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O que a dieta ortomolecular pode fazer por você
Dedico este livro a meu neto JOÃO PEDRO, que encanta minha
vida, e que, ao ler a dedicatória no livro De olho na saúde, reivindicou:
“Eu quero o meu nome antes do meu pai Bruno e do tio Gustavo, com
letras grandes”.
AGRADECIMENTOS
Quero expressar minha gratidão à dra. Eliane Magalhães pelas suas
orientações do ponto de vista farmacêutico e por disponibilizar grande
material científico que enriqueceu minhas pesquisas. Não poderia deixar de
mencionar a colaboração de sua equipe Natuderme, nas pessoas das
farmacêuticas Luanna Mattos e Luciene Zavaris, pela presteza que
dispensaram às minhas solicitações de matérias-primas, testes e fórmulas
mencionadas neste livro.
Sumário
Prefácio
 
Saúde e juventude
CAPÍTULO 1
Mitos e verdades da dieta ortomolecular
Homeopatia
Jacques Benveniste
Mensagens através da água
Energia quântica
Minhas conclusões
CAPÍTULO 2
Trofobiose
Alimento e existência de vida: mecanismos de
transformação dos alimentos em energia
Somos o reflexo do solo em que plantamos nossos alimentos
Como os alimentos são transformados
Processo de transformação dos alimentos
CAPÍTULO 3
Intolerância alimentar
As deficiências do organismo
As alergias e intolerâncias alimentares mais frequentes
Adoçantes
Batata-inglesa
Carne vermelha
Glúten
Gorduras e colesterol
Laranja
Leite
CAPÍTULO 4
Arsenal terapêutico
Prevenindo para não ter de remediar
O índice glicêmico e o ponto IG
Guia alimentar: alimentos e seus efeitos terapêuticos
Especiarias afrodisíacas
CAPÍTULO 5
Suplementos de minerais
Nutrientes
Oligoelementos
Minerais catalíticos
Cromo
Magnésio
Sal, sódio e potássio
Selênio
Silício
CAPÍTULO 6
Suplemento de vitaminas
Vitamina B1 – Tiamina
Vitamina B2 – Riboflavina
Vitamina B3 – Niacina ou Niacinamida
Vitamina B6 – Piridoxina
Vitamina B7 – Colina
Vitamina B7 – Inusitol
Vitamina B9 – Ácido fólico
Vitamina B12 – Cianocobalamina
Vitamina C – Ácido ascórbico
Vitamina D – Ergosterol
Vitamina E – Tocoferol
A fragilidade das vitaminas
CAPÍTULO 7
Suplementos de ácidos graxos
Óleo de Borrage e óleo de Prímula
Óleo de peixe
CAPÍTULO 8
Suplementos e fitoervas
Alcachofra
Boswellin
Calêndula (Calendula officinalis)
Chá branco (Camelia síneses)
Chá de cavalinha
Chá verde (Camellia Sinensis)
Cimicifuga racemosa ou black cohosh
Dong quai (Angélica sinensis)
Equinácea (Echinacea angustifolia, purpurea)
Gengibre
Ginkgo biloba
Hipericão (Hypericum perforatum)
Manjericão (Ocimum sanctum)
Maracujina (maracujá passifloráceo)
Pirliteiro (Crataegus oxyacantha)
Quercetina
Salsa (Petroselinum sativum)
Sementes de psílio (Plantago psyllium l.)
Valeriana (Valeriana officinalis)
Yam mexicano
CAPÍTULO 9
Suplementos terapêuticos
Albumina
Alho (Allium sativum)
Amêndoas
Bromelina (enzima de abacaxi)
Coenzima Q10 (ubiquinona)
Condroitina com glucosamina
Frutos secos
Garcinia cambogia (fingerprinted)
Goma guar (Cyamoposis tetragonolobus)
Isoflavonas
Linhaça
Pimenta-de-caiena e malagueta (Capsicum genus)
Pregnenolona
Produtos apícolas
Pyconogenol
Red yeast rice
CAPÍTULO 10
Aminoácidos, fonte da vida
Alguns aminoácidos essenciais
CAPÍTULO 11
Emagrecimento
Nutrição e obesidade
Toda dieta pode ser “milagrosa”
Preparando o cenário
Exercícios
Acelerando o processo de emagrecimento
Como se beneficiar da dieta do tipo de sangue
A dieta do tipo de sangue
Exercícios adequados para o tipo de sangue
Programa alimentar para os tipos de sangue O, A, B, AB
Sugestão de cardápios e coquetéis, de acordo com o tipo 
de sangue e calorias
Dieta de manutenção de peso com 1200 cal
Programe a sua terapia de emagrecimento
Perda de peso e medidas com saúde
Ao encontro da dieta personalizada
Dicas para emagrecer
Diminuindo medidas
Tabelas
CAPÍTULO 12
Teste energético
Como responder
Indicação de tratamento
CAPÍTULO 13
Tratamentos naturais de saúde
Alergias e rinites
Anemia
Ansiedade
Artrite
Asma
Astenia sexual feminina
Astenia sexual masculina
Bronquite
Cálculos renais
Candidíase
Cistite
Colesterol
Depressão
Diabetes
Displasia mamária
Diverticulite
Dores de cabeça e enxaquecas
Dores nas costas
Envelhecimento precoce
Esclerose múltipla
Estresse
Fígado
Flatulência
Gota
Hemorroidas
Herpes simples
Hipertensão arterial
Impotência
Insônia
Mal de Alzheimer
Mal de Parkinson
Menopausa
Prisão de ventre
Problemas cardíacos
Próstata
Psoríase
Tiroidismo
Varizes
Verrugas
CAPÍTULO 14
Interações medicamentosas
Antiácidos
Antibióticos
Anticoagulantes (Varfarina e todas as estadinas)
Antidepressivos
Aspirina
CAPÍTULO 15
Curiosidades
Alho
Alho e azeite extravirgem
Vitaminas modeladoras
Queimaduras
Exercícios para o coração e para auxiliar na perda de peso
 
Bibliografia
Prefácio
Este prefácio não é apenas uma parte obrigatória na apresentação de
pessoas que, através de sua vida, se rebelam contra preconceitos e nunca
recuam, mesmo em horas em que ao comum é inconcebível persistir,
dedicando aos que sofrem incontáveis horas, no intento de que suas aflições
diminuam. Heloisa Bernardes merece elogios, mesmo que esse
reconhecimento faça com que sua alma nobre e prestativa se mantenha
plácida.
O julgamento essencial não deve focalizar pessoas e instituições que
também são vítimas do sistema, da cultura e do jeito consensual de ver, sentir
e cuidar da gestão social e da gestão da saúde, até mesmo quando essas
pessoas e instituições estão acobertadas e estimuladas em usos, costumes e
aparatos legais, sendo às vezes autoritárias, às vezes omissas, às vezes
apáticas, às vezes coniventes.
Em seu contexto amplo, a ortomolecular se fundamenta em princípios
distintos da medicina convencional, aplicando o princípio de cura pelo
autoconhecimento. A aplicação terapêutica recomendada neste livro valoriza
a individualidade humana, elegendo, dentre as milhares de substâncias
experimentadas, aquela que engloba a totalidade de sintomas característicos
de cada indivíduo.
Dentro dessa dinâmica peculiar, os modelos utilizados por Heloisa
Bernardes em ortomolecular têm um diferencial em relação aos usualmente
empregados pela metodologia clássica da medicina, tanto na pesquisa básica
quanto na utilização de substâncias não medicamentosas, mas de grandes
efeitos quando aplicadas de maneira criteriosa. Muito já foi escrito sobre a
ortomolecular, porém encontrei neste livro detalhes que me fazem acreditar
que este é um trabalho único.
Finalmente, quero parabenizá-la, minha prezada amiga, por esta obra, ao
mesmo tempo em que desejo de todo o coração que seu costumeiro sucesso
contribua em muito para minorar o sofrimento de nossa gente.
Decio Alvaro Boer, médico
Saúde e juventude
A medicina tradicional, por mais que procure minorar os efeitos
colaterais dos tratamentos que preconiza, continua usando um martelo para
matar uma mosca.
A terapia ortomolecular não é uma especialidade nova, e sim um modo
de gerenciar a saúde, cuja regra áurea é prevenir para não ter de remediar. Faz
uso das vitaminas, oligoelementos, minerais, aminoácidos e fitoterápicos –
todos elementos que tratam buscando o equilíbrio energético.
Muitas pessoas estão doentes, mas não sabem do quê; na maioria dos
casos, a doença ocorre devido a um desequilíbrio alimentar que não fornece
os elementos necessários para as reações se realizarem, causando uma lesão
ao organismo.
Cada um de nós tem um equilíbrio metabólico peculiar. A pesquisa e a
preservação desse equilíbrio são as bases dessa terapia.
Uma alimentação específica, com suplementos nutricionais e
micronutricionais apropriados, faz com que cada um atinja e permaneça no
melhor de sua forma e saúde, permitindo também uma ação preventiva ou
auxiliar na terapia de problemas mais específicos ou difíceis de tratar.
A nutrição está para a saúde como um tijolo está para o muro: os
suplementos constituem o cimento. Não se pode erguer um muro sem
cimento, e muito menos sem tijolos.
Também os suplementos jamais substituirão uma alimentação sadia e
equilibrada.
Capítulo 1
Mitos e verdades da dieta ortomolecular
A terapia ortomolecular é um método de equilíbrio que preconiza os
tratamentos individualizadoslevando em conta que cada pessoa tem um
metabolismo diferente. O alimento que serve para um indivíduo não tem,
necessariamente, o mesmo efeito em outro.
Minha pretensão com este livro é que mais pessoas saibam a verdade
sobre a dieta ortomolecular, para que possam parar de acreditar em mitos.
Assim, a epidemia de dietas que surgiu nos últimos anos pode tornar-se uma
distante lembrança.
Se trabalharmos o nosso organismo dentro do seu ritmo, fazendo
escolhas saudáveis, respeitando as intolerâncias alimentares, todas as dietas
dão ótimos resultados.
Minha proposta, dentro do princípio ortomolecular de equilíbrio, é
desmistificar, informando todo o arsenal terapêutico que pode ser usado em
favor do emagrecimento, da saúde e da beleza.
Nenhuma dieta deve implicar perda de qualidade dos alimentos, nem
determinar uma quantidade abaixo da necessária para manter as funções
biológicas do organismo.
É possível perder peso e melhorar a saúde, sem milagres ou
medicamentos, bastando para isso diminuir a oferta de alimentos de forma
correta, fazendo substituições que atuem mais no seu organismo.
