766S - THAU (URB I)

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Exercício 1:
Escolha a alternativa que corresponda a uma definição correta do que é Urbanização:
A)
Urbanização é o processo de transformação de uma área rural.
B)
Urbanização é uma disciplina que tenta estudar a construção de edifícios em áreas não
urbanizadas ainda.
C)
Urbanização é o processo de desaparecimento de cidades que perderam sua função principal, a
de abrigar grupos sociais que pretendiam viver em conjunto.
D)
Urbanização é o conjunto de medidas que um determinado grupo social utiliza para controlar o
espaço urbano, determinando quais áreas rurais deverão permanecer como tal.
E)
Urbanização é o processo de surgimento e expansão dos espaços urbanos, que constituem as
cidades, metrópoles e demais áreas consideradas urbanas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
Essa disciplina não é ED ou você não o fez comentários 
Exercício 2:
A noção de planejamento urbano, como o próprio nome afirma, pretende planejar a organização
do espaço urbano. Isso significa anteceder, prever e preparar algo que está por vir. Nesse
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sentido identifique a seguir a alternativa que CONTÉM a caracterização do que foi o
planejamento urbano no projeto para a construção da nova capital do Brasil, Brasília:
A)
O desenho da cidade de Brasília antecedeu o planejamento urbano que definiu que essa cidade
passaria a existir.
B)
O desenho do traçado da cidade de Brasília foi uma consequência do planejamento urbano que
definiu as diretrizes da nova capital.
C)
O planejamento e o projeto urbano da cidade de Brasília ocorreram ao mesmo tempo.
D)
A escolha do local onde se instalaria a nova capital foi definido depois que o planejamento
urbano da cidade foi feito.
E)
Como foi feito um excelente planejamento urbano para a nova capital brasileira, não foi
necessário um projeto urbano para definir a sua forma e traçado viário.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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Exercício 3:
O texto abaixo trata da urbanização dispersa. Leia e responda a pergunta em seguida:
“O processo de dispersão urbana ocorre, de maneira simplificada, do seguinte modo: há um aumento populacional que estimula
o aumento dos preços. A tendência é que a população que vem de outros lugares em busca das metrópoles procurem os
municípios vizinhos, onde a terra é mais barata. Essa situação já está se repetindo com o aumento populacional vegetativo.
Então, em vez de crescer como uma mancha de óleo como no tempo das ferrovias – porque era preciso que todos estivessem
juntos a ela, por questões de facilidade de acesso a tudo que a ferrovia trazia e levava – as pessoas usam as rodovias e
estradas vicinais e vão morar em conjuntos fora da cidade. A vida delas ocorre entre esses lugares afastados e a metrópole. E
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entre esses núcleos também há mudanças, pois o mundo rural que havia nesses interstícios desaparece. Nas áreas extensas,
há a agroindústria. Nas áreas pequenas, há propriedades muito diferenciadas, que se aproveitam das áreas urbanas.”
O processo de expansão urbana, de acordo com o texto, ocorre atualmente
A)
como uma mancha que se espalha pelo território.
B)
entre os lugares afastados e a metrópole.
C)
através da formação de conjuntos fora da cidade.
D)
com a transferência de grandes populações para dentro da metrópole.
E)
através da implantação da agroindústria.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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Exercício 4:
“O processo de conurbação é um crescimento que expande um núcleo urbano, prolongando-o para fora de seu limite político-
administrativo absorvendo aglomerados rurais e outras cidades. [...] Há uma espécie de fusão dos núcleos urbanos, inclusive na
vida de quem reside e trabalha neles, pois a mobilidade das pessoas dentro dessa nova e expandida mancha urbana
desconhece esses limites: os locais de trabalho, de residência, de lazer ou de estudo não estão limitados pelo perímetro original
de cada cidade, como ocorria em um passado cada vez mais distante.”
De acordo com o texto acima, qual a finalidade do perímetro original da cidade, depois da conurbação?
A)
Separar os núcleos urbanos.
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B)
Manter clara a diferença entre as cidades para evitar sobreposição de funções.
C)
Reduzir a mobilidade urbana dos cidadãos, para diminuir o trânsito.
D)
Estimular a fusão entre os núcleos urbanos.
E)
Manter apenas a divisão político-administrativa das cidades.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
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Exercício 5:
“O reconhecimento da incapacidade tanto do setor público quanto do privado de intervir em uma cidade inteira para realizar um
empreendimento de grande porte ou de tentar melhorar a vida das pessoas que moram nela, levou ao desenvolvimento de um
campo do urbanismo que trata de intervenções específicas. Essas intervenções, chamadas de projeto urbano, são compostas
por obras, e abrangem um bairro, um sistema ou pequenas áreas dentro da cidade. Essa forma de intervenção baseia-se no
reconhecimento da impossibilidade de controlar o espaço urbano totalmente. É muito difícil, ainda que não seja impossível,
intervir nas cidades cada vez maiores de uma vez só ou com um planejamento urbano rígido e muito delimitado.”
