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Apostila 1 - Sociologia e Antropologia Juridica. Prof Msc Graziela Pinto.pdf

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O que é Antropologia? 
Conjunto de diversas teorias ( muitas vezes conflitante) e métodos e técnicas de 
pesquisas que busca explicar, compreender e interpretar as mais diversas práticas dos 
indivíduos em sociedade. 
Como surgiu? 
Processo de expansão do capitalismo, através do colonialismo e do imperialismo. 
Relação de poder e força das nações europeias ricas em lugares remotos do mundo. 
Culturas áfricas, asiáticas, indianas e latino-americanas. 
 
Evolucionismo Social e positivismo Meio e Raça 
• Influencia das Ciências da natureza, principalmente a biologia de Darwin e 
Lamarck – ideias como as adaptações dos organismos ao meio ambiente 
provocam mudanças evolutivas. 
A evolução das espécies baseava-se em um processo de seleção natural. 
Dos mais simples para o mais complexo. 
 
• O evolucionismo representou um grande avanço frente às explicações religiosas 
dominantes na época. Muitos pensadores adaptaram o modelo utilizado para 
entender a natureza a estudos das sociedades. 
Morgan – desenvolvimento da humanidade – Selvageria- barbárie e civilização 
Frazer -modelo evolutivo do pensamento – Magia, religião e ciência. 
Esses modelos foram inspirados pela visão que os europeus tinha de suas próprias 
sociedades – Complexa e civilizada em contraposição as sociedades ditas 
primitivas, simples e inferior. 
 
 
Positivismo 
 
• Aguste Comte – uma ciência da sociedade ( naturalista da sociedade) que 
utilizasse o mesmo método das ciências da natureza ( observação, experimentação 
e comparação). 
• Explicações - Teológica ( as causas dos fenômenos eram de responsabilidade das 
divindades) 
Metafísica – especulações filosóficas 
Científica – Positiva – busca, por meio de métodos científicos, as leis que região 
os fenômenos sociais e naturais. 
 
❖ A ideia de que a sociedade evolui da mais simples para a mais complexa 
ou da selvageria para civilização passou a ser questionada a partir do 
contato estreito entre antropólogos com sociedades nativas, indígenas e 
percebendo que suas estruturas, seus sistemas simbólicos, suas 
cosmologias e suas línguas caracterizavam-se por uma complexidade 
imensa. 
 
• Meio 
 
O homem é produto do meio – pensamento utilizado por geógrafos e antropólogos 
para explicar a variedade de culturas, bem como para hierarquização das mesmas 
- classificação em mais desenvolvidas e menos desenvolvidas – Determinismo 
geográfico. 
 
 A superação desse pensamento por parte da antropologia se deu através da 
constatação de que sociedades vivendo em condições geográficas, climáticas 
bastante semelhante desenvolvem práticas culturais distintas. No mesmo meio 
ambiente, diferentes sociedades recorrem a meios distintos para alimentar-se. 
• Raça 
Relação entre raça e o nível de desenvolvimento alcançado pelo grupo social. 
 
O europeu por considerar sua cultura superior à dos nativos, acreditava no direito 
de subjugá-los não apenas através da força física, mas principalmente através dos 
seus valores culturais por meio da catequização. 
 
 Desde o mercantilismo, a intensa expansão europeia pelo mundo entre o século XIV e 
XVII, a cultura dos colonizadores se impôs sobre as diferentes populações nativas da 
Américas, da África , da Ásia. Ou seja, uma cultura singular, a europeia, colocava-se 
como universal, isto é, como única verdadeiramente válida. 
Ainda somos herdeiros desse modo de pensar. 
A antropologia nos ensina hoje que sociedades e grupos sociais cujo valores, práticas e 
conhecimentos não são iguais aos nossos não são primitivos ou inferiores: são diferentes! 
As diferenças só passam a ser sinônimo de desigualdade quando estão inseridas em 
relações de dominação e exploração. 
 
A natureza em si não é nada . Ela significa aquilo que o seres humanos atribuírem a ela. 
A cultura é a exclusividade humana, inclusive porque através dela nós transformamos o 
que nos é dado pela natureza, uma transformação tanto no sentido do trabalho – que é 
uma forma material de transformação da natureza – como em termos de atribuição de 
significados. 
 
