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Existancialismo de Sartre

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O Existencialismo de Sartre
6/23/2021
“A ciência 
desenha a onda; 
a poesia enche-a 
de água” 
Teixeira Pascoaes
6/23/2021
Qual o objetivo da 
psicoterapia?
Qual o objetivo da 
psicoterapia 
existencialista?
▪ SCHNEIDER, Daniela R. A Náusea 
e a Psicologia Clínica: 
interações entre Literatura e 
Filosofia em Sartre. Estudos e 
Pesquisas em Psicologia, UERJ, RJ, 
ANO 6, N. 2, 2º SEMESTRE DE 2006.
Qual é o objeto inicial da investigação psicológica para Sartre?
Processos da Ciência
▪ Momento inicial – Paciente mais alienado, aprisionado em 
sua dinâmica psicofísica, vivenciando suas possibilidades 
conforma as certezas que seu saber-de-ser lhe impõe em 
relação ao seu projeto e desejo-de-ser.
▪ Momento final – Paciente menos alienado, como sujeito da 
sua história, ciente de suas possibilidades e de posse das 
ferramentas para a viabilização de seu ser-no-mundo.
23/06/2021
▪ https://www.youtube.com/watch?v=Bl1FOKpFY2Q
▪A essência precede a existência, ou 
a existência precede a essência?
23/06/2021
▪ O que você entende por liberdade? Como o conceito 
de liberdade se relaciona com o conceito de 
responsabilidade?
23/06/2021
▪ Em que aspectos o caso do Genet mencionado no 
artigo faz sentido no que se relaciona ao conceito de 
liberdade?
23/06/2021
▪ “O Homem está ontologicamente livre, mas 
psicologicamente determinado”. O que você 
compreende com isso? 
23/06/2021
▪ “E quando dizemos que o homem é responsável por si 
mesmo, não queremos dizer que ele é responsável 
estritamente por sua individualidade, mas é 
responsável por todos os homens.” Sartre, 2016, p20. O 
que Sartre quis dizer com essa frase?
23/06/2021
▪ O que faz uma pessoa agir, muitas vezes, “contra a sua própria 
vontade”? Como explicar, por exemplo, que alguém não suporte 
mais a rotina de, mesmo sem necessidade, lavar as mãos 
constantemente, mas, ainda assim, por mais que lute contra, não 
consiga parar com esse comportamento compulsivo?
23/06/2021
▪ “o essencial não é aquilo que se fez do homem, mas 
sim aquilo que ele fez daquilo que fizeram dele” (Sartre 
1952). O que essa frase de fato quer dizer, segundo o 
artigo?
23/06/2021
▪ O que o texto quer dizer quando afirma que o 
psicológico é segundo?
23/06/2021
▪ O que você compreendeu sobre o conceito de 
“estrutura de escolhas”?
23/06/2021
O que é ciência?
Ciência 
definições
Fenomenologia 
e ciência 
23/06/2021
▪ O fenômeno não indica, como se 
apontasse por trás do seu ombro, um 
ser verdadeiro que fosse, ele sim, o 
absoluto. O que o fenômeno é, é 
absolutamente, pois se revela como é. 
Pode ser estudado e descrito como tal, 
porque é absolutamente indicativo de 
si mesmo.” (SARTRE: 2019, p16)
Capacidade de repetição: em se 
repetindo as mesmas condições em que 
o fenômeno ocorreu inicialmente, ele 
acontece novamente. 
Controle de resultados: sempre que as 
mesmas condições ocorrerem, teremos 
os mesmos resultados.
23/06/2021
Sempre que 
encontrarmos a estrutura
abaixo, teremos água. 
Capacidade de repetição e 
controle de resultados
23/06/2021
A psicologia pode ser 
ciência?
Qual é o objeto 
de estudo da 
psicololgia?
23/06/2021
Psicologia e ciência 
23/06/2021
▪ “As chamadas ciência da natureza não 
buscam descobrir o sentido da totalidade 
sintética do mundo. Procuram sim esclarecer 
‘as condições de possibilidade de certos 
fenômenos de ordem geral’ (Sartre, 1965, 
p11). Isto é o mesmo que dizer que a ciência 
moderna não persegue o conhecimento 
absoluto, mas dedica-se ao esclarecimento 
dos fenômenos, compreendendo as 
variáveis envolvidas e sua articulação 
interna, para tornar possível a intervenção 
com controle de resultados sobre ele” 
(Erlich 2002, p29 grifo nosso)
Metodologia 
científica 
A Ciência nao trabalha com fatos, mas 
com fenômenos, enquanto conjunto de 
ocorrências. 
23/06/2021
Psicologia existencialista
23/06/2021
▪ Compreender o que é o homem, o que é o 
mundo, o que é uma personalidade, como 
ela se estrutura, como ela se complica, o 
que é uma emoção, para então ter 
segurança para intervir.
Uma psicologia científica Uma metodologia de 
intervenção
Metodologia de trabalho
23/06/2021
▪ Conjunto de instrumentos que tem por 
objetivo recuperar a segurança de ser no 
mundo do paciente, e possibilitar a 
viabilização do seu projeto e desejo de ser, 
colocando em mãos verdades cientificas a 
respeito de sua vida e da realidade 
humana.
▪ Onde o profissional tenha segurança de 
realizar intervenções científicas da sua área 
de atuação.
Jean paul-sartre
23/06/2021
▪ Jean-Paul Charles Aymard Sartre foi um 
filósofo, escritor e crítico francês. 
▪ Nascimento: 21 de junho de 1905, Paris, 
França
▪ Falecimento: 15 de abril de 1980, Paris, 
França
https://www.google.com.br/search?q=jean-paul+sartre+nascimento&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LQz9U3MDFNStcSy0620i9IzS_ISQVSRcX5eVZJ-UV5ADCbgokkAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwjew8OUw7HeAhWFfpAKHfYHD3QQ6BMoADAaegQIBBAG
https://www.google.com.br/search?q=Paris&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LQz9U3MDFNSlcCs0wLS7K0xLKTrfQLUvMLclKBVFFxfp5VUn5RHgDS3JBDLgAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwjew8OUw7HeAhWFfpAKHfYHD3QQmxMoATAaegQIBBAH
https://www.google.com.br/search?q=jean-paul+sartre+falecimento&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LQz9U3MDFNSteSz0620i9IzS_ISdVPSU1OTSxOTYkvSC0qzs-zSslMTQEAC52oVS0AAAA&sa=X&ved=2ahUKEwjew8OUw7HeAhWFfpAKHfYHD3QQ6BMoADAbegQIBBAK
https://www.google.com.br/search?q=Paris&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LQz9U3MDFNSlcCs0wLS7K05LOTrfQLUvMLclL1U1KTUxOLU1PiC1KLivPzrFIyU1MAp08CIjcAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwjew8OUw7HeAhWFfpAKHfYHD3QQmxMoATAbegQIBBAL
Algumas Obras de Sartre
▪ Transcendência do Ego (1936)
▪ A Náusea (1938)
▪ O ser e o nada (1943)
▪ Existencialismo é um humanismo (1946)
▪ Baudelaire (1947);
▪ Jean Genet – Comediante e Mártir (1952)
▪ Questão de Método (1957)
▪ O Idiota da Família – G.Flaubert (1971-
1972)
Biografia
23/06/2021
▪ 1921 a 1936: a formação do filósofo
▪ Em 1921 encontra Paul Nizan, de 
quem se torna amigo inseparável. 
