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1Curso Ênfase © 2021 Técnicas para a Prova Oral – Bruno Del Preti Oratória E Linguagem Não Verbal Em Provas Orais Olá, meus amigos, olá minhas amigas! Essa é a nossa unidade de aprendizagem sobre oratória e linguagem não verbal. E eu começo fazendo a seguinte pergunta provocadora para vocês: 2Curso Ênfase © 2021 A oratória e a linguagem não verbal são importantes na prova oral? Pessoal, é importante a gente sempre ressaltar que na prova oral não se mede, não se avalia somente o conteúdo jurídico. Outros fatores também são objeto de pontuação e de análise por cada examinador e por cada examinadora dentro da prova oral. 3Curso Ênfase © 2021 Nós queremos sim ter o coeficiente inteligência de cada aluno, de cada candidato e de cada candidata. Mas os examinadores também querem saber o coeficiente emocional, saber o preparo dos candidatos para o exercício de um cargo, se eles têm inteligência emocional para lidar com a situação, se eles têm a capacidade de falar bem, de articular os seus raciocínio, se eles têm postura para o exercício do cargo. Então, a oratória e a linguagem não verbal são partes importantes tanto do ponto de vista de atribuição de nota pelo examinador, como também para que a sua resposta de conteúdo jurídico exposto por você oralmente seja reforçado com uma postura firme, com uma postura séria, com o bom uso do português, com a dicção correta das palavras, com a entonação quando necessário. Então, tudo isso reforça e soma atributos a construção da sua resposta. Então, percebam, é necessário e é importante a gente conhecer as técnicas básicas de oratória, as noções básicas sobre linguagem não verbal, para que a gente possa explorar ao máximo o conteúdo que nós vamos expor para cada examinador, tudo bem? Então, é importante. E vejam, quando a gente fala em oratória, nada mais falamos do que falar bem, a arte da eloquência, a arte da retórica. Nós não precisamos ser excelentes oradores, termos uma eloquência fora do nível para sermos aprovados na prova oral. Precisamos (isso eu sempre falo e diversas vezes), nós precisamos fazer o básico muito bem feito. E no âmbito da prova oral fazer o básico é saber o conhecimento básico, saber apresentar esse conhecimento com o bom uso do português, demonstrar convicção das nossas respostas sempre de forma humilde, nunca querendo desrespeitar ou entrar em um embate com qualquer dos examinadores. Mas apresentar e nos posicionarmos a respeito de cada assunto, de cada questão que nos for indagada. Para isso, pessoal, a gente precisa explorar a nossa arte de falar em público. Para isso a gente precisa nos valer de alguns elementos da linguagem não verbal. Da linguagem não verbal é a posição do nosso corpo, da linguagem corporal. Nós não falamos somente pela boca, nós falamos pelos olhos, pelas mãos, pelo postura do corpo. E sobre isso é que nós vamos conversar dentro dessa nossa unidade de aprendizagem. Feita essa introdução e essa observação inicial, vamos juntos para um conteúdo importante. CONTEÚDO IMPORTANTE 4Curso Ênfase © 2021 "Quais então, Bruno, técnicas e dicas você pode nos dá a respeito da oratória?" "Como é que a gente pode então, responder oralmente as questões e ter esse cuidado para usar as boas técnicas da retórica e da oratória?" Nós não precisamos aqui, pessoal, no âmbito da prova oral, sermos tão eloquentes, entonarmos tanto a voz, como as vezes fazemos, como fazem os grandes oradores, os grandes retóricos. Isso seriam técnicas para utilizarmos, por exemplo, no tribunal do júri. Em uma prova que simulasse o tribunal do júri, as técnicas seriam outras. Mas em uma prova oral, o que o examinador quer, o que a examinadora quer é uma demonstração de que nós temos o conhecimento jurídico e o raciocínio jurídico necessário para o exercício do cargo. Sempre também de forma com a qual nos podemos demonstrar prepara para esse exercício, nós temos uma inteligência emocional suficiente para enfrentar as adversidades que certamente vão existir nesses cargos públicos. E nós temos a seriedade e a postura para que possamos exercê-lo. Para responder oralmente, então, partindo da análise da exposição oral das respostas, quais cuidados nós devemos ter. 5Curso Ênfase © 2021 O primeiro deles, pessoal, é o uso correto do vernáculo. A gente tem que usar o português de forma correta. Nós não podemos cometer vícios crassos de linguagem, nós temos que ter cuidado para conjugar as palavras, os verbos de forma