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Redação Nota 1000 By Familia Enem

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Família Enem & Vestibulares 
Redação Nota Mil – IIIº Edição 
Projeto piloto aos III Anos de grupo 
 
“Arrisque, ninguém é feliz com medo’ 
 
Nossas redes Sociais 
 
Aquele up nos estudos!!! 
 
Nossa planilha cresce a cada dia!!!! 
 
 
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mailto:familiaenem.vest@gmail.com
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https://docs.google.com/spreadsheets/d/1RmEBjzBMMXzk9ijvkpEINDPvfeT8_7IlwK0nAvjJfx4/edit#gid=0
 
 
Redação Nota Mil (Projeto Piloto em desenvolvimento) 
1. A autonomia da mulher brasileira nos casos de interrupção da gestação............................................................ 7 
2. A banalização do coaching .................................................................................................................................. 12 
3. A banalização do vírus HIV na atualidade ........................................................................................................... 17 
4. A busca pela vida saudável na sociedade brasileira ............................................................................................ 25 
5. A crescente descrença no pensamento científico no Brasil ................................................................................ 36 
6. A família brasileira e suas novas configurações .................................................................................................. 46 
7. A importância da representatividade no Cinema e na TV .................................................................................. 56 
8. A importância do ensino a distância no Brasil .................................................................................................... 64 
9. A inclusão de transgêneros no meio acadêmico ................................................................................................ 72 
10. A influência das novas plataformas midiáticas no desenvolvimento infantil ...................................................... 82 
11. A questão da água no Brasil ................................................................................................................................ 85 
12. A questão indígena e a educação ....................................................................................................................... 97 
13. A realidade da mortalidade infantil no Brasil .................................................................................................... 106 
14. A seletividade penal no Brasil ........................................................................................................................... 114 
15. As altas taxas de feminicídio no Brasil .............................................................................................................. 125 
16. As dificuldades da inserção de jovens no mercado de trabalho ....................................................................... 130 
17. As novas configurações da família contemporânea no Brasil ........................................................................... 140 
18. Ações para alcançar a igualdade de gênero no Brasil ....................................................................................... 147 
19. Ações para o uso racional de medicamentos ................................................................................................... 152 
20. Adolescentes e o vício em games ..................................................................................................................... 158 
21. Agricultura familiar no Brasil............................................................................................................................. 165 
22. Ansiedade: a doença dos millennials ................................................................................................................ 169 
23. Aplicativos fazem do mundo um lugar melhor ................................................................................................. 179 
24. Assédio por intrusão (stalking) ......................................................................................................................... 181 
25. Aumento da emigração de brasileiros .............................................................................................................. 186 
26. Camarotização da sociedade brasileira e a desigualdade de classes sociais..................................................... 190 
27. Caminhos para combater a transfobia no Brasil ............................................................................................... 198 
28. Combate ao preconceito linguístico no Brasil (Somente Nota Mil) .................................................................. 206 
29. Como o Brasil pode acabar com o Aedes Aegypti............................................................................................. 223 
30. Cooperativismo como alternativa social ........................................................................................................... 229 
31. Crianças em situação de rua no Brasil .............................................................................................................. 230 
32. Criptomoedas e impactos na economia ........................................................................................................... 239 
33. Culto ao inculto ................................................................................................................................................. 244 
34. Depressão e seus impactos na sociedade brasileira ......................................................................................... 252 
 
 
35. Demarcação de terras e impactos na cultura indígena..................................................................................... 263 
36. Desafios da alfabetização tecnológica para os idosos ...................................................................................... 272 
37. Desafios do empreendedorismo feminino ....................................................................................................... 282 
38. Desafios do jornalismo contemporâneo ........................................................................................................... 287 
39. Desafios éticos e morais da Inteligência Artificial ............................................................................................. 293 
40. Desafios para a inclusão das pessoas com deficiência na sociedade ................................................................ 301 
41. Desafios para a inclusão de refugiados na sociedade brasileira ....................................................................... 308 
42. Desafios para superar a homofobia no Brasil (Somente Redação Nota Mil) .................................................... 318 
43. Desaparecimento de pessoas no Brasil ............................................................................................................ 329 
44. Desarmamento no Brasil .................................................................................................................................. 331 
45. Desigualdade social no Brasil e no mundo: um desafio a ser superado ........................................................... 332 
46. Desperdício de alimentos no Brasil ................................................................................................................... 344 
47. Dessalinização da Água ..................................................................................................................................... 348 
48. Doação de Órgãos no Brasil ..............................................................................................................................352 
49. Educação domiciliar no Brasil ........................................................................................................................... 364 
50. Educação sexual e infância ............................................................................................................................... 374 
51. Escola sem partido e suas consequências na educação brasileira .................................................................... 384 
52. Excesso de trabalho e saúde mental................................................................................................................. 389 
53. Experimentos com animais ............................................................................................................................... 399 
54. Fake News ......................................................................................................................................................... 409 
55. Formas para alcançar o equilíbrio entre saúde e beleza .................................................................................. 419 
56. Formas de combater as doenças sexualmente transmissíveis no Brasil ........................................................... 429 
57. Gordofobia e o culto ao corpo padrão.............................................................................................................. 440 
58. Homossexualidade e preconceito no Brasil ...................................................................................................... 450 
59. HIV na terceira idade ........................................................................................................................................ 460 
60. Impactos do Agronegócio na saúde .................................................................................................................. 466 
61. Inclusão de autistas no Brasil (Somente Redação Nota 1000) .......................................................................... 477 
62. Iniciativas para que o esporte seja uma ferramenta de inclusão social ............................................................ 487 
63. Lixo eletrônico e impactos socioambientais ..................................................................................................... 497 
64. Manifestações populares e segurança nacional: os limites para a preservação da integridade física e moral. 507 
65. Maus-tratos a animais de rua no Brasil ............................................................................................................ 513 
66. Medidas para combater a prática de bullying e de ciberbullying na sociedade brasileira ................................ 527 
67. Medidas para superar o analfabetismo no Brasil ............................................................................................. 537 
68. Meios para superar o analfabetismo funcional ................................................................................................ 547 
69. Memória e a preservação do patrimônio cultural ............................................................................................ 557 
70. O mercado de cosméticos falsificados .............................................................................................................. 567 
 
 
71. O aumento da expectativa de vida como desafio no Brasil .............................................................................. 570 
72. O consumismo e seus impactos ambientais ..................................................................................................... 580 
73. O legado da escravidão e o preconceito contra negros no Brasil ..................................................................... 590 
74. O porte de armas no Brasil ............................................................................................................................... 592 
75. O preconceito linguístico em questão no Brasil (Somente Nota Mil) ............................................................... 602 
76. O problema da falta de incentivo - leitura na infância ...................................................................................... 616 
77. O problema do alcoolismo na sociedade brasileira .......................................................................................... 622 
78. O reflexo da tecnologia no mercado de trabalho e as novas profissões ........................................................... 632 
79. O streaming e a revolução no consumo de mídias ........................................................................................... 638 
80. O uso excessivo de celulares na infância .......................................................................................................... 647 
81. O histórico desafio de valorizar o professor ..................................................................................................... 657 
82. Obsolescência programada .............................................................................................................................. 667 
83. Os desafios da alimentação escolar no Brasil ................................................................................................... 680 
84. Os desafios da Educação Inclusiva no Brasil ..................................................................................................... 690 
85. Os desafios da sexualidade na adolescência ..................................................................................................... 698 
86. Os desafios para manter um sistema de saúde público no Brasil ..................................................................... 700 
87. Os relacionamentos abusivos em questão no Brasil ......................................................................................... 710 
88. Pichação, grafite e os limites da arte urbana .................................................................................................... 719 
89. Poluição do ar e seus impactos na saúde da população ................................................................................... 724 
90. Pressão estética na sociedade atual ................................................................................................................. 734 
91. Prevenção da obesidade no Brasil .................................................................................................................... 735 
92. Racismo Velado ................................................................................................................................................ 745 
93. Reality shows - espelho da sociedade ............................................................................................................... 753 
94. Redações Comentada I: Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil” ...................................... 755 
95. Redação Comentada II : Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil ...................................... 758 
96. Redação Comentada III: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. 
Modelo de Correção Enem ............................................................................................................................... 761 
97. Redação Comentada IV: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. 
Modelo de Correção Enem ............................................................................................................................... 763 
98. Redação Comentada V: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Modelo 
de Correção Enem ............................................................................................................................................ 765 
99. Redação Comentada VI: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. 
Modelode Correção Enem ............................................................................................................................... 767 
100. Redação Comentada VII: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. 
Modelo de Correção Enem ............................................................................................................................... 769 
101. Redação Comentada VIII: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. 
Modelo de Correção Enem ............................................................................................................................... 771 
 
