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Sensacao Completo

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Sensação e Percepção
Profa. Dra. Juliana Santos Graciani
MYERS, David. Introdução a Psicologia Geral. Rio de Janeiro: LTC, 1998, cap. 5 e 6.
Referência Bibliográfica
COMO O MUNDO EXTERIOR CONSEGUE ENTRAR DENTRO DE UM SER HUMANO?
Através da Sensação e da Percepção
O que é sensação?
É a detecção dos estímulos físicos externos e a transmissão destas informações ao cérebro (luz, som, estímulos táteis).
O que é percepção?
Trata-se do processamento, organização e interpretação da informação obtida por meio da sensação. 
O sistema sensorial
O sistema sensorial é formado por diferentes partes do cérebro que captam as informações oferecidas por diferentes estímulos
O sistema sensorial é formado por diferentes partes do cérebro que captam as informações oferecidas por diferentes estímulos
Transmissão da informação sensorial
Quando recebemos um estímulo, ele é “traduzido” em impulsos neurais, processo este chamado de codificação sensorial. Esta tradução é a transdução, que envolve células especializadas nos órgãos dos sentidos, os receptores sensoriais. 
A transdução
Ocorrida a transdução nos receptores, específicos os neurônios conectores nos órgãos dos sentidos transmitem informações para o cérebro na forma de impulsos neurais. Isso resulta em dois tipos de informações:
Informação qualitativa: é aquela que abrange as características mais básicas de um estímulo (doce e azedo, quente ou frio)
Informação quantitativa: a amplitude ou intensidade deste estímulo (som alto ou baixo, luz brilhante ou branda).
O modo como os receptores respondem a estímulos quantitativos ou qualitativos é diferente. O qualitativo se comporta conforme a intensidade.
Limiares sensoriais
LIMIAR ABSOLUTO - A intensidade mínima de estimulação necessária para que possamos experienciar uma sensação. O mínimo de sabor doce para que seja identificado pelos receptores, por exemplo.
LIMIAR DE DIFERENÇA - A quantidade mínima de mudança necessária para detectarmos uma diferença entre intensidades de estímulos. A diferença entre o brilho de duas lâmpadas.
Visão
Audição
Tato
Paladar
Olfato
Os sistemas sensoriais dos cinco sentidos permitem que os organismos obtenham informações.
Visão e Audição são os principais sentidos para o ser humano. DEPENDEMOS DELES PARA A COMUNICAÇÃO!
Nossa consciência dos estímulos externos demonstra os limiares absolutos, onde a estimulação mínima necessária para detectar os estímulos específicos. (luz, som, calor, pressão, gosto ou odor). 
Os limiares relativos, permitem detectar diferenças mínimas entre os estímulos. Ex: reconhecer a voz do filho na multidão, provar diferentes vinhos e perceber as diferenças, afinação de instrumentos). 
Adaptação Sensorial: depois de uma exposição constante a um estímulo, as células nervosas disparam com menos frequência, ocorrendo uma sensibilidade decrescente a um estímulo inalterável 
Ex: nadar na piscina com água gelada 
Adaptação sensorial
Quando a sensibilidade do observador a um estímulo diminui com o passar do tempo.
Exemplos: ruídos em ambientes de obras, o indivíduo consegue acostumar-se com o estímulo porém percebe sua ausência.
A transdução sensorial é o processo pelo qual nossos sistemas sensoriais convertem energia de estímulos em mensagens neuronais.
Seus olhos, recebem energia de luz e conseguem realizar um efeito espantoso: transformam a energia em mensagens neuronais que o cérebro processa para o que você conscientemente.
 
Visão 
Visão
O olho humano trabalha como uma câmera, focalizando a luz para formar uma imagem na retina.
A luz passa primeiro através da córnea, o revestimento externo transparente do olho. Raios de luz entram e são dirigidos para o interior pelo cristalino, que focaliza a luz para formar uma imagem na retina, a superfície interna da parte posterior do globo ocular.
Olho 
Humano
A luz entra nos olhos através da córnea, um protetor transparente, depois passa pela pupila, uma pequena abertura adaptável. 
O tamanho da pupila representa a quantidade de luz que entre no olho, sendo regulado pela íris, um músculo colorido que cerca a pupila. 
Por trás da da pupila há uma lente, o cristalino que focaliza os raios que entram para uma imagem numa superfície sensível a luz. Faz isso ao mudar sua curvatura, num processo chamado acomodação. A superfície a luz no globo ocular, na qual os raios entram em foco, é a retina um tecido de várias camadas.