correta. Então, a gente tem que fazer um bom uso do português. Isso não quer dizer, dizer palavras difíceis, inventar sequências de frases que sejam muito complexas. Isso quer dizer usar o português de forma simples e correta. Para a gente não trazer mais complicações para a prova oral, e que a gente possa realmente se preocupar só com a construção das respostas, pensem sempre em dizer as frases de forma simples mas com o uso correto do português, de forma correta. Além de um uso correto, de forma bem articulada. É necessário também que o seu examinador, que a sua examinadora consigam entender aquilo que você está falando, por isso a dicção é um ponto muito importante. É preciso que você fale, pessoal, de forma com que as palavras sejam inteligíveis, que elas consigam compreender aquilo que você quer dizer. Quando você fala muito rápido, quando você começa a acelerar o que você quer falar e emendar uma palavra na outra, a sua dicção perde em qualidade. E isso pode comprometer a forma como o seu examinador vai absorver o conteúdo que você está expondo. Então, cuidado, ter cuidado com a dicção. Digam as palavras de forma completa, terminem as frases, não emendem palavras as outras. Tenham cuidado, portanto, com essa dicção. A entonação, ela também é importante. Embora a gente não tenha que ter essa entonação em tom teatral, dentro de uma prova oral isso não é recomendável, que você tenha uma exposição muito enfática. De outro lado, isso a gente guarda para uma prova de tribunal do júri, para um outro evento. Na prova oral a gente não quer adotar um tom teatral, a gente quer adotar um tom expositivo. mesmo tendo esse tom expositivo, é necessário que a gente tenha uma certa entonação na forma como falamos. Se a gente fala sempre no mesmo tom, vai ficando cansativo. O nosso examinador, muitas vezes, já está arguindo candidatos há seis horas, há quatro horas, ele está cansado. Para a gente prender a atenção dele naquele conteúdo que nós estamos expondo, a gente precisa conseguir entonar a nossa voz, para que a gente consiga captar melhor ainda a atenção dele. Então, perceba, que quando eu estou falando com vocês, as vezes o meu tom de voz levanta um pouco e as vezes ele diminui um pouco. E essa entonação que vai muitas 6Curso Ênfase © 2021 vezes dando ênfase para pontos importantes pode ganhar espaços quando você vai construindo respostas, as vezes que está no desenvolvimento, você pode ir diminuindo o seu tom. Então, percebam, essa entonação que levanta quando você quer afirmar um determinado ponto. E quando você está expondo um conteúdo jurídico, você está construindo a sua resposta, ganha um tom menos enfático, elas são importantes para você captar a atenção do seu examinador, da sua examinadora. E o ponto que eu julgo como uma regra de ouro da oratória. Pessoal, eu não tenho como dimensionar o quão importante é esse último ponto, por isso chamado de regra de ouro, que é a respiração. A respiração é a base para um bom discurso, para uma boa oratória. Se nós não respirarmos enquanto falamos, nossas frases ficam aceleradas, nossa mente não consegue raciocinar, o oxigênio deixa de chegar em nossos pulmões edeixa de alimentar o nosso cérebro, e começa a nos dar uma situação de ofegância. Começa a nos deixar nervoso e a gente começa a perder a nossa atenção. que a gente pode aí ter um branco, nos esquecermos daquilo que a gente está falando, a gente pode deixar que o nervosismo nos atrapalhe. Então, para a gente controlar esse nervosismo, pessoal, respiração. Percebam quão importante é a respiração. Eu quero que cada um de vocês quando estiverem treinando para a prova oral façam uma resposta sem respirar, falando muito rápido e depois façam uma resposta entonando, respirando, refletindo, com uma respiração pausada. Como se você conseguisse quando vocês estivesse falando, colocar um ponto final em cada frase que você constrói, tendo tempo para respirar e continuando o seu raciocínio e a sua argumentação. Percebam a diferença de cada uma dessas duas respostas. Aquela que é dada de supetão, o tempo todo, sem respiração e aquela que é dada de forma pausada, com respiração, como se fosse um ponto final na sua frase construída com a respiração um pouco mais profunda, em cada vírgula, como se fosse lida, dita, melhor dizendo, com uma respiração um pouco mais curta. Então, atenção com a respiração. Ela ajuda em passar credibilidade aquilo que você está falando, ela ajuda a você ter milésimos de segundos em que você