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1 Fase OAB - Os principais artigos Direitos Humanos



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1ª Fase do 36º Exame - Lei Seca: 
Os principais artigos
Direito Internacional e Direitos Humanos
Profa. Alice Rocha
@profalicerocha
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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Temas
• Estrangeiro no Brasil 
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Estrangeiro no Brasil - Lei seca
Lei n. 13.445 de 24 de maio de 2017
Dec. 9.199 de 20 de novembro de 2017
Constituição Federal de 1988
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Visto
Art. 6º O visto é o documento que dá a seu titular expectativa de ingresso em território
nacional.
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Residente fronteiriço
Art. 23. A fim de facilitar a sua livre circulação, poderá ser concedida ao residente fronteiriço,
mediante requerimento, autorização para a realização de atos da vida civil.
Art. 24. A autorização referida no caput do art. 23 indicará o Município fronteiriço no qual o
residente estará autorizado a exercer os direitos a ele atribuídos por esta Lei.
Art. 25. O documento de residente fronteiriço será cancelado, a qualquer tempo, se o titular:
I - tiver fraudado documento ou utilizado documento falso para obtê-lo;
II - obtiver outra condição migratória;
III - sofrer condenação penal; ou
IV - exercer direito fora dos limites previstos na autorização.
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Repatriação
Art. 49. A repatriação consiste em medida administrativa de devolução
de pessoa em situação de impedimento ao país de procedência ou de
nacionalidade.
§ 4º Não será aplicada medida de repatriação à pessoa em situação de
refúgio ou de apatridia, de fato ou de direito, ao menor de 18 (dezoito)
anos desacompanhado ou separado de sua família, exceto nos casos
em que se demonstrar favorável para a garantia de seus direitos ou
para a reintegração a sua família de origem, ou a quem necessite de
acolhimento humanitário, nem, em qualquer caso, medida de
devolução para país ou região que possa apresentar risco à vida, à
integridade pessoal ou à liberdade da pessoa.
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Deportação
Art. 50. A deportação é medida decorrente de procedimento
administrativo que consiste na retirada compulsória de pessoa que se
encontre em situação migratória irregular em território nacional.
§ 1º A deportação será precedida de notificação pessoal ao
deportando, da qual constem, expressamente, as irregularidades
verificadas e prazo para a regularização não inferior a 60 (sessenta)
dias, podendo ser prorrogado, por igual período, por despacho
fundamentado e mediante compromisso de a pessoa manter
atualizadas suas informações domiciliares.
§ 5º A saída voluntária de pessoa notificada para deixar o País equivale
ao cumprimento da notificação de deportação para todos os fins.
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Expulsão
Art. 54. A expulsão consiste em medida administrativa de retirada compulsória de
migrante ou visitante do território nacional, conjugada com o impedimento de
reingresso por prazo determinado.
§ 1º Poderá dar causa à expulsão a condenação com sentença transitada em
julgado relativa à prática de:
I - crime de genocídio, crime contra a humanidade, crime de guerra ou crime de
agressão, nos termos definidos pelo Estatuto de Roma do Tribunal Penal
Internacional, de 1998.
II - crime comum doloso passível de pena privativa de liberdade, consideradas a
gravidade e as possibilidades de ressocialização em território nacional.
§ 4º O prazo de vigência da medida de impedimento vinculada aos efeitos da
expulsão será proporcional ao prazo total da pena aplicada e nunca será superior
ao dobro de seu tempo.
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Art. 55. Não se procederá à expulsão quando:
I - a medida configurar extradição inadmitida pela legislação brasileira;
II - o expulsando:
a) tiver filho brasileiro que esteja sob sua guarda ou dependência econômica
ou socioafetiva ou tiver pessoa brasileira sob sua tutela;
b) tiver cônjuge ou companheiro residente no Brasil, sem discriminação
alguma, reconhecido judicial ou legalmente;
c) tiver ingressado no Brasil até os 12 (doze) anos de idade, residindo desde
então no País;
d) for pessoa com mais de 70 (setenta) anos que resida no País há mais de 10
(dez) anos, considerados a gravidade e o fundamento da expulsão.
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Das Vedações
Art. 61. Não se procederá à repatriação, à deportação ou à expulsão
coletivas.
