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Horta Escolar em Municípios de Pequeno Porte

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TCC
UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE PEDAGOGIA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
GRUPO N.º 122
NOME DOS ALUNOS (centralizado e em ordem alfabética – Arial 12 )
Marcilei Cristina Rodrigues Pereira
Maria Carolina Machado Duarte
Marcella Fernandes Sant Anna
Maracelis Garcia da Silva
Mara Rubbya de Araújo Viana
Nome do Professor(a) Orientador(a): Prof. Roberto Fonseca
 
HORTA ESCOLAR EM MUNICIPIOS DE PEQUENO PORTE
 
 
1. 1.  APRESENTAÇÃO
 
1.1.       Situação-problema
  Muito se ouve falar em sustentabilidade e pouco se é feito. Mas, o que um municipio
de pequeno porte, pode estar fazendo a respeito?! A educação, é o melhor lugar para
estar trabalhando esse assunto, visto que as escolas proporcionam matérias voltadas
ao meio ambiente. A implantação de um projeto sustentável no âmbito publico, virou
uma opção viavél para esses municipios, visto um gasto pequeno e um retorno
gratificante.
  Entendendo-se a necessidade de uma educação envolvida com a sustentabilidade,
pensasse em um projeto que busque envolver vivencialmente alunos de uma
comunidade escolar através de interações socioambientais que permitam aos
individuos envolvidos no processo individual e coletivo, construir habilidades, atitudes e
competências voltadas para a preservação e conservação do meio ambiente.
A horta escolar é de suma importância uma vez que, funciona como um ótimo recuso
didático. Através da horta é possível trabalhar a realidade e aproximar os alunos de
questões que fazem parte do meio social, como a preocupação com os recursos
naturais. Alem disso, a inclusão da atividade faz que os alunos conhecem e
desenvolvam ainda mais o conhecimento sobre o solo, cultivo e agua sobre o próprio
município. 
  
 
1.2.       Justificativa
  O desenvolvimento do Projeto Didatico Interdisciplinar - horta escolar, se faz jus a
situação problema imposta, pois a projeto proporcionará ao municipio em questão,
alternativas a população sobre o tema abordado.
 
 
1. 2.  OBJETIVOS
2.1  OBJETIVO GERAL
 Possibilitar aos alunos uma reflexão e concientização, para a questão ambiental
através de ações e práticas sustentáveis estimulada a partir da construção de uma
horta escolar, proporcionando aos mesmo um local de contato direto com o meio
ambiente. Alem, disso, a horta permite introduzir os estudantes no mundo da
agricultura, já que, em geral, a maioria não sabe de onde vêm os alimentos, como são
cultivados, a importância do solo e da água.  
 Conservar a horta na escola como um instrumento de educação ambiental de forma
interdisciplinar e vivenciada, onde a natureza é compreendida como um todo dinâmico,
sendo o ser humano parte integrante e agente de transformações do mundo em que
vive.
2.2  OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver trabalho em grupo;
Concientizar e sensibilizar sobre a atual realidade do meio ambiente;
Promover práticas sustentáveis a partir da implantação e a manutenção da horta
escolar.
Dar oportunidades aos alunos de aprender a cultivar plantas utilizadas como alimentos;
 
