso cria o "jornalista contínuo",
um indivíduo que põe a verdade à prova o tempo todo. "A
noção de ciência atual é a de verdade em construção, ou
seja, de que determinados produtos ou processos
imediatamente anteriores à ação atual, são defasados".
 
Cavallini considera que ( 4 ) três linhas de pensamento
possíveis que poderiam explicar a utilização do recurso da
imagem científica para vender: a quantidade de informação
que a ciência pode agregar a um produto; o quanto essa
informação pode ser usada como diferencial na concorrência
entre produtos similares; e a ciência como um selo de
qualidade ou garantia. Ele cita o caso dos chamados
produtos "verdes", associados a determinadas
características com viés ecológico ou produtos que precisam
de algum tipo de "auditoria" para comprovarem seu discurso.
"Na mídia, a ciência entra como mecanismo de validação,
criando uma marca de avanço tecnológico, mesmo que por
pouquíssimo tempo", finaliza Silvania.
 
O fascínio por determinados temas científicos segue a lógica 
da saturação do termo, ou seja, ecoar algo que já esteja 
exercendo certo fascínio na sociedade. "O interesse do 
público muda bastante e a publicidade se aproveita desses 
temas que estão na mídia para recriá-los a partir de um jogo 
de sedução com a linguagem" diz Cristina Bruzzo,
Página 7
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pesquisadora da Faculdade de Educação da Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp) e que acompanhou ( 5 )
apropriação da imagem da molécula de DNA pelas mídias
(inclusive publicidade). "A imagem do DNA, por exemplo, foi
acrescida de diversos sentidos, que não o sentido original
para a ciência, e transformado em discurso de venda de
diversos produtos", diz.
 
Onde estão os dados comprovando as afirmações
científicas, no entanto? De acordo com Eduardo Corrêa, do
Conselho Nacional de Auto Regulamentação Publicitária
(Conar) os anúncios, antes de serem veiculados com
qualquer informação de cunho científico, devem trazer os
registros de comprovação das pesquisas em órgãos
competentes. Segundo ele, o Conar não tem o papel de
avalizar metodologias ou resultados, o que fica a cargo do
Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) ou outros órgãos. "O consumidor pode
pedir uma revisão ou confirmação científica dos dados
apresentados, contudo em 99% dos casos esses certificados
são garantia de qualidade. Se surgirem dúvidas, quanto a
dados numéricos de pesquisas de opinião pública, temos
analistas no Conar que podem dar seus pareceres",
esclarece Corrêa. Mesmo assim, de acordo com ele, os
processos investigatórios são raríssimos.
RODRIGO, Ênio. Ciência e cultura na publicidade. Disponível em: .Acesso em
22 abr. 2015.
 
Assinale a opção que preenche corretamente as lacunas
existentes no texto, respectivamente.
a. à (1) – há (2) – à (3) – há (4) – a (5).
b. a (1) – à (2) – a (3) – à (4) – há (5).
c. à (1) – a (2) – a (3) – há (4) – a (5).
d. a (1) – à (2) – há (3) – há – (4) a (5).
e. a (1) – à (2) – a (3) – há (4) – a (5).
 
19. FGV-SP 2004
As palavras que correspondem, respectivamente, à
sequência - oxítona, oxítona, paroxítona, proparoxítona,
proparoxítona e oxítona - são:
a. Papel, sagu, andrajo, xenófobo, redondo, saci.
b. Sabia, interessar, anjo, borrego, íntimo, saúde.
c. Canavial, superar, novel, cádmio, contíguo, interesseiro.
d. Saci, sagu, indelevelmente, pródigo, bígamo, sinal.
e. Tizio, anéis, móvel, esperançoso, código, colher
 
20. MACKENZIE 2011
O leão e a raposa
Um leão envelhecido, não podendo mais procurar alimento
por sua própriaconta, julgou que devia arranjar um jeito de
fazer isso. E, então, foi a uma caverna, deitou-se e se fingiu
de doente. Dessa forma, quando recebia a visita de outros
animais, ele os pegava e os comia. Depois que muitas feras
já tinham morrido, uma raposa, ciente da armadilha, parou a
certa distância da caverna e perguntou ao leão como ele
estava. Como ele respondesse: “Mal!” e lhe perguntasse por
que ela não entrava, disse a raposa: “Ora, eu entraria se não
visse marcas de muitos entrando mas de ninguém saindo”.
(Esopo - escritor grego do século VI a.C.).
 