 
102. Redação Comentada XI: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. 
Modelo de Correção Enem ............................................................................................................................... 773 
103. Redação Comentada X: Viver em rede no século XXI: Os limites entre o público e o privado ......................... 775 
104. Redação Comentada XI: Viver em rede no século XXI: Os limites entre o público e o privado ........................ 777 
105. Redes sociais e a nova era da comunicação ..................................................................................................... 778 
106. Redes sociais e o novo conceito de felicidade .................................................................................................. 784 
107. Reforma Trabalhista ......................................................................................................................................... 792 
108. Relação entre competitividade e qualidade de vida ......................................................................................... 794 
109. Retorno das doenças erradicadas ..................................................................................................................... 797 
110. Saneamento básico no Brasil ............................................................................................................................ 806 
111. Saúde mental no século XXI (Somente redação 1000) ..................................................................................... 816 
112. Situação dos idosos no Brasil e no mundo ........................................................................................................ 827 
113. Superlotação dos presídios ............................................................................................................................... 838 
114. Tecnologia une ou separa as diferentes classes sociais .................................................................................... 847 
115. Tema de Redação ENEM (2019) Democratização do acesso ao cinema no Brasil (Enem) ............................... 853 
116. Tema de Redação ENEM (2019): Democratização do acesso ao cinema no Brasil (Cursinhos Online) ............ 855 
117. Tema de Redação ENEM (2018): Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na 
internet. ............................................................................................................................................................ 882 
118. Tema de Redação ENEM (2017): Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil (Cursinhos Online)
 .......................................................................................................................................................................... 908 
119. Tema de Redação ENEM (2017): Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil.......................... 917 
120. Tema de Redação ENEM (2016): Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil ......................... 927 
121. Tema de Redação ENEM (2015): A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira ........... 940 
122. Tema de Redação ENEM (2014): Publicidade infantil em questão no Brasil .................................................... 953 
123. Tema de Redação ENEM (2012): Movimento imigratório para o Brasil no século XXI ..................................... 963 
124. Tema de Redação ENEM (2007): O desafio de se conviver com a diferença .................................................... 969 
125. Transporte público no Brasil ............................................................................................................................. 970 
126. Violências nas escolas ....................................................................................................................................... 978 
127. Visibilidade indígena em questão no Brasil....................................................................................................... 987 
128. Xenofobia no Brasil ........................................................................................................................................... 997 
 
 
 
 
A autonomia da mulher brasileira nos casos de interrupção da gestação 
Redação I (1000) 
A obra literária Inocência de Visconde de Taunay, escrita no século XIX, retrata uma sociedade na qual a mulher é 
inferiorizada e cerceada da possibilidade de escolha. Embora tenha se passado 200 anos, essa mentalidade perversa 
ainda persiste, uma vez que a fêmea da espécie humana é destituída de autonomia para decidir no que tange à 
maternidade. Assim, o desenvolvimento da sociedade se mostra impossível enquanto não houver a garantia plena 
de direitos a todos. 
 
À mulher brasileira está imposto um destino associado à sua capacidade biológica de gestar, ou seja, 
independentemente de seus sonhos, aspirações ou problemas ela não pode renegar o seu papel de reprodutora que 
foi construído socialmente e instituído constitucionalmente. Logo, elas tiveram confiscado o que o filósofo inglês 
John Locke chamou de direito inalienável, neste caso, a liberdade individual. Logo, são destituídas da sua capacidade 
decisória sobre seu corpo e sua vida e, em última instância, estão à mercê das crenças e moral de outrem. 
 
Ademais, para a manutenção dessa submissão feminina, foram criados mecanismos como, por exemplo, a 
criminalização da interrupção voluntária da gravidez. Porém, isso resulta em um fenômeno inverso e perigoso, visto 
que muitas mulheres optam por não exercerem a maternidade e são compelidas, portanto, a realizarem, em clínicas 
clandestinas, procedimentos abortivos, os quais oferecem riscos à integridade da vida e, por isso, com frequência, 
resultam em óbitos. Desse modo, coloca-se em risco a existência de um indivíduo mediante a crença religiosa e moral 
da defesa de uma vida abstrata, o nascituro. 
 
Destarte, a mulher brasileira é eximida de direitos e relegada à passividade. Caberá, então, ao Supremo Tribunal 
Federal a suspensão da lei que acrimina o aborto, afim de que o sexo feminino possa exercer a sua decisão. É 
necessário, ainda, que poder estatal destine verbas para a criação de um programa semanal, tanto televisivo quanto 
digital, no qual haja discussões sobre temas sociais e culturais, esclarecendo, pois, a população e, 
consequentemente, a reflexão sobre seus costumes e valores; só assim poderá o Brasil ter uma sociedade diferente 
da descrita em Inocência. 
 
 
 
Redação II (1000) 
O direito à vida é uma garantia resguardada a todas as pessoas e está inserido na Constituição Federal de 1988. Sem 
vida não há nenhum outro direito a ser reivindicado. Com base nisso, o nascituro tem os mesmos direitos da 
gestante, ou seja, os dois tem direito de viver. Por isso, quando o tema é aborto existe um conflito que deve ser 
solucionado: o limite do direito sexual e reprodutivo e a autonomia quando está gerando uma outra vida. 
 
Em primeiro lugar, é importante entender que a mulher é uma pessoa autônoma, ou seja, tem liberdade para decidir 
o que fazer com o próprio corpo. Todavia, quando se gera um novo indivíduo, alémdos direitos pessoais, existe o 
direito do feto que está para nascer. Tirar a vida desse ser, que é outro ser humano, em processo de 
desenvolvimento, é assassinato. 
 
No Brasil em apenas três casos é permitido o aborto legal: estupro, risco de vida a gestante e feto com doença 
incompatível com a vida. Dessa forma, essa restrição induz as mulheres que desejam abortar e não se enquadram 
nesses casos, a realizem a interrupção da gravidez, de forma ilegal, em clinicas clandestinas. Conforme mostra a 
pesquisa do Instituto de Bioética da Universidade de Brasília, 500 mil mulheres no brasil já fizeram aborto ilegal. 
Dessa maneira, entender os motivos que levam as mulheres a decidirem abortar é essencial para realizar leis que 
atendam às necessidades sociais envolvidas. 
 
Cabe destacar, ainda, que a autonomia da mulher está relacionada ao seu próprio corpo, isto é, ela tem liberdade 
sexual e reprodutiva e tem acesso a programas de planejamento familiar e métodos contraceptivos por meio de 
programas do Sistema Único de Saúde (S.U.S). Por essa razão, a gravidez não é um evento inesperado, a mulher pode 
e deve programar a gestação, e não fazê-lo, é, sim, um ato irresponsável, e não pode ser corrigido com a retirada do 
concepto. 
 
Fica evidente, portanto, diante dos argumentos supracitados, que medidas são necessárias para resolver este 
impasse. O Ministério da Saúde juntamente com o Ministério da Educação deve promover campanhas de educação 
sexual em universidades e escolas do ensino médio e fundamental, ministradas por professores, com o intuito de 
ensinar o uso de contraceptivos aos jovens, bem como, disponibilizá-los para uso. Além do mais, o Estado, 
representado pelo parlamento, deve implantar canais de comunicação aberta, para ouvir a opinião da comunidade,e 
suas idéias para solucionar de forma eficaz este problema. 
 
 
 
Redação III (960) 
De acordo com o filósofo inglês John Locke, a existência do indivíduo é anterior à sociedade e ao Estado, sendo a 
liberdade um dos direitos naturais do homem. Desse modo, é papel do Estado gerar leis que protejam essa liberdade, 
garantindo a autonomia de todos os indivíduos. Ao falar sobre a interrupção da gravidez, no entanto, a mulher não 
possui poder de escolha e nem autonomia garantida, tendo sua liberdade negada. 
 
Bem como é possível observar na série espanhola La Casa de Papel, quando uma das personagens decide encerrar 
sua gravidez, a realidade de muitas mulheres gira em torno da falta de recursos para manter uma criança. Mesmo 
que na série a personagem tenha mudado de ideia, isso só foi possível graças à possibilidade de adquirir uma quantia 
suficiente, que a permitisse gerar e educar seu filho de forma que ambos pudessem ter uma vida normal, longe de 
adversidades. É importante notar que essa não é uma situação recorrente, e a grande maioria das mulheres não tem 
a mesma oportunidade, fazendo com que, dessa maneira, a interrupção da gravidez seja a alternativa mais viável, 
impedindo, assim, que a criança cresça sem a grande quantidade de recursos necessários para sua formação e 
sobrevivência. 
 