 
1. 3.  FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
O presente trabalho tem como objetivo fazer uma análise sobre o uso do lúdico no
processo de aprendizagem, a partir do trabalho com a horta escolar, e discutir aspectos
teóricos-metodológicos do ensino de Ciências na Educação Infantil.  Assim sendo, a
investigação bibliográfica deste trabalho será no sentido de compreender a importância
do lúdico aliada ao ensino de Ciências na Educação Infantil.
A educação consiste no processo pelo qual a pessoa se humaniza, integrando-se à sua
natureza conhecimentos, informações e valores pelo qual, o torna membro da
sociedade em que vive.
A Educação Infantil sendo a primeira fase da educação básica necessita ser consistente
e com qualidade.
Contudo, a Educação Infantil deve orientar o trabalho pedagógico por meio do
desenvolvimento da autonomia, isto é, instruir a criança a respeito da capacidade de
construir regras e meios de ação, tal construção não se esgota ao completar seis anos
de idade, frente às peculiaridades do desenvolvimento infantil.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº. 9394/96) determina as
diretrizes e bases para a educação nacional, o atendimento a crianças em creches (até
três anos de idade) pré-escolas (de quatro a cinco anos) constitui a educação infantil,
nível de ensino integrante da educação básica. Tal condição, ao mesmo tempo em que
rompe com a tradição assistencialista presente na área, exige um aprofundamento da
discussão sobre quais modelos de qualidade para a educação coletiva de crianças tão
novas.
Tal norma determinou a Educação Infantil como sendo a primeira fase da educação
básica (título V, capítulo II, seção II, artigo 29); assim como asseveram as Diretrizes
Curriculares para a Educação Infantil, delineando diretrizes voltadas a este nível de
ensino.
Atualmente, as creches e pré-escolas buscam de algum modo, uma ação educativa que
abrange tanto os dados com as crianças, como sua educação.
A escola ocupa um papel muito importante na vida da criança, aonde também vai se
obtiver uma fonte de estimulação e desenvolvimento da criatividade, proporcionando à
criança a aprendizagem. A escola oferece o papel de criar, incentivar e ensinar de uma
forma que favoreça o desenvolvimento da criança na busca de um processo de
autoconstrução para a sua realização.
Com isso, a escola não é um local como outro qualquer, ela é uma instituição que tem
como objetivo possibilitar ao educando a aquisição do conhecimento formal e o
desenvolvimento dos processos do pensamento. É nela que a criança vê a forma de se
relacionar com o próprio conhecimento (LIMA, 2011).
O brincar na escola não é exatamente igual a brincar em outras ocasiões, porque a vida
escolar é regida por algumas normas que regulam as ações das pessoas e as
interações entre elas e, naturalmente, estas normas estão presentes também, na
atividade da criança (LIMA, 2011).
Para a Violada (2011, sp) essas atividades lúdicas, são altamente importantes na vida
da criança, como vemos:
 Primeiro, por serem atividades nas quais ela está interessada naturalmente; segundo,
por serem no jogo que a criança desenvolve suas percepções, sua inteligência, suas
tendências á experimentação, seus instintos sociais. A criança ao jogar, não só
incorpora regras socialmente estabelecidas, mas também cria possibilidades de
significados e desenvolve conceitos é o que justifica a adoção do  jogo como aliado
importante nas práticas pedagógicas.
 As crianças na faixa de idade que vai de dois a quatro anos possuem sua atividade
motora muito ativa, gosta de correr, pular, arrastar, puxar e empurrar. Quanto à
linguagem, há uma melhor organização, o que permite à criança falar mais facilmente,
articulando melhor as palavras. A partir dos dois anos, a criança se refere às pessoas e
objetos nominalmente e nessa atividade há um aumento considerável de seu
vocabulário.
A criança também é mais sociável nessa faixa de idade; entretanto, o sentimento de
posse que adquire em relação aos seus brinquedos começa a aparecer. Também nessa
idade, sua energia, exuberância, imaginação e curiosidade estão a toda força. Todo
aprendizado que uma brincadeira permite é fundamental para a formação da criança em
todas as etapas de sua vida e para o seu desenvolvimento auditivo, motor, de espaço e
tempo, e da linguagem.
A partir das análises, entendemos que ter clareza de que a ação de brincar e suas
implicações para as crianças, principalmente como produtora de significados e de
conhecimentos, é de extrema importância para quem atua no segmento da Educação
Infantil. Consideramos que, independentemente da natureza da atividade realizada com
crianças, é preciso estabelecer uma conduta baseada na ludicidade (LOURO et al.,
2016).
Não seria diferente ao agir explorando conteúdos que integram o Ensino de Ciências na
Educação Infantil. Cabe então investir no desenvolvimento de atividades práticas e
experimentaisaliadas a atividades lúdicas a fim de se adequar ao pensamento
sincrético da criança, que mescla realidade e fantasia. Concluímos que ao
estabelecermos, para as crianças da Creche, uma prática cotidiana através das
atividades lúdicas orientadas em torno da horta, contribuímos para o campo das
brincadeiras, visto que essas se constituem a partir de referências buscadas no
cotidiano. Com as atividades da horta, pudemos promover junto às crianças a
construção de conhecimentos em Ciências e de valores éticos e sociais, ao mesmo
tempo em que abrimos perspectivas para o seu brincar, oferecendo novos conteúdos e
procedimentos (LOURO et al., 2016).
Normalmente, a proposta da horta é bem aceita com entusiasmo pelos educandos.
Após a apresentação das ferramentas de jardinagem, é possível introduzir conteúdos
referentes à necessidade de água, papel da minhoca, aeração da terra, sementes e
utilização de adubo. A oferta de variadas sementes e definição de uma porção do
canteiro para cada grupo de criança cuidar estimularam seu poder de escolha e senso
de responsabilidade. No intervalo entre plantio e germinação, percebemos a diminuição
do interesse das crianças, que retornou quando os vegetais surgiram e cresceram,
despertando atenções e cuidados com a horta, evidenciados pela vontade de molhá-la e
de observar as novidades que se manifestavam. Os experimentos podem ser realizados
nesse momento para contribuir na ampliação dos conhecimentos. Na roda de conversa
explorando imagens relacionadas à horta, agricultura e conservação do solo, as
crianças acabam participando ativamente, demonstrando conhecimentos prévios,
capacidade de argumentação e relações que foram traçadas entre os conteúdos
apresentados e os trabalhados nas atividades anteriores, sempre mesclando com
brincadeiras e imaginação. A leitura da carta secreta permitiu sistematizar informações
sobre os temas tratados e captar novos sentidos produzidos pelas crianças, além de
incentivar a revitalização da horta (LOURO et al., 2016).
 