Assinale a melhor paráfrase do trecho abaixo, considerando
a manutenção dos sentidos, a clareza, a concisão e o uso da
norma culta. "Depois que muitas feras já tinham morrido,
uma raposa, ciente da armadilha, parou a certa distância da
caverna e perguntou ao leão como ele estava".
a. Consciente da armadilha, uma raposa depois que muitas
feras morrerão parou de perto da caverna para ver como o
leão estava e o perguntou sobre a saúde.
b. Uma raposa, após a morte de muitos outros animais,
atenta às artimanhas do leão, aproximou-se um pouco do
local em que a fera estava, indagando a respeito de seu
estado
c. Após a morte de feras, uma raposa medrosa, das
artimanhas do leão, se deparou com uma caverna que ficava
a uma certa distância do leão para ver como ele estava.
d. Uma raposa perguntou ao leão como ele estava, pois ela
sabia que haviam armadilhas que ficava a uma certa
distância da caverna aonde muitas feras já tinham morrido.
e. Uma raposa que viu a morte de muitas feras na armadilha
que ficava à uma distância da caverna perguntou para o leão
como ele estava e era ciente da armadilha.
 
21. MACKENZIE 2014
A cultura não existe em seres humanos genéricos, em 
situações abstratas, mas em homens e mulheres concretos,
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pertencentes a este ou àquele povo, a esta ou àquela
classe, em determinado território, num regime político A ou
B, dentro desta ou daquela realidade econômica.
 
Somente se poderá conceituar cultura como autorrealização
da pessoa humana no seu mundo, numa interação dialética
entre os dois, sempre em dimensão social. Algo que não se
cristaliza apenas no plano do conhecimento teórico, mas
também no da sensibilidade, da ação e da comunicação.
 
Na verdade, o ser humano não se caracteriza,
exclusivamente, como conhecedor de dados e informações
culturais. Ele é também e principalmente um agente de
cultura, ainda que, muitas vezes, não tenha consciência
disso. E agente cultural de atividade incessante, seja
caçando, para matar a fome, seja recorrendo a divindades,
em oração, seja ordenhando vacas, seja operando
computadores.
Aldo Vannucchi, Cultura Brasileira, Ed. Loyola, p. 21
 
Considere as afirmações abaixo.
 
I. A palavra incessante pode ser substituída por “contínua”,
sem alteração do sentido original do trecho.
II. O acento indicador de crase àquele é opcional,
considerando que se trata de palavra masculina.
III. Ao introduzir um novo período, para denota sentido de
finalidade.
 
Assinale a alternativa correta.
a. Estão corretas apenas as afirmações I e II.
b. Estão corretas apenas as afirmações II e III.
c. Estão corretas apenas as afirmações I e III.
d. Todas as afirmações estão corretas.
e. Nenhuma das afirmações está correta.
 