vai desenvolver raciocínios, em que seus neurônios, em que suas conexões neurais vão atingir um número de informações muito grandes, vão alimentar a sua mente para construir as respostas e para alcançar aquilo que você quer dizer. É na respiração que vocês ganham os milésimos de segundos necessários para 7Curso Ênfase © 2021 raciocinar ou deixar que seu cérebro, seus neurônios pensem e encontrem as palavras para construir a sua resposta, tudo bem? Então, a respiração, pessoal, é a regra de ouro. Tenham atenção com a respiração e treine. Precisa treinar falar em público, precisa treinar respirar para falar em público, tudo bem? É um ponto muito importante. Não menosprezem a importância dessas pausas e da respiração porque para a oratória ela é a base de uma boa oratória, tudo bem, pessoal? Dicas básicas mas muito importantes, que se executadas de forma correta, certamente, vão ganhar aí, dá peso para a sua resposta e o seu raciocínio jurídico. E ainda que você não tenha acertado tecnicamente uma resposta, com o uso correto da oratória, com um raciocínio jurídico, vai certamente conceder alguma pontuação naquela questão cujo conteúdo jurídico você tenha, eventualmente, errado, tudo bem? Então, sobre oratória, algumas dicas que são importantes, que você tem que treiná-las. Essas dicas não têm um conteúdo dogmático que você aprende, que você escuta e que você já aprende, você tem que treinar e colocar em prática, falar bem, um português correto, dizendo as palavras com uma boa dicção, entonando para que você não torne monótono a sua narrativa, a sua exposição e respirando, também, para que você possa construir o tempo necessário para alcançar as suas respostas. Beleza, pessoal? E sobre linguagem não verbal? Esse é um ponto que eu gosto muito, que eu acho muito interessante. 8Curso Ênfase © 2021 Ela é importante para aprovação na prova oral? E eu eu digo sem sombra de dúvidas, sim, é muito importante. Porque a postura corporal errada, ela pode muitas vezes, praticamente anular sua resposta jurídica. Então, é preciso sim, ter muito cuidado com a linguagem não verbal. O nosso corpo fala, tem até um livro clássico que é muito legal, chama "o corpo fala", que fala sobre linguagem não verbal, linguagem corporal. Quem quiser se aprofundar um pouquinho sobre esse tema, é um livro muito interessante, chama "o corpo fala".E tem diversos outros livros também, bem interessantes, sobre linguagem não verbal. O que é que a gente pode trazer disso para a nossa prova oral de concurso público? Pessoal, a gente tem que ter alguns cuidados e algumas dicas para como nos comportar e nos portar na prova oral. Vamos começar a analisar um pouco a nossa postura corporal. Vamos começar com os olhos. Pessoal, os olhos, eles dizem tanto quanto a nossa boca, quanto aquilo que a gente está dizendo. Quando você estiver respondendo uma resposta, eu quero que você olhe nos olhos do seu examinador e da sua examinadora, tudo bem? Isso demonstra empatia, isso demonstra convicção, isso demonstra seriedade, isso demonstra que você não está escondendo nada, que você está olhando de frente para o seu examinador, para a 9Curso Ênfase © 2021 pessoa que está te escutando, no olho dele e dizendo para ele a resposta daquela questão que foi formulada. Olhar nos olhos dos examinadores é fundamental para você demonstrar credibilidade naquilo que você está respondendo. Se você disser "Bruno, eu tenho muita vergonha. Quando eu olho nos olhos da pessoa para dizer algo para ela, eu começo a me fechar. Eu tenho muita vergonha e eu percebo que isso me atrapalha muito". Se você é assim, eu tenho uma dica que vai te ajudar muito. Se você tem dificuldades de olhar nos olhos da pessoa, isso te tira a tenção, atrapalha você na sua prova oral, olhe no meio da testa da pessoa com quem você está falando. Comece a não olhar nos olhos dela mas no meio da testa. Não pode ser muito para cima senão dá para perceber que você está olhando numa outra direção mas fixe-se em algum ponto no meio da testa dela. Você vai tirar aquela sensação que você tem de observação, de ser vista do mesmo modo que você ver, você vai olhar para esse ponto fixo no meio da testa da pessoa com quem você está falando. Talvez isso te ajude um pouco a construir uma maior naturalidade no momento de falar com as pessoas, tudo bem? O ideal é você olhe mesmo nos olhos de cada examinador. Não fique desviando o seu olhar, olhando para cima, olhando para baixo enquanto você está falando. Percebam, se eu