Associar exercícios físicos à dieta é crucial, pois, se ingerimos alimentos
calóricos, temos de gastar calorias na mesma proporção; do contrário, as
sobras serão armazenadas em forma de gordura, prejudicando o bom
funcionamento do organismo.
Homeopatia
A terapia ortomolecular e a homeopatia
A terapia ortomolecular realiza agora o mesmo trabalho que a
homeopatia vem fazendo há mais de duzentos anos. Ela é uma evolução dos
primórdios da homeopatia, que, em vez de se preocupar com a doença,
preconiza que o fundamental é tratar o doente e seus sintomas individuais.
Sempre de maneira bem natural, com a utilização de substâncias que atuam
nas esferas mais sutis do paciente: a sua energia vital.
No início do século XIX, Samuel Hahnemann apresentava ao mundo
seus primeiros trabalhos sobre uma nova forma de tratamento, a homeopatia,
com a utilização de substâncias em altas diluições, na qual a base é o
princípio de que o semelhante cura o semelhante – isto é, uma doença pode
ser tratada pelas substâncias capazes de produzir sintomas similares aos que o
paciente está sofrendo. Mas essa lei da similitude não data apenas de
duzentos anos atrás.
O médico grego Hipócrates, cinco séculos antes de Cristo, foi o primeiro
a acreditar que as doenças eram resultado de forças naturais e não de
influências divinas.
Paracelso acreditava que as plantas e metais continham ingredientes
ativos capazes de tratar enfermidades. Ele também alertou os especialistas da
época sobre a necessidade de levarem em consideração a habilidade natural
do corpo de se curar sozinho. De qualquer maneira, não deram ouvidos a
Paracelso, que só veio ganhar popularidade trezentos anos depois, com a
fundação da homeopatia.
O trabalho de Hahnemann
O fundador da homeopatia passou vários dias administrando quinino em
si próprio, documentando detalhadamente suas reações. Para sua surpresa,
começou a desenvolver cada um dos sintomas da malária, apesar de não ser
portador da doença. O quadro se repetia sempre que ele tomava uma nova
dose de quinino, e durava horas. Se não tomasse essa substância, não
apresentava sintomas. Seria por isso, Hahnemann se questionou, que o
quinino conseguia levar à cura da malária?
Ele havia, finalmente, redescoberto o princípio de que o semelhante cura
o semelhante, e seu trabalho inovador marcava o estabelecimento de um novo
sistema de medicina.
Diluição: segredo de eficácia
Em seus estudos, Hahnemann agitava violentamente o remédio e as
soluções; acreditava que, assim, a energia da substância ativa era liberada.
Após a gravação dessa energia na água, fazia diluições, sempre dinamizando
(agitando) as soluções, e provou que os sintomas das doenças diminuíam e
promovia-se uma atuação mais rápida do que soluções mais concentradas.
O princípio da força vital
O pai da homeopatia havia descoberto que, quanto maior a diluição ou a
potência do remédio, mais eficiente seria a cura.
O médico, então, começou a perceber que deveria existir algum tipo de
energia sutil no organismo que respondesse às pequenas provocações dos
remédios, permitindo ao corpo curar-se por si só. Hahnemann chamou essa
energia de força vital. Trata-se, portanto, da força ou energia responsável pela
saúde do organismo, que coordena suas defesas contra manifestações
mórbidas do organismo, entre elas a obesidade.
Se essa energia for perturbada pelo estresse, por uma dieta pobre, pela
ausência de exercícios, por problemas hereditários ou mudanças ambientais,
o resultado será a doença. Os sintomas da doença seriam nada mais, nada
menos, do que as manifestações do esforço da força vital para reencontrar o
equilíbrio e restabelecer a ordem do organismo.
Hahnemann, com o uso de substâncias ativas, diluídas e dinamizadas na
água, deu início a uma terapia que, mais tarde, Jacques Benveniste
transmutaria para a digitalização e como consequência surgiria a oligoterapia.
Jacques Benveniste
O homem que descobriu “uma memória para a água”
Com o avanço da homeopatia na França, os laboratórios levaram o
governo francês a se mobilizar em prol do questionamento da eficácia dessa
tão polêmica terapia.
Em 1980, iniciou-se, no Instituto de Estudos e Pesquisa Médicos
(INSERM), um programa de pesquisa sobre as altas diluições homeopáticas,
gerenciado pelo médico imunologista Jacques Benveniste.
Não obstante seu ceticismo inicial, Benveniste e sua equipe de cinquenta
pesquisadores acabaram por confirmar um dos princípios da homeopatia: a
atividade biológica do produto original dinamizado persiste, mesmo quando
este desaparece.
Essa evidência da memória da água abalou os alicerces da física, e
provocou tantas reações no mundo científico que Benveniste teve sua
unidade de pesquisa fechada.
Prova da linguagem molecular
Em 1995, o pesquisador conseguiu provar sua teoria da linguagem
molecular. Benveniste captou e gravou o sinal molecular resultante da
dinamização do remédio acetilcolina em um computador e em seguida o
transmitiu para água quimicamente pura. Essa água injetada no coração de
uma cobaia provocou reações semelhantes às que produziria a acetilcolina.
O experimento provou que a água comporta-se como uma fita magnética,
não só gravando, mas também retransmitindo de maneira estável uma
mensagem molecular.
Porta aberta para o futuro em 1995
A descoberta da memória da água e do sinal molecular marca, assim,
uma fase de transição na história da ciência: estamos passando da era da
biologia e da bioquímica molecular para a era da ciência biológica
numerizada (informatizada).
As possibilidades de aplicações práticas desse desdobramento da energia
instituída por Hahnemann são ilimitadas e fascinantes. Nos campos
farmacêuticos, agroalimentar e ambiental, por exemplo, a identificação
instantânea de uma molécula ou de um microorganismo, por reconhecimento
numérico de sua frequência eletromagnética, garantirá medicamentos sem
efeitos colaterais; o combate a pragas sem uso de pesticidas e a despoluição
da natureza.
Um pouco da história
Jacques Benveniste nem sempre foi um pesquisador colocado à margem
da sociedade científica. Até o momento de sua contestada descoberta da
memória da água, ele era um dos cientistas franceses mais publicados em
imunologia, sua especialidade inicial, e um dos mais apreciados. Em 1971,
sua descoberta de um fator ativador das plaquetas sanguíneas o colocou,
inclusive, em todos os manuais de medicina, bem como na lista dos
candidatos ao prêmio Nobel.
Benveniste faleceu em outubro de 2004, em Paris, após uma cirurgia, aos
69 anos de idade.
Aqui fica o registro de minha gratidão pela atenção e conhecimentos que
transmitiu não só para mim como para todos os meus alunos que lá
estiveram. Por muitos anos, levei grupos de terapeutas e médicos para
Calmar, uma pequena cidade da França onde ficava o Centro de Pesquisas da
Memória da Água. Tudo tinha um toque de mistério.
Só podíamos entrar de cinco em cinco para assistir às demonstrações de
gravaçãoe transmissão dos sinais da água, sempre acompanhados pela figura
enigmática de Benveniste. Possuidor de uma expressão facial amigável,
posava para fotos com muita paciência, palestrava e conseguia transmitir suas
ideias originais para uma turma animada de brasileiros, um pouco barulhenta
para os padrões franceses, mas muito interessada.
Vou procurar, através dos meus cursos e livros, não deixar suas valiosas
pesquisas caírem no esquecimento.
Mensagens através da água
Desdobramento dos estudos da memória da água
Dentro de outro seguimento em relação à memória da água, encontrei o
trabalho de investigação do dr. Masaru Emoto no livro As mensagens da
água, que mostra como os pensamentos e as emoções podem alterar a
estrutura molecular da água e nos faz compreender e fundamentar os estudos
da homeopatia intuitivamente iniciados por Samuel Hahnemann, e logo
depois desdobrados e digitalizados por Jacques Benveniste.
Com fotografias da água cristalizada, dr. Emoto mostra imagens da água
influenciada por fatores como a música, os pensamentos e a consciência do
seres humanos.
Não é só a aparência física que muda na água, quando submetida a
processos vibracionais, como nas experiências de Jacques Benveniste,
mencionadas neste livro, que têm a finalidade de gravar energias de
medicamentos, oligoelementos e despoluentes para uso terapêutico.
A água pura que jorra da nascente na montanha mostra maravilhosos
desenhos geométricos em padrões cristalinos. A água poluída e tóxica da área
industrial e as águas estagnadas das tubulações e armazenadas mostram
estruturas cristalinas distorcidas e formatos aleatórios.
Efeitos da música, emoções e pensamentos na água
Com a popularidade da terapia da música, dr. Emoto decidiu observar
que efeito a música teria sobre a água. Após ter visto como a água reagia às
circunstâncias ambientais – poluição, música, etc. –, dr. Emoto e equipe
decidiram observar como os pensamentos e as palavras afetavam a formação
de águas destiladas não tratadas e águas puras.
As fotografias mostraram os incríveis reflexos da água, vivos e
responsivos a cada uma de nossas emoções e pensamentos, e foi uma
revelação surpreendente.
A água é uma ferramenta poderosa que pode criar e transformar a nós
mesmos e ao planeta pelos nossos pensamentos e pelas maneiras como os
colocamos em ação.
Em seu experimento, ficou claro que a água assimila facilmente as
vibrações e as energias do ambiente, seja tóxico, poluído ou naturalmente
puro.
Energia quântica
Em um experimento narrado em seu livro As mensagens da água, dr.
Emoto coloca a energia quântica (uma energia impossível de se ver) em uma
forma visível utilizando cristais de água como materialização dessa energia
sutil, relacionada com a consciência e as emoções, as quais geram um campo
de ressonância magnética.
O livro reproduz uma foto da purificação da água de uma represa em
Fujiwara, no Japão, pelo reverendo Kato, que realizou orações que duraram
uma hora ao lado da represa. Momentos depois das orações, a água da represa
tornou-se visivelmente bonita.
Foram tiradas fotos da água, antes e depois das orações. Antes da oração,
os cristais mostram uma aparência do rosto de uma pessoa que está sofrendo
grande agonia. Após a oração, uma foto de cristais muito brilhantes. No meio
da base da estrutura hexagonal, há também um pequeno hexágono, um objeto
de arte de luz, cercado por uma aura.
Como são feitas as experiências
É selecionada água destilada (água pura com o menor número de
impurezas), para nela se gravar música, sons, orações.
Primeiro, a água destilada é colocada em um tubo de ensaio ou vidro
transparente. O tubo é colocado entre duas caixas de som tocando uma
música em um volume normal por uma hora. É deixado uma noite no
congelador com câmaras que fotografam os cristais se formando; as imagens
são espantosas.