OLHOS
Se pudéssemos seguir uma única partícula de energia de luz dentro do olho, veríamos que primeiro ela passa pela camada exterior de células receptoras internas, os bastões ou bastonetes e cones produz mudanças químicas que geram sinais nervosos.
Esses sinais ativam as células bipolares vizinhas, que por sua vez ativam as células ganglionares. Os axônios da rede de células ganglionares convergem como as fibras de uma corda para formarem um nervo óptico, que leva a informação para o cérebro.
OLHOS
A transmissão do olho ao cérebro
Uma vez que a informação chega no cérebro pelo nervo óptico, ela é direcionada a uma parte do tálamo chamada núcleo geniculado lateral (NGL) e retransmitida para o córtex visual no lobo occipital.
A Pupila
Estrutura responsável por captar a incidência dos feixes de luz. Pode ficar dilatada (pouca luz) ou retraída (luz forte).
A PUPILA
Quando uma pessoa fica exposta, por um longo período de tempo em ambiente com alta incidência de luz e depois entra em um local escuro, não consegue enxergar logo de imediato o que está ao seu redor. Contudo, após um certo período de tempo, ela começa a recuperar a percepção do ambiente. Isso ocorre devido a adaptação ao escuro e depende de vários fatores:
Dilatação da pupila, ocorre o aumento do diâmetro para permitir que a luz entre em maior quantidade;
Regeneração da rodopsina, proteína responsável pela visão monocromática no escuro;
Ajuste da retina, para ativar os bastonetes.
O cristalino
O cristalino também passa por mudanças na musculatura ocular, de forma a se moldar para se adaptar a diferentes tipos de estímulo. Esse processo é conhecido por acomodação. 
Cones e Bastonetes
Na retina, encontram-se células receptoras: bastonetes e cones. Eles são chamados de fotorreceptores por que captam a luz. 
Os bastões ou bastonetes permitem a visão em preto e branco.
Os cones permitem que vejamos as cores coloridas.
 
A maioria dos cones se concentra em torno da fóvea, a área de foco central da retina. Na fóvea contém apenas bastões ou bastonetes, sem cones.
Ao contrário dos bastões ou bastonetes, os cones têm suas próprias células bipolares para ajudar a transmitir suas mensagens individuais ao córtex. Isso preserva a precisão de informações dos cones, tornando-os mais capazes de detectar detalhes.
OLHOS: Cones e Bastões ou Bastonetes
Cones
Os cones são responsáveis principalmente por nossa visão durante o dia. Eles captam pequenos detalhes do ambiente e proporcionam uma visão nítida. 
A região central da retina recebe o nome de fóvea, que trabalha para uma visão de maior acuidade. Ela contém somente cones, que proporcionam a visão em cores.
Essa visão em cores é possível por que os cones discriminam diferentes comprimentos de onda. 
Bastonetes
Os bastonetes não ficam na fóvea, mas sim na periferia da retina. 
Possuem mais pigmento visual fotossensível do que os cones, o que permite uma captação maior da luz.
 A visão das cores
A luz que podemos ver é formada por ondas eletromagnéticas que variam em um comprimento de 400 a 700 nm (nanômetros).
A cor da luz é ditada pelos comprimentos das ondas eletromagnéticas que a constituem. Cada comprimento de onda de luz corresponde a uma cor diferente.
A visão das cores
O matiz é referente as características diferentes de uma cor, e a situam em um espectro. Ele é dependente do comprimento da onda de luz quando ele atinge os olhos.
A retina possui três tipos de cones, eu podem resultar em um comprimento de onda luminosa (longo, médio ou curto).
Já a saturação corresponde àpureza de uma cor, e é resultado da mistura de comprimentos de onda presentes em um estímulo. 
A visão das cores
Em 1802, Thomas Young, propôs que o olho percebia cores diferentes 
porque continha três tipos de receptores, cada um sensível a uma 
única cor. Chamou esta teoria de denominada de 
teoria tricromática (três cores).
Exercício em Grupo
Página 110 do livro de MYERS, David. 
Explique por meio do papel da retina os seguintes fenômenos:
Visão normal
Visão Míope
Visão Hipermetropia
Audição
Questões para Reflexão Inicial
Como convertemos ondas de pressão em mensagens neuronais de sons?
Que falhas causam a perda de audição?
Como é viver com a perda gradual da audição?
