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Prévia do material em texto

→ Os membros inferiores suportam todo o peso 
do corpo quando ele está ereto, bem como estão 
submetidos a enormes forças quando saltamos 
ou corremos. 
→ Assim, os ossos dos membros inferiores são 
mais robustos e mais fortes do que os ossos dos 
membros superiores. Os três segmentos do 
membro inferior são coxa, perna e pé. 
Coxa: 
 
→ O fêmur é o único osso da coxa, sendo o 
maior, mais longo e mais forte osso do corpo. 
→ Sua estabilidade é consequência do fato de 
que ele pode suportar tensões que podem 
alcançar 280 kg por cm2, ou 2 toneladas por 
polegada quadrada. 
→ O fêmur posiciona-se mais medialmente, à 
medida que se inclina em direção ao joelho. Esse 
posicionamento coloca as articulações do 
joelho mais próximas ao centro de gravidade do 
corpo na linha mediana, proporcionando assim 
um melhor equilíbrio. 
→ Esse trajeto do fêmur, de lateral para medial, 
é mais encontrado nas mulheres por causa de 
sua pelve mais larga. Assim, há um ângulo 
grande na articulação entre o fêmur e a tíbia, que 
é vertical. Isso pode contribuir para a maior 
incidência de problemas no joelho em atletas do 
sexo feminino. 
→ A cabeça quase esférica do fêmur tem uma 
pequena depressão em seu centro chamada 
fóvea da cabeça do fêmur. Além disso um 
ligamento curto, o ligamento redondo da 
cabeça do fêmur, vai dessa depressão ao 
acetábulo do osso do quadril. A cabeça do fêmur 
é suportada por um colo do fêmur, que se 
projeta lateralmente em ângulo com a diáfise do 
osso. Esse trajeto angulado ocorre pelo fato de 
que o fêmur articula -se com a face lateral da 
pelve, em vez de se articular com sua região 
inferior. O colo é a parte mais fraca do fêmur e é 
frequentemente fraturado quando se “quebra a 
bacia”. 
 
 
 
 
Fratura do quadril causada por osteoporose 
Quando idosos descrevem que caíram e 
“quebraram a bacia”, na maioria das vezes a 
ordem dos eventos é inversa. A perda óssea em 
decorrência da osteoporose faz que o colo do 
fêmur — osso normal e saudável que resiste ao 
constante estresse a que está submetido — 
enfraqueça e frature, causando assim a queda da 
pessoa. 
→ Na junção da diáfise e do colo estão o 
trocanter maior lateralmente e o trocanter 
menor posteromedialmente, que proporcionam 
locais para fixação muscular. Os dois trocanteres 
estão interligados pela linha intertrocantérica 
anteriormente e pela crista intertrocantérica 
posteriormente. Inferior à crista intertrocantérica, 
na face posterior da diáfise, está a tuberosidade 
glútea. A parte inferior dessa tuberosidade junta -
se com uma elevação vertical longa, a linha 
áspera. Essas áreas também são locais de 
fixação muscular. 
→ Distalmente, o fêmur expande -se para 
terminar nos côndilos lateral e medial, em 
forma de rodas largas (essas são as superfícies 
que se articulam com a tíbia). Os pontos mais 
elevados ao lado desses côndilos são os 
epicôndilos lateral e medial, onde os músculos 
e ligamentos se fixam (o tubérculo do adutor é 
uma intumescência na parte superior do 
epicôndilo medial). 
→ Anteriormente, os dois côndilos estão 
separados por uma face patelar lisa, que se 
articula com a patela (rótula). Posteriormente, os 
côndilos são separados por uma fossa 
intercondilar profunda. Estendendo -se 
superiormente a partir dos respectivos côndilos 
para a linha áspera estão as linhas 
supracondilares lateral e medial. 
→ A patela é um osso sesamoide triangular que 
mantém o tendão dos músculos do quadríceps 
femoral anteriormente à tíbia. Ela tem a função 
de proteger a articulação do joelho anteriormente 
e melhora a alavancagem do músculo 
quadríceps, ao agir no joelho. 
MEMBROS INFERIORES 
 
FÊMUR 
 
 
Perna: 
→ O termo perna se refere à parte do membro 
inferior entre o joelho e o tornozelo, sendo que, 
dois ossos paralelos, a tíbia e a fíbula, formam o 
esqueleto da perna. 
→ A tíbia, localizada medialmente, é mais 
maciça do que a fíbula e articulam entre si, tanto 
superior como inferiormente. Contudo, ao 
contrário das articulações entre o rádio e a ulna 
no antebraço, as articulações tibiofibulares não 
permitem quase nenhum movimento. Uma 
membrana interóssea conecta a tíbia e a fíbula 
ao longo de todo o seu comprimento. 
→ A tíbia articula-se com o fêmur para formar a 
articulação do joelho e com o osso tálus do pé 
(tarso) na articulação do tornozelo. 
→ A fíbula não contribui para a articulação do 
joelho e somente ajuda a estabilizar a articulação 
do tornozelo. 
 