Cristais de palavras
Os pesquisadores também testaram como a água é afetada pela
consciência humana, pronunciando palavras em tom de irritação e em tom
delicado. O formato é revelador da influência que a água sofreu com a
vibração dessas palavras.
A equipe do dr. Emoto também fez experiências com as palavras escritas
e se surpreendeu. Com a mesma água destilada usada para a música,
colocaram no lado de fora de um recipiente de vidro palavras como
“Obrigado” e, do lado de fora de um outro, expressões do tipo “Você me
enche o saco”. Não usaram palavras manuscritas, mas sim digitadas em um
computador. Deixaram descansando por uma noite, depois congelaram e
fotografaram o resultado.
A foto da água com a palavra “Obrigado” apresenta uma forma bonita e
bem equilibrada. A outra, com a inscrição “Você me enche o saco”, apresenta
uma figura feia, distorcida.
Minhas conclusões
Quando rezamos, pronunciamos palavras de amor, desejamos melhoras
na qualidade de vida e saúde. Estamos, assim, estabelecendo um campo de
ressonância magnética, visto que nosso corpo é formado por 70% de água
que vibra de acordo com nossas emoções, transmitindo à matéria um código
de atração (a indiscutível lei da atração, para o bem ou para o mal).
Capítulo 2
Trofobiose
Alimento e existência de vida: mecanismos de transformação
dos alimentos em energia
Trofo: alimento. Biose: existência de vida. Portanto, trofobiose quer
dizer: todo e qualquer ser vivo só sobrevive se houver alimento adequado
disponível para ele. Em outras palavras, o ser humano só será atacado por
vírus ou uma doença quando tiver no sangue exatamente as condições de que
eles precisam. Uma pessoa saudável, bem alimentada, dificilmente será
atacada por vírus e doenças – eles morrem de fome.
Na agricultura chama-se “equilíbrio biológico” o controle feito por
predadores e parasitas no crescimento da população dos insetos, ácaros,
nematoides, fungos, bactérias e vírus. No ser humano, esse equilíbrio é
denominado ortomolecular.
Vírus e doenças não são as causas dos problemas, são consequências do
mau manejo do corpo humano.
Somos o reflexo do solo em que plantamos nossos alimentos
Para melhor entendimento, vamos comparar duas situações. Na primeira
situação, um homem alimenta-se com um pedaço de carne, que é composto
basicamente de proteínas e gorduras. O primeiro passo é mastigar, para
triturar e misturar com a saliva e, assim, iniciar o processo de digestão. A
seguir, o líquido do estômago fica encarregado de continuar o trabalho de
decompor essas proteínas. Tanto na saliva como no estômago, quem se
encarrega de fazer a digestão são as enzimas. Elas são como ferramentas de
diferentes tipos, capazes de separar os elos das correntes de proteínas. Depois
de ser praticamente desmanchado, o alimento, já na forma de aminoácidos,
vai para o intestino, passa para o sangue e é usado para construir outras
proteínas, como pele, cabelos, unhas, etc.
Numa segunda situação, o homem se alimenta de feno. Por mais que
tenha uma diversidade muito grande de enzimas digestivas, o homem será
incapaz de digerir capim. Isso significa que, mesmo que o coma em grande
quantidade, vai continuar com fome, além de tornar o sangue acidificado
propício para o desenvolvimento de doenças.
Como os alimentos são transformados
Algumas substâncias podem ser absorvidas diretamente do intestino para
o organismo. Contudo, as proteínas, as gorduras e os carboidratos têm de ser
transformados em moléculas pequenas. As proteínas separam-se em
polipeptídeos, peptídeos e aminoácidos. Os carboidratos são transformados
em açúcares simples – monossacarídeos – como glucose, frutose e galactose.
As gorduras são parcialmente separadas em ácidos graxos e glicerina.
Processo de transformação dos alimentos
1. Na boca e no esôfago: A amilase da saliva inicia a transformação do
amido (um tipo de carboidrato), convertendo-o em maltose (um açúcar).
2. No estômago: A pepsina, que é segregada pelo revestimento estomacal,
transforma as proteínas em peptídeos. A lípase, também produzida no
estômago, inicia a transformação das gorduras. O ácido clorídrico
contido no suco gástrico fornece condições adequadas para a ação da
pepsina.O ácido clorídrico também destrói quase todas as bactérias que
penetram no organismo através dos alimentos ou da água.
3. No duodeno: A lípase, uma enzima pancreática, com a ajuda dos sais
biliares, que são produzidos pelo fígado, separa as gorduras em ácidos
graxos e glicerina.
4. No pâncreas: A amilase segregada pelo pâncreas separa o amido em
maltose e glucose. As tripsinas e a quimotripsina segregadas pelo
pâncreas separam as proteínas em peptídeos e aminoácidos.
5. No intestino delgado: A maltase, a sacarase e a lactase (enzimas
segregadas por glândulas da parede intestinal) transformam a maltose, a
sacarose e a lactose (tipos de açúcares duplos, conhecidos como
dissacarídeos) em monossacarídeos. A maltase converte a maltose em
glucose. A sacarase converte a sacarose em glucose e frutose. A lactase
converte a lactose em glucose e galactose. A peptidase, segregada pela
parede intestinal, transforma os peptídeos maiores em peptídeos
menores e aminoácidos. Grande parte dos nutrientes é absorvida através
do revestimento do intestino delgado. Os resíduos passam para o
intestino grosso.
6. No intestino grosso: A função primária do intestino grosso é absorver a
água dos materiais não digeridos que chegam do intestino delgado e
comprimi-los em fezes semissólidas, prontas para serem excretadas.
Capítulo 3
Intolerância alimentar
As deficiências do organismo
A intolerância a alimentos (chamadas alergias) está frequentemente
associada à deficiência orgânica de uma enzima específica. Esta pode fazer
parte do aparelho digestivo, tal como a lactase e a lípase pancreática.
Quantidades insuficientes de lactase resultam numa intolerância à lactose
(açúcar do leite), enquanto a deficiência de lípase pancreática causa
intolerância a gorduras dietéticas.
As deficiências podem ocorrer em enzimas de qualquer parte do corpo.
Por exemplo, uma deficiência de enzimas que transformam substâncias muito
ativas, chamadas aminas, pode resultar em enxaquecas após a ingestão de
certos alimentos.
Deficiência de lactase
Causa: As células que produzem lactase tornam-se deficientes depois do
desmame. Nos adultos pode ocorrer uma deficiência temporária depois
de um mal-estar intestinal.
Efeito: Em circunstâncias normais, a lactose do leite divide-se em
glucose e galactose. Sem a lactase, a lactose não se divide e passa para a
parte inferior dos intestinos sem ser digerida.
Resultado: As bactérias fermentam a lactose não digerida, causando
sintomas de gases e diarreia.
Deficiência de lípase
Causa: Inflamação do pâncreas afeta a produção da enzima lípase.
Efeito: As gorduras da dieta passam para a parte inferior dos intestinos
para serem digeridas.
Resultado: As bactérias fermentam as gorduras, produzindo fezes
volumosas, gordurosas, leves e malcheirosas.
As alergias e intolerâncias alimentares mais frequentes
Aditivos alimentares (em carne vermelha e embutidos): Nitritos que
realçam a boa aparência das carnes. Encontra-se até mesmo nas carnes
frescas. A ingestão desenfreada de carne faz com que haja superacidose
no organismo, gerando culturas microbianas que afetam os tecidos.
Adoçantes: Usados em produtos dietéticos, mesmo em pequenas
quantidades (principalmente o aspartame).
Batata-inglesa: Uma solanácea, o amido da batata-inglesa é nocivo, pois
a putrefação muito rápida no intestino causa gases que dilatam a barriga
e tornam-se altamente tóxicos. As batatas esverdeadas e as que estão em
germinação nunca devem ser consumidas, pois produzem intoxicações.
Carne vermelha: Na avaliação do dr. Chittenden, o consumo excessivo
de carne de origem animal pode levar a algumas enfermidades como
reumatismo, gota, tuberculose, câncer, diabetes e apendicite.
Glúten: Proteína presente no trigo e em outros cereais, pode irritar os
intestinos e as células cerebrais, sobretudo se as pessoas forem do
sangue tipo O. Esse tipo de sangue tem intolerância a glúten superior aos
outros tipos.
Laranja: A laranja é considerada uma fruta nociva para o fígado. O seu
suco, misturado com o ácido clorídrico do estômago, causa um pH
muito ácido.
Leite e derivados: De difícil digestão, especialmente para adultos, sua
proteína é considerada o alérgeno mais comum em adultos e mesmo em
crianças e bebês que começaram a consumir leite de vaca muito cedo.
As pessoas que têm intolerância à lactose do leite pagam caro pelo seu
consumo: cólicas, enxaquecas, diarreia, acne, ansiedade, fadiga,
formigamento das mãos, anginas, rinofaringites, otites, asma, eczema.
Tomate: Também uma solanácea, assim como as batatas-inglesas, são
ácidos. Ao serem retirados da alimentação, os tomates diminuem as
dores reumáticas e articulares. Considerados grandes desencadeadores
de dores e gota. Uma boa alternativa é o pimentão vermelho, assim
como o colorau ou urucum.
Adoçantes
O doce sabor do açúcar
Para o homem moderno, que vive num mundo onde a maioria dos
produtos industrializados contém açúcar, é difícil imaginar a vida sem esse
sabor.
Além dos adeptos da alimentação natural, outro grupo com restrições ao
consumo do açúcar é formado, logicamente, pelos diabéticos, impedidos de
consumir à vontade sacarose (nem mel, nem frutos). Junta-se a eles uma
multidão preocupada em não ganhar peso.
Por trás do efeito engordativo de alguns alimentos e bebidas diet está
uma fome voraz disparada pelo adoçante. Enganando o cérebro, o doce que
nos traz calorias vazias e uma reflexão – a obesidade, a depressão, a síndrome
do pânico e o aumento do número de diabéticos, depois do uso dos adoçantes.
Adoçantes artificiais
SACARINA
Também chamada de “açúcar dos diabéticos”, foi o primeiro substituto
(nada natural) da sacarose. Derivada da destilação do carvão, a sacarina é
sintetizada a partir de um derivado da indústria petrolífera, o ácido
toluenossulfônico.
CICLAMATO E SACARINA DE SÓDIO
São sintetizados de um derivado do petróleo (a ciclo-hexioamina). O
ciclamato de sódio foi proibido nos Estados Unidos, sob suspeita de causar
câncer de bexiga. Nos anos seguintes, extensas análises a esse respeito não
comprovaram a suspeita da ação carcinogênica, e em 1986 seu uso foi
novamente aprovado em território norte-americano.