Etnocentrismo 
Postura na qua tomamos a nossa sociedade e a nossa cultura, nossos valores, práticas, 
enfim tudo que constitui culturas diferentes da nossa. Centrados em nossas etnias 
Aquilo que interiorizamos desde pequenos tem esta força porque temos a tendência de 
experimentar como absolutas coisas que ao fim das contas, são relativas. 
Quando as convicções de uma pessoa, de um grupo, de uma classe social, de uma região 
ou de um país, acerca de seus próprios valores, são considerados superiores às de outras, 
corre-se o risco das imposições ( às vezes até com o uso da força militar) Podemos 
também pensar em “sociocentrismo”, quando crenças e valores sociais de nossas classes 
sociais são nossos parâmetros para julgarmos crenças e valores sociais distintos dos 
nossos, mas que existem dentro da nossa própria sociedade. 
Antropologia – encontro com o outro - relações de alteridade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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BRIDI, ARAÚJO & MOTIM – A sociologia como Ciência, in: Ensinar e aprender 
sociologia., editora contexto, p.33- 47. 
 
Desde da Grécia a humanidade tem se questionado acerca de quem somos nós? 
De onde viemos? E para onde estamos indo? Por que vivemos em sociedade? A sociedade 
prevalece sobre o indivíduo ou indivíduo conduz a sociedade? 
A sociologia surge no século XIX como primeiro esforço científico para delimitar 
o estudo na sociedade, nos auxiliando na busca de respostas para as perguntas como as 
citadas anteriormente. 
Auguste Comte foi o primeiro pensador a utilizar a palavra sociologia, 
considerando como a verdadeira ciência aquela que é regida a partir da observação e 
experimentação direta, estabelecendo e caracterizando as leis gerais para explicação das 
palavras e das coisas. 
O primeiro esforço científico desse pensador ficou conhecida como o positivismo 
– metodologia transferida das Ciências da natureza para o estudo da sociedade. Essa 
escola de pensamento concebe a ciência como o único conhecimento possível para 
conhecer a realidade social. 
No entanto, a transferência da metodologia utilizada para explicar as leis da 
natureza encontrava um obstáculo na sociologia – o fato de os fenômenos sociais serem 
de caráter subjetivo, ou seja, proveniente da ação humana- desse modo, captar o que se 
passa na mente de outro sujeito é uma tarefa bastante desafiadora. O que implica uma 
relação entre o sujeito do conhecimento (pesquisador) e objeto a ser conhecido (outros 
humanos). Diferente da relação entre sujeito do conhecimento (pesquisador) e o objeto a 
ser conhecido (objetos, substâncias químicas, entre outras) das ciências da natureza. 
 Percebam que a relação entre sujeito e objeto na sociologia se dá entre dois 
sujeitos pensantes (pesquisador – pesquisado). Assim, o pesquisador faz parte do seu 
próprio objeto de estudo. 
Nesse contexto, os primeiros sociólogos, reivindicaram para a sociologia o 
estatuto de ciência,utilizando-se dos métodos e critérios das ciências naturais. O 
positivismo parte do pressuposto de que a sociedade, tal como a natureza é regulada por 
leis invariáveis e independente da ação humana. 
Assim, as leis que regulam a Economia e a Política seriam do mesmo tipo que as 
leis naturais. Da mesma forma que as ciências da natureza eram consideradas ciências 
objetivas, neutras, livres de juízo de valor, de ideologias, a sociedade também deveria ser 
estudada de maneira objetiva, livre das interferências humanas. Um grande defensor 
desse pensamento era Émile Durkheim, um dos autores clássicos da sociologia. 
Diferente de Durkheim, outros autores clássicos da sociologia como Weber e 
Marx não acreditavam que era possível que o pesquisador se desprendesse totalmente dos 
seus valores e pré-concepções. Weber propõe que as pré-noções e valores deveriam ser 
instrumentos úteis na investigação da verdade objetiva. Já Marx, afirmava que uma 
ciência seria superficial se permanecesse na aparência exterior e se o conhecimento não 
fosse prático e transformador. 
 
