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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
RAYSSA ALVES DE ARAUJO
20183301824
TRABALHO DA DISCIPLINA ECONOMIA INTERNACIONAL E
COMÉRCIO EXTERIOR APRESENTADO COMO EXIGÊNCIA 
PARA OBTENÇÃO DA AVALIAÇÃO 1 DO GRAU DE CIÊNCIAS
CONTÁBEIS, À UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA.
ORIENTADORª: JUNE MARIA EMELINE MESQUITA
A melhora dos dados econômicos no final de
2018, aliada a um novo governo com agenda
econômica com promessas de mudanças e
incentivos, fez os indicadores de confiança da
Fundação Getúlio Vargas (FGV) começarem
2019 próximo aos 100 pontos.
O ano começou com expectativas positivas
para a economia, com o otimismo e
confiança entre investidores e consumidores,
com a promessa de reformas, melhora nas
contas públicas, queda no desemprego e
retomada do investimento e do
crescimento. Mas, ao longo dos meses,
parte desse otimismo foi se dissipando.
A demora maior que a esperada na
aprovação da reforma da Previdência,
aliada a diversas crises políticas, foi
minando a confiança dos empresários e
consumidores, e criando entraves à
recuperação econômica do país.
PIB
Assim como ocorreu em anos anteriores, as
expectativas para o crescimento do Produto
Interno Bruto (PIB) foram sendo reduzidas ao
longo do ano. Em janeiro, os analistas
consultados pelo relatório Focus, do Banco
Central, esperavam que o PIB chegasse ao
final do ano com uma alta de cerca de 2,5%.
Mas, enquanto a reforma da Previdência
patinava e o governo mantinha travadas outras
medidas de incentivo à economia, o otimismo
foi perdendo fôlego.
Em agosto, as projeções atingiram seu pior
nível, com o Focus apontando para uma
estimativa de alta de 0,8% no PIB anual.
A partir daquele mês, com a aprovação da
reforma da Previdência pela Câmara, houve uma
leve inversão, e as estimativas voltaram a subir,
ainda que de forma mais modesta.
INFLAÇÃO
Em outubro, o Índice de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA,
considerado a inflação oficial do
país) chegou a cair abaixo do piso
estabelecido pelo governo, de
2,75%. esse comportamento da
inflação se deve, em boa parte, ao
baixo crescimento da economia:
sem aumento da demanda, não
houve pressão de alta sobre os
preços. Com o crescimento abaixo
do esperado, o ano fechou com a
menor inflação prevista.
TAXA DE CÂMBIO
A previsão do mercado no boletim Focus do
início do ano era que a moeda norte-americana
chegasse ao final de 2019 cotada ao redor de
R$ 3,80, próxima ao patamar do encerramento
de 2018. Já em março, no entanto, a alta da
moeda começou a ganhar força, e em maio
voltou a fechar acima dos R$ 4. Já em
novembro, bateu recordes nominais sucessivos
– por enquanto, a maior cotação foi a de R$
4,2584, em 27 de novembro.
A queda da taxa básica de juros mais uma vez
foi uma das responsáveis: com a redução do
rendimento das aplicações por aqui, em um
cenário ainda de incertezas, os investidores
buscaram opções lá fora, retirando dólares do
país.
Incertezas sobre a economia mundial, como a
guerra comercial entre China e Estados Unidos,
e a piora das contas externas brasileiras,
também ajudaram a desvalorizar o real frente ao
dólar ao longo do ano.
A DESVALORIZAÇÃO DA MOEDA NACIONAL
Uma política de câmbio flutuante funciona bem para países já desenvolvidos e que possuem governos normais. Nesse arranjo, as 
flutuações cambiais ocorrem dentro de uma normalidade previsível, e normalmente não causam sustos nem instabilidade. Quando
o país é sério, a moeda flutua no sentido da apreciação, melhorando ainda mais o poder de compra e a qualidade de vida da 
população. Uma moeda fraca, longe de afetar exclusivamente os preços dos importados, afeta também todos os preços internos, 
inclusive dos bens produzidos nacionalmente. Sendo assim, se a moeda está enfraquecendo, isso significa, por definição, que 
passa a ser necessário ter uma maior quantidade de moeda para adquirir o mesmo bem. No Brasil, o esfacelamento do real perante
todas as moedas do mundo — e ainda mais intensamente perante o dólar — está gerando aumento de preços em todas as áreas da 
economia. Não são apenas os preços dos produtos importados e das viagens internacionais que ficam mais caros. Bens produzidos
nacionalmente também encarecem, pois as indústrias produtoras certamente utilizam insumos importados ou, no mínimo, peças
importadas. Os preços dos alimentos são diretamente afetados pela desvalorização da moeda. Com a desvalorização do real no 
mercado internacional, a aquisição de milho, café, soja, açúcar, laranja e carne do Brasil ficou muito mais barata para os 
americanos e estrangeiros em geral.