Características da Audição
A batida numa tecla de piano e a energia resultando do esti1mulo formam ondas sonoras, que sa1o moléculas de ar sendo empurradas, cada uma esbarrando na seguinte, formando uma ondulação com as seguintes caracteri1sticas: força ou amplitude, intensidade, comprimento e uma frequência.
A frequência determina o tom: 
 quanto mais longas as ondas – menor é a frequência – mais baixo é o tom.
Quanto mais curtas as ondas – maior é a frequência – mais alto é o tom.
O decibel é a unidade de medida para a energia do som. O limiar para a audição é definido pelo decibel. Quando prolongada a sons acima de 85 decibéis pode acarretar perda de audição.
Amplitude
É uma característica de padrões sonoros que viabilizam a distinção de sons fortes e suaves. É a diferença entre picos e vales de pressão do ar em uma onda sonora conforme seu deslocamento pelo ar. 
Ondas de picos e vales pequenos produzem sons suaves;
Ondas de picos e vales grandes produzem sons intensos. 
O aparelho auditivo
Estruturas 
do aparelho auditivo
Orelha Externa
Pavilhão acústico: é o receptor que captura sons e os focaliza no canal auditivo.
Orelha média
Tímpano (membrana timpânica): é uma fina membrana, que quando em contato com a onda sonora vibra e marca o inicio do ouvido médio.
Ossos: martelo, bigorna e estribo.
Orelha interna
Cóclea: localizada na parte anterior, relacionada com a audição;
Vestíbulo: e canais semicirculares: localizados na parte posterior e relacionados com o equilíbrio
Para ouvir devemos converter ondas sonoras em atividade neuronal, passando pelo seguinte processo:
O ouvido externo visível canaliza as ondas sonoras através do canal auditivo para o tímpano, uma membrana esticada que vibra com as ondas. 
O ouvido médio transmite as vibrações pelo tímpano por meio de um pistom constituído por três ossículos (martelo, bigorna e estribo) para um tubo em formato de caracol no ouvido interno, chamado cóclea. 
Como fazemos para ouvir?
As vibrações que chegam fazem a membrana da cóclea (janela oval) vibrar o líquido que enche o tudo. Este movimento provoca ondulações na membrana basilar, que é revestida de células capilares, assim chamadas por causa das pequenas projeções que parecem cabelos. 
Os movimentos das células capilares provocam impulsos nas bases das células nervosas, cujas fibras convergem para formar o nervo auditivo. 
Do ar vibrando a pistom em movimento, ondas de fluído e impulsos elétricos para o cérebro faz com que possamos ouvir.
Como fazemos para ouvir?
O Equilíbrio
Sistema vestibular: Localizado em nossos ouvidos, auxilia na manutenção do equilíbrio. Ele utiliza informações fornecidas por canais localizados nos canais semicirculares do ouvido interno. 
Dentro destes canais existe um líquido que se move conforme a movimentação da cabeça, inclinando as células ciliadas nas extremidades deste canal.
A inclinação gera impulsos nervosos que informam a rotação da cabeça.
Isso explica por que quando levantamos muito rápido, sentimos tontura.
Enjoos no mar ou no carro podem ser resultados de informações conflitantes do sistema visual e vestibular. 
O labirinto
Nosso labirinto funciona como um conjunto de canais ósseos que são preenchidos por um líquido semelhante ao líquido céfalo-raquidiano. Esse líquido se move dentro do canal do labirinto, e ao movimentar nossas cabeças, estimula células sensórias, os receptores, de modo a nos informar nossa posição no espaço.
Exemplo: bolha de ar.
A estrutura delicada do ouvido faz com que ela seja vulnerável as lesões.
Perda de Audição e Cultura de Surdos
Surdez de condução: ocorre devido aos problemas com o sistema mecânico que conduz as ondas sonoras para a cóclea. Ex.: tímpano perfurado ou quando os ossículos do ouvido médio perdem a capacidade de vibrar, a capacidade do ouvido para conduzir vibrações diminui. 
Um aparelho auditivo pode restaurar a audição pela amplificação das vibrações.
Surdez nervosa: ocorre quando existe uma lesão nos receptores das células capilares da cóclea ou dos nervos associados. Ex.: doenças e agentes ambientais ligados ao envelhecimento e exposição prolongada aos ruídos intensos. 
Para restaurar a audição é necessário uma espécie de ouvido biônico, por meio de um implante coclear, onde esse converte sons em sinais elétricos, que são transmitidos para os nervos da cóclea.