 
 
 
Apesar da crítica à concepção positivista, verifica-se que ela ainda está muito 
presente no ensino e nas abordagens da sociologia, bem como em outras ciências sociais. 
Podemos considerar, dessa forma, o ponto de vista positivista como uma ciência sem 
criticidade e historicidade concebida de forma linear e meramente descritiva dos 
fenômenos sociais, como visão única e da verdade absoluta. Conservadora, no sentido de 
tomar as transformações como causa e efeito e não como produto da ação social humana. 
O que geraram classificações a partir da ideia de evolução, hierarquia, coesão e harmonia. 
Outra linha metodológica da Sociologia é a dialética - caracteriza- se, justamente, 
por sua criticidade e historicidade, seu raciocínio considera a contradição, o conflito, os 
avanços e recuos, as permanências e mudanças, ou seja, as contradições e desconstrução 
que ocorrem no interior da sociedade. Desse modo, exige do pesquisador um movimento 
crítico e uma síntese entre o plano do conhecimento e a ação, tomando a realidade nas 
suas múltiplas dimensões como princípio educativo. Sendo assim, pressupõe uma relação 
dialética entre sujeito e objeto do conhecimento e não sua separação como defendiam os 
positivistas. 
A dialética, dessa forma, parte do princípio de que a objetividade não existe sem 
a atividade do homem, criadora de todos os valores, inclusive o cientifico. 
Apropriar-se da realidade, com o olhar dialético, implica incorporá-la aos ser 
cognoscente e, ao mesmo tempo, expressá-la, numa demonstração da dinâmica dessa 
realidade sensível ao homem. 
É o pesquisador munido de conhecimento teórico, que interpreta a realidade, é ele 
quem clareia a realidade e se deixa conhecer, num processo capaz de conhecer e 
transformar, transformando-se simultaneamente. 
 
Observação: Expiar os quadros das páginas 40 - 44 
 
Embora seja comum a definição do objeto da sociologia como o estudo da vida 
dos homens na sociedade, a estrutura social, a desigualdade social e outros fenômenos, 
todos eles tratam de elementos que visam caracterizar diferentes dimensões da realidade 
social. Assim, o objeto último e primeiro da sociologia é a realidade dos homens 
aglutinados para sobreviver material e simbolicamente. 
 
 
 