Estudos atuais indicam que o ciclamato, desde que usado nas quantidades
recomendadas, não é fator de risco para o câncer – na década de 1970, a
sacarina levantou suspeita idêntica. Contudo, tanto o ciclamato de sódio
quanto a sacarina sódica devem ser evitados por pessoas hipertensas, pois
causam os mesmos efeitos colaterais do sal comum.
Menos comum, o acessulfame-k (resultado de reações com o ácido
acetacético, da família do ácido empregado na fabricação do vinagre) não é
reconhecido como nutriente pelo organismo.
ASPARTAME
O aspartame foi descoberto em 1965 por um químico norte-americano
que, ao misturar dois aminoácidos (a fenilalanina e o ácido aspártico),
verificou sua ação adoçante. É tão artificial como o ciclamato, a sacarina ou o
acessulfame-k.
Cuidado com o aspartame
Se você tem fibromialgia, formigamento, mal de Alzheimer, mal de
Parkinson, esclerose múltipla, lúpus sistêmico, obesidade, câimbras,
vertigem, tontura, dor de cabeça, zumbido no ouvido, dores articulares,
depressão, ataques de ansiedade, fala atrapalhada, visão borrada ou perda de
memória, provavelmente tem a doença do aspartame.
Essa é uma epidemia que assola os Estados Unidos, e foi profundamente
estudada pela dra. Mancy Marckle.
Ela alerta: “Quando a temperatura do aspartame excede 30°C, o álcool
contido no adoçante se converte em formaldeído e daí em ácido fórmico (o
ácido fórmico é o veneno das formigas)”.
A toxicidade do metanol imita a esclerose múltipla. No caso de lúpus
sistêmico, percebe-se que é quase tão grave quanto a esclerose múltipla. Em
todos os diagnósticos, verificou-se que os doentes eram usuários assíduos de
refrigerantes diet, bebendo em média três a quatro latas por dia, ou mais. Na
maioria dos casos, ao suspender o uso dos Diet Aspartame, a maioria dos
sintomas desaparece.
O aspartame muda a química do cérebro. É a causa de diversos tipos de
ataque.Ele muda os níveis de dopamina no cérebro. Imagine o que acontece
com as pessoas que sofrem de doença de Parkinson.
Adoçantes naturais
Adoçantes naturais, extraídos de frutas, mel e plantas, como a frutose (de
frutas maduras e mel), o sorbitol (de frutas maduras e algas vermelhas), o
manitol, a glicose (de frutas) e a estévia (extraída das folhas de uma plantinha
conhecida dos índios brasileiros e paraguaios, a Stevia rebaudiana).
ESTÉVIA
É o mais indicado, contanto que venha sem acompanhamento de outros
componentes nocivos. Os produtos com esteviosídios enfrentaram dois
problemas.
O primeiro foi deixar o gosto parecido com o do açúcar, o que
atualmente já é conseguido. O segundo, enfrentar indústrias mundiais,
incansáveis em promover o aspartame, o ciclamato e as sacarinas.
SUCRALOSE
A sucralose é um adoçante de baixa caloria feito a partir de uma
molécula modificada do açúcar. Descoberta em 1976, a sucralose não causa
cáries, pode ser consumida por diabéticos e empregada em bebidas frias ou
quentes e em alimentos cozidos, assados ou congelados.
É preciso coerência. Não adianta usar os adoçantes depois de comer uma
feijoada, comer uma sobremesa ultracalórica e finalizar a refeição com um
cafezinho com chantilly. Aí, os edulcorantes vão apenas “adoçar” a
consciência.
AÇÚCAR MASCAVO
O açúcar refinado e o cristal são praticamente só sacarose (glicose mais
frutose), uma caloria vazia. O mascavo é uma caloria integral, tem todas as
vitaminas e sais minerais do caldo de cana. Quanto mais escuro for, mais
vitaminas e sais minerais.
No processo de obtenção do açúcar, o caldo de cana passa por várias
etapas de cristalização e logo no início é que se obtém o açúcar mascavo.
Após várias etapas de cristalização e purificação, obtém-se o açúcar cristal. Já
o açúcar refinado é o mesmo que o açúcar cristal, só que mais finamente
triturado e branqueado, possuindo aditivos para evitar o seu endurecimento
em forma de blocos.
O açúcar refinado é processado a partir do melado de cana ou do açúcar
mascavo. O produto, inicialmente marrom, recebe adição de gás sulfídrico e
outras substâncias químicas para ficar claro. Nesse processo, o açúcar
refinado perde vitaminas e sais minerais.
O açúcar mascavo é bem mais recomendado do que o açúcar branco,
dando-nos minerais e vitaminas, ao contrário do açúcar refinado, que nos
rouba as vitaminas e minerais estocados no organismo, prejudicando o
funcionamento das nossas células, de tecidos e, consequentemente, de todo o
organismo, gerando doenças.
Comparativo entre açúcar mascavo e refinado (em 100 gramas)
New sugar: o novo açúcar sem calorias
Criado pela equipe da bióloga Gláucia Pastore, da Faculdade de
Engenharia de Alimentos da Unicamp, em parceria com o médico Young
Park, o new sugar, além de não ter calorias (porque não é absorvido pelo
organismo) nem causar cáries, ainda melhora a flora intestinal. O novo açúcar
tem sabor semelhante ao do acúcar refinado comum e pode ser empregado na
mesma dose e forma no preparo de doces que vão ou não ao forno.
Batata-inglesa
Prejudica a espiritualidade
A alimentação baseada na batata impossibilita um desenvolvimento
espiritualista. Como o cérebro tem que se esforçar continuamente para vencer
o processo fermentativo, ele vai se enfraquecendo. Segundo Rudolf Steiner
(pai da antroposofia), não se podem formar pensamentos criativos com o uso
de batata.
Fraqueza muscular
Atribui-se ao consumo da batata uma fraqueza muscular, que pode até
mesmo atingir os órgãos reprodutores. Não se aconselha também o uso de
batatas cruas, fritas com casca, ou suco de batatas, que, às vezes, é oferecido
em certos regimes. Seu valor na alimentação é somente “quantitativo”.
Contém quase exclusivamente hidrato de carbono e sua taxa de proteínas e
gorduras é praticamente nula.
Carne vermelha
Despojos cadavéricos
No meu livro Você e seu sangue, publiquei o meu primeiro alerta sobre a
carne vermelha e sua ação prejudicial ao organismo. Não tenho a intenção de
que as pessoas sejam radicais, mas sim que encontrem um meio-termo e
iniciem uma alimentação mais sadia, sem abandonar os prazeres da vida,
sendo moderados na ingestão de alimentos que podem cobrar um preço muito
alto no futuro, desencadeando doenças.
A ingestão desenfreada de carne causa uma superacidose no organismo.
Além disso, como dizia o meu grande mestre Gualdim Redol, “estamos
comendo despojos cadavéricos, uma energia muito negativa”. Devido ao
pressentimento da morte, o animal derrama no sangue uma adrenalina que
pode desencadear, em pessoas mais debilitadas, síndrome do pânico, além de
surgirem doenças como sífilis, tuberculose e afecções agudas produzidas por
numerosos bacilos mais ou menos virulentos.
A carne e o câncer
Um estudo leva a crer que um quilo de carne assada no carvão é
equivalente a seiscentos cigarros!
A carne, mesmo grelhada, pode produzir câncer. Quem prova isso é o
famoso cancerologista italiano da Organização Mundial de Saúde, professor
Carlo Sirtori, diretor da Divisão de Anatomia Patológica do Instituto
Nacional de Tumores, de Milão. Ele anunciou, em estudos concluídos em
1966, que as proteínas da carne grelhada se decompõem e suas substâncias
graxas se transformam em hidrocarbonetos que provocam câncer.
Glúten
O novo vilão da saúde e da boa forma
O glúten, uma substância encontrada no trigo, no centeio, na cevada, na
aveia e até em queijos, transforma-se numa espécie de cola ao chegar ao
intestino e gruda nas paredes intestinais, provocando, aos poucos, saturação
do aparelho digestivo, aumento da gordura visceral (na região do abdômen),
dores articulares, alergias cutâneas, enxaqueca e depressão.
O perigo está no consumo excessivo
O perigo está no consumo excessivo de pães, biscoitos, macarrão, bolos,
queijos e cerveja. A goma que se forma no intestino quando ingerimos
alimentos com glúten favorece o mau metabolismo e assim criamos
resistência à insulina e deficiências de cálcio (o trigo vem sempre adicionado
de açúcar). Abolir o glúten é uma tremenda ajuda para o emagrecimento.
Doença celíaca
A grande vantagem de tirar o glúten da dieta, é claro, vem para aqueles
que sofrem da doença celíaca, que afeta os intestinos e o sistema autoimune,
podendo levar até mesmo à morte. Muitas vezes, a pessoa sofreu a vida
inteira com enxaqueca por causa de intolerância ao glúten sem saber disso.
Um alimento normal leva dezoito horas da mastigação até ser eliminado.
O glúten leva 26 horas. O excesso vai retendo cada vez mais toxinas no
organismo e promovendo uma alteração na flora normal, com fermentação,
retenção de líquidos. Além disso, ao impedir a produção normal de
serotonina, o glúten favorece a depressão e o mau humor.
Por isso, leia atentamente os rótulos e dê preferência para aqueles em que
esteja impresso “não contém glúten”.
Gorduras e colesterol
Gorduras: sim ou não?
Até algum tempo atrás, uma das primeiras providências para baixar o
colesterol e de quem fazia dieta era cortar as gorduras do cardápio. Hoje,
pensa-se um pouco diferente. Há que separar o joio do trigo, ou seja, as
gorduras boas das gorduras ruins, sem eliminar as primeiras da alimentação.
Afinal, segundo afirmam os médicos, os ácidos graxos Ômega-3 e Ômega-6
são essenciais à boa saúde.
Ômega-3 e Ômega-6
Essas gorduras não são produzidas naturalmente pelo corpo, devendo ser
obtidas através dos alimentos. O peixe, as folhas verdes e as nozes, por
exemplo, são fontes excelentes de Ômega-3. Segundo pesquisas, a maior
parte das pessoas não ingere suficiente Ômega-3 
em sua dieta e, ao mesmo tempo, o Ômega-6 é encontrado em abundância em
seu organismo. Ao procurar alimentos que contenham gorduras boas, fique
atento ao termo monoinsaturada e poli-insaturada. Em sua maioria, são de
origem vegetal. Elas são responsáveis por reduzir o colesterol ruim e
aumentar o colesterol bom. Alguns produtos que contêm essas gorduras
monoinsaturadas são o azeite de oliva, o óleo de canola e as nozes. Alimentos
que contêm gorduras poli-insaturadas são o salmão e o óleo de peixe.Gordura trans
Ao passo que as gorduras boas são essenciais, é muito importante reduzir
ao mínimo a ingestão das gorduras trans, que são geradas pelas gorduras
hidrogenadas. Essa gordura é usada em grande parte dos produtos
industrializados e pode ser encontrada em biscoitos, salgadinhos e em muitos
alimentos prontos. Uma das suas funções é prolongar a validade desses
produtos.