Conforme o texto acima, porque surgiu um campo do urbanismo que trata de intervenções específicas?
A)
Porque é mais fácil controlar um espaço urbano pequeno e bem delineado do que uma cidade inteira.
B)
Porque é mais fácil controlar uma cidade inteira e bem delineada do que um espaço urbano pequeno.
C)
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Porque as cidades cada vez maiores exigem intervenções em escalas cada vez maiores também.
D)
Porque tanto o setor público quanto o privado preferem realizar empreendimentos de grande porte.
E)
Porque essas intervenções específicas são capazes de atingir toda a cidade, mas a um custo bem menor.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 6:
“Planejamento urbano é o conjunto de diretrizes, objetivos e políticas urbanas definidas pelo poder público para o gerenciamento
e organização das transformações urbanas de uma cidade ou região urbanizada. Apesar do termo estar fortemente associado às
ações do Estado para intervir no espaço urbano, existe também o planejamento urbano realizado pela iniciativa privada, de
caráter mais específico e de menor alcance, e também podemos incluir uma terceira situação, em que o setor privado participa
da elaboração do planejamento urbano realizado pelo poder público. Dentro do planejamento o Plano Diretor pode ser
considerado, na maioria dos casos o braço regulador e executivo do planejamento. O Plano Diretor é o conjunto de diretrizes
específicas, regras e obras que deverão ser feitas ou seguidas ao longo de certo tempo, dentro de um espaço urbano.”
Qual a relação entre planejamento urbano e crescimento urbano?
A)
O planejamento urbano não trata do crescimento urbano. De fato, o planejamento tenta impedir que a cidade cresça para reduzir
seus problemas.
B)
O planejamento urbano é o instrumento do Estado que faz a cidade crescer, através de obras selecionadas e projetadas para
esse fim.
C)
O crescimentourbano é uma transformação da cidade, e o planejamento urbano tenta organizar essas transformações.
D)
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O planejamento urbano usa o Plano Diretor para realizar suas intenções construtivas na cidade.
E)
O crescimento urbano não necessita de planejamento, pois para essa organização já existe o Plano Diretor.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
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Exercício 7:
Escolha a alternativa que corresponda a uma definição correta do que é Urbanismo:
A)
Urbanismo é a prática de construir edifícios dentro do espaço urbano, planejando corretamente
sua inserção dentro da cidade e das leis vigentes.
B)
Urbanismo é o nome dado a uma disciplina, de caráter científico, que tenta explicar o
crescimento, a produção e o desaparecimento das cidades, tanto no passado, quanto no futuro.
C)
Urbanismo era a construção de cidades e de espaços urbanos, organizados de acordo com leis
que definiam como deviam ser feitos os edifícios, no período medieval.
D)
Urbanismo era uma prática antiga de construção de espaços urbanos destinados
exclusivamente ao uso residencial.
E)
Urbanismo é o nome dado a uma disciplina que tenta explicar exclusivamente a organização dos
edifícios, no que se refere ao seu espaço interno e sua relação com as leis.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Exercício 1:
"A quantas anda o processo de modernização das nossas cidades? De forma
fragmentada, o processo de urbanização no Brasil ocorre para dar espaço ao
automóvel e ao desenvolvimento do capital imobiliário, sem procurar a essência da
modernidade que é a superação das necessidades básicas do homem. Além disso, a
concentração de renda e a urbanização dispersa produzem uma cidade difusa,
comprometendo o futuro das gerações, uma vez que na sua base está a busca de
novas fronteiras de valorização, ação que desconsidera o custo ambiental de
dilapidação de recursos naturais e de poluição da água e do ar. O fator mobilidade
contemporânea assume uma tripla racionalidade: a global, a social e a de
transportes. Os fluxos internacionais se aceleram por questões econômicas, políticas
ou ambientais produzindo refugiados que se somam aos mais pobres reduzindo as
possibilidades de mobilidade social. Por sua vez, a circulação assume um papel
estratégico nas cidades. Se no modelo fordista a unidade produtiva se concentrava
na fábrica, hoje ela assume uma amplitude territorial cada vez maior. O
desenvolvimento econômico tem, na maior mobilidade das cidades, um aumento de
produtividade. Contudo, o elemento essencial da urbanização brasileira — a
priorização do transporte individual em detrimento do coletivo - compromete a
produção de uma cidade mais compacta." SOMEKH, N. "Apresentação", in ASCHER,
F. Os novos princípios do urbanismo. São Paulo: Romano Guerra, 2010.
No texto acima a autora contrapõe dois modelos de urbanização, sendo que,
segundo ela, um é mais adequado do que outro para um processo de urbanização
contemporâneo. Que modelos são esses? Qual deles ela considera melhor que o
outro como forma de urbanização atual?
A)
Mobilidade social e mobilidade coletiva. A autora considera a mobilidade social
melhor que a coletiva.