→ A tíbia “canela” recebe o peso do corpo a 
partir do fêmur e o transmite para o pé. 
→ É o segundo maior osso (depois do fêmur) em 
tamanho e resistência. 
→ Na sua epífise proximal os côndilos lateral e 
medial dispõem -se lado a lado na parte superior 
da diáfise, e se articulam com os côndilos do 
fêmur. Os côndilos da tíbia são separados pela 
eminência intercondilar. Na parte inferior do 
côndilo da tíbia lateral está uma face que se 
articula com a fíbula para formar a articulação 
tibiofibular. Imediatamente inferior aos côndilos, 
na superfície anterior da tíbia, está a 
tuberosidade da tíbia, local de inserção do 
ligamento da patela. 
→ A diáfise da tíbia é triangular em secção 
transversal. A margem anterior acentuada fica 
logo abaixo da pele e é facilmente palpável. 
→ Distalmente, a extremidade da tíbia é plana 
onde ela se articula com o tálus do pé. Medial a 
essa superfície de articulação, a tíbia tem uma 
projeção inferior chamada maléolo medial 
(“pequeno martelo”), que forma a protuberância 
medial do tornozelo. A incisura fibular, na face 
lateral da epífise distal da tíbia, articula com a 
fíbula, formando a sindesmose tibiofibular. 
Fraturas do tornozelo 
Os maléolos medial e lateral são comumente 
fraturados quando o pé é forçosamente invertido 
ou evertido no tornozelo, isto é, quando 
apoiamos no solo com a margem lateral do pé e 
apontamos sua planta medialmente (inversão) ou 
na margem medial e apontamos a planta 
lateralmente (eversão). Esse tipo de lesão ocorre 
com frequência na população em geral e em 
pessoas que participam de esportes de contato. 
 
TÍBIA 
 
 
 
 
 
→ A fíbula, está localizada lateralmente à tíbia, é 
um osso delgado e longo com duas extremidades 
expandidas. 
 
→ Sua extremidade superior é a cabeça e sua 
extremidade inferior é o maléolo lateral. 
Esse maléolo forma a protuberância lateral do 
tornozelo e articula -se com o osso tálus do pé 
(tarso). A diáfise da fíbula é bastante sulcada, 
além disso a fíbula não suporta peso, mas vários 
músculos se originam a partir dela. 
 
Pé 
→ O esqueleto do pé compreende os ossos 
tarsais, os ossos metatarsais e as falanges, ou 
ossos do dedo do pé. 
 
→ O pé tem duas funções importantes: ele 
suporta o peso do corpo e atua como uma 
alavanca para impulsionar o corpo para a frente 
durante uma caminhada ou corrida. 
 
→ Um único osso poderia servir a ambos os 
propósitos, mas teria um desempenho pobre em 
um terreno irregular. Sua estrutura 
multicomponente torna o pé flexível, evitando 
esse problema. 
 
 
 
→ O tarso corresponde à metade posterior do pé 
e contém em seu conjunto sete ossos chamados 
tarsais. 
 
→ O peso do corpo é suportado principalmente 
pelos dois maiores ossos tarsais, mais 
posteriores: o tálus (“tornozelo”), que se articula 
com a tíbia e a fíbula superiormente, e o robusto 
calcâneo (“osso do calcanhar”), que forma o 
calcanhar do pé. 
 
→ A tíbia articula -se com o tálus na tróclea do 
tálus. Inferiormente, o tálus articula -se com o 
calcâneo. 
 
→ O espesso tendão dos músculos do 
compartimento posterior da perna (panturrilha) 
insere -se à superfície posterior do calcâneo. A 
parte do calcâneo que toca o solo é a 
tuberosidade do calcâneo e a projeção medial 
em forma de prateleira é o sustentáculo do 
tálus. 
 
