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Sistema linfático

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Sistem� Linfátic�……………………….
Objetivos:
Quais os efeitos da drenagem
linfática no organismo e os
mecanismos do linfedemas
Estudar os vasos linfáticos
Estudar a morfologia do sistema
linfático
Morfologia do sistema linfático
O sistema linfático é formado por uma
rede complexa de órgãos linfóides,
linfonodos, ductos linfáticos, tecidos
linfáticos, capilares linfáticos e vasos
linfáticos que produzem e transportam a
linfa pelo sistema circulatório.
Basicamente o sistema linfático filtra o
líquido tissular, esse líquido se formou
pelo extravasamento de sangue quando
estava passando pelos capilares para
irrigar órgãos e músculos, ou seja, o
sangue veio as artérias > passou para
arteríolas > passou para os capilares >
extravasou formando o líquido tissular
que aí formou a linfa > o sangue
desoxigenado passou para vênulas >
depois para veias > e continuou a
circulação.
Essa linfa se movimenta pela
compressão dos movimentos dos
músculos sendo assim transportada para
os vasos linfáticos. Caso haja o acúmulo
desse líquido tissular haveríamos uma
osmose inversa gerando edemas se
manifestando em forma de inchaço.
Fisiologia do sistema linfático:
Drenagem do excesso de líquido
intersticial;
. Manutenção do volume sanguíneo;
. Transporte de lipídios oriundos da
dieta;
. Desempenho de respostas imunes.
Órgãos linfáticos
• Baço: Maior órgão linfóide do
organismo, produção de anticorpos, o
Baço destrói hemácias velhas e remove
plaquetas.
• Timo: Promove a maturação dos
linfócitos T, timo não é órgão é sim
glândula.
• Tonsilas: responsável pela proteção
das partes superiores.
Vasos linfáticos
• São canais que possuem válvulas que
transportam a linfa na corrente
sanguínea em único sentido, vale
ressaltar que essas válvulas impedem o
refluxo sanguíneo.
• Além de filtrar a linfa eles participam
do transporte de linfócitos (glóbulos
brancos) que combatem a gentes
estranhos em nosso organismo.
• Á grosso modo os vasos linfáticos são
encontrados em quase todos os lugares
onde há capilares sanguíneos.
Linfócitos
• São glóbulos brancos que reagem
contra a gente estranhos em nosso
organismo.
Inicialmente temos dois tipos de vasos
linfáticos: os vasos linfáticos superficiais
e os vasos linfáticos profundos, em
síntese todos irão percorrer seus trajetos
até que fundem e se tornam vasos
maiores, esses vasos maiores entram em
grandes vasos coletores chamados de
troncos linfáticos que se unirão para
formar o ducto linfático (direito) ou o
ducto torácico (esquerdo). Desembocam
na veia jugular direita e esquerda.
• Ducto linfático direito: Drenam a
parte superior direita do corpo (lados
direito da cabeça, pescoço, tórax e braço)
na raiz do pescoço, irá entrar na junção
das veias jugular direita e subclávia
direita formando o ângulo venoso
direito.
• Ducto torácico: Drena a linfa do
restante do corpo, formam o ângulo
venoso esquerdo.
Em síntese, todos os vasos linfáticos da
parte inferior irá escoar-se para o ducto
torácico que por sua vez irá escoar para
o sistema venoso, já a parte direita do
nosso corpo irá escoar para o ducto
linfático direito.
Formação da linfa
A linfa é derivada do líquido intersticial
ou tissular. Geralmente a linfa é formada
no fígado e no intestino e todas se
juntam-se desembocando no ducto
torácico.
Em síntese o sistema linfático funciona
como um mecanismo de devolução de
líquido contendo proteínas dentre outras
a circulação sanguínea, logo, podemos
observar outras funções como:
1. Concentração de proteínas.
2. Regulação de volume sanguíneo.
3. Pressão de líquido intersticial.
Linfedema e Drenagem Linfática
Formação de edemas:
O edema se dá por excesso de proteínas
no líquido intersticial que se acumula.
As proteínas que saem do plasma não
retornam por difusão, porém os
capilares são mais permeáveis à linfa.
Assim, os vasos linfáticos têm a função
de devolver as proteínas plasmáticas à
corrente sanguínea.
Os filamentos de ancoragem, com suas
fibras elásticas, anexam as células
endoteliais linfáticas aos tecidos
circundantes. Quando o excesso de
líquido intersticial se acumula e causa
edema do tecido, os filamentos de
ancoragem são puxados, tornando ainda
maiores as aberturas entre as células
para que mais líquido possa fluir para o
capilar linfático.
Primário/congênito: a criança já nasce
com o membro inchado.
Secundário/tardio: tem início após o
primeiro ano de vida, estendendo-se até
os 35 anos ou mais. Principais causas:
traumas, tumores, cirurgias, infecções e
insuficiência venosa crônica. O
linfedema é a complicação de maior
morbidade no pós-operatório da cirurgia
de retirada da mama. Afeta diretamente
a qualidade de vida das pacientes. É uma
doença crônica, progressiva e
geralmente incurável
Fases de evolução
1. Fase I: Não é possível notar nenhuma
presença de edema, mas já existem
alterações tróficas na pele
2. Fase II: Já é possível notar a presença
de edema A marca do dedo permanece
no paciente por alguns instantes depois
de pressionado.
3. Fase III: Fase crônica A pele já está
um pouco mais espessa, Edema mais
visível, duro e não fica com a marca do
dedo depois de aplicar pressão.
4. Fase IV: Fase tardia Pele muito
espessa (elefantíase).
Tratamento
Depende da fase em que a doença se
encontra.
Prática regular de exercícios físicos.
Medidas terapêuticas. Utilização de
medicamentos linfocinéticos: Melhoram
as funções dos vasos linfáticos.
Usar meias de compressão.
Para impedir a progressão do edema é
feito o uso de terapias físicas complexas
como Drenagem linfática que serve para
pessoas com retenção de líquido e no pré
e pós operatório de cirurgia plástica É
uma manobra especializada que
direciona o líquido intersticial para os
centros de drenagem, promovendo
diferentes pressões para o deslocamento
do líquido e assim reduzindo a pressão
no vaso para a sua recolocação na
corrente sanguínea.
Fontes: HALL, John; HALL, Michael E.
Guyton e Hall livro-texto de
fisiologia médica e-Book. Elsevier
Health Sciences, 2020.
TORTORA, Gerard J; DERRICKSON,
Bryan. Princípios de Anatomia
e Fisiologia. 12a edição. rio de Janeiro;
Ed. 2010.

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