B)
Desenvolvimento econômico e desenvolvimento social. A autora considera que o
desenvolvimento econômico é mais adequado do que o social.
C)
Urbanização para o automóvel e urbanização para o desenvolvimento do capital
imobiliário. De acordo com o texto, o automóvel é mais importante do que o
desenvolvimento do capital imobiliário.
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D)
Cidade difusa e cidade compacta. A cidade compacta é melhor que a difusa como
processo de urbanização.
E)
Mobilidade contemporânea e mobilidade econômica. Para a autora, a mobilidade
econômica é mais adequada para um processo de urbanização do que a mobilidade
contemporânea.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
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Exercício 2:
O Estatuto da Cidade é uma das mais importantes leis sobre urbanização existentes
no país. Sobre esse instrumento Nadia Somekh traça as seguintes considerações:
"As diretrizes do Estatuto da Cidade permitem hoje inovações que garantem do
direito a cidades sustentáveis à gestão democrática com participação popular, a
justa distribuição do ônus e dos benefícios do processo de urbanização, à proteção e
preservação do patrimônio e do ambiente, à regularização fundiária e urbanização
das áreas ocupadas pela população de baixa renda. Além disso, o Estatuto prevê que
os Planos Diretores delimitem as áreas onde poderão ser aplicados a urbanização, o
parcelamento e a edificação compulsórios. Vale dizer que ainda é muito difícil fazer
valer as novas e democráticas regras de utilização social das cidades brasileiras. 
O que se observa são os nossos velhos problemas, que ainda aguardam o
enfrentamento necessário. O nosso futuro está em construção. Estamos em um
período de transição de uma sociedade urbano-industrial para uma sociedade da
informação e do conhecimento. A forma desse novo desenvolvimento deve-se
manifestar no espaço urbano, sobrepondo velhos e novos problemas. A pobreza
existente ainda espera ser combatida por políticas públicas adequadas nas diversas
escalas de governo. Portanto, pensar as cidades hoje implica formulações complexas
que incluem as instâncias econômicas, sociais, políticas e culturais." SOMEKH, N.
"Apresentação", in ASCHER, F. Os novos princípios do urbanismo. São Paulo:
Romano Guerra, 2010.
Qual das alternativas não é uma das inovações e possibilidades trazidas pelo
Estatuto da Cidade?
A)
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Gestão democrática com participação popular.
B)
Criação e aplicação de políticas públicas para combate à pobreza.
C)
A justa distribuição do ônus e dos benefícios do processo de urbanização.
D)
A possibilidade de aplicação da urbanização, do parcelamento e da edificação
compulsórios.
E)
Direito à proteção e preservação do patrimônio e do ambiente.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
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Exercício 3:
O Estatuto da Cidade é uma das mais importantes leis sobre urbanização existentes
no país. Sobre esse instrumento Nadia Somekh traça as seguintes considerações:
"As diretrizes do Estatuto da Cidade permitem hoje inovações que garantem do
direito a cidades sustentáveis à gestão democrática com participação popular, a
justa distribuição do ônus e dos benefícios do processo de urbanização, à proteção e
preservação do patrimônio e do ambiente, à regularização fundiária e urbanização
das áreas ocupadas pela população de baixa renda. Além disso, o Estatuto prevê que
os Planos Diretores delimitem as áreas onde poderão ser aplicados a urbanização, o
parcelamento e a edificação compulsórios. Vale dizer que ainda é muito difícil fazer
valer as novas e democráticas regras de utilização social das cidades brasileiras. 
O que se observa são os nossos velhos problemas, que ainda aguardam o
enfrentamento necessário. O nosso futuro está em construção. Estamos em um
período de transição de uma sociedade urbano-industrial para uma sociedade da
informação e do conhecimento. A forma desse novo desenvolvimento deve se
manifestarno espaço urbano, sobrepondo velhos e novos problemas. A pobreza
existente ainda espera ser combatida por políticas públicas adequadas nas diversas
escalas de governo. Portanto, pensar as cidades hoje implica formulações complexas
que incluem as instâncias econômicas, sociais, políticas e culturais." SOMEKH, N.
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"Apresentação", in ASCHER, F. Os novos princípios do urbanismo. São Paulo:
Romano Guerra, 2010.
A autora revel que há, no país, um processo de transformação que afeta o processo
de urbanização das nossas cidades. Que processo é esse?
A)
A passagem de uma sociedade urbano-industrial para uma sociedade baseada na
informação e no conhecimento.
B)
A regularização fundiária e urbanização das áreas ocupadas pela população de baixa
renda.
C)
O processo de criação de políticas públicas, nas diversas escalas do governo,
adequadas ao combate à pobreza.
D)
Os processos de formulações complexas que incluem as instâncias econômicas,
sociais, políticas e culturais para intervir nas nossas cidades.
