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O que a dieta ortomolecular pode fazer por você Dedico este livro a meu neto JOÃO PEDRO, que encanta minha vida, e que, ao ler a dedicatória no livro De olho na saúde, reivindicou: “Eu quero o meu nome antes do meu pai Bruno e do tio Gustavo, com letras grandes”. AGRADECIMENTOS Quero expressar minha gratidão à dra. Eliane Magalhães pelas suas orientações do ponto de vista farmacêutico e por disponibilizar grande material científico que enriqueceu minhas pesquisas. Não poderia deixar de mencionar a colaboração de sua equipe Natuderme, nas pessoas das farmacêuticas Luanna Mattos e Luciene Zavaris, pela presteza que dispensaram às minhas solicitações de matérias-primas, testes e fórmulas mencionadas neste livro. Sumário Prefácio Saúde e juventude CAPÍTULO 1 Mitos e verdades da dieta ortomolecular Homeopatia Jacques Benveniste Mensagens através da água Energia quântica Minhas conclusões CAPÍTULO 2 Trofobiose Alimento e existência de vida: mecanismos de transformação dos alimentos em energia Somos o reflexo do solo em que plantamos nossos alimentos Como os alimentos são transformados Processo de transformação dos alimentos CAPÍTULO 3 Intolerância alimentar As deficiências do organismo As alergias e intolerâncias alimentares mais frequentes Adoçantes Batata-inglesa Carne vermelha Glúten Gorduras e colesterol Laranja Leite CAPÍTULO 4 Arsenal terapêutico Prevenindo para não ter de remediar O índice glicêmico e o ponto IG Guia alimentar: alimentos e seus efeitos terapêuticos Especiarias afrodisíacas CAPÍTULO 5 Suplementos de minerais Nutrientes Oligoelementos Minerais catalíticos Cromo Magnésio Sal, sódio e potássio Selênio Silício CAPÍTULO 6 Suplemento de vitaminas Vitamina B1 – Tiamina Vitamina B2 – Riboflavina Vitamina B3 – Niacina ou Niacinamida Vitamina B6 – Piridoxina Vitamina B7 – Colina Vitamina B7 – Inusitol Vitamina B9 – Ácido fólico Vitamina B12 – Cianocobalamina Vitamina C – Ácido ascórbico Vitamina D – Ergosterol Vitamina E – Tocoferol A fragilidade das vitaminas CAPÍTULO 7 Suplementos de ácidos graxos Óleo de Borrage e óleo de Prímula Óleo de peixe CAPÍTULO 8 Suplementos e fitoervas Alcachofra Boswellin Calêndula (Calendula officinalis) Chá branco (Camelia síneses) Chá de cavalinha Chá verde (Camellia Sinensis) Cimicifuga racemosa ou black cohosh Dong quai (Angélica sinensis) Equinácea (Echinacea angustifolia, purpurea) Gengibre Ginkgo biloba Hipericão (Hypericum perforatum) Manjericão (Ocimum sanctum) Maracujina (maracujá passifloráceo) Pirliteiro (Crataegus oxyacantha) Quercetina Salsa (Petroselinum sativum) Sementes de psílio (Plantago psyllium l.) Valeriana (Valeriana officinalis) Yam mexicano CAPÍTULO 9 Suplementos terapêuticos Albumina Alho (Allium sativum) Amêndoas Bromelina (enzima de abacaxi) Coenzima Q10 (ubiquinona) Condroitina com glucosamina Frutos secos Garcinia cambogia (fingerprinted) Goma guar (Cyamoposis tetragonolobus) Isoflavonas Linhaça Pimenta-de-caiena e malagueta (Capsicum genus) Pregnenolona Produtos apícolas Pyconogenol Red yeast rice CAPÍTULO 10 Aminoácidos, fonte da vida Alguns aminoácidos essenciais CAPÍTULO 11 Emagrecimento Nutrição e obesidade Toda dieta pode ser “milagrosa” Preparando o cenário Exercícios Acelerando o processo de emagrecimento Como se beneficiar da dieta do tipo de sangue A dieta do tipo de sangue Exercícios adequados para o tipo de sangue Programa alimentar para os tipos de sangue O, A, B, AB Sugestão de cardápios e coquetéis, de acordo com o tipo de sangue e calorias Dieta de manutenção de peso com 1200 cal Programe a sua terapia de emagrecimento Perda de peso e medidas com saúde Ao encontro da dieta personalizada Dicas para emagrecer Diminuindo medidas Tabelas CAPÍTULO 12 Teste energético Como responder Indicação de tratamento CAPÍTULO 13 Tratamentos naturais de saúde Alergias e rinites Anemia Ansiedade Artrite Asma Astenia sexual feminina Astenia sexual masculina Bronquite Cálculos renais Candidíase Cistite Colesterol Depressão Diabetes Displasia mamária Diverticulite Dores de cabeça e enxaquecas Dores nas costas Envelhecimento precoce Esclerose múltipla Estresse Fígado Flatulência Gota Hemorroidas Herpes simples Hipertensão arterial Impotência Insônia Mal de Alzheimer Mal de Parkinson Menopausa Prisão de ventre Problemas cardíacos Próstata Psoríase Tiroidismo Varizes Verrugas CAPÍTULO 14 Interações medicamentosas Antiácidos Antibióticos Anticoagulantes (Varfarina e todas as estadinas) Antidepressivos Aspirina CAPÍTULO 15 Curiosidades Alho Alho e azeite extravirgem Vitaminas modeladoras Queimaduras Exercícios para o coração e para auxiliar na perda de peso Bibliografia Prefácio Este prefácio não é apenas uma parte obrigatória na apresentação de pessoas que, através de sua vida, se rebelam contra preconceitos e nunca recuam, mesmo em horas em que ao comum é inconcebível persistir, dedicando aos que sofrem incontáveis horas, no intento de que suas aflições diminuam. Heloisa Bernardes merece elogios, mesmo que esse reconhecimento faça com que sua alma nobre e prestativa se mantenha plácida. O julgamento essencial não deve focalizar pessoas e instituições que também são vítimas do sistema, da cultura e do jeito consensual de ver, sentir e cuidar da gestão social e da gestão da saúde, até mesmo quando essas pessoas e instituições estão acobertadas e estimuladas em usos, costumes e aparatos legais, sendo às vezes autoritárias, às vezes omissas, às vezes apáticas, às vezes coniventes. Em seu contexto amplo, a ortomolecular se fundamenta em princípios distintos da medicina convencional, aplicando o princípio de cura pelo autoconhecimento. A aplicação terapêutica recomendada neste livro valoriza a individualidade humana, elegendo, dentre as milhares de substâncias experimentadas, aquela que engloba a totalidade de sintomas característicos de cada indivíduo. Dentro dessa dinâmica peculiar, os modelos utilizados por Heloisa Bernardes em ortomolecular têm um diferencial em relação aos usualmente empregados pela metodologia clássica da medicina, tanto na pesquisa básica quanto na utilização de substâncias não medicamentosas, mas de grandes efeitos quando aplicadas de maneira criteriosa. Muito já foi escrito sobre a ortomolecular, porém encontrei neste livro detalhes que me fazem acreditar que este é um trabalho único. Finalmente, quero parabenizá-la, minha prezada amiga, por esta obra, ao mesmo tempo em que desejo de todo o coração que seu costumeiro sucesso