Esses ácidos graxos trans, como são chamados, são muito perigosos porque o
corpo os absorve muito mais rapidamente do que o faz com as gorduras boas,
forçando o corpo a absorver ainda menos das poucas gorduras boas que
ingerimos.
As várias formas de gordura correspondem a cerca de 25% a 30% do
peso corpóreo de um adulto normal. Espalhada por todos os órgãos vitais, ela
funciona como uma espécie de cobertor sob a pele, capaz de armazenar
energia e servir como estrutura básica para todos os tecidos. Até mesmo o
cérebro contém um alto percentual de gordura.
Gorduras e gorduras
É certo também que há gorduras e gorduras. Algumas delas são
imprescindíveis para a regeneração dos tecidos, atuam nos processos
químicos dos quais dependem a energia, o metabolismo, a reprodução e são
importantes para o crescimento e desenvolvimento infantil. Não por acaso, o
leite materno é rico em gorduras.
Uma alimentação com excesso de gorduras saturadas leva a mudanças
moleculares que, por sua vez, causam envelhecimento precoce, dando
sequência a uma cadeia de prejuízos orgânicos.
Como se produz o colesterol LDL (ruim) e HDL (bom)
1. Todas as células do corpo incorporam colesterol nas suas membranas. O
colesterol é fornecido às células pelas lipoproteínas de baixa densidade
(LDL) que o transferem através de receptores especiais.
2. O colesterol não utilizado permanece no sangue, onde pode se
aglomerar, em especial se a ingestão de gorduras saturadas for elevada,
porque estas podem reduzir o número de receptores e evitar que a célula
absorva quantidades normais de colesterol.
3. As lipoproteínas de alta densidade (HDL) recolhem o excesso de
colesterol das células e transportam-no para o fígado. Ali, é oxidado em
ácidos biliares para ser excretado através do canal biliar para os
intestinos.
Dosagens de colesterol desejáveis
Colesterol total
Colesterol HDL (bom)
Colesterol LDL (ruim)
As dosagens podem variar de acordo com o método de diagnóstico
aplicado. Os quadros acima servem apenas como referência.
Laranja
Alimento ácido prejudica o metabolismo, por exigir demais do pâncreas
e do fígado. A laranja, embora recomendada como um grande auxiliar na
reposição da vitamina C, na verdade é pobre nessa vitamina. Muitos estudos
mostraram que medicamentos, principalmente os antibióticos, tomados com o
suco de laranja, têm sua absorção prejudicada, seus efeitos retardados ou até
mesmo anulados.
Leite
Um estudo do médico Raphael Nogier, consultor francês da Organização
Mundial de Saúde, observou que as pessoas com espasmofilia eram grandes
consumidoras de leite, e que bastava a diminuição do produto na alimentação
para que melhorassem sensivelmente. Segundo o especialista, essa melhora
provavelmente acontecia porque os laticínios contêm muito cálcio, e, quanto
mais se consome esse mineral, menos se absorve magnésio.
Ao suspender o uso do leite diminuíram os sintomas da espasmofilia
(ansiedade, fadiga, formigamento das mãos, etc) e também melhorou o
quadro de anginas, rinofaringites, asma, otites, enxaquecas, eczemas, alergias
e urticárias, intolerância ao sol, prisão de ventre, diarréias e, principalmente,
dores nos seios e mastites. Foi então que Nogier começou a associar o leite e
seus derivados às alterações nas glândulas mamárias. Durante cinco anos, o
especialista ficou obcecado pela descoberta. Em conferências em todo o
mundo, ele apresentou suas conclusões, enumerando os problemas causados
pela intolerância ao leite.
O leite pode causar câncer de mama?
Nogier constatou que o crescimento da taxa de câncer de mama
correspondia ao aumento do consumo de laticínios. No Japão, graças à
influência americana, hoje o consumo de leite é de cerca de 70 litros por ano.
Resultado: os casos de câncer de mama entre as japonesas aumentaram em
30%, de 1973 a 1987. Os EUA e a Europa, cujas populações devoram
laticínios, aparecem como as regiões onde mais há mulheres com esse tipo de
câncer.
A incidência de câncer na Suíça e África do Sul
A Suíça, que tem uma forte indústria leiteira, apresenta as maiores taxas
da doença. Por outro lado, a África do Sul, onde se consome apenas 2% da
dose diária recomendada de leite, é o país que menos tem vítimas de câncer
de mama, espasmofilia, enxaquecas inexplicáveis, etc.
O dr. Nogier acredita que, a partir dos 16 anos, o ideal é que a mulher
consuma, no máximo, duas porções de queijo, iogurte ou leite ao dia.
Crianças do sexo feminino, sobretudo se tiverem sido pouco ou não
amamentadas com leite materno, costumam apresentar diarreias crônicas,
otites repetidas, eczema, nervosismo e frequentes inflamações nas amídalas.
Esse é o quadro da intolerância ao leite, que deve ser confirmado através do
exame TTL (Teste de Tolerância à Lactose).
Na puberdade, a hipersensibilidade a laticínios se manifestou pela
repugnância ao leite, espasmofilia, enxaquecas constantes, asma, eczema e
dores nos seios antes da menstruação ou na segunda etapa do ciclo. Tais
sintomas, aliados a antecedentes familiares de câncer de mama, aumentam a
probabilidade de a mulher vir a ter a doença.
Câncer de próstata
Outro inconveniente do leite em excesso é por ele ser um importante
fator de risco para câncer da próstata devido aos elevados teores de hormônio
IGF-1 (fator de crescimento semelhante à insulina). É encontrado em
significante percentual no leite, pois a vaca recebe esse hormônio para
aumentar a produção.
* O dr. H. J. Roberts, especialista diabético e perito mundial em envenenamento pelo aspartame,
escreveu um livro intitulado Defesa contra a doença de Alzheimer (1-800-814-8900). O dr. Roberts
conta como o mal de Alzheimer está relacionada ao envenenamento pelo aspartame.
Capítulo 4
Arsenal terapêutico
Prevenindo para não ter de remediar
Os nutrientes que nos chegam à mesa através de saudáveis alimentos nos
transmitem equilíbrio, aumentam nosso raciocínio, participam dos processos
imunológicos do nosso corpo no combate às infecções e passam pela
regeneração dos tecidos em geral.
Precisamos cuidar dessa força curativa que o alimento nos dá, para que
nosso organismo funcione na sua potência máxima.
Devemos corrigir as deficiências nutricionais, mudando nosso estilo
alimentar, utilizando corretamente substâncias naturais e, sempre que
possível, dar preferência para os integrais, cereais, grãos, legumes, verduras
frescas e frutas.
O índice glicêmico e o ponto IG
Para compor uma alimentação equilibrada e adequada ao controle da
saúde devemos priorizar:
Alimentos integrais como pães e arroz integral, que são boas opções de
carboidratos, pois possuem maior quantidade de fibras que saciam e têm
pouco impacto nos níveis de glicose no sangue, ajudando nos
tratamentos da obesidade e, sobretudo, diminuindo a gordura acumulada
na cintura. (Leia mais no meu livro De olho na saúde, capítulo “Ponto
IG”.)
Frutas inteiras em vez de sucos (no processamento de sucos há sempre
perda de fibras). O suco de uma pera produz um aumento da taxa de
açúcar no sangue se comparado à ingestão da própria pera.
Vegetais frescos na forma de saladas, evitando molhos gordurosos (tipo
maionese), dando preferência à adição de azeite, limão e ervas para o
tempero.
Consumo de peixes e aves com maior frequência, e carnes vermelhas
sempre magras, retirando a gordura visível.
Ingestão da menor quantidade de alimentos ricos em gordura saturada
ou trans, manteiga, bacon, queijos gordurosos.
Produtos lácteos com baixo teor de gordura e sem adição de açúcar.
Essas recomendações desempenham um papel importante no controle do
peso, ajudando a moderar o apetite e os níveis de insulina.
As vantagens de consumir os alimentos recomendados acima são:
Elessaciam e mantêm a pessoa satisfeita por mais tempo.
Ajudam a queimar mais gordura corporal e menos músculos.
Os alimentos integrais (que têm um índice glicêmico baixo) permanecem
mais tempo no intestino delgado, estimulando os receptores encarregados de
enviar ao cérebro a informação de que ainda há alimento para ser digerido no
intestino. Por isso, sustentam a sensação de saciedade por mais tempo.
Alimentos refinados com o IG alto podem estimular a fome porque são
digeridos rapidamente e exigem muita insulina.
Guia alimentar: alimentos e seus efeitos terapêuticos
Abacaxi: Levemente diurético e laxativo. Fluidifica secreções
respiratórias, pigarros, mucos, catarros, sendo indicado nas gripes,
sinusites, bronquites e aos fumantes. Pela sua acidez, pode exacerbar os
sintomas de gastrites, úlceras e aftas. Indicado como substituto da
laranja. Serve para todos os tipos de sangue. (Sua enzima, bromelina, é
indicada para queimar gordura. Leia mais em “Suplementos
terapêuticos”.)
Abóbora: Levemente diurética, laxativa, mobilizante, desintoxicante.
Indicada nos processos de artritismos que envolvem edemas em torno
das articulações. Tem um índice glicêmico alto, portanto é indicada
moderação para quem quer emagrecer.
Abobrinha: Levemente laxativa quando comida com a casca. Levemente
diurética, indicada nas artrites.
Acelga: Rica em ferro, indicada nas anemias e períodos menstruais. É
iniciadora do bolo fecal e regularizadora do ritmo intestinal.
Açúcares: Bastante calóricos, devendo ser evitados nas dietas. O açúcar
é gerador de umidade, favorece a formação de mucos, pigarros e
inchaços. Eleva as triglicérides. Gera preguiça e falta de atenção. Ao
mesmo tempo em que nos dá uma energia imediata, o seu uso frequente
nos rouba vitalidade e libido. É considerado uma caloria vazia.
Agrião: Diminui a sensação de sede e de boca seca. Indicado nas gripes
que causam calor e secura das mucosas. É rico em iodo, sendo, portanto,
indicado nos tratamentos de emagrecimento, principalmente em pessoas
do sangue tipo O.
Aipo: Rico em minerais, tonificante da energia Yang, levemente
diurético.
Alcachofra: Mineralizante e diurético indicado nos quadros reumáticos.