falar com vocês olhando para cima, olhando para os lados, olhando para baixo, olhando para o outro lado, você não tem empatia com aquilo que eu falo. Agora, se eu olho no seu olho e estou falando exatamente com você, você está percebendo que a conversa entre nós é uma conversa séria, que aquilo que eu estou dizendo é para você. Então, percebam a importância do olhar no diálogo, do olhar na prova oral, tudo bem? Cabeça, pessoal. Deixando os olhos, vamos para a cabeça. Como posicionar a nossa cabeça? Tomem cuidado. Também é muito importante. A forma como nós direcionamos a nossa cabeça também diz muito sobre aquilo que a gente está falando. Se a gente tem uma cabeça muito baixa e fixamos o olhar, os olhos para cima, isso demonstra introversão, isso demonstra receio. Se a gente acaba abaixando muito a nossa cabeça para um lado ou para o outro, isso não demonstra tanta franqueza. 10Curso Ênfase © 2021 De outro lado, se a gente acaba levantando muito o queixo para falar com uma pessoa pode demonstrar um ar de soberba, um ar de arrogância. A gente também não pode querer falar com o nosso examinador com o queixo muito erguido e olhando para baixo. Prefiram a posição horizontal, olhem de frente, deixem a cabeça numa posição de neutralidade, nem para um lado e nem para o outro, nem para cima e nem para baixo. Olhando de frente para o examinador, tudo bem? Essa posição neutra, que é aquilo que a gente sempre prefere no âmbito da prova oral - a neutralidade. E o tronco? Como posicionar o meu tronco ao argumento que eu estou respondendo? Pessoal, essa região torácica, a região do tronco, ela diz muito no momento da prova oral, mas muito mesmo. Ela diz, por exemplo, se você começa a se curvar e fechar os seus ombros enquanto você está falando, cruzando por exemplo até os seus braços, isso demonstra muita introversão,demonstra timidez, demonstra proteção. Você está se escondendo naquilo que você está dizendo. Ao passo que se você estufa os seus peitos e abre o seu corpo, abre o seu tronco, isso demonstra que você está aberto para aquilo que você fala e para aquilo que você recebe. Demonstra confiança, demonstra certeza naquilo que é colocado sem nunca aparentar arrogância. Então, percebam, que um tronco aberto demonstra então, essa posição de maior abertura naquilo que é falado e naquilo que é recebido. E sempre direcionado de frente para cada examinador. Então, se você está falando com o examinador e você acabou a arguição dele, e o seu outro examinador está para o lado, você ao responder o seu outro examinador vira, não só a sua cabeça, mas o seu tronco todo em direção a esse outro examinador e aí fala diretamente para ele. Com todo o seu corpo virado para ele, principalmente com o seu tronco direcionado para a pessoa que você etá falando. Com toda a sua postura direcionada para aquele examinador. Braços, pessoal. Muito importante também. Braços, eles devem estar sempre abertos, a gente não deve cruzar os braços enquanto estamos falando. Essa posição de cruzar os braços, ela demonstra que nós estamos nos protegendo, que a gente está fechado, que a gente não está aberto para aquilo que a gente está falando e recebendo. Então, os braços também devem estar abertos. Nada de braços cruzados, nem de braços cruzados. Braços também em posição do lado do nosso corpo. As mãos, pessoal, também tem que tomar cuidado aonde nós posicionamos a nossa mão quando falamos. 11Curso Ênfase © 2021 É preferível que a sua mão fique da sua cintura até o seu tronco, tudo bem? Quando você falar é até interessante que você movimente um pouco as mãos. Não precisa deixar as suas mãos engessadas, por exemplo, se houver uma mesa na sua frente, em cima da mesa. Não precisa, você pode movimentar as suas mãos. Mas prefira movimentos curtos. Cuidado para não movimentar as suas mãos acima da posição da cabeça nem abaixo da posição da cintura. A zona de conforto, a zona de neutralidade que nós queremos é a zona entre cintura e entre até aqui. Então, movimentando as mãos nessa posição, você tem uma maior tranquilidade, uma maior neutralidade, tudo bem? Não cruze também os dedos. Da mesma forma que a gente não pode cruzar os braços, cruzar os dedos também passa uma informação de um pouco de proteção, um pouco de conforto. Prefira deixar uma mão ao lado da outra, uma mão em cima da outra. Quando você for movimentar, movimentos simples. Cuidado com os movimentos que você fizer com as mãos. Não utilize dedos cruzados. Sempre uma mão abraçando a outra