22. PUC-RS 2008
esentam diferenças significativas com-
2. forme a cultura e o país. Os universitários brasilei-
3. ros, por exemplo, se preocupam mais com o suces-
4. so pessoal e profissional do que os argentinos e
5. uruguaios, sentimento que predomina também
6. entre os homens, independentemente da nacionali-
7. dade, enquanto as mulheres valorizam a simplicida-
8. de e a segurança. Os brasileiros dão mais valor
9. ______ uma vida confortável, feliz e prazerosa. Um
10. mundo de beleza (apreciação da arte e do que é belo)
11. e paz, a igualdade e a segurança familiar são desta-
12. cados pelos argentinos, e os uruguaios priorizam a
13. liberdade e também a segurança familiar.
14. Essas conclusões fazem parte da dissertação do
15. professor de Administração do Campus Uruguaiana
16. Elvisnei Camargo Conceição, defendida no Mestrado
17. em Administração e Negócios da PUCRS e orienta-
18. da por Paulo Fernando Burlamaqui. Os resultados
19. surgiram de questionários respondidos por 624
20. estudantes de universidades situadas na fronteira,
21. no interior ou nas capitais.
22. Os valores, explica o autor, expressam crenças
23. duradouras, menos sujeitas ______ influências do
24. ambiente. Foram investigados dois grupos de valo-
25. res: os relacionados aos objetivos de vida (terminais)
26. e os que assumimos como orientadores de conduta
27. social (instrumentais). Segurança familiar, felicida-
28. de e liberdade são prioridades para os universitários
29. das três nacionalidades. Como valores instrumen-
30. tais, honestidade, responsabilidade e capacidade
31. lideraram o ranking. Ambição está em sexto lugar
32. entre os brasileiros e em 12º entre argentinos e
33. uruguaios. Quanto ______ obediência, o autor com-
34. sidera que a sociedade moderna enxerga esse valor
35. como subserviência e submissão, não condizente
36. com a liberdade de escolha. (...)
37. Conforme o professor, os resultados científicos
38. não são generalizáveis para toda a população, mas
39. apontam indicativos para os meios acadêmicos e
40. empresarial. Camargo ressalta que a aplicação é
41. multidisciplinar, podendo interessar à Administração,
42. à Psicologia, à Antropologia e à Sociologia. O
43. estudo pode contribuir para a elaboração de planos
44. de marketing e de programas de relacionamento com
45. o cliente, para a definição de estratégias e de ações
46. de endomarketing.
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As palavras que preenchem correta e respectivamente as
lacunas das linhas 09, 23 e 33 estão reunidas em
a. a – às – à
b. à – a – a
c. à – as – à
d. à – às – à
e. a – à – a
 
23. FASEH 2014
Complete as lacunas do trecho a seguir.
 
Com vistas ____ acabar com _____ fome, cabe _____ Ação
da Cidadania, associação que visa _____ mudança dos
rumos do país, o incentivo ____ realizações inovadoras para
_____criação de políticas públicas que aspiram _____
satisfação do povo.
 
A sequência CORRETA é
a. a, a, a, a, à, a, a.
b. a, a, à, à, a, a, à.
c. à, a, a, à, a, a, a.
d. à, à, à, a, à, à, à.
 
24. UFRGS 2010
As três palavras que são acentuadas graficamente pela
mesma razão são:
a. Célebre, terrível e biólogo.
b. Delícia, sabiá e diários.
c. sós, é e trás.
d. Porém, país e até.
e. Terríveis, espécimes e experiência. 
 
25. UPE 2014
Mais de 21% dos jovens têm sintomas de depressão; 5%
tentaram suicídio
 
Mais de 21% dos brasileiros de 14 a 25 anos têm sintomas 
indicativos de depressão. Entre as mulheres, a proporção é 
ainda maior e passa de 28%, segundo dados do 2º
Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad),
divulgado nesta quarta-feira (26) pela Universidade Federal
de São Paulo (Unifesp).
 
Os pesquisadores do Lenad avaliaram os indicadores do
transtorno por meio de uma ferramenta de diagnóstico
validada no país, a escala CES-D. Eles alertam, no entanto,
que a diferença entre os gêneros pode se dar simplesmente
porque as mulheres tendem a relatar mais seus sintomas e
procurar ajuda.
 
Você está deprimido ou é só tristeza?
 
Confundir tristeza com depressão é muito comum e não traz
graves consequências. O problema é quando a pessoa acha
que está triste e, na verdade, está deprimida. Nesse caso,
além de gerar sofrimento, a situação pode colocar a saúde
em risco. 
 
Suicídio
 
Na população de adolescentes e jovens adultos, quase 1
em cada dez já pensou, em algum momento, em tirar aprópria vida – índice que foi semelhante entre os jovens
dos dois sexos; 5% dos jovens declararam já terem feito
alguma tentativa de suicídio.
 
A OMS prevê que até o ano de 2020 a depressão passe a
ser a segunda maior causa de incapacidade e perda de
qualidade de vida na população mundial.
 
