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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Arquitetura e Urbanismo TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA E DO URBANISMO II Professora: Fabiana Valeck UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP ARQUITETURA E URBANISMO 2015 SEGUIMENTO DE ÍNDICE INTRODUÇÃO BIOGRAFIA DE MARCUS VITRUVIUS POLLIO LIVRO 1: A CONCEPÇÃO DO ARQUITETO. LIVRO 2: MATERIAIS E A CONSTRUÇÃO LIVROS 3 E 4: A ARQUITETURA RELIGIOSA LIVRO 5: OS EDIFÍCIOS PÚBLICOS LIVRO 6: OS EDIFÍCIOS PRIVADOS LIVRO 7: ACABAMENTO E REVESTIMENTO LIVRO 8: A ÁGUA E A DISTRIBUIÇÃO HIDRÁULICA LIVRO 9: ENTENDENDO A GNOMÔNICA LIVRO 10: MECÂNICA E O DESENVOLVIMENTO DAS MÁQUINAS CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS TRATADO DE ARQUITETURA Vitrúvio – Marcus Vitruvius Pollio. Introdução. Essa obra visa apresentar a concepção do Tratado de Arquitetura ou ainda assim Tratado de Vitrúvio, escrito pelo arquiteto Marcus Vitruvius Pollio. Através desta obra você conhecerá a biografia do arquiteto e a concepção do tratado de arquitetura. Esta obra também visa apresentar a formação da influência estética renascentista criada por Vitrúvio em seu tratado, que se compõe em 10 partes. Dentro da obra renascentista de Vitrúvio é possível analisar as características formadas para idealizar este tratado como por exemplo planejamento urbano, ordens gregas, técnica e materiais de construção, edificios publicos, particulares, religiosos e laicos. Aplicações civis e militares como relógios e máquinas hidraúlicas. Ainda sim esta analise ressalta o senso de proporção e utilização na arquitetura através da arte em geral. Fatores característicos pré determinados como estrutura para a concepção desses fatores essenciais como solidez, utilidade e beleza. Nesta obra você poderá acompanhar o desenvolvimento de cada capítulo dos 10 livros do Tratado de Arquitetura de Marcus Vitruvius. BIOGRAFIA DE Marcus Vitruvius Pollio Marcus Vitruvius Pollio, mais conhecido por Vitrúvio, era arquiteto, engenheiro, e pesquisador romano. Durante um tempo atuou na Hispânia e na Grécia como engenheiro militar. Trabalhou em projetos de basílicas, espaços abertos e no desenvolvimento de máquinas de guerra. Até hoje pouco se sabe sobre Vitrúvio. Do que se sabe, ressaltamos a fama por sua obra “De Arquitetura” obra que analisamos nesta composição, onde reúne os 10 livros em que fez para referenciar seu conhecimento e aprendizado. Estima-se que a edição original escrita à mão por Vitrúvio é de cerca de 40 a.C. LIVRO 1 – Este livro apresenta as características de concepção de um arquiteto. CAPÍTULO 1 Neste capítulo analisamos as características iniciais da concepção de um arquiteto. Conhecimentos literários, desenhos, informações gerais, medicina, direito, os sentidos do arquiteto e interesses filosóficos. A cultura de formação do arquiteto é o alvo em princípio para a apresentação deste capítulo, limites na concepção de criação feita pelo arquiteto. Vitrúvio apresenta este capítulo não como Vitrúvio e sim como Marcos Vitrúvio "O ARQUITETO". CAPÍTULO 2 Neste capítulo notamos a demonstração da formação da arte. A expressão através dos costumes disposição, ordenação de conceitos gerais da arquitetura, distribuições naturais. CAPÍTULO 3 Este capítulo foi dedicado apenas para a base estrutural criada por Vitrúvio, observam-se a solidez, funcionalidade e beleza da arquitetura, através da ordem de construção, função do espaço ou edifício em geral, e a beleza estética muitas vezes renascentistas aplicadas ao espaço. CAPÍTULO 4 Este capítulo ressalta a formação dos locais em geral, espaços públicos, particulares, religiosos, laicos e de interesses em geral. Notamos maior definição de detalhes dos locais. Faz-se uma comparação entre exposição solar ou recepção de radiação conforme conforto ambiental e clima de dois espaços, adegas e celeiros. Ambos ambientes com utilizações bem especificas, que demonstra a necessidade da definição do local de cada espaço de interesse ao ser criado. Aprendemos que não se pode colocar vinhos em um celeiro pois as condições do celeiro na arquitetura não é