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3 Prova_ Governança Conceitos Estruturantes

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18/03/2022 14:46 3ª Prova: Revisão da tentativa
https://isc.tcu.gov.br/ead/mod/quiz/review.php?attempt=75519&cmid=9689 1/5
Painel / Meus cursos / 2022-CURAI0018 / 3ª Unidade: A Governança no Mundo do Estado / 3ª Prova
Iniciado em quarta, 23 Fev 2022, 11:24
Estado Finalizada
Concluída em quarta, 23 Fev 2022, 11:27
Tempo
empregado
2 minutos 40 segundos
Avaliar 10,00 de um máximo de 10,00(100%)
https://isc.tcu.gov.br/ead/my/
https://isc.tcu.gov.br/ead/course/view.php?id=244
https://isc.tcu.gov.br/ead/course/view.php?id=244#section-3
https://isc.tcu.gov.br/ead/mod/quiz/view.php?id=9689
18/03/2022 14:46 3ª Prova: Revisão da tentativa
https://isc.tcu.gov.br/ead/mod/quiz/review.php?attempt=75519&cmid=9689 2/5
Questão 1
Correto
Atingiu 2,50 de
2,50
A respeito dos principais postulados da escola da Escolha Pública, avalie os itens a seguir e marque a assertiva correta. 
(I) A teoria da Escolha Pública procurou aplicar métodos da Ciência Econômica a objetos, até então, cativos da ciência
política, como grupos de interesse, partidos políticos, processo eleitoral, análise da burocracia, escolha parlamentar e
análise constitucional. 
(II) De acordo com Buchanam e Tullock, seria pouco útil associar o interesse público à ideia de bem-estar social, porque
não haveria como se escapar do contexto de que a decisão política é tomada por indivíduos, de modo que, ao fim, o
interesse público seria o que este indivíduo tomador de decisão afirma que ele é. 
(III) O contexto e a ordem como os problemas e as demandas dos atores e grupos de interesse são apresentados ao
Estado não são critérios que interfiram no processo de formação da agenda de políticas públicas, já que a teoria da
escolha pública explica que, nesse processo, o que se considera é o quanto de atendimento ao interesse público para o
bem de toda a sociedade pode ser atribuído ao resultado da intervenção estatal aplicada em cada problema; 
(IV) A prática de rent-seeking não chega a representar prejuízo para os que não integram os grupos de interesse, pois os
efeitos deste fenômeno (conseguir direcionar os recursos e a atuação regulatória do Estado em favor de interesses
particulares) não se concretizam na forma de redistribuição de renda dos de fora dos grupos de interesse para os de
dentro, ou com a imposição de encargos para os de fora a bem dos interesses dos de dentro. 
Escolha uma opção:
a. II, III e IV estão erradas.
b. I e II estão corretas. 
c. II e III estão corretas.
d. II e III estão erradas.
Sua resposta está correta.
(I) Certa. Segundo Pereira (1997), a teoria da escolha pública considera que as decisões tomadas pelos agentes do
governo (políticos e burocratas) não têm como drive a busca pelo consecução do interesse público, de per si, mas são
motivadas e moduladas em conformidade com o interesse e o quantum de poder dos atores e grupos que atuam
politicamente, como, por exemplo, o presidente, os parlamentares, os juízes, os diferentes grupos de servidores, os
demais grupos de interesse que existem na sociedade.
(II) Certa. Uma vez que maximização da utilidade seria uma característica de todos os indivíduos, inclusive daqueles
investidos de cargos públicos, o conceito de interesse público sempre estaria sujeito ao juízo e ao interesse dos
indivíduos tomadores de decisão. É por isso, que para Buchanan e Tullock, o interesse público em absoluto somente seria
realmente possível de ser definido a partir da concordância unânime de todos os indivíduos decisores e implicados pela
decisão tomada, sendo tal possibilidade impossível de ser alcançada. É por causa dessa impossibilidade que os autores
propõem uma perspectiva alternativa de análise: de que o interesse público somente seja atribuído a uma decisão política
que tenha sido tomada a partir de um processo que, este sim, foi estabelecido a partir da concordância de todas as partes
que votam e que são implicadas pelos resultados desse processo (1962, p. 284) 
(III) Errada. Ao contrário do afirmado na assertiva, a teoria da escolha pública demonstra que o contexto e a ordem como
as escolhas e decisões são tomadas pelos agentes interfere no resultado das escolhas, razão pela qual os agentes que
atuam na condução da pauta de apreciações de pleitos junto ao Estado ou mesmo dos processos decisórios, dispõem de
considerável poder em suas mãos (PEREIRA, 1997). 
