Trabalho Sujeitos do processo (1)

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PROMINAS
Processo Penal I – Prof. Bruno Freitas da Silva
TRABALHO SUJEITOS DO PROCESSO – 5º E 6º PERÍODOS DE DIREITO
Regras do Trabalho
1. Deverá ser em grupo de no mínimo 03 e no máximo 06 pessoas.
2. Esta folha deverá obrigatoriamente estar na capa do trabalho.
3. Deverá ser exclusivamente digitado.
4. Não serão necessárias capa, folha de rosto, sumário, etc.
4.1. Havendo necessidade de citação de doutrina, serão cobradas regras da ABNT.
4.2. Não será admitido plágio, seja de colega ou de obra doutrinária, sob pena de ser zerado o trabalho.
5. O prazo de entrega é do dia 26/11 ao dia 04/12/2021, sem prorrogação.
5.1 A entrega deverá ser feita em arquivo do Word, por cada aluno, através do e-mail bruno.direito@yahoo.com.br.
5.2 O recebimento deverá ser confirmado pelo professor sob pena de não recebimento. 
3 – Advogado descobre que o Juiz do processo criminal em que atua está tendo um relacionamento amoroso com a Promotora de Justiça que também atua no processo. Diante deste fato o que o advogado deve fazer? Fundamente sua resposta no CPP.
 De acordo com o caso exposto, o advogado deverá entrar com o pedido de suspeição contra o Juiz, fazendo com que ele seja impedido de seguir atuando nesse processo, uma vez que ele possui um vínculo com a promotora do mesmo caso. O artigo 254 do CPP, vem reforçar essa decisão, impondo que “o juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes: III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consanguíneo, ou afim, até o terceiro grau, inclusive, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado por qualquer das partes.’’
 A imparcialidade é imprescindível para os atos do processo, e o juiz que age de forma parcial, tem seu ato nulo, conforme está previsto no artigo 564 do CPP. Esse princípio consiste em um vício ou defeito do ato processual, podendo a nulidade ser declarada absoluta ou relativa. Para Távora,’’ o juiz que tem que fazer sua análise e se declarar impedido ou suspeito", pois ele possuindo qualquer vínculo com as partes do processo, deve ser obrigatoriamente afastado do caso por sentir-se incapaz de conduzi-lo. O mesmo se dá para o magistrado que é inimigo do réu. Ele analisa que há muitas situações que não estão previstas no CPP e que o juiz pode alegar suspeição por foro íntimo. Para ele, "o importante é que o juiz seja sempre imparcial e cumpra a lei". 
 
 
  
 O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:
 I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles;
II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia;
III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consanguíneo, ou afim, até o terceiro grau, inclusive, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado por qualquer das partes;
IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;
V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes;
VI - se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.