“Este tipo de dado causa um pouco de espanto, pois, se
pensarmos na faixa etária, diríamos que estão na chamada
‘flor da idade’. E, novamente, as meninas são a maioria.
Porém, é bom lembrarmos que elas costumam relatar mais
facilmente seus sentimentos e opiniões que os garotos”,
salienta a psicóloga e doutora em psiquiatria Ilana Pinsky,
uma das responsáveis pela pesquisa.
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Cármen Guaresemin.
Disponível em: http://noticias.uol.com.br. Acesso em: 18/07/2014. Adaptado.
 
Acerca de aspectos gramaticais do texto, analise as
proposições a seguir.
 
I. No trecho: “5% dos jovens declararam já terem feito
alguma tentativa de suicídio.”, o autor optou pela forma
plural do verbo. Nesse caso, a forma singular estaria
igualmente de acordo com a norma-padrão.
II. No trecho: “Na população de adolescentes e jovens
adultos, quase 1 em cada dez já pensou, em algum
momento, em tirar a própria vida – índice que foi
semelhante entre os jovens dos dois sexos.”, o travessão
indica uma pausa breve e realça a informação que vem após
ele.
III. O segmento “tirar a própria vida” pode ser parafraseado
por “dizer não à vida”. Nessa paráfrase, o sinal indicativo de
crase é obrigatório.
IV. Assim como “depressão”, também se grafam com “ss”
palavras como “admirassão" e “excessão”.
 
Estão CORRETAS, apenas:
a. I e II.
b. I e IV.
c. II e IV.
d. III e IV.
e. II e III.
 
26. UPE 2011
1 Muitos pensam que a pesquisa científica é uma 
atividade puramente racional, na qual o objetivo lógico é o 
único mecanismo capaz de gerar conhecimento. Como 
resultado, os cientistas são vistos como insensíveis e 
limitados, um grupo de pessoas que corrompe a beleza da 
Natureza ao analisá-la matematicamente. Essa 
generalização, como a maioria das generalizações, me 
parece profundamente injusta, já que ela não incorpora a 
motivação mais importante do cientista, o seu fascínio pela 
Natureza e seus mistérios. Que outro motivo justificaria a 
dedicação de toda uma vida ao estudo dos fenômenos 
naturais, senão uma profunda veneração pela beleza? A
ciência vai muito além da sua mera prática. Por trás das
fórmulas complicadas, das tabelas de dados experimentais e
da linguagem técnica, encontra-se uma pessoa tentando
transcender as barreiras imediatas da vida diária, guiada por
um insaciável desejo de adquirir um nível mais profundo de
conhecimento e de realização própria. Sob esse prisma, o
processo criativo científico não é assim tão diferente do
processo criativo nas artes, isto é, um veículo de
autodescoberta que se manifesta ao tentarmos capturar a
nossa essência e lugar no Universo.
2 Para a maioria dos cientistas, o estudo da Natureza é
encarado como desafio intelectual. Sua motivação para
enfrentar esse desafio vem de uma profunda fé na
capacidade da razão humana de poder entender o mundo a
sua volta. A física se transforma em uma ferramenta
desenhada para decifrar os enigmas da Natureza, a
encarnação desse processo racional de descoberta. Como
escreveu Richard Feynman (...),
3 Imagine que o mundo seja algo como uma gigantesca
partida de xadrez sendo disputada pelos deuses, e que nós
fazemos parte da audiência. Não sabemos quais são as
regras do jogo; podemos apenas observar seu desenrolar.
Em princípio, se observarmos por tempo suficiente, iremos
descobrir algumas das regras. As regras do jogo é o que
chamamos de física fundamental. (FEYNMAN, v. 1, p. 2)
4 Podemos interpretar esse texto de dois modos diversos.
Um é dizer que a física é apenas um modo racional de
estudar a Natureza; outro é dizer que a física é mais que um
mero desafio intelectual, que a física é a linguagem dos
deuses.
5 A maioria dos cientistas modernos opta pela primeira 
interpretação. Mas alguns não. Para estes, a busca do 
conhecimento científico possui elementos essencialmente 
místicos, uma espécie de conexão com uma fonte de 
inteligência superior. Talvez isso venha a chocar muita 
gente, incluindo vários cientistas. Contudo, se voltarmos um 
pouco no tempo, veremos que alguns dos cientistas 
responsáveis pelo desenvolvimento de nossa visão do 
Universo eram profundamente religiosos. Acredito que o 
misticismo, se interpretado como a incorporação da nossa 
irresistível atração pelo desconhecido, tem um papel 
fundamental no processo criativo de vários cientistas tanto 
do passado como do presente. Negar esse fato é fechar os 
olhos para a história e para um aspecto fundamental da
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ciência. (...)
GLEISER, Marcelo. A dança do universo: dos mitos da Criação ao Big-Bang.
2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 17; 19-20. (com
adaptações)
 