especifico para vinhos e sim para animais e feno. O celeiro receberá mais luz conforme foi criado com recepção de iluminação e a adega permanecerá fechada com poucas vias de iluminação para que os vinhos não sejam danificados pela recepção de radiação que altera na temperatura do espaço, já que para conservação de vinhos, por exemplo, nota-se a necessidade de temperatura menos amena por volta de 14ºC. CAPÍTULO 5 Neste capítulo absorvemos informações referente aos materiais que se pode utilizar, construção de torres e muralhas, consolidação de construções e proteções para essas construções através de materiais não muito específicos, apenas visando estratégia. CAPÍTULO 6 No capítulo 6 observamos a concepção de alguns cálculos de Erastóstenes de Cirene. Rosa-dos-ventos. Esquemas estratégicos para a formação de referências na arquitetura que auxiliam porém que não fazem parte da formação de espaços no cotidiano de um arquiteto. Também observamos disposições e seletivas para espaços de praças e ruas, a relação dessas disposições junto ao espaço aberto, visando saúde e qualidade de vida no espaço. CAPÍTULO 7 Neste capítulo analisamos instruções sobre localização de templos e foros, definições de status de templos. Templos de Deuses supremos como Jupiter, Juno e Minerva, devem ser localizados em áreas altas como pequenas montanhas, outros também são definidos conforme Deuses, alguns devem ter espaços abertos e próximos ao mar, outros em espaços abertos centrais no deserto por exemplo. São locais adequados para sua utilização considerados como para sacrifícios. LIVRO 2 O livro 2 trata-se do sonho do arquiteto, a idealização da concepção na arquitetura e da construção, refere-se às utilizações de materiais nas construções e seus limites. O livro 2 é finalização do partido de conceito do livro 1. CAPÍTULO 1 No capítulo 1 do livro 2 podemos ver uma referência de passagem temporal entre a formação inicial do homem e a civilização com a socialização em geral. Apresentam-se soluções construtivas variadas, inserção da madeira nas construções primitivas. Este capítulo faz referência aos partidos iniciais das construções, por isso a referência às construções com madeira. CAPÍTULO 2 Mostra a constituição dos materiais, demonstra instruções para escolha de materiais adequados e a inserção destes materiais em determinadas formas no espaço. CAPÍTULO 3 Mostra a formação de materiais como tijolos crus, como são feitos, tipos de tijolos e a descendência dos tijolos na Hispânia. CAPÍTULO 4 Especifica tipos de areais, localização de cada areia especifica, benefícios de cada uma, como podem ser aplicados à construção e os defeitos de seu uso. CAPÍTULO 5 Nesta etapa analisamos os fatores de concepção de alguns materiais como a Cal, a cozedura da cal e porque ela se expande de forma sólida e dura. CAPÍTULO 6 No capítulo 6 aprendemos como funciona a Pozolana, a formação da natureza, e a disposição de materiais ao fogo. Vitrúvio cita alguns exemplos de exposição e fatores relevantes ao processo de materialização geral das matérias primas. CAPÍTULO 7 Neste capítulo podemos acompanhar os processos da matéria prima pedra, desce seu desenvolvimento mais primitivo aos fatores característicos como qualidade da pedra, características gerais, e classificação de criação. Também vemos onde algumas dessas pedras podem ser aplicadas, como obras de edificações e obras de arte como estátuas, esculturas esculpidas na matéria de pedra. CAPÍTULO 8 Conforme seguimento desta analise Vitrúvio faz referência aos fatores do capítulo 5, explicando a função da cal com a areia, solidez da materialidade nas estruturas de blocos. Durabilidade de materiais com bloco, tijolo cru e tijolos cozidos, faz uma breve introdução dos materiais utilizadosna constituição de um espaço particular ou fechado. CAPÍTULO 9 Neste capítulo acompanhamos o raciocínio espacial de Vitrúvio referente aos locais onde as árvores estão inseridas e onde podem ser inseridas. Ele faz um cronograma de informações referente ao assunto. Fala sobre tipos de árvores, alturas ideais, utilização de utensílios que auxiliam no crescimento de algumas árvores, e a madeira