PRAÇA DAS ARTES RESTAURO

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TÉCNICAS RETROSPECTIVAS - PROJETO
UNIP TATUAPÉ NOTURNO - 9° SEMESTRE
JULIA MAIRA DANIELE RA: D531IA9
APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
FICHA TÉCNICA
- Arquitetos : Brasil Arquitetura
- Área: 28500 m²
- Ano de conclusão: 2012
- Secretaria Municipal De Cultura: Marcos Cartum
- Construtora : Consórcio Construção/Triunfo
- Restauro : Kruchin Arquitetura
- Órgão de Tombamento: CONDEPHAAT e CONPRESP
- Ano de Tombamento do Conservatório CONPRESP: 1992
- Ano de Tombamento CONDEPHAAT: 2014
- Nível de Tombamento: P1
- N° do Processo CONPRESP: 1991-0.005.079-2
- N° do Processo CONDEPHAAT: 40366/00
- Resolução CONPRESP: Resolução 37/92
- Resolução CONDEPHAAT: Resolução 91/14
- Livro do Tombo Histórico: inscrição nº 420, p.125-126.
O Projeto Praça das Artes começou com a restauração e reabilitação do
Conservatório Dramático Musical de São Paulo e vinculou ele a um
complexo de novas construções e espaços de circulação que abrigam as
instalações para o funcionamento das Escolas e dos Corpos Artísticos do
Teatro Municipal, além da construção existente e toda história no local
também foi pensado a questão da compreensão dos conceitos que o lugar
apresenta, é um espaço resultante de fatores sócio-políticos da formação
da cidade e foi necessário entender esse espaço como de tensão, de
conflitos de interesses, de subutilização ou mesmo abandono.
A Praça das Artes faz parte da revitalização histórica e cultural do centro de
São Paulo, que antes subutilizado e sem uso, sua concepção teve como
objetivo o desenho de uma área que abraçasse o antigo prédio tombado
do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e que constituísse um
edifício moderno e uma praça aberta ao público circulando na área.
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PRAÇA DAS ARTES
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https://www.archdaily.com.br/search/br/projects/year/2012?ad_name=project-specs&ad_medium=single
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PRAÇA DAS ARTES
Imagem 1.2 - Diagrama de usos. Disponível em
<https://www.archdaily.com.br/br/626025/praca-
das-artes-brasil-arquitetura>
A concepção geral do projeto foi em um estudo feito pela Secretaria
Municipal da Cultura, sendo um conjunto de prédios abrigando o Teatro
Municipal criando um edifício principal em concreto aparente mantendo
o diálogo com a vizinhança e prédios remanescentes. O Conservatório
Dramático e Musical, o edifício anexo aos fundos e a fachada do Cine
Cairo reformados fazem parte do conjunto. 
O conjunto de edifício se desenvolve em três direções – Vale do
Anhangabaú, Avenida São João e Rua Conselheiro Crispiniano tem área
total de 28.500,00 m² se estendendo em um térreo livre de espaço de
circulação aberto, qualificado por vazios e passagens como se a ruas se
ligassem e não tivessem uma barreira do prédio. 
Imagem 1.1 - Implantação. Disponível em
<https://www.archdaily.com.br/br/626025/praca
-das-artes-brasil-arquitetura>
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Imagem 1.3 - Planta Térreo. Disponível em
<https://www.archdaily.com.br/br/626025/praca-das-artes-brasil-arquitetura>
Imagem 1.4 - Planta 1° Pavimento. Disponível em
<https://www.archdaily.com.br/br/626025/praca-das-artes-brasil-arquitetura>
Imagem 1.5 - Planta 2° Pavimento. Disponível em
<https://www.archdaily.com.br/br/626025/praca-das-artes-brasil-arquitetura>
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PRAÇA DAS ARTES
Imagem 1.6 - Corte AA. Disponível em <https://www.archdaily.com.br/br/626025/praca-das-
artes-brasil-arquitetura>
Imagem 1.7 - Corte BB. Disponível em <https://www.archdaily.com.br/br/626025/praca-das-
artes-brasil-arquitetura>
Imagem 1.5 - Planta 2° Pavimento. Disponível em
<https://www.archdaily.com.br/br/626025/praca-das-artes-brasil-arquitetura>
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PRAÇA DAS ARTES
PLANTA, CORTE E CROQUI
As plantas mostram perfeitamente essa fruição pública e que não tem
começo ou fim do lote da Praça para a rua, fazendo toda a ligação do
entorno e mostrando as áreas livres, volumetria e a área de
permeabilidade. 
Os cortes e croquis mostram o quanto os prédios do entorno são
importantes e que fazem parte de todo o conjunto, que eles estão ali
requalificados e preservados fazendo parte de todo o conceito do projeto
da integração dos espaços. 
O edifício propõe certa ordem urbanística na região com o seu pavimento
térreo aos pedestres cruzando os quarteirões com proteções de marquises
e a galeria aberta aonde estão os pontos comerciais e de serviços.
Esses edifícios históricos ao redor são registros físicos e simbólicos
remanescentes da cidade do século passado. Como raízes dos novos usos
sustentarão, com sua cor branca que contrasta com o ocre e o vermelho
do concreto, uma vida por ser inventada.
O tombamento acontece nos prédios em volta da Praça das Artes e não a
Praça em si, ela está na Área Envoltória do Vale do Anhangabaú que é
tombado pelo CONPRESP e tem o nível de tombamento 1 que significa a
preservação integral do bem tombado, todas as características
arquitetônicas, externas e internas pois tem interesse histórico,
arquitetônico ou paisagístico.
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PRAÇA DAS ARTES
JUSTIFICATIVA
A Praça das Artes está dentro do tombamento do Vale do Anhangabaú e
tem seus arredores incorporando os prédios tombados e isso foi o principal
objetivo no projeto da Praça, restaurar e reabilitar o Conservatório Musical
de São Paulo e fazer a conexão de um complexo com a construção e
espaços de circulação. Esse espaço cultural supre a carência de
equipamentos públicos da região degradada e sem uso, dando 
 funcionamento do Teatro e mostrando a importância estratégica na
requalificação da área central da cidade, com o seu programa de uso
focado nas atividades profissionais e educacionais, com fruição e espaços
públicos, se tornando uma obra de arte e marco na história.
BIBLIOGRAFIA 
https://theatromunicipal.org.br/pt-br/praca-das-artes/
https://www.archdaily.com.br/br/626025/praca-das-artes-brasil-arquitetura
https://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/brasil-
arquitetura_marcos-cartum-arquitetos-associados_/praca-das-artes/362
https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/13.151/4820