Qual sua opinião?
Debate: Implantes cocleares podem permitir alguma audição em crianças surdas, mas os defensores da cultura dos surdos, ressaltam que a linguagem de sinais é completa, questionando essa posição.
TATO
TATO (pele) apresenta quatro sentidos distintos:
Dentro da pele existe diferentes tipos de terminações nervosas especializadas.
Somente a pressão tem receptores identificáveis. 
O calor, frio e dor permanece em elaboração de hipóteses. 
Dor
Pressão
Frio
Calor
O tato é responsável pela capacidade de sentir corporalmente e proporcionar prazer ao próximo! 
Sensibilidade cutânea
Os nossos sentidos da pele – tato, pressão, temperatura e dor – desempenham um papel crucial na sobrevivência, por que tornando-nos conscientes de possíveis perigos para nosso corpo.
Os sentidos operam por meio de células receptoras nervosas localizadas em diversas profundidades em toda a pele, distribuídas irregularmente por todo o corpo. 
Exemplo: as pontas dos dedos possuem mais células receptoras sensíveis ao tato.
Os neurônios da dor são mais finos do que os neurônios de temperatura e toque. 
São terminações nervosas livres encontradas em todos os tecidos corporais que sentem dor: pele, músculos, membrana em torno de ossos e articulações, órgãos, etc.
A dor é a forma do corpo avisar que há alguma coisa errada.
A dor é uma propriedade não apenas dos sentidos mas do cérebro!!!
Uma teoria da DOR é a de que um portão na medula espinhal se abre para permitir que os sinais de DOR percorram pequenas fibras nervosas para alcançarem o cérebro, ou se fecha para impedir sua passagem. 
Como a dor é um fenômeno ao mesmo tem fisiológico e psicológico muitas vezes pode ser controlada por tratamentos clínico e psicológicos. 
DOR
A DOR ocorre do encontro entre o corpo e a mente!!!
Tipos de dor
A maioria das sensações de dor são causadas quando um machucado à pele ativa os receptores hápticos. 
As fibras nervosas que passam a informação de dor são mais delgados do que os que transmitem as informações de temperatura e pressão. 
Fibras rápidas: identificam dores agudas e imediatas.
Fibras lentas: dores crônicas, entorpecentes e estáveis.
Teoria de portão de controle da dor: a percepção de dor envolve um estímulo doloroso e o processamento medular espinal do sinal.
PALADAR apresenta quatro sentidos distintos:
O gosto é uma sensação química!
Dentro das pequenas saliências em cima e nos lados da língua existem os botões gustativos, com uma estrutura minúscula denomida papilas gustativas. 
Cada uma contém um poro que absorve as substâncias químicas do alimento.
 Essas moléculas são sentidas por mais de 50 células receptoras do gosto, que projetam para o poro filamentos parecidos como antenas, reagindo e desencadeando reações ao gosto doce, azedo, salgado e amargo.
Doce
Azedo
Salgado
Amargo
Interação Sensorial: ocorre quando um sentido influencia o outro. Ex: Olfato mais gosto advindodo paladar é igual ao sabor!
Uma pessoa sem língua ainda pode sentir o gosto devido aos receptores estarem no fundo e no céu da boca!
O paladar
O paladar envolve células receptoras que respondem a quatro qualidades básicas de estímulos: doce, azedo, salgado e amargo. 
Estas células receptoras são chamadas de papilas gustativas. 
O paladar
O aparelho gustativo é composto pelas estruturas: palato, faringe, laringe, 
que contém cerca de 10.000 botões gustativos. 
A maior parte deles encontra-se ao redor da papila (língua).
O paladar
Cada botão tem cerca de 50 células receptoras, neuro
Epiteliais, que podem ser de 3 tipos:
Células receptoras: cada botão gustativo tem cerca de 
4 a 20 células receptoras, que contém microvilos – aumentam
a superfície receptora.
Células de sustentação: ficam ao redor das células 
receptoras, que tem função isolante e secretória. 
> Células basilares: repõe o estoque de células receptoras. 
O paladar
Quando o alimento ou líquido entra em contato com os botões gustativos, enviam sinais ao tálamo. 
Os sinais são direcionados para o lobo frontal, que produz a experiência do paladar.
Na ponta de cada receptor gustativo, existem pelos que formam as microvilosidades, que entram em contato direto com a saliva. Quando estimuladas, enviam sinais elétricos para uma região do tronco cerebral chamada medula, e seguem para o tálamo e o córtex. 
