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A Família Enem & Vestibulares / Enem & Vestibulares Redação Nota Mil – XIIº Edição – Iº Atualização Projeto piloto aos V Anos de grupo A Família Enem & Vestibulares “Arrisque, ninguém é feliz com medo’ Aquele upgrade nos estudos!!! Nossa Planilha de aprovados que mais cresce a cada dia https://docs.google.com/document/d/1tQACcIGPOjl62-qefvAzG75OjCMG7BSyZ_b4CccGfu4/edit?usp=sharing https://docs.google.com/spreadsheets/d/1RmEBjzBMMXzk9ijvkpEINDPvfeT8_7IlwK0nAvjJfx4/edit#gid=0 Somos 360 Aprovados em V anos o/ O maior grupo de estudos voluntários por busca de uma educação livre e de qualidade. Em busca de uma educação melhor, uma educação gratuita. Um dos grupos que pensa no próximo, no amor do próximo, este é um dos maiores pilares que tem e que unem o nosso grupo. Somos a Família Enem & Vestibulares Somosfev Desde 2016 @TioBan Familiaenem.vest@gmail.com mailto:Familiaenem.vest@gmail.com Redação Nota Mil 1. A autonomia da mulher brasileira nos casos de interrupção da gestação.......................................................... 10 2. A banalização do coaching .................................................................................................................................. 15 3. A banalização do vírus HIV na atualidade ........................................................................................................... 20 4. A busca pela vida saudável na sociedade brasileira ............................................................................................ 28 5. A cultura do cancelamento ................................................................................................................................. 39 6. A crescente descrença no pensamento científico no Brasil ................................................................................ 68 7. A dificuldade de lidar com a morte ..................................................................................................................... 79 8. A família brasileira e suas novas configurações .................................................................................................. 89 9. A importância da consciência de privilégios ..................................................................................................... 100 10. A importância da Educação Financeira ............................................................................................................. 109 11. A importância da educação física para o desenvolvimento infantojuvenil (Somente redação nota 1000) ...... 126 12. A importância da representatividade no Cinema e na TV ................................................................................ 142 13. A importância da literacia familiar .................................................................................................................... 151 14. A importância do ensino a distância no Brasil .................................................................................................. 161 15. A inclusão de transgêneros no meio acadêmico .............................................................................................. 169 16. A influência das novas plataformas midiáticas no desenvolvimento infantil .................................................... 179 17. A questão da água no Brasil .............................................................................................................................. 182 18. A questão indígena e a educação ..................................................................................................................... 194 19. A realidade da mortalidade infantil no Brasil .................................................................................................... 203 20. A relação entre professor e aluno e o processo de aprendizagem ................................................................... 212 21. A seletividade penal no Brasil ........................................................................................................................... 222 22. A submissão feminina na sociedade ................................................................................................................. 234 23. As altas taxas de feminicídio no Brasil .............................................................................................................. 245 24. As dificuldades da inserção de jovens no mercado de trabalho ....................................................................... 250 25. As dificuldades de inserção de universitários e recém-formados no mercado de trabalho (Somente nota 1000) .......................................................................................................................................................................... 261 26. As novas configurações da família contemporânea no Brasil ........................................................................... 277 27. Abandono paterno no Brasil (Nota mil) ............................................................................................................ 284 28. Ações para alcançar a igualdade de gênero no Brasil ....................................................................................... 296 29. Ações para o uso racional de medicamentos ................................................................................................... 301 30. Adolescentes e o vício em games ..................................................................................................................... 307 31. Agricultura familiar no Brasil............................................................................................................................. 314 32. Alienação parental no Brasil ............................................................................................................................. 318 33. Ansiedade: a doença dos millennials ................................................................................................................ 326 34. Ansiedade e depressão em tempos de pandemia (Nota 1000) ........................................................................ 337 35. Aplicativos fazem do mundo um lugar melhor ................................................................................................. 347 36. Arquitetura hostil e exclusão de pessoas em situação de rua .......................................................................... 349 37. Assédio por intrusão (stalking) ......................................................................................................................... 351 38. Aumento da emigração de brasileiros .............................................................................................................. 356 39. Banalização de cirurgias plásticas nas redes sociais ......................................................................................... 360 40. Camarotização da sociedade brasileira e a desigualdade de classes sociais..................................................... 375 41. Caminhos para combater a transfobia no Brasil ............................................................................................... 383 42. Capacitismo no Brasil (Somente Redação Nota 1000) ...................................................................................... 392 43. Charlatanismo nas redes sociais ....................................................................................................................... 414 44. Combate ao preconceito linguístico no Brasil (Somente Nota Mil) .................................................................. 424 45. Como o Brasil pode acabar com o Aedes Aegypti............................................................................................. 441 46. Cooperativismo como alternativasocial ........................................................................................................... 447 47. Crianças em situação de rua no Brasil .............................................................................................................. 448 48. Crimes cibernéticos no Brasil ............................................................................................................................ 458 49. Criptomoedas e impactos na economia ........................................................................................................... 467 50. Crise Hídrica (Somente nota 1000) ................................................................................................................... 473 51. Culto ao inculto ................................................................................................................................................. 503 52. Democratização do acesso aos livros (Somente Redação Nota 1000) .............................................................. 512 53. Depressão e seus impactos na sociedade brasileira ......................................................................................... 534 54. Demarcação de terras e impactos na cultura indígena..................................................................................... 545 55. Desafios da alfabetização tecnológica para os idosos ...................................................................................... 554 56. Desafios na prevenção do câncer de mama no Brasil (Somente nota 1000) .................................................... 564 57. Desafios do empreendedorismo feminino ....................................................................................................... 595 58. Desafios do jornalismo contemporâneo ........................................................................................................... 