→ Os demais ossos do tarso são o cuboide (em 
forma de cubo) lateralmente,o navicular (em 
forma de navio) medialmente e os cuneiformes 
(em forma de cunha) medial, intermédio e 
lateral anteriormente. 
 
 
 
FÍBULA 
TARSO 
 
 
 
 
 
 
→ O metatarso do pé, que corresponde ao 
metacarpo da mão, consiste de cinco ossos 
pequenos e alongados chamados metatarsais, 
em seu conjunto, que são numerados de I a V 
começando do lado medial do pé. 
 
→ O primeiro metatarsal, na base do hálux 
(primeiro dedo do pé), é o maior e desempenha 
um papel importante quanto ao apoio do peso do 
corpo. 
 
→ Os metatarsais são mais aproximadamente 
paralelos uns aos outros do que os metacarpais 
na palma da mão. 
 
→ Distalmente, onde os metatarsais articulam -se 
com as falanges proximais dos dedos dos pés, a 
cabeça alargada do primeiro metatarsal constitui 
a chamada “bola” do pé. 
 
Fratura por estresse do metatarso 
Uma das lesões mais comuns nos pés, essa 
fratura resulta de estresse repetitivo no pé, como 
resultado de marcha ou corrida prolongada. O 
segundo e terceiro metatarsais são os mais 
afetados. O tratamento geralmente envolve 
repouso do pé e uso de botas gessadas, ou 
sapatos com palmilhas que concentram o peso 
do corpo no calcâneo. 
 
 
 
 
 
→ As 14 falanges dos dedos dos pés são 
menores do que aquelas dos dedos das mãos e, 
por isso, são menos hábeis. 
 
→ Existem três falanges em cada dedo, exceto 
para o I dedo (o hálux), que tem apenas duas 
falanges. Assim como na mão, esses ossos são 
nomeados falanges proximal, média e distal. 
 
 
 
→ Uma estrutura composta de múltiplos 
componentes só pode suportar peso se for 
arqueada. O pé tem três arcos: arco longitudinal 
medial, arco longitudinal lateral e arco transverso. 
 
→ Esses arcos são mantidos pelo formato de 
intertravamento dos ossos do pé, por ligamentos 
fortes e pela tração de alguns tendões durante a 
atividade muscular (os ligamentos e tendões 
também proporcionam resiliência). Como 
resultado, os arcos “cedem” quando é aplicado 
peso sobre o pé, depois retornam a sua posição 
original quando o peso é removido. 
 
→ Ao examinar as pegadas em areia molhada, 
veremos que a margem medial do pé, do 
calcanhar à ponta distal do primeiro metatarso, 
não deixa impressão. Isso acontece porque o 
arco longitudinal medial faz a curva bem acima 
do chão. O tálus, perto da articulação 
talonavicular, é a “pedra -chave” desse arco, 
que se origina no calcâneo, sobe até o tálus e 
depois desce aos três metatarsais mais mediais. 
 
→ O arco longitudinal lateral é muito baixo, 
pois eleva a margem lateral do pé apenas o 
suficiente para distribuir parte do peso do corpo 
para o calcâneo e parte para a cabeça do quinto 
metatarsal (isto é, para as duas extremidades do 
arco). O osso cuboide é a pedra -chave desse 
arco lateral. 
 
→ Os dois arcos longitudinais servem como 
pilares para o arco transverso, que corre 
obliquamente de um lado ao outro do pé, 
seguindo a linha das articulações 
tarsometatarsais. Juntos, os três arcos formam 
uma meia cúpula, que distribui para os ossos do 
calcanhar aproximadamente metade do peso de 
uma pessoa, em pé e caminhando, e a outra 
metade para as cabeças dos metatarsais. 
 
 
METATARSO 
FALANGES DOS DEDOS DOS PÉS 
ARCOS DO PÉ 
→ Como mencionado anteriormente, vários 
tendões correm abaixo dos ossos do pé e ajudam 
a apoiar os arcos do pé. Os músculos 
associados a esses tendões são menos ativos 
quando a pessoa está em pé do que 
caminhando. Portanto, pessoas que ficam o dia 
todo em pé em seu trabalho podem desenvolver 
arcos caídos, ou “pés chatos”. Correr em 
superfícies duras também pode causar esse 
efeito de arcos caídos, a menos que a pessoa 
use sapatos que deem sustentação adequada 
aos arcos. 
 