1. 4.    AÇÕES DE APRENDIZAGEM
Uma escola democrática parte do princípio de que ao educador cabe promover o
estímulo da criança pela busca de conhecimento, facilitando o exercício dessa busca
por meio de brincadeiras, respeitando e valorizando a diversidade de seus entes e os
repertórios culturais que afloram – tanto do grupo como individualmente.
Portanto, o adulto é mero observador e não pode realizar interferências, a menos que
haja um pedido ou uma manifestação por parte do aluno ou orientação ou, ainda,
quando a criança encontra obstáculos, mantendo a cautela em não mudar a ordem e os
comandos estabelecidos na brincadeira/coleta/coleções/construções.
1. 5.    CRONOGRAMA
2. Pesquisar o interesse e sensibilizar a comunidade escolar, sobre a relevância da
adoção da horta como ferramenta de  ensino
3. Aplicação da horta como estratégia didática pedagogia nas diferente s disciplina
s
4. Inserir a comunidade escolar no cuidado e manutenção da horta
5. Confecção dos canteiros e dos instrumentos como pás feitas com restos de
garrafas e furadores de solo com cabos de vassouras.
�. Plantio das primeiras mudas e acompanhamento seguindo da confecção de uma
composteira para utilizar os restos orgânicos da escola.
 
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
 
   AÇÃO Fev Mar Abr Mai Jun Ago Set Out Nov Dez
Ação 1 -           X         
Ação 2 -             X  X     
Ação 3 -                X    
                     
Produto Final  Com a
implantação
e o uso da
horta nas
atividades
de diversas
disciplinas
espera-se
que as aulas
sejam mais
enterativas e
dinâmicas,
despertando
maior
enteresse
dos alunos
no
aprendizado
do conteúdo
oferecido,
pela
aplicação
prática de
conteúdos
teóricos 
     
 
     
 
 
Avaliação Tem como
objetivo
identificar as
vantagens e
benefícios
de se ter
uma horta
orgânica
dentro do
ambiente
escolar está
atividade
enriquece
significativa
o
aprendizado
do discente ,
além de
proporcionar
produtos
alimentícios
saudáveis,
livres de
agrotóxicos. 
               
 
1.  
1. 6.    RECURSOS -
2. Equipamento audiovisual e lousa
3. Prancheta, papel e caneta para registro das observações
4. Planta da área da escola
5. Câmera fotográfica
�. Materiais para arte (papéis, tintas, tesoura, cola, lápis de cor, etc)
7. Ferramentas para o manuseio e manutenção da horta( pá , tesoura,
regadores, etc
 
5.1.  Recursos humanos
 
O funcionamento de uma brinquedoteca requer tarefas e responsabilidades distintas.
A existência de um espaço montado, com muitos recursos lúdicos disponíveis, não e
suficiente para garantir à criança a potencialização da compreensão do mundo natural e
social. 
 
5.2 Recursos materiais
Entre outras atividades relevantes, a construção e manutenção de uma horta escolar
têm se mostrado como uma importante estratégia para a discussão de temas
ecológicos e ambientais em todos os níveis de ensino.
Os alunos precisaram se familiarizar com o material utilizado para o manejo do solo,
entendendo qual a função de cada um deles e como manejá-los de forma segura. Em
seguida, realizou-se a compostagem com restos de alimentos (serragem e cascas de
frutas e legumes) da própria escola, para a obtenção do adubo orgânico.
No geral, considera-se que um ambiente reservado à horta escolar deve incentivar a
criança a brincar e a explorar a importância do meio ambiente para as pessoas.
 
1. 7.    AVALIAÇÃO DO PROJETO DIDÁTICO INTERDISCIPLINAR
 
Na avaliação do projeto didático interdisciplinar, deve haver o planejamento pedagógico,
por meio de atividades que estimulem a criatividade e a interação social.
Cabe então investir no desenvolvimento de atividades práticas e experimentais aliadas a
atividades lúdicas a fim de se adequar ao pensamento sincrético da criança, que mescla
realidade e fantasia.
O docente deve sempre manter o diálogo com os educandos. O processo deve ser
sempre valorizado.
 
 
 
  REFERÊNCIAS
 LIMA, Elvira C. de A. S. A utilização do jogo na pré-escola. Publicado em
2011.Disponível em: <http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_10_p024-
029_c.pdf&gt;. Acessado em: 20 de setembro de 2021, p.27.
 
LOURO, D. T. F.; SALOMÃO, S. R.; PEREIRA, Laís de Paula. Brincar e aprender com a horta
da creche: reflexões sobre o ensino de ciência na Educação Infantil. Disponível
em: www.sbpcnet.org.br/livro/63ra/resumos/resumos/7131.htm Acessado em 22 de
setembro de 2021.
VIOLADA; R. Brincadeiras e jogos na educação infantil (2011) disponível em:
http://www.jornaldaeducacao.inf.br/index.php?
option=com_content&task=view&id=1520#myGallery1-picture(4) acesso em 20 de
setembro de 2021.
 
                                                                                            
 
 
 
 
 
 
 
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_10_p024-029_c.pdf&gt
http://www.sbpcnet.org.br/livro/63ra/resumos/resumos/7131.htm
http://www.jornaldaeducacao.inf.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1520#myGallery1-picture(4)

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