E)
A necessidade de superar as dificuldades existentes para fazer valer as novas e
democráticas regras de utilização social das cidades brasileiras.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
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Exercício 1:
Leia o texto a seguir e responda a pergunta: “O objetivo do TEAM 10, organizador dos trabalhos para o
congresso [CIAM], (...) era demonstrar que devia ser elaborada uma forma específica de habitar para
cada situação particular.” In MONTANER, Josep. Depois do movimento moderno. Barcelona: Editorial
Gustavo Gili, 2001. p. 75. Qual a alternativa contém a explicação para o interesse do TEAM 10, do qual
fazia parte o casal de arquitetos Smithson, em buscar projetos habitacionais específicos?
A)
É que os projetos propostos dentro dos CIAM (Congresso Internacional de Arquitetura Moderna) eram
todos voltados para a indústria.
B)
Os participantes do TEAM 10 consideravam que os projetos apresentados anteriormente tinham uma
estética retrógrada.
C)
É que, do ponto de vista do TEAM 10, os projetos habitacionais propostos anteriormente eram muito
específicos e já consideravam importante a cultura local dos habitantes.
D)
É que, do ponto de vista dos integrantes do TEAM 10, os projetos habitacionais propostos anteriormente
eram muito universais e não consideravam importante a cultura local dos habitantes.
E)
O principal interesse do TEAM 10 era promover um padrão único de projeto habitacional, para assim
construir habitações mais rapidamente.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
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Exercício 2:
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Leia o texto e em seguida responda à solicitação: “Se desejamos falar do contexto da arquitetura do pós-
guerra é necessário, em primeiro lugar, ressaltar o interesse da experiência da construção de novas
cidades – new towns – para descongestionar Londres. (...) No plano (...) estava previsto todo um
processo de organização regional baseado na descentralização, no controle do crescimento de Londres
e na criação de novas cidades a seu redor. Entre 1945 e 1951 foram fundadas as primeiras dez new
towns, entre elas destacam-se Stevenage (1946) e Harlow (1947).” In MONTANER, Josep. Depois do
movimento moderno. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2001. p. 72. Escolha a alternativa CORRETA
sobre as novas cidades (new towns) inglesas no 2º pós-guerra.
 
A)
Essas cidades foram feitas ao lado de Londres, para impedir o crescimento da metrópole.
B)
Essas cidades eram de dimensão reduzida e deveriam ser autônomas, ter vida própria, o que acabou
acontecendo.
C)
As novas cidades distribuíram a população por uma área maior, mas tornaram-se dependentes de
Londres e de outras metrópoles com o passar do tempo.
D)
As novas cidade faziam parte de um plano que pretendia concentrar a maior parte da população em uma
pequena área metropolitana.
E)
As novas cidades pretendiam concentrar todas as indústria inglesas em um só local, para agilizar a
produção do país.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
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Exercício 3:
As duas figuras abaixo são imagens de dois bairros de Amsterdã, na Holanda. É um projeto que recebeu
influência do casal Smithson. A imagem da esquerda mostra o traçado viário de um bairro antigo. A
imagem da direita mostra o planejamento de um bairro mais novo. Escolha a alternativa INCORRETA
sobre a comparação das duas imagens.
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Imagem comparando um bairro de Amsterdã (capital da Holanda) oeste chamado Geuzenveld (imagens da esquerda), mais
antigo, com cerca de 30.000 habitantes, e um grupo de três unidades de habitação modernas de Amsterdã leste, no bairro
Pampus (imagens à direita), projetadas em 1965, com 10.000 habitantes cada. As imagens superiores mostram a
distribuição dos edifícios, e as imagens abaixo a distribuição do sistema viário.
 
A)
A imagem da direita tem um traçado mais moderno e propõe uma circulação mais eficiente, com menor
número de vias.
B)
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O autor da comparação tenta demonstrar que a imagem do bairro mais novo mostra uma cidade mais
organizada, eficiente e ordenada, como uma máquina.
C)
A imagem da direita tem um traçado mais limitado, pois contém uma quantidade menor de vias e
portanto não é tão eficiente quanto a imagem da esquerda.
D)
O autor da comparação tenta demonstrar que a imagem do bairro mais antigo mostra uma cidade caótica
e desordenada.
E)
O autor da comparação procura mostrar como o planejamento moderno, que gerou a imagem da direita,
é melhor do que a cidade antiga, mostrada à esquerda.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
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Exercício 1:
As duas imagens abaixo mostram bairros residenciais projetados no final de década de 1950 (Brasília,
Brasil) e início da década de 1960 (Inglaterra) na Europa, Sobre essas duas imagens assinale a
alternativa CORRETA.
Vista e planta de uma das unidades de habitação
(superquadras) em Brasília. Cada uma delas contém entre
2.500 e 3.000 habitantes, e quatro superquadras formam uma
quadra completa.
Arquitetos Lynn e Smith, Conjunto habitacional Park Hill,
em Sheffield, 1961
 
A)
A principal diferença é a forma e a altura dos edifícios, pois ambos tentam criar espaços livres entre os
blocos residenciais.