Estuda de 1922 a 1924. Inicia seu 
interesse pela filosofia. Sua primeira 
influência importante foi a obra de 
Henri Bergson.
▪ Em 1924 ingressou na École Normale 
Supérieure na mesma turma de 
Nizan, Daniel Agache E Raymond 
Aron. No campo filosófico, além de 
Bergson, passou a Ler Nietzsche, 
Kant, Descartes e Spinoza. Já na 
escola começa a desenvolver as 
primeiras ideias de uma filosofia da 
liberdade leiga, da oposição entre 
os seres e a consciência, do 
absurdo e da contingência que ele 
viria a desenvolver posteriormente 
em suas grandes obras filosóficas. 
Seu principal interesse filosófico é 
o indivíduo e a psicologia.
Biografia
23/06/2021
▪ Em 1928 presta o exame de mestrado e é reprovado. 
Durante o ano de preparação para a segunda tentativa, 
estuda com Nizan e René Maheu na Sorbonne. Conhece a 
namorada de Maheu, Simone de Beauvoir que mais 
tarde se tornaria sua companheira e colaboradora até o 
fim da vida. Na segunda tentativa do mestrado, Sartre 
passa em primeiro lugar, no mesmo ano em que 
Beauvoir obtém a segunda colocação.
▪ Entre 1929 e 1931, Sartre presta o serviço militar e torna-
se soldado meteorologista. Escreve alguns contos e 
começa a trabalhar em seu primeiro romance, "Factum 
Sur La Contingeance" (panfleto sobre a contingência), 
que depois viria a se chamar "la nausée" (A náusea). Ele 
é nomeado professor de filosofia de um liceu em Havre 
onde permanece até 1936. Sartre ainda seria professor 
em Laon e paris até 1944, quando abandonou 
definitivamente o magistério.
Biografia
23/06/2021
▪ Em 1933, ele é apresentado à fenomenologia de Husserl por Raymond Aron, percebendo 
a semelhança dessa corrente à sua própria teoria da contingência, Sartre fica fascinado e 
imediatamente começa a estudar a fenomenologia através de uma obra introdutória. 
▪ Por sugestão de Aron, candidata-se à mesma bolsa e, aprovado, permanece em Berlim 
entre1933 e 1934. Durante esta viagem, estuda a fundo a obra de Husserl e conhece também a 
filosofia de Martin Heidegger. Publica em 1936 o artigo la transcendence de l"égo (A 
transcendência do ego), uma crítica à teoria do ego husserliana que por sua vez se baseava 
no cogito cartesiano.
Biografia
23/06/2021
▪ Sartre desafia o conceito de que o ego é um conteúdo 
da consciência e afirma que ele está fora da 
consciência, no mundo e a consciência se dirige a 
ele como a qualquer outro objeto do mundo. Este é 
um dos primeiros passos para livrar a consciência de 
conteúdos e torná-la o "nada" que mais tarde seria um 
dos conceitos-chave do existencialismo. De volta à 
França, continua a trabalhar nas mesmas ideias e entre 
1935 e 1939 escreve l"imagination (A imaginação), 
l"imaginaire (O imaginário) e esquisse d"une théorie 
des émotions (esboço de uma teoria das emoções). Volta 
então suas pesquisas para heiddegger e começa a 
escrever l´être et le néant (O ser e o nada).
Biografia
23/06/2021
▪ Em 1938 publica o romance la nausée (A 
náusea) e a coletânea de contos le mur (O muro). 
A náusea apresenta, em forma de ficção, o tema da 
contingência e torna-se seu primeiro sucesso 
literário, o que contribui para o início da 
influência de Sartre na cultura francesa e no 
surgimento da moda existencialista que dominou 
paris na década de 1940.
▪ Em sua produção literária, escreveu vários 
romances, teatros, livros autobiográficos, biografias 
e livros técnicos de filosofia. 
▪ Faleceu em 1980 de edema pulmonar. 
Trabalhava um grande ensaio sobre Flaubert – o 
idiota da família. Mais de 50 mil pessoal estiveram 
presentes no seu funeral. 
Fato curioso
23/06/2021
▪ Sartre se recusou a receber o 
Prêmio Nobel de Literatura, em 1964. 
Enviou uma carta com a recusa, cujo 
trecho segue abaixo:
▪ “Nela invoquei duas espécies de 
razões; razões pessoais e razões 
objetivas. As razões pessoais são as 
seguintes: minha negativa não é um 
ato improvisado. Sempre recusei as 
distinções oficiais.”
Da filosofia à 
psicologia
“Que significa, aqui, que a existência precede a essência? Significa que o 
homem existe primeiro, se encontra, surge no mundo, e se define em 
seguida. Se o homem, na concepção do existencialismo, não é definível, é 
porque ele não é, inicialmente, nada. Ele apenas será alguma coisa 
posteriormente, e será aquilo que se tornar. (...) O homem nada é além do 
que se faz. Esse é o primeiro princípio do existencialismo.” Sartre, 2016. 
p19
“A existência precede a 
essência”
▪ Ninguém nasce com personalidade formada, 
traços ou potencialidades para desenvolve-los. 
Nascemos ninguém e nos tornamos alguém, 
diferente das outras pessoas, mediante um 
processo social, educacional, de relações, desde 
que nascemos. Nascemos corpo, que e coisa, 
células, órgãos e sistemas que funcionam de 
certo modo; e consciência que é nada, puro 
vazio, pura transcendência. Corpo e consciência 
se unificam em direção a um futuro, a uma 
realização de um desejo de ser. Justamente esse 
movimento constante e esse esforço de 
unificação do corpo e consciência mediados 
pela reflexão que possibilitam o aparecimento 
da personalidade, do eu. 
Da filosofia à psicologia
23/06/2021
Da filosofia à psicologia
23/06/2021
▪ Conceito de Liberdade 
▪ “O homem é, inicialmente, um projeto que se 
vive em quanto sujeito, e não como um musgo, um 
fungo, ou uma couve-flor; nada existe 
anteriormente a este projeto; nada existe de 
inteligível sob o céu e o homem será, antes de mais 
nada, o que ele tiver projetado ser. Não o que vai 
querer ser. Pois o que entendemos ordinariamente 
por querer, é uma decisão consciente que, para a 
maior parte de nós, é posterior ao que fizemos 
efetivamente de nós mesmos. Posso querer aderir a 
um partido, escrever um livro, casar-me, tudo isso é 
apenas uma manifestação de uma escolha mais 
original, mais espontânea do que aquilo que se 
chama vontade.” Sartre, 2016. p20
Da filosofia à 
psicologia
23/06/2021
▪ Liberdade e 
responsabilidade
▪ “Mas se realmente existência 
precede a essência o homem é 
responsável pelo que é. Assim, a 
primeira decorrência do 
existencialismo é colocar todo 
homem em posse daquilo que 
ele é, e fazer repousar sobre 
ele a responsabilidade total por 
sua existência. E quando 
dizemos que o homem é 
responsável por si mesmo, não 
queremos dizer que ele é 
responsável estritamente por 
sua individualidade, mas é 
responsável por todos os 
homens.” Sartre, 2016, p20.