(IV) Errada. Como os recursos são escassos, geralmente, um dos efeitos do rent-seeking é a apropriação e a utilização de
um pedaço do Estado por um grupo ou agente privado em favor de seus próprios interesses, com prejuízo dos demais
pagadores de impostos não integrantes do grupo. Destacando uma das formas de expressão deste efeito, Pereira (1997)
afirma que as rendas conquistadas, “em geral, estão associadas a uma deterioração do bem-estar dos consumidores que
têm de pagar preços mais elevados”, sendo que ”o preço mais elevado representa uma redistribuição de rendimento dos
consumidores para o monopolista”, a bem do grupo que capturou este pedaço do Estado.
 
A resposta correta é: I e II estão corretas.
18/03/2022 14:46 3ª Prova: Revisão da tentativa
https://isc.tcu.gov.br/ead/mod/quiz/review.php?attempt=75519&cmid=9689 3/5
Questão 2
Correto
Atingiu 2,50 de
2,50
No que se refere às relações principal-agente em que o Estado é parte, palco ou objeto, e tendo em vista o
conteúdo apresentado nesta unidade, julgue os itens a seguir:
(I) Sob a perspectiva da Ciência Econômica, as relações de agência no setor público são tratadas frequentemente sob a
ótica da teoria da escolha pública, posicionando, assim, os conflitos de agência dentro do jogo de poder dos grupos de
interesse. 
(II) No âmbito do Estado, de forma ampla, e no aparelho do Estado de forma mais específica, estão presentes diversas
relações de agência. Estas relações se ordenam na forma de uma cadeia de dependência, em que havendo captura dos
interesses do principal em um destes elos relacionais, isto opera efeitos em todos os elos seguintes da cadeia. No
entanto, mesmo em face dessa característica, a atuação da burocracia na formulação e nos seus esforços de
implementação de políticas que buscam imprimir mudanças na sociedade, não desejadas ou reclamadas por esta, não
representa uma captura do aparelho do Estado, ou seja: uma atuação do agente em sentido contrário aos interesses do
principal. É que neste caso, os agentes estão agindo a bem do interesse público, que, no momento da implementação
dessas políticas, ainda não é possível de ser percebido dessa forma pela sociedade; 
(III) O tratamento dos conflitos de agência no âmbito do Estado é mais difícil de ser realizado pelo fato de a propriedade
do primeiro principal, que é o indivíduo (poder e recursos dele arrecadados na forma de tributos) não ser um bem de que
ele possa lançar mão e manuseá-lo em sua plenitude, muito pelo contrário. O tratamento também é dificultado pelo fato
de o Estado gerir uma propriedade não individualizada (poder público) e ser o mandatário para conduzir um interesse
não individualizado (interesse público), sendo este um contexto em que os indivíduos, que lhe concederam o poder e que
foram tributados, não se veem incentivados a se importar com a performance da condução desta propriedade pelo
Estado, dado que não haveria como eles se apropriarem diretamente dos eventuais benefícios decorrentes deste esforço; 
(IV) A estabilidade do servidor público pode ser compreendida como uma característica que gera incentivos para que o
servidor não se veja compelido a atuar alinhado aos interesses dos titulares dos mandatos eletivos, representantes do
povo, titular originário do poder em regimes democráticos. Ao mesmo tempo, não poucas vezes, os detentores de
mandatos eletivos não atuam a bem dos interesses dos eleitores, pagadores de impostos, de modo que, neste contexto, a
estabilidade do servidor público que fundamenta a resistência da burocracia em dar seguimento aos intentos dos
representantes termina por ser um contrapeso à captura que houve na relação inicial, ainda que em um ambienteinstitucional cinzento e confuso, em que essa resistência, nem sempre, representam o restabelecimento do interesse do
principal (povo) a pautar a atuação do Estado e da Administração Pública.