B)
As imagens não possuem qualquer diferença no que se refere à forma de organizar o espaço da quadra,
pois são da mesma época, exceto pelo traçado viário.
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C)
A organização das quadras, a forma dos edifícios e o sistema viário são semelhantes nos dois projetos,
pois ambos são residenciais.
D)
As imagens não possuem qualquer diferença no que se refere à forma de organizar o espaço da quadra,
pois são da mesma época.
E)
As imagens não possuem qualquer diferença no que se refere à forma de organizar o espaço da quadra,
pois são da mesma época, exceto, e unicamente, pela altura dos edifícios.O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
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Exercício 2:
Escolha a alternativa que descreve uma das principais soluções propostas por Jane Jacobs para solucionar o problema da
falta de segurança das ruas de cidades grandes, que ela propôs em seu livro “Vida e Morte das grandes cidades”, na década
de 1960:
A)
Criação de parques urbanos de pequeno porte para lazer, usados exclusivamente pelas crianças.
B)
Aumento do número de pessoas que frequentam e usam a rua, para que os “olhos” cuidem do espaço.
C)
Ampliação do sistema viário baseado em uma hierarquia de vias que facilita a circulação de automóveis.
D)
Criação de parques infantis (playgrounds) no interior das quadras habitacionais.
E)
Deslocamento da população para residências distantes da cidade, em áreas específicas em habitação.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Exercício 3:
Em seu texto “Vida e Morte das grandes cidades”, a autora Jane Jacobs analisa as funções urbanas e destaca o que ela
considera soluções que desqualificam e empobrecem o espaço urbano, na sua linha de defesa da grande cidade. Quais das
alternativas abaixo contêm os itens que não são considerados saudáveis para a vida urbana na opinião da urbanista Jane
Jacobs?
I – A aplicação do zoneamento monofuncional.
II – A construção das cidades satélites.
III – A separação total entre o pedestre e o automóvel.
IV – A cidade tratada como uma obra de arte.
A)
Itens I, II e IV.
B)
Itens I, II e III.
C)
Itens II, III e IV.
D)
Itens III e IV somente.
E)
Itens I, II, III e IV.
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Exercício 4:
“Para atrair os transeuntes e constituir em si um fator de segurança a rua urbana deve possuir três qualidades principais:
Os olhos da rua
Primeiramente, ela deve estabelecer uma demarcação nítida entre o espaço público e o espaço privado. Espaço público e
privado não devem, de modo algum, confundir-se, como sucede nas realizações de conjuntos suburbanos. Em segundo lugar
são necessários olhos para vigiar a rua, os olhos daqueles que podemos chamar de seus proprietários naturais. Também os
edifícios que ladeiam a rua devem ser orientados para ela. Não devem nem virar-lhe as costas, nem oferecer-lhes uma
fachada cega. Em terceiro lugar, a calçada deve ser utilizada praticamente sem interrupção: é o único meio de aumentar o
número de olhos presentes na rua e de atrair os olhares de quem se encontra dentro dos edifícios. Ninguém gosta de olhar por
uma janela que dá para uma rua vazia. Pelo contrário, um grande número de pessoas pode distrair-se durante o dia
observando uma rua plena de atividade. É inútil tentar evitar a insegurança das ruas recorrendo à segurança de outros
elementos urbanos, como os pátios internos e áreas de jogos cobertas.” (CHOAY, F. Urbanismo. São Paulo: Perspectiva, 2005,
p. 294).
Identifique a seguir um item que NÃO faz parte das propostas de Jacobs para controlar e ocupar o espaço da rua urbana:
 
A)
Fazer uma arquitetura voltada para a rua, sem empenas cegas (sem janelas) direcionadas para o espaço público.
B)
Aumentar o número de edifício de escritórios, aumentando assim o número de seguranças nas calçadas.
C)
Aumentar o número de lojas e ambientes comerciais voltados para a rua.
D)
Aumentar a facilidade de circulação nas calçadas, evitando obstáculos.
E)
Incentivar que os moradores do bairro olhem mais para a rua.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Exercício 1:
“Muitos dos críticos da obra de Lewis Mumford acusaram-no de defender uma tese demasiadamente pessimista
sobre a realidade da cidade metropolitana do século XX: uma cidade onde o império do automóvel domina sobre a
realidade urbana, onde o congestionamento das zonas suburbanas impede uma vida mais saudável e digna, onde o
capitalismo, em vez de construir, destrói e corrói. Uma época marcada pela velocidade e pelo perigo constante de a
nossa civilização poder desaparecer, em virtude de atos loucos de ditadores totalitários e democracias em perigo de
colisão. Tudo isto é verdade, mas o pessimismo de Mumford por vezes é alarmante dando a impressão de que uma
espécie de Apocalipse se aproxima cada vez mais.” CHOAY, Françoise. “Lewis Mumford”. In Urbanismo. São Paulo:
Perspectiva, 2005. p. 285-291.