contribua em muito para minorar o sofrimento de nossa gente. Decio Alvaro Boer, médico Saúde e juventude A medicina tradicional, por mais que procure minorar os efeitos colaterais dos tratamentos que preconiza, continua usando um martelo para matar uma mosca. A terapia ortomolecular não é uma especialidade nova, e sim um modo de gerenciar a saúde, cuja regra áurea é prevenir para não ter de remediar. Faz uso das vitaminas, oligoelementos, minerais, aminoácidos e fitoterápicos – todos elementos que tratam buscando o equilíbrio energético. Muitas pessoas estão doentes, mas não sabem do quê; na maioria dos casos, a doença ocorre devido a um desequilíbrio alimentar que não fornece os elementos necessários para as reações se realizarem, causando uma lesão ao organismo. Cada um de nós tem um equilíbrio metabólico peculiar. A pesquisa e a preservação desse equilíbrio são as bases dessa terapia. Uma alimentação específica, com suplementos nutricionais e micronutricionais apropriados, faz com que cada um atinja e permaneça no melhor de sua forma e saúde, permitindo também uma ação preventiva ou auxiliar na terapia de problemas mais específicos ou difíceis de tratar. A nutrição está para a saúde como um tijolo está para o muro: os suplementos constituem o cimento. Não se pode erguer um muro sem cimento, e muito menos sem tijolos. Também os suplementos jamais substituirão uma alimentação sadia e equilibrada. Capítulo 1 Mitos e verdades da dieta ortomolecular A terapia ortomolecular é um método de equilíbrio que preconiza os tratamentos individualizadoslevando em conta que cada pessoa tem um metabolismo diferente. O alimento que serve para um indivíduo não tem, necessariamente, o mesmo efeito em outro. Minha pretensão com este livro é que mais pessoas saibam a verdade sobre a dieta ortomolecular, para que possam parar de acreditar em mitos. Assim, a epidemia de dietas que surgiu nos últimos anos pode tornar-se uma distante lembrança. Se trabalharmos o nosso organismo dentro do seu ritmo, fazendo escolhas saudáveis, respeitando as intolerâncias alimentares, todas as dietas dão ótimos resultados. Minha proposta, dentro do princípio ortomolecular de equilíbrio, é desmistificar, informando todo o arsenal terapêutico que pode ser usado em favor do emagrecimento, da saúde e da beleza. Nenhuma dieta deve implicar perda de qualidade dos alimentos, nem determinar uma quantidade abaixo da necessária para manter as funções biológicas do organismo. É possível perder peso e melhorar a saúde, sem milagres ou medicamentos, bastando para isso diminuir a oferta de alimentos de forma correta, fazendo substituições que atuem mais no seu organismo. Associar exercícios físicos à dieta é crucial, pois, se ingerimos alimentos calóricos, temos de gastar calorias na mesma proporção; do contrário, as sobras serão armazenadas em forma de gordura, prejudicando o bom funcionamento do organismo. Homeopatia A terapia ortomolecular e a homeopatia A terapia ortomolecular realiza agora o mesmo trabalho que a homeopatia vem fazendo há mais de duzentos anos. Ela é uma evolução dos primórdios da homeopatia, que, em vez de se preocupar com a doença, preconiza que o fundamental é tratar o doente e seus sintomas individuais. Sempre de maneira bem natural, com a utilização de substâncias que atuam nas esferas mais sutis do paciente: a sua energia vital. No início do século XIX, Samuel Hahnemann apresentava ao mundo seus primeiros trabalhos sobre uma nova forma de tratamento, a homeopatia, com a utilização de substâncias em altas diluições, na qual a base é o princípio de que o semelhante cura o semelhante – isto é, uma doença pode ser tratada pelas substâncias capazes de produzir sintomas similares aos que o paciente está sofrendo. Mas essa lei da similitude não data apenas de duzentos anos atrás. O médico grego Hipócrates, cinco séculos antes de Cristo, foi o primeiro a acreditar que as doenças eram resultado de forças naturais e não de influências divinas. Paracelso acreditava que as plantas e metais continham ingredientes ativos capazes de tratar enfermidades. Ele também alertou os especialistas da época sobre a necessidade de levarem em consideração a habilidade natural do corpo de se curar sozinho. De qualquer maneira, não deram ouvidos a Paracelso, que só veio ganhar popularidade trezentos anos depois, com a fundação da homeopatia. O trabalho de Hahnemann O fundador da homeopatia passou vários dias administrando quinino em si próprio, documentando detalhadamente suas reações. Para sua surpresa, começou a desenvolver cada um dos sintomas da malária, apesar de não ser portador da doença. O quadro se repetia sempre que ele tomava uma nova dose de quinino, e durava horas. Se não tomasse essa substância, não apresentava sintomas. Seria por isso, Hahnemann se questionou, que o quinino conseguia levar à cura da malária? Ele havia, finalmente, redescoberto o princípio de que o semelhante cura o semelhante, e seu trabalho inovador marcava o estabelecimento de um novo sistema de medicina. Diluição: segredo de eficácia Em seus estudos, Hahnemann agitava violentamente o remédio e as soluções; acreditava que, assim, a energia da substância ativa era liberada. Após a gravação dessa energia na água, fazia diluições, sempre dinamizando (agitando) as soluções, e provou que os sintomas das doenças diminuíam e promovia-se uma atuação mais rápida do que soluções mais concentradas. O princípio da força vital O pai da homeopatia havia descoberto que, quanto maior a diluição ou a potência do remédio, mais eficiente seria a cura. O médico, então, começou a perceber que deveria existir algum tipo de energia sutil no organismo que respondesse às pequenas provocações dos remédios, permitindo ao corpo curar-se por si só. Hahnemann chamou essa energia de força vital. Trata-se, portanto, da força ou energia responsável pela saúde do organismo, que coordena suas defesas contra manifestações mórbidas do organismo, entre elas a obesidade. Se essa energia for perturbada pelo estresse, por uma dieta pobre, pela ausência de exercícios, por problemas hereditários ou mudanças ambientais, o resultado será a doença. Os sintomas da doença seriam nada mais, nada menos, do que as manifestações do esforço da força vital para reencontrar o equilíbrio e restabelecer a ordem do organismo. Hahnemann, com o uso de substâncias ativas, diluídas e dinamizadas na água, deu início a uma terapia que, mais tarde, Jacques Benveniste transmutaria para