 
Concepções dos Clássicos 
 
Marx - a realidade é essencialmente matéria, está em contínua transformação e é 
historicamente determinada. Marx acreditava que na história da humanidade, cada modo 
de produção material condiciona o processo da vida econômica, social, os sistemas 
jurídicos, religiosos, as ideias teóricas que aparecem na história só podem ser 
compreendidas quando as condições materiais da época em que ocorrem forem 
compreendidas. 
Durkheim – a realidade é dada, objetiva, independente dos sujeitos individuais. É 
coercitiva e precede o indivíduo. É orgânica porque sua estrutura é sistêmica, ou seja, as 
partes se complementam em interdependência. Durkheim está interessado na regularidade 
dos acontecimentos, uma vez que esses tendem à estabilidade e à harmonia social, não 
deixando aparecer os conflitos. 
Weber- a sociologia tem como objeto a ação social imbuída se sentido, significado 
cultural que os homens lhe atribuem numa escala de valores sociais. Weber concebe a 
realidade social como complexa, caótica, fugida ao controle humano e sua ordenação 
intelectual só pode ser obtida teoricamente. O sujeito do conhecimento é o ordenador da 
realidade social, enquanto mantem com ela uma relação de subjetividade. Ao buscar 
compreender o sentido da ação social, Weber lança uma sociologia compreensiva. 
Essas vertentes de apreensão da realidade são como lentes com as quais esses 
autores enxergam a sociedade. As metodologias propostas revelam-se pertinentes e suas 
matrizes teóricas são orientadoras de pesquisas e de políticas públicas modernas. 
Desse modo, o processo de conhecimento na Sociologia revela-se uma chave para 
compreender os problemas atuais da vida do homem em sociedade. 
CONTEXTUALIZANDO OS 
ACONTECIMENTOS
Ordem 
Econômica
•Revolução Industrial – surgimentos máquinas
• - relações humanas alteradas
• - aumentando a produção
• - surgimento de novas classes
Ordem política
•Revolução Francesa
•Novos Ideias Politicas: Liberdade/ Fraternidade/
Igualdade.
• Nova Organização do Poder : queda da monarquia,
sufrágio eleitoral democrático, direitos do homem
Ordem cultural/ 
Intelectual
• Iluminismo: movimento intelectual que pretendia entender e organizar o
mundo a partir da razão.
•A razão era considerada a luz que sepultaria as trevas representada pela
monarquia e a religião.
•Renascimento: tinha como intenção geral colocar o homem(
antropocentrismo) no lugar de Deus ( Teocentrismo)
ESTRUTURAS FUNDAMENTAIS 
DA SOCIEDADE
Aspectos Idade média Idade Moderna Idade Contemporânea
Cultural teocentrismo Renascentismo
Reforma
Iluminismo
Antropocentrismo
Político Regime Monárquico Revolução Francesa Regimes Democráticos
Econômico Economia Agrária Revolução Industrial Economia Industrial
EM BUSCA DE PERGUNTAS
Quais as causas das 
transformações?
Quais as 
característica da 
sociedade moderna?
E o que fazer diante 
das transformações 
sociais?
PRIMEIROS PENSAMENTOS 
Evolucionismo
Positivismo
Meio
Raça
Etnocentrismo
EVOLUCIONISMO
Influência de Darwin Lamarck – Adaptação dos 
organismo no meio ambiente provocam 
mudanças evolutivas
O evolucionismo representou um grande avanço 
frente às explicações religiosas
A Evolução das espécies baseava-se num 
processo de seleção natural dos mais simples 
para mais complexo
REPRESENTANTES DESSA 
CORRENTE
•Morgan
•FrazerAntropologia
•Comte
•Durkheim
•Marx
Sociologia
POSITIVISMO
Teológico Metafísico Positivo ou científico
Fetichismo : o homem confere 
vida, ação e poderes sobrenaturais 
a seres inanimados e aos animais
Politeísmo: O homem atribui às 
diversas potências sobrenaturais, 
ou deuses certos traços de natureza 
humana
Monoteísmo: quando se 
desenvolve a crença em um deus 
único.
As causas divinas foram 
substituídas por entidades 
metafísicas( ideias) –
buscando explicações sobre a 
natureza das coisas e as 
causas dos acontecimentos.
Tenta compreender as 
relações das coisas e os 
acontecimentos através das 
observações científicas e do 
raciocínio, formulando leis.
EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO : CONCEPÇÃO DE QUE A 
RAZÃO ( CIÊNCIA) DEVE OCUPAR O LUGAR DA RELIGIÃO NA 
ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE
Positivo Cientifico ( maturidade)
Metafisica ( adolescência)
Teológico ( Infância)
SUAS DIMENSÕES
P
O
S
IT
IV
IS
M
O
•Filosófica: sustenta que a ciência é a única 
explicação razoável e legitima para a 
realidade 
Metodológico: sua função seria 
estabelecer um sistema completo de leis 
que explicassem o comportamento do 
homem na sociedade – assimilando o 
método das ciências naturais, ou seja,um
saber neutroe puramente objetivo
• 1. A SOCIEDADE É REGIDA POR LEIS NATURAIS, 
ISTO É, LEIS INVARIÁVEIS, INDEPENDENTES DA
• VONTADE E DA AÇÃO HUMANAS; NA VIDA SOCIAL 
REINA UMA HARMONIA NATURAL;
• 2. A SOCIEDADE PODE, PORTANTO, SER 
EPISTEMOLOGICAMENTE ASSIMILADA PELA 
NATUREZA (O
• QUE CLASSIFICAREMOS COMO NATURALISMO 
POSITIVISTA) E SER ESTUDADA PELOS MESMOS
• MÉTODOS E PROCESSOS EMPREGADOS PELAS 
CIÊNCIAS DA NATUREZA.
• 3. AS CIÊNCIAS DA SOCIEDADE, ASSIM COMO AS DA 
NATUREZA, DEVEM LIMITAR-SE Á
• OBSERVAÇÃO E A EXPLICAÇÃO CAUSAL DOS 
FENÔMENOS, DE FORMA OBJETIVA, NEUTRA, LIVRE
• DE JULGAMENTOS DE VALOR OU IDEOLOGIAS, 
DESCARTANDO PREVIAMENTE TODAS AS NOÇÕES 
E PRECONCEITOS.
MEIO E RAÇA
D
e
te
rm
in
is
m
o
 
