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Doença de Huntington . . . Grupo 3 Alunos: Debora Sicchieri Leonardo Alux Maria Gabriela Rafaela Alcaras Rebecca Jucius Ronaldo Santos O que é? 03 04 01 02 Mutação genética. Sintomas Tratamento . . • O que é a Doença de Huntington (DH)? A DH é um distúrbio neurodegenerativo de herança autossômica dominante causado por mutação no gene IT15 (cromossomo 4) que codifica a proteína huntingtina, que possui função de transporte, transcrição e neurogênese. O defeito consiste na repetição anormal da tríade CAG que se expande, sendo considerado um polimorfismo da classe indels, resultando assim no acúmulo de poliglutamina na molécula de huntingtina e sua agregação em forma de diminutas inclusões nucleares em neurônios. Morfológicamente é observada atrofia intensa do encéfalo (núcleo caudado). . Pais que apresentam o gene mutado transfere aos filhos 50% de probabilidade de desenvolver a doença. Alelo normal transmite-se de geração em geração segundo as regras de hereditariedade Mendeliana . . Gene mutante está localizado no gene IT15, gene que codifica a proteína da Huntingtina, no braço curto no cromossomo 4. ALTERAÇÃO GENÉTICA Múltiplas cópias do trinucleotídeo CAG em tandem CAGCAGCAGCAGCAG CAG Codifica o aminoácido glutamina Múltiplas cópias CAG Formam cadeias poliglutamínicas CÓPIAS DE TRINUCLEOTÍDEOS GENÓTIPO NORMAL GENE IT15 9 A 35 REPETIÇÕES DE TRINUCLEOTÍDEO CAG · Essa doença é caracterizada por padrões incomuns de herança ❖ Antecipação genética: em que a gravidade do distúrbio aumenta e a idade de início diminui em gerações sucessivas de um heredograma, porém o número de repetições não prevê a idade de manifestação ou quadro clínico da doença. Este fenômeno correlaciona-se com a expansão de sequências repetidas de trinucleotídeos. FORMA DE HERANÇA Foram identificadas três categorias principais de fatores de risco para o início da DH: 1. Comprimento da repetição CAG no gene da huntingtina 2. Instabilidade CAG 3. Modificadores genéticos. Destes, o comprimento da repetição CAG no gene da huntingtina é o fator de risco mais importante. RISCO DE HERANÇA · Para a progressão da DH: fatores de risco genéticos, demográficos, médicos/clínicos anteriores e ambientais foram estudados. Destes fatores, os fatores genéticos parecem desempenhar o papel mais importante na progressão da DH. RISCO DE HERANÇA · Entre os fatores de risco potenciais, o comprimento da repetição CAG no alelo mutante foi considerado um fator de risco relativamente consistente e significativo para a progressão da DH, especialmente na deterioração motora, cognitiva e outros sintomas neurológicos. RISCO DE HERANÇA O alelo mutante é instável durante a meiose, alterando o seu comprimento na maioria das transmissões intergeracionais, com o aumento de 1-4 unidades ou decréscimo de 1-2 unidades do tripleto CAG. Em casos raros podem ocorrer expansões maiores associadas à transmissão paterna, o que reflete uma maior taxa de mutação durante a espermatogênese. RISCO DE HERANÇA . MUTAÇÕES DO GENE IT15 . NÚMERO DE REPETIÇÕES X MANIFESTAÇÕES DA DOENÇA A idade do paciente no início da doença é inversamente proporcional ao número de repetições CAG no gene HD. Início da apresentação dos sintomas Idade média dos pacientes é entre 35 a 44 anos ➢ 1/10 antes dos 20 anos ➢ ¼ desenvolvem anomalias após 50 anos ANOMALIAS Características das anomalias ❖ Anomalias cognitivas ❖ Anomalias motoras: coreia ❖ Anomalias psiquiatricas progressivas ⅓ dos pacientes apresenta anomalias psiquiátricas ⅔ dois terços apresentam uma combinação de distúrbios cognitivos e motores. Nos estágios finais da HD, os pacientes geralmente desenvolvem incapacidades motoras graves, se tornando totalmente dependentes de outros. Eles também sofrem: ➢ Perda de peso ➢ Distúrbios do sono ➢ Incontinência ➢ Mutismo: fobias e ansiedade ➢ Seus distúrbios comportamentais diminuem à medida que a doença avança. ANOMALIAS PCR (REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE) DETECTA AS EXPANSÕES DO TRINUCLEOTÍDEO CAG PARA A PORÇÃO 5’ DO GENE IT15 DIAGNÓSTICO A doença de Huntington não tem cura, porém, há tratamento que possibilitam amenizar os sintomas da doença. Portanto, são diversas formas de tratamentos paliativos, tais como: TRATAMENTO Tratamentos farmacológicos ● Sintomas comportamentais ● Ansiedade ● Depressão Tratamentos não farmacológicos ● Psicoterapia ● Fisioterapia ● Terapia respiratória ● Terapia da fala ● Terapia cognitiva Obrigada pela atenção Brasileiro Filho, Geraldo. Bogliolo Patologia. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. Hammer, Gary D. Fisiopatologia da doença: uma introdução à medicina clínica. 7ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2016 https://abh.org.br/conheca-a-doenca-de-huntington-d https://periodicos.unifesp.br/index.php/neurociencias/article/view/8332 [Dynamic DNA mutations, anticipation and schizophrenia https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28111121/ Artigo Doença de Huntington: uma revisão dos aspectos fisiopatológicos, Unifesp-Sp Abh associação brasil Huntington Livro: genética médica Thompson & Thompson REFERÊNCIAS https://www.google.com/url?q=https://abh.org.br/conheca-a-doenca-de-huntington-d&sa=D&source=editors&ust=1647707630006206&usg=AOvVaw2oJ99UDUfwK17vNpvD2_KK https://www.google.com/url?q=https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/9172964/&sa=D&source=editors&ust=1647707630006364&usg=AOvVaw0TlSFatiTM0o0Iv1ZFinhJ https://www.google.com/url?q=https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/28111121/&sa=D&source=editors&ust=1647707630006441&usg=AOvVaw3P6BqWCa8lsKvFU5hLJ31g CURIOSIDADES https://www.google.com/url?q=http://www.youtube.com/watch?v%3DafejXdZ8sOo%26t%3D19&sa=D&source=editors&ust=1647707630187313&usg=AOvVaw3moyUXRzJVhwlcCcH7OmGc
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