Art. 62. Não se procederá à repatriação, à deportação ou à expulsão de
nenhum indivíduo quando subsistirem razões para acreditar que a
medida poderá colocar em risco a vida ou a integridade pessoal.
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Extradição
Art. 81. A extradição é a medida de cooperação internacional entre o Estado brasileiro e outro
Estado pela qual se concede ou solicita a entrega de pessoa sobre quem recaia condenação
criminal definitiva ou para fins de instrução de processo penal em curso.
§ 1º A extradição será requerida por via diplomática ou pelas autoridades centrais designadas
para esse fim.
Art. 82. Não se concederá a extradição quando:
I - o indivíduo cuja extradição é solicitada ao Brasil for brasileiro nato;
II - o fato que motivar o pedido não for considerado crime no Brasil ou no Estado requerente;
III - o Brasil for competente, segundo suas leis, para julgar o crime imputado ao extraditando;
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IV - a lei brasileira impuser ao crime pena de prisão inferior a 2 (dois) anos;
V - o extraditando estiver respondendo a processo ou já houver sido
condenado ou absolvido no Brasil pelo mesmo fato em que se fundar o
pedido;
VI - a punibilidade estiver extinta pela prescrição, segundo a lei brasileira ou
a do Estado requerente;
VII - o fato constituir crime político ou de opinião;
VIII - o extraditando tiver de responder, no Estado requerente, perante
tribunal ou juízo de exceção; ou
IX - o extraditando for beneficiário de refúgio, nos termos da Lei nº 9.474, de
22 de julho de 1997 , ou de asilo territorial.
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DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
Temas
-Aplicação direta
-Aplicação indireta
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Competência internacional
Limites da jurisdição brasileira em relação a tribunais estrangeiros.
1. Competência exclusiva
2. Competência concorrente
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Competência exclusiva
Art. 23. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de
qualquer outra:
I -conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil;
II -em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de
testamento particular e ao inventário e à partilha de bens situados no
Brasil, ainda que o autor da herança seja de nacionalidade estrangeira
ou tenha domicílio fora do território nacional;
III -em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável,
proceder à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o titular seja
de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território
nacional.
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Competência concorrente
Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que:
I -o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;
II -no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;
III -o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil.
Parágrafo único. Para o fim do disposto no inciso I, considera-se domiciliada no Brasil a pessoa jurídica estrangeira que nele tiver agência,
filial ou sucursal.
Art. 22. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações:
I -de alimentos, quando:
a) o credor tiver domicílio ou residência no Brasil;
b) o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, recebimento de renda ou obtenção de benefícios
econômicos;
II -decorrentes de relações de consumo, quando o consumidor tiver domicílio ou residência no Brasil;
III -em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem à jurisdição nacional.
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Qualificação Elemento de conexão
Começo e fim da personalidade; nome; capacidade 
e direitos de família (art. 7º caput LINDB)
Domicílio
Qualificar os bens e regular as relações a eles 
concernentes (art. 8º caput LINDB)
Lei do país em que estiverem situados
Qualificar e reger as obrigações (art. 9º caput 
LINDB)
País em que se constituírem (locus regit actum)
Impedimentos dirimentes e formalidades para 
casamento no Brasil (art. 7 §1 LINDB)
Lei brasileira
Regime de bens (legal ou convencional)/invalidade 
de matrimônio (art.7º §§ 3 e 4 LINDB)
Domicílio conjugal (primeiro se diverso)
Sucessão por morte ou por ausência (art. 10 caput 
LINDB)
Domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer 
que seja a natureza e a situação dos bens
* § 1º A sucessão de bens de estrangeiros, situados 
no País, será regulada pela lei brasileira em 
benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de 
quem os represente, sempre que não lhes seja mais 
favorável a lei pessoal do de cujus. 18
Homologação de sentença estrangeira
Requisitos (art. 963 CPC):
I - ser proferida por autoridade competente;
II - ser precedida de citação regular, ainda que verificada a revelia;
III - ser eficaz no país em que foi proferida;
IV - não ofender a coisa julgada brasileira;
V - estar acompanhada de tradução oficial, salvo disposição que a
dispense prevista em tratado;
VI - não conter manifesta ofensa à ordem pública.