ge
o
gr
áf
ic
o
O homem é produto do meio
mais desenvolvidas e menos 
desenvolvidas
A superação desse pensamento por parte da antropologia se 
deu através da constatação de que sociedades vivendo em 
condições geográficas, climáticas bastante semelhante 
desenvolvem práticas culturais distintas. No mesmo meio 
ambiente, diferentes sociedades recorrem a meios distintos 
para alimentar-se.
• RELAÇÃO ENTRE RAÇA E O 
NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO 
ALCANÇADO PELO GRUPO 
SOCIAL. 
• O EUROPEU POR CONSIDERAR 
SUA CULTURA SUPERIOR À 
DOS NATIVOS, ACREDITAVA 
NO DIREITO DE SUBJUGÁ-LOS 
NÃO APENAS ATRAVÉS DA 
FORÇA FÍSICA, MAS 
PRINCIPALMENTE ATRAVÉS 
DOS SEUS VALORES 
CULTURAIS POR MEIO DA 
CATEQUIZAÇÃO. 
• DESDE O MERCANTILISMO, 
A INTENSA EXPANSÃO 
EUROPEIA PELO MUNDO 
ENTRE O SÉCULO XIV E XVII, 
A CULTURA DOS 
COLONIZADORES SE IMPÔS 
SOBRE AS DIFERENTES 
POPULAÇÕES NATIVAS DA 
AMÉRICAS, DA ÁFRICA , DA 
ÁSIA. OU SEJA, UMA 
CULTURA SINGULAR, A 
EUROPEIA, COLOCAVA-SE 
COMO UNIVERSAL, ISTO É, 
COMO ÚNICA 
VERDADEIRAMENTE 
VÁLIDA 
ETNOCENTRISMO
Postura na qual tomamos a nossa 
sociedade e a nossa cultura, nossos 
valores, práticas, enfim tudo que constitui 
culturas diferentes da nossa. Centrados 
em nossas etnias
Aquilo que interiorizamos desde pequenos 
tem esta força porque temos a tendência 
de experimentar como absolutas coisas que 
ao fim das contas, são relativas.
Quando as convicções de uma pessoa, de 
um grupo, de uma classe social, de uma 
região ou de um país, acerca de seus 
próprios valores, são considerados 
superiores às de outras, corre-se o risco das 
imposições ( às vezes até com o uso da 
força militar)
AINDA SOMOS HERDEIROS DESSE 
MODO DE PENSAR ?
• A ANTROPOLOGIA NOS ENSINA HOJE QUE SOCIEDADES E
GRUPOS SOCIAIS CUJO VALORES, PRÁTICAS E
CONHECIMENTOS NÃO SÃO IGUAIS AOS NOSSOS NÃO SÃO
PRIMITIVOS OU INFERIORES: SÃO DIFERENTES!
• AS DIFERENÇAS SÓ PASSAM A SER SINÔNIMO DE
DESIGUALDADE QUANDO ESTÃO INSERIDAS EM RELAÇÕES
DE DOMINAÇÃO E EXPLORAÇÃO.
• A NATUREZA EM SI NÃO É NADA . ELA SIGNIFICA AQUILO QUE
O SERES HUMANOS ATRIBUÍREM A ELA.
• A CULTURA É A EXCLUSIVIDADE HUMANA, INCLUSIVE
PORQUE ATRAVÉS DELA NÓS TRANSFORMAMOS O QUE NOS É
DADO PELA NATUREZA, UMA TRANSFORMAÇÃO TANTO NO
SENTIDO DO TRABALHO – QUE É UMA FORMA MATERIAL DE
TRANSFORMAÇÃO DA NATUREZA – COMO EM TERMOS DE