No entanto, ao negar a liberdade de escolha à mulher, uma série de prejuízos é gerada, afetando não só sua saúde 
psicológica, como também sua saúde física. Sendo a maternidade uma tarefa difícil, que muitas vezes é 
erroneamente percebida como algo perfeito e fácil, caso a mulher, por obrigação, continue com a gravidez, ela fica 
mais propensa a desenvolver doenças psicológicas como a depressão pós-parto. Caso ela, por sua vez, decida 
interromper a gestação, terá de procurar clínicas clandestinas, que atuam sob péssimas condições, correndo o risco 
de sofrer lesões ou até mesmo vir à óbito, uma vez que os hospitais não oferecem o procedimento. 
 
Sendo assim, é fato que essa problemática se mostra como algo extremamente prejudicial às mulheres, 
especialmente àquelas que possuem deficiências econômicas. Logo, é importante que medidas sejam tomadas para 
garantir a execução de sua liberdade e autonomia, além de sua saúde física e psicológica. É de responsabilidade do 
Estado, portanto, descriminalizar o aborto, permitindo que toda mulher tenha o direito e a liberdade de escolha, 
podendo interromper sua gravidez caso decida que essa é a melhor escolha para sua saúde. No entanto, também é 
importante que esse procedimento passe a ser executado por todos os hospitais, principalmente os públicos, 
assegurando que todas as mulheres tenham acesso a esse recurso, e impedindo que elas tenham que recorrer a 
alternativas menos eficientes. Assim, nos aproximaremos da definição de liberdade proferida por Locke, certificando 
a liberdade de todas as mulheres. 
 
 
 
Redação IV (960) 
Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema alheio. Ao 
observar a autonomia da mulher nos casos de interrupção da gestação, no Brasil, atualmente, verifica-se que esse 
ideal iluminista é constatado na teoria e não na prática. Grande parte da sociedade brasileira não sente compaixão, 
clemência ou solidariedade para com as mulheres que desejam o aborto por algum motivo pessoal, seja ele moral, 
psíquico ou econômico. 
 
Estudos mostram que, no Brasil, 22% das mulheres de 35 a 39 anos já realizou ao menos um aborto durante a vida. 
Um problema dessa magnitude precisa ser enfrentado como uma questão de saúde pública, levando em conta os 
casos de mortalidade devido a ilegalidade. Segundo a escritora britânica Virgínia Woolf, durante séculos, as mulheres 
serviram de espelho aos homens por refletirem suas imagens duas vezes maior que o natural. Analogamente, é 
possível perceber que, no Brasil, nota-se que as leis feitas, predominantemente, por homens (parlamentares ou 
legisladores, assim como dirigentes de igrejas), infelizmente, ignoram os direitos das mulheres, muitas vezes 
abandonadas, violentadas ou negligenciadas por eles. Um paradoxo. 
 
Além disso, as mortes de jovens ? muitas vezes adolescentes e meninas ? em consequência de abortamento, é a 
quarta causa da mortalidade materna no Brasil. Muitas delas sobrevivem, todavia, com graves sequelas. De acordo 
com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de pensar e agir. Assim, observa-se que a autonomia da mulher 
sobre seu próprio corpo é um direito humano fundamental e deve ser garantido. 
 
É primordial, portanto, que o Governo dê voz às mulheres e, através de palestras em relação a questão do aborto, 
seja discutido de forma que elas e homens recebam informação de qualidade para saber usar adequadamente 
métodos anticoncepcionais e realizar o planejamento familiar apropriado. Desse modo, podem decidir o melhor 
momento de ter ou não ter filhos. Em contrapartida, valores religiosos e outras crenças de ordem pessoal não podem 
orientar legislações e políticas públicas. Cabe a cada mulher a decisão sobre seu corpo e suas questões sexuais e 
reprodutivas. Só assim a lei e as políticas públicas poderão garantir a proteção do conjunto da sociedade brasileira e 
esse ideal Iluminista finalmente possa sair da teoria para a prática. 
 
 
 
Redação V (960) 
Segundo a ideologia iluminista do século XVIII, uma sociedade só consegue se desenvolver quando há o liberalismo 
econômico, político e, sobretudo, o individual. No entanto, percebe-se que no presente século tal princípio não é 
rigorosamente seguido, quando trata-se da autonomia feminina no que concerne ao aborto. Nesse contexto, 
evidencia-se a falta de soberania da mulher em relação ao jugo da sociedade. 
 
É fundamental pontuar, que a filosofia aristotélica afirmava a mulher com um ser inferior, física e intelectualmente, 
e é sob essa ótica que se fundamentava as ideias circulantes durante toda e idade média , trazendo seus sórdidos 
reflexos até à atualidade. É indubitável, portanto, que os resquícios de tais concepções encontram-se arraigadas no 
corpo social. De modo que, é retirado doindivíduo o poder sobre seu próprio corpo, obrigando-as a manter uma 
gravidez indesejada e ,por vezes, causadora de irreversíveis traumas psicológicos. 
 
Nesse sentido, contraria-se o raciocínio de Stuart Mill, que afirmava que sobre o corpo e mente o indivíduo é 
soberano. Logo, enquanto a dinâmica social vigente não for suplantada, a nação brasileira continuará legitimando a 
morte das que desejam reafirmar o seu direito de escolha como cidadãs. Uma vez que, tem-se cerca 8,7 milhões de 
mulheres que já provocaram aborto e um números igualmente expressivo de óbitos,em clínicas clandestinas, de 
acordo com o IBGE. 
 
Dessarte, visando por as concepções do iluminismo em voga, é mister que o Governo Federal torne efetivo o 
combate à morte das mulheres, conferindo-lhes autonomia na interrupção na gravidez. Isso pode ser feito mediante 
aprovação de um lei que submeta o direito ao aborto legal e seguro.A fim de possibilitar uma redução drásticas no 
número de brasileiras mortas e sequelas irrefutáveis. Assim, aumentam -se as chances de se conquistar uma 
cidadania plena e legítima. 
 
 
 
A banalização do coaching 
Redação I (960) 
Segundo Bauman, as redes sociais atuam como armadilhas contemporâneas. Por isso, hodiernamente é comum que 
essas ferramentas fomentem o imediatismo, visto que os usuários se acostumam ao fácil acesso. Assim existem 
pessoas que se aproveitam desse fato e buscam benefícios com isso. Ou seja, tentam explorar os que precisam de 
orientação. 
Inicialmente, é importante destacar que de maneira análoga agiam os sofistas na Grécia Antiga, já que eles colocavam 
o lucro como prioridade, ao invés do ensino. Entretanto, atualmente existe a apropriação de termos científicos como 
o estudo quântico. Com isso, é conferida uma credibilidade equivocada a esse ato. É, pois, inaceitável que não haja 
garantia de punição para os manipuladores. 
É indubitável que nem todo coaching é um golpista, pois existem os que possuem capacitação para tal. O grande 
problema é a banalização desse título, já que devido à internet existe a possibilidade de usar-se uma plataforma 
qualquer e agir como um profissional. 
Destarte, fica evidente a problemática gerada pelo uso leviano do termo coaching. Portanto, torna-se urgente a 
intervenção do poder legislativo, mediante a criação de um estatuto que regularmente essa profissão. Além disso, 
cabe também à mídia, através de campanhas, incentivar a população a denunciar os charlatões. Desse modo, será 
possível filtrar os que estão aptos para trabalhar com isso, excluindo os fraudadores. 
 
 
 