600 59. Desafios éticos e morais da Inteligência Artificial ............................................................................................. 606 60. Desafios para a inclusão das pessoas com deficiência na sociedade ................................................................ 614 61. Desafios para a inclusão de refugiados na sociedade brasileira ....................................................................... 621 62. Desafios para superar a homofobia no Brasil (Somente Redação Nota Mil) .................................................... 631 63. Desaparecimento de pessoas no Brasil ............................................................................................................ 642 64. Desarmamento no Brasil .................................................................................................................................. 644 65. Desigualdade social no Brasil e no mundo: um desafio a ser superado ........................................................... 645 66. Desperdício de alimentos no Brasil ................................................................................................................... 657 67. Dessalinização da Água ..................................................................................................................................... 661 68. Direitos autorais e plágio na internet ............................................................................................................... 665 69. Doação de Órgãos no Brasil .............................................................................................................................. 675 70. Educação domiciliar no Brasil ........................................................................................................................... 687 71. Educação inclusiva no Brasil ............................................................................................................................. 697 72. Educação sexual e infância ............................................................................................................................... 707 73. Escola sem partido e suas consequências na educação brasileira .................................................................... 717 74. Estereótipos na mídia e na literatura ................................................................................................................ 722 75. Excesso de trabalho e saúde mental................................................................................................................. 732 76. Exclusão Digital ................................................................................................................................................. 742 77. Experimentos com animais ............................................................................................................................... 751 78. Fake News ......................................................................................................................................................... 761 79. Falsidade ideológica no Brasil ........................................................................................................................... 771 80. Formas para alcançar o equilíbrio entre saúde e beleza .................................................................................. 781 81. Formas de combater as doenças sexualmente transmissíveis no Brasil ........................................................... 791 82. Gordofobia e o culto ao corpo padrão.............................................................................................................. 802 83. Homossexualidade e preconceito no Brasil ...................................................................................................... 812 84. HIV na terceira idade ........................................................................................................................................ 822 85. Imediatismo da sociedade moderna e a dificuldade em lidar com as frustrações ........................................... 828 86. Impactos do Agronegócio na saúde .................................................................................................................. 831 87. Impactos do movimento antivacina à saúde (Somente Redação Nota 1000) .................................................. 842 88. Inclusão de autistas no Brasil (Somente Redação Nota 1000) .......................................................................... 869 89. Iniciativas para que o esporte seja uma ferramenta de inclusão social ............................................................ 879 90. Internet e o emburrecimento da sociedade ..................................................................................................... 890 91. Lixo eletrônico e impactos socioambientais ..................................................................................................... 900 92. Manifestações populares e segurança nacional: os limites para a preservação da integridade física e moral. 910 93. Maus-tratos a crianças e adolescentes no Brasil .............................................................................................. 916 94. Maus-tratos a animais de rua no Brasil ............................................................................................................ 921 95. Medidas para combater a prática de bullying e de ciberbullying na sociedade brasileira ................................ 935 96. Medidas para superar o analfabetismo no Brasil ............................................................................................. 945 97. Meios para o controle do lixo gerado no Brasil ................................................................................................ 955 98. Meios para superar o analfabetismo funcional ................................................................................................957 99. Memória e a preservação do patrimônio cultural ............................................................................................ 967 100. O abandono de idosos no Brasil (Somente Redação 1000) .............................................................................. 977 101. O abuso de poder e de autoridade no Brasil (Somente nota 1000) ................................................................. 999 102. O aumento da expectativa de vida como desafio no Brasil ............................................................................ 1013 103. O aumento do trabalho informal no Brasil (Somente Redação Nota 1000) ................................................... 1023 104. O avanço do e-commerce no Brasil ................................................................................................................ 1055 105. O complexo de vira-lata do povo brasileiro .................................................................................................... 1059 106. O consumismo e seus impactos ambientais ................................................................................................... 1069 107. O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil .................................................................. 1079 108. O legado da escravidão e o preconceito contra negros no Brasil ................................................................... 1091 109. O mercado de cosméticos falsificados ............................................................................................................ 1093 110. O porte de armas no Brasil ............................................................................................................................. 1096 111. O preconceito linguístico em questão no Brasil (Somente Nota Mil) ............................................................. 1106 112. O problema da falta de incentivo - leitura na infância .................................................................................... 1120 113. O problema do alcoolismo na sociedade brasileira ........................................................................................ 1126 114. O reflexo da tecnologia no mercado de trabalho e as novas profissões ......................................................... 1136 115. O streaming e a revolução no consumo de mídias ......................................................................................... 1142 116. O uso excessivo de celulares na infância ........................................................................................................ 1151 117. O histórico desafio de valorizar o professor ................................................................................................... 1161 118. Obsolescência programada ............................................................................................................................ 1171 119. Os desafios da alimentação escolar no Brasil ................................................................................................. 1184 120. Os desafios da Educação Inclusiva no Brasil ................................................................................................... 1194 121. Os desafios da sexualidade na adolescência ................................................................................................... 1202 122. Os desafios dos atletas paraolímpicos no Brasil ............................................................................................. 1204 123. Os desafios para manter um sistema de saúde público no Brasil ................................................................... 