 
De acordo com a norma-padrão, o uso do acento grave
indicativo da crase é facultativo em algumas construções.
Assinale o trecho no qual, sem comprometer o sentido, o
referido acento também poderia ser utilizado.
a. “um grupo de pessoas que corrompe à beleza da
Natureza ao analisá-la matematicamente”. (1º parágrafo)
b. “ela não incorpora à motivação mais importante do
cientista”. (1º parágrafo)
c. “encontra-se uma pessoa tentando transcender às
barreiras imediatas da vida diária”. (1º parágrafo)
d. “capacidade da razão humana de poder entender o
mundo à sua volta”. (2º parágrafo)
e. “Talvez isso venha à chocar muita gente”. (5º
parágrafo)■
 
27. PUC-PR 2016
Leia as sentenças e assinale o que se pede a seguir: 
I. Em 2014, os brasileiros, confiantes e crédulos, saíram a
consumir, como se consumo fosse investimento. E o Estado
agora nos convoca à pagar também suas dívidas, que não
são nossas. (Veja. São Paulo: Abril, p. 23, 10 jun. 2015.
Adaptado).
 II. Pode-se dizer que as gerações da Idade Média falam às
gerações atuais por meio das grandes obras de arquitetura
que exprimem a devoção e o espírito da época. (WHITNEY,
W. A vida da linguagem. Petrópolis: Vozes, 2010. p.17).
III. À linguagem é uma expressão destinada a transmissão
do pensamento.
IV. O atendimento a gestantes foi suspenso ontem à tarde e
a Prefeitura pouco pode fazer a curto prazo para amenizar a
situação.
V. Transmita a cada um dos pacientes às instruções
necessárias à continuidade do tratamento. 
O sinal indicativo de crase está adequadamente empregado
na(s) alternativa(s): 
a. IV somente. 
b. I, III e V. 
c. II, III e IV. 
d. I e IV. 
e. II e IV. 
 
28. UFRGS 2016
Quando a economia política clássica nasceu, no Reino
Unido e na França, ao final do século XVIII e início do século
XIX, a questão da distribuição da renda já se encontrava no
centro de todas as análises. Estava claro que
transformações radicais entraram em curso, propelidas pelo
crescimento demográfico sustentado – inédito até então – e
pelo início do êxodo rural e da Revolução Industrial. Quais
seriam as consequências sociais dessas mudanças?
 
Para Thomas Malthus, que publicou em 1798 seu Ensaio
sobre o princípio da população, não restava dúvida: a
superpopulação era uma ameaça. Preocupava-se
especialmente com a situação dos franceses ........ vésperas
da Revolução de 1789, quando havia miséria generalizada
no campo. Na época, a França era de longe o país mais
populoso da Europa: por volta de 1700, já contava com mais
de 20 milhões de habitantes, enquanto o Reino Unido tinha
pouco mais de 8 milhões de pessoas. A população francesa
se expandiu em ritmo crescente ao longo do século XVIII,
aproximando-se dos 30 milhões. Tudo leva a crer que esse
dinamismo demográfico, desconhecido nos séculosanteriores, contribuiu para a estagnação dos salários no
campo e para o aumento dos rendimentos associados à
propriedade da terra, sendo portanto um dos fatores que
levaram ........ Revolução Francesa. Para evitar que
torvelinho similar vitimasse o Reino Unido, Malthus
argumentou que toda assistência aos pobres deveria ser
suspensa de imediato e a taxa de natalidade deveria ser
severamente controlada.
 