 
 
 
Músculos anteriores e mediais / origem na 
pelve ou nas vértebras 
Iliopsoas: É uma composição de dois músculos 
intimamente relacionados (o ilíaco e o psoas 
maior), cujas fibras passam sob o ligamento 
inguinal e se inserem no fêmur via um tendão 
comum. 
 
Ilíaco: se origina da fossa ilíaca e da asa do 
sacro músculo lateral. É plano e em forma de 
leque. Atua como agonista na flexão da coxa e 
na flexão do tronco (como no arqueamento do 
tronco). Inerva o nervo femoral (L2 e L3). 
 
Psoas maior: É um músculo medial, longo e 
espesso do par muscular. (Os açougueiros se 
referem a esse músculo como filé -mignon). Atua 
promovendo a flexão lateral da coluna vertebral; 
importante músculo postural. Inerva os ramos 
ventrais L1-L3. 
 
Tensor da fáscia lata: Está confinado entre as 
camadas de fáscia na face lateral da coxa; 
associado funcionalmente com os rotadores 
mediais e flexores da coxa. Atua estabilizando o 
tronco na coxa, enrijecendo o trato iliotibial; 
flexiona, abduz e gira medialmente a coxa 
 
 
Músculos do compartimento anterior da coxa 
Sartório: É um músculo superficial em forma de 
fita que segue obliquamente pela superfície 
anterior da coxa até o joelho; músculo mais longo 
do corpo; cruza as articulações do quadril e do 
joelho. Atua flexionando, abduz e gira 
lateralmente a coxa; flexiona a perna (fraco) 
como em um chute no futebol; ajuda a produzir a 
posição de pernas cruzadas (posição de lótus) 
 
Quadríceps femoral: Possui quatro cabeças 
distintas que formam a musculatura anterior e 
lateral da coxa. Essas cabeças (músculos reto 
femoral e vastos lateral, medial e intermédio) 
possuem um tendão de inserção comum, o 
tendão do quadríceps, que se insere na patela e 
depois, via ligamento da patela, na tuberosidade 
da tíbia. Atua como um extensor da perna 
utilizado na escalada, salto, corrida e ao levantar 
da posição sentada. O grupo é inervado pelo 
nervo femoral. O tônus do quadríceps é 
importante no fortalecimento da articulação do 
joelho. 
 
 • Reto femoral: é um músculo superficial do 
compartimento anterior da coxa, onde se 
posiciona em linha reta, é a cabeça mais longa e 
única do grupo do quadríceps a cruzar a 
articulação do quadril. Atua estendendo a perna e 
flexionando a coxa. 
 • Vasto lateral: maior cabeça do grupo, forma a 
face lateral da coxa; um local comum de injeção 
intramuscular. Atua estendendo a perna e 
estabilizando o joelho. 
 • Vasto medial: forma a face inferomedial da 
coxa. Atua estendendo a perna; as fibras 
inferiores estabilizam a patela. 
 • Vasto intermédio: encoberto pelo reto femoral; 
situado entre o vasto lateral e o vasto medial na 
coxa, anteriormente. Atua estendendo a perna. 
 
Músculos do compartimento medial da coxa 
Pectíneo: é um músculo curto e plano; 
sobrejacente ao adutor curto, proximalmente na 
coxa; adjacente ao adutor longo medialmente. 
Atua aduzindo, flexionando e girando 
medialmente a coxa. 
 
Grácil: é um músculo longo, fino e superficial da 
coxa medialmente. Atua aduzindo a coxa, 
flexionando e girando medialmente a perna, 
especialmente durante a marcha. 
 
 
MÚSCULOS 
Adutores: Essa grande massa muscular consiste 
em três músculos (longo, curto e magno) que 
formam a face medial da coxa. Eles originam-se 
na parte inferior da pelve e se inserem em vários 
níveis no fêmur. Todos são utilizados nos 
movimentos que pressionam as coxas uma 
contra a outra (como montar em um cavalo); 
importantes nos movimentos de inclinação da 
pelve que ocorrem durante a marcha e na fixação 
do quadril quando o joelho é flexionado e o pé 
está fora do chão. O grupo inteiro é suprido pelo 
nervo obturatório. A tensão ou alongamento de 
um músculo deste grupo se chama “distensão da 
virilha”. 
 