1214 124. Os direitos e a condição das mulheres transgênero no Brasil ........................................................................ 1224 125. Os relacionamentos abusivos em questão no Brasil ....................................................................................... 1234 126. Pichação, grafite e os limites da arte urbana .................................................................................................. 1243 127. Poluição do ar e seus impactos na saúde da população ................................................................................. 1248 128. Pressão estética na sociedade atual ............................................................................................................... 1258 129. Prevenção da obesidade no Brasil .................................................................................................................. 1259 130. Racismo Velado .............................................................................................................................................. 1269 131. Reality shows - espelho da sociedade ............................................................................................................. 1277 132. Redações Comentada I: Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil” .................................... 1279 133. Redação Comentada II : Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil .................................... 1282 134. Redação Comentada III: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Modelo de Correção Enem ............................................................................................................................. 1285 135. Redação Comentada IV: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Modelo de Correção Enem ............................................................................................................................. 1287 136. Redação Comentada V: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Modelo de Correção Enem .......................................................................................................................................... 1289 137. Redação Comentada VI: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Modelo de Correção Enem ............................................................................................................................. 1291 138. Redação Comentada VII: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Modelo de Correção Enem ............................................................................................................................. 1293 139. Redação Comentada VIII: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Modelo de Correção Enem ............................................................................................................................. 1295 140. Redação Comentada XI: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. Modelo de Correção Enem ............................................................................................................................. 1297 141. Redação Comentada X: Viver em rede no século XXI: Os limites entre o público e o privado ....................... 1299 142. Redação Comentada XI: Viver em rede no século XXI: Os limites entre o público e o privado ...................... 1301 143. Redes sociais e a nova era da comunicação ................................................................................................... 1303 144. Redes sociais e o novo conceito de felicidade ................................................................................................ 1309 145. Reforma Trabalhista ....................................................................................................................................... 1317 146. Relação entre competitividade e qualidade de vida ....................................................................................... 1319 147. Retorno das doenças erradicadas................................................................................................................... 1322 148. Saneamento básico no Brasil .......................................................................................................................... 1331 149. Saúde mental no século XXI (Somente redação 1000) ................................................................................... 1341 150. Situação dos idosos no Brasil e no mundo ...................................................................................................... 1352 151. Superlotação dos presídios ............................................................................................................................. 1363 152. Sororidade e união entre as mulheres ............................................................................................................ 1372 153. Suicídio entre jovens ....................................................................................................................................... 1382 154. Tabagismo nos dias atuais .............................................................................................................................. 1388 155. Tecnologia une ou separa as diferentes classes sociais .................................................................................. 1398 156. Tema de Redação ENEM (2020): O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira (Redações Nota mil de cursinhos online) ......................................................................................................................... 1404 157. Tema de Redação ENEM (2019) Democratização do acesso ao cinema no Brasil (Enem) ............................. 1438 158. Tema de Redação ENEM (2019): Democratização do acesso ao cinema no Brasil (Cursinhos Online) .......... 1440 159. Tema de Redação ENEM (2018): Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet. .......................................................................................................................................................... 1467 160. Tema de Redação ENEM (2017): Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil (Cursinhos Online) ........................................................................................................................................................................ 1493 161. Tema de Redação ENEM (2017): Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil........................ 1502 162. Tema de Redação ENEM (2016): Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil ....................... 1512 163. Tema de Redação ENEM (2015): A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira ......... 1525 164. Tema de Redação ENEM (2014): Publicidade infantil em questão no Brasil .................................................. 1538 165. Tema de Redação ENEM (2012): Movimento imigratório para o Brasil no século XXI ................................... 1548 166. Tema de Redação ENEM (2007): O desafio de se conviver com a diferença .................................................. 1554 167. Tráfico de animais no Brasil (Somente Nota 1000) ......................................................................................... 1556 168. Transporte público no Brasil ........................................................................................................................... 1574 169. Turismo e seus impactos socioambientais (Somente Redação 1000) ............................................................ 1583 170. O uso de pronomes neutros na língua portuguesa......................................................................................... 1603 171. Violências nas escolas ..................................................................................................................................... 1612 172. Visibilidade indígena em questão no Brasil..................................................................................................... 1621 173. Xenofobia no Brasil ......................................................................................................................................... 1631 A autonomia da mulher brasileira nos casos de interrupção da gestação Redação I (1000) A obra literária Inocência de Visconde de Taunay, escrita no século XIX, retrata uma sociedade na qual a mulher é inferiorizada e cerceada da possibilidade de escolha. Embora tenha se passado 200 anos, essa mentalidade perversa ainda persiste, uma vez que a fêmea da espécie humana é destituída de autonomia para decidir no que tange à maternidade. Assim, o desenvolvimento da sociedade se mostra impossível enquanto não houver a garantia plena de direitos a todos. À mulher brasileira está imposto um destino associado à sua capacidade biológica de gestar, ou seja, independentemente de seus sonhos, aspirações ou problemas ela não pode renegar o seu papel de reprodutora que foi construído socialmente e instituído constitucionalmente. Logo, elas tiveram confiscado o que o filósofo inglês John Locke chamou de direito inalienável, neste caso, a liberdade individual. Logo, são destituídas da sua capacidade decisória sobre seu corpo e sua vida e, em última instância, estão à mercê das crenças e moral de outrem. Ademais, para a manutenção dessa submissão feminina, foram criados mecanismos como, por exemplo, a criminalização da interrupção voluntária da gravidez. Porém, isso resulta em um fenômeno inverso e perigoso, visto que muitas mulheres optam por não exercerem a maternidade e são compelidas, portanto, a realizarem, em clínicas clandestinas, procedimentos abortivos, os quais oferecem riscos à integridade da vida e, por isso, com frequência, resultam em óbitos. Desse