Condução de sensibilidade do paladar
Nos dois terços anteriores da língua: nervo facial
No terço posterior da língua: nervo glossofaríngeo
Na epiglote e porção inferior da faringe: nervo vago. 
Tais nervos possuem fibras periféricas dos neurônios sensitivos que estão nos gânglios (geniculado e inferior). Os prolongamentos centrais desses neuronios sensitives se projetam para a parte superior do trato solitário, no tronco encefálico.
Os neurônios do trato solitário projetam-se para o tálamo (mais especificamente, ao Núcleo Ventral Póstero-Medial – VPM), e neste trajeto, enviam fibras colaterais aos núcleos ambíguo e salivatório (reflexos).
Do VPM (tálamo), os axônios projetam ao córtex cerebral. 
 
O paladar
A respiração ocorre em pares por meio da inspiração e expiração.
A cada dia inalamos e exalamos 20.000 moléculas de ar banhando as narinas com diversos odores.
A sensibilidade em sentir os cheiros são individuais e variadas.
A habilidade de identificar cheiros alcança o auge na vida adulta e depois disso ocorre um declínio na velhice.
Os odores evocam lembranças e sentimentos!
OLFATO
Cheiramos alguma coisa quando moléculas de uma substância trazida pelo ar alcançam um pequeno agrupamento de 5 milhões de células receptoras no alto da cavidade nasal.
Essas células receptoras olfativas, ondulando como anêmona-do-mar num recife, reagem de forma seletiva a um aroma, neste instante alertam o cérebro por meio de suas fibras de axônio.
Os odores se comunicam de forma direta por meio da área do cérebro que recebe as informações do nariz, com os antigos centros límbicos parte do cérebro associada à memória e à emoção. 
Processo Olfativo
O olfato
Temos em nosso epitélio olfativo aproximadamente 50 milhões de células receptoras. Esse epitélio fica localizado dentro da cavidade nasal.
Trabalha em conjunto com a gustação.
O sistema olfatório é composto por uma 
mucosa olfatória, na qual se encontram células
receptoras (neurônios bipolares).
A Via Neural Da Olfação Inclui Os Seguintes Processos:
O nariz e a cavidade nasal, por meio de um odor entram em contato com o Epitélio Olfativo enviando diversas mensagens. A essa camada delgada de tecido estão incorporados milhares de receptores de olfato.
Essas mensagens alcançam o bulbo olfativo, sendo encaminhadas para o nervo olfativo, localizado no córtex frontal. 
 Após, as informações são disseminadas para várias regiões inferiores do cérebro , especialmente o sistema límbico (memória e emoções).
Neurônios bipolares
São neurônios responsáveis pela transmissão de informações especializadas. 
Os neurônios bipolares do bulbo olfatório transmitem informações em uma via única. 
Por exemplo: as células não levam cheiro para o nariz, mas sim do nariz para o cérebro.
O olfato
Os axônios das células receptoras olfativas entram no crânio por meio de pequenos orifícios. Então, filetes nervosos formados por eles constituem o primeiro nervo craniano, chamado de nervo olfatório.
Diferente de outras informações sensoriais, os sinais olfativos desviam do tálamo, que é a estação retransmissora inicial. Em vez disso, vão diretamente para o bulbo olfativo., localizado abaixo dos lobos frontais. É a partir desta estrutura que a informação olfativa segue para outras áreas do cérebro. 
A informação sobre um odor agradável ou desagradável é processada pelo córtex pré-frontal. 
A intensidade do cheiro é processada nas mesmas áreas cerebrais envolvidas com a emoção e memória. 
O olfato
Na região do vômero nasal, existem quimiorreceptores que são especializados em detectar os feromônios. Animais possuem esse aspecto bastante desenvolvido, já em seres humanos foi bastante suprimido.
Os feromônios são compostos químicos liberados por animais, que revelam reações fisiológicas ou comportamentais em animais e insetos. Esse processamento não ocorre de forma consciente, mas são processados de modo similar ao processamento de estímulo olfativo. 
Os feromônios transmitem mensagens importantes como disponibilidade sexual, importante no processo reprodutivo de animais. 
O olfato
O nosso olfato possui uma particularidade: suas informações sensórias não são transmitias para o cérebro via o tálamo. 
Isso acontece por que, anatomicamente, o olfato é composto por estímulos sensoriais que são os únicos a entrar diretamente no cérebro. 
O nervo olfatório se projeta diretamente para o sistema límbico. 
 
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