a digitalização e como consequência surgiria a oligoterapia. Jacques Benveniste O homem que descobriu “uma memória para a água” Com o avanço da homeopatia na França, os laboratórios levaram o governo francês a se mobilizar em prol do questionamento da eficácia dessa tão polêmica terapia. Em 1980, iniciou-se, no Instituto de Estudos e Pesquisa Médicos (INSERM), um programa de pesquisa sobre as altas diluições homeopáticas, gerenciado pelo médico imunologista Jacques Benveniste. Não obstante seu ceticismo inicial, Benveniste e sua equipe de cinquenta pesquisadores acabaram por confirmar um dos princípios da homeopatia: a atividade biológica do produto original dinamizado persiste, mesmo quando este desaparece. Essa evidência da memória da água abalou os alicerces da física, e provocou tantas reações no mundo científico que Benveniste teve sua unidade de pesquisa fechada. Prova da linguagem molecular Em 1995, o pesquisador conseguiu provar sua teoria da linguagem molecular. Benveniste captou e gravou o sinal molecular resultante da dinamização do remédio acetilcolina em um computador e em seguida o transmitiu para água quimicamente pura. Essa água injetada no coração de uma cobaia provocou reações semelhantes às que produziria a acetilcolina. O experimento provou que a água comporta-se como uma fita magnética, não só gravando, mas também retransmitindo de maneira estável uma mensagem molecular. Porta aberta para o futuro em 1995 A descoberta da memória da água e do sinal molecular marca, assim, uma fase de transição na história da ciência: estamos passando da era da biologia e da bioquímica molecular para a era da ciência biológica numerizada (informatizada). As possibilidades de aplicações práticas desse desdobramento da energia instituída por Hahnemann são ilimitadas e fascinantes. Nos campos farmacêuticos, agroalimentar e ambiental, por exemplo, a identificação instantânea de uma molécula ou de um microorganismo, por reconhecimento numérico de sua frequência eletromagnética, garantirá medicamentos sem efeitos colaterais; o combate a pragas sem uso de pesticidas e a despoluição da natureza. Um pouco da história Jacques Benveniste nem sempre foi um pesquisador colocado à margem da sociedade científica. Até o momento de sua contestada descoberta da memória da água, ele era um dos cientistas franceses mais publicados em imunologia, sua especialidade inicial, e um dos mais apreciados. Em 1971, sua descoberta de um fator ativador das plaquetas sanguíneas o colocou, inclusive, em todos os manuais de medicina, bem como na lista dos candidatos ao prêmio Nobel. Benveniste faleceu em outubro de 2004, em Paris, após uma cirurgia, aos 69 anos de idade. Aqui fica o registro de minha gratidão pela atenção e conhecimentos que transmitiu não só para mim como para todos os meus alunos que lá estiveram. Por muitos anos, levei grupos de terapeutas e médicos para Calmar, uma pequena cidade da França onde ficava o Centro de Pesquisas da Memória da Água. Tudo tinha um toque de mistério. Só podíamos entrar de cinco em cinco para assistir às demonstrações de gravaçãoe transmissão dos sinais da água, sempre acompanhados pela figura enigmática de Benveniste. Possuidor de uma expressão facial amigável, posava para fotos com muita paciência, palestrava e conseguia transmitir suas ideias originais para uma turma animada de brasileiros, um pouco barulhenta para os padrões franceses, mas muito interessada. Vou procurar, através dos meus cursos e livros, não deixar suas valiosas pesquisas caírem no esquecimento. Mensagens através da água Desdobramento dos estudos da memória da água Dentro de outro seguimento em relação à memória da água, encontrei o trabalho de investigação do dr. Masaru Emoto no livro As mensagens da água, que mostra como os pensamentos e as emoções podem alterar a estrutura molecular da água e nos faz compreender e fundamentar os estudos da homeopatia intuitivamente iniciados por Samuel Hahnemann, e logo depois desdobrados e digitalizados por Jacques Benveniste. Com fotografias da água cristalizada, dr. Emoto mostra imagens da água influenciada por fatores como a música, os pensamentos e a consciência do seres humanos. Não é só a aparência física que muda na água, quando submetida a processos vibracionais, como nas experiências de Jacques Benveniste, mencionadas neste livro, que têm a finalidade de gravar energias de medicamentos, oligoelementos e despoluentes para uso terapêutico. A água pura que jorra da nascente na montanha mostra maravilhosos desenhos geométricos em padrões cristalinos. A água poluída e tóxica da área industrial e as águas estagnadas das tubulações e armazenadas mostram estruturas cristalinas distorcidas e formatos aleatórios. Efeitos da música, emoções e pensamentos na água Com a popularidade da terapia da música, dr. Emoto decidiu observar que efeito a música teria sobre a água. Após ter visto como a água reagia às circunstâncias ambientais – poluição, música, etc. –, dr. Emoto e equipe decidiram observar como os pensamentos e as palavras afetavam a formação de águas destiladas não tratadas e águas puras. As fotografias mostraram os incríveis reflexos da água, vivos e responsivos a cada uma de nossas emoções e pensamentos, e foi uma revelação surpreendente. A água é uma ferramenta poderosa que pode criar e transformar a nós mesmos e ao planeta pelos nossos pensamentos e pelas maneiras como os colocamos em ação. Em seu experimento, ficou claro que a água assimila facilmente as vibrações e as energias do ambiente, seja tóxico, poluído ou naturalmente puro. Energia quântica Em um experimento narrado em seu livro As mensagens da água, dr. Emoto coloca a energia quântica (uma energia impossível de se ver) em uma forma visível utilizando cristais de água como materialização dessa energia sutil, relacionada com a consciência e as emoções, as quais geram um campo de ressonância magnética. O livro reproduz uma foto da purificação da água de uma represa em Fujiwara, no Japão, pelo reverendo Kato, que realizou orações que duraram uma hora ao lado da represa. Momentos depois das orações, a água da represa tornou-se visivelmente bonita. Foram tiradas fotos da água, antes e depois das orações. Antes da oração, os cristais mostram uma aparência do rosto de uma pessoa que está sofrendo grande agonia. Após a oração, uma foto de cristais muito brilhantes. No meio da base da estrutura hexagonal, há também um pequeno hexágono, um objeto de arte de luz, cercado