modo, coloca-se em risco a existência de um indivíduo mediante a crença religiosa e moral da defesa de uma vida abstrata, o nascituro. Destarte, a mulher brasileira é eximida de direitos e relegada à passividade. Caberá, então, ao Supremo Tribunal Federal a suspensão da lei que acrimina o aborto, afim de que o sexo feminino possa exercer a sua decisão. É necessário, ainda, que poder estatal destine verbas para a criação de um programa semanal, tanto televisivo quanto digital, no qual haja discussões sobre temas sociais e culturais, esclarecendo, pois, a população e, consequentemente, a reflexão sobre seus costumes e valores; só assim poderá o Brasil ter uma sociedade diferente da descrita em Inocência. Redação II (1000) O direito à vida é uma garantia resguardada a todas as pessoas e está inserido na Constituição Federal de 1988. Sem vida não há nenhum outro direito a ser reivindicado. Com base nisso, o nascituro tem os mesmos direitos da gestante, ou seja, os dois tem direito de viver. Por isso, quando o tema é aborto existe um conflito que deve ser solucionado: o limite do direito sexual e reprodutivo e a autonomia quando está gerando uma outra vida. Em primeiro lugar, é importante entender que a mulher é uma pessoa autônoma, ou seja, tem liberdade para decidir o que fazer com o próprio corpo. Todavia, quando se gera um novo indivíduo, além dos direitos pessoais, existe o direito do feto que está para nascer. Tirar a vida desse ser, que é outro ser humano, em processo de desenvolvimento, é assassinato. No Brasil em apenas três casos é permitido o aborto legal: estupro, risco de vida a gestante e feto com doença incompatível com a vida. Dessa forma, essa restrição induz as mulheres que desejam abortar e não se enquadram nesses casos, a realizem a interrupção da gravidez, de forma ilegal, em clinicas clandestinas. Conforme mostra a pesquisa do Instituto de Bioética da Universidade de Brasília, 500 mil mulheres no brasil já fizeram aborto ilegal. Dessa maneira, entender os motivos que levam as mulheresa decidirem abortar é essencial para realizar leis que atendam às necessidades sociais envolvidas. Cabe destacar, ainda, que a autonomia da mulher está relacionada ao seu próprio corpo, isto é, ela tem liberdade sexual e reprodutiva e tem acesso a programas de planejamento familiar e métodos contraceptivos por meio de programas do Sistema Único de Saúde (S.U.S). Por essa razão, a gravidez não é um evento inesperado, a mulher pode e deve programar a gestação, e não fazê-lo, é, sim, um ato irresponsável, e não pode ser corrigido com a retirada do concepto. Fica evidente, portanto, diante dos argumentos supracitados, que medidas são necessárias para resolver este impasse. O Ministério da Saúde juntamente com o Ministério da Educação deve promover campanhas de educação sexual em universidades e escolas do ensino médio e fundamental, ministradas por professores, com o intuito de ensinar o uso de contraceptivos aos jovens, bem como, disponibilizá-los para uso. Além do mais, o Estado, representado pelo parlamento, deve implantar canais de comunicação aberta, para ouvir a opinião da comunidade,e suas idéias para solucionar de forma eficaz este problema. Redação III (960) De acordo com o filósofo inglês John Locke, a existência do indivíduo é anterior à sociedade e ao Estado, sendo a liberdade um dos direitos naturais do homem. Desse modo, é papel do Estado gerar leis que protejam essa liberdade, garantindo a autonomia de todos os indivíduos. Ao falar sobre a interrupção da gravidez, no entanto, a mulher não possui poder de escolha e nem autonomia garantida, tendo sua liberdade negada. Bem como é possível observar na série espanhola La Casa de Papel, quando uma das personagens decide encerrar sua gravidez, a realidade de muitas mulheres gira em torno da falta de recursos para manter uma criança. Mesmo que na série a personagem tenha mudado de ideia, isso só foi possível graças à possibilidade de adquirir uma quantia suficiente, que a permitisse gerar e educar seu filho de forma que ambos pudessem ter uma vida normal, longe de adversidades. É importante notar que essa não é uma situação recorrente, e a grande maioria das mulheres não tem a mesma oportunidade, fazendo com que, dessa maneira, a interrupção da gravidez seja a alternativa mais viável, impedindo, assim, que a criança cresça sem a grande quantidade de recursos necessários para sua formação e sobrevivência. No entanto, ao negar a liberdade de escolha à mulher, uma série de prejuízos é gerada, afetando não só sua saúde psicológica, como também sua saúde física. Sendo a maternidade uma tarefa difícil, que muitas vezes é erroneamente percebida como algo perfeito e fácil, caso a mulher, por obrigação, continue com a gravidez, ela fica mais propensa a desenvolver doenças psicológicas como a depressão pós-parto. Caso ela, por sua vez, decida interromper a gestação, terá de procurar clínicas clandestinas, que atuam sob péssimas condições, correndo o risco de sofrer lesões ou até mesmo vir à óbito, uma vez que os hospitais não oferecem o procedimento. Sendo assim, é fato que essa problemática se mostra como algo extremamente prejudicial às mulheres, especialmente àquelas que possuem deficiências econômicas. Logo, é importante que medidas sejam tomadas para garantir a execução de sua liberdade e autonomia, além de sua saúde física e psicológica. É de responsabilidade do Estado, portanto, descriminalizar o aborto, permitindo que toda mulher tenha o direito e a liberdade de escolha, podendo interromper sua gravidez caso decida que essa é a melhor escolha para sua saúde. No entanto, também é importante que esse procedimento passe a ser executado por todos os hospitais, principalmente os públicos, assegurando que todas as mulheres tenham acesso a esse recurso, e impedindo que elas tenham que recorrer a alternativas menos eficientes. Assim, nos aproximaremos da definição de liberdade proferida por Locke, certificando a liberdade de todas as mulheres. Redação IV (960) Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema alheio. Ao observar a autonomia da mulher nos casos de interrupção da gestação, no Brasil, atualmente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não na prática. Grande parte da sociedade brasileira não sente compaixão, clemência ou solidariedade para com as mulheres que desejam o aborto por algum motivo pessoal, seja ele moral, psíquico ou econômico. Estudos mostram que, no Brasil, 22% das mulheres de 35 a 39 anos já realizou ao menos um aborto durante a vida. Um problema dessa magnitude precisa ser enfrentado como uma questão de saúde pública, levando em conta os casos de mortalidade devido a ilegalidade. Segundo a escritora britânica Virgínia Woolf, durante séculos, as mulheres serviram de espelho aos homens por refletirem suas imagens duas vezes maior que o natural. Analogamente, é possível perceber que, no Brasil, nota-se que as leis feitas, predominantemente, por homens (parlamentares ou legisladores, assim como dirigentes de igrejas), infelizmente, ignoram os direitos das mulheres, muitas vezes abandonadas, violentadas ou negligenciadas por eles. Um paradoxo. Além disso, as mortes de jovens ? muitas vezes adolescentes e meninas ? em consequência de abortamento, é a quarta causa da mortalidade materna no Brasil. Muitas delas sobrevivem, todavia, com graves sequelas. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de pensar e agir. Assim, observa-se que a autonomia da mulher sobre seu próprio corpo é um direito humano fundamental e deve ser garantido. É primordial, portanto, que o Governo dê voz às mulheres e, através de palestras em relação a questão do aborto, seja discutido de forma que elas e homens recebam informação de qualidade para saber usar adequadamente métodos anticoncepcionais e realizar o planejamento familiar apropriado. Desse modo, podem decidir o melhor momento de ter ou não ter filhos. Em contrapartida, valores religiosos e outras crenças de ordem pessoal não podem orientar legislações e políticas públicas. Cabe a cada mulher a decisão sobre seu corpo e suas questões sexuais e reprodutivas. Só assim a lei e as políticas públicas poderão garantir a proteção do conjunto da sociedade brasileira e esse ideal Iluminista finalmente possa sair da teoria para a prática. Redação V (960) Segundo a ideologia iluminista do século XVIII, uma sociedade só consegue se desenvolver quando há o liberalismo econômico, político e, sobretudo, o individual. No entanto, percebe-se que no presente século tal princípio não é rigorosamente seguido, quando trata-se da autonomia feminina no que concerne ao aborto. Nesse contexto, evidencia-se a falta de soberania da mulher em relação ao jugo da sociedade. É fundamental pontuar, que a filosofia aristotélica afirmava a mulher com um ser inferior, física e intelectualmente, e é sob essa ótica que se fundamentava as ideias circulantes durante toda e idade média , trazendo seus sórdidos reflexos até à atualidade. É indubitável, portanto, que os resquícios de tais concepções encontram-se arraigadas no corpo social. De modo que, é retirado do indivíduo o poder sobre seu próprio corpo, obrigando-as a manter uma gravidez indesejada e ,por vezes, causadora de irreversíveis traumas psicológicos. Nesse sentido, contraria-se o raciocínio de Stuart Mill, que afirmava que sobre o corpo e mente o indivíduo é soberano. Logo, enquanto a dinâmica social vigente não for suplantada, a nação brasileira continuará legitimando a morte das que desejam reafirmar o seu direito de escolha como cidadãs. Uma vez que, tem-se cerca 8,7 milhões de mulheres que já provocaram aborto e um números igualmente expressivo de óbitos,em clínicas clandestinas, de acordo com o IBGE. Dessarte, visando por as concepções do iluminismo emvoga, é mister que o