Redação II (960) 
No filme "Rei Leão", o bordão "Hakuna Matata" (viver sem preocupações), torna-se um feito quase utópico quando 
posto em comparação com o atual cenário global, em que questões relativas a problemas de ordem pessoal e social 
ganham ampla relevância. Com isso, como forma alternativa e rápida para a resolução de tais problemas, urge a 
figura do "coach" e, consequentemente, sua banalização na ordem social, seja em função da valorização do lucro em 
detrimento dos valores, seja por possíveis malefícios causados à sociedade. 
A priori, é imperioso destacar que, com o crescente avanço das relações capitalistas, o lucro e demais confortos 
provenientes da posse cambial, se tornaram essenciais para a manutenção do estilo de vida almejado por cada 
indivíduo, mesmo que para isso, valores sejam atropelados. Segundo o filósofo prussiano Karl Marx, o capitalismo 
prioriza o lucro em detrimento dos valores. Nessa perspectiva, indivíduos que se julgam portadores de características 
e "dons" capazes de ajudar a outrem, sem mesmo possuir nenhuma formação profissional - "coach’s"- visando o 
lucro fácil, por vezes, se apropriam de métodos que, sem autorização médica, culminam por colocar em risco a vida 
dos contratantes. Nesse sentido, tendo em vista a "fácil" obtenção de capital, a profissão assume um crescimento 
exponencial, com aproximadamente 70 mil profissionais no Brasil, segundo dados do ICF – Coach Federation. 
Mormente, é imperativo pontuar que, a falta de senso crítico da população, há muito contribui para a predominância 
da profissão no mercado de trabalho, bem como de seus malefícios. O educador Paulo Freire defende, no livro "A 
educação do oprimido", que o ensino é uma forma libertadora cujo objetivo é despertar a criticidade do indivíduo, 
de modo a incentivá-lo na busca de sua autonomia e consciência social. Sob tal ótica, indivíduos cujo senso crítico 
não se encontra exercitado de maneira suficiente a propiciar uma melhor tomada de decisões, têm um maior 
potencial a optar por "milagreiros" sem nenhuma formação profissional, corroborando para a perpetuação da 
profissão. Com isso, devida à tamanha injustiça, profissionais capacitados e especializados em assuntos cada vez mais 
dominados por "coach’s", se sentem violados e injustiçados. Ora, se um indivíduo que estudou por anos e se formou 
na tão sonhada carreira encontra-se prejudicado em sua área de atuação, entende-se a ausência de democracia e 
respeito no mercado de trabalho. 
Depreende-se, portanto, a necessidade da tomada de medidas que minimizem a problemática dos Coach"s no Brasil. 
Nesse sentido, é necessário que o Ministério da Educação disponha todos os subsídios necessários à perfeita atuação 
de professores capacitados, com o fito de estimular o senso crítico desde à tenra idade, seja por meio de palestras, 
seja por atividades lúdicas, corroborando para formação intelectual de jovens, influenciando, por fim, em escolhas 
que não coloquem em risco a própria vida. É imprescindível também que, o Pode Legislativo, atue de modo a elaborar 
leis que regulamentem a profissão dos "coach’s" no Brasil, visando uma equidade em disputas no mercado de 
trabalho, proporcionando quiçá, certa democracia. Somente assim construir-se-á um país democrático, e, tal como 
apregoado por "Hakuna Matata", livre de eventuais preocupações. 
 
 
 
Redação III (960) 
No filme "Ritchie - conselheiro amoroso", uma espécie de consultor é contratado anonimamente para ajudar um 
contador tímido nas suas relações interpessoais, especialmente nos relacionamentos amorosos. A partir daí, a trama 
se desenrola de maneira cômica, e o rígido manual de orientações e autoajuda seguido pelo rapaz, leva-o a 
conquistar a pessoa amada e atingir os seus objetivos. Nesse sentido, a realidade não tem se distanciado tanto da 
ficção e a banalização do coaching tem sido cada vez mais frequente, tendo como consequência o crescimento do 
número de charlatões no mercado, além da banalização profissional. 
Seguindo esse raciocínio, o primeiro ponto a ser resaltado é o crescimento do número de charlatões no mercado de 
trabalho, pois nem todos os indivíduos que exercem tal atividade tem capacitação profissional para tal. Por 
conseguinte, é válido ressaltar que esse trabalho não tem como fundamento primordial a autoajuda ou a consultoria, 
mas, a busca pela aprimoração e otimização de atividades empresariais ou pessoais que possam ser exercidas por 
meios alternativos de forma a obter os melhores resultados. Todavia, pessoas não capacitadas que sequer portam 
algum tipo de certificação ligada à International Coaching Federation (órgão máximo que regulamenta as demais 
escolas para tal formação), tem agido de má fé e exercido atividades de forma ilícita no mercado, cobrando valores 
exorbitantes e prejudicando os seus respectivos contratantes. Neste caso, o filme supracitado é um bom exemplo. 
Por outro lado, é passível de discussão a questão da banalização profissional, já que não há leis trabalhistas que 
regulamentem ou ao menos reconheçam tal atividade como profissão. Contudo, a explicação mais viável para tal 
fato é a "onda coaching" que atingiu o Brasil nos últimos anos, dando lugar à milhares de aproveitadores que se 
autointitulam aptos a exercer tais funções com uma proposta muito diferente da convencional, como uma espéciede autoajuda ou consultoria. Por fim, aqueles que prestam os seus serviços de maneira competente e legal, muitas 
vezes são desvalorizados e passas a ser motivo de chacota. Em evidência, pode-se mencionar a título de 
exemplificação os diversos "memes" e críticas para com os mesmos, espalhadas pelas redes sociais. 
Dado o exposto, medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. Por isso, o poder Legislativo junto ao 
Exectutivo, deverá elaborar e colocar em prática novas diretrizes acerca do assunto com a finalidade de aumentar a 
fiscalização dos indivíduos que exercem tal atividade, para que desse modo possa ser erradicado o charlatanismo 
profissional. Ademais, o Ministério do Trabalho será responsável por instituir novas propostas que visem a 
valorização profissional e criem um piso salarial e um teto salarial, assim como uma instituição credenciada para os 
coachs formados, a fim de oferecer condições dignas de trabalho e acabar com a banalização profissional. Enfim, o 
Brasil venceria os obstáculos ligados a essa questão e atingiria o pleno progresso por meio da ordem, assim como o 
lema nacional inspirado pelo Positivismo. 
 
 
 
Redação IV (960) 
 
A palavra "coach", que deriva do inglês e significa "treinador ou tutor" se trata de um especialista em determinada 
área quando aplicada em sua língua nativa, e por isso, passa uma certa confiança em qualquer setor que seja utilizada 
. Entretanto, esta não tem sido a aplicação dada no Brasil atualmente, visto que, o termo tem sido gradativamente 
banalizado, tornando qualquer pessoa, ainda que sem embasamento teórico ou profissional, em uma autoridade em 
sua esfera. Nesse sentido, cabe salientar os fatores que fomentam esse preocupante quadro tanto no âmbito 
profissional, quanto no âmbito acadêmico. 
 
Vale ressaltar, inicialmente, o desemprego como fator agravante da adversidade. Segundo o IBGE, o Brasil possuiu 
mais de 13 milhões de desempregados no ano de 2018, sendo essa a pior crise da história no setor. Apesar do 
recesso, a utilização do termo "coach" continua crescendo, o que revela não somente o crescimento da função em 
plena crise, mas também, o da informalidade no mercado de trabalho, uma vez que, um coach não precisa 
necessariamente passar por um curso ou graduação para que possa exercer determinada função, fazendo com que 
milhares de pessoas sejam enganadas por supostas mentorias, que na realidade não possuem nenhum 
embasamento científico. 
 
Por outro lado, enquanto o país sofre com a alta taxa de empregos informais, a falta de profissionais capacitados no 
país acaba se destacando, também, como outro agente perpetuante da problemática. Nesse contexto, a pouca 
disponibilidade de profissionais capacitados no Brasil acaba levando os contratantes a utilização de alternativas 
viáveis para execução de determinadas funções, ou seja, para os coachs, que segundo a Intenational Coach 
Federation(ICF), já representam mais de 70 mil profissionais no mercado de trabalho atualmente, apesar da 
informalidade e da falta de regulamentação no setor. 
 
Sendo assim, fica claro que medidas são necessárias para a solução do impasse. Portanto, cabe ao Ministério do 
Trabalho, em parceria com o Sistema Legislativo, a elaboração de um conjunto de leis para regulamentação da função 
de coach, de forma que seja crime a execução de funções que exijam experiência ou embasamento acadêmico, 
estabelecendo de forma clara, principalmente para os contratantes, quais profissões podem ou não ser executadas 
por coachs, e, portanto, seu exercício passível de multa a todos os envolvidos, para que, dessa forma, esse tipo de 
fraude pare de acontecer sem que haja a necessidade da extinção da função. 
 