 • Adutor longo: está sobrejacente ao adutor 
magno; mais anterior dos músculos adutores. 
Atua aduzindo, flexionando e girando 
medialmente a coxa. 
 • Adutor curto: está em contato com o 
músculo obturador externo; sobreposto pelo 
adutor longo e pelo pectíneo. Atua aduzindo e 
roda medialmente a coxa. 
 • Adutor magno: é um músculo triangular com 
umainserção ampla; é um músculo composto, 
com uma ação parcialmente de adutor e 
parcialmente de extensor. A parte anterior aduz, 
roda medialmente e flexiona a coxa; a parte 
posterior é sinergista dos músculos do 
comportamento posterior na extensão da coxa 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculos posteriores / músculos da região 
glútea 
Glúteo máximo: maior e mais superficial dos 
músculos glúteos; forma o volume da massa dos 
glúteos; os fascículos são espessos; um local de 
injeção intramuscular (região dorso glútea); 
sobrejacente ao grande nervo isquiático; cobre o 
túber isquiático apenas quando a pessoa está em 
pé; quando sentada, move -se superiormente, 
expondo o túber isquiático sob a pele. Atua como 
principal extensor da coxa. 
 
Glúteo médio: músculo espesso coberto em 
grande parte pelo glúteo máximo; local 
importante para injeções intramusculares (região 
ventro glútea); considerado mais seguro que o 
dorso glúteo porque há menos chance de 
lesionar o nervo isquiático. Atua abduzindo e 
rodando medialmente a coxa. 
 
Glúteo mínimo: menor e mais profundo dos 
músculos glúteos. 
 
Músculos do compartimento posterior da coxa 
Bíceps Femoral: é o músculo mais lateral do 
grupo; origem a partir de duas cabeças. Atua 
estendendo a coxa e flexionando a perna. 
 
Semitendíneo: está situado medialmente em 
relação ao bíceps femoral; seu tendão longo e 
delgado começa aproximadamente a dois terços 
do caminho na coxa. Atua estendendo a coxa e 
flexionando a perna. 
 
Semimembranáceo: é o mais profundo que o 
semitendíneo. Ele estende a coxa e flexiona a 
perna. 
 
 
Músculos da região glútea: rotadores laterais 
Piriforme: é um músculo piramidal localizado 
posteriormente em relação à articulação do 
quadril. Inferior ao glúteo mínimo; sai da pelve via 
incisura isquiática maior. Ele roda lateralmente a 
coxa estendida. 
 
Obturador externo: é um músculo triangular plano 
e profundo na superfície medial superior da coxa. 
 
Obturador interno: circunda o forame obturado no 
interior da pelve; sai da pelve via incisura 
isquiática menor e faz uma curva aguda para se 
inserir no fêmur. 
 
Gêmeo — superior e inferior: dois músculos 
pequenos com inserções e ações comuns; 
considerados como partes extrapélvicas do 
obturador interno. 
 
Quadrado femoral: é um músculo curto e 
espesso; o mais inferior dos músculos rotadores 
laterais; estende -se lateralmente a partir da 
pelve. Atua rodando a coxa lateralmente e 
estabiliza a articulação do quadril. 
 
Músculos do compartimento anterior da 
perna 
Tibial anterior: músculo superficial da perna 
anteriormente; segue em paralelo com a margem 
anterior da tíbia. Atua como agonista na flexão 
dorsal. 
 
Extensor longo dos dedos: músculo 
unipeniforme na superfície anterolateral da perna; 
lateral ao músculo tibial anterior. Atua como 
agonista na extensão dos dedos do pé. 
 
Fibular terceiro: músculo pequeno; geralmente 
contínuo à parte distal do extensor longo dos 
dedos; nem sempre está presente. Atua na flexão 
dorsal e eversão do pé. 
 
Extensor do hálux: profundo ao extensor longo 
dos dedos e ao tibial anterior. Ele estende o 
hálux e realiza a flexão dorsal do pé. 
 
Músculos do compartimento lateral da perna 
Fibular longo: músculo lateral superficial; 
sobrejacente à fíbula. Realiza a flexão plantar e 
eversão do pé. 
 
Fibular curto: o menor músculo; profundo ao 
fibular longo; confinado em uma bainha comum. 
Realiza a flexão plantar e eversão do pé. 
 
 
 
 
 
 
 
Músculos superficiais do compartimento 
posterior da perna 
Gatrocnêmicos: par de músculos superficiais, 
realiza a flexão plantar do pé e cruzam a 
articulação do joelho, flexionam a perna e o pé. 
 