Governo Federal torne efetivo o combate à morte das mulheres, conferindo-lhes autonomia na interrupção na gravidez. Isso pode ser feito mediante aprovação de um lei que submeta o direito ao aborto legal e seguro.A fim de possibilitar uma redução drásticas no número de brasileiras mortas e sequelas irrefutáveis. Assim, aumentam -se as chances de se conquistar uma cidadania plena e legítima. A banalização do coaching Redação I (960) Segundo Bauman, as redes sociais atuam como armadilhas contemporâneas. Por isso, hodiernamente é comum que essas ferramentas fomentem o imediatismo, visto que os usuários se acostumam ao fácil acesso. Assim existem pessoas que se aproveitam desse fato e buscam benefícios com isso. Ou seja, tentam explorar os que precisam de orientação. Inicialmente, é importante destacar que de maneira análoga agiam os sofistas na Grécia Antiga, já que eles colocavam o lucro como prioridade, ao invés do ensino. Entretanto, atualmente existe a apropriação de termos científicos como o estudo quântico. Com isso, é conferida uma credibilidade equivocada a esse ato. É, pois, inaceitável que não haja garantia de punição para os manipuladores. É indubitável que nem todo coaching é um golpista, pois existem os que possuem capacitação para tal. O grande problema é a banalização desse título, já que devido à internet existe a possibilidade de usar-se uma plataforma qualquer e agir como um profissional. Destarte, fica evidente a problemática gerada pelo uso leviano do termo coaching. Portanto, torna-se urgente a intervenção do poder legislativo, mediante a criação de um estatuto que regularmente essa profissão. Além disso, cabe também à mídia, através de campanhas, incentivar a população a denunciar os charlatões. Desse modo, será possível filtrar os que estão aptos para trabalhar com isso, excluindo os fraudadores. Redação II (960) No filme "Rei Leão", o bordão "Hakuna Matata" (viver sem preocupações), torna-se um feito quase utópico quando posto em comparação com o atual cenário global, em que questões relativas a problemas de ordem pessoal e social ganham ampla relevância. Com isso, como forma alternativa e rápida para a resolução de tais problemas, urge a figura do "coach" e, consequentemente, sua banalização na ordem social, seja em função da valorização do lucro em detrimento dos valores, seja por possíveis malefícios causados à sociedade. A priori, é imperioso destacar que, com o crescente avanço das relações capitalistas, o lucro e demais confortos provenientes da posse cambial, se tornaram essenciais para a manutenção do estilo de vida almejado por cada indivíduo, mesmo que para isso, valores sejam atropelados. Segundo o filósofo prussiano Karl Marx, o capitalismo prioriza o lucro em detrimento dos valores. Nessa perspectiva, indivíduos que se julgam portadores de características e "dons" capazes de ajudar a outrem, sem mesmo possuir nenhuma formação profissional - "coach’s"- visando o lucro fácil, por vezes, se apropriam de métodos que, sem autorização médica, culminam por colocar em risco a vida dos contratantes. Nesse sentido, tendo em vista a "fácil" obtenção de capital, a profissão assume um crescimento exponencial, com aproximadamente 70 mil profissionais no Brasil, segundo dados do ICF – Coach Federation. Mormente, é imperativo pontuar que, a falta de senso crítico da população, há muito contribui para a predominância da profissão no mercado de trabalho, bem como de seus malefícios. O educador Paulo Freire defende, no livro "A educação do oprimido", que o ensino é uma forma libertadora cujo objetivo é despertar a criticidade do indivíduo, de modo a incentivá-lo na busca de sua autonomia e consciência social. Sob tal ótica, indivíduos cujo senso crítico não se encontra exercitado de maneira suficiente a propiciar uma melhor tomada de decisões, têm um maior potencial a optar por "milagreiros" sem nenhuma formação profissional, corroborando para a perpetuação da profissão. Com isso, devida à tamanha injustiça, profissionais capacitados e especializados em assuntos cada vez mais dominados por "coach’s", se sentem violados e injustiçados. Ora, se um indivíduo que estudou por anos e se formou na tão sonhada carreira encontra-se prejudicado em sua área de atuação, entende-se a ausência de democracia e respeito no mercado de trabalho. Depreende-se, portanto, a necessidade da tomada de medidas que minimizem a problemática dos Coach"s no Brasil. Nesse sentido, é necessário que o Ministério da Educação disponha todos os subsídios necessários à perfeita atuação de professores capacitados, com o fito de estimular o senso crítico desde à tenra idade, seja por meio de palestras, seja por atividades lúdicas, corroborando para formação intelectual de jovens, influenciando, por fim, em escolhas que não coloquem em risco a própria vida. É imprescindível também que, o Pode Legislativo, atue de modo a elaborar leis que regulamentem a profissão dos "coach’s" no Brasil, visando uma equidade em disputas no mercado de trabalho, proporcionando quiçá, certa democracia. Somente assim construir-se-á um país democrático, e, tal como apregoado por "Hakuna Matata", livre de eventuais preocupações. Redação III (960) No filme "Ritchie - conselheiro amoroso", uma espécie de consultor é contratado anonimamente para ajudar um contador tímido nas suas relações interpessoais, especialmente nos relacionamentos amorosos. A partir daí, a trama se desenrola de maneira cômica, e o rígido manual de orientações e autoajuda seguido pelo rapaz, leva-o a conquistar a pessoa amada e atingir os seus objetivos. Nesse sentido, a realidade não tem se distanciado tanto da ficção e a banalização do coaching tem sido cada vez mais frequente, tendo como consequência o crescimento do número de charlatões no mercado, além da banalização profissional. Seguindo esse raciocínio, o primeiro ponto a ser resaltado é o crescimento do número de charlatões no mercado de trabalho, pois nem todos os indivíduos que exercem tal atividade tem capacitação profissional para tal. Por conseguinte, é válido ressaltar que esse trabalho não tem como fundamento primordial a autoajuda ou a consultoria, mas, a busca pela aprimoração e otimização de atividades empresariais ou pessoais que possam ser exercidas por meios alternativos de forma a obter os melhores resultados. Todavia, pessoas não capacitadas que sequer portam algum tipo de certificação ligada à International Coaching Federation (órgão máximo que regulamenta as demais escolas para tal formação), tem agido de má fé e exercido atividades de forma ilícita no mercado, cobrando valores exorbitantes e prejudicando os seus respectivos contratantes. Neste caso, o filme supracitado é um bom exemplo. Por outro lado, é passível de discussão a questão da banalização profissional, já que não há leis trabalhistas que regulamentem ou ao menos reconheçam tal atividade como profissão. Contudo, a explicação mais viável para tal fato é a "onda coaching" que atingiu o Brasil nos últimos anos, dando lugar à milhares de aproveitadores que se autointitulam aptos a exercer tais funções com uma proposta muito diferente da convencional, como uma espécie de autoajuda ou consultoria. Por fim, aqueles que prestam os seus serviços de maneira competente e legal, muitas vezes são desvalorizados e passas a ser motivo de chacota. Em evidência, pode-se mencionar a título de exemplificação os diversos "memes" e críticas para com os mesmos, espalhadas pelas redes sociais. Dado o exposto, medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. Por isso, o poder Legislativo junto ao Exectutivo, deverá elaborar e colocar em prática novas diretrizes acerca do assunto com a finalidade de aumentar a fiscalização dos indivíduos que exercem tal atividade, para que desse modo possa ser erradicado o charlatanismo profissional. Ademais, oMinistério do Trabalho será responsável por instituir novas propostas que visem a valorização profissional e criem um piso salarial e um teto salarial, assim como uma instituição credenciada para os coachs formados, a fim de oferecer condições dignas de trabalho e acabar com a banalização profissional. Enfim, o Brasil venceria os obstáculos ligados a essa questão e atingiria o pleno progresso por meio da ordem, assim como o lema nacional inspirado pelo Positivismo. Redação IV (960) A palavra "coach", que deriva do inglês e significa "treinador ou tutor" se trata de um especialista em determinada área quando aplicada em sua língua nativa, e por isso, passa uma certa confiança em qualquer setor que seja utilizada . Entretanto, esta não tem sido a aplicação dada no Brasil atualmente, visto que, o termo tem sido gradativamente banalizado, tornando qualquer pessoa, ainda que sem embasamento teórico ou profissional, em uma autoridade em sua esfera. Nesse sentido, cabe salientar os fatores que fomentam esse preocupante quadro tanto no âmbito profissional, quanto no âmbito acadêmico. Vale ressaltar, inicialmente, o desemprego como fator agravante da adversidade. Segundo o IBGE, o Brasil possuiu mais de 13 milhões de desempregados no ano de 2018, sendo essa a pior crise da história no setor. Apesar do recesso, a utilização do termo "coach" continua crescendo, o que revela não somente o crescimento da função em plena crise, mas também, o da informalidade no mercado de trabalho, uma vez que, um coach não precisa necessariamente passar por um curso ou graduação para que possa exercer determinada função, fazendo com que milhares de pessoas sejam enganadas por supostas mentorias, que na realidade não possuem nenhum embasamento científico. Por outro lado, enquanto o país sofre com a alta taxa de empregos informais, a falta de profissionais capacitados no país acaba se destacando, também, como outro agente perpetuante da problemática. Nesse