por uma aura. Como são feitas as experiências É selecionada água destilada (água pura com o menor número de impurezas), para nela se gravar música, sons, orações. Primeiro, a água destilada é colocada em um tubo de ensaio ou vidro transparente. O tubo é colocado entre duas caixas de som tocando uma música em um volume normal por uma hora. É deixado uma noite no congelador com câmaras que fotografam os cristais se formando; as imagens são espantosas. Cristais de palavras Os pesquisadores também testaram como a água é afetada pela consciência humana, pronunciando palavras em tom de irritação e em tom delicado. O formato é revelador da influência que a água sofreu com a vibração dessas palavras. A equipe do dr. Emoto também fez experiências com as palavras escritas e se surpreendeu. Com a mesma água destilada usada para a música, colocaram no lado de fora de um recipiente de vidro palavras como “Obrigado” e, do lado de fora de um outro, expressões do tipo “Você me enche o saco”. Não usaram palavras manuscritas, mas sim digitadas em um computador. Deixaram descansando por uma noite, depois congelaram e fotografaram o resultado. A foto da água com a palavra “Obrigado” apresenta uma forma bonita e bem equilibrada. A outra, com a inscrição “Você me enche o saco”, apresenta uma figura feia, distorcida. Minhas conclusões Quando rezamos, pronunciamos palavras de amor, desejamos melhoras na qualidade de vida e saúde. Estamos, assim, estabelecendo um campo de ressonância magnética, visto que nosso corpo é formado por 70% de água que vibra de acordo com nossas emoções, transmitindo à matéria um código de atração (a indiscutível lei da atração, para o bem ou para o mal). Capítulo 2 Trofobiose Alimento e existência de vida: mecanismos de transformação dos alimentos em energia Trofo: alimento. Biose: existência de vida. Portanto, trofobiose quer dizer: todo e qualquer ser vivo só sobrevive se houver alimento adequado disponível para ele. Em outras palavras, o ser humano só será atacado por vírus ou uma doença quando tiver no sangue exatamente as condições de que eles precisam. Uma pessoa saudável, bem alimentada, dificilmente será atacada por vírus e doenças – eles morrem de fome. Na agricultura chama-se “equilíbrio biológico” o controle feito por predadores e parasitas no crescimento da população dos insetos, ácaros, nematoides, fungos, bactérias e vírus. No ser humano, esse equilíbrio é denominado ortomolecular. Vírus e doenças não são as causas dos problemas, são consequências do mau manejo do corpo humano. Somos o reflexo do solo em que plantamos nossos alimentos Para melhor entendimento, vamos comparar duas situações. Na primeira situação, um homem alimenta-se com um pedaço de carne, que é composto basicamente de proteínas e gorduras. O primeiro passo é mastigar, para triturar e misturar com a saliva e, assim, iniciar o processo de digestão. A seguir, o líquido do estômago fica encarregado de continuar o trabalho de decompor essas proteínas. Tanto na saliva como no estômago, quem se encarrega de fazer a digestão são as enzimas. Elas são como ferramentas de diferentes tipos, capazes de separar os elos das correntes de proteínas. Depois de ser praticamente desmanchado, o alimento, já na forma de aminoácidos, vai para o intestino, passa para o sangue e é usado para construir outras proteínas, como pele, cabelos, unhas, etc. Numa segunda situação, o homem se alimenta de feno. Por mais que tenha uma diversidade muito grande de enzimas digestivas, o homem será incapaz de digerir capim. Isso significa que, mesmo que o coma em grande quantidade, vai continuar com fome, além de tornar o sangue acidificado propício para o desenvolvimento de doenças. Como os alimentos são transformados Algumas substâncias podem ser absorvidas diretamente do intestino para o organismo. Contudo, as proteínas, as gorduras e os carboidratos têm de ser transformados em moléculas pequenas. As proteínas separam-se em polipeptídeos, peptídeos e aminoácidos. Os carboidratos são transformados em açúcares simples – monossacarídeos – como glucose, frutose e galactose. As gorduras são parcialmente separadas em ácidos graxos e glicerina. Processo de transformação dos alimentos 1. Na boca e no esôfago: A amilase da saliva inicia a transformação do amido (um tipo de carboidrato), convertendo-o em maltose (um açúcar). 2. No estômago: A pepsina, que é segregada pelo revestimento estomacal, transforma as proteínas em peptídeos. A lípase, também produzida no estômago, inicia a transformação das gorduras. O ácido clorídrico contido no suco gástrico fornece condições adequadas para a ação da pepsina.O ácido clorídrico também destrói quase todas as bactérias que penetram no organismo através dos alimentos ou da água. 3. No duodeno: A lípase, uma enzima pancreática, com a ajuda dos sais biliares, que são produzidos pelo fígado, separa as gorduras em ácidos graxos e glicerina. 4. No pâncreas: A amilase segregada pelo pâncreas separa o amido em maltose e glucose. As tripsinas e a quimotripsina segregadas pelo pâncreas separam as proteínas em peptídeos e aminoácidos. 5. No intestino delgado: A maltase, a sacarase e a lactase (enzimas segregadas por glândulas da parede intestinal) transformam a maltose, a sacarose e a lactose (tipos de açúcares duplos, conhecidos como dissacarídeos) em monossacarídeos. A maltase converte a maltose em glucose. A sacarase converte a sacarose em glucose e frutose. A lactase converte a lactose em glucose e galactose. A peptidase, segregada pela parede intestinal, transforma os peptídeos maiores em peptídeos menores e aminoácidos. Grande parte dos nutrientes é absorvida através do revestimento do intestino delgado. Os resíduos passam para o intestino grosso. 