 
Escolha uma opção:
a. II e IV estão erradas.
b. III e IV estão erradas.
c. I, II e IV estão corretas.
d. Somente a II está errada. 
Sua resposta está correta.
(I) Certa. Oliveira e Fontes Filho (2017) destacam tanto a existência das relações de agência no universo do Estado, como
a observação destas, enquanto objeto de pesquisa, em um contexto de mercado político, conforme visto pela escola da
escolha pública, ou seja: em um ambiente em que a dinâmica do jogo de interesses pode ensejar a captura de partes do
Estado e a subversão do propósito que lhe originou: de servir ao seu dono (o principal).
(II) Errada. Sob à luz da teoria da agência, a institucionalidade do respeito à propriedade é o que define os papeis e o
nível de autonomia das partes envolvidas em uma relação em que a propriedade não é gerida pelo próprio dono. Neste
sentido, em última instância, a decisão quanto ao que o Estado deve ou não fazer é uma prerrogativa dos seus donos,
que podem exercê-la diretamente ou por meio dos seus representantes eleitos, ainda que neste processo, eles possam
contar com o auxílio do corpo técnico da burocracia. Contudo, dentro dessa relação, estes não dispõem de mandato para
definir o que seja uma atuação que atenda ao interesse público, notadamente, quando tal definição é colocada em
direção não alinhado ou até mesmo oposta aos interesses dos que sustentam a operação do Estado, que são os
pagadores de impostos. 
(III) Certa. Conforme visto na unidade, “a relação do indivíduo junto ao Estado em que ele busca o seu direito, o retorno
ótimo para si, na forma de serviços bem prestados, não é a mesma em que ele concedeu seu poder e entregou seus
tributos para serem geridos pelo Estado a bem de seus interesses”. Dessa forma, o indivíduo dispõe de poucos
mecanismos para efetivamente fazer valer seus interesses na gestão do seu patrimônio: poder e tributos pagos. Em
especial com relação a estes, ele não tem a mínima condição de estabelecer um nexo dos tributos com os serviços
prestados pelo Estado que lhe interessam (o que, se fosse possível, permitira uma aproximação da relação do indivíduo
com o Estado com o regime de preços). Assim, em geral, o indivíduo, cidadão, pagador de impostos, se vê desfigurado de
sua condição de proprietário, enxergando esta situação da relação dele com o Estado como coisa dada e não mais se
interessando pela atuação do Estado na regulação da vida em sociedade e nas decisões alocativas dos recursos
arrecadados a partir da tributação, dado que o eventual resultado disso, ainda que benéfico, pouco lhe aproveitaria
individualmente. 
18/03/2022 14:46 3ª Prova: Revisão da tentativa
https://isc.tcu.gov.br/ead/mod/quiz/review.php?attempt=75519&cmid=9689 4/5
Questão 3
Correto
Atingiu 2,50 de
2,50
(IV) Certa. Se o instituto da estabilidade no serviço público representa, na prática, uma proteção para o servidor que não
entrega resultados compatíveis com as responsabilidades e qualificações requeridas para o seu cargo e com a
remuneração correspondente que recebe regularmente; pode-se afirmar, sim. que a estabilidade pode representar um
dificultador para o alinhamento da atuação dos servidores aos propósitos dos agentes políticos responsáveis pela
condução da Administração Pública. De igual maneira, quando de uma tentativa de atuação desalinhada com os
interesses do povo por parte dos detentores de mandatos eletivos e da alta administração; a resistência da burocracia,
ainda que viabilizada por uma disfuncionalidade, pode, sim, representar um obstáculo a captura pretendida, ainda que
sem a restauração dos intentos iniciais do principal na atuação da Administração.