contexto, a pouca disponibilidade de profissionais capacitados no Brasil acaba levando os contratantes a utilização de alternativas viáveis para execução de determinadas funções, ou seja, para os coachs, que segundo a Intenational Coach Federation(ICF), já representam mais de 70 mil profissionais no mercado de trabalho atualmente, apesar da informalidade e da falta de regulamentação no setor. Sendo assim, fica claro que medidas são necessárias para a solução do impasse. Portanto, cabe ao Ministério do Trabalho, em parceria com o Sistema Legislativo, a elaboração de um conjunto de leis para regulamentação da função de coach, de forma que seja crime a execução de funções que exijam experiência ou embasamento acadêmico, estabelecendo de forma clara, principalmente para os contratantes, quais profissões podem ou não ser executadas por coachs, e, portanto, seu exercício passível de multa a todos os envolvidos, para que, dessa forma, esse tipo de fraude pare de acontecer sem que haja a necessidade da extinção da função. Redação VI (960) No episódio da série britânica “Black Mirror”, Lacie é uma trabalhadora que almeja conseguir a máxima avaliação possível no sistema, para isso a mesma tem consultas com um coaching calejado no quesito para granjear essa pontuação. No entanto, após consultas continuas a pontuação da personagem foi se alteando, fazendo com a mesma ficasse exultante. Fora da ficção, é notória que o coaching é uma perícia de ajuda à sociedade se realizado com um profissional da área, do contrário, se o mesmo não for especializado corrobora com uma divergência no resultado que o indivíduo apetece. Em primeiro lugar, o ex-presidente Jorge Oliveira, do International Coach Federation (ICF) no Brasil, alerta a falta de formação dos coaches, “Quanto menos formação você tem, mais mágico você se acha”, portanto todos podem se tornar um atuante deste apenas tendo entendimento da área que irá auxiliar. Logo torna-se comprometimento do paciente em que contrata um trabalhador não profissional, arriscando não mimosear tal benefício exposto pelo mesmo. Também, o profissional deveria expor seus diplomas e mostrar resultados, para que não haja o malogro dos seus pacientes ao saberem que contratam um inexperiente. Em seguida, dado também a pesquisa pelo G1, o salário deste vem sendo um grande lucro para o treinador, como de R$200 por sessão, até R$50 mil por mês. Apesar de que, existam muitos coaches formados, não há como negar que essa prática vem sendo forjada desde sua brilhantura hodiernamente, como dito por Jorge Oliveira. Sendo assim, se torna indeclinável que o aumento do número de profissionais desta área está se avultando pois, os ditos “profissionais” conseguem indubitavelmente intrujar seus pacientes, lucrando de forma condenável. Logo, a banalização do coaching é um malefício para sociedade pois, pode alienar o indivíduo no modo de pensar ou agir. Portanto, é dever da polícia militar, por meio de buscas e denúncias, apreender aqueles que tiverem exercendo tal função e não apresentarem diplomacias sobre o mesmo, como distribuir panfletos alertando o perigo da ação, com o intuito de reduzir essa trivialização. Espera-se, com isso, que a mediocrização do coaching seja reduzida, abstendo a inferiorização do indivíduo. A banalização do vírus HIV na atualidade Redação I (1000) No limiar do século e XVIII, o Iluminismo pregava que uma sociedade só progride quando seus cidadãos mobilizam- se para resolver o problema de outras parcelas do corpo social. Indo contra esse ideário, o brasileiro pouco tem feito para combater a problemática do aumento de casos de HIV no país. Isso é confirmado não só pela quantidade de pessoas que contaminam-se com essa doença, mas também pela ineficiência governamental em comedir esse revés nacional. A princípio, é crescente o número de soro positivo no Brasil nos últimos anos, comprovando que essa quantidade é devida, em grande parte, ao afrouxamento da prevenção no ato sexual por parte da população. Tal realidade é confirmada por uma reportagem portal UOL, de 2019, segundo a qual o Brasil registrou aumento de 21% em casos de HIV nos últimos anos. De modo que, isso termina por ratificar um juízo do filósofo Sócrates de que ‘’os erros são consequência da ignorância humana’’, no caso, a não prevenção sexual para se proteger dessa síndrome. Além disso, a falta de políticas públicas mais eficazes para mitigar o avanço dessa doença fere a Constituição Federal que há 31 anos prometia uma nação com viés de Estado de bem-estar social. Dessarte, a União não criou meios mais eficientes para conter essa moléstia nacional, expondo os cidadãos ao risco de ser mais um a infectar-se com o vírus da AIDS e suas sérias consequências, como a debilidade do sistema de defesa do organismo. Por conseguinte, o país atual encontra-se diferente daquele outrora idealizado na Carta Magna de 1988. Dessa forma, o Brasil ficou muito distante desse modelo constitucional de nação. Logo, o problema em questão e as falhas governamentais que o maximiza devem ser combatidos. Nessa perspectiva, cabe ao Ministério da Saúde e Estados, por meio de resolução que tem aplicabilidade imediata, melhorar o programa de combates a DSTs com palestras semestrais nas escolas e grupo de orientação preventiva nos postos de saúde, a fim de reduzir o avanço desse mal. Ademais, deve-se veicular campanhas informando à população que a AIDS ainda não tem cura e por isso a melhor forma de prevenção é o uso de preservativos nas relações sexuais. Assim, o Brasil será uma nação que segue a lei e os preceitos iluministas de sociedade. Redação II (1000) Decerto, a Aids foi uma das doenças mais mortais na década de 80, devido à falta de recursos terapêuticos disponíveis. Todavia, no ano de 1995, a associação de várias drogas pôde ser prescrita para o tratamento, e essa circunstância deixou deser vista como uma sentença de morte. Por conseguinte, nos dias atuais, infelizmente, diversas pessoas não pensam mais que o vírus é um problema sério e não conhecem os efeitos colaterais dos medicamentos que os portadores precisam utilizar. Além disso, muitos convivem com o HIV(Vírus da Imunodeficiência Humana) e não sabem, o que ajuda na propagação desse mal. Logo, medidas devem ser tomadas, a fim de que essa enfermidade deixe de ser banalizada. Nesse âmbito, deve-se ressaltar que, apesar de haver meios para conter o avanço dessa condição, a Aids não deixa de ser uma doença, e o infectado precisará fazer o uso de remédios durante todo o restante da sua vida. Ademais, como qualquer outro fármaco, a utilização dos antirretrovirais possui reações adversas. Entre as mais comuns, pode- se destacar diarreia, vômitos, manchas vermelhas pelo corpo, além de alterações que podem ocorrer a longo prazo, por exemplo, danos aos rins. Desse modo, investir na conscientização da população sobre a gravidade dessa patologia é algo essencial. Outrossim, a falta de preocupação a respeito dessa enfermidade impede que as pessoas procurem fazer testes para o diagnóstico. Dessa maneira, uma vez que o vírus reage de forma diferente em cada organismo e pode ficar anos no corpo humano sem demonstrar sintomas, muitos indivíduos estão contaminados e não sabem. Conforme estimativas do Ministério da Saúde, 135 mil brasileiros estão nessa situação. Consequentemente, esse fato contribui para o alastramento da doença na sociedade. Nesse sentindo, reduzir esse número torna-se fundamental. Portanto, indubitavelmente, a banalização do HIV é algo extremamente grave e, embora não haja soluções imediatas para acabar com esse impasse, providências precisam ser realizadas. Dessa forma, cabe ao governo investir na conscientização, na prevenção, na detecção e no tratamento da Aids. Para isso, necessita-se aumentar a quantidade de agentes de saúde que possam visitar as residências e explicar à população sobre os riscos dessa patologia e a necessidade de fazer os exames de diagnóstico de doenças sexualmente transmissíveis após uma exposição de risco, além de ampliar o oferecimento de testes rápidos e manter a distribuição de medicamentos para o tratamento dessa enfermidade, com o propósito de evitar novos casos, a disseminação e garantir a qualidade de vida daqueles que já possuem o vírus. Assim, essa condição será cada vez menos banalizada e alastrada. Redação III (1000) O vírus da imunodeficiência humana, HIV, causador da Aids, foi temido durante muito tempo, em decorrência de sua associação a um elevado número de mortes. Na contemporaneidade, no entanto, verifica-se uma crescente e negativa banalização do mesmo, requerendo assim maior atenção e discussão para reversão desse quadro. Em primeiro lugar é evidente que enormes avanços científicos nessa área foram tomados nos últimos anos. Tais avanços são evidenciados na maior e melhor qualidade e expectativa de vida do soropositivo. Ademais, a quantidade de informações a respeito do vírus a que a população tem acesso foi significativamente ampliada, desde métodos de contágio, profilaxia até formas de tratamento e transmissão desse. De outra parte, em tendência contrária do que se espera com os já supracitados avanços tem-se a naturalização e a banalização do vírus. Ocorre que, especialmente entre os jovens- grupo mais afetado pelo vírus-, há a crença de que já se conhece muito sobre a doença e de que, em virtude da existência de tratamento e expectativa de vida mais normal possível, é indiferente se prevenir de forma mais rigorosa, já que "todos podem estar sujeitos ao vírus". Também é preocupante a postura que se tem com relação ao tratamento e acompanhamento do soropositivo, muitas vezes descontinuado com vírus em estado de latência ou não. O que não deveria ocorrer, para se evitar a transmissão e a eventual mutação do vírus, inviabilizando o tratamento dos pacientes. Doravante