Intestino Delgado e Grosso

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INTESTINO DELGADO E GROSSO
PROF: Renato N. Fernandes
INTESTINO
O intestino é a parte caudal do canal alimentar, se inicia no piloro e vai ate o anus.
Se divide em 2 porções delgado e grosso.
O intestino delgado se compreende em 3 partes; duodeno, jejum e ilio.
O intestino delgado é fundamental para o correto funcionamento do corpo, uma vez que é aqui que ocorre a entrada de todos os nutrientes que são necessários para os processos constitutivos e metabólicos do corpo. 
O intestino grosso se divide em ceco, colo e reto.
O comprimento do intestino varia entre espécies, raças e ate mesmo entre indivíduos. Avaliar o comprimento intestinal em animal vivo é uma tarefa árdua.
Após o óbito como não existe mais peristaltismo e contração, o intestino apresenta maior pelo seu relaxamento.
A alimentação pode influenciar no tamanho deste intestino e em carnívoros o tamanho do intestino pode chegar ate 5 vezes seu tamanho já no herbívoros como os equinos pode chegar 10 vezes seu tamanho e nos ruminantes 2 a 25 vezes.
Estrutura da parede intestinal
O intestino compõe-se de varias camadas ( mucosa, submucosa, muscular)
A camada muscular consiste em células colunares que funcionam para absorção e células caliciformes que produzem muco. 
No intestino delgado a mucosa aumenta consideravelmente a presença de vilosidades intestinais, favorece muito a absorção.
A mucosa do intestino grosso não apresenta estas vilosidades, as glândulas do intestino grosso são mais alongadas produzem muco para garantir uma passagem suave do conteúdo fecal.
 submucosa consiste em tecido frouxo onde se encontram vasos sanguíneos menores, linfáticos, nódulo linfáticos e plexos de nervos
Tunica muscular compõe-se de um camada longitudinal externa relativamente fina e uma camada interna mais espessa. Na altura do anus a camada muscular forma esfíncter anal.
Camada serosa do intestino é a camada externa.
Os vasos linfáticos dos intestinos drenam para os linfonodos.
INERVAÇÃO DO INTESTINO
 O intestino tambem, possui inervação.
 Recebe nervos simpáticos e parassimpáticos.
VASCULARIZAÇÃO
A vascularização do intestino ocorre principalmente pelas artérias mesentéricas cranial e caudal. Com exceção da parte proximal do duodeno, a qual é irrigada pelo ramo hepático da artéria celíaca.
Sem uma correta vascularização deste órgão, seria impossível que essas substâncias entrassem para o nosso sistema circulatório e fossem distribuídas pelo organismo.
DUODENO
O sangue é fornecido ao duodeno proximalmente através de um ramo da artéria hepática comum chamada artéria gastroduodenal, que emerge do tronco celíaco e emite as artérias pancreaticoduodenais superiores anterior e posterior.
O Duodeno é a parte proximal do intestino.
A parte cranial do duodeno esta conectada ao fígado pelo ligamento hepatoduodenal dentro deste ligamento corre um ducto colédoco desde o fígado ao duodeno, porção terminal inferior do ducto colédoco se une com o ducto pancreático do pâncreas, na ampola hepatopancreática.
JEJUNO
O jejuno é a parte mais extensa do intestino delgado entre o duodeno e o ilio, ele também apresenta maior mobilidade. Ele começa quando percebemos o mesenterico
também é inervado por fibras parassimpáticas e simpáticas. Os nervos simpáticos chegam pelo quinto ao nono segmentos torácicos da medula espinhal.
Nos carnívoros o jejuno se encontra na parte ventral do abdome, entre o estomago e a bexiga. 
Em suínos o jejum é suspenso por um longo mesentérico.
Em ruminantes o rúmen ocupa um grande espaço no abdome o por se situa a esquerda empurra o intestino para direita. 
No equino a maior parte do jejuno se encontra dentro da parte dorsal do abdomem. Oque-se explica a alta prevalência de deslocamento do intestino aumentando a prevalência de torções que podem levar a cólica. 
ÍLEO
É a porção final do intestino delgado.
A forte camada muscular o deixa mais firme que o jejuno e a mucosa é rica em tecido linfoide.
No equino a disfunção da inervação do ílio leva a uma contração permanente de sua cobertura muscular oque pode levar a compactação. Em uma palpação retal é possível sentir o ílio firme.
INTESTINO GROSSO
O intestino grosso pode ser dividido nas seguintes partes em todos mamíferos.