A resposta correta é: Somente a II está errada.
Em visto do conteúdo desta unidade a respeito da governança aplicada ao setor público, identifique a assertiva errada,
dentre as apresentadas a seguir
Escolha uma opção:
a. A teoria que justifica a adoção da governança corporativa no setor público olha para as relações que se dão no
mundo do estado como relações contratuais, em que, de alguma maneira, de um lado, tem-se o proprietário (do
bem, do mandato, da responsabilidade etc) e do outro, o agente a quem será delegada à gestão da propriedade do
principal. O contrato seria o termo que definiria as obrigações das partes e as formas de o agente atuar e de prestar
contas de sua atuação para o principal, o qual teria total autonomia para utilizar sua propriedade e disporia de plenos
mecanismos para substituir o agente no caso de não estar satisfeito com sua atuação.
b. Considerando a macro relação sociedade-estado, podemos considerar que, em regimes democráticos, o principal,
que detém a propriedade do poder, é o indivíduo e coletivamente o povo, enquanto o Estado é o agente que maneja
este poder a partir da delegação feita pelo povo. Dessa forma, sob essa perspectiva, pode-se concluir que o Estado é
o contratado do povo.
c. A governança corporativa que, em síntese, representa a interposição de regras, mecanismos e práticas para que a
propriedade do principal seja tratada conforme seus interesses pelo agente, passou a ser vista como aplicável às
relações na Administração Pública a partir de desdobramentos sociais, econômicos e políticos, dentre os quais não se
inserem a crise político fiscal do fim dos anos 1970 e início dos anos 1980 e o movimento da Nova Gestão Pública,
que surgiu como resposta a esta situação.  Errada. O movimento da Nova Gestão Pública foi a resposta dos
governos à crise fiscal e política do fim dos anos 1970 e início dos anos 1980, que se deu sob a forma de
desestatização e desregulamentação da economia, e de remodelagem do Estado, buscando-o tornar mais eficiente
para os cidadãos, pagadores de impostos. Essa perspectiva de olhar quanto ao papel do Estado e do pagador de
impostos que o sustenta, bem como o entendimento de que os conflitos de agência também aconteciam nas
organizações públicas, favoreceram a receptividade para a compreensão pela pertinência e aplicabilidade das ideias
de governança no setor público.
d. A separação entre propriedade e gestão; os instrumentos definidores de responsabilidades e de atribuição de
poder; o acompanhamento e o incentivo na execução das políticas e dos objetivos definidos são características
comuns a organizações privadas e públicas, sendo este o motivo pelo qual se entendeu aplicável o estabelecimento
de práticas de governança também nas relações que, de alguma forma, envolvessem o Estado.
Sua resposta está correta.
 
A resposta correta é: A governança corporativa que, em síntese, representa a interposição de regras, mecanismos e
práticas para que a propriedade do principal seja tratada conforme seus interesses pelo agente, passou a ser vista como
aplicável às relações na Administração Pública a partir de desdobramentos sociais, econômicos e políticos, dentre os
quais não se inserem a crise político fiscal do fim dos anos 1970 e início dos anos 1980 e o movimento da Nova Gestão
Pública, que surgiu como resposta a esta situação.
18/03/2022 14:46 3ª Prova: Revisão da tentativa
https://isc.tcu.gov.br/ead/mod/quiz/review.php?attempt=75519&cmid=9689 5/5
Questão 4
Correto
Atingiu 2,50 de
2,50
A respeito do conteúdo de “governança pública” estudado nesta unidade, análise as assertivas a seguir e assinale a opção
correta:
(I) A expressão “governança pública” diz respeito a todos os tipos de entendimento quanto à aplicação da governança no
universo do Estado.