Da filosofia à psicologia
23/06/2021
▪ Senso de coletividade, engajamento
▪ “(...) Ao escolher por si, cada homem escolhe por todos os homens. (...) 
Assim, nossa responsabilidade é muito maior do que poderíamos supor, pois 
ela envolve a humanidade como um todo. (...) O homem que se engaja e que 
se dá conta de que ele não é apenas o que escolhe ser, mas é também um 
legislador que escolhe ao mesmo tempo o que será a humanidade inteira, 
não poderia furtar-se do sentimento de sua total e profunda 
responsabilidade.” Sartre, 2016 p20,21. 
O que é 
Psicologia 
Existencialista?
Trata-se de uma psicologia e um método de trabalho. Conjunto de 
conhecimentos acerca do homem, da realidade humana, do 
psicológico, do eu e das relações. 
Compreender o que é o homem, o que é o mundo, o que é uma 
personalidade, como ela se estrutura, como ela se complica, o que é 
uma emoção, para então ter segurança para intervir.
Método progressivo-regressivo – do singular ao geral e do geral ao 
singular.
Conjunto de instrumentos que tem por objetivo recuperar a 
segurança de ser no mundo do paciente, e possibilitar a 
viabilização do seu projeto e desejo de ser, colocando em mãos 
verdades cientificas a respeito de sua vida e da realidade humana. 
23/06/2021
Psicologia 
existencialista
As condições de 
possibilidade da 
Personalidade
As variáveis constitutivas 
do fenômeno Emoção
As condições de 
possibilidade do 
fenômeno Imaginário 
Alguns 
questionamentos...
23/06/2021
Personalidade
23/06/2021
Quais são as condições 
de possibilidade para 
uma personalidade 
existir? 
O que é imprescindível 
para a constituição de 
qualquer 
personalidade? 
Emoção
6/23/2021
Será a tempestade fisiológica 
que provoca a emoção, ou a 
emoção que provoca uma 
tempestade fisiológica?
A pessoa esta triste porque 
esta chorando, ou esta 
chorando porque esta triste? 
Imaginação
6/23/2021
O QUE É UM FENÔMENO 
IMAGINANTE?
QUAIS AS CARACTERÍSTICAS 
DE UMA IMAGEM, E O QUE A 
DIFERENCIA DE OUTRO 
FENÔMENO COMO A 
PERCEPÇÃO?
“Viver é se equilibrar entre escolhas e consequências”
Caso Isaura
23/06/2021
23/06/2021
Leitura do Caso Isaura
▪ Definindo o problema – Crises de pânico e projeto de ser. (leitura 
até pagina 182)
▪ O que é possível perceber acerca dessa situação? 
Aula 
18/05/21
23/06/2021
Caso Isaura
23/06/2021
▪ Cite pelo menos dois conceitos que você conseguiu 
compreender, e explique-os.
▪ Cite pelo menos dois conceitos que ficaram obscuros pra 
você e sua equipe.
ontologia
Introdução a 
Psicanálise Existencial –
capítulo 01
6/23/2021
ontologia
O OBJETO INVESTIGADO
O SER 
SUJEITO QUE INVESTIGA
O NADA
Consciência ou 
nada
▪ A consciência é pura espontaneidade, é o nada que 
permite tomar as coisas como objeto. É a consciência que 
nos permite ler esse slide, folhear o livro, etc. 
▪ Tomar algo como objeto da consciência é abstraí-lo da 
continuidade do mundo. A consciência não altera o 
objeto, ela o abstrai, destaca-o do fundo, e o demarca. 
(figura/fundo)
▪ A consciência é sempre consciência de alguma coisa 
(intencionalidade). Para ocorrer ela precisa de um 
objeto transcendente a ela sobre o qual absorve-se.
▪ Ela é transparente para ela mesma, é um nada que 
absorve se inteiramente no objeto. A consciência é 
sempre consciência si. 
Objeto ou ser
▪ Não depende da consciência para existir. 
▪ Temconsistência de ser própria, tem sua opacidade
independente de qualquer espontaneidade para ter seu lugar no 
tempo e no espaço. Tem sua própria consistência de ser. 
▪ O livro não se diferencia da folha nem da mesa nem se assemelha 
aos outros livros. Ele simplesmente é, e não se comunica nem 
com ele mesmo nem com nenhum outro ser. 
▪ É plena positividade, ele simplesmente é, sem se reconhecer 
sendo. 
▪ Os objetos impõem diante da consciência ao mesmo tempo sua 
essência e sua existência, ou seja, sua singularidade e sua 
universalidade. 
▪ O objeto sempre escapa ao conhecimento que temos dele. 
Relação 
L'être et le néant
▪ A realidade é tal que independe da consciência para existir; a consciência é o nada que abstrai os objetos sem 
modifica-los, por isso mesmo pode haver um conhecimento objetivo.
▪ A realidade tem regularidades, trata se de uma condição ontológica que torna a ciência possível. O mundo impõem 
se a consciência com a regularidade que lhe é própria. 
▪ A caneta se impõe como caneta , diferente do lápis, do livro. É a opacidade que se impõe a consciência enquanto caneta 
diferente da mesa. Não há confundimos com um copo. A essência se impõem de uma só vez, de imediato, incluindo-
se numa série de objetos no mundo, a série das canetas. 
▪ A consciência não altera essa materialidade, apenas a destaca. 
▪ Duas regiões ontológicas irredutíveis: o ser que independe da consciência para existir, por ter sua consistência de ser em 
si, e a consciência que numa atitude reflexiva intui a essência dos objetos a partir da materialidade que lhe é 
constitutiva.
▪ Perante essa atitude de consciência o mundo impõem se como um conjunto de seres singulares universais. 
Teoria das emoções
Emoção
6/23/2021
Será a tempestade fisiológica 
que provoca a emoção, ou a
emoção que provoca uma 
tempestade fisiológica?
A pessoa esta triste porque 
esta chorando, ou esta 
chorando porque esta triste? 
Teoria das emoções
▪ Como uma pessoa pode se emocionar?
▪ Quais as variáveis componentes desse 
fenômeno?
Caso 01
“Estou em casa escrevendo no computador. Preciso entregar um trabalho em breve e me vejo atrasado com 
minhas tarefas. Tenho que fazer uma remissão bibliográfica e chamo o item “inserir” nota de rodapé. Em seguida 
pego o livro que quero citar, verifico a página certa, o nome do autor. Quando vou escrever, penso de que modo 
fazer a citação, que padrão usar. Busco no computador outro texto, abrindo outro arquivo, para me servir de 
modelo em como fazer as citações que pretendo. 