é imprescindível a intensificação de campanhas de conscientização para reverter tal situação. Para isso, o Ministério da Saúde juntamente com o Ministério da Educação e ONGs ,como o Grupo de Incentivo à Vida, GIV, que busca informar e auxiliar soropositivos a respeito do HIV e de sua vida em sociedade, deve promover palestras e mesas redondas nas escolas e comunidade em geral. Provocando assim uma mudança de perspectiva e atitude diante do mesmo e a formação de cidadãos, além de informados, conscientes. Redação VI (1000) Na década de 1980, começaram a surgir no Brasil os primeiros casos da até então desconhecida Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids), doença manifestada após a infecção do organismo humano pelo HIV. Artistas populares, como o cantor Cazuza, morreram rapidamente, o que gerou amedrontamento na geração a qual acompanhou os efeitos da doença. Na atual sociedade, é expressivo o aumento de 50% dos casos, entre jovens de 15 a 19 anos, segundo o Boletim Epidemiológico do CRT (Centro de Referência e Treinamento). Tal situação aponta uma condição preocupante, haja vista o não temor por parte de alguns jovens, embora a doença seja, em tese, conhecimento comum entre a população. Mormente, um fator excedente para o crescente número de casos de Aids/HIV é a vulnerabilidade juvenil. Ainda que a conscientização acerca do vírus da doença seja, até hoje, fortemente propagada, há jovens que tendem a serem impulsivos e a não analisarem a consequência dos seus atos. Além disso, os homossexuais, por sua vez, são mais propícios a adquirirem a doença, segundo a Unaids. Entretanto, por serem historicamente discriminados na sociedade brasileira, esses tendem a buscar diagnóstico e tratamento tardiamente, visto que se sentem desconfortáveis a buscarem ajuda médica. A medicina passou por avanços significativos desde o surgimento dos primeiros casos brasileiros de Aids, o que propiciou a prevenção e o tratamento dessa síndrome, através do coquetel antiviral. Não obstante, graças aos avanços terapêuticos, muitos jovens subestimam-a e não a consideram mais um risco. Ademais, vários jovens soropositivos consideram comum a ideia de conviver com o vírus, apesar dos efeitos colaterais suscitados. Convém, a princípio, advertir que tal idealização é errônea, pois a Aids não possui cura. Por tratar-se de um problema de âmbito nacional, é urgente um maior número de campanhas, por parte do Ministério da Saúde e Estado, a fim de oferecer mais testes e prevenção, principalmente em localidades periféricas, além da contínua distribuição de camisinhas. As instituições educacionais, juntamente com as famílias, devem reforçar a conscientização acerca da doença, proteção e seus meios de infecção, por intermédio de palestras, diálogos, além de aulas de biologia. Além disso, é papel da sociedade acolher e respeitar os indivíduos aidéticos, destruindo todo preconceito existente. Dessa forma, observada a conjuntura entre sociedade e poder público, a imagem aidética dos ídolos Cazuza e Renato Russo servirão de exemplo aos jovens contemporâneos a respeito dos riscos da Aids e a doença poderá ser erradicada no Brasil. Redação V (960) No filme Carandiru estreado em 2003, são relatados os desafios que a equipe de saúde encontra para promover a prevenção e o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), na Casa de Detenção em São Paulo em 1992. Entretanto, de lá pra cá, não houve mudanças significativas nesse cenário, quando falado em números de casos dessas doenças, pelo contrário, são crescentes os casos de exposição ao vírus do HIV e Sífilis entre outras. Nesse contexto os desafios ainda encontrados pelo Brasil consistem na falta de informação sobre a gravidade da aquisição do vírus e o seu não tratamento, o preconceito que essas pessoas sofrem, assim como, o não acesso a saúde. É importante pontuar que as formas de transmissãodo HIV e Sífilis, são de conhecimento de grande parte da população, principalmente do "grupo de risco": pessoas de 17 a 32 anos. Entretanto, o número de pessoas contaminadas pelo vírus desde 2003, época do filme, cresceu mais de 70%. Isso acontece porque, junto com o avanço no tratamento e o aumento da expectativa de vida dos portadores dessas doenças , pode-se observar uma grande banalização do uso de ferramentas de prevenção, como os preservativos. Consequência dessa realidade, o Ministério da Saúde divulgou que só em 2016 constatou-se mais de 3 mil novos casos de HIV e Sífilis no país e desses 30% morreram por causa das DSTs. Atrelado à essa adversidade, o preconceito sofrido pelas pessoas expostas ao vírus ainda é expressivo. Nesses casos as consequências vão desde a não busca pelo tratamento até a desistência dele, o que abri portas para as chamadas doenças oportunistas, como a Pneumonia, Leptospirose, Hepatite, neoplasias entre outras, que agravam o estado do doente e pode leva-lo à morte. E ainda e não tão raro, a falta de acesso aos meios de prevenção e tratamento é um dos fatores mais agravantes para que essas doenças ganhem mais espaço no Brasil, tendo em vista que a prevenção é a melhor arma para interromper o ciclo de transmissão. Com tudo, é inegável que o problema do avanço das DSTs exige mudanças urgentes. Desse modo, cabe às escolas, ao Ministério da Saúde e as ONGs da área, criarem mecanismos mais eficazes que aproximem a população, em especial os adolescentes, das prevenções não só contra o HIV, como de todas as DSTs, por meio de palestras e debates nas salas de aula, nas ruas e nos meios de comunicação. Além disso, o Estado deve reforçar as políticas junto ao Ministério da Saúde acerca dos métodos de tratamento que possam chegar ao alcance de toda a sociedade brasileira, a fim de diminuir o número de novos casos de HIV, e garantir qualidade de vida aos que adquirirem não só essa como qualquer outra doença. Redação VI (960) No livro "Depois daquela viagem", da escritora Valéria Piassa, é retratada a história de uma adolescente portadora de HIV, vírus adquirido após relações sexuais sem uso de preservativo. Nesse sentido, no limiar do século XXI, não é raro o aumento de pessoas portadoras de HIV e AIDS em decorrência da falta de educação sexual no âmbito escolar, assim como a negligência governamental e a ausência das campanhas plausíveis de prevenção. Deve-se analisar, inicialmente, seguindo o pensamento do filósofo Immanuel Kant, no qual o homem nada mais é que o resultado daquilo que a educação faz dele, exemplificando a falta de diálogo sobre educação sexual nas escolas brasileiras devido ao tabu intrínseco na sociedade e informações incompletas em grupos sociais de maior vulnerabilidade sobre o assunto, uma vez que os casos de HIV aumentaram consideravelmente na última década entre jovens negros de periferia entre 15 e 24 anos, de acordo com dados do Ministério da Saúde, tendo como principal fator a falta de diálogo sobre o assunto no âmbito familiar e escolar. Concomitantemente, deve-se analisar, também, sobre as campanhas governamentais ineficazes e o conservadorismo social diante da problemática. Nesse sentido, é necessário abordar a rotineira campanha publicitária do Ministério da Saúde, na qual a prevenção da doença é isolada apenas ao uso do preservativo, sendo tal pensamento obsoleto e de senso comum, uma vez que apenas uma parte da população brasileira consegue usá- la de maneira correta e constante. Ademais, recentemente, o Governo Federal interferiu no modelo de campanha preventiva, com pensamentos conservadores, visando isolar a doença em determinado grupo social, sendo tal ato um erro preocupante mediante a informação. Portanto, cabe ao Ministério da Educação elaborar oficinas de caráter educativo nas escolas sobre a importância do uso de preservativos, quebrando qualquer tabu sobre a educação sexual com pais e filhos, a fim de construir uma nova mentalidade sobre o assunto. Ademais, também é papel do Ministério da Saúde, em parceria com redes de televisão aberta, promoverem campanhas publicitárias de caráter informativo, visando transmutar o pensamento retrogrado da sociedade sobre o assunto, assim como disponibilizar preservativos em locais de fácil acesso para grupos sociais vulneráveis, visando a obtenção e uso correto do método preventivo. Redação VII (960) Segundo Zygmunt Bauman, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é característica da modernidade liquida vivenciada durante o século XX. Analisando o pensamento do sociólogo polonês, essa realidade imediata perpetua-se com a banalização do vírus HIV nos dias atuais, e em detrimento da negligência estatal e da naturalização juvenil, efetiva-se como uma das maiores incógnitas do território brasileiro. É incontestável que aspectos governamentais estejam entre as principais causas da crescente mediocrização do vírus da AIDS. De acordo com o artigo 3 da Constituição Federal, explana-se o dever estatal de construir uma sociedade justa e solidária, garantindo o desenvolvimento nacional. No entanto, na prática, a ação legal encontra-se distante da efetivação, haja vista que a transferência do atendimento especializado para a atenção básica como preceito de saúde pública ampla, assim como, o fornecimento de remédios, independente do quadro de saúde do paciente, evidenciam fatores de culpabilização e responsabilização à pessoa que vive com HIV ou com AIDS. Análogo a isso, como efeito, a falha na garantia do tratamento eficaz sob a ideia de controle da doença, torna banal um resultado positivo e despreza a concepção de saúde aliada a direitos de assistência que devem ser oferecidos pelo Estado. Faz-se mister, ainda, salientar a naturalização juvenil quanto aos riscos do HIV, como impulsionadora do impasse. Isso porque, a falta de diálogo sobre educação sexual nos âmbitos educacionais devido ao tabu