(II) Sob a ótica da Ciência Política, a governança pública refere-se às formas de interação nas relações de poder entre o
Estado, o governo e a sociedade, em especial, nos processos de cooperação e nos mecanismos dessas relações. É um
entendimento gestado a partir dos desafios contemporâneos enfrentados pelo Estado em sua relação com a sociedade e
com suas demandas cada vez maiores por mais serviçospúblicos, eficiência, transparência e ética nas ações estatais. 
(III) Para Osborne, a governança pública, seria o próximo estágio da atuação governamental para a implementação de
políticas públicas e para a entrega de serviços pelos governos. Este estágio seria posterior aos períodos da Administração
Pública e da Nova Gestão Pública, sem abandoná-los de todo, e instrumentalizaria a atuação de um Estado plural e
pluralista, enraizado na teoria das redes e na teoria institucional. 
(IV) Sob a ótica da Ciência Política, tem-se que a governança pública é apresentada como solução para viabilizar o
diálogo do Estado e dos governos com a sociedade contemporânea, implicando a atuação mais colaborativa com a
sociedade, tanto para a identificação dos problemas que a afligem como para a gestação e implementação de soluções
que possam dar conta destes problemas. Decorre-se dessa postura que o Estado termina por descentralizar seu poder
decisório, devolvendo-o para os cidadãos, para que estes possam exercer com mais autonomia a condução de suas vidas.
Escolha uma opção:
a. II, III e IV estão certas.
b. Somente a I está errada.
c. I, II e III estão certas.
d. I e IV estão erradas. 
Sua resposta está correta.
(I) Errada. Como visto na unidade, a expressão “governança pública” refere-se, majoritariamente. ao entendimento dessa
temática a partir dos estudos da Ciência Política, sendo esta uma das formas de se compreender e de se aplicar a
governança no universo do Estado.
(II) Certa. Os estudos a respeito da governança pública a partir da Ciência Política evoluíram em decorrência das medidas
aplicadas pelos governos para estancar a crise do início dos anos 1980. Nessa vertente, a “governança pública está
associada a uma mudança na gestão política” (KISSER, HEIDEMANN (2006, p. 482), e , de fato, está interessada “nas
formas de interação nas relações de poder entre o Estado, o governo e a sociedade, em especial, nos processos de
cooperação e nos mecanismos dessas relações (MATIAS-PEREIRA, 2010). 
(III) Certa. Osborne nomina este terceiro estágio de “Nova Governança Pública”, justamente por implicar a superação do
modelo da Administração Pública, em que a Administração apenas atende as decisões de estado, implementando sua
visão política; e da Nova Gestão Pública, que buscou recuperar as condições de operação da máquina pública e à própria
legitimidade do Estado a partir da busca pelo equilíbrio fiscal e pela eficiência da atuação governamental. Para Osborne,
estes modelos estariam superados pela Nova Governança Pública (ainda que parcialmente incorporados a ela), pelo fato
de as exigências e expectativas da sociedade em relação à atuação do Estado terem sofrido mudanças intensas no início
do Século XXI, sendo mais plural e com exigências maiores de participação nas decisões públicas e de transparência em
relação aos atos praticados pelos agentes do Estado (OSBORNE, 2010). 
(IV) Errada. Embora a “governança pública” fale em atuação colaborativa com a sociedade (MATIAS-PEREIRA, 2010;
KISSER, HEIDEMANN, 2006; OSBORNE, 2010), ao mesmo tempo é retratada como o conjunto de tradições e instituições
pelas quais a autoridade de um país é exercida (BANCO MUNDIAL, 2008), passando pela capacidade de comando e de
direção por parte do Estado (MATIAS-PEREIRA, 2010). Por seu turno, este último traço, que se refere à capacidade de
implementação da visão política do projeto vencedor dos processos democráticos, termina por implicar a compreensão
de que ações de descentralização enfraquecem a governança, “pois quanto mais descentralizado, menor será o controle
sobre a gestão” (TEIXEIRA, GOMES, 2019, p. 61).
A resposta correta é: I e IV estão erradas.
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https://isc.tcu.gov.br/ead/mod/questionnaire/view.php?id=9614&forceview=1