Num momento seguinte, quando novamente fazia outra citação, faço alguns comandos errados, que não consigo 
identificar direito quais. O computador em seguida, abre uma “janela” na tela e me avisa para “salvar” o meu texto 
com outro nome, mandando fazer coisas que não sabia como! Começo a ficar nervoso por perder meu texto, e 
rapidamente mando imprimir o que já havia feito. A impressão sai com partes modificadas, e alguns sinais 
estranhos estavam impressos. Também não consigo gravar meu texto com outro nome, já me encontrando em 
estado de quase-pânico. Só penso na desgraça de fazer tudo de novo! Depois de várias tentativas fracassadas, me 
descontrolo totalmente. Não consigo mais pensar em fazer nada, só sentindo uma raiva enorme pelo computador 
<este inferno de máquina, que sempre emperra o trabalho da gente> esbravejo! O computador era algo tão 
odiável naquele momento, que se não fosse irene segurar minha mão e me levar para sala, acho que teria dado um 
soco nele!!”
Condições de 
possibilidade dos 
fenômenos 
emotivos:
“Um sujeito psicofísico na relação irrefletida 
com o mundo, se depara com uma dificuldade 
objetiva da complexidade da materialidade, que 
se impõe como empecilho para este mediar-se 
pelo conjunto de utensílios para chegar ao 
futuro que deseja. Como o futuro atrai 
psicofisicamente o sujeito e, ao mesmo tempo, 
este não consegue lidar com a dificuldade 
objetiva do mundo, a consciência age sobre o 
corpo e constitui o mundo mágico, onde as 
barreiras deterministas deixam de existir.”
Condições de possibilidade dos fenômenos emotivos:
“Um sujeito psicofísico na relação irrefletida 
com o mundo, se depara com uma dificuldade 
objetiva da complexidade da materialidade, 
que se impõe como empecilho para este 
mediar-se pelo conjunto de utensílios para 
chegar ao futuro que deseja. Como o futuro 
atrai psicofisicamente o sujeito e, ao mesmo 
tempo, este não consegue lidar com a 
dificuldade objetiva do mundo, a consciência 
age sobre o corpo e constitui o mundo 
magico, onde as barreiras deterministas 
deixam de existir.”
emoção
Ser humano e mundo um par 
indissolúvel
emoção
▪ Sartre esclarece que para compreender uma emoção, tem 
que se ter presente em primeiro lugar, que o ser humano 
está em relação com o mundo e não com a realidade 
bruta. Isso significa que o mundo, enquanto organização 
da realidade, é constituído pelo ser humano a partir da 
materialidade que lhe é constitutiva. 
▪ O mundo enquanto realidade organizada, sem o ser 
humano, deixa de existir. 
▪ Sem o ser humano há apenas materialidade bruta, 
indiferenciada para ela mesma. 
▪ Em contrapartida não há ser humano que não esteja na 
relação com o mundo, não há ser humano em relação com 
a materialidade bruta simplesmente. 
▪ A emoção é uma determinada maneira de 
apreender o mundo. 
▪ Não e algo interno... Não há homem sem 
mundo nem mundo sem homem... Seja ao 
agirmos ou ao nos emocionarmos.
▪ O computador e irritante como uma 
qualidade constitutiva dele. Não esta na 
minha cabeça a irritação. 
▪ A consciência emocional seria, em 
primeiro lugar, consciência do mundo.
▪ A consciência só ocorre quando está esgotada no 
objeto, totalmente. Ou seja – todo medo é medo de 
alguma coisa. Toda raiva e raiva de alguma coisa. 
Não há homem emocionado que não esteja no plano 
irrefletido com um objeto emocionador. A emoção se 
aliena no objeto e só existe enquanto o objeto estiver 
presente.
▪ A emoção retorna a todo instante ao objeto e dele se 
alimenta.
▪ Sujeito emocionado e objeto emocionador. 
▪ O individuo emocionado e o objeto 
emocionador são unidos numa síntese 
indissolúvel. 
▪ A emoção é psicofísica, não é apenas a 
consciência, mas um corpo e consciência, 
um sujeito complexo emocionado. 
▪ É posicional do objeto e não posicional dela 
mesma, portanto, irrefletida. 
Condições de 
possibilidade 
dos fenômenos 
emotivos:
“Um sujeito psicofísico na relação irrefletida com 
o mundo, se depara com uma dificuldade objetiva 
da complexidade da materialidade, que se impõe 
como empecilho para este mediar-se pelo 
conjunto de utensílios para chegar ao futuro que 
deseja. Como o futuro atrai psicofisicamente o 
sujeito e, ao mesmo tempo, este não consegue 
lidar com a dificuldade objetiva do mundo, a 
consciência age sobre o corpo e constitui o 
mundo magico, onde as barreiras deterministas 
deixam de existir.”
▪ Tanto o livro, a nota, o computador são meios para 
realizar o trabalho. 
▪ Eu me relaciono com as coisas a partir das 
possibilidades que elas me oferecem. Me relaciono 
com um mundo determinado. 
▪ Ao localizar o livro, eu me demarco, me diferencio 
dele. Me compreendo ali, diante do livro na mesa e 
oriento minha conduta, adapto minhas ações em 
direção ao fim que busco na situação. 
▪ Ao ver o vento na janela, vejo da onde vem e vou 
fechá-la.
▪ Quando falamos do mundo, não é algo bruto, mas 
um conjunto organizado de objetos, com seu ser 
próprio, mas que se organiza assim, por e para um 
sujeito. Quando estou na frente do computador esse 
conjunto de objetos se impõe dessa forma, para 
serem usufruídos por um sujeito. A isso chamamos 
de mundo determinado. 
Condições de 
possibilidade dos 
fenômenos 
emotivos:
“Um sujeito psicofísico na relação irrefletida 
com o mundo, se depara com uma dificuldade 
objetiva da complexidade da materialidade,que 
se impõe como empecilho para este mediar-se 
pelo conjunto de utensílios para chegar ao 
futuro que deseja. Como o futuro atrai 
psicofisicamente o sujeito e, ao mesmo tempo, 
este não consegue lidar com a dificuldade 
objetiva do mundo, a consciência age sobre o 
corpo e constitui o mundo magico, onde as 
barreiras deterministas deixam de existir.”
▪ O mundo assim apreendido parece como um 
conjunto de meios e utensílios para 
alcançarmos fins determinados, impondo-se 
com seus obstáculos e caminhos. 
▪ Na medida em que vou esbarrando nas 
dificuldades que a realidade do computador 
me oferecem, não conseguindo gravar meu 
texto, os fins que busco vão me escapando, 
intuitivamente o texto parece quase perdido, 
meu trabalho de horas a fio sendo destruído. 
O computador passa a ser posicionado como 
a maquina que sumiu com meu texto e eu 
não suporto ser aquele que perde o trabalho. 