 
 
Redação VI (960) 
No episódio da série britânica “Black Mirror”, Lacie é uma trabalhadora que almeja conseguir a máxima avaliação 
possível no sistema, para isso a mesma tem consultas com um coaching calejado no quesito para granjear essa 
pontuação. No entanto, após consultas continuas a pontuação da personagem foi se alteando, fazendo com a mesma 
ficasse exultante. Fora da ficção, é notória que o coaching é uma perícia de ajuda à sociedade se realizado com um 
profissional da área, do contrário, se o mesmo não for especializado corrobora com uma divergência no resultado 
que o indivíduo apetece. 
Em primeiro lugar, o ex-presidente Jorge Oliveira, do International Coach Federation (ICF) no Brasil, alerta a falta de 
formação dos coaches, “Quanto menos formação você tem, mais mágico você se acha”, portanto todos podem se 
tornar um atuante deste apenas tendo entendimento da área que irá auxiliar. Logo torna-se comprometimento do 
paciente em que contrata um trabalhador não profissional, arriscando não mimosear tal benefício exposto pelo 
mesmo. Também, o profissional deveria expor seus diplomas e mostrar resultados, para que não haja o malogro dos 
seus pacientes ao saberem que contratam um inexperiente. 
Em seguida, dado também a pesquisa pelo G1, o salário deste vem sendo um grande lucro para o treinador, como 
de R$200 por sessão, até R$50 mil por mês. Apesar de que, existam muitos coaches formados, não há como negar 
que essa prática vem sendo forjada desde sua brilhantura hodiernamente, como dito por Jorge Oliveira. Sendo assim, 
se torna indeclinável que o aumento do número de profissionais desta área está se avultando pois, os ditos 
“profissionais” conseguem indubitavelmente intrujar seus pacientes, lucrando de forma condenável. 
Logo, a banalização do coaching é um malefício para sociedade pois, pode alienar o indivíduo no modo de pensar ou 
agir. Portanto, é dever da polícia militar, por meio de buscas e denúncias, apreender aqueles que tiverem exercendo 
tal função e não apresentarem diplomacias sobre o mesmo, como distribuir panfletos alertando o perigo da ação, 
com o intuito de reduzir essa trivialização. Espera-se, com isso, que a mediocrização do coaching seja reduzida, 
abstendo a inferiorização do indivíduo. 
 
 
 
A banalização do vírus HIV na atualidade 
Redação I (1000) 
No limiar do século e XVIII, o Iluminismo pregava que uma sociedade só progride quando seus cidadãos mobilizam-
se para resolver o problema de outras parcelas do corpo social. Indo contra esse ideário, o brasileiro pouco tem feito 
para combater a problemática do aumento de casos de HIV no país. Isso é confirmado não só pela quantidade de 
pessoas que contaminam-se com essa doença, mas também pela ineficiência governamental em comedir esse revés 
nacional. 
 A princípio, é crescente o número de soro positivo no Brasil nos últimos anos, comprovando que essa quantidade é 
devida, em grande parte, ao afrouxamento da prevenção no ato sexual por parte da população. Tal realidade é 
confirmada por uma reportagem portal UOL, de 2019, segundo a qual o Brasil registrou aumento de 21% em casos 
de HIV nos últimos anos. De modo que, isso termina por ratificar um juízo do filósofo Sócrates de que ‘’os erros são 
consequência da ignorância humana’’, no caso, a não prevenção sexual para se proteger dessa síndrome. 
 Além disso, a falta de políticas públicas mais eficazes para mitigar o avanço dessa doença fere a Constituição Federal 
que há 31 anos prometia uma nação com viés de Estado de bem-estar social. Dessarte, a União não criou meios mais 
eficientes para conter essa moléstia nacional, expondo os cidadãos ao risco de ser mais um a infectar-se com o vírus 
da AIDS e suas sérias consequências, como a debilidade do sistema de defesa do organismo. Por conseguinte, o país 
atual encontra-se diferente daquele outrora idealizado na Carta Magna de 1988. Dessa forma, o Brasil ficou muito 
distante desse modelo constitucional de nação. 
 Logo, o problema em questão e as falhas governamentais que o maximiza devem ser combatidos. Nessa 
perspectiva, cabe ao Ministério da Saúde e Estados, por meio de resolução que tem aplicabilidade imediata, melhorar 
o programa de combatesa DSTs com palestras semestrais nas escolas e grupo de orientação preventiva nos postos 
de saúde, a fim de reduzir o avanço desse mal. Ademais, deve-se veicular campanhas informando à população que 
a AIDS ainda não tem cura e por isso a melhor forma de prevenção é o uso de preservativos nas relações sexuais. 
Assim, o Brasil será uma nação que segue a lei e os preceitos iluministas de sociedade. 
 
 
 
Redação II (1000) 
Decerto, a Aids foi uma das doenças mais mortais na década de 80, devido à falta de recursos terapêuticos 
disponíveis. Todavia, no ano de 1995, a associação de várias drogas pôde ser prescrita para o tratamento, e essa 
circunstância deixou de ser vista como uma sentença de morte. Por conseguinte, nos dias atuais, infelizmente, 
diversas pessoas não pensam mais que o vírus é um problema sério e não conhecem os efeitos colaterais dos 
medicamentos que os portadores precisam utilizar. Além disso, muitos convivem com o HIV(Vírus da 
Imunodeficiência Humana) e não sabem, o que ajuda na propagação desse mal. Logo, medidas devem ser tomadas, 
a fim de que essa enfermidade deixe de ser banalizada. 
 
Nesse âmbito, deve-se ressaltar que, apesar de haver meios para conter o avanço dessa condição, a Aids não deixa 
de ser uma doença, e o infectado precisará fazer o uso de remédios durante todo o restante da sua vida. Ademais, 
como qualquer outro fármaco, a utilização dos antirretrovirais possui reações adversas. Entre as mais comuns, pode-
se destacar diarreia, vômitos, manchas vermelhas pelo corpo, além de alterações que podem ocorrer a longo prazo, 
por exemplo, danos aos rins. Desse modo, investir na conscientização da população sobre a gravidade dessa 
patologia é algo essencial. 
 
Outrossim, a falta de preocupação a respeito dessa enfermidade impede que as pessoas procurem fazer testes para 
o diagnóstico. Dessa maneira, uma vez que o vírus reage de forma diferente em cada organismo e pode ficar anos 
no corpo humano sem demonstrar sintomas, muitos indivíduos estão contaminados e não sabem. Conforme 
estimativas do Ministério da Saúde, 135 mil brasileiros estão nessa situação. Consequentemente, esse fato contribui 
para o alastramento da doença na sociedade. Nesse sentindo, reduzir esse número torna-se fundamental. 
 
Portanto, indubitavelmente, a banalização do HIV é algo extremamente grave e, embora não haja soluções imediatas 
para acabar com esse impasse, providências precisam ser realizadas. Dessa forma, cabe ao governo investir na 
conscientização, na prevenção, na detecção e no tratamento da Aids. Para isso, necessita-se aumentar a quantidade 
de agentes de saúde que possam visitar as residências e explicar à população sobre os riscos dessa patologia e a 
necessidade de fazer os exames de diagnóstico de doenças sexualmente transmissíveis após uma exposição de risco, 
além de ampliar o oferecimento de testes rápidos e manter a distribuição de medicamentos para o tratamento dessa 
enfermidade, com o propósito de evitar novos casos, a disseminação e garantir a qualidade de vida daqueles que já 
possuem o vírus. Assim, essa condição será cada vez menos banalizada e alastrada. 
 
 
 
Redação III (1000) 
O vírus da imunodeficiência humana, HIV, causador da Aids, foi temido durante muito tempo, em decorrência de sua 
associação a um elevado número de mortes. Na contemporaneidade, no entanto, verifica-se uma crescente e 
negativa banalização do mesmo, requerendo assim maior atenção e discussão para reversão desse quadro. 
Em primeiro lugar é evidente que enormes avanços científicos nessa área foram tomados nos últimos anos. Tais 
avanços são evidenciados na maior e melhor qualidade e expectativa de vida do soropositivo. Ademais, a quantidade 
de informações a respeito do vírus a que a população tem acesso foi significativamente ampliada, desde métodos 
de contágio, profilaxia até formas de tratamento e transmissão desse. 
De outra parte, em tendência contrária do que se espera com os já supracitados avanços tem-se a naturalização e a 
banalização do vírus. Ocorre que, especialmente entre os jovens- grupo mais afetado pelo vírus-, há a crença de que 
já se conhece muito sobre a doença e de que, em virtude da existência de tratamento e expectativa de vida mais 
normal possível, é indiferente se prevenir de forma mais rigorosa, já que "todos podem estar sujeitos ao vírus". 
Também é preocupante a postura que se tem com relação ao tratamento e acompanhamento do soropositivo, 
muitas vezes descontinuado com vírus em estado de latência ou não. O que não deveria ocorrer, para se evitar a 
transmissão e a eventual mutação do vírus, inviabilizando o tratamento dos pacientes. 
Doravante é imprescindível a intensificação de campanhas de conscientização para reverter tal situação. Para isso, o 
Ministério da Saúde juntamente com o Ministério da Educação e ONGs ,como o Grupo de Incentivo à Vida, GIV, que 
busca informar e auxiliar soropositivos a respeito do HIV e de sua vida em sociedade, deve promover palestras e 
mesas redondas nas escolas e comunidade em geral. Provocando assim uma mudança de perspectiva e atitude 
diante do mesmo e a formação de cidadãos, além de informados, conscientes. 
 