Sóleo: músculo da panturrilha amplo e plano, 
profundo aos gastrocnêmios. Realiza a flexão 
plantar do pé; importante músculo locomotor e 
postural durante a marcha, corrida e dança. 
 
Plantar: geralmente um músculo pequeno e 
fraco, mas com tamanho e alcance variáveis; 
pode estar ausente. Ajuda na flexão da perna e 
na flexão plantar do pé. 
 
 
 
Músculos profundos do compartimento 
posterior da perna 
 
Poplíteo: músculo fino e triangular 
posteriormente no joelho; dirige-se inferior e 
medialmente para a face posterior da tíbia. Ele 
flexiona e roda a perna medialmente para 
desbloquear o joelho em extensão total quando a 
flexão começa. 
 
Flexor longo dos dedos: músculo longo e 
estreito; dirige-se medialmente; e parcialmente 
sobre o tibial posterior. Realiza a flexão plantar e 
inversão do pé; flexiona os dedos; ajuda a 
“prender” o pé no solo. 
 
Flexor longo do hálux: músculo bipeniforme; 
situado lateralmente ao tibial posterior. Realiza a 
flexão plantar e inversão do pé; flexiona o hálux 
em todas as articulações; músculo de “partida” 
durante a marcha. 
 
Tibial posterior: músculo espesso e plano 
profundamente ao sóleo; situado entre os 
flexores posteriores. Atua como agonista principal 
na inversão do pé. 
 
 
 
Músculo do dorso do pé 
Extensor curto dos dedos: músculo pequeno e 
quadripartido no dorso do pé. Ajuda a estender 
os dedos do pé nas articulações 
metatarsofalângicas. 
 
Músculos da planta do pé 
• 1° camada 
Flexor curto dos dedos: músculo em forma de 
faixa no meio da sola; corresponde ao flexor 
superficial dos dedos do antebraço e se insere 
nos dedos da mesma maneira. Ele flexiona os 
dedos do pé. 
 
Abdutor do hálux: abduz o hálux. 
 
• 2° camada 
Quadrado plantar: músculo retangular profundo 
ao flexor curto dos dedos na metade posterior da 
planta; duas cabeças; flexor acessório. Ajusta a 
tração oblíqua do flexor longo dos dedos. 
 
Lumbricais: quatro pequenos músculos em 
forma de “verme” (como os lumbricais da mão). 
Ele flexiona os dedos do pé nas articulações 
metatarsofalângicas e estende os dedos nas 
articulações interfalângicas. 
• 3° camada 
Flexor curto do hálux: cobre o primeiro 
metatarsal. Ele fixa o hálux na articulação 
metatarsofalângica. 
 
Adutor do hálux: cabeças oblíqua e transversa; 
profundo aos lumbricais. Ajuda a manter o arco 
transverso do pé. 
 
Flexor curto do dedo mínimo: cobre o 
metatarsal V. Ele flexiona o dedo mínimo do pé 
na articulação metatarsofalângica. 
 
• 4° camada 
Interósseos plantares e dorsais: três plantares 
e quatro dorsais; similares aos interósseos 
palmares e dorsais da mão quanto à localização, 
conexões e ações; no entanto, o eixo longitudinal 
do pé em torno do qual esses músculos se 
orientam é o segundo dedo, não o terceiro. 
 
 
 
 
Articulações do Joelho (Tortora, 14 ed) 
→ É a maior e mais complexa articulação do 
corpo. 
 
→ Permite uma rotação medial e lateral, quando 
está na posição de flexão e durante a extensão 
da perna. 
 
→ É composta e bicondilar, já que o fêmur e a 
tíbia possuem duas superfícies condilares. 
 
→ Nas articulações do joelho, os côndilos do 
fêmur deslizam sobre os côndilos da tíbia, como 
“pneus em estrada”. 
 
→ A articulação do joelho (articulação 
tibiofemoral) é a maior e mais complexa 
articulação do corpo. 
 
→ Trata-se de uma articulação do tipo gínglimo 
modificada (porque seu movimento principal é um 
movimento de dobradiça uniaxial) que consiste 
em 3 articulações dentro de uma única cavidade 
articular: 
 
1. Lateralmente se encontra a articulação 
tibiofemoral, entre o côndilo lateral do 
fêmur, o menisco lateral e o côndilo lateral 
da tíbia, que consiste no osso de 
sustentação de peso da perna. 
 