Perco a posição de escritor em que me 
encontrava, experienciando a desgraça, o 
estar sem saída diante da maquina 
abominável. Me comporto nesse horizonte 
de compreensão onde o computador e a 
maquina abominável e irritante que sumiu 
com meu trabalho. 
▪ Notemos – o mundo determinado passou a impor suas 
dificuldades, seus caminhos passaram a se tornar muito 
difíceis impedindo minha ultrapassagem em direção a fins 
esperados. Não suporto ser o que perdeu o texto, me 
desoriento e perco os rumos da minha ação. A situação 
original em que me encontrava se desfaz e vivo a relação 
posicionando o objeto como imprestável, que só me 
prejudica, experimentando a desgraça e a irritação deste 
objeto. 
▪ O computador não deixou de existir com sua utensilidade, 
mas deixou de ser apreendido dessa forma. 
▪ Quando os objetos estão no seu lugar e eu antecipo 
minhas ações, demarcado frente ao mundo, buscando fins 
projetados, não há emoção. Ela só ocorre quando há uma 
modificação radical homem/mundo. 
▪ Pânico diante de uma barata – ela pode ser 
morta a chinelada, mas passa a ser 
apreendida como algo nojento e assustador, 
em cada um dos movimentos seus. 
▪ O mundo de utensílios impõe sua 
complexidade material ao homem. Se quero 
falar inglês tenho que estudar. Se quero ler o 
livro preciso folhear, entender as palavras, 
gastar tempo. Nenhum ato único escreve 
um texto. Nenhum ato único torna alguém 
um atleta. A materialidade exige do 
homem a mesma medida que ele exige 
dela. 
▪ O ser humano entra na emoção por estar 
absorvido num mundo de utensílios que 
exige uma ação que ele não suporta 
executar. 
Condições de 
possibilidade 
dos fenômenos 
emotivos:
“Um sujeito psicofísico na relação irrefletida com o 
mundo, se depara com uma dificuldade objetiva da 
complexidade da materialidade, que se impõe 
como empecilho para este mediar-se pelo conjunto 
de utensílios para chegar ao futuro que deseja. 
Como o futuro atrai psicofisicamente o sujeito e, ao 
mesmo tempo, este não consegue lidar com a 
dificuldade objetiva do mundo, a consciência age 
sobre o corpo e constitui o mundo magico, onde as 
barreiras deterministas deixam de existir.”
▪ Nosso ser ultrapassa o presente em 
relação a algo que desejamos 
viabilizar. O livro por escrever, o ser 
intelectual por conquistar. 
▪ Se meu projeto é escrever, ser escritor, 
passa por livros, artigos, etc, e não por 
lavar a louça, passar roupas, e por isso 
incomoda fazer essas tarefas. 
▪ Deste modo, os objetos, as pessoas, são 
elementos que viabilizam ou 
inviabilizam os fins que projeto, que 
contribuem essa minha passagem para o 
fim que desejo alcançar, ou dificultam. 
▪ Na medida em que busco e desejo realizar-
me como escritor, certas pessoas se tornam 
viabilizadoras, é por onde meu ser se 
viabiliza, e outras se tornam inviabilizadoras 
ou insignificantes, na medida em que não 
cumprem função no meu projeto ou o 
atrapalham.
▪ A realização do nosso ser e a realização 
do nosso projeto de ser, se viabiliza nessa 
relação com o mundo, com suas 
possibilidades materiais, sociais, culturais. 
▪ A realidade do mundo, com sua 
transcendência própria, se impõe entre nós 
e a nossa realização de ser. 
Condições de 
possibilidade dos 
fenômenos 
emotivos:
“Um sujeito psicofísico na relação irrefletida 
com o mundo, se depara com uma dificuldade 
objetiva da complexidade da materialidade, que 
se impõe como empecilho para este mediar-se 
pelo conjunto de utensílios para chegar ao 
futuro que deseja. Como o futuro atrai 
psicofisicamente o sujeito e, ao mesmo tempo, 
este não consegue lidar com a dificuldade 
objetiva do mundo, a consciência age sobre o 
corpo e constitui o mundo magico, onde as 
barreiras deterministas deixam de existir.”
▪ A personalidade é um ser completo que se emociona.
Só tem sentido diante de um projeto de futuro. O futuro é 
marcado pelas coisas por vir, o que ainda não aconteceu. 
O futuro é a ausência.
▪ O homem é puxado pelo futuro, portanto utiliza-se dessa 
materialidade como um meio para realizar seus fins. O 
mundo impõe caminhos para realizar seus fins. Os 
objetivos a realizar aparecem como devendo ser 
realizados por certas vias. 
▪ Para lançar-se para o futuro, é atraído pelo desejo em 
função de um projeto de ser. Quanto mais é atraído, 
mais exige desse mundo de utensílios para tornar-se 
meio para seu ser. O homem esta em relação com o 
mundo que exige certas ações para assim saciar suas 
necessidades.
▪ O projeto não e uma simples falta, é um continuo 
desejo em superar essa falta e transforma-la em 
objeto transcendente, o seu ser. E através do projeto 
que nasce o desejo de ser. Esse projeto de ser se revela 
no presente em cada ação, cada amanhecer e anoitecer. 
Não esta distante do presente – é presente e futuro.
▪ A emoção esta relacionada com o desejo de ser no 
momento em que a personalidade experiencia 
psicofisicamente a viabilização ou a inviabilização 
do ser. Não a insatisfação ou falta de conforto atual mas 
a possibilidade de realizar ou não realizar o ser. 
Condições de 
possibilidade dos 
fenômenos 
emotivos:
“Um sujeito psicofísico na relação irrefletida 
com o mundo, se depara com uma dificuldade 
objetiva da complexidade da materialidade, que 
se impõe como empecilho para este mediar-se 
pelo conjunto de utensílios para chegar ao futuro 
que deseja. Como o futuro atrai psicofisicamente 
o sujeito e, ao mesmo tempo, este não consegue 
lidar com a dificuldade objetiva do mundo, a 
consciência age sobre o corpo e constitui o 
mundo magico, onde as barreiras deterministas 
deixam de existir.”
▪ O computador e o que resolve meus 
problemas, quando compreendido 
assim, como um utensilio que me 
auxilia, é apreendido nas suas 
possibilidades, na sua 
utensilidade. Ao mesmo tempo é 
imprestável. 
▪ A dificuldade é uma qualidade do 
mundo. 
▪ Não se faz um atleta em uma corrida.
Condições de 
possibilidade dos 
fenômenos 
emotivos:
“Um sujeito psicofísico na relação irrefletida 
com o mundo, se depara com uma dificuldade 
objetiva da complexidade da materialidade, que 
se impõe como empecilho para este mediar-se 
pelo conjunto de utensílios para chegar ao 
futuro que deseja. Como o futuro atrai 
psicofisicamente o sujeito e, ao mesmo tempo, 
este não consegue lidar com a dificuldade 
objetiva do mundo, a consciência age sobre o 
corpo e constitui o mundo magico, onde as 
barreiras deterministas deixam de existir.”