introduzida no tema. CAPÍTULO 10 Para finalizar o tema de árvores nos espaços em geral Vitrúvio passa informações sobre a reação das árvores ao clima e situação aderente ao espaço. Ele nos conta que ao cortar algumas partes de qualquer árvore, ela estará aberta a diminuição nutritiva de seu desenvolvimento, ou seja, ela passa a perder força e a não se desenvolver com total vitalidade. Ele também define questões de abeto, uma forma de potencializar dois tipos de espaços de aderência às árvores. Uma delas é a infernates, que dispõe de lugares soalheiros para o desenvolvimento das árvores, e a outra é a supernates, definidas por áreas mais sombrias e pouco nutritivas e receptivas às árvores em que se inserem. LIVRO 3 No livro 3 e 4 poderemos notar o raciocínio de Vitrúvio em relação às igrejas e instituições, a analise contempla a percepção do funcionamento da arquitetura religiosa, que também faz referência ao "falso juízo". CAPÍTULO 1 Iniciando o capítulo Vitrúvio fala sobre os detalhes da composição de templos, proporções do ser humano em relação à circunferência geral dos espaços. Nesta etapa ele também fala sobre as medidas em que se aderem as circunferências gerais do ser humano. Ele cita que o umbigo é o centro de nosso corpo, e a partir daí explica a relação do corpo humano com a matemática em geral. Fala sobre os tamanhos de áreas singulares do corpo humano, citando o Monades. Monades era a soma perfeita de membro lineares resultados em 10. Ele nos explica a referência de Monades no corpo humano, que partiu do imagem de Deuses, diz-se que primeiro encontra-se as medidas dos dedos, que foram alinhadas perfeitamente, depois passa para a formação das mãos e logo após os pés, a partir de medidas perfeitas, que indica Monades como sua concepção. CAPÍTULO 2 Acompanhando a observação sobre a Arquitetura religiosa, aprendemos neste capítulo a diferença entre as igrejas ou templos na arquitetura. Essas instituições foram divididas da seguinte forma, In Antis como Frontispício, Templos Prostilo, Anfiprostilo, Períptero, pseudodíptero, díptero e o templo hipetro. ● In Antis é aquele que contém pilastras em sua estrutura. ● Templos Prostilo ou "Prostylos" são definidos pelas colunas em que há diante da fachada. ● Templos Anfiprostilo ou "Amphiprostylos" são os que contêm colunas na área da frente e atrás, fachada e ante fachada. ● Templos Períptero ou "Peripteros" são os templos em que contêm colunas em seu entorno. ● Templos de Pseudodíptero ou "Pseudodipteros" são os templos em que contêm uma ala interna falsa, apresenta apenas a área exterior do templo. ● Templos Dípteros ou "Dipteros" são os templos que contêm ala dupla. Ou seja, interior e exterior. ● Templos Hipetro ou "Hypaethros" são os templos que contêm sua área descoberta, céu aberto. e que há mais aderência das colunas, normalmente há o número exato de 10 colunas em geral. CAPÍTULO 3 Neste capítulo observamos a relação entre o diâmetro e a altura das colunas. Os detalhes e separações das colunas nos templos. Algumas analises foram feitas sobre os templos Diastilo, Areostilo, Eustilo, Tetrastilos, Hexastilo, e Octostilos. ● Templos Diastilo; tem a composição de colunas diferenciada, podendo utilizar até três tipos de colunas em tamanhos e circunferências alternadas no espaço do Templo. ● Templos Aerostilo; Os detalhes dos templos Aerostilo marcam que das colunas utilizadas não se pode constituir-se de materiais como pedra e mármore, e sim de madeira, já que os aspectos desses templos são baixos, de circunferência larga e que abrem maior abertura para a visualização interior. ● Templos Eustilo; São templos com bons espaçamento entre as colunas, normalmente utiliza-se as medidas de um à três diâmetros iguais das colunas, para separar uma das outras. ● Templos Tetrastilos, Hexastilos e Octostilos; São marcados pela mesma referência utilizada no espaçamento das colunas, dentro desses templos encontra-se a divisão entre 8 e 11 colunas, seu diâmetro é o equivalente a distância que será utilizada para criar aberturas dentro do templo. CAPÍTULO 4 Neste capítulo observamos a concepção da exaltação dos templos em geral, analisamos