CECO
COLO
ASCENDENTE
TRANSVERSO
DESCENDENTE
RETO
CECO
O ceco costuma ser descrita como primeira parte do intestino grosso. Trata-se de um tubo cego, cujo delimitação do colo é marcada pela entrada do ílio.
Apêndice presente em humanos esta ausente nos mamíferos domésticos. 
Em carnívoros e ruminantes e no equino o ceco posiciona-se na metade direita do abdome, no suíno ele se encontra na metade esquerda.
Em ruminantes o seco é muito pequeno quase carece de características.
No cão o ceco é curto e apresenta forma espiral.
No gato o ceco é ainda menor e tem o formado de uma virgula
Ceco nos Equinos
O ceco do equino possui uma capacidade enorme de ate 30 litros e mede cerca de 1 metro.
Ocupa quase todo o flanco direito e compõe-se de uma base dorsal expandida, corpo curvo e ápice ventral cego
COLON
Se divide em 3 seguimentos, colo ascendente, colo transverso e colo descendente.
A disposição anatômica que forma a base dessa divisão se encontra apenas em cães e em gatos. 
Nessas espécies o colo ascendente é curto e passa cranialmente na direita, o colo transverso ocorre da direita para esquerda, o colo descendente passa do lado esquerdo da raiz mesentérica onde vai atingir a cavidade pélvica. 
RETO
Ao entrar na pelve, o colo descendente se torna o reto, o qual passa cauldalmente como a parte mais dorsal das viceras pélvicas.
Antes de se unir ao canal anal curto, o qual se abre para fora com o anus ele se dilata e forma a ampola retal. 
ÂNUS
junção muco-cutânea (junção reto-anal).
 Ao nível da junção reto-anal: término da membrana mucosa e da camada externa da túnica muscular
Camada interna da muscular se continua, terminando no esfíncter anal interno
GLANDULAS ASSOCIADAS AO SISTEMA DIGESTORIO
FIGADO >  é um órgão parenquimatoso, formado de agregados de hepatócitos denominados de lóbulos. Possui duas faces: visceral e diafragmática.
 Geralmente vermelho-acastanhado, o fígado fresco é macio, com uma consistencia friável caracterísctica. Sem dúvida, é a maior glândula no corpo e realiza muitas funções essenciais à vida.
 
FUNÇÃO; Produção de bile, Armazenamento de glicose sob a forma de glicogênio, Armazenanamento de ferro e vitaminas, Metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídios, Ação desintoxicante, Síntese de diversas proteínas presentes no sangue, de fatores imunológicos e de coagulação e de substâncias transportadoras de oxigênio e gorduras.
LOCALIZAÇÃO
Localiza-se na parte mais cranial do abdome, imediatamente atrás do diafragma.
Na maioria das espécies, inclusive o cão, o fígado é nitidamente dividido em lobos por uma série de fissuras que se estendem interiormente a partir da borda ventral.
  O padrão teórico - que estabelece os lobos lateral esquerdo, medial esquerdo, lateral direito, medial direito, quadrado e caudado do fígado canino.
Nos equinos observe a ausência de vesícula biliar no fígado, somente o lobo esquerdo é subdividido em lateral e medial.
Nos ruminantes não apresenta subdivisões.
IRRIGAÇÃO
O fígado recebe um suprimento sanguíneo muito abundante através da artéria hepática, um ramo da artéria celíaca e da veia porta.
1-Veia porta; 2-veia esplênica; 3-veia gastroduodenal; 4-veia mesentérica cranial; 5-veia mesentérica caudal; 6-veia gástrica esquerda; 7-veia gastrepiplóica direita; 8- veia pancreaticoduodenal cranial.
OBS.: Todos os animais, exceto o eqüino, possuem vesícula biliar para armazenamento da bile. A secreção digestiva do fígado, a bile, deixa o fígado pelos ductos hepáticos, que se unem ao ducto cístico da vesícula biliar e formam o ducto biliar comum (colédoco) - duodeno proximal.
PÂNCREAS
O pâncreas é uma glândula mista (de secreção endócrina e exócrina), localizada na alçaformada pelo duodeno, sobre o estômago. É amarelado e exibe uma certa semelhança com uma glândula salivar, embora seja mais mole e mais frouxamente entrelaçado que a maioria destas glândulas. 
 Produz enzimas que decompõem proteínas, carboidratos e gorduras que é lançado na parte proximal do duodeno através de um ou dois ductos
O pâncreas é convencionalmente considerado como sendo constituído de um corpo e dois lobos, descrição adaptada ao pâncreas canino, porém menos adequada a este órgão em algumas outras espécies.
OBRIGADO