Já David Ricardo, que publicou em 1817 os seus Princípios 
de economia política e tributação, preocupava-se com a 
evolução do preço da terra. Se o crescimento da população
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e, consequentemente, da produção agrícola se prolongasse,
a terra tenderia a se tornar escassa. De acordo com a lei da
oferta e da procura, o preço do bem escasso – a terra –
deveria subir de modo contínuo. No limite, os donos da terra
receberiam uma parte cada vez mais significativa da renda
nacional, e o restante da população, uma parte cada vez
mais reduzida, destruindo o equilíbrio social. De fato, o valor
da terra permaneceu alto por algum tempo, mas, ao longo de
século XIX, caiu em relação ........ outras formas de riqueza,
à medida que diminuía o peso da agricultura na renda das
nações. Escrevendo nos anos de 1810, Ricardo não poderia
antever a importância que o progresso tecnológico e o
crescimento industrial teriam ao longo das décadas
seguintes para a evolução da distribuição da renda.
Adaptado de: PIKETTY, T. O Capital no Século XXI. Trad. de M. B. de
Bolle. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014. p.11-13.
 
Assinale a alternativa que preenche corretamente as
lacunas.
a. às – à – a
b. as – à – a
c. às – à – à
d. às – a – à
e. as – a – a
 
29. UNIFESP 2016
Leia o excerto da crônica “Mineirinho” de Clarice Lispector
(1925-1977), publicada na revista Senhor em 1962, para
responder.
 
É, suponho que é em mim, como um dos representantes de 
nós, que devo procurar por que está doendo a morte de um 
facínora1 . E por que é que mais me adianta contar os treze 
tiros que mataram Mineirinho2 do que os seus crimes. 
Perguntei a minha cozinheira o que pensava sobre o 
assunto. Vi no seu rosto a pequena convulsão de um 
conflito, o mal-estar de não entender o que se sente, o de 
precisar trair sensa- ções contraditórias por não saber como 
harmonizá-las. Fatos irredutíveis, mas revolta irredutível 
também, a violenta compaixão da revolta. Sentir-se dividido 
na própria perplexidade diante de não poder esquecer que 
Mineirinho era perigoso e já matara demais; e no entanto 
nós o queríamos vivo. A cozinheira se fechou um pouco,
vendo-me talvez como a justiça que se vinga. Com alguma
raiva de mim, que estava mexendo na sua alma, respondeu
fria: “O que eu sinto não serve para se dizer. Quem não sabe
que Mineirinho era criminoso? Mas tenho certeza de que ele
se salvou e já entrou no céu”. Respondi-lhe que “mais do
que muita gente que não matou”.
(Clarice Lispector. Para não esquecer, 1999.)
 
1 facínora: diz-se de ou indivíduo que executa um crime com
crueldade ou perversidade acentuada.
2 Mineirinho: apelido pelo qual era conhecido o criminoso
carioca José Miranda Rosa. Acuado pela polícia, acabou
crivado de balas e seu corpo foi encontrado à margem da
Estrada Grajaú-Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.
 
Em “Perguntei a minha cozinheira o que pensava sobre o
assunto” (1o parágrafo), o termo em destaque constitui
a. um pronome.
b. uma conjunção.
c. um advérbio.
d. um artigo.
e. uma preposição.
 
30. UEL 2015
Leia o artigo de opinião a seguir e responda à questão.
 
 
A Lei Bernardo e o assédio moral na família
 
O caso do menino Bernardo Uglione Boldrini chocou o Brasil. 
Ainda sem julgamento, a história do homicídio do menino de 
apenas 11 anos de idade, que tem como principais suspeitos 
o pai, a madrasta e a assistente social amiga da família, 
trouxe à tona diversos assuntos, em especial, a convivência 
familiar. As versões dos acusados são diversas e 
contraditórias, mas a principal questão reside em torno do 
tratamento interpessoal dentro da entidade familiar. Nesse 
tocante, surge preocupação com a situação que muitas 
famílias vivenciam de tratamento cruel ou degradante, que a
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Lei Bernardo repudia.
 