a relação do local do templo e das escadas inseridas. As escadas fazem parte de uma demonstração ao fator “exaltar”, para que o indivíduo que frequenta o espaço sinta-se mais próximo à figura em que a escada enobrece. CAPÍTULO 5 Neste capítulo podemos observar alguns fatores característicos de História da Arte, já que nesta etapa Vitrúvio fala sobre as colunas, ordem jônica, dórica, coríntia. LIVRO 4 Assim como dito no início do livro 3, esta composição ressalta a arquitetura religiosa, suas características e detalhes em geral. CAPÍTULO 1 Vitrúvio inicia o capítulo 1 do livro 4 falando sobre as ordens da arquitetura religiosa, fala sobre a formação da ordem, e a relação de cada uma delas. Dórica, Jônica e Coríntia, que definem cada tipo de coluna inserida no espaço religioso “templos e igrejas”. CAPÍTULO 2 Neste capítulo Vitrúvio fala sobre os “entablamentos” dos templos, detalhes feitos em madeira à mão, referência à natureza nos detalhes de enobrecimento do espaço religioso. CAPÍTULO 3 Nesta parte visualizamos os problemas nas construções de templos de ordem dórica, já que nesta ordem os detalhes feitos para enobrecer o espaço, acabam degradados, e sem uniformidade, além de não apresentar o aspecto de se relacionar com o espaço como um todo. CAPÍTULO 4 Paredes celas. Nos templos antigos das ordens de arquitetura religiosa, eram utilizados paredes celas, como uma parede falsa criada por colunas e adereços, dessa forma a instituição parecia conter duas áreas, interna e externa, sendo as mesmas de forma conjunta e no mesmo local. CAPÍTULO 5 Orientações do espaço. Neste capítulo aprendemos a entender que os monumentos colocados na cela devem estar voltados ao sentido vespertino, já que durante o sacrifício, este será o local da recepção ritual à exaltação do local. CAPÍTULO 6 Portas, ainda nos detalhes da arquitetura religiosa, Vitrúvio nos fala sobre portas com quatro tipos de batentes, adereços para as portas das ordens dórica e jônica e como elas devem ser moduladas para o espaço da instituição. CAPÍTULO 7 Arquitetura Toscana, templos toscanos e os capitéis toscanos feito em detalhes de madeira e gesso. CAPÍTULO 8 Ordem toscana na instituição religiosa, movimentos circulares de perípteros e pseudoperípteros. CAPÍTULO 9 Altares. Neste capítulo entendemos que os altares, acompanhados das escadas devem enobrecer o local de exaltação. Vitrúvio nos conta que os monumentos do espaço devem estar acima do alto do altar, para que o indivíduo possa suplicar e oferecer-se ao sacrifício da divindade. LIVRO 5 Neste livro veremos as questões terminológicas nos espaços e observações sobre a concepção do espaço público. CAPÍTULO 1 O foro e as colunas, localização e a planta da basílica religiosa, pisos direcionados à basílica. Basílicas cobertas e basílicas com áreas externas em praça, desconsiderando celas da instituição. CAPÍTULO 2 O erário, o cárcere e a cúria. Estes deverão ser relacionados com o espaço do Município em que está. Dessa forma seu tamanho deverá ser proporcional. As cornijas das paredes internas da cúria. Estas áreas de cornijas deverão ser feitas de modo circundadas, para que o indivíduo em que a utiliza possa entender com exatidão os sons e as vozes. Vitrúvio explica que caso não seja feita desta forma, a cornija pagará pelos problemas acústicos no local. CAPÍTULO 3 Teatrosrenascentistas. Abertos ao céu, ou semi abertos, recepção solar e acústica para transmissão horizontal da voz do utilizador do espaço. CAPÍTULO 4 Neste capítulo do livro já notamos uma necessidade maior de falar sobre a acústica do espaço, já que há uma grande variação nas instituições de forma interna e externa nos Municípios. CAPÍTULO 5 Caixas de ressonância acústica para teatros e auditórios. Essas caixas fazem parte dos trabalhos acústicos do espaço, elas deverão ser bem distribuídas, sem que fiquem conjuntas às paredes, podendo danificar a estrutura do local. CAPÍTULO 6 Neste capítulo notamos as diferenças do Teatro Romano e do Teatro Grego. Há diferenciações entre os acessos à orquestra, o palco para visualização da plateia e vice-versa. CAPÍTULO 7 Projeto do teatro grego. Nesta etapa