Escolha a alternativa incorreta sobre o texto acima:
A)
Mumford critica a urbanização que faz uso intenso do automóvel, destacando ao mesmo tempo o congestionamento
e a velocidade como problemas das cidades do século XX.
B)
Lewis Mumford culpa o modo de produção capitalista da possibilidade de destruição das cidades do século XX.
C)
Os críticos de Lewis Mumford afirmaram que o que ele dizia não era verdade, apesar do caráter pessimista de suas
afirmações serem autênticos.
D)
Mumford atribui à política a possibilidade de desaparecimento da civilização que deu origem às cidades do século
XX.
E)
Choay reconhece que as afirmações de Lewis Mumford são verdadeiras, porém ela discorda que o automóvel é o
responsável por parte da degradação das cidades.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
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Exercício 2:
Leia o texto a seguir e escolha a alternativa correta sobre ele:
“Com muita freqüência, os arquitetos entendem o espaço público como negativo ou vazio, inútil para objetivos
mercadológicos sem que haja alguma intervenção por parte das autoridades civis para controlar o acesso,
acompanhar o comportamento e minimizar tudo o que possa desviar a atenção das atividades de consumo,
muitíssimo mais importantes” (GHIRARDO, D. Arquitetura contemporânea: uma história concisa. São Paulo: Martins
Fontes, 2002, p.47).
A)
O texto afirma que o conceito de espaço público, utilizado frequentemente por arquitetos, é baseado em um espaço
voltado para o consumo.
B)
De acordo com o texto, o espaço público somente tem sentido de existir se estiver voltado para o consumo de bens.
C)
O texto afirma que para que um espaço possa ter fins mercadológicos precisa da intervenção de autoridades civis.
D)
O controle do acesso dos espaços públicos, de acordo com o texto, tem a finalidade de torná-lo vazio.
E)
O texto afirma que todo espaço público somente tem sentido se ficar vazio.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
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Exercício 3:
Leia os dois textos abaixo e em seguida responda à pergunta:
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Projeto Urbano e Desenho urbano: O reconhecimento da incapacidade tanto do setor
público quanto do privado de intervir em uma cidade inteira para realizar um
empreendimento de grande porte ou de tentar melhorar a vida das pessoas que
moram nela, levou ao desenvolvimento de um campo do urbanismo que trata de
intervenções específicas. Essas intervenções, compostas por obras, abrangem um
bairro, um sistema ou pequenas áreas dentro da cidade. Essa forma de intervenção
baseia-se no reconhecimento da impossibilidade de controlar o espaço urbano
totalmente. É muito difícil, ainda quenão seja impossível, intervir nas cidades cada
vez maiores de uma vez só ou com um planejamento urbano rígido e muito
delimitado. Assim, o Projeto e o Desenho urbanos abrangem pedaços da cidades,
com intervenções específicas, sejam organizadas pelo poder público, pelo poder
privado, ou por ambos.
Planejamento urbano e Plano Diretor: Planejamento urbano é o conjunto de
diretrizes, objetivos e políticas urbanas definidas pelo poder público para o
gerenciamento e organização das transformações urbanas de uma cidade ou região
urbanizada. Apesar do termo estar fortemente associado às ações do Estado para
intervir no espaço urbano, existe também o planejamento urbano realizado pela
iniciativa privada, de caráter mais específico e de menor alcance, e também
podemos incluir uma terceira situação, em que o setor privado participa da
elaboração do planejamento urbano realizado pelo poder público.
Dentro do planejamento o Plano Diretor pode ser considerado, na maioria dos casos
o braço regulador e executivo do planejamento. O Plano Diretor é o conjunto de
diretrizes específicas, regras e obras que deverão ser feitas ou seguidas ao longo de
certo tempo, dentro de um espaço urbano.
Qual a crítica feita no texto que fala de Projeto e Desenho urbano sobre o
Planejamento urbano?
A)
Se o planejamento urbano for rígido e muito delimitado, torna-se muito difícil, ainda
que não seja impossível, intervir nas cidades que ficam cada vez maiores.
B)
O planejamento urbano não pode ser usado como instrumental principal de
intervenção nas cidades, porque esse papel é do plano diretor.
C)
A aplicação do planejamento urbano tornou-se muito cara e ineficiente.
D)
O planejamento urbano tradicional não modifica a legislação antiga das cidades, e
isso impede a atualização das leis e engessa a forma de crescimento urbano.