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DIREITOS HUMANOS
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Sistema interamericano
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Convenção Americana sobre Direitos Humanos 
(Pacto de San José da Costa Rica)
Brasil impôs reserva: "O Governo do Brasil entende que os arts. 43 e
48, alínea d , não incluem o direito automático de visitas e inspeções in
loco da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, as quais
dependerão da anuência expressa do Estado".)
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Direito à vida e pena de morte
Artigo 4.
1. Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse direito deve ser protegido pela lei e, em geral, desde o momento da
concepção. Ninguém pode ser privado da vida arbitrariamente.
2. Nos países que não houverem abolido a pena de morte, esta só poderá ser imposta pelos delitos mais graves, em cumprimento de
sentença final de tribunal competente e em conformidade com lei que estabeleça tal pena, promulgada antes de haver o delito sido
cometido. Tampouco se estenderá sua aplicação a delitos aos quais não se aplique atualmente.
3. Não se pode restabelecer a pena de morte nos Estados que a hajam abolido.
4. Em nenhum caso pode a pena de morte ser aplicada por delitos políticos, nem por delitos comuns conexos com delitos políticos.
5. Não se deve impor a pena de morte a pessoa que, no momento da perpetração do delito, for menor de dezoito anos, ou maior de
setenta, nem aplicá-la a mulher em estado de gravidez.
6. Toda pessoa condenada à morte tem direito a solicitar anistia, indulto ou comutação da pena, os quais podem ser concedidos em
todos os casos. Não se pode executar a pena de morte enquanto o pedido estiver pendente de decisão ante a autoridade competente.
*Obs: não aboliu a pena de morte, só veio em 1990 mediante Protocolo Facultativo (Protocolo à Convenção Americana sobre direitos
Humanos referentes à abolição da pena de morte). Ressalvada a hipótese de reserva que os Estados poderiam fazer para aplica-la em caso
de guerra declarada. Brasil utilizou a reserva em harmonia com o art. 5º XLVII - não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra
declarada, nos termos do art. 84, XIX;
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Trabalho forçado
Artigo 6. Proibição da escravidão e da servidão
1. Ninguém pode ser submetido a escravidão ou a servidão, e tanto estas como o tráfico de escravos e o tráfico de mulheres são
proibidos em todas as suas formas.
2. Ninguém deve ser constrangido a executar trabalho forçado ou obrigatório. Nos países em que se prescreve, para certos delitos,
pena privativa da liberdade acompanhada de trabalhos forçados, esta disposição não pode ser interpretada no sentido de que proíbe o
cumprimento da dita pena, imposta por juiz ou tribunal competente. O trabalho forçado não deve afetar a dignidade nem a capacidade
física e intelectual do recluso.
3. Não constituem trabalhos forçados ou obrigatórios para os efeitos deste artigo:
a. os trabalhos ou serviços normalmente exigidos de pessoa reclusa em cumprimento de sentença ou resolução formal expedida pela
autoridade judiciária competente. Tais trabalhos ou serviços devem ser executados sob a vigilância e controle das autoridades públicas, e
os indivíduos que os executarem não devem ser postos à disposição de particulares, companhias ou pessoas jurídicas de caráter privado;
b. o serviço militar e, nos países onde se admite a isenção por motivos de consciência, o serviço nacional que a lei estabelecer em lugar
daquele;
c. o serviço imposto em casos de perigo ou calamidade que ameace a existência ou o bem-estar da comunidade; e
d. o trabalho ou serviço que faça parte das obrigações cívicas normais.
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Liberdade pessoal
Artigo 7. Direito à liberdade pessoal
5. Toda pessoa detida ou retida deve ser conduzida, sem demora, à presença de
um juiz ou outra autoridade autorizada pela lei a exercer funções judiciais e tem
direito a ser julgada dentro de um prazo razoável ou a ser posta em liberdade,
sem prejuízo de que prossiga o processo. Sua liberdade pode ser condicionada a
garantias que assegurem o seu comparecimento em juízo.
7. Ninguém deve ser detido por dívidas. Este princípio não limita os mandados
de autoridade judiciária competente expedidos em virtude de inadimplemento de
obrigação alimentar.