6. No intestino grosso: A função primária do intestino grosso é absorver a água dos materiais não digeridos que chegam do intestino delgado e comprimi-los em fezes semissólidas, prontas para serem excretadas. Capítulo 3 Intolerância alimentar As deficiências do organismo A intolerância a alimentos (chamadas alergias) está frequentemente associada à deficiência orgânica de uma enzima específica. Esta pode fazer parte do aparelho digestivo, tal como a lactase e a lípase pancreática. Quantidades insuficientes de lactase resultam numa intolerância à lactose (açúcar do leite), enquanto a deficiência de lípase pancreática causa intolerância a gorduras dietéticas. As deficiências podem ocorrer em enzimas de qualquer parte do corpo. Por exemplo, uma deficiência de enzimas que transformam substâncias muito ativas, chamadas aminas, pode resultar em enxaquecas após a ingestão de certos alimentos. Deficiência de lactase Causa: As células que produzem lactase tornam-se deficientes depois do desmame. Nos adultos pode ocorrer uma deficiência temporária depois de um mal-estar intestinal. Efeito: Em circunstâncias normais, a lactose do leite divide-se em glucose e galactose. Sem a lactase, a lactose não se divide e passa para a parte inferior dos intestinos sem ser digerida. Resultado: As bactérias fermentam a lactose não digerida, causando sintomas de gases e diarreia. Deficiência de lípase Causa: Inflamação do pâncreas afeta a produção da enzima lípase. Efeito: As gorduras da dieta passam para a parte inferior dos intestinos para serem digeridas. Resultado: As bactérias fermentam as gorduras, produzindo fezes volumosas, gordurosas, leves e malcheirosas. As alergias e intolerâncias alimentares mais frequentes Aditivos alimentares (em carne vermelha e embutidos): Nitritos que realçam a boa aparência das carnes. Encontra-se até mesmo nas carnes frescas. A ingestão desenfreada de carne faz com que haja superacidose no organismo, gerando culturas microbianas que afetam os tecidos. Adoçantes: Usados em produtos dietéticos, mesmo em pequenas quantidades (principalmente o aspartame). Batata-inglesa: Uma solanácea, o amido da batata-inglesa é nocivo, pois a putrefação muito rápida no intestino causa gases que dilatam a barriga e tornam-se altamente tóxicos. As batatas esverdeadas e as que estão em germinação nunca devem ser consumidas, pois produzem intoxicações. Carne vermelha: Na avaliação do dr. Chittenden, o consumo excessivo de carne de origem animal pode levar a algumas enfermidades como reumatismo, gota, tuberculose, câncer, diabetes e apendicite. Glúten: Proteína presente no trigo e em outros cereais, pode irritar os intestinos e as células cerebrais, sobretudo se as pessoas forem do sangue tipo O. Esse tipo de sangue tem intolerância a glúten superior aos outros tipos. Laranja: A laranja é considerada uma fruta nociva para o fígado. O seu suco, misturado com o ácido clorídrico do estômago, causa um pH muito ácido. Leite e derivados: De difícil digestão, especialmente para adultos, sua proteína é considerada o alérgeno mais comum em adultos e mesmo em crianças e bebês que começaram a consumir leite de vaca muito cedo. As pessoas que têm intolerância à lactose do leite pagam caro pelo seu consumo: cólicas, enxaquecas, diarreia, acne, ansiedade, fadiga, formigamento das mãos, anginas, rinofaringites, otites, asma, eczema. Tomate: Também uma solanácea, assim como as batatas-inglesas, são ácidos. Ao serem retirados da alimentação, os tomates diminuem as dores reumáticas e articulares. Considerados grandes desencadeadores de dores e gota. Uma boa alternativa é o pimentão vermelho, assim como o colorau ou urucum. Adoçantes O doce sabor do açúcar Para o homem moderno, que vive num mundo onde a maioria dos produtos industrializados contém açúcar, é difícil imaginar a vida sem esse sabor. Além dos adeptos da alimentação natural, outro grupo com restrições ao consumo do açúcar é formado, logicamente, pelos diabéticos, impedidos de consumir à vontade sacarose (nem mel, nem frutos). Junta-se a eles uma multidão preocupada em não ganhar peso. Por trás do efeito engordativo de alguns alimentos e bebidas diet está uma fome voraz disparada pelo adoçante. Enganando o cérebro, o doce que nos traz calorias vazias e uma reflexão – a obesidade, a depressão, a síndrome do pânico e o aumento do número de diabéticos, depois do uso dos adoçantes. Adoçantes artificiais SACARINA Também chamada de “açúcar dos diabéticos”, foi o primeiro substituto (nada natural) da sacarose. Derivada da destilação do carvão, a sacarina é sintetizada a partir de um derivado da indústria petrolífera, o ácido toluenossulfônico. CICLAMATO E SACARINA DE SÓDIO São sintetizados de um derivado do petróleo (a ciclo-hexioamina). O ciclamato de sódio foi proibido nos Estados Unidos, sob suspeita de causar câncer de bexiga. Nos anos seguintes, extensas análises a esse respeito não comprovaram a suspeita da ação carcinogênica, e em 1986 seu uso foi novamente aprovado em território norte-americano. Estudos atuais indicam que o ciclamato, desde que usado nas quantidades recomendadas, não é fator de risco para o câncer – na década de 1970, a sacarina levantou suspeita idêntica. Contudo, tanto o ciclamato de sódio quanto a sacarina sódica devem ser evitados por pessoas hipertensas, pois causam os mesmos efeitos colaterais do sal comum. Menos comum, o acessulfame-k (resultado de reações com o ácido acetacético, da família do ácido empregado na fabricação do vinagre) não é reconhecido como nutriente pelo organismo. ASPARTAME O aspartame foi descoberto em 1965 por um químico norte-americano que, ao misturar dois aminoácidos (a fenilalanina e o ácido aspártico), verificou sua ação adoçante. É tão artificial como o ciclamato, a sacarina ou o acessulfame-k. Cuidado com o aspartame Se você tem fibromialgia, formigamento, mal de Alzheimer, mal de Parkinson, esclerose múltipla, lúpus sistêmico, obesidade, câimbras, vertigem, tontura, dor de cabeça, zumbido no ouvido, dores articulares, depressão, ataques de ansiedade, fala atrapalhada, visão borrada ou perda de memória, provavelmente tem a doença do aspartame. Essa é uma epidemia que assola os Estados Unidos, e foi profundamente estudada pela dra. Mancy Marckle. Ela alerta: “Quando a temperatura do aspartame excede 30°C, o álcool contido no adoçante se converte em formaldeído e daí em ácido fórmico (o ácido fórmico é o veneno das formigas)”. A toxicidade do metanol imita a esclerose múltipla. No caso de lúpus sistêmico, percebe-se que é quase tão grave quanto a esclerose múltipla. Em todos os diagnósticos, verificou-se que os doentes eram usuários assíduos de refrigerantes diet, bebendo em média três a quatro latas por dia, ou mais. Na maioria dos casos, ao suspender o uso dos Diet Aspartame, a maioria dos sintomas desaparece. O aspartame muda a química do cérebro. É a causa de diversos tipos de ataque.Ele muda os níveis de dopamina no cérebro. Imagine o que acontece com as pessoas que sofrem de doença de Parkinson. Adoçantes naturais Adoçantes naturais, extraídos de frutas, mel e plantas, como a frutose (de frutas maduras e mel), o sorbitol (de frutas maduras e algas vermelhas), o manitol, a glicose (de frutas) e a