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E)
O planejamento urbano não pode mais ser usado como instrumento de controle da
cidade porque ele é exclusivamente público, ou seja, não inclui a esfera privada nas
decisões sobre o futuro da cidade.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
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Exercício 1:
“Os centros das cidades têm sido identificados como o lugar mais dinâmico da vida urbana, animados pelo fluxo de
pessoas, veí culos e mercadorias decorrentes da marcante presença das atividades terciárias, transformando-se no
referencial simbólico das cidades. Historicamente eleitos para a localização de diversas ins tituições públicas e
religiosas, os centros têm a sua centralidade fortalecida pela somatória de todas essas atividades, e o seu sig- 
nificado, por vezes, extrapola os limites da própria cidade. No entanto, quando a expansão das áreas urbanas
intensifi ca-se de modo espontâneo ou planejado, essa noção de centro começa a diluir-se pelo surgimento de uma
rede de subcentros, que passa a concorrer com o centro principal. Este processo foi, sem dúvida, responsável pela
aceleração da degradação dos cen tros urbanos, que passaram a ser, na Europa e na América do Norte, objeto de
preocupação, desde a década de 1950. No Bra sil, esses processos são discutidos de modo mais intenso após os
anos de 1980.” VARGAS, H C e CASTILHO, A L H. Intervenções em centros urbanos: objetivos, estratégias e
resultados. Barueri, SP: Manole, 2009. Pp. 1-2.
 
Na sua análise sobre os centros das cidades, as autoras do texto acima afirmam que ele sofreu mudanças ao longo
do tempo. Escolha a alternativa que não contém uma dessas mudanças.
A)
Ao longo do tempo forma se instalando no centro várias instituições públicas e religiosas.
B)
O surgimento de outros subcentros nas cidades, devido à expansão urbana, afeta a noção de centro.
C)
O centro original começa a sofrer a concorrência de outros subcentros que surgiram ao longo do tempo.
D)
O surgimento de subcentros foi responsável pela aceleração da degradação dos centros urbanos.
E)
Quando o centro extrapola os limites da cidade, começa a aceleração do seu processo de degradação.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
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Exercício 2:
No seu livro “Intervenções em centros urbanos: objetivos, estratégias e resultados”, as autoras, Heliana Vargas e
Ana Luiza Castilho, afirmam que, após a década de 1950 há um processo de deterioração e degradação dos
centros urbanos na Europa e nos Estados Unidos, e posteriormente, a partir da década de 1980 esse mesmo
processo ocorre no centro de várias cidades brasileiras. No texto são citados vários motivos para o desenvolvimento
desse processo. Escolha a alternativa que não indica um desses motivos:
A)
Crescimento e expansão do espaço urbano.
B)
Congestionamento causado pelo aumento das atividades realizadas em áreas centrais.
C)
Instalação de sistemas de transportes para grande volume de pessoas.
D)
Êxodo de atividades consideradas nobres e de instituições públicas.
E)
Concorrência de outros locais que atraem os usuários para fora de áreas centrais.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
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Exercício 1:
Identifique a seguir a alternativa que CONTÉM a caracterização do que foi o planejamento urbano no projeto para a
construção da nova capital do Brasil, Brasília:
A)
O desenho da cidade de Brasília antecedeu o planejamento urbano que definiu que essa cidade passaria a existir.
B)
O desenho do traçado da cidade de Brasília foi uma conseqüência do planejamento urbano que definiu as diretrizes
da nova capital.
C)
O planejamento e o projeto urbano da cidade de Brasília ocorreram ao mesmo tempo.
D)
A escolha do local onde se instalaria a nova capital foi definido depois que o planejamento urbano da cidade foi
feito.
E)
Como foi feito um excelente planejamento urbano para a nova capital brasileira, não foi necessário um projeto
urbano para definir a sua forma e traçado viário.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Exercício 2:
“Essa imagem da deterioração/degradação e seus efeitos afetam os diferentes atores envolvidos de forma distinta,
de acordo com os respectivos interesses e segundo a conjuntura local, cada vez mais internacionalizada. As
intervenções urbanas propostas e executadas de modo a conter esse processo têm apresentado di versos objetivos
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e estratégias com resultados, algumas vezes, inesperados, surpreendentes ou mesmo distantes dos objetivos
iniciais, induzindo à seguinte reflexão: “Qual a importância da recuperação dos centros urbanos?”. Recuperar o
centro das metrópoles nos dias atuais signifi ca, entre outros aspectos, melhorar a imagem da cidade que, ao
perpetuar a sua história, cria um espírito de comunidade e pertencimento. Significa, também, promover a
reutilização de seus edifícios e a consequente valorização do património cons truído; otimizar o uso da infra-estrutura
estabelecida; dinami zar o comércio com o qual tem uma relação de origem; gerar novos empregos. Em suma,
implementar ações em busca da atração de investimentos, de moradores, de usuários e de turis tas que dinamizem
a economia urbana e contribuam para a melhoria da qualidade de vida, valorizando também a gestão urbana que
executaa intervenção.” VARGAS, H C e CASTILHO, A L H. Intervenções em centros urbanos: objetivos, estratégias
e resultados. Barueri, SP: Manole, 2009. Pp. 4-5.
Escolha a alternativa que, de acordo com o texto acima, não contém uma justificativa para a atual realização de
intervenções em áreas centrais degradadas e/ou deterioradas.
