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2 - Periodizacao_Continuacao_2017_1

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Prof. Dr. Anderson Caetano 
Prof. Ms. Antonio Roberto Doro 
Valdivielso, 2003 
Geral 
Geral 
VOLUME x INTENSIDADE 
 A quantidade de treino está diretamente 
ligada ao nível do atleta 
 A manipulação dessas variáveis de carga 
estão ligadas aos princípios da progressão e 
sobrecarga 
Há uma constante busca sobre a melhor 
relação das 2 variáveis de carga para a 
otimização das diferentes capacidades 
motoras 
Há consenso sobre volume = pré-requisito 
para alteração morfológica 
Valdivielso, 2003 
 s Métodos de treinamento 
 físico, técnico, tático, psicológico 
 via energética solicitada 
predominantemente (aeróbio, anaeróbio). 
 Carga seletiva (uma única capacidade) ou 
concorrente (necessitam da combinação para 
produzirem o melhor rendimento) 
 Flexibilidade  coordenação  velocidade 
 potência  força  resistência 
Planificar as cargas de treinamento 
o quê levar em consideração? 
Tipo de atleta 
Datas e períodos das competições 
Característica da Modalidade Esportiva 
Forma de disputa 
Tempo necessário para desenvolver uma 
capacidade motora (aulas específicas) 
Nºs de picos de forma a se alcançar 
 
A estrutura de treinamento durante o ano 
é condicionada pelo objetivo principal 
1, 2, 3 picos de forma esportiva 
(unicíclico, bicíclico, tri...) 
Períodos = Preparatório; Competitivo; 
Transição 
Cada novo macrociclo há  das cargas 
específicas e  competição para melhora 
dos resultados 
Macrociclo - Preparatório 
 Visa transformações, aquisições e estabilizações de 
processos fisiológicos, psicológicos e técnico-táticos 
GERAL & ESPECÍFICO (Tradicional) 
 3:1 ou 3:2 
 Ponto divisório entre PG & PE é quando o volume se 
estabiliza 
 Métodos Contínuo  Intervalados Extensivos 
 
 PG = aumento gradual do volume; 
 Resistência, Flexibilidade, Coordenação Geral 
 PE = desenvolver as condições próprias para um 
imediato estabelecimento da forma específica e 
a base geral adquirida assume apenas função de 
manutenção do estado de treino alcançado 
 aumento gradual da intensidade 
 Força máxima, Intervalados Extensivos, 
Coordenação Específica 
Macrociclo - Preparatório 
 Pré-competitivo e Competitivo 
 é a fase relativa a “soltura” e “conservação” de 
uma alta forma esportiva 
 Procura-se as reorganizações funcionais dos 
atletas a fim de manter um nível elevado do seu 
rendimento em termos de resultados 
 Volume . Aumento da carga acontece pela 
intensidade que se mantém alta 
 Força rápida, velocidade, intervalados intensivos, 
“Manutenção” 
 Intervalados Intensivos, Repetição 
 
 
 representam etapas terminais do processo 
global de treinamento que tem como 
finalidade o desenvolvimento de uma 
capacidade ou um objetivo parcial de 
todo o processo 
Com isso, os mesociclos permitem uma 
adequada condução do efeito somativo do 
conjunto dos microciclos; 
Sua organização interna se baseia com a 
estruturação de diferentes microciclos 
ZAKHAROV, (1992) 
é o mesociclo inicial de qualquer 
estrutura de treinamento. Ele tem como 
função principal preparar de forma 
progressiva os jogadores para suportarem 
as cargas de treinamento específicas 
Normalmente ele está constituído por 2-3 
microciclos introdutórios num macrociclo 
anual 
ZAKHAROV, (1992) 
 visa o  das possibilidades funcionais dos 
sistemas orgânicos 
 servem para o desenvolvimento e estabilização 
das capacidades funcionais 
O termo desenvolvimento caracteriza-se pela 
passagem a um novo nível da capacidade de 
trabalho do jogador que possibilitará um 
aumento significativo dos valores da carga de 
treino geral ou específico 
ZAKHAROV, (1992) 
 o termo estabilização caracteriza-se por uma 
interrupção temporária da progressão de 
carga, facilitando a adaptação e auxiliando 
igualmente a fixação das reestruturações 
adaptativas 
 