Consequentemente, os produtores brasileiros dessas commodities passaram a vendê-las em maior quantidade para o mercado 
externo, gerando uma diminuição da sua oferta no mercado interno e um aumento dos seus preços. A desvalorização cambial 
também encarece os remédios (85% da química fina é importada), o pão (o trigo é uma commodity precificada em dólar; se o dólar
encarece, o trigo encarece), os preços das passagens aéreas (querosene é petróleo, e petróleo é cotado em dólar), das passagens
de ônibus (diesel também é petróleo), todos os importados básicos (de eletroeletrônicos e utensílios domésticos a roupas e 
mobiliários) e até mesmos os preços dos aluguéis e das tarifas de energia elétrica (ambos são reajustados pelo IGP-M, índice esse 
que mensura commodities e matérias-primas, ambas sensíveis ao dólar).
É por isso que uma taxa de câmbio valorizada ajuda as indústrias mais competentes. Uma moeda forte permite que as indústrias
comprem bens de capital, máquinas e equipamentos de qualidade a preços baixos. Isso as deixa mais produtivas, aumenta a 
qualidade dos seus produtos, e faz com que eles sejam mais demandados lá fora.
ESTRATÉGIAS A 
SEREM 
ADOTADAS
Ciente do cenário atual e de ambas as grandes empresas de
segmentos distintos de Guilherme, há duas estratégias que o
mesmo pode considerar operando suas empresas no Brasil.
A primeira é adaptar a proposta de valor da empresa. Diante do
cenário atual, a questão do preço dos produtos e serviços passa a
ser muito mais sensível. Empresas proativas, devem revisitar
seus segmentos de clientes e ajustar-se ao poder aquisitivo e ao
comportamento dos consumidores neste novo cenário. Há muitas
organizações que já estão adaptando seus valores a partir de
mudanças na precificação, formulação e tamanho do produto e
nos serviços associados a eles.
Exemplos dessas empresas que têm reformulado seus portfólios,
incluindo embalagens individuais ou versões menores de seus
produtos, aumentando a acessibilidade dos consumidores a eles
são: Danone, Nestlé, Bela Vista etc.
ESTRATÉGIAS A 
SEREM 
ADOTADAS
Uma segunda estratégia é localizar o negócio. A expansão da
produção local é um caminho para as multinacionais poderem se
beneficiar da atual desvalorização do real para proteger, e até
mesmo aumentar, a fatia delas no mercado brasileiro.
No caso de aquisições estratégicas, a depreciação do real é
apenas um dos aspectos desse processo. Deve-se levar em conta
também que a desaceleração econômica provocou uma queda
sensível no valor das empresas no País. Guilherme deve lembrar
que, no entanto, essa estratégia tem de considerar aspectos como
o “custo Brasil” que, mesmo num cenário de desaceleração, os
custos de produção no País ainda têm crescido.
O Brasil de hoje é um mercado completamente diferente do que era
há uma década, por isso é hora de as empresas adotarem novas
receitas para competir no País. As estratégias que as levaram à
liderança ontem, se mantidas, poderão conduzi-las ao fracasso
amanhã.
REFERÊNCIAS
ROQUE, Leandro. Estratégias para enfrentar o cenário econômico brasileiro. [S. l.]: HSM, 2016. Disponível em:
https://www.em.com.br/app/noticia/patrocinado/hsm/2016/06/07/hsm,769154/estrategias-para-enfrentar-o-cenario-
economico-brasileiro.shtml. Acesso em: 18 set. 2020.
RETROSPECTIVA 2019: a economia brasileira em sete gráficos. [S. l.]: G1, 2019. Disponível em:
https://g1.globo.com/retrospectiva/2019/noticia/2019/12/17/retrospectiva-2019-a-economia-brasileira-em-sete-graficos.ghtml. Acesso em: 18 set. 2020.
ROQUE, Leandro. Três consequências da desvalorização da moeda. [S. l.], 2015. Disponível em:
https://www.mises.org.br/article/2175/tres-consequencias-da-desvalorizacao-da-moeda--que-muitos-economistas-se-
recusam-a-
aceitar#:~:text=Pior%20ainda%3A%20os%20pre%C3%A7os%20dos,afetados%20pela%20desvaloriza%C3%A7%C3
%A3o%20da%20moeda.&text=Consequentemente%2C%20os%20produtores%20brasileiros%20dessas,um%20aum
ento%20dos%20seus%20pre%C3%A7os. Acesso em: 18 set. 2020.

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