▪ Consciência refletida e consciência irrefletida
▪ Apenas na consciência irrefletida que o mundo magico 
tem seu lugar. A experiencia se dá de maneira 
espontânea com o mundo, sendo totalmente cativa, 
prisioneira do objeto emocionador. 
▪ Magico – uma qualidade do mundo onde o sujeito não 
mais se relaciona com ele a partir dos seus processos 
deterministas, levando em conta suas possibilidades 
racionais, mas numa quebra dessas barreiras 
deterministas, onde o mundo se impõe sem barreiras 
sobreo sujeito. 
▪ O mundo magico consiste nas quedas das barreiras 
definidas da realidade – as paredes ficam finas, 
fechaduras perdem o segredo e tal. Os assaltantes viram 
super homens, etc. Confere qualidades que não são do 
mundo determinista. 
▪ É posicional do objeto e não posicional dela mesma. Não 
tem eu. Para lidar com uma situação insustentável, rompe a 
tensão e transforma o mundo determinista num mundo 
magico. Como não consegue agir sobre o mundo, age no 
corpo para modificar o mundo. 
▪ Os recursos que utilizamos para lidar com um mundo 
mágico também são mágicos – desmaiamos, fugimos, 
trancamos a porta, gritamos. 
▪ E possível uma reflexão purificadora, tomando distancia do 
objeto, mas não da pra escolher não se emocionar, pois ela 
atinge nossa personalidade.
▪ O mundo se impõe ao sujeito de forma magica ou o sujeito e 
que faz o mundo virar magico?
▪ Na primeira opção a pessoa espera um mundo 
determinado e encontra um mundo magico. Chega em 
casa, e alguém atrás da porta dá um grito e você se 
assusta coma situação. É o magico se revelando 
quando esperava o determinado. Não e visto como 
alguém querendo me assustar, mas um mundo magico 
agindo sobre mim. 
▪ Eu transformo o mundo em magico quando as saídas 
não acontecem, não vejo alternativas para chegar onde 
eu preciso. Ai meu eu desaparece e há uma 
transformação do psicofísico. Lançamo-nos nessa nova 
atitude com toda força de que dispomos. O sujeito não 
consegue deixar de se emocionar.
▪ A pessoa não inventa – é pego pela emoção. Não 
consegue não ser pego. Vive sua impotência diante do 
objeto emocionador. Pode ate tentar uma atitude 
reflexiva critica, mas em seguida cai no mágico. 
Dito de outro jeito... 
Princípios básicos para definirmos a 
essência da emoção:
▪ A unidade sintética de sujeito 
emocionado/objeto emocionador, 
reflexão intuitiva espontânea, 
horizonte de compreensão magico, 
a personalidade, desejo de ser 
viabilizado ou inviabilizado. Esses 
elementos serão sempre 
encontrados no fenômeno emotivo. 
Vale mencionar que...
▪ A emoção é sofrida... 
▪ Não escolho entrar nela, sou atropelado por 
ela, numa relação indissolúvel, mergulhando 
no objeto. 
▪ Entramos na emoção porque exigimos do 
mundo meio para nos tornamos quem 
projetamos e quando isso esta barrado, nos 
emocionamos. 
▪ Tanto alegria quanto outras emoções afetam o 
mundo de forma magica. Toda a fisiologia do 
corpo se altera. Sente sono, dorme, histeria.
▪ A personalidade emocionada é autônoma. Tem um eu 
unificado por certos estados de medo, timidez, alguns 
fracassos o sujeito esta propenso a se sentir inseguro, 
com facilidade de entrar em tais emoções. Com essas 
qualidades se move psicofisicamente no mundo. A 
pessoa ao consegue deixar de ser insegura, e ser de 
outro jeito frente a certas circunstancias. 
▪ Uma pessoa que se emociona muito, se encontra frágil 
na sua demarcação de ser, na sua relação com os 
outros e com o mundo. Psicologicamente frágil, 
insegura. 
▪ Qualquer que seja a emoção, o homem sairá dela na 
medida em que mudar o objeto de consciência ou 
realizar uma reflexão purificadora, fazendo um 
caminho para recuperar a relação determinista com o 
mundo. 
Caso 2
▪ É inverno. A noite esta caindo e eu me levanto para acender a luz. Olhando 
para fora, vejo que começou a nevar. Tudo esta coberto pela neve 
brilhante, que esta caindo silenciosamente do céu encoberto. A gente 
caminha sem ruído ao longo da minha janela. Ouço alguém sacudir a neve 
dos seus pés. Esfrego as mãos e aguardo a noite com satisfação, pois, faz 
alguns dias, telefonei a um amigo convidando-o a vir ter comigo esta noite. 
Dentro de uma hora estará batendo a minha porta. A neve lá fora parece 
que dará a sua visita um caráter ainda mais agradável. Ontem comprei uma 
boa garrafa de vinho, que coloquei a distancia apropriada do fogo. 
▪ Sento-me a mesa para responder algumas cartas. Meia hora mais tarde, 
toca o telefone. É o meu amigo, a dizer que não poderá vir. Trocamos 
algumas palavras e marcamos um novo encontro para outro dia. Quando 
torno a colocar o fone no gancho, o silencio do meu quarto ficou mais 
profundo. As próximas horas se parecem mais longas e vazias. Coloco mais 
uma acha de lenha no fogo e volto a minha escrivaninha. Dentro de alguns 
momentos estou absorto num livro. O tempo passa lentamente.
▪ Ao levantar os olhos por um momento, para refletir sobre um trecho pouco 
claro, a garrafa, perto do fogo, chama a minha atenção. Percebo mais uma 
vez que o meu amigo não virá e volto a minha leitura. 
▪ Não foi apenas sartre… vamos verificar uma situação
descrita no livro ao lado.
Falsa 
emoção
▪ A falsa emoção ocorre apenas ao nível do comportamento. 
Quando alguém vai receber um amigo, mesmo que ele 
chegue numa hora ruim, exterioriza alegria, sorri. Realmente 
se emociona, não está representando. Porem é falsa porque 
foi expressa como uma exigência da situação, a visita do 
amigo que exigia um comportamento de alegria. Logo que 
ele fosse embora voltaria aos afazeres e não ficaria alegre. 
▪ A entrada na falsa emoção é voluntaria. Ao estar na 
situação que exige certo comportamento, a pessoa não 
consegue deixar de cumprir esse comportamento exigindo 
alegria ou lágrimas. A qualidade do objeto emocionador
passa pela magia, porem um qualidade falsa, posto que a 
satisfação ou insatisfação e decorrente de uma exigência, o 
que impede que seja verdadeira. 
Falsa emoção
▪ A falsa emoção é movida pelo dever ser. Há uma 
personalidade que não consegue deixar de exigir 
emocionar-se diante de uma situação. 
▪ Embora a pessoa ficou alegre ou triste, há uma 
desqualificação do ser. Ela não consegue integrar na sua 
personalidade a satisfação ou insatisfação de vida.
▪ O sujeito não se reconhece sendo aquele que se 
emocionou, quando ele retoma isso numa consciência de 
segundo grau, colocando seu eu no horizonte. Ele 
percebe que foi dever-ser. É uma personalidade que 
não consegue deixar de lançar-se no dever ser. Mesmo 
ficando emocionado a pessoa não se realiza.