É coadjuvante nos tratamentos de emagrecimento. Auxilia na digestão
para quem tem problemas de vesícula.
Alface: Refrescante e calmante. O chá de suas folhas mais internas ajuda
a melhorar a insônia. A alface-crespa e as endívias são ainda mais
refrescantes e tranquilizantes. Devido ao seu alto teor de lítio, não
devem ser usadas por quem deseja emagrecer, pois diminui o
metabolismo e a queima de gorduras.
Algas marinhas: Ricas em minerais e aminoácidos, ativam as funções
endócrinas. São indicadas no tratamento de prisão de ventre,
reumatismos, anemias, osteoporose (e em sua prevenção). No tratamento
da obesidade é útil por ativar o funcionamento da tireoide. Indispensável
para quem é do tipo de sangue O, devido ao alto teor de iodo, carência
crônica desse tipo de sangue.
Alho: Clareia a voz nas rouquidões, mobilizando estagnações de muco e
pigarros. Nas gripes, ajuda a fluidificar as secreções respiratórias e induz
a sudorese, diminuindo a febre. Indicado também como diurético e
vermífugo. Ajuda a prevenir a aterosclerose. Seu óleo abaixa a pressão
arterial.
Alho-poró: Mineralizante, diurético, laxativo, vermífugo. Útil na
prevenção da aterosclerose e infartos. Mobiliza estagnações de energia,
muco, gorduras.
Ameixa fresca: Diurética, fluidifica secreções e é refrescante. Tanto a
fresca como a seca são laxativas.
Amêndoa: Tonifica o sangue e aumenta a energia. Importante
complemento alimentar para os magros e vegetarianos.
Amendoim: Tonifica os rins; é alimento calórico, indicado aos que
consomem pouca proteína animal. Muito eficiente para baixar o açúcar
no sangue, possui um índice glicêmico muito baixo. Indicado
especialmente para as pessoas do tipo de sangue A.
Arroz cozido: Alimento harmonizante, universalmente indicado em
período de convalescença. Um dia à base de arroz integral e chás é
excelente para a limpeza orgânica, e é indicado após abuso de bebidas
alcoólicas. O arroz integral é rico em todas as vitaminas B.
Aspargo: Levemente diurético e laxativo, é indicado nas bronquites e
como sedativo da tosse. Muito eficiente nos tratamentos de
emagrecimento pelo seu baixo índice glicêmico.
Aveia: Aumenta a energia ao mesmo tempo que é refrescante. Auxilia
no tratamento das prisões de ventre, prevenindo câncer de intestino.
Ajuda a diminuir o colesterol. Devido ao alto grau de cromo, tira a
vontade de comer doce.
Banana: Aumenta a energia e tonifica o sangue. Lubrifica intestinos e
neutraliza toxinas. Acalma a sede. Indicada aos hipertensos, às pessoas
que apresentam câimbras, aos atletas e às pessoas que querem aumentar
o peso.
Batata-baroa (mandioquinha): Levemente laxativa e diurética,
mobilizante, depurativa, harmonizante. Substitui a batata-inglesa em
todos os sentidos.
Batata-doce: Levemente laxativa e harmonizante. O único alimento que
tem uma grande quantidade de vitamina A, serve para todos os tipos de
sangue e supre muito bem as carências de vitamina A (que, por ser
altamente tóxica, deve ser sempre ingerida na forma de alimentos ricos
nessa vitamina).
Broto de alfafa: Diurético, refrescante, calmante, anti-hipertensivo.
Indicado na dietoterapia da terceira idade. As formas jovens de
alimentos concentram muitos minerais e trazem o frescor da vida nova,
que é um aspecto energético considerado na medicina chinesa.
Broto de feijão: Levemente diurético, mobilizante das estagnações de
líquido e gases nos intestinos. É levemente calmante. Indicado na
dietoterapia da terceira idade.
Camarão cozido ou na brasa: Exacerba a energia Yang, é útil contra as
anemias, sendo considerado alimento afrodisíaco na dietoterapia
energética chinesa. Eleva o colesterol, molécula básica dos hormônios
sexuais masculinos e femininos. Também eleva o ácido úrico.
Contraindicado para as pessoas do tipo de sangue A.
Cana-de-açúcar: Diminui a sensação de calor e ajuda a reduzir a secura
de mucosas. Excelente fonte de energia. Indicada nas tosses secas,
prisões de ventre, e para acalmar mãe grávida e feto agitado.
Contraindicada nas diarreias, na obesidade e aos preguiçosos.
Canela: A canela é indicada nas sensações de frio, gripe, impotência,
frigidez. Também serve para reumatismos, artrites e hematomas
produzidos por trauma. Seu chá é indicado nos casos de atraso
menstrual, podendo ser abortivo.
Caqui: Diminui a sensação de calor, acalma a sede e a tosse. Indicado
nos quadros de agitação, nervosismo, sensação de calor e alcoolismo.
Castanhas: Ricas em selênio e vitamina E (de uma forma geral).
Aumentam a energia e tonificam o sangue. Indicadas nos estados de
fraqueza, dores lombares, dores no joelho, e quando houver frio em pés
e joelhos. Aumentam a energia sexual. Indispensáveis aos vegetarianos.
Cebola: Fluidifica a secreção respiratória, sendo indicada nas gripes.
Indicada também nas dores articulares que pioram com o frio. Use
somente o caldo, pois a massa da cebola é altamente prejudicial para o
intestino, por ser uma fibra insolúvel. Seus caldos contêm Cu-Au-Ag,
tornando-a antidepressiva e anti-inflamatória.
Cenoura: Harmonizante que ajuda a eliminar estagnações alimentares
no tubo digestivo. Serve para o tratamento das displasias mamárias e
tensões pré-menstruais. Indicada aos fumantes e nas gripes frequentes,
para proteção do epitélio respiratório. Aumenta a capacidade de ideação
e, conforme estudos antroposóficos, é considerada um dos alimentos
mais importantes para o cérebro.
Cereja: Levemente laxativa e diurética.
Champignon: Refrescante e mineralizante. Indicado nas dores
articulares.
Chicória: Refrescante e calmante. Acalma a sensação de sede e calor. É
indicada nos casos de digestão lenta. É amaciadora do bolo fecal.
Favorece a secreção de leite materno.
Chuchu: Umectante indicado nas sensações de calor e sede. Indicado
nas artrites e digestão lenta, como alimento mobilizador de estagnações.
É levemente diurético.
Couve: Favorece o trânsito intestinal.Indicada nas gastrites e úlceras
pépticas, sob a forma de suco das folhas de couve batida com água no
liquidificador, dois copos ao dia. As pessoas com sangue tipo O devem
evitá-la, pois a couve é grande inibidora da absorção de iodo, e o sangue
tipo O tem carência crônica de iodo.
Couve-flor: Levemente diurética. Diminui a sensação de sede porque
umedece as mucosas. Gera gases intestinais, principalmente se
preparada à milanesa. Sempre que possível, coloque vinagre de maçã,
antes de fritar; preparando desse modo, diminui-se muito a fermentação
e os gases.
Damasco: Diminui a sensação de sede, por ser umectante das mucosas.
Em excesso, produz calor na região do estômago. Indicado nas prisões
de ventre (por flacidez muscular e diminuição dos movimentos
peristálticos). Rico em selênio, indicado para prevenir e tratar o câncer.
Ervilha verde cozida: Alimento regulador, harmonizante, indicado para
todas as pessoas, de todas as idades. Auxilia no emagrecimento, baixa o
índice de açúcar no sangue.
Feijão cozido (com caldo): Bastante nutritivo, indicado nas deficiências
de energia, anemias e estados de carência. Numa dieta de
emagrecimento, pode ser comido à vontade, desde que combinado com
hortaliças e não com carnes. É gerador de gases, principalmente se
misturado com arroz, carne e frituras. O ideal para não produzir gases é
colocar uma colher de vinagre de maçã, após o cozimento. O feijão
baixa o índice de glicose no sangue. Se comer com arroz, use duas
porções de feijão para uma de arroz.
Feijão-azuqui: Indicado para melhorar a energia geral, a imunidade, a
força dos cabelos. Exerce função desintoxicante, sendo indicado nas
furunculoses. Tem um alto teor de vitamina B3 (niacina), que ajuda na
depressão, circulação e problemas cardíacos.
Figo: Favorece a lactação. Indicado na dietoterapia das bronquites e
infecções respiratórias. Usado na época de Jesus como adoçante; para
isso, ferver os figos até virar uma calda, coar e usar como adoçante.
Frango: De fácil digestão e gerador de menos toxinas do que a carne
bovina e o camarão. É indicado popularmente para aumentar a lactação.
Não é indicado para as pessoas com sangue tipo B – tem uma lecitina
que tira a energia do sangue desse tipo, propiciando a letargia.
Gengibre: Fornece calor e mobiliza estagnações de sangue e energia, e
estagnações alimentares nos intestinos. Indicado nos casos de
hematomas por traumas, reumatismos, artrites. Remove pigarros e
secreções respiratórias. Tonifica a energia sexual.
Gergelim: Aumenta a energia geral, melhora a disposição e a força
física. Indicado nas dores lombares e sensações de frio. Importante
complemento alimentar, sobretudo para magros e vegetarianos.
Germe de trigo: Remove estagnações de sangue que ocorrem nos
hematomas. Indicado nas depressões. Antioxidante, ajuda a prevenir o
envelhecimento. Excelente como complemento alimentar para os
magros e vegetarianos.
Ginseng: Indicado nos casos de fadiga física e mental. Fortalecedor da
energia sexual. Contraindicado para pessoas agitadas e que sentem
muito calor.
Hortelã: Dissipa o calor, a agitação, estagnações de líquidos e edemas.
Indicada nos calores da menopausa, na insônia, nas fermentações
digestivas, após os excessos alimentares, nas aftas e furúnculos.
Inhame (cozido ou assado): Sua substância ativa no sangue serve como
repelente para dengue e malária. Regulador, harmonizante para crianças,
adultos e idosos. Favorece a produção de leite materno. Alimento
energético e desintoxicante. Indicado nos processos reumáticos, como
alimento mobilizante, antiestagnante de toxinas. Como único alimento
que contém hormônios que imitam os do ser humano, é muito indicado
para mulheres na menopausa ou crianças em crescimento. As pessoas
com sangue tipo A devem comer inhame somente cru; é excelente para
colocar nas vitaminas, pois não tem gosto.
Limão: Tem propriedade anti-infecciosa; indicado nas gripes e
resfriados de repetição, em suco e na forma de chás com canela, alho e
gengibre. Nas infecções urinárias, cria um meio impróprio para a
permanência das bactérias no trato urinário. Possui também
propriedades antiateroscleróticas.