vemos algumas das características do teatro grego, para que mais adiante possa ser comparado aos demais. Uma das características é que o teatro grego delimita-se a utilização de três grandes centros de cena, um para a orquestra, um para as cenas trágicas e outra para as cômicas. Muitas vezes os três centros são utilizados de uma única vez. CAPÍTULO 8 Neste capítulo ainda aplicado à analise feita nos teatros e espaços públicos, Vitrúvio nos fala que as formas teatrais que são circundadas são de melhor aproveitamento acústico, e que é possível caracterizar um bom espaço acústico pelas consonantes dos locais. CAPÍTULO 9 Nos teatros normalmente nota-se pórticos atrás do palco. Esses pórticos devem ser divididos em dois, já que durante a apresentação muitas cenas trágicas e cômicas são referenciadas por espaços abertos e fechados. Com essas divisões duplas o pórtico passa a ser idealizado pela utilização. CAPÍTULO 10 Neste capítulo Vitrúvio faz uma detalhada analise de adereços ao espaço. Locais para banho, dimensões de locais internos, lacônicos e faz uma breve introdução à utilização de abóbadas no espaço. CAPÍTULO 11 No capítulo 11 visualizamos a definição da “palestra”. Também nos conta um pouco mais sobre o pórtico duplo e a funcionalidade de pórticos externos. CAPÍTULO 12 Nesta etapa vimos um pouco sobre a materialização de forma total, construção de molhes, processos de Confragem, e arsenais gerais. LIVRO 6 Conforme seguimento das analises sobre espaços públicos no livro anterior, seguiremos com a análise de espaços particulares segundo Vitrúvio. CAPÍTULO 1 Neste primeiro capítulo Vitrúvio faz uma introdução sobre edifícios adaptados ao ambiente geográfico, comparações de aspectos que definem os espaços particulares em determinados locais de civilizações. Também é feito uma referência da forma dos edifícios em que se centralizam em uma área especifica para dar ênfase ao costuma relacionado à “Roma Central”. CAPÍTULO 2 As visões dos edifícios com especificas representações, a teoria e o engenho dos locais, estabelecimentos e suas formas. CAPÍTULO 3 Átrios, tamanho e definições dos átrios, peristilos, pinacotecas e as salas dentro dos espaços particulares para indivíduos. CAPÍTULO 4 Neste capítulo Vitrúvio nos passa orientações para os compartimentos e ambientes de uma casa. Inserção de bibliotecas e salas de pinturas. CAPÍTULO 5 Mais orientações sobre áreas comuns de casa, e áreas definidas como particulares, como quarto e pequenas salas de estudos paticulares. CAPÍTULO 6 Construções particulares em áreas rurais. Áreas de banho, adegas, celeiros, e espaço para cavalaria. Iluminação natural dentro das casas, e iluminação programada em áreas como adegas e celeiros. CAPÍTULO 7 Neste capítulo Vitrúvio faz uma pequena reflexão sobre o convívio familiar, a relação da mulher em uma casa, e à que se destina o uso das áreas particulares às mulheres. Também fala sobre o uso de quartos e áreas para hospedes em determinadas casas, conforme cultura e local em que se reside no Município CAPÍTULO 8 Neste capítulo Vitrúvio exibe certa preocupação com os espaços particulares e sua estrutura. Mas não deixa de nos explicar fatores de reforços para essas estruturas, técnicas de perpendiculariedade para determinadas estruturas. LIVRO 7 Neste livro passaremos a dar continuidade no assunto dos dois últimos livros, porém de forma aplicável para ambas propriedades, públicas e particulares, através dos acabamentos. Analises sobre o acabamento, a estrutura e a arquitetura estética. CAPÍTULO 1 Introdução sobre o acabamento na estrutura em arquitetura. Utilização de tabulados para finalizar e reforçar estruturas. Para o acabamento em que se utilizará, analisamos três camadas de base para pavimentos. Statumen, Rudus e Nucleus. ● Statumen; Leito de Pedras que serve de base para o assentamento das camadas de pavimentos. ● Rudus; Argamassa de pedra miúda, cascalho ou brita. ● Nucleus; Camada dura e compacta para fixar revestimentos como mosaico e outros. Além disso é a camada impermeável. CAPÍTULO 2 Estuques, Marceração da cal. Este capítulo passa orientações para o desenvolvimento de materiais e preparação