estévia (extraída das folhas de uma plantinha conhecida dos índios brasileiros e paraguaios, a Stevia rebaudiana). ESTÉVIA É o mais indicado, contanto que venha sem acompanhamento de outros componentes nocivos. Os produtos com esteviosídios enfrentaram dois problemas. O primeiro foi deixar o gosto parecido com o do açúcar, o que atualmente já é conseguido. O segundo, enfrentar indústrias mundiais, incansáveis em promover o aspartame, o ciclamato e as sacarinas. SUCRALOSE A sucralose é um adoçante de baixa caloria feito a partir de uma molécula modificada do açúcar. Descoberta em 1976, a sucralose não causa cáries, pode ser consumida por diabéticos e empregada em bebidas frias ou quentes e em alimentos cozidos, assados ou congelados. É preciso coerência. Não adianta usar os adoçantes depois de comer uma feijoada, comer uma sobremesa ultracalórica e finalizar a refeição com um cafezinho com chantilly. Aí, os edulcorantes vão apenas “adoçar” a consciência. AÇÚCAR MASCAVO O açúcar refinado e o cristal são praticamente só sacarose (glicose mais frutose), uma caloria vazia. O mascavo é uma caloria integral, tem todas as vitaminas e sais minerais do caldo de cana. Quanto mais escuro for, mais vitaminas e sais minerais. No processo de obtenção do açúcar, o caldo de cana passa por várias etapas de cristalização e logo no início é que se obtém o açúcar mascavo. Após várias etapas de cristalização e purificação, obtém-se o açúcar cristal. Já o açúcar refinado é o mesmo que o açúcar cristal, só que mais finamente triturado e branqueado, possuindo aditivos para evitar o seu endurecimento em forma de blocos. O açúcar refinado é processado a partir do melado de cana ou do açúcar mascavo. O produto, inicialmente marrom, recebe adição de gás sulfídrico e outras substâncias químicas para ficar claro. Nesse processo, o açúcar refinado perde vitaminas e sais minerais. O açúcar mascavo é bem mais recomendado do que o açúcar branco, dando-nos minerais e vitaminas, ao contrário do açúcar refinado, que nos rouba as vitaminas e minerais estocados no organismo, prejudicando o funcionamento das nossas células, de tecidos e, consequentemente, de todo o organismo, gerando doenças. Comparativo entre açúcar mascavo e refinado (em 100 gramas) New sugar: o novo açúcar sem calorias Criado pela equipe da bióloga Gláucia Pastore, da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp, em parceria com o médico Young Park, o new sugar, além de não ter calorias (porque não é absorvido pelo organismo) nem causar cáries, ainda melhora a flora intestinal. O novo açúcar tem sabor semelhante ao do acúcar refinado comum e pode ser empregado na mesma dose e forma no preparo de doces que vão ou não ao forno. Batata-inglesa Prejudica a espiritualidade A alimentação baseada na batata impossibilita um desenvolvimento espiritualista. Como o cérebro tem que se esforçar continuamente para vencer o processo fermentativo, ele vai se enfraquecendo. Segundo Rudolf Steiner (pai da antroposofia), não se podem formar pensamentos criativos com o uso de batata. Fraqueza muscular Atribui-se ao consumo da batata uma fraqueza muscular, que pode até mesmo atingir os órgãos reprodutores. Não se aconselha também o uso de batatas cruas, fritas com casca, ou suco de batatas, que, às vezes, é oferecido em certos regimes. Seu valor na alimentação é somente “quantitativo”. Contém quase exclusivamente hidrato de carbono e sua taxa de proteínas e gorduras é praticamente nula. Carne vermelha Despojos cadavéricos No meu livro Você e seu sangue, publiquei o meu primeiro alerta sobre a carne vermelha e sua ação prejudicial ao organismo. Não tenho a intenção de que as pessoas sejam radicais, mas sim que encontrem um meio-termo e iniciem uma alimentação mais sadia, sem abandonar os prazeres da vida, sendo moderados na ingestão de alimentos que podem cobrar um preço muito alto no futuro, desencadeando doenças. A ingestão desenfreada de carne causa uma superacidose no organismo. Além disso, como dizia o meu grande mestre Gualdim Redol, “estamos comendo despojos cadavéricos, uma energia muito negativa”. Devido ao pressentimento da morte, o animal derrama no sangue uma adrenalina que pode desencadear, em pessoas mais debilitadas, síndrome do pânico, além de surgirem doenças como sífilis, tuberculose e afecções agudas produzidas por numerosos bacilos mais ou menos virulentos. A carne e o câncer Um estudo leva a crer que um quilo de carne assada no carvão é equivalente a seiscentos cigarros! A carne, mesmo grelhada, pode produzir câncer. Quem prova isso é o famoso cancerologista italiano da Organização Mundial de Saúde, professor Carlo Sirtori, diretor da Divisão de Anatomia Patológica do Instituto Nacional de Tumores, de Milão. Ele anunciou, em estudos concluídos em 1966, que as proteínas da carne grelhada se decompõem e suas substâncias graxas se transformam em hidrocarbonetos que provocam câncer. Glúten O novo vilão da saúde e da boa forma O glúten, uma substância encontrada no trigo, no centeio, na cevada, na aveia e até em queijos, transforma-se numa espécie de cola ao chegar ao intestino e gruda nas paredes intestinais, provocando, aos poucos, saturação do aparelho digestivo, aumento da gordura visceral (na região do abdômen), dores articulares, alergias cutâneas, enxaqueca e depressão. O perigo está no consumo excessivo O perigo está no consumo excessivo de pães, biscoitos, macarrão, bolos, queijos e cerveja. A goma que se forma no intestino quando ingerimos alimentos com glúten favorece o mau metabolismo e assim criamos resistência à insulina e deficiências de cálcio (o trigo vem sempre adicionado de açúcar). Abolir o glúten é uma tremenda ajuda para o emagrecimento. Doença celíaca A grande vantagem de tirar o glúten da dieta, é claro, vem para aqueles que sofrem da doença celíaca, que afeta os intestinos e o sistema autoimune, podendo levar até mesmo à morte. Muitas vezes, a pessoa sofreu a vida inteira com enxaqueca por causa de intolerância ao glúten sem saber disso. Um alimento normal leva dezoito horas da mastigação até ser eliminado. O glúten leva 26 horas. O excesso vai retendo cada vez mais toxinas no organismo e promovendo uma alteração na flora normal, com fermentação, retenção de líquidos. Além disso, ao impedir a produção normal de serotonina, o glúten favorece a depressão e o mau humor. Por isso, leia atentamente os rótulos e dê preferência para aqueles em que esteja impresso “não contém glúten”. Gorduras e colesterol