A)
As intervenções urbanas são feitas para melhorar a imagem da cidade, criando um vínculo com sua história.
B)
As intervenções urbanas são feitas para evitar transformações que fiquem distantes dos objetivos iniciais.
C)
As intervenções urbanas são feitas para aprimorar a economia urbana, pelo turismo e pela atração de novos
investimentos.
D)
As intervenções urbanas são feitas para incentivar o comércio e a criação de novos empregos.
E)
As intervenções urbanas são feitas para evitar a construção de edifícios novos, utilizando construções existentes.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Exercício 3:
“As formas urbanas desta segunda revolução urbana certamente variaram na teoria e na prática, conforme as diferentes cidades
e países. Mas todos os fundadores do urbanismo – particularmente Haussmann, Cerdà, Sitte, Howard e, certamente, Le
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Corbusier – estavam movidos, através de suas práticas ou reflexões e apesar de suas diferenças, por esta mesma preocupação
de adaptação das cidades à sociedade industrial. As cidades e o urbanismo conheceram, assim, uma verdadeira revolução em
relação às antigas cidades e concepções arquitetônicas e espaciais da primeira revolução urbana para chegar, por fim, [...] a
uma racionalidade simplificadora com seu planejamento urbano, seu zoneamento monofuncional, suas armaduras urbanas
hierárquicas, adaptado á produção e ao consumo de massa em centros comerciais, suas zonas industriais e sua circulação e
uma materialização também do Estado do bem-estar com seus equipamentos coletivos, serviços públicos e habitações sociais.”
ASCHER, François. “Os novos princípios do Urbanismo”. São Paulo: Romano Guerra, 2010. Pág. 28.
De acordo com o texto acima, qual a intenção comum a todos os fundadores do urbanismo em relação à cidade?
A)
Adaptar as cidades às novas formas urbanas, apesar de sua variação na teoria e na prática.
B)
Adaptar as cidades às diferenças entre suas propostas teóricas e práticas urbanas.
C)
Preparar as cidades para o planejamento urbano.
D)
Adaptar as cidades ao novo Estado do bem estar, com seus equipamentos e serviços públicos.
E)
Adaptar as cidades às necessidades da nova sociedade industrial.
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Exercício 1:
Urbanização dispersa: Nesse tipo de urbanização, novos bairros surgem longe do centro da cidade e se espalham
em diferentes formas, que vão desde condomínios de luxo até favelas no entorno de estradas. Nas últimas décadas,
a população brasileira se concentrou em um número reduzido de grandes núcleos metropolitanos. Mas,
paradoxalmente, a concentração nesses polos foi acompanhada de uma dispersão no espaço intraurbano, que
tomou proporções gigantescas nos últimos 20 anos. O processo de dispersão urbana ocorre, de maneira
simplificada, do seguinte modo: há um aumento populacional que estimula o aumento dos preços. A tendência é
que a população que vem de outros lugares em busca das metrópoles procurem os municípios vizinhos, onde a
terra é mais barata. Essa situação já está se repetindo com o aumento populacional vegetativo. Então, em vez de
crescer como uma mancha de óleo como no tempo das ferrovias – porque era preciso que todos estivessem juntos
a ela, por questões de facilidade de acesso a tudo que a ferrovia trazia e levava – as pessoas usam as rodovias e
estradas vicinais e vão morar em conjuntos fora da cidade. A vida delas ocorre entre esses lugares afastados e a
metrópole. E entre esses núcleos também há mudanças, pois o mundo rural que havia nesses interstícios
desaparece. Nas áreas extensas, há a agroindústria. Nas áreas pequenas, há propriedades muito diferenciadas,
que se aproveitam das áreas urbanas. Quando nos afastamos disso, vemos um Brasil esvaziado. A grande parte da
população brasileira reside em cerca de 50 grandes áreas urbanas que já carregam no seu interior o processo de
dispersão urbana.
De acordo com o texto acima, qual a principal contradição existente no processo de expansão urbana que ocorreu
nas últimas décadas?
A)
Apesar da concentração urbana da população brasileira em poucos núcleos urbanos, há uma dispersão da mancha
urbana que forma esses mesmos núcleos.
B)
Apesar da dispersão urbana ocorrer nos principais núcleos urbanos em que se encontra a maioria da população, é
no centro da cidade em que há a maioria das residências.
C)
Não há uma contradição nítida no processo de urbanização das cidades brasileiras. Há, no entanto, uma mudança
de sistema viário, passando da ferrovia para a rodovia.
D)
A contradição é que junto com o processo de expansão urbana, ocorre, paradoxalmente, uma expansão das áreas
rurais, que surgem entre os “conjuntos fora da cidade”, para aproveitar melhor o espaço.
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E)
A contradição é que as pessoas que se deslocam para morar nas grandes cidades, terminam por residir em
espaços urbanos situados ao longo das rodovias, dentro das áreas rurais e criando novas cidades menores.
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