da cal. Passa instruções para preparação de massa sem quebras e rachaduras, firme e uniforme. CAPÍTULO 3 Passa orientações gerais para acabamentos em lacunas, teto e abóbadas. Explica que a colocação de determinados materiais para preenchimento e preparação de acabamentos no teto por exemplo, é melhor executado com o alinhamento de ripas de madeira. CAPÍTULO 4 Neste capítulo Vitrúvio fala um pouco sobre materiais de acabamento para impermeabilização, isolamento acústico e alguns outros fatores problemáticos que podem ser evitados. CAPÍTULO 5 Ainda em acabamentos gerais, uma particulariedade sobre o teto dos locais. Pinturas para tetos e paredes, muitas vezes utilizados em instituições, templos e igrejas. CAPÍTULO 6 Neste capítulo Vitrúvio passa mais orientações para acabamentos, em especial mármore, e pó de mármore para aplicação. CAPÍTULO 7 Para aplicações, Vitrúvio segue a linha de orientações do capítulo 6, dessa vez com materiais de terras vermelhas, terras de pouca pigmentação, pós, e areias. CAPÍTULO 8 Pigmentação de terra e pós avermelhados, utilização de mercúrio para recuperação do ouro e trabalhos em geral. CAPÍTULO 9 Acabamento em Cinábrio, alteração de cor do Cinábrio, técnica de fixação e mudança de pigmentação em cores verdes e azuis. CAPÍTULO 10 Acabamento em cores artificiais, como alterar a pigmentação artificial e cores através de borra de vinho. CAPÍTULO 11 Pigmentação azul e o ocre-queimado. CAPÍTULO 12 Pigmento vermelho e o azebre. CAPÍTULO 13 Pigmentação em púrpura, variação e extração. CAPÍTULO 14 Obtenção de pigmentação variada através de plantas e essências. Métodos diversos para execução. LIVRO 8 Neste livro iniciamos uma analise sobre o funcionamento interno dos edifícios, por exemplo, como funciona a distribuição de água, e as instalações hidráulicas. CAPÍTULO 1 Neste primeiro capítulo Vitrúvio gera uma introdução essencial sobre o uso da água nas edificações. Iniciando questionamento sobre a importância da água, características, locais em que se pode encontrar água, por exemplo, rios, cachoeiras, poços e plantas. CAPÍTULO 2 Neste capítulo Vitrúvio faz referência às formas diversas em que se pode encontrar água, porém que não são apropriadas para determinados usos, como a água do mar e a água da chuva, e até águas quentes. CAPÍTULO 3 Neste capítulo Vitrúvio parte ao funcionamento hidráulico e a distribuição de água nos edifícios. Processo para aquecimento de água, águas quentes para a saúde, influência da água na produção de alimentos em áreas rurais e urbanas. CAPÍTULO 4 Neste capítulo Vitrúvio passa orientações para a identificação de uma água saudável e boa para o consumo ou não. Duas das formas citas para esse processo de identificação visam as seguintes características ● Entorno da Manancial; É possível entender claramente que a água de uma Manancial é boa para consumo e saudável a partir dos residentes do entorno da Manancial. Quando é considerada uma fonte boa, nota-se que as pessoas que moram no entorno são saudáveis, fortes e robustas. ● Vegetais; Outrométodo de identificação é colocar um recipiente com a água e vegetais e levar ao fogo. Quando a água é saudável os vegetais irão entrar em processo de cozimento rapidamente, o que seria diferente caso a água não estivesse apropriada para o consumo. CAPÍTULO 5 Neste capítulo Vitrúvio passa análises mais técnicas sobre o nivelamento da água. Explica níveis em que as residências se encontram e como as verificações das leis da física funcionam para um sistema de distribuição hidráulica natural. CAPÍTULO 6 Para finalizar o livro, ainda em uma linguagem mais técnica, Vitrúvio fala mais sobre distribuição da água, escavação de galerias, obstrução e descompressão de locais para fortalecer a estrutura hidráulica do local. Ele também fala um pouco sobre a abertura de poços novos e construção de cisternas avançadas. LIVRO 9 Neste livro visualizamos conceitos de gnomônica nas edificações. Faz-se referência aos fatores gerais da transição do sol e estudos similares. CAPÍTULO 1 A gnomônica faz referências astronômicas, visando movimentação da Terra, e funcionamento do universo, além de colocar em