ATRIBUIÇÃO DE SIGNIFICADOS.
(RE) VISITANDO AS IDEIAS
• O PRIMEIRO ESFORÇO CIENTÍFICO DESSE 
PENSADOR FICOU CONHECIDO COMO O 
POSITIVISMO 
• ESSA ESCOLA DE PENSAMENTO CONCEBE A 
CIÊNCIA COMO O ÚNICO CONHECIMENTO 
POSSÍVEL PARA CONHECER A REALIDADE 
SOCIAL 
• NO ENTANTO, A TRANSFERÊNCIA DA 
METODOLOGIA UTILIZADA PARA EXPLICAR 
AS LEIS DA NATUREZA ENCONTRAVA UM 
OBSTÁCULO NA SOCIOLOGIA – O FATO DE OS 
FENÔMENOS SOCIAIS SEREM DE CARÁTER 
SUBJETIVO, OU SEJA, PROVENIENTE DA AÇÃO 
HUMANA-
• DA MESMA FORMA QUE AS CIÊNCIAS DA 
NATUREZA ERAM CONSIDERADAS 
CIÊNCIAS OBJETIVAS, NEUTRAS, LIVRES 
DE JUÍZO DE VALOR, DE IDEOLOGIAS, A 
SOCIEDADE TAMBÉM DEVERIA SER 
• ESTUDADA DE MANEIRA OBJETIVA, 
LIVRE DAS INTERFERÊNCIAS HUMANAS. 
UM GRANDE DEFENSOR DESSE 
PENSAMENTO ERA ÉMILE DURKHEIM, 
UM DOS AUTORES CLÁSSICOS DA 
SOCIOLOGIA 
• DIFERENTE DE DURKHEIM, OUTROS AUTORES
CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA COMO WEBER E MARX
NÃO ACREDITAVAM QUE ERA POSSÍVEL QUE O
PESQUISADOR SE DESPRENDESSE TOTALMENTE DOS
SEUS VALORES E PRÉ-CONCEPÇÕES.
• WEBER PROPÕE QUE AS PRÉ-NOÇÕES E VALORES
DEVERIAM SER INSTRUMENTOS ÚTEIS NA
INVESTIGAÇÃO DA VERDADE OBJETIVA
• JÁ MARX, AFIRMAVA QUE UMA CIÊNCIA SERIA
SUPERFICIAL SE PERMANECESSE NA APARÊNCIA
EXTERIOR E SE O CONHECIMENTO NÃO FOSSE
PRÁTICO E TRANSFORMADOR.
ABANDONAMOS O 
POSITIVISMO?
• APESAR DA CRÍTICA À CONCEPÇÃO
POSITIVISTA, VERIFICA-SE QUE ELA AINDA
ESTÁ MUITO PRESENTE.
• PODEMOS CONSIDERAR, DESSA FORMA, O
PONTO DE VISTA POSITIVISTA COMO UMA
CIÊNCIA SEM CRITICIDADE E
HISTORICIDADE CONCEBIDA DE FORMA
LINEAR E MERAMENTE DESCRITIVA DOS
FENÔMENOS SOCIAIS, COMO VISÃO ÚNICA E
DA VERDADE ABSOLUTA
• CONSERVADORA, NO SENTIDO DE TOMAR
AS TRANSFORMAÇÕES COMO CAUSA E
EFEITO E NÃO COMO PRODUTO DA AÇÃO
SOCIAL HUMANA. O QUE GERARAM
CLASSIFICAÇÕES A PARTIR DA IDEIA DE
EVOLUÇÃO, HIERARQUIA, COESÃO E
HARMONIA.
NA CONTRAMÃO DO 
POSITIVISMO
•A DIALÉTICA - CARACTERIZA- SE, JUSTAMENTE, 
POR SUA:
1. CRITICIDADE E HISTORICIDADE, 
2.SEU RACIOCÍNIO CONSIDERA A 
CONTRADIÇÃO, O CONFLITO, OS AVANÇOS E 
RECUOS, AS PERMANÊNCIAS E MUDANÇAS
3.OU SEJA, AS CONTRADIÇÕES E 
DESCONSTRUÇÃO QUE OCORREM NO INTERIOR 
DA SOCIEDADE. 
• EXIGE DO PESQUISADOR UM MOVIMENTO CRÍTICO E UMA 
SÍNTESE ENTRE O PLANO DO CONHECIMENTO E A AÇÃO, 
TOMANDO A REALIDADE NAS SUAS MÚLTIPLAS 
DIMENSÕES COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO
• SENDO ASSIM, PRESSUPÕE UMA RELAÇÃO DIALÉTICA 
ENTRE SUJEITO E OBJETO DO CONHECIMENTO E NÃO SUA 
SEPARAÇÃO COMO DEFENDIAM OS POSITIVISTAS.
• PARTE DO PRINCÍPIO DE QUE A OBJETIVIDADE NÃO 
EXISTE SEM A ATIVIDADE DO HOMEM, CRIADORA DE 
TODOS OS VALORES, INCLUSIVE O CIENTIFICO.
• É O PESQUISADOR MUNIDO DE CONHECIMENTO 
TEÓRICO, QUE INTERPRETA A REALIDADE, É ELE QUEM 
CLAREIA A REALIDADE E SE DEIXA CONHECER, NUM 
PROCESSO CAPAZ DE CONHECER E TRANSFORMAR, 
TRANSFORMANDO-SE SIMULTANEAMENTE.
OS CLÁSSICOS E AS 
CONCEPÇÕES SOBRE A 
REALIDADE
KARL MARX
• A REALIDADE É ESSENCIALMENTE MATÉRIA, ESTÁ EM 
CONTÍNUA TRANSFORMAÇÃO E É HISTORICAMENTE 
DETERMINADA
• ACREDITAVA QUE NA HISTÓRIA DA HUMANIDADE, 
CADA MODO DE PRODUÇÃO MATERIAL CONDICIONA O 
PROCESSO DA VIDA ECONÔMICA, SOCIAL, OS SISTEMAS 
JURÍDICOS, RELIGIOSOS, AS IDEIAS TEÓRICAS QUE 
APARECEM NA HISTÓRIA SÓ PODEM SER 
COMPREENDIDAS QUANDO AS CONDIÇÕES MATERIAIS 
DA ÉPOCA EM QUE OCORREM FOREM COMPREENDIDAS
DURKHEIM 
• A REALIDADE É DADA, OBJETIVA, 
INDEPENDENTE DOS SUJEITOS 
INDIVIDUAIS
• É COERCITIVA E PRECEDE O 
INDIVÍDUO 
• É ORGÂNICA PORQUE SUA 
ESTRUTURA É SISTÊMICA, OU SEJA, AS 
PARTES SE COMPLEMENTAM EM 
INTERDEPENDÊNCIA 
• INTERESSE NA REGULARIDADE DOS 
ACONTECIMENTOS, UMA VEZ QUE 
ESSES TENDEM À ESTABILIDADE E À 
HARMONIA SOCIAL, NÃO DEIXANDO 
APARECER OS CONFLITOS. 
• A SOCIOLOGIA TEM COMO OBJETO A AÇÃO 
SOCIAL IMBUÍDA SE SENTIDO, SIGNIFICADO 
CULTURAL QUE OS HOMENS LHE 
ATRIBUEM NUMA ESCALA DE VALORES 
SOCIAIS 
• CONCEBE A REALIDADE SOCIAL COMO 
COMPLEXA, CAÓTICA, FUGIDA AO 
CONTROLE HUMANO E SUA ORDENAÇÃO 
INTELECTUAL SÓ PODE SER OBTIDA 
TEORICAMENTE 
• O SUJEITO DO CONHECIMENTO É O 
ORDENADOR DA REALIDADE SOCIAL, 
ENQUANTO MANTEM COM ELA UMA 
RELAÇÃO DE SUBJETIVIDADE
• O SUJEITO DO CONHECIMENTO É O 
ORDENADOR DA REALIDADE SOCIAL, 
ENQUANTO MANTEM COM ELA UMA 
RELAÇÃO DE SUBJETIVIDADE 
• ESSAS VERTENTES DE 
APREENSÃO DA REALIDADE 
SÃO COMO LENTES COM AS 
QUAIS ESSES AUTORES 
ENXERGAM A SOCIEDADE 
• AS METODOLOGIAS 
PROPOSTAS REVELAM-SE 
PERTINENTES E SUAS 
MATRIZES TEÓRICAS SÃO 
ORIENTADORAS DE 
PESQUISAS E DE POLÍTICAS 
PÚBLICAS MODERNAS. 
• DESSE MODO, O PROCESSO 
DE CONHECIMENTO NA 
SOCIOLOGIA REVELA-SE UMA 
CHAVE PARA COMPREENDER 
OS PROBLEMAS ATUAIS DA 
VIDA DO HOMEM EM 
SOCIEDADE.

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