Buscar

AD2 - Gestao da Regulacao

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Curso: Administração Pública Polo: Nova Iguaçu
Aluno: Luciano Jesus de Oliveira Matricula: 20113110333
Disciplina: Gestão da Regulação Tarefa: AD2
Aponte quais são as principais Agências Reguladoras Federais existentes atualmente e destaque
as suas características, funções e os pontos positivos e negativos dessas agências para o país. Faça
uma crítica ao final com base no que foi pesquisado, utilize no mínimo 50 e no máximo 60 linhas.
Podem servir como fonte de pesquisa, livros doutrinários, sites oficiais do governo, revistas e jornais
eletrônicos ou outras fontes devidamente indicadas. As atividades devem ser enviadas no formato
PDF, formatadas, com Fonte Times New Roman ou Arial), tamanho 11, espaçamento 1,5 e
justificada.
O crescente aumento da complexidade nas demandas dos Estados nas ultimas décadas, provocou a
necessidade de uma nova forma de gerir politicas publicas e suas entregas a população. Neste contexto a
ideia de oferecer serviços e produtos às comunidades de forma ágil e desburocratizada, a gestão publica
tem adotado desde os anos 1990 como pressuposto a descentralização de serviços, fazendo a gestão da
qualidade e do cumprimento dos níveis de serviços propostos por intermédio de agencias reguladoras. 
A prestação de serviços de telecomunicações, energia elétrica, saúde suplementar e outros, possuem
agencias reguladores criadas em lei desde 1996 com a fundação da ANEEL – Agencia Nacional de
Energia Elétrica, posteriormente sendo criadas outras agências (ANEXO I) ainda na década de 1990 e,
mais recentemente, a ANAC em 2005.
Historicamente o Estado Brasileiro, desde a Era Vargas, assumiu o papel de provedor de demandas
da sociedade, ocupando diferentes setores da economia, tornando-se a cada governo maior e mais custoso
e com isso gerando deficit fiscal. Assim, após vários planos econômicos mal sucedidos, observou-se a
necessidade de uma redução das despesas de forma a tornar o crescimento possível novamente, optando-
se por privatizar serviços e exercer o modelo regulador em substituição ao intervencionista.
O Programa Nacional de Desestatização propunha a privatização e consequente regulação dos
serviços como forma de permitir que o Estado voltasse a sua atenção ao crescimento econômico,
desenvolvimento nacional e manutenção do bem estar social. Entretanto, a despeito de todo o beneficio
proposto pela descentralização dos serviços para a iniciativa privada, há ainda muito que se avançar no
sentido do controle e regulação dos serviços. Os desafios que orbitam o tema regulação passam pela
dificuldade em penalizar razoavelmente as infrações e na opinião de alguns autores, a politização dos
conselhos. 
 Em artigo que, brilhantemente, aborda estas dificuldades Gabriel Rosa Gracindo (GRACINDO,
2019) diz:
Curso: Administração Pública Polo: Nova Iguaçu
Aluno: Luciano Jesus de Oliveira Matricula: 20113110333
Disciplina: Gestão da Regulação Tarefa: AD2
“Apesar da mudança promovida, após cerca de duas décadas desde a
implementação da primeira autoridade reguladora independente brasileira (a
ANEEL, em 19961 ), é possível afirmar que o Estado Regulador brasileiro não
funciona na plenitude das suas potencialidades, tendo em vista as
dificuldades operacionais enfrentadas ao longo do tempo pelas agências
(JORDÃO; RIBEIRO, 2017, p. 182) devido às peculiaridades do
presidencialismo brasileiro e da vinculação do ornamento nacional ao sistema
jurídico de civil law. “
A promulgação da Lei 13.848/2019 (conhecida como Lei das Agências Reguladoras) definiu
procedimentos referentes a estrutura organizacional, gestão, processo decisório e também o controle
social destas agencias. A lei estabelece ainda, em seu Capítulo I, a adoção de um relatório de analise de
impacto regulatório (AIR) que avalia se haverá aumento no custo para os agentes econômicos e usuários,
bem como estabelece a publicação em seus sites na internet das gravações das reuniões de seus conselhos
deliberativos em até 5 dias após sua realização, oferecendo transparência no processo decisório.
A despeito da existência de processo de melhoria contínua da regulação, é importante que haja em
algum nível controle externo além do praticado pelo TCU, bem como maior controle social, que faça uso
dos dados, oferecidos na transparência das agencias para análise da sociedade. A avaliação objetiva e clara
do processo regulatório e suas dificuldades, é urgente e a, medida que seus resultados forem publicizados,
aumentarão a confiança do consumidor no papel regulador do governo conforme descrito no texto da CF:
“Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado
exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento,
sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado. “
Neste sentido, a CGU em parceria com o UNOPS da ONU, instituíram o Índice de Capacidade