plano de rotação questões levantadas por Vitrúvio de aspectos do zodíaco e os signos. Vitrúvio levanta questões de analogia das diferentes orbitas. CAPÍTULO 2 Neste capítulo Vitrúvio fala do ciclo lunar. Fases da Lua, e interpretação do estado da Lua e do Sol, em um contexto geral. CAPÍTULO 3 Nesta etapa notamos fatores de Conforto Ambiental, em que se referem o equinócio da primavera e o solstício de verão, equinócio de outono e solstício de inverno. Características gerais, e identificação. CAPÍTULO 4 Este capítulo foi dedicado ao funcionamento de grandes constelações, por exemplo, Ursa Maior, Boieiro, Andrômeda, Cisne, Serpentário, Ajoelhado, Coroa, e ainda a constelação do Dragão em uma observação básica e notória. CAPÍTULO 5 Neste Capítulo Vitrúvio disserta um pouco sobre o conhecimento do hemisfério Sul: A estrela Canopo. Mais uma parte das análises astronômicas feitas neste livro. CAPÍTULO 6 Como parte da conceituação do zodíaco Vitrúvio fala sobre as linhas dos analemas. E a arte dos horóscopos. Mostra os aspectos funcionais da área astrológica. CAPÍTULO 7 Novamente analisamos áreas de referência de Conforto Ambiental, como a variação da sombra em equinócio, traçado das sombras, linha do horizonte e relógios solares. CAPÍTULO 8 Para finalizar este livro, Vitrúvio discorre mais um pouco sobre relógios de água, desenvolvimento de máquina hidráulicas para o auxilio de bom funcionamento. LIVRO 10 Para finalizar esta obra composta por 10 livros da concepção do Tratado de Arquitetura de Vitrúvio, ele reuniu neste último livro informações sobre mecânica, e o início do desenvolvimento das máquinas. CAPÍTULO 1 Neste primeiro capítulo como uma forma de introdução, ele disserta brevemente sobre a definição de “máquina”. Seleciona as três bases mais importantes da máquina e suas instrumentações. CAPÍTULO 2 Neste capítulo é possível ver um pouco sobre a utilização das máquinas nas construções de edifícios e peculiaridades de determinadas máquinas. Movimentação instrumentada para auxilio e desenvolvimento em transporte de materiais, fixação geral entre outras. CAPÍTULO 3 Aprofundando o fator em questão “Máquina” Vitrúvio nos conta uma pouco sobre a relação de algumas máquinas com eixo e alavanca. Ele cita o exemplo de um barco movido à alavancas e travas, além de um objeto para definir o eixo de todos os mecanismos utilizados pelo barco durante seu uso em alto mar. CAPÍTULO 4 Recordando algumas questões ditas no livro 8 sobre água e distribuição hidráulica faz-se de características principais alguns aspectos de utilização nas salinas, as máquinas de contenção e utilização no desenvolvimento de grandes indústrias e instituições essenciais para o tratamento da água. CAPÍTULO 5 Neste capítulo Vitrúvio nos apresenta a máquina de “Rodas de travessas” máquina que apesar de trabalhar de forma parecida com um moinho de água feito de madeira, não deve ser propriamente nomeado como tal. CAPÍTULO 6 Método do Parafuso, Técnica de construção do parafuso. Neste capítulo Vitrúvio cita algumas características que podem ser utilizadas no método de concepção estrutural, ou de uso para captação de água. Ele ressalta que o moinho é a máquina de madeira básica mais efetiva na captação de água dos rios, porém que pode ser substituído parcialmente pelo método de captação de água parafuso, para retirar médias quantidades de água. CAPÍTULO 7 Utilização de cilindros e de válvulas mecânicas para captação de água e contensão. CAPÍTULO 8 Este capítulo foi desenvolvido em especial para que Vitrúvio aprofundasse os ensinamentos sobre as máquinas “Hidraulos”. Esta máquina é utilizada para captação de água e armazenamento, com funcionalidade através de madeira, bronze e um abafador próprio em se interior. CAPÍTULO 9 Nesta etapa Vitrúvio passa a discorrer sobre máquinas de solo, utilizadas em zonas rurais, no plantio, na colheita, e distribuição de produtos produzidos nas fazendas. Uma delas é o uso de máquinas de tambores rotativos. CAPÍTULO 10 Neste capítulo à que se refere ao livro 10 sobre mecânica e o desenvolvimento de máquinas, Vitrúvio não poderia deixar de citar o uso das máquinas em períodos de guerra. Máquinas