intrínseco aliado ao conservadorismo de um grupo, corroboram o aumento considerável dos casos de AIDS entre jovens de 15 e 24 anos, conforme os dados do Ministério da Saúde. Assim, com o sucesso dos coquetéis anti-Aids, nos anos 90, os pacientes deixaram de receber sentença de morte ao serem diagnosticados. Por conseguinte, a sociedade tornou-se mais complacente e menos preventiva ao tratar o caso como uma "doença comum". Em contrapartida, o infectado precisa estar continuamente controlando os efeitos da doença e, para isso, é fulcral o direcionamento de verbas para centros de pesquisa que visem a cura. Enfim, urge a necessidade de medidas estratégicas para alterar esse cenário. Para que isso ocorra, o MEC juntamente com o Ministério da Saúde devem desenvolver palestras em escolas, para alunos do Ensino Médio, por meio de entrevistas com vítimas do problema, bem como especialistas no assunto. Tais palestras, devem ser webconferenciadas nas redes sociais dos Ministérios, com o objetivo de trazer mais lucidez sobre o tema e atingir um público maior. Por fim, é preciso que o governo busque investir em pesquisas e promova o bom funcionamento de redes de assistência, com qualidade, a esse grupo que mais precisa, com o intuito de garantir os direitos básicos da constituição e o bem-estar de todos. Redação VIII (960) Sarampo. Poliomielite. Rubéola. AIDS. Esses são exemplos de doenças que - apesar de terem seus índices reduzidos nas últimas décadas, tendo em vista a ação de campanhas combativas, - estão voltando à tona no hodierno cenário brasileiro. Nesse sentido, o aumento do número de casos relacionados ao vírus HIV sugere uma inépcia sociopolítica para a permanência dos efeitos combativos a tal; seja pela complacência da população, seja pela falta de investimento estatal em pesquisas. Destarte, hão de ser analisados tais fatores, a fim de atenuá-lós com eficácia. É valido salientar, em primeiroplano, que a redução da taxa de mortalidade pela Síndrome da Imunodeficiência adquirida (AIDS), posto os efeitos positivos dos coquetéis e outros tratamentos, causou um estado de letargia e passividade social; uma vez que o uso do preservativo está sendo negligenciado no ato sexual, corroborando para o crescimento dos índices de infecção. Segundo relatórios da Unaids, cerca de 1,7 milhão de pessoas foram infectadas em 2019, ratificando o fato de que basear a negligência de preservativo na queda de óbitos constitui um paradoxo; já que uma relação sexual desprotegida pode gerar um contaminado, que, por seu vez, sem o tratamento necessário, poderá vir a óbito. Em segundo plano, cabe ressaltar que o contínuo investimento governamental em medidas paliativas e não em medidas erradicadoras implica a permanência do impasse. Nesse cenário, os tratamentos antirretrovirais são eficazes para permitir que o contaminado sobreviva tendo os efeitos da síndrome controlados, não existindo, portanto, uma cura. Desse modo, é factual afirmar que a banalização do tratamento se dá, além da queda da mortalidade, pelo caráter vitalício dele, já que o infectado precisa estar, continuamente, controlando os efeitos de doença. Dessa maneira, faz-se necessários o direcionamento de verbas para centros de pesquisa que visem a cura. Arremata-se, portanto, o caráter problemático da banalização da AIDS nos dias atuais, bem como a urgência que o tópico requer. Para a quebra dessa "normalidade" vigente como relação ao vírus HIV, urge que o Ministério da Saúde, em parceira com publicitários, invista em campanhas regionais, através de uma rede articulada entre médicos, psicólogos e pacientes que relatem suas experiências em palestras e simpósios, visando à elucidação do assunto. Ademais, este mesmo agente, sendo representante do Poder Executivo, deve direcionar as verbas para centros de pesquisas e universidades, através de uma alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias, que, em parcerias com pesquisadores internacionais, encontrem uma efetiva cura para a AIDS. Somente assim, evitar-se-á a complacência social e a volta de outra doenças. A busca pela vida saudável na sociedade brasileira Redação I (1000) A Revolução Industrial do século XVIII, teve com uma de suas consequências o aumento das cargas horárias de trabalho e, consequentemente, menos tempo de preocupação e cuidados com a saúde, tornando assim a busca por uma vida saudável na sociedade brasileira um impasse cada vez mais crescente. Diante de tal contexto, há dois fatores que não podem se negligenciados: a optação por refeições rápidas, sendo fast foods ou comidas congeladas ou enlatadas, pela praticidade e valor acessível em comparação com alimentos frescos, e a deficiência de uma educação alimentar em instituições de ensino e na comunidade. Ao considerar os referidos aspectos, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade brasileira saudável seja alcançada. Em primeira análise, cabe puntuar como salientador do problema a discrepância de preços entre alimentos frescos e saudáveis e comidas enlatadas e fast foods. Tal situação se deve ao fato de que os processos para que alimentos que fazem realmente bem à saúde chegarem até a mesa do cidadão, tornam estes menos acessíveis economicamente, tornando assim imprescindível investimentos em agricultores que produzem legumes, frutas e verduras sem substâncias prejudiciais ao organismo, de tal modo que estes cheguem à mesa com menores custos, elevando seu consumo pelo cidadão brasileiro. O filósofo prussiano Kant, dizia que " o homem é aquilo que a educação faz dele". Seguindo tal linha de pensamento, convém frisar como fator alarmante para a não resolução do problema, a carência de uma educação alimentar desde os primeiros anos escolares, bem como em toda a comunidade, visando atingir aqueles que não possuem acesso à uma instituição de ensino, com o objetivo de expor os perigos de se ter uma rotina de alimentação baseada em produtos industrializados, assim como alternativas saudáveis para se fazer refeições rápidas e saudáveis com alimentos acessíveis à toda pupulação. Torna-se evidente, portanto, que medidas são imprescindíveis para resolver o impasse. Cabe ao Ministério da Educação, juntamente com profissionais da área da saúde, a realização de palestras abrangentes à todos os níveis sociais e educacionais, em instituições de ensino de todos os graus e na comunidade em nível nacional, que visem instruir a população em como ter hábitos saudáveis, práticos e acessíveis no cotidiao, como também expor os perigos de produtos industrializados e dos fast foods ao organismo, construindo assim, desde cedo, uma sociedade crítica diante de seus hábitos alimentares. Outro aspecto fundamental é o papel do Governo Federal e do Ministério da Agricultura na realização de políticas públicas para pequenos agricultores que não utilizam produtos químicos em suas produções, para que se diminua os custos dos processos para que esses aliemtos cheguem até o consumidor, diminuindo significamente seu custo e, consequentemente, aumentando seu consumo pelo cidadão brasileiro. Redação II (1000) No limiar do século XXI, comenta-se com frequência a respeito da saúde brasileira. Não obstante, a sociedade demonstra uma despreocupação a isso. Hodiernamente, é indiscutível que a falta de conscientização por parte do governo agrava o problema, e a persistência da temática põe em risco o corpo social. Neste contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados, como a ausência de atuação do governo e a desatenção da sociedade. Em primeira análise, cabe pontuar que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema, devido à imprudência do Estado que não investe em fiscalizações nos supermercados e, por razão disso, a sociedade está diante de alimentos cancerígenos e gordurosos. Para o escritor estadunidense Philip Crosby, a lentidão para mudar normalmente significa medo novo. Com isso, é inquestionável que a demora para deliberação do problema agravou o numero de pessoas obesas e com câncer, em virtude do consumo exacerbado. Todavia o Ministério da Saúde está desatento à saúde pública do Brasil, e negligencia diante do problema; ademais, o corpo social está cada vez mais doente e sem recursos para obter uma saúde melhor. Em segunda análise, convém ressaltar que não só parte do corpo social não tem conhecimento dos produtos que ingere, devido à falta de alertas e avisos que devem estar inseridos no rótulo dos produtos, mas também a escassez de alimentos inócuos no mercado tende a contribuir para o consumo de produtos industrializados. Na filosofia grega, o filósofo Aristóteles deixou claro que a ética é o bem-estar pessoal. De maneira análoga, percebe-se que o conceito abordado não se concretiza na contemporaneidade brasileira, uma vez que a sociedade está obesa. É notório que, sem a consciência o corpo social é um objeto de consumo para o mercado, haja vista que os produtos mais gordurosos têm os melhores sabores e, contudo, são os mais procurados. Infere-se, portanto, que ainda há barreiras para garantir uma saúde melhor para os brasileiros. Em vista disso, o Ministério da Saúde deve, por meio de verbas governamentais, elaborar investimentos em fiscalizações no mercado, com fiscais nutricionistas, para que possa bloquear a entrada de produtos cancerígenos, como também solicitar a vinda de alimentos saudáveis, com o fim de que a sociedade não consuma produtos nocivos à saúde e desenvolva uma vida saudável. Logo, o Estado deve utilizar a mídia e propor propagandas em TV aberta, mostrando os problemas que os alimentos industrializados causam à saúde, como o câncer e a diabete, com o intuito de informar o corpo social sobre os alimentos que eles estão submetidos e influenciá-los para obter um consumo consciente.
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