 
 
Redação VI (1000) 
Na década de 1980, começaram a surgir no Brasil os primeiros casos da até então desconhecida Síndrome da 
Imunodeficiência Adquirida (Aids), doença manifestada após a infecção do organismo humano pelo HIV. Artistas 
populares, como o cantor Cazuza, morreram rapidamente, o que gerou amedrontamento na geração a qual 
acompanhou os efeitos da doença. Na atual sociedade, é expressivo o aumento de 50% dos casos, entre jovens de 
15 a 19 anos, segundo o Boletim Epidemiológico do CRT (Centro de Referência e Treinamento). Tal situação aponta 
uma condição preocupante, haja vista o não temor por parte de alguns jovens, embora a doença seja, em tese, 
conhecimento comum entre a população. 
 
Mormente, um fator excedente para o crescente número de casos de Aids/HIV é a vulnerabilidade juvenil. Ainda que 
a conscientização acerca do vírus da doença seja, até hoje, fortemente propagada, há jovens que tendem a serem 
impulsivos e a não analisarem a consequência dos seus atos. Além disso, os homossexuais, por sua vez, são mais 
propícios a adquirirem a doença, segundo a Unaids. Entretanto, por serem historicamente discriminados na 
sociedade brasileira, esses tendem a buscar diagnóstico e tratamento tardiamente, visto que se sentem 
desconfortáveis a buscarem ajuda médica. 
 
A medicina passou por avanços significativos desde o surgimento dos primeiros casos brasileiros de Aids, o que 
propiciou a prevenção e o tratamento dessa síndrome, através do coquetel antiviral. Não obstante, graças aos 
avanços terapêuticos, muitos jovens subestimam-a e não a consideram mais um risco. Ademais, vários jovens 
soropositivos consideram comum a ideia de conviver com o vírus, apesar dos efeitos colaterais suscitados. Convém, 
a princípio, advertir que tal idealização é errônea, pois a Aids não possui cura. 
 
Por tratar-se de um problema de âmbito nacional, é urgente um maior número de campanhas, por parte do 
Ministério da Saúde e Estado, a fim de oferecer mais testes e prevenção, principalmente em localidades periféricas, 
além da contínua distribuição de camisinhas. As instituições educacionais, juntamente com as famílias, devem 
reforçar a conscientização acerca da doença, proteção e seus meios de infecção, por intermédio de palestras, 
diálogos, além de aulas de biologia. Além disso, é papel da sociedade acolher e respeitar os indivíduos aidéticos, 
destruindo todo preconceito existente. Dessa forma, observada a conjuntura entre sociedade e poder público, a 
imagem aidética dos ídolos Cazuza e Renato Russo servirão de exemplo aos jovens contemporâneos a respeito dos 
riscos da Aids e a doença poderá ser erradicada no Brasil. 
 
 
 
Redação V (960) 
No filme Carandiru estreado em 2003, são relatadosos desafios que a equipe de saúde encontra para promover a 
prevenção e o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), na Casa de Detenção em São Paulo em 
1992. Entretanto, de lá pra cá, não houve mudanças significativas nesse cenário, quando falado em números de 
casos dessas doenças, pelo contrário, são crescentes os casos de exposição ao vírus do HIV e Sífilis entre outras. 
Nesse contexto os desafios ainda encontrados pelo Brasil consistem na falta de informação sobre a gravidade da 
aquisição do vírus e o seu não tratamento, o preconceito que essas pessoas sofrem, assim como, o não acesso a 
saúde. 
 
É importante pontuar que as formas de transmissão do HIV e Sífilis, são de conhecimento de grande parte da 
população, principalmente do "grupo de risco": pessoas de 17 a 32 anos. Entretanto, o número de pessoas 
contaminadas pelo vírus desde 2003, época do filme, cresceu mais de 70%. Isso acontece porque, junto com o avanço 
no tratamento e o aumento da expectativa de vida dos portadores dessas doenças , pode-se observar uma grande 
banalização do uso de ferramentas de prevenção, como os preservativos. Consequência dessa realidade, o Ministério 
da Saúde divulgou que só em 2016 constatou-se mais de 3 mil novos casos de HIV e Sífilis no país e desses 30% 
morreram por causa das DSTs. 
 
Atrelado à essa adversidade, o preconceito sofrido pelas pessoas expostas ao vírus ainda é expressivo. Nesses casos 
as consequências vão desde a não busca pelo tratamento até a desistência dele, o que abri portas para as chamadas 
doenças oportunistas, como a Pneumonia, Leptospirose, Hepatite, neoplasias entre outras, que agravam o estado 
do doente e pode leva-lo à morte. E ainda e não tão raro, a falta de acesso aos meios de prevenção e tratamento é 
um dos fatores mais agravantes para que essas doenças ganhem mais espaço no Brasil, tendo em vista que a 
prevenção é a melhor arma para interromper o ciclo de transmissão. 
 
Com tudo, é inegável que o problema do avanço das DSTs exige mudanças urgentes. Desse modo, cabe às escolas, 
ao Ministério da Saúde e as ONGs da área, criarem mecanismos mais eficazes que aproximem a população, em 
especial os adolescentes, das prevenções não só contra o HIV, como de todas as DSTs, por meio de palestras e 
debates nas salas de aula, nas ruas e nos meios de comunicação. Além disso, o Estado deve reforçar as políticas junto 
ao Ministério da Saúde acerca dos métodos de tratamento que possam chegar ao alcance de toda a sociedade 
brasileira, a fim de diminuir o número de novos casos de HIV, e garantir qualidade de vida aos que adquirirem não 
só essa como qualquer outra doença. 
 
 
 
Redação VI (960) 
No livro "Depois daquela viagem", da escritora Valéria Piassa, é retratada a história de uma adolescente portadora 
de HIV, vírus adquirido após relações sexuais sem uso de preservativo. Nesse sentido, no limiar do século XXI, não é 
raro o aumento de pessoas portadoras de HIV e AIDS em decorrência da falta de educação sexual no âmbito escolar, 
assim como a negligência governamental e a ausência das campanhas plausíveis de prevenção. 
 
Deve-se analisar, inicialmente, seguindo o pensamento do filósofo Immanuel Kant, no qual o homem nada mais é 
que o resultado daquilo que a educação faz dele, exemplificando a falta de diálogo sobre educação sexual nas escolas 
brasileiras devido ao tabu intrínseco na sociedade e informações incompletas em grupos sociais de maior 
vulnerabilidade sobre o assunto, uma vez que os casos de HIV aumentaram consideravelmente na última década 
entre jovens negros de periferia entre 15 e 24 anos, de acordo com dados do Ministério da Saúde, tendo como 
principal fator a falta de diálogo sobre o assunto no âmbito familiar e escolar. 
 
Concomitantemente, deve-se analisar, também, sobre as campanhas governamentais ineficazes e o 
conservadorismo social diante da problemática. Nesse sentido, é necessário abordar a rotineira campanha 
publicitária do Ministério da Saúde, na qual a prevenção da doença é isolada apenas ao uso do preservativo, sendo 
tal pensamento obsoleto e de senso comum, uma vez que apenas uma parte da população brasileira consegue usá-
la de maneira correta e constante. Ademais, recentemente, o Governo Federal interferiu no modelo de campanha 
preventiva, com pensamentos conservadores, visando isolar a doença em determinado grupo social, sendo tal ato 
um erro preocupante mediante a informação. 
 
Portanto, cabe ao Ministério da Educação elaborar oficinas de caráter educativo nas escolas sobre a importância do 
uso de preservativos, quebrando qualquer tabu sobre a educação sexual com pais e filhos, a fim de construir uma 
nova mentalidade sobre o assunto. Ademais, também é papel do Ministério da Saúde, em parceria com redes de 
televisão aberta, promoverem campanhas publicitárias de caráter informativo, visando transmutar o pensamento 
retrogrado da sociedade sobre o assunto, assim como disponibilizar preservativos em locais de fácil acesso para 
grupos sociais vulneráveis, visando a obtenção e uso correto do método preventivo. 
 