Gomes, (2002) 
 colocado na fase de preparação, 
imediatamente anterior ao período 
competitivo 
 Ele está destinado a transformar os níveis 
condicionais e técnicos alcançados durante 
os mesociclos de base em níveis precisos e 
concretos que se precisa na competição 
 Este mesociclo procura buscar durante o 
treinamento as mesmas condições técnicas, 
táticas, físicas e ambientais que os atletas 
encontrarão na competição real 
ZAKHAROV, (1992) 
o seu conteúdo é determinado pela 
importância das competições 
desportos cíclicos, o período competitivo 
dura de 2 a 3 meses 
 jogos desportivos podem ter de 8 a 10 
mesociclos de competição 
 
ZAKHAROV, (1992) 
 Coincide com o período de transição 
 férias 
Microciclos de Treinamento 
 série de sessões de treino, organizadas de forma 
racional em um curto período de tempo 
 2 a 14 dias. Culturalmente, tem 7 dias 
 regime geral da vida do atleta 
 o volume total da carga necessária 
 a alternância das cargas de treino respeitando o 
heterocronismo da recuperação; 
 posição do microciclo na temporada e a necessidade 
de modificar o microciclo devido pormenores 
 Exemplos: 6:1; 5:2; 3:1; 2:1 
 
 
Silva (1998) 
Microciclos de Treinamento 
Gomes, AC (2002) 
 
 
Controle - inicio de temporada e término de etapa 
Ordinário - 60 a 80% (volume). 2 a 6 sessões constantes 
Choque - 80 a 100% (intensidade). 2 a 5 sessões fortes. Sub 
recuperação 
Estabilizador e Manutenção - 40 a 60%. Assegura 
recuperação durante competição. Evitar destreinamento 
Recuperativo - < 40%. Após CH ou ORD consecutivos; 
transição e fechamento de mesociclo 
Pré-competitivo - ajustes (intensidade/recuperação 
completa); fechamento de mesociclo 
Competição - varia conforme competição e objetivo. Cargas 
moderadas; fechamento do mesociclo competitivo 
PERIODIZANDO 
MESOCICLOS MICROCICLOS 
Inicial CON O R 
Desenvolvimento CH O CH R 
Estabilizador EST O EST R 
Controle R PC EST PC 
Pré-competitivo CH CH CH CON R PC COM COM 
Competitivo COM COM R COM EST PC COM 
Recuperativo R R R 
Composição dos microciclos nos s mesociclos 
Gomes, AC (2002) p. 127 
Muito forte 
 causa consideráveis alterações funcionais,  da 
capacidade de trabalho com fadiga evidente 
 Incapacidade do  em manter o trabalho proposto 
 Objetiva aumento da preparação 
 
Forte 
 Grande volume de trabalho em condições de 
rendimento estável 
 Sinais estáveis de fadiga 
 Objetiva estabilização e posterior aumento da 
preparação 
 
 
Médio 
 Sessões organizadas no início da fase estável de 
rendimento 
Fraco 
 Visa recuperação e busca de supercompensação 
 