2. Medialmente se encontra a outra 
articulação tibiofemoral, entre o côndilo 
medial do fêmur, o menisco medial e o 
côndilo medial da tíbia. 
 
3. A articulação femoropatelar é aquela 
intermediária entre a patela e a face 
patelar do fêmur. 
Ligamento da patela: Continuação do tendão 
comum de inserção do músculo quadríceps 
femoral que se estende da patela até a 
tuberosidade da tíbia. Tambémreforça a parte 
anterior da articulação. A face posterior do 
ligamento é separada da membrana sinovial da 
articulação por um corpo adiposo infrapatelar. 
 
Ligamento poplíteo oblíquo: Um largo ligamento 
achatado que se estende da fossa intercondilar e 
do côndilo lateral do fêmur até a cabeça e o 
côndilo medial da tíbia. O ligamento reforça a 
parte posterior da articulação. 
 
Ligamento poplíteo arqueado: Estende-se do 
côndilo lateral do fêmur até o processo estiloide 
da cabeça da fíbula. Reforça a parte lateral e 
inferior da face posterior da articulação. 
 
Ligamento colateral tibial: Ligamento largo e 
achatado que se encontra na face medial da 
articulação e que se estende do côndilo medial 
do fêmur até o côndilo medial da tíbia. Os 
tendões dos músculos sartório, grácil e 
semitendíneo, que reforçam a face medial da 
articulação, cruzam o ligamento. O ligamento 
colateral tibial está firmemente fixado ao menisco 
medial. 
 
Ligamento colateral fibular: Forte ligamento 
arredondado que se encontra na face lateral da 
articulação e que se estende do côndilo lateral do 
fêmur até o lado lateral da cabeça da fíbula. 
Reforça a face lateral da articulação. O ligamento 
é coberto pelo tendão do músculo bíceps 
femoral. O tendão do músculo poplíteo é 
profundo ao ligamento. 
 
Ligamento cruzado anterior: Estende-se 
posterior e lateralmente de um ponto anterior à 
área intercondilar da tíbia até a parte posterior da 
face medial do côndilo lateral do fêmur. Esse 
ligamento limita a hiperextensão do joelho (que 
normalmente não ocorre nessa articulação) e 
evita o deslizamento anterior da tíbia sobre o 
fêmur. Esse ligamento é estirado ou rompido em 
ARTICULAÇÕES 
cerca de 70% de todas as lesões graves de 
joelho. 
Ligamento cruzado posterior: Estende-se 
anterior e medialmente a partir de uma 
depressão na área intercondilar posterior da tíbia 
e do menisco lateral até a parte anterior da face 
lateral do côndilo medial do fêmur. Esse 
ligamento evita o deslizamento posterior da tíbia 
(e deslizamento anterior do fêmur) quando o 
joelho é flexionado, o que é muito importante 
para descer degraus ou uma ladeira íngreme. 
 
 
 
 
Articulação do Tornozelo (Marieb, 7 ed) 
→ A articulação do tornozelo é uma diartrose 
cilíndrica, entre 1) as extremidades inferiores da 
tíbia e fíbula unidas e 2) o tálus do pé. 
 
→ Essa articulação permite apenas a dorsiflexão 
e a flexão plantar. 
 
→ A articulação do tornozelo tem uma cápsula 
que é fina anterior e posteriormente, mas 
espessada com ligamentos, medial e 
lateralmente. 
 
→ O robusto ligamento colateral medial 
(deltóideo) estende-se do maléolo medial da tíbia 
para uma longa linha de inserção nos ossos 
navicular e tálus e no sustentáculo do tálus do 
calcâneo. No outro lado do tornozelo, o 
ligamento colateral lateral consiste de três 
faixas que vão desde o maléolo lateral da fíbula 
aos ossos do pé: os ligamentos talofibulares 
anterior e posterior e o ligamento 
calcaneofibular, que se estende 
inferoposteriormente para atingir o calcâneo. 
Funcionalmente, os ligamentos colaterais evitam 
o deslizamento anterior e posterior do tálus e do 
pé. 
 
→ Formando a profunda articulação do tornozelo 
com encaixe em forma de U, as extremidades 
inferiores da tíbia e da fíbula são unidas por 
ligamentos próprios: os ligamentos 
tibiofibulares anterior e posterior e a parte 
inferior da membrana interóssea.

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