Institucional para Regulação (I-CIR), com vistas a avaliar e orientar as agencias de modo a ampliar e
melhorar a qualidade de sua atuação. Ainda aplicado em fase de projeto-piloto, avaliou oito dimensões
Curso: Administração Pública Polo: Nova Iguaçu
Aluno: Luciano Jesus de Oliveira Matricula: 20113110333
Disciplina: Gestão da Regulação Tarefa: AD2
das agencias reguladoras (Competência e Efetividade Regulatória, Autonomia Decisória, Autonomia
Financeira, Mecanismos de Controle, Fiscalização, Mecanismos de Gestão de Riscos, Análise de
Impacto Regulatório e Regulação de Contratos) oferecendo um diagnóstico para detalhamento de um
plano de ação e melhorias.
Referencias:
GRACINDO, Gabriel Rosa. As agências reguladoras brasileiras e seus problemas jurídicos: Uma
análise dos transplantes e desenhos institucionais sob o aspecto do direito e desenvolvimento.
Revista Digital de Direito Administrativo, [S. l.], v. 6, n. 1, p. 225-245, 2019. DOI: 10.11606/issn.2319-
0558.v6i1p225-245. Disponível em: <https://www.revistas.usp.br/rdda/article/view/150020>. Acesso em:
30 de outubro de 2021.
BRASIL, CGU. Avaliação da Capacidade Institucional para Regulação. Disponível
em:<https://www.gov.br/cgu/pt-br/assuntos/auditoria-e-fiscalizacao/capacidade-institucional-para-
regulacao/arquivos/Relatorio_CGU_UNOPS.pdf> Acesso em 29 de outubro de 2021
https://www.revistas.usp.br/rdda/article/view/150020
Curso: Administração Pública Polo: Nova Iguaçu
Aluno: Luciano Jesus de Oliveira Matricula: 20113110333
Disciplina: Gestão da Regulação Tarefa: AD2
ANEXO I
Agencia Sigla Função Criação
Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL Regular e fiscalizar a produção, transmissão, distribuição e 
comercialização de energia elétrica, em conformidade com as 
políticas e diretrizes do governo federal.
LEI Nº 9.427, 
DE 26 DE 
DEZEMBRO 
DE 1996.
Agencia Nacional de Águas ANA Implementar, no âmbito de suas competências, a Política 
Nacional de Recursos Hídricos e de instituir normas de 
referência para a regulação dos serviços públicos de saneamento 
básico. 
LEI No 9.984, 
DE 17 DE 
JULHO DE 
2000.
Agência Nacional de Aviação Civil ANAC
Regular e fiscalizar as atividades de aviação civil e de 
infraestrutura aeronáutica e aeroportuária. 
LEI Nº 11.182,
DE 27 DE 
SETEMBRO 
DE 2005. 
Agência Nacional de Telecomunicações ANATEL
Disciplinamento e a fiscalização da execução, comercialização e 
uso dos serviços e da implantação e funcionamento de redes de 
telecomunicações, bem como da utilização dos recursos de órbita
e espectro de radiofrequências. 
LEI Nº 9.472, 
DE 16 DE 
JULHO DE 
1997.
Agência Nacional do Cinema ANCINE
Fomento, regulação e fiscalização da indústria cinematográfica e 
videofonográfica, dotada de autonomia administrativa e 
financeira. 
MEDIDA 
PROVISÓRIA
Nº 2.228-1, 
DE 6 DE 
SETEMBRO 
DE 2001
Agência Nacional do Petróleo ANP Regulação, a contratação e a fiscalização das atividades 
econômicasintegrantes da indústria do petróleo, do gás natural e 
dos biocombustíveis,
LEI Nº 9.478, 
DE 6 DE 
AGOSTO DE 
1997
Agência Nacional de Transportes Terrestres
Agência Nacional de Transportes 
Aquaviários*
ANTT
ANTAQ
Dotar o País de infraestrutura viária adequada, garantir a 
operação racional e segura dos transportes de pessoas e bens, 
promover o desenvolvimento social e econômico e a integração 
nacional.
Regular ou supervisionar, em suas respectivas esferas e 
atribuições, as atividades de prestação de serviços e de 
exploração da infraestrutura de transportes, exercidas por 
terceiros
LEI No 
10.233, DE 5 
DE JUNHO 
DE 2001
Agência Nacional de Mineração ANM
Promover a gestão dos recursos minerais da União, bem como a 
regulação e a fiscalização das atividades para o aproveitamento 
dos recursos minerais no País.
LEI Nº 13.575,
DE 26 DE 
DEZEMBRO 
DE 2017
Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA
Promover a proteção da saúde da população, por intermédio do 
controle sanitário da produção e da comercialização de produtos 
e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos 
ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles 
relacionados, bem como o controle de portos, aeroportos e de 
fronteiras.
LEI Nº 9.782, 
DE 26 DE 
JANEIRO DE 
1999
Agência Nacional de Saúde Suplementar ANS
Promover a defesa do interesse público na assistência 
suplementar à saúde, regulando as operadoras setoriais, inclusive 
quanto às suas relações com prestadores e consumidores, 
contribuindo para o desenvolvimento das ações de saúde no País.
LEI Nº 9.961 
DE 28 DE 
JANEIRO DE 
2000
(Elaborado pelo autor com informações coletadas a partir das publicações da legislação no site www.planalto.gov.br.)
*ANTT e ANTAQ são parte do Sistema Nacional de Viação, sendo criadas pela mesma lei e compartilhando as atribuições no macroprocesso de 
controle deste sistema, diferenciando-se apenas nos modais pelos quais são responsáveis.
http://www.planalto.gov.br/

Continue navegando