Desenvolvimento
Muito forte
Forte
Médio
fraco
segunda terça quarta quinta sexta sábado domingo
Choque
Muito forte
Forte
Médio
fraco
segunda terça quarta quinta sexta sábado domingo
Estabilizador
Muito forte
Forte
Médio
fraco
segunda terça quarta quinta sexta sábado domingo
Recuperativo
Muito forte
Forte
Médio
fraco
segunda terça quarta quinta sexta sábado domingo
Ordinário 
 Potência = 24h  Força Máxima = 48hs 
Velocidade = 6hs Coordenação = 6hs 
Aeróbio mod. = 6hs Aeróbio Max = 96hs 
Futebol = 48 hs  Basquetebol = 24 hs 
 Voleibol 13hs 
Raposo, 1990 Heterocronismo da Recuperação 
Densidade 
Variáveis da carga de treinamento 
 
Exame médico / fisioterápico / 
odontológico 
Teste físico + acompanhamento em casos 
especiais 
Competições preparatórias 
 
2a feira 3a feira 4a feira 5a feira 6a feira sábado domingo
Forte Médio Fraco MuitoForte Médio Fraco Folga
Flexibilidade
Método 
Passivo 
(manguito 
rotator)
Método 
Passivo 
(Posterior de 
coxa)
Método 
passivo/ 
ativo 
(Peitoral)
Método 
Passivo 
(manguito 
rotator)
Método 
Passivo 
(Posterior de 
coxa)
Método 
passivo/ 
ativo 
(Peitoral)
>12RM
Programa A 
(MMII)
Programa B 
(MMSS)
Programa A 
(MMII)
Programa B 
(MMSS)
Resistência aérobia
Contínuo 
(20 min) 1o 
limiar
Fartlek 
(20min) 2o 
limiar
Contínuo 
(20 min) 1o 
limiar
3
o
 Microciclo Ordinário
Capacidade/dia/ 
Classificação
 
2a feira 3a feira 4a feira 5a feira 6a feira sábado domingo
Muito Forte Muito Forte Médio Muito Forte Médio Fraco Folga
Velocidade
10 x 10m 
com arrastro 
(1:3)
10 x 10m 
com arrastro 
(1:3)
10 x 10m 
com 
arrastro 
(1:3)
Ciclo along / encurt 
10 x 5 saltos 
horizontal 
(1:3)
10 x 5 saltos 
horizontal 
(1:3)
10 x 5 
saltos 
horizontal 
(1:3)
Resistência alática
10 x 10m 
(1:3)
10 x 10m 
(1:3)
10 x 10m 
(1:6)
10 x 10m 
(1:3)
10 x 10m 
(1:6)
Coordenação
Treino 
Técnico / 
Tático
Treino 
Técnico / 
Tático
Treino 
Técnico / 
Tático
Treino 
Técnico / 
Tático
Treino 
Técnico / 
Tático
Treino 
Técnico / 
Tático
Treino 
Técnico / 
Tático
9
o
 Microciclo Choque
Capacidade/dia/ 
Classificação
 
2a feira 3a feira 4a feira 5a feira 6a feira sábado domingo
Muito Forte Médio Muito Forte Fraco Muito forte Médio Folga
Jogo JOGO
Treino 
Técnico / 
Tático
JOGO
Treino 
Técnico / 
Tático
JOGO
Treino 
Técnico / 
Tático
JOGO
16
o
 Microciclo Competitivo
Capacidade/dia/ 
Classificação
Sessão de Treinamento 
Definida como a unidade estrutural independente do 
processo de preparação, podem ser utilizados 
diversos meios dirigidos à preparação técnica, 
física, psicológica 
Visa o desenvolvimento eficaz dos processos de 
adaptação do atleta 
Na determinação das tarefas é necessário saber 
que numa única sessão de treino não se consegue 
desenvolver, estabilizar, consolidar e melhorar tudo 
(2 a 3 temas) 
Cunha, 1998; Platonov, 2004 
Sua organização depende: 
 finalidade e objetivos da sessão 
magnitude da carga de treinamento imposta 
(Muito forte,forte, média ou fraca) 
 seleção e combinação dos programas e 
exercícios 
 princípios do treinamento 
 entre outros 
 