de fácil criação e acesso por conta de seus materiais básicos, muitas vezes feito por madeira, por exemplo catapultas e máquinas escorpiões, muitas delas utilizadas em guerras na Europa e principalmente no Egito. CAPÍTULO 11 Ainda avaliando as máquinas citadas no capítulo anterior, observamos uma análise técnica feita por Vitrúvio, quanto ao diâmetro dos instrumentos, aberturas, formas e tamanhos, é possível notar que há determinados tamanhos regulares para seu funcionamento. CAPÍTULO 12 Neste capítulo Vitrúvio explica como as máquinas eram utilizadas, como eram feitas por dentro, e como funcionava cada movimento para seu uso. CAPÍTULO 13 Para campos de prisioneiros e até mesmo período de guerras, observamos o uso de torres móveis utilizadas como escolta durante as guerras. CAPÍTULO 14 Máquina tartaruga, a análise desta máquina tornou-se muito peculiar ao observarmos seu método de estratégia. É chamada de tartaruga pois o que se pode ser chamado de casco é utilizado para proteção e facilitação durante invasões de espaços perigosos. CAPÍTULO 15 Como observado no último capítulo a peculiaridade da máquina tartaruga fez com que Vitrúvio dedicasse este capítulo completo em modelos de máquina tartarugas, características de cada uma, torre de controle da máquina, funcionamentos em diversos aspectos e mobilidade protegida. CAPÍTULO 16 Para finalizar a composição desta obra, Vitrúvio exemplifica diferentes estratégias desenvolvidas durante o uso das máquinas de guerra. Ele nos conta que apesar de cada máquina ter uma forma diferente e particular de ser utilizada, todas elas podem ter suas funções alteradas, dependendo da habilidade, condição e estado de quem utiliza e da máquina em que se está utilizando. CONCLUSÃO A partir das análises feitas em aprofundamento de funcionalidades no Tratado de Arquitetura de Vitrúvio observamos que para Vitrúvio os 10 livros desta composição, serviram como base durante o decorrer de alguns anos, para que dúvidas fossem retiradas e novos conhecimentos adquiridos. Iniciamos este estudo através da formação e concepção de um arquiteto, sua visão, olhar, formação de adaptação ao espaço, e recebemos orientações para seguir as notoriedades desta obra. Aprendemos como funcionam os espaços de instituições como templos e igrejas. Concepção de um espaço público, e particular, detalhes de espaços abertos para utilização cultural. Acabamento para determinadas edificações, e seus materiais. Materialização diferenciada e desmaterialização como processos para transformação de mármore em pó. Também foi possível aprender truques para melhor aproveitamento acústicos dos espaços em geral, iluminação natural, exaltação de figuras monumentais. Ordens Dórica, Jônica e Coríntia. Através das análisesmais técnicas de Vitrúvio pudemos notar os fatores de identificação de recursos, utilização da física para o desenvolvimento de tubulações básicas porém com funcionamento nobre em casos como hidráulica. Inserção da madeira, estudos astronômicos e gnomônicas também foram bem aproveitados, além das orientações para utilização de raciocínio avançado na compreensão de aspectos Ambientais, como cartas solares e consciência do funcionamento natural do universo. Através desta obra aprendemos como funcionam teoria e prática quanto à algumas questões levantadas, de forma geral a obra nos apresenta um forte conteúdo enriquecido por conhecimento, detalhes, e abrangência para a formação de qualquer arquiteto. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS POLLIO Vitruvius Marcus. Tratado de Arquitetura São Paulo Martins Fontes Edição Original 40 a.C - Edição 2007 http://www.fau.usp.br/dephistoria/labtri/2.10livros.html Acesso em 17/09/2015 às 16:28 http://www.academia.edu/7870494/Teoria_da_arquitetura Acesso em 17/09/2015 às 16:40 http://pt.infobiografias.com/biografia/35449/Marco-Vitruvio-Poli%C3%B3n.html Acesso em 19/09/2015 às 14:16 http://www.fau.usp.br/dephistoria/labtri/2.10livros.html http://www.academia.edu/7870494/Teoria_da_arquitetura http://pt.infobiografias.com/biografia/35449/Marco-Vitruvio-Poli%C3%B3n.html
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