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Prisão do depositário infiel
Art. 5º LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável
pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia
e a do depositário infiel;
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Meios de proteção - fiscalização
Órgãos:
• Comissão Interamericana de Direitos Humanos: órgão executivo
• Corte Interamericana de Direitos Humanos: órgão jurisdicional
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Mecanismos fiscalizatórios
TODOS DIRECIONADOS À COMISSÃO:
Relatórios: art. 42
Comunicações interestatais: art. 45 – FACULTATIVO
• “Todo Estado Parte pode, no momento do depósito do seu instrumento de ratificação desta Convenção 
ou de adesão a ela, ou em qualquer momento posterior, declarar que reconhece a competência da 
Comissão para receber e examinar as comunicações em que um Estado Parte alegue haver outro Estado 
Parte incorrido em violações dos direitos humanos estabelecidos nesta Convenção.
• As comunicações feitas em virtude deste artigo só podem ser admitidas e examinadas se forem 
apresentadas por um Estado Parte que haja feito uma declaração pela qual reconheça a referida 
competência da Comissão. A Comissão não admitirá nenhuma comunicação contra um Estado Parte 
que não haja feito tal declaração.”
Petições individuais: art. 44 – OBRIGATÓRIO
• “Qualquer pessoa ou grupo de pessoas, ou entidade não-governamental legalmente reconhecida em 
um ou mais Estados membros da Organização, pode apresentar à Comissão petições que contenham 
denúncias ou queixas de violação desta Convenção por um Estado Parte.”
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Requisitos de admissibilidade para petições e comunicações
Artigo 46
1. Para que uma petição ou comunicação apresentada de acordo com
os artigos 44 ou 45 seja admitida pela Comissão, será necessário:
a. que hajam sido interpostos e esgotados os recursos da jurisdição interna, de
acordo com os princípios de direito internacional geralmente reconhecidos;
b. que seja apresentada dentro do prazo de seis meses, a partir da data em que
o presumido prejudicado em seus direitos tenha sido notificado da decisão
definitiva;
c. que a matéria da petição ou comunicação não esteja pendente de outro
processo de solução internacional; e (litispendência internacional)
d. que, no caso do artigo 44, a petição contenha o nome, a nacionalidade, a
profissão, o domicílio e a assinatura da pessoa ou pessoas ou do representante
legal da entidade que submeter a petição. (não se admite as apócrifas)
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2. As disposições das alíneas a e b do inciso 1 deste artigo não se
aplicarão quando:
a. não existir, na legislação interna do Estado de que se tratar, o
devido processo legal para a proteção do direito ou direitos que se
alegue tenham sido violados;
b. não se houver permitido ao presumido prejudicado em seus
direitos o acesso aos recursos da jurisdição interna, ou houver sido ele
impedido de esgotá-los; e
c. houver demora injustificada na decisão sobre os mencionados
recursos.
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Constituição Federal
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Tratamento prioritário das temáticasde direitos humanos (art. 
5º )
§ 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.
§ 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes
do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a
República Federativa do Brasil seja parte.
§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos
votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha
manifestado adesão. (Crimes imprescritíveis e sem reserva)
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Tratados aprovados com quórum de emenda constitucional:
• Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu 
Protocolo Facultativo. 
Assinado em 2007, aprovado pelo Congresso Nacional e ratificado e 
depositado em 2008, sendo promulgado na ordem interna pelo Decreto 
6.949/2009. 
• Tratado de Marraqueche. 
Aprovado para facilitar o acesso a obras publicadas às pessoas cegas, com 
deficiência visual ou com outras dificuldades para aceder ao texto impresso. 
Assinado em 2013, aprovado pelo Congresso Nacional em 2015 (quórum de 
EC) e promulgado em 8 de outubro de 2018.
• Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas 
Correlatas de Intolerância. 
Assinada em 5 de junho de 2013. Aprovada em 19 de fevereiro de 2021 
(Dec. Legislativo 01/2021) e ratificada em 28 de maio de 2021 perante a 
OEA.
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Federalização dos crimes por violação dos Direitos Humanos
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:
(...)
V-A as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste
artigo;
(...)
§ 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-
Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de
obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos
quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de
Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de
deslocamento de competência para a Justiça Federal.
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