Gorduras: sim ou não? Até algum tempo atrás, uma das primeiras providências para baixar o colesterol e de quem fazia dieta era cortar as gorduras do cardápio. Hoje, pensa-se um pouco diferente. Há que separar o joio do trigo, ou seja, as gorduras boas das gorduras ruins, sem eliminar as primeiras da alimentação. Afinal, segundo afirmam os médicos, os ácidos graxos Ômega-3 e Ômega-6 são essenciais à boa saúde. Ômega-3 e Ômega-6 Essas gorduras não são produzidas naturalmente pelo corpo, devendo ser obtidas através dos alimentos. O peixe, as folhas verdes e as nozes, por exemplo, são fontes excelentes de Ômega-3. Segundo pesquisas, a maior parte das pessoas não ingere suficiente Ômega-3 em sua dieta e, ao mesmo tempo, o Ômega-6 é encontrado em abundância em seu organismo. Ao procurar alimentos que contenham gorduras boas, fique atento ao termo monoinsaturada e poli-insaturada. Em sua maioria, são de origem vegetal. Elas são responsáveis por reduzir o colesterol ruim e aumentar o colesterol bom. Alguns produtos que contêm essas gorduras monoinsaturadas são o azeite de oliva, o óleo de canola e as nozes. Alimentos que contêm gorduras poli-insaturadas são o salmão e o óleo de peixe.Gordura trans Ao passo que as gorduras boas são essenciais, é muito importante reduzir ao mínimo a ingestão das gorduras trans, que são geradas pelas gorduras hidrogenadas. Essa gordura é usada em grande parte dos produtos industrializados e pode ser encontrada em biscoitos, salgadinhos e em muitos alimentos prontos. Uma das suas funções é prolongar a validade desses produtos. Esses ácidos graxos trans, como são chamados, são muito perigosos porque o corpo os absorve muito mais rapidamente do que o faz com as gorduras boas, forçando o corpo a absorver ainda menos das poucas gorduras boas que ingerimos. As várias formas de gordura correspondem a cerca de 25% a 30% do peso corpóreo de um adulto normal. Espalhada por todos os órgãos vitais, ela funciona como uma espécie de cobertor sob a pele, capaz de armazenar energia e servir como estrutura básica para todos os tecidos. Até mesmo o cérebro contém um alto percentual de gordura. Gorduras e gorduras É certo também que há gorduras e gorduras. Algumas delas são imprescindíveis para a regeneração dos tecidos, atuam nos processos químicos dos quais dependem a energia, o metabolismo, a reprodução e são importantes para o crescimento e desenvolvimento infantil. Não por acaso, o leite materno é rico em gorduras. Uma alimentação com excesso de gorduras saturadas leva a mudanças moleculares que, por sua vez, causam envelhecimento precoce, dando sequência a uma cadeia de prejuízos orgânicos. Como se produz o colesterol LDL (ruim) e HDL (bom) 1. Todas as células do corpo incorporam colesterol nas suas membranas. O colesterol é fornecido às células pelas lipoproteínas de baixa densidade (LDL) que o transferem através de receptores especiais. 2. O colesterol não utilizado permanece no sangue, onde pode se aglomerar, em especial se a ingestão de gorduras saturadas for elevada, porque estas podem reduzir o número de receptores e evitar que a célula absorva quantidades normais de colesterol. 3. As lipoproteínas de alta densidade (HDL) recolhem o excesso de colesterol das células e transportam-no para o fígado. Ali, é oxidado em ácidos biliares para ser excretado através do canal biliar para os intestinos. Dosagens de colesterol desejáveis Colesterol total Colesterol HDL (bom) Colesterol LDL (ruim) As dosagens podem variar de acordo com o método de diagnóstico aplicado. Os quadros acima servem apenas como referência. Laranja Alimento ácido prejudica o metabolismo, por exigir demais do pâncreas e do fígado. A laranja, embora recomendada como um grande auxiliar na reposição da vitamina C, na verdade é pobre nessa vitamina. Muitos estudos mostraram que medicamentos, principalmente os antibióticos, tomados com o suco de laranja, têm sua absorção prejudicada, seus efeitos retardados ou até mesmo anulados. Leite Um estudo do médico Raphael Nogier, consultor francês da Organização Mundial de Saúde, observou que as pessoas com espasmofilia eram grandes consumidoras de leite, e que bastava a diminuição do produto na alimentação para que melhorassem sensivelmente. Segundo o especialista, essa melhora provavelmente acontecia porque os laticínios contêm muito cálcio, e, quanto mais se consome esse mineral, menos se absorve magnésio. Ao suspender o uso do leite diminuíram os sintomas da espasmofilia (ansiedade, fadiga, formigamento das mãos, etc) e também melhorou o quadro de anginas, rinofaringites, asma, otites, enxaquecas, eczemas, alergias e urticárias, intolerância ao sol, prisão de ventre, diarréias e, principalmente, dores nos seios e mastites. Foi então que Nogier começou a associar o leite e seus derivados às alterações nas glândulas mamárias. Durante cinco anos, o especialista ficou obcecado pela descoberta. Em conferências em todo o mundo, ele apresentou suas conclusões, enumerando os problemas causados pela intolerância ao leite. O leite pode causar câncer de mama? Nogier constatou que o crescimento da taxa de câncer de mama correspondia ao aumento do consumo de laticínios. No Japão, graças à influência americana, hoje o consumo de leite é de cerca de 70 litros por ano. Resultado: os casos de câncer de mama entre as japonesas aumentaram em 30%, de 1973 a 1987. Os EUA e a Europa, cujas populações devoram laticínios, aparecem como as regiões onde mais há mulheres com esse tipo de câncer. A incidência de câncer na Suíça e África do Sul A Suíça, que tem uma forte indústria leiteira, apresenta as maiores taxas da doença. Por outro lado, a África do Sul, onde se consome apenas 2% da dose diária recomendada de leite, é o país que menos tem vítimas de câncer de mama, espasmofilia, enxaquecas inexplicáveis, etc. O dr. Nogier acredita que, a partir dos 16 anos, o ideal é que a mulher consuma, no máximo, duas porções de queijo, iogurte ou leite ao dia. Crianças do sexo feminino, sobretudo se tiverem sido pouco ou não amamentadas com leite materno, costumam apresentar diarreias crônicas, otites repetidas, eczema, nervosismo e frequentes inflamações nas amídalas. Esse é o quadro da intolerância ao leite, que deve ser confirmado através do exame TTL (Teste de Tolerância à Lactose). Na puberdade, a hipersensibilidade a laticínios se manifestou pela repugnância ao leite, espasmofilia, enxaquecas constantes, asma, eczema e dores nos seios antes da menstruação ou na