 
 
Redação VII (960) 
Segundo Zygmunt Bauman, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é característica da 
modernidade liquida vivenciada durante o século XX. Analisando o pensamento do sociólogo polonês, essa realidade 
imediata perpetua-se com a banalização do vírus HIV nos dias atuais, e em detrimento da negligência estatal e da 
naturalização juvenil, efetiva-se como uma das maiores incógnitas do território brasileiro. 
É incontestável que aspectos governamentais estejam entre as principais causas da crescente mediocrização do vírus 
da AIDS. De acordo com o artigo 3 da Constituição Federal, explana-se o dever estatal de construir uma sociedade 
justa e solidária, garantindo o desenvolvimento nacional. No entanto, na prática, a ação legal encontra-se distante 
da efetivação, haja vista que a transferência do atendimento especializado para a atenção básica como preceito de 
saúde pública ampla, assim como, o fornecimento de remédios, independente do quadro de saúde do paciente, 
evidenciam fatores de culpabilização e responsabilização à pessoa que vive com HIV ou com AIDS. 
Análogo a isso, como efeito, a falha na garantia do tratamento eficaz sob a ideia de controle da doença, torna banal 
um resultado positivo e despreza a concepção de saúde aliada a direitos de assistência que devem ser oferecidos 
pelo Estado. Faz-se mister, ainda, salientar a naturalização juvenil quanto aos riscos do HIV, como impulsionadora 
do impasse. Isso porque, a falta de diálogo sobre educação sexual nos âmbitos educacionais devido ao tabu intrínseco 
aliado ao conservadorismo de um grupo, corroboram o aumento considerável dos casos de AIDS entre jovens de 15 
e 24 anos, conforme os dados do Ministério da Saúde. Assim, com o sucesso dos coquetéis anti-Aids, nos anos 90, 
os pacientes deixaram de receber sentença de morte ao serem diagnosticados. 
Por conseguinte, a sociedade tornou-se mais complacente e menos preventiva ao tratar o caso como uma "doença 
comum". Em contrapartida, o infectado precisa estar continuamente controlando os efeitos da doença e, para isso, 
é fulcral o direcionamento de verbas para centros de pesquisa que visem a cura. Enfim, urge a necessidade de 
medidas estratégicas para alterar esse cenário. 
Para que isso ocorra, o MEC juntamente com o Ministério da Saúde devem desenvolver palestras em escolas, para 
alunos do Ensino Médio, por meio de entrevistas com vítimas do problema, bem como especialistas no assunto. Tais 
palestras, devem ser webconferenciadas nas redes sociais dos Ministérios, com o objetivo de trazer mais lucidez 
sobre o tema e atingir um público maior. Por fim, é preciso que o governo busque investir em pesquisas e promova 
o bom funcionamento de redes de assistência, com qualidade, a esse grupo que mais precisa, com o intuito de 
garantir os direitosbásicos da constituição e o bem-estar de todos. 
 
 
 
Redação VIII (960) 
Sarampo. Poliomielite. Rubéola. AIDS. Esses são exemplos de doenças que - apesar de terem seus índices reduzidos 
nas últimas décadas, tendo em vista a ação de campanhas combativas, - estão voltando à tona no hodierno cenário 
brasileiro. Nesse sentido, o aumento do número de casos relacionados ao vírus HIV sugere uma inépcia sociopolítica 
para a permanência dos efeitos combativos a tal; seja pela complacência da população, seja pela falta de 
investimento estatal em pesquisas. Destarte, hão de ser analisados tais fatores, a fim de atenuá-lós com eficácia. 
É valido salientar, em primeiro plano, que a redução da taxa de mortalidade pela Síndrome da Imunodeficiência 
adquirida (AIDS), posto os efeitos positivos dos coquetéis e outros tratamentos, causou um estado de letargia e 
passividade social; uma vez que o uso do preservativo está sendo negligenciado no ato sexual, corroborando para o 
crescimento dos índices de infecção. Segundo relatórios da Unaids, cerca de 1,7 milhão de pessoas foram infectadas 
em 2019, ratificando o fato de que basear a negligência de preservativo na queda de óbitos constitui um paradoxo; 
já que uma relação sexual desprotegida pode gerar um contaminado, que, por seu vez, sem o tratamento necessário, 
poderá vir a óbito. 
Em segundo plano, cabe ressaltar que o contínuo investimento governamental em medidas paliativas e não em 
medidas erradicadoras implica a permanência do impasse. Nesse cenário, os tratamentos antirretrovirais são 
eficazes para permitir que o contaminado sobreviva tendo os efeitos da síndrome controlados, não existindo, 
portanto, uma cura. Desse modo, é factual afirmar que a banalização do tratamento se dá, além da queda da 
mortalidade, pelo caráter vitalício dele, já que o infectado precisa estar, continuamente, controlando os efeitos de 
doença. Dessa maneira, faz-se necessários o direcionamento de verbas para centros de pesquisa que visem a cura. 
Arremata-se, portanto, o caráter problemático da banalização da AIDS nos dias atuais, bem como a urgência que o 
tópico requer. Para a quebra dessa "normalidade" vigente como relação ao vírus HIV, urge que o Ministério da Saúde, 
em parceira com publicitários, invista em campanhas regionais, através de uma rede articulada entre médicos, 
psicólogos e pacientes que relatem suas experiências em palestras e simpósios, visando à elucidação do assunto. 
Ademais, este mesmo agente, sendo representante do Poder Executivo, deve direcionar as verbas para centros de 
pesquisas e universidades, através de uma alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias, que, em parcerias com 
pesquisadores internacionais, encontrem uma efetiva cura para a AIDS. Somente assim, evitar-se-á a complacência 
social e a volta de outra doenças. 
 
 
 
 
 
A busca pela vida saudável na sociedade brasileira 
Redação I (1000) 
A Revolução Industrial do século XVIII, teve com uma de suas consequências o aumento das cargas horárias de 
trabalho e, consequentemente, menos tempo de preocupação e cuidados com a saúde, tornando assim a busca por 
uma vida saudável na sociedade brasileira um impasse cada vez mais crescente. Diante de tal contexto, há dois 
fatores que não podem se negligenciados: a optação por refeições rápidas, sendo fast foods ou comidas congeladas 
ou enlatadas, pela praticidade e valor acessível em comparação com alimentos frescos, e a deficiência de uma 
educação alimentar em instituições de ensino e na comunidade. Ao considerar os referidos aspectos, esses desafios 
devem ser superados de imediato para que uma sociedade brasileira saudável seja alcançada. 
Em primeira análise, cabe puntuar como salientador do problema a discrepância de preços entre alimentos frescos 
e saudáveis e comidas enlatadas e fast foods. Tal situação se deve ao fato de que os processos para que alimentos 
que fazem realmente bem à saúde chegarem até a mesa do cidadão, tornam estes menos acessíveis 
economicamente, tornando assim imprescindível investimentos em agricultores que produzem legumes, frutas e 
verduras sem substâncias prejudiciais ao organismo, de tal modo que estes cheguem à mesa com menores custos, 
elevando seu consumo pelo cidadão brasileiro. 
O filósofo prussiano Kant, dizia que " o homem é aquilo que a educação faz dele". Seguindo tal linha de pensamento, 
convém frisar como fator alarmante para a não resolução do problema, a carência de uma educação alimentar desde 
os primeiros anos escolares, bem como em toda a comunidade, visando atingir aqueles que não possuem acesso à 
uma instituição de ensino, com o objetivo de expor os perigos de se ter uma rotina de alimentação baseada em 
produtos industrializados, assim como alternativas saudáveis para se fazer refeições rápidas e saudáveis com 
alimentos acessíveis à toda pupulação. 
Torna-se evidente, portanto, que medidas são imprescindíveis para resolver o impasse. Cabe ao Ministério da 
Educação, juntamente com profissionais da área da saúde, a realização de palestras abrangentes à todos os níveis 
sociais e educacionais, em instituições de ensino de todos os graus e na comunidade em nível nacional, que visem 
instruir a população em como ter hábitos saudáveis, práticos e acessíveis no cotidiao, como também expor os perigos 
de produtos industrializados e dos fast foods ao organismo, construindo assim, desde cedo, uma sociedade crítica 
diante de seus hábitos alimentares. Outro aspecto fundamental é o papel do Governo Federal e do Ministério da 
Agricultura na realização de políticas públicas para pequenos agricultores que não utilizam produtos químicos em 
suas produções, para que se diminua os custos dos processos para que esses aliemtos cheguem até o consumidor, 
diminuindo significamente seu custo e, consequentemente, aumentando seu consumo pelo cidadão brasileiro. 
 