A Lei Bernardo, antiga Lei Palmada, eterniza o nome de
Bernardo Boldrini. Em vida, o menino chegou a reclamar
judicialmente dos maus-tratos sofridos no ambiente familiar,
demonstrando que, antes de sua morte física noticiada,
Bernardo já estava sofrendo o chamado homicídio da alma,
também conhecido como assédio moral. O assédio moral é
conduta agressiva que gera a degradação da identidade da
vítima assediada, enquanto o agressor sente prazer de
hostilizar, humilhar, perseguir e tratar de forma cruel o
outro. Justamente essa conduta que o Art. 18-A do ECA,
trazido pela Lei Bernardo, disciplina na tentativa de proteger
a criança e o adolescente de tais práticas.
 
O assédio moral possui várias denominações pelo mundo,
como bullying, mobbing, ijime, harassment, e é caracterizado
por condutas violentas, sorrateiras, constantes, que algumas
vezes são entendidas como inofensivas, mas se propagam
insidiosamente. A figura do assédio moral na família surge
exatamente quando o afeto deixa de existir dando espaço à
desconsideração da dignidade do outro no dia a dia.
Demonstrando, assim, que, embora haja necessidade de
afetividade para que surja uma entidade familiar, com o
desaparecimento do sentimento de afeto surgem situações
de violência, inclusive a psíquica. 
 
A gravidade é majorada no âmbito da família, eis que ela é
principal responsável pelo desenvolvimento
da personalidade de seus membros e do afeto, elemento
agregador. 
 
A morte da alma do menino Bernardo ainda em vida,
resultado de tratamento degradante, diário e sorrateiro, que
culminou na morte física, faz refletir sobre a importância da
família no desenvolvimento da personalidade de seus
membros, de modo a valorizar a existência do afeto para que
não haja na entidade familiar a figura do assédio moral.
 
O assédio moral na família, ou psicoterror familiar, deve ser 
amplamente combatido, principalmente pelo papel exercido
pela família de atuar no desenvolvimento da criança e do
adolescente, de modo que a integridade psíquica deve ser
sempre resguardada, no afeto e no respeito à dignidade da
pessoa humana, desde seu nascimento.
(Adaptado de: SENGIK, K. B. Jornal de Londrina. 14 set. 2014. Ponto de vista.
ano 26. n.7.855. p.2.)
 
 
Acerca do texto, considere as afirmativas a seguir.
 
I. A expressão “à tona” no trecho “trouxe à tona diversos
assuntos, em especial, a convivência familiar.” diverge do
sentido da expressão “à baila” em: “O assédio moral trouxe à
baila a importância da afetividade no convívio familiar.”
 
II. A expressão “à tona” equivale às expressões “à
superfície” e “à flor”. Além disso, como expressões
femininas, há uma contração da preposição “a” com o artigo
“a”, resultando na crase.
 
III. A expressão “Nesse tocante” pode ser substituída por “A
respeito disso”, sem prejuízo do sentido original.
 
IV. O trecho “que tem como principais suspeitos o pai, a
madrasta e a assistente social amiga da família” pode ser
reescrito da seguinte forma: “cujos principais suspeitos são o
pai, a madrasta e a assistente amiga da família”.
 
Assinale a alternativa correta.
a. Somente as afirmativas I e II são corretas.
b. Somente as afirmativas I e IV são corretas.
c. Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d. Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e. Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
 
GABARITO: 1) a, 2) a, 3) c, 4) a, 5) b, 6) e, 7) a, 8) d, 9) b, 
10) a, 11) a, 12) a, 13) c, 14) c, 15) b, 16) b, 17) c, 18) e, 19) 
d, 20) b, 21) c, 22) a, 23) b, 24)c, 25) e, 26) d, 27) e, 28) a,
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29) e, 30) e,

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