e aí se movimentando ou uma mão até mesmo em cima da outra e a partir daí a movimentação das mãos quando você estiver construindo, falando a sua resposta, tudo bem? Se você fala e deixa a sua mão parada, dá um sinal de artificial. Então, pode sim movimentar as mãos e é importante até porque vai passar fluidez a sua oratória, a sua exposição. Movimente a mão dentro dessa zona, deixe os braços abertos, dobre os seus cotovelos nessa posição e fale com as mãos dessa forma que você vai ter muita neutralidade na forma como expor o conteúdo. Em relação as pernas, mesma situação em relação aos braços. Não cruze as pernas, tá? Cruzar as pernas é uma situação de conforto. Além de uma situação de conforto é uma situação de proteção. Então, deixe as pernas fechadas mas não cruzadas. Deixe as pernas numa posição de neutralidade, descanse seus pés de forma reta e deixe as pernas dessa forma. Pode apoiar as mãos nas suas coxas, se você quiser ou em cima da mesa, em cima do ambiente que você estiver falando, tudo bem? São essas as dicas de postura corporal. Então, por exemplo, pessoal. 12Curso Ênfase © 2021 Os gestos e as posturas que nós queremos, são as posturas que são neutras. Nós não queremos ganhar os argumentos com base na nossa linguagem não verbal, com base no nosso organismo, com base na nossa postura. Nós queremos que a atenção do examinador, ela seja para o conteúdo que nós dizemos e que nossa postura corporal só reforce a autoridade dos nossos argumentos. Então, quando nós temos um bom português, falamos de forma pausada, respiramos, quando usamos o nosso corpo para dar ênfase aquilo que queremos dizer, nós estamos reforçando os nossos argumentos, percebam. Então, essa neutralidade é o que nós queremos. Nada de gestos sinuosos, movimentações abruptas, entonações muito elevadas. Vamos buscar a neutralidade, fazer o básico muito bem feito que é isso que vai colocar a gente na lista dos aprovados. E nós na prova oral estamos muito perto, tudo bem? Vestimenta. Tomem cuidado também em relação as roupas que utilizam na prova oral. Não use nada que tire a atenção daquilo que você vai expor, do conteúdo que você vai expor. É lógico que nós temos provas, bancas que são muito mais conservadoras, as magistraturas de alguns estados são muito conservadoras. Nós temos bancas e provas que são muito mais progressistas, muito mais liberais, como por exemplo, Defensorias Públicas de alguns dos estados. Diria que nas Defensorias Públicas de muitos estados a questão da vestimenta, ela fica 13Curso Ênfase © 2021 de lado. Os defensores são muito mais próximos dos candidatos, da população e a vestimenta acaba não sendo um fator que é analisado. De outro lado, algumas bancas, podem ter certeza que alguns desembargadores, alguns membros mais antigos das bancas veem na vestimenta uma extensão da personalidade daquele candidato. Então, homens, prefiram cores sóbrias, nada de muita cor. Mulheres, também, cores mais sóbrias, azul, azul marinho, cinza, chumbo. Cores que sejam mais apropriadas e mais neutras. Não utilizem nada que tire a atenção do conteúdo que vocês querem expor, tudo bem? Então, esse cuidado é necessário que cada um de vocês tenha, de acordo com o perfil da banca que vai ser realizada a prova, façam essa análise. Tudo bem, pessoal? Para finalizar, eu só digo o seguinte, tomem cuidado com os maneirismos, as vezes as linguagens coloquiais, as vezes os movimentos que são muito chamativos e vícios de linguagem que as vezes nós temos. Então, tomem cuidado, portanto, com esses fatores. As vezes movimentações muito abruptas, posturas e gestos que são tidos como comum, são adotados em âmbitos informais e vícios de linguagem que nós podemos ter, para que isso não atrapalhe a exposição do seu conteúdo, tudo bem? Meus amigos e minhas amigas, esses técnicas de prova oral que nós conversamos nessa unidade de aprendizagem e em outras também, são importantes para que você possa consolidar o seu conhecimento, para que você possa se preparar para a prova oral treinando muito. Eu tenho plena convicção de que você, quando chegar na prova oral, tomando esses cuidados com oratória, linguagem não verbal, fazendo muito bem os simulados, tendo atenção aos pontos que são necessários, vai, certamente, conseguir a aprovação. Desejo que fiquem todos com Deus. Eu estou a disposição para o que vocês precisarem e eu os aguardo para o nossos próximos encontros aqui no Curso Ênfase. Até mais.
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