segunda etapa do ciclo. Tais sintomas, aliados a antecedentes familiares de câncer de mama, aumentam a probabilidade de a mulher vir a ter a doença. Câncer de próstata Outro inconveniente do leite em excesso é por ele ser um importante fator de risco para câncer da próstata devido aos elevados teores de hormônio IGF-1 (fator de crescimento semelhante à insulina). É encontrado em significante percentual no leite, pois a vaca recebe esse hormônio para aumentar a produção. * O dr. H. J. Roberts, especialista diabético e perito mundial em envenenamento pelo aspartame, escreveu um livro intitulado Defesa contra a doença de Alzheimer (1-800-814-8900). O dr. Roberts conta como o mal de Alzheimer está relacionada ao envenenamento pelo aspartame. Capítulo 4 Arsenal terapêutico Prevenindo para não ter de remediar Os nutrientes que nos chegam à mesa através de saudáveis alimentos nos transmitem equilíbrio, aumentam nosso raciocínio, participam dos processos imunológicos do nosso corpo no combate às infecções e passam pela regeneração dos tecidos em geral. Precisamos cuidar dessa força curativa que o alimento nos dá, para que nosso organismo funcione na sua potência máxima. Devemos corrigir as deficiências nutricionais, mudando nosso estilo alimentar, utilizando corretamente substâncias naturais e, sempre que possível, dar preferência para os integrais, cereais, grãos, legumes, verduras frescas e frutas. O índice glicêmico e o ponto IG Para compor uma alimentação equilibrada e adequada ao controle da saúde devemos priorizar: Alimentos integrais como pães e arroz integral, que são boas opções de carboidratos, pois possuem maior quantidade de fibras que saciam e têm pouco impacto nos níveis de glicose no sangue, ajudando nos tratamentos da obesidade e, sobretudo, diminuindo a gordura acumulada na cintura. (Leia mais no meu livro De olho na saúde, capítulo “Ponto IG”.) Frutas inteiras em vez de sucos (no processamento de sucos há sempre perda de fibras). O suco de uma pera produz um aumento da taxa de açúcar no sangue se comparado à ingestão da própria pera. Vegetais frescos na forma de saladas, evitando molhos gordurosos (tipo maionese), dando preferência à adição de azeite, limão e ervas para o tempero. Consumo de peixes e aves com maior frequência, e carnes vermelhas sempre magras, retirando a gordura visível. Ingestão da menor quantidade de alimentos ricos em gordura saturada ou trans, manteiga, bacon, queijos gordurosos. Produtos lácteos com baixo teor de gordura e sem adição de açúcar. Essas recomendações desempenham um papel importante no controle do peso, ajudando a moderar o apetite e os níveis de insulina. As vantagens de consumir os alimentos recomendados acima são: Elessaciam e mantêm a pessoa satisfeita por mais tempo. Ajudam a queimar mais gordura corporal e menos músculos. Os alimentos integrais (que têm um índice glicêmico baixo) permanecem mais tempo no intestino delgado, estimulando os receptores encarregados de enviar ao cérebro a informação de que ainda há alimento para ser digerido no intestino. Por isso, sustentam a sensação de saciedade por mais tempo. Alimentos refinados com o IG alto podem estimular a fome porque são digeridos rapidamente e exigem muita insulina. Guia alimentar: alimentos e seus efeitos terapêuticos Abacaxi: Levemente diurético e laxativo. Fluidifica secreções respiratórias, pigarros, mucos, catarros, sendo indicado nas gripes, sinusites, bronquites e aos fumantes. Pela sua acidez, pode exacerbar os sintomas de gastrites, úlceras e aftas. Indicado como substituto da laranja. Serve para todos os tipos de sangue. (Sua enzima, bromelina, é indicada para queimar gordura. Leia mais em “Suplementos terapêuticos”.) Abóbora: Levemente diurética, laxativa, mobilizante, desintoxicante. Indicada nos processos de artritismos que envolvem edemas em torno das articulações. Tem um índice glicêmico alto, portanto é indicada moderação para quem quer emagrecer. Abobrinha: Levemente laxativa quando comida com a casca. Levemente diurética, indicada nas artrites. Acelga: Rica em ferro, indicada nas anemias e períodos menstruais. É iniciadora do bolo fecal e regularizadora do ritmo intestinal. Açúcares: Bastante calóricos, devendo ser evitados nas dietas. O açúcar é gerador de umidade, favorece a formação de mucos, pigarros e inchaços. Eleva as triglicérides. Gera preguiça e falta de atenção. Ao mesmo tempo em que nos dá uma energia imediata, o seu uso frequente nos rouba vitalidade e libido. É considerado uma caloria vazia. Agrião: Diminui a sensação de sede e de boca seca. Indicado nas gripes que causam calor e secura das mucosas. É rico em iodo, sendo, portanto, indicado nos tratamentos de emagrecimento, principalmente em pessoas do sangue tipo O. Aipo: Rico em minerais, tonificante da energia Yang, levemente diurético. Alcachofra: Mineralizante e diurético indicado nos quadros reumáticos. É coadjuvante nos tratamentos de emagrecimento. Auxilia na digestão para quem tem problemas de vesícula. Alface: Refrescante e calmante. O chá de suas folhas mais internas ajuda a melhorar a insônia. A alface-crespa e as endívias são ainda mais refrescantes e tranquilizantes. Devido ao seu alto teor de lítio, não devem ser usadas por quem deseja emagrecer, pois diminui o metabolismo e a queima de gorduras. Algas marinhas: Ricas em minerais e aminoácidos, ativam as funções endócrinas. São indicadas no tratamento de prisão de ventre, reumatismos, anemias, osteoporose (e em sua prevenção). No tratamento da obesidade é útil por ativar o funcionamento da tireoide. Indispensável para quem é do tipo de sangue O, devido ao alto teor de iodo, carência crônica desse tipo de sangue. Alho: Clareia a voz nas rouquidões, mobilizando estagnações de muco e pigarros. Nas gripes, ajuda a fluidificar as secreções respiratórias e induz a sudorese, diminuindo a febre. Indicado também como diurético e vermífugo. Ajuda a prevenir a aterosclerose. Seu óleo abaixa a pressão arterial. Alho-poró: Mineralizante, diurético, laxativo, vermífugo. Útil na prevenção da aterosclerose e infartos. Mobiliza estagnações de energia, muco, gorduras. Ameixa fresca: Diurética, fluidifica secreções e é refrescante. Tanto a fresca como a seca são laxativas. Amêndoa: Tonifica o sangue e aumenta a energia. Importante complemento alimentar para os magros e vegetarianos. Amendoim: Tonifica os rins; é alimento calórico, indicado aos que consomem pouca proteína animal. Muito eficiente para baixar o açúcar no