 
 
Redação II (1000) 
No limiar do século XXI, comenta-se com frequência a respeito da saúde brasileira. Não obstante, a sociedade 
demonstra uma despreocupação a isso. Hodiernamente, é indiscutível que a falta de conscientização por parte do 
governo agrava o problema, e a persistência da temática põe em risco o corpo social. Neste contexto, há dois fatores 
que não podem ser negligenciados, como a ausência de atuação do governo e a desatenção da sociedade. 
Em primeira análise, cabe pontuar que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema, 
devido à imprudência do Estado que não investe em fiscalizações nos supermercados e, por razão disso, a sociedade 
está diante de alimentos cancerígenos e gordurosos. Para o escritor estadunidense Philip Crosby, a lentidão para 
mudar normalmente significa medo novo. Com isso, é inquestionável que a demora para deliberação do problema 
agravou o numero de pessoas obesas e com câncer, em virtude do consumo exacerbado. Todavia o Ministério da 
Saúde está desatento à saúde pública do Brasil, e negligencia diante do problema; ademais, o corpo social está cada 
vez mais doente e sem recursos para obter uma saúde melhor. 
Em segunda análise, convém ressaltar que não só parte do corpo social não tem conhecimento dos produtos que 
ingere, devido à falta de alertas e avisos que devem estar inseridos no rótulo dos produtos, mas também a escassez 
de alimentos inócuos no mercado tende a contribuir para o consumo de produtos industrializados. Na filosofia grega, 
o filósofo Aristóteles deixou claro que a ética é o bem-estar pessoal. De maneira análoga, percebe-se que o conceito 
abordado não se concretiza na contemporaneidade brasileira, uma vez que a sociedade está obesa. É notório que, 
sem a consciência o corpo social é um objeto de consumo para o mercado, haja vista que os produtos mais 
gordurosos têm os melhores sabores e, contudo, são os mais procurados. 
Infere-se, portanto, que ainda há barreiras para garantir uma saúde melhor para os brasileiros. Em vista disso,o 
Ministério da Saúde deve, por meio de verbas governamentais, elaborar investimentos em fiscalizações no mercado, 
com fiscais nutricionistas, para que possa bloquear a entrada de produtos cancerígenos, como também solicitar a 
vinda de alimentos saudáveis, com o fim de que a sociedade não consuma produtos nocivos à saúde e desenvolva 
uma vida saudável. Logo, o Estado deve utilizar a mídia e propor propagandas em TV aberta, mostrando os problemas 
que os alimentos industrializados causam à saúde, como o câncer e a diabete, com o intuito de informar o corpo 
social sobre os alimentos que eles estão submetidos e influenciá-los para obter um consumo consciente. 
 
 
 
 
Redação III (1000) 
Um binômio argumentativo é fundamental ao se refletir sobre a busca pela vida saudável na sociedade brasileira: 
redução do risco de doenças e uma maior qualidade de vida. A partir da realidade apresentada, que deve ser mantida, 
é mister a manutenção do quadro. 
De início, no que se refere à busca pela vida saudável pelos brasileiros, sabe-se de um dos seus pontos positivos: a 
redução do risco de doenças crônicas. Segundo a OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde), mais de 16 milhões 
de pessoas morreram por doenças do coração. Tendo em vista a informação apresentada, percebe-se o quanto é 
importante manter uma vida saudável, com alimentação balanceada e exercícios constantes, para afastar o risco de 
doenças crônicas as quais afetam o coração. Logo, é primordial estimular hábitos saudáveis na população. 
Cabe, ainda, ressaltar a maior qualidade de vida como outro ponto positivo da busca pela vida saudável no Brasil. De 
acordo com o grande físico Isaac Newton, em sua terceira lei, toda força de ação tem a sua correspondente de 
reação, com mesma direção e sentidos diferentes. De maneira análoga, a ação da busca de uma vida saudável, com 
a ingestão de alimentos frescos e a prática de atividades físicas traz a reação de uma melhor qualidade e muito mais 
tempo de vida sem graves doenças. Portanto, é fundamental procurar aumentar a qualidade de vida. 
Sendo assim, observa-se a redução do risco de doenças e a maior qualidade de vida como pontos positivos da busca 
pela vida saudável na sociedade brasileira. Diante disso, o Ministério da Saúde deve estimular hábitos saudáveis na 
população por meio do apoio com a mídia, com comerciais televisivos e digitais, a fim de reduzir o risco de doenças 
nos brasileiros. Ademais, os Governos Municipais devem promover atividades, como caminhadas, corridas e 
ginásticas, para a sociedade por meio da criação de feriados com esse propósito, visando levar a qualidade de vida 
para todos. 
 
 
 
Redação IV (1000) 
"Mente sã, corpo são". Essa frase, elaborada há 2000 anos pelo poeta romano Juvenal, revela a interdependência 
entre corpo e psique para uma vida saudável. No entanto, sem o devido acesso à informação, até intenções benéficas 
podem se converter em danos trágicos à saúde física e mental do indivíduo. Assim, é vital estudar padrões 
recorrentes na sociedade brasileira a fim de superá-los. 
Em primeiro lugar, vale apontar que padrões utópicos de beleza prejudicam a busca pela vida saudável. A esse 
respeito, o Conselho Federal de Nutrição adverte: dietas sem prescrição podem levar a distúrbios alimentares e 
deficiências nutricionais. Entretanto, muitos brasileiros, na urgência de alcançar o manequim supostamente perfeito, 
colocam a vida em risco ao adotar padrões insustentáveis de alimentação. Portanto, é necessário orientar essa 
população para que a ânsia por saúde não se torne um inimigo. 
Ademais, um padrão impecável de saúde física não é suficiente quando o equilíbrio emocional está em risco. Acerca 
dessa premissa, a síndrome do "burnout" trata-se de uma sobrecarga psicológica de indivíduos que trabalham de 
forma excessivamente intensa em suas atividades, a ponto de isto se tornar tóxico à sua qualidade de vida. Esse fato 
preocupante revela a existência de um aspecto psíquico, tão relevante quanto o material, da chamada "vida 
saudável". Portanto, algo deve ser feito para alertar os brasileiros da importância do equilíbrio entre os dois. 
Diante do exposto, é evidente que informação é a arma para combater os equívocos aos quais a sociedade está 
sujeita. Cabe ao Estado, na forma do Ministério da Saúde, e por meio de contratos com agências de publicidade, 
recrutar influenciadores digitais das áreas de bem-estar e qualidade de vida para inspirar os brasileiros a mudarem 
seus hábitos a partir de exemplos reais. As postagens deverão ser fidedignas e baseadas em temas relevantes, como 
acompanhamento nutricional e orientação psicológica no ambiente de trabalho. Assim, com mais campanhas como 
essa, a sociedade brasileira finalmente poderá aderir de corpo e mente à máxima romana de 20 séculos atrás. 
 
 
 
 
 
Redação V 960 
De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade é como o corpo humano, por ser igualmente composta por 
órgãos que se comunicam entre si para o seu bom funcionamento. No entanto, quando se observa o problema da 
busca pela vida saudável na sociedade brasileira, verifica-se que partes da sociedade não está em harmonia. Com 
isso, ao invés de funcionar de maneira cuidadosa com as partes integrantes da sociedade para mudar este problema, 
a combinação de fatores escolares com familiares acaba por contribuir para a situação atual. 
A educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. De acordo com Durkheim, o indivíduo só poderá agir 
na medida em que aprender a conhecer o contexto em que está inserido. E não poderá saber sem ir à escola. 
Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que a falta de empenho das escolas vai de encontro à ideia de 
Durkheim, haja vista que o sistema educacional no Brasil não educa de maneira suficiente sobre como viver de forma 
saudável adequadamente, visando compelir as crianças a assimilar como viver com sua saúde plena, de modo a evitar 
doenças futuras por causa de um mau estilo de vida. 
Outrossim, destaca-se a falta de atenção dos pais em tratar essa questão como agravante do problema. De acordo 
com o filósofo John Locke: "Pais se perguntam por que os rios são amargos, quando eles mesmo envenenaram a 
fonte". Seguindo essa linha de pensamento, nota-se que os pais envenenam os filhos a se viciarem no estilo de vida 
prejudicial à saúde quando se observa que eles não dão exemplos de como se alimentar, de uma forma que não 
venha a contaminar o rio da vida de suas crianças por ter passado um exemplo errado. 
Assim, tendo em vista o grave problema do anseio pela vida saudável no Brasil, o Ministério da Educação deve levar 
informação para as crianças e métodos de como viver de forma que evite doenças em função de uma péssima vida 
saudável, mediante palestras ministradas por nutrólogos, educadores da área de atividade física especializados na 
problemática em questão, afim de diminuir a propagação dos malefícios de viver uma vida que foge da vida saudável. 
Ademais, os pais devem procurar informações de como manter o corpo em pleno funcionamento, por meio de cursos 
online com profissionais especializados na área de saúde e educação física, visando se educarem primeiro para 
depois passarem essas informações para seus filhos. Só assim teremos uma juventude que saiba viver de forma 
saudável de modo que eles não sofram os males de uma vida com seu rio amargando por causa de maus hábitos. 
 
 
 
Redação VI (960) 
“No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho”. A partir deste trecho do poeta 
modernista Carlos Drummond de Andrade, percebe-se que a vida saudável na sociedade brasileira é um verdadeiro 
enigma. Por se tratar de um assunto bastante relevante, é indubitável que essa problemática precisa ser enfrentada 
de maneira mais séria nos dias atuais. Isso se evidencia não só pelo modelo consumista, mas também o risco de

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