Maçã: Fruta harmônica e calmante que, na verdade, apresenta os cinco
sabores. O salgado e o picante também estão presentes em algumas
maçãs. Determinadas maçãs também apresentam as cinco cores – verde,
vermelho, amarelo, branco e preto –, que são relacionadas aos cinco
órgãos: fígado, coração, baço-pâncreas, pulmões e rins, respectivamente.
É uma fruta indicada a crianças e obesos, faz parte das dietas dos
convalescentes. É antitóxica e combate o efeito nocivo do álcool. Uma
maçã ao dia aumenta em 39 a 139 mililitros a capacidade pulmonar,
devido ao alto índice de quercetina.
Macarrão: Pode fazer parte da dieta de emagrecimento, desde que
combinado com hortaliças, sem queijo ou carnes. Para não engordar,
deve ser pouco cozido, servido al dente e integral.
Mamão: Digestivo, laxativo, diurético. Ajuda a prevenir o câncer.
Eficiente para amolecer carnes bovinas duras. Possui uma enzima
chamada papaína, que tem ação similar à da pepsina que secretamos
para a digestão das proteínas. O mamão pode ser combinado numa
refeição com carne e é indicado para aliviar as sensações de pressão no
peito.
Manga: A manga “pesa” e diminui a sensação de fome. Dissipa a sede,
ajuda a umedecer as mucosas. Indicada sempre que houver queixa de
secura na boca, nas narinas, na pele, na vagina. Pessoas inchadas, com
varizes, hemorroidas e catarros devem evitar a manga, assim como todas
as com sangue tipo A.
Mariscos: São indicados nas anginas de peito, sensação de pressão no
tórax, nó na garganta, ansiedade, pânico. Indicados para as pessoas de
rosto avermelhado, que transpiram muito e são impacientes.
Mel: Tem poder adoçante maior que o do açúcar, e pode ser usado como
ponte para reduzi-lo ou até mesmo eliminá-lo do dia-a-dia. Tem efeito
tranquilizante, mobilizante, laxativo. É fluidificante das secreções
respiratórias e pode estar presente adoçando chás, nas gripes, sinusites e
bronquites.
Melancia: Bastante refrescante, acalma a sede e diminui as irritações e a
impaciência. Ajuda a umedecer a pele e mucosas secas. O chá da parte
branco-esverdeada entre a casca e a porção vermelha, em infusão, é
excelente diurético. Mas, atenção, a melancia aumenta o índice
glicêmico. Os diabéticos devem se abster de comê-la, assim como quem
quer perder barriga.
Melão: Diurético, refrescante, calmante. Ajuda a umedecer pele e
mucosas secas.
Milho verde cozido: Alimento energético, tonificante. Indicado para
mulheres que estão amamentando. É de difícil digestão quando comido
com a casca e nem sempre é absorvido, sendo eliminado por inteiro nas
fezes.
Morango: Amornante, diminui a sensação de sede e agitação. Umedece
pele e mucosas. Indicado na dietoterapia das artrites, reumatismo e gota.
É levemente diurético.
Nabo cozido: Diurético; indicado nos edemas, nas dores articulares, nas
bronquites e hemorroidas.
Nozes: Aumentam a energia e tonificam o sangue. Removem
estagnações sanguíneas como as apresentadas nos hematomas.
Tonificam os rins, que nos dão vitalidade e sexualidade ativa.
Lubrificam o intestino e melhoram as dores lombares. Indispensável aos
vegetarianos e aos que querem aumentar de peso.
Ostras: Indicadas para acalmar as agitações do espírito, apaziguar o
fogo interno. Indicadas nas palpitações, transpirações excessivas,
hiperexcitabilidade. Devem fazer parte da dietoterapia das pessoas que
apresentam quadro de vertigens, labirintites. Indicadas também a
mulheres que apresentam excesso de sangramento nas menstruações.
Ovo de galinha: A dietoterapia chinesa inclui o ovo para mulheres
grávidas e em fase de amamentação. Tônico do sangue, é indicado para
o tratamento das anemias. A gema é rica em colesterol, essencial à
nutrição, mas que não pode estar em excesso no nosso sangue. O
colesterol é a molécula básica dos hormônios sexuais masculinos e
femininos, sendo essencial ao crescimento e à formação dos sucos
digestivos. A clara do ovo é rica em albumina (proteína) e arginina,aminoácido fundamental para a formação do esperma e secreção
prostática. A clara do ovo deve fazer parte da alimentação de atletas e na
dietoterapia contra flacidez muscular.
Pão integral: O trigo é alimento harmonizante e pode estar presente no
café-da-manhã ou em sanduíches saudáveis em substituição a uma
refeição tradicional. Sanduíche de pasta de soja ou carne branca ou um
ovo, com hortaliças, é uma opção saudável para quem quer ser prático
em uma refeição.
Pera (com hortelã): Refrescante, tranquilizante e umectante. Diminui a
secura da pele e das mucosas. Batida no liquidificador com água e folhas
de hortelã, diminui os fogachos, acalma e refresca. Indicada em
hipertensões arteriais, agitações, ejaculação precoce e convalescença.
Pêssego: Levemente diurético, mobilizante de estases de líquidos e
energia. O chá das folhas de pêssego é levemente diurético, laxativo,
antiestagnante, anti-inflamatório. Indicado nos processos de dores
articulares e musculares por contusão.
Pimenta: Mobiliza as estagnações de sangue e energia. Indicada em
hematomas por trauma. Aumenta a sensação de calor, promovendo
rubor e transpiração.
Pimentão: Aquece o corpo, mobiliza a circulação de líquidos, induz a
sudorese, promove vasodilatação. Indicado àqueles que sentem muito
frio e também em casos depressivos. Contraindicado nas dores de
cabeça, azias, gastrites, úlceras pépticas, hemorroidas e nos excessos de
formação de gases.
Polenta cozida: Nutritiva, harmonizante, mobilizante, levemente
laxativa. Indicada às mulheres que estão amamentando, em
convalescenças e na terceira idade.
Queijo branco: O queijo umedece a pele e as mucosas. É digestivo,
refrescante e gerador de umidade no tubo digestivo. Gera gases e
fermentações intestinais, e não deve estar presente em grande quantidade
em nenhuma dieta.
Queijo de soja (tofu): Diminui a sensação de calor. Indicado na
menopausa e para a mulher madura por ser rico em cálcio. Diminui a
secura das mucosas. Indispensável aos vegetarianos.
Repolho: Levemente diurético e laxativo. Ajuda a diminuir a sede e
umedece tecidos e mucosas.
Tangerina: Levemente diurética e laxativa quando comida com o
bagaço. Indicada nas queixas de sede, boca e mucosas secas. Indicada
nos processos de dores em articulações. O chá da pele branca da
tangerina, em infusão, é indicado nas agitações e insônias.
Tomate: Muito ácido e frio, não deve ser comido em grande quantidade
nem frequentemente. Não deve ser ingerido por quem tem dores
articulares.
Trigo integral: Alimento harmonizante, revitalizante, tonificante de
energia e do sangue. É um alimento de indicação universal, exceto para
os que apresentam alergia alimentar específica ao trigo.
Uva: Nutritiva, tonificante do sangue e da energia. Indicada a atletas, na
dietoterapia, para fortalecer músculos e tendões e nos reumatismos. Na
medicina chinesa, é indicada nos medos, insegurança, pânico.
Especiarias afrodisíacas
Segredos e mentiras
É inegável a influência dos sentidos – visão, audição, olfato, paladar, tato
– como importantes receptores que podem ser estimulados pelos alimentos e
especiarias afrodisíacas.
O termo afrodisíaco deriva do mito de Afrodite, a deusa do amor,
possuidora de grande beleza e forte poder de sedução. Teria saído do mar
dentro de uma concha de ostra.
Os alimentos afrodisíacos não são, certamente, uma invenção moderna.
A sua origem remonta da Antiguidade, da cultura egípcia, grega e romana.
Desde então se passaram a considerar alimentos, bebidas e até alguns
medicamentos como afrodisíacos ou estimulantes sexuais.
Não existe uma comprovação científica de que esses alimentos e
condimentos sejam realmente estimuladores sexuais, mas não custa
experimentar.
Dizem as pesquisas que diferentes espécies de ervas e de plantas são
reconhecidas por incrementar o desejo sexual e podem melhorar e tratar a
impotência e a frigidez.
Quanto à cozinha afrodisíaca, é difícil negar que existe uma correlação
entre cama e mesa.
Alimentos
Amendoim: Por ser rico em vitamina B3, contribui para a vasodilatação
sanguínea, aumentando a libido.
Chocolate: Possui propriedades estimulantes, liberando endorfina, que
propicia uma sensação de bem-estar. Um grande afrodisíaco usado pelo
imperador Montezuma, que, antes de entrar em seu harém de quase
seiscentas mulheres, tomava chocolate quente com baunilha.
Frutos do mar: Principalmente as ostras, que são ricas em zinco, mineral
que contribui para a formação de testosterona, hormônio masculino.
Ovo de codorna: Possui grande valor energético, além de ferro, vitamina
B1, B2 e cálcio; apesar da crendice popular, não há nenhuma
propriedade que possa estimular o desempenho sexual.
Bebidas
Amaretto: Bebida à base de amêndoas. Acredita-se que é capaz de
aumentar a libido. Mas apenas uma dose, pois, mais do que isso, pode
causar enjôo e reduzir o efeito.
Bebidas alcoólicas: Além de dilatar os vasos sanguíneos, consumido
com moderação, o álcool desinibe, relaxa e alegra. Vale lembrar que o
exagero pode ter efeito contrário.
Champanhe: Sua propriedade afrodisíaca está relacionada com o
exotismo.
Especiarias
Açafrão: Possui propriedade estimulante das zonas erógenas mais
sensíveis. Os estudos têm provado que há efeitos similares àqueles dos
hormônios. Atenção ao seu consumo: doses excessivas provocam
risadas incontroláveis.
Aipo: O aipo contém as vitaminas A, B, C, P e minerais. É excelente
para os músculos e ajuda a liquefação do sangue; auxilia a manter as
artérias limpas e na circulação. Os antigos romanos dedicavam o aipo ao
deus Plutão, deus do sexo e do inferno.
Alho: É conhecido entre os egípcios, gregos, romanos, chineses e
japoneses como um produto afrodisíaco. Acredita-se que funcione
melhor na andropausa e menopausa.
Aspargo: Além da forma fálica, acredita-se que a vitamina B3
encontrada no aspargo tem como princípio a dilatação dos vasos
sanguíneos.
Baunilha: Possui efeitos eufóricos e pode ser consumida à vontade.