Verdadeira 
emoção
▪ A verdadeira emoção é uma consciência cativa. A pessoa fica 
presa e não consegue sair de lá. 
▪ O sujeito fica preso nessa magia. É arrastado pela crença e fica 
no mundo mágico. Ela é vivida psicofisicamente. “Pode parar de 
fugir mas não pode parar de tremer.”
▪ Na verdadeira emoção a pessoa experiencia o corpo que ela 
é. Por mais que tente mudar o comportamento, o corpo continua 
tremendo e a respiração continua perturbada. Isso só é possível 
pela crença – vive tudo através da crença. Não tem distância do 
mundo magico. Se lança na magia.
▪ A verdadeira emoção é sofrida, acredita com toda a sua força que 
o objeto tem a qualidade ser emocionador. Emoção 
acompanhada de uma crença, por isso não se pode 
abandonar quando bem se entende. O sujeito e invadido, e a 
impotência faz com que ela seja sofrida.
Verdadeira 
emoção
▪ É vitima da sua própria armadilha... Se lança no mundo magico e fica 
preso. Não consegue deixar de acreditar que é magico. Fica preso.
▪ É pelo fato do sujeito acreditar no mundo magico e ficar preso nele que 
perde sua segurança de ser, sua segurança ontológica.
▪ Quando o sujeito se perde nesse mundo magico, vê o objeto como 
infinitamente temível ou ameaçador. Na verdadeira emoção o objeto 
impõe essa qualidade.
▪ Quando nos posicionamos é que conseguimos colocar a objetividade 
no seu devido lugar. Quando a objetividade esta no devido lugar 
temos a garantia do que pode acontecer. Conseguimos prever que o 
assassino não sai do filme para o mundo real. Mas quando o mundo é 
pleno de magia, acontecem coisas – o assassino sai da tv. Por deixar de 
considerar o determinismo da objetividade é que somos impedidos de 
prever os próximos acontecimentos da nossa vida e ficamos inseguros 
ontologicamente.
Enquanto isso...
▪ Será que todas as emoçõessão 
indicativos de complicações 
emocionais?
▪ Quais seriam as emoções que 
representam uma psicopatologia, e 
quais não seriam?
Que emoção é essa?
▪ O que essa pessoa esta sentindo? 
▪ Descreva o psicofísico que fica 
afetado nessa situação.
emoção reativa
▪ Podemos afirmar que uma emoção 
é reativa quando a reação 
emocional está proporcional ao 
objeto emocionador. 
Emoção reativa
▪ Mesmo uma emoção como a 
tristeza, não é psicopatológica 
quando é uma reação a um 
acontecimento na realidade.
O que você 
vê aqui?
▪ Uma emoção é considerada 
psicopatológica quando a reação 
emocional esta desproporcional ao 
objeto emocionador.
▪ Uma emoção psicopatológica 
pode acontecer quando a reação 
emocional for exagerada ou 
minimizada. 
Teoria da personalidade
O Pequeno
Príncipe 
O Pequeno Príncipe 
▪ Trabalho em grupo:
▪ Que partes do texto sua equipe destaca como sendo significativo para vocês?
▪ Que relações é possível de se estabelecer entre o texto lido, e a teoria vista até 
então?
O Pequeno Príncipe 
▪ Relação de função
▪ Construção do processo relacional
▪ Construção do processo emocional
▪ Consciência Irrefletida/refletida - personalidade
▪ Formiguinha carregadeira - modelo
O Homem que amava Caixas
▪ https://www.youtube.com/watch?v=UJ1tnReCF74
▪ https://www.youtube.com/watch?v=3InSut4Z-fE
▪ Trabalho em grupo
▪ Construção do sociológico – a relação com o outro.
▪ Ser, fazer e ter.
Teoria da personalidade
Personalidade 
▪ Uma personalidade é sempre singular. Se afeta por certas coisas, imagina tais 
outras, move-se para determinado futuro, mediado por certas relações, tendo 
determinada história singular em determinado tempo e lugar concreto.
▪ A personalidade assim como todo fenômeno também é singular/universal. Cada 
homem é ao mesmo tempo existência e essência. 
▪ É a regularidade que possibilita a ciência, pela definição das essências. 
Personalidade 
▪ A consciência é um nada que é tudo, visto que ele é a 
consciência de todos os objetos. 
▪ Há um lugar para o eu nessa consciência?
▪ o ego não é um habitante material nem formal da 
consciência. O ego não está na consciência nem formal, nem 
materialmente ponto, ele está fora, no mundo; É um ser do 
mundo, tal como o ego de outro.
▪ A personalidade é o resultado da nossa objetivação no 
mundo, a resultante das relações concretas e não um ponto 
de Opacidade pré-existente que irradia de si nosso 
movimento no mundo, nossos desejos e habilidades.
▪ É na relação com os outros que constituímos nossos 
sentimentos, e é precisamente nesse mundo concreto que nos 
encontramos. 
Personalidade 
▪ é na ação real e datada que construímos nossos sentimentos, concretizamos nossas 
ações e unificamos nossas qualidades. 
▪ A personalidade encontra-se no mundo nas relações concretas e imediatas, no 
mundo material onde nos deparamos com os outros, com coisas por fazer, com o 
futuro por conquistar. 
▪ Sendo ego um objeto do mundo, pode tanto ser conhecido por mim quanto 
para outro o, sendo possível uma psicologia científica. 
personalidade
Experiências psicofísicas
Consciência de primeiro grau - irrefletida 
Consciência de segundo grau
Estados ou sentimentos
Ações
Qualidades
Personalidade 
▪ Experiência psicofísica:
▪ “Quando dirijo pela estrada e um carro corta a preferencial, tenham 
uma experiência de repulsam imediata. Trata se de uma experiência 
psicofísica, onde o carro que me corta é repulsivo, ele é aquele 
infeliz que poderia ter provocado um acidente, esbravejo, ficou com 
raiva, o sangue sobe. Entretanto, volta me absorvendo no trânsito, na 
vaga por estacionar, na antecipação do compromisso por comparecer. 
A experiência de repulsa, ainda que eu argumente com alguém, não 
comprometer o meu futuro, minha relação com aquele carro, não 
comprometeu minha relação com os carros da mesma marca e cor, 
não comprometer o meu futuro de ser motorista. A experiência de 
repulsam restringiu-se a momentaneidade daquela consciência.”
(erlich, 2002, p.42)
▪ Diferente da garrafa de vinho!
Video Daniela Schneider 
▪ De que psicopatologia necessitamos?
▪ https://www.youtube.com/watch?v=CNjioVfnPF0
▪ Minuto 1h25
▪ Autismo - 53
https://www.youtube.com/watch?v=CNjioVfnPF0
Trabalho em 
Grupo
▪ O que você entendeu sobre psicopatologia a partir 
desse vídeo?