Sessão de Treinamento 
Cunha, 1998; Platonov, 2004 
de Reconhecimento 
 onde o técnico estabelece tarefas para conhecer o 
estado técnico/tático e outras particularidades dos 
jogadores de uma equipe 
 Utilizado em “peneiras” e jogos amistosos 
 
de Controle 
 tem o objetivo central a avaliação do nível de 
preparação atingido 
 Erro fazer apenas no início da temporada 
 Procurar otimização o tempo 
Cunha, 1998; Platonov, 2004 
de Aprendizagem: 
 onde as tarefas principais consistem na aquisição de 
novas habilidades técnicas, táticas ou físicas. Ela é 
caracterizada por uma menor densidade de treino e 
reduzida solicitação de esforço se preocupando com 
uma representação apropriada para aquisição correta 
das novas habilidades. 
 São + aplicadas nas etapas iniciais da preparação a 
longo prazo 
de Repetição 
 onde se pretende que os atletas aprofundem a 
aprendizagem. Nessas sessões são repetidas várias 
vezes os exercícios assimilados 
 Essas sessões são utilizadas especialmente para 
cumprir objetivos da preparação física 
Cunha, 1998; Platonov, 2004 
de Aperfeiçoamento 
 São um tipo de sessão intermediária entre 
aprendizagem e repetição 
 Combinam a assimilação do novo mais sua 
consolidação 
 Esse tipo de sessão se estende por muitos anos 
de Recuperação 
 são caracterizadas pelo pequeno volume de 
trabalho que tem por objetivo estimular os 
processos de recuperação 
 São amplamente utilizadas após uma série de 
sessões fortes e ocupam lugar principal nos dias 
precedentes às competições principais 
Cunha, 1998; Platonov, 2004 
Mista 1 
 Tem uma orientação complexa pois o programa pode 
ser dividido em duas ou três partes relativamente 
independentes: 
 1a  da velocidade; 2a  da resistência anaeróbia e 
aeróbia, respectivamente 
 1a  ensinamento de elementos técnicos; 2a 
aperfeiçoamento tático; 3a preparação física 
Cunha, 1998; Platonov, 2004 
Parte Introdutória 
 A CT deve estar presente à chegada dos 
atletas e deve procurar desenvolver hábitos 
de pontualidade e disciplina 
 Pode reunir os atletas e explicar de forma 
simples os objetivos da sessão procurando 
centrar a atenção dos atletas sobre os pontos 
essenciais a cumprir 
(5min, não obrigatórios) 
Cunha, 1998; Platonov, 2004 
Estrutura da Sessão 
Aquecimento 
Consiste na preparação fisiológica do organismo para 
a sessão de treino otimizando a disposição orgânica 
e coordenativa para as tarefas a serem cumpridas 
Existem normalmente na literatura dois tipos de 
aquecimento que são o geral e o específico 
Apesar de controverso é um item obrigatório para 
pesquisa com atividade física 
Cunha, 1998; Platonov, 2004 
Aquecimento 
 
 O geral tem a função de elevar a temperatura 
corporal e movimentar as articulações dos grandes 
grupos musculares 
 Já o específico envolveria uma orientação 
adequada na execução do programa da sessão, 
desenvolve-se um pré-ajuste. 
 O tempo total de aquecimento depende de 
diversos aspectos que estão ligados à temperatura 
ambiente, à duração total prevista para a sessão de 
treino; ao nível de preparação do atleta e a 
especificidade do objetivo da sessão de 
treinamento em questão 
Estrutura da Sessão 
Cunha, 1998; Platonov, 2004 
Parte Principal 
 é nessa parte que os objetivos da sessão são 
cumpridos 
 
Parte final 
 atletas fazem um “desaquecimento”, ou seja, 
procuram restabelecer suas funções vitais ao 
estado de repouso. Se necessário o técnico deve 
reunir novamente os atletas e dando-lhes um 
feedback sobre a sessão 
Cunha, 1998; Platonov, 2004

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