Combate a astenia sexual, agindo no sistema nervoso central e, por meio
do seu odor, age indiretamente como estimulante sexual.
Catuaba: Erva para tratar e fortalecer as pessoas esgotadas, estimula a
circulação e a libido, garantindo nos homens a ereção. Para fazer chá de
catuaba, use três cascas e ferva em meio litro de água por dez minutos
em fogo baixo. Tome após as refeições, três vezes ao dia.
Coentro: As suas sementes secas têm efeitos eufóricos, especialmente
nas mulheres. É utilizado em infusões com vinho. Recomenda-se aos
homens para não abusarem dessa substância, pois, neles, pode causar
efeitos opostos.
Cravo: É um dos mais potentes afrodisíacos naturais; além disso, é
muito eficaz para combater o cansaço e a perda de memória.
Ginseng: É afrodisíaco e tônico. Em forma de chá ou comprimidos.
Guaraná: Conhecido como afrodisíaco natural, age como estimulante da
circulação de todos os órgãos do corpo.
Marapuama: Atua como energético natural e é incontestável
afrodisíaco.
Mostarda: Estimula a ação das glândulas sexuais. Existem três
qualidades de mostarda: preta, branca e amarela, proveniente da Índia. A
mostarda conheceu um notável sucesso na Idade Média.
Noz-moscada: Para as mulheres não é muito eficaz, mas tem a fama de
ser a melhor aliada do homem. Provém da ilha de Banda, na Indonésia.
Orégano: Em infusão, é um bom agente excitante.
Pimenta-de-caiena: Contém uma grande quantidade de vitamina C. É
também um agente excitante que estimula a circulação. O pequeno chili
vermelho ou verde mexicano possui as mesmas qualidades.
Tomilho: Erva que fornece óleo de poder antisséptico. Da mesma erva,
igualmente, se obtém um tônico nervoso com efeitos afrodisíacos. É
ainda um bom purificador para o corpo.
Chá afrodisíaco
Para um litro de água, coloque casca de catuaba, uma madeirinha de
marapuama e uma colher de chá de ginseng. Deixe ferver por dez minutos.
Tome três xícaras ao dia.
Bebida com ervas afrodisíacas
Separe um litro de álcool de cereais ou cachaça. Deixe macerando (por
quatro dias) duas madeirinhas de marapuama, três cascas de catuaba e uma
colher de chá de ginseng.Tome como drinque.
Todas essas especiarias possuem uma substância chamada feniletilamina,
responsável pela sensação de prazer.
Capítulo 5
Suplementos de minerais
Nutrientes
São substâncias indispensáveis ao crescimento do organismo. A maior
parte delas é trazida pela alimentação, e outra fração é sintetizada pelo
metabolismo, a bioquímica do interior do corpo humano.
O estudo dos nutrientes, portanto, não deve ser desvinculado dos
alimentos. Nutrientes e alimentos são termos muito próximos. Os
profissionais de saúde têm a tarefa de definir se há necessidade de uma
suplementação, determinando sua natureza, forma e quantidade.
Em geral, os suplementos nutricionais se classificam em:
Minerais – com o uso dos oligoelementos
Vitaminas – complementos vitamínicos naturais
Ácidos graxos – com os ômegas – óleos essenciais
Fitoervas – coadjuvante em todos os tratamentos
Aminoácidos – indispensáveis complementos nutricionais
Há um conjunto de complementos alimentares para usar na terapia
ortomolecular.
Oligoelementos
Pequenas doses, grandes efeitos
O termo “oligo” tem origem na palavra grega que significa pouco –
vestígios, traços que de tão ínfimos não têm sua presença detectada. Com o
estudo da memória da água e o princípio básico da homeopatia, fica fácil
entendermos como as substâncias entram em nosso organismo de maneira
sutil, sem que a substância de origem esteja presente.
A oligoterapia é uma técnica de equilíbrio dos minerais (zinco e cobre,
magnésio, silício, etc.) que se encontram no nosso organismo em quantidades
ínfimas (oligo) e que são os responsáveis pela nossa força vital.
Por muitos anos, os oligoelementos detectados no organismo foram
considerados impurezas e suas atividades ignoradas. O progresso científico,
contudo, tem demonstrado que vida, saúde e beleza são equilíbrios frágeis e
dependem também de uma grande variedade de oligoelementos.
Esses metais presentes no organismo em doses ínfimas catalisam reações
enzimáticas nas células. Eles são necessários para o equilíbrio biológico,
assegurando a normalização das trocas metabólicas. Sua carência provoca
anomalias estruturais e fisiológicas.
Podemos dizer que os oligoelementos são como a centelha que faz
detonar grandes explosões, e essas centelhas é que são usadas na oligoterapia.
A oligoterapia através da pele
O método mais eficaz de usar os oligoelementos é através da pele, pois
não sofrem a interferência dos ácidos internos. Os íons (energia gravada na
água) entram através da pele já interagindo, graças à ajuda do EDTA (ácido
etileno), que, na medicina, é aplicado na veia em forma de soro; na terapia
ortomolecular, seu uso é através da pele, em forma de gel. Atua como agente
quelante que, em conjunto com os oligoelementos, faz uma varredura dos
metais pesados. Serve também como veículo de penetração. Essa penetração
dos íons através da pele pode ser potencializada com a ajuda de correntes
iônicas, conseguidas por meio de aparelhos de ionização específicos para a
prática da oligoterapia.
Após essas definições, é importante conhecer isoladamente cada mineral
e quais as reações provocadas no nosso organismo que, por serem somente
energia, não têm efeitos colaterais, agem como catalisadores das reações
normais de cada um.
Minerais catalíticos
O elemento é catalítico quando se encontra numa solução na qual
somente a energia está presente. Com a polaridade catalítica positiva ou
negativa, o elemento já entra intervindo, sem precisar de reações de
transformação pelo organismo.
Alumínio (Al): Oligoelemento da atonia e da insônia. Indicado para
perturbação do desenvolvimento intelectual; em associação com o
magnésio atua para aumentar a memória, particularmente na criança e
ainda em certos casos de perturbações do sono e ansiedade. O alumínio
atua como coadjuvante da vitamina B1 nos tratamentos das doenças de
Alzheimer e Parkinson.
Cobalto (Co): Mineral dotado de uma atividade terapêutica muito
precisa e das mais úteis. É um vasodilatador. Indicado para quem tem
pressão alta, dores de cabeça e enxaquecas.
Cálcio (Ca): Sob a forma catalítica, tem ação diferente do cálcio em
doses elevadas alopáticas. É recomendado para o crescimento,
descalcificação, fraturas, gravidez, osteomalácia, osteoporose,
raquitismo (associado às vitaminas A e D), reumatismo, espasmofilia,
cárie dentária (associado com flúor) e, em conjunto com o oligo
magnésio, ajuda a baixar a pressão alta.
Cobre-ouro-prata (Cu-Au-Ag): É indicado em todos os casos de perda
de vitalidade, obsessão mórbida, depressão e na defesa contra estados
infecciosos.
Cobre (Cu): Atua nos estados infecciosos e inflamatórios e das doenças
por vírus. Aplicado logo aos primeiros sintomas de gripe, debela-a em
48 horas sem deixar a astenia consequente. É indicado em certos estados
agudos de afecções reumáticas. Junto com um gel de silício, funciona
como bronzeador muito eficiente e também para a manutenção do
bronzeado, por estimular a produção de melanina. Seu uso é indicado no
vitiligo.
Cromo (Cr): Importante para o tratamento dos diabéticos, sua ação na
insulina faz dele um excelente controlador da vontade de comer doce.
Enxofre (S): Indicado no tratamento das disfunções hepatobiliares, é,
como o manganês, um antialérgico e o remédio contra o artritismo sob
todas as suas formas, asma, erupções, enxaquecas, reumatismo. Deve ser
sistematicamente associado a todos os tratamentos de afecções cutâneas,
porque é um dessensibilizador universal, nomeadamente nos casos de
acne, eczema e urticária.
Fósforo (P): Catalisador das funções paratiroidais, esse oligoelemento é
um antiespasmódico que trata os distúrbios musculares (câimbras,
espasmos musculares) como o magnésio e, além disso, um diurético
como o potássio. Indicado nos tratamentos de espasmofilia, distrofias
ósseas, disestesia dos membros, espasmos respiratórios (asma
espasmódica), perturbações das extremidades, coqueluche (tosse
convulsa).
Iodo (I): Regulariza o funcionamento da glândula tireoide, sem risco de
iodismo, e aumenta a taxa de tiroxina. Associado ao manganês-cobalto,
é um regulador da tensão arterial. Em pediatria, é indicado no linfatismo
e distúrbios de crescimento.
Lítio (Li): Este oligoelemento não tem nenhuma atuação nem
contraindicação do lítio alopático, atua somente como um catalisador.
Tem dois domínios de ação. Melhora as funções eliminatórias pelas vias
urinárias, nomeadamente a ureia e o ácido úrico, agindo de maneira
preciosa no tratamento dos distúrbios do psiquismo, nervosismo,
ansiedade, angústia, depressão psíquica, insônia, instabilidade,
perturbação do humor e do comportamento, agressividade, inibição,
perturbações de caráter em qualquer idade, psicodermatoses.
Magnésio (Mg): Intervém na maior parte das nossas funções
fisiológicas, mais particularmente nas perturbações funcionais do
intestino. Associado ao potássio, é indicado em certas dores reumáticas,
principalmente do tipo nevrite. É antissenescente. Tem efeitos de
regulador térmico e sedativo em espasmofilia.
Manganês (Mn): É o oligoelemento que trata essencialmente as alergias
por ser, como o enxofre, um dessensibilizador universal. Trata a fundo
os alérgicos artríticos, sendo particularmente ativo nas autointoxicações
e indicado nos casos de asma, erupções, nevralgias e enxaquecas.
Manganês-cobalto (Mn-Co): É o regulador por excelência das
perturbações circulatórias periféricas e coronárias e é o remédio da
diátese distônica.
Manganês-cobre (Mn-Cu): Modifica a totalidade da diátese hipostênica.
É indicada nas colites esquerdas, perturbação duodenal e artrites
deformantes.
Selênio (Se): Poderoso antioxidante anticâncer, um reforço para o
sistema imunológico sob o seu efeito: o volume da urina aumenta (como
com o potássio), a eliminação das taxas de ácido úrico e dos corpos
xantúricos é superior à normal. As suas indicações são contra a
uricemia, afecções das vias respiratórias aéreas ou profundas (com Mn-
Cu), impotência, frigidez e esterilidade (com o Zn-Cu).
Silício (Si): Essencial à reconstituição óssea e cutânea. A sua ação

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