▪ O que essa percepção traz de diferente na relação 
com o paciente na psicoterapia?
consciência de primeiro grau
▪ a consciência é absolutamente absorvida nos seus 
objetos, onde o ego não aparece. No sinal vermelho 
por parar, na água por beber, na porta por fechar, temos 
consciências que se esgotam em ser consciência desses 
objetos. 
▪ Quando a consciência se absorve inteiramente no 
objeto, temos as denominadas consciências 
irrefletidas espontâneas ou consciência de primeiro 
grau. 
consciência 
de segundo 
grau
▪ Em situações onde me pergunto fechei a porta, 
aparece para essa consciência um objeto novo, para 
além da porta por fechar: ou eu. Trata-se nesse caso, 
deu uma consciência de segundo grau, ou uma 
consciência que toma como objeto uma 
consciência passada. É nesse tipo de consciência 
de segundo grau que o eu aparece. 
▪ O eu, ego, ou personalidade é precisamente o que 
singulariza cada ser humano na série de seres 
humanos.
Estados ou sentimentos
▪ quando sinto ódio por tal pessoa é como se sempre tivesse tido e jamais deixarei de 
ter. Esse ódio ultrapassa uma simples experiência de repulsão, transcende sua 
momentaneidade, compromete o futuro é o passado, ultrapassando a instantaneidade 
da consciência. 
▪ Os estados se dão através da experiência psicofísica, mas sempre são 
ultrapassados. Meu ódio faz parte do meu ser. Ele afirma sua permanência para além d 
cada experiência de desgosto. 
▪ O estado escapa a instantaneidade da consciência, escapa aos domínios daquela 
experiência de repulsa. 
▪ os meus sentimentos continuam a existir mesmo quando não os tomo como objeto. É o 
suficiente para afirmar que os estados não são da consciência. Os estados são objetos 
transcendentes a ela. 
Estados ou sentimentos
▪ Um sentimento, assim como uma mesa ou outro objeto aparece sempre por perfis a 
uma consciência. Os estados são objetos reais que existem fora da consciência, 
e como tais, aparecem diante dela por perfis.
▪ são unidades de infinidades de experiências concretas de atração ou repulsão. 
▪ estados são unidades transcendentes das consciência. isso quer dizer que, os 
sentimentos tais como amor e ódio, são outra coisa que a consciência, por isso 
a unidade transcendente de uma infinidade de experiências. 
ações
▪ Para serem constitutivas de uma personalidade exigem ser totalizadas,
mas são totalizações de experiências concretas na relação com o mundo 
concreto, material que exigem de nós ações a todo momento. 
▪ As ações são transcendentes a consciência quando se trata de ações 
como caminhar, nadar, correr, por serem realizadas em meio as coisas, em 
meio a materialidade. 
▪ As ações puramente psíquicas como duvidar, raciocinar, meditar, devem 
também ser entendidas como transcendências, segundo Sartre. 
▪ As ações, são sempre o movimento do sujeito, corpo e consciência em 
relação com o mundo, e as ações serão constitutivas da personalidade, 
quando uma miríade de consciências irrefletidas foram totalizadas. 
▪ A ação exige tempo para se consumar, é uma realização concreta no 
mundo, é transcende a consciência, objeto para ela, portanto passível de 
ser conhecido. 
qualidades
▪ totalizamos os estados ou ações formando as qualidades, ou seja: ao 
experimentar várias vezes ódios as diferentes pessoas, rancores tenazes ou 
longas cóleras, nós unificamos essas diversas manifestações intentando 
numa disposição psíquica para as produzir, segundo Sartre. 
▪ essas totalizações como: sou rancorosa, por exemplo, constitui-se em um 
objeto transcendente, ou seja, é também objetopara a consciência. 
▪ As qualidades enquanto essas totalizações de estados e ações, podem ou 
não serem realizadas pelo sujeito, por isso mesmo são facultativas. 
Entretanto os estados e ações Independem dessas totalizações para serem 
constitutivas do ego.
▪ são as qualidades que decorrem dos estados e ações e não o contrário. 
Então... E o 
eu/ego?
▪ Em qualquer personalidade, o caminho é sempre do 
concreto para o abstrato. Ou seja, encontramos sempre 
um sujeito que é corpo consciência, em certa situação 
material, datada, singular, na relação concreta com um 
objeto transcendente, ou seja, com outras pessoas, com as 
coisas. Em outros termos, encontramos sempre um sujeito 
absorvido numa ação ou contemplação sobre o mundo.
▪ A consciência que ocorre numa situação dessas é a 
consciência irrefletida de primeiro grau , ou seja, aquela 
que se absorve inteiramente no objeto, seja o telefone por 
atender, a porta por passar, os degraus for subir. 
▪ Temos até aqui um sujeito que é corpo e consciência 
em relação com um objeto, em um lugar concreto, em 
determinado momento, e a consciência absorvendo se 
inteiramente nesse objeto. 
Então... E o 
eu/ego?
▪ Na medida em que a situação ocorrida do plano 
irrefletido for apropriada ou seja ao tornar-se passado e 
ser objeto para outra consciência, aparecerá um objeto 
novo para essa consciência de segundo grau além da 
situação passada: o ego. 
▪ Se por exemplo no plano irrefletido, um sujeito bate se 
com a complexidade de uma equação matemática e 
finalmente consegue resolvê-la após várias horas; depois 
toma essa situação concreta do plano e refletido, como 
objeto de consciência, terá como objeto desta segunda 
consciência, além do cálculo resolvido, o eu. 
▪ O eu que aqui aparece é saboreado concretamente 
pelo sujeito, ocorre como experiência de ser como 
horizonte. Trata se de uma personalidade 
psicofisicamente experimentando-se no presente e 
apontando para o ser futuro por conquistar, ou seja, tem 
um saber-de-ser que aponta para um campo de 
possibilidades de ser. 
Então... E o 
eu/ego?
▪ Esse ser concreto, que se sabe sendo, que se experimenta sendo 
como horizonte em seu campo de possibilidades, implica em 
diferentes perfis do ego. 
▪ Essa é uma condição de ser do homem: viabilizar os diferentes 
perfis de sua personalidade, mediado por diferentes grupos, em 
direção ao futuro. Cada um dos perfis do ego: ser filho, pai, 
professor, amigo, constitui a face ativa da personalidade, ou je. A 
experiência da totalidade de ser quem se é, o que é o ser por 
inteiro movendo-se para o futuro, sendo seu projeto de ser , é o que 
sartre denomina moi. 
▪ Aqui fica expresso como na teoria da personalidade formulada por 
sartre, o homem é um ser voltado para o futuro, e que portanto, a 
psicologia existencialista tem como espinha dorsal a noção de 
projeto de ser, que precisamente constitui nosso objeto de estudo. 
bibliografia
O existencialismo é um humanismo
A transcendência do ego
Tese mestrado irene
Artigo dani Schneider
Livro formação – a Personalidade
O Ser e o Nada
6/23/2021
6/23/2021
6/23/2021
6/23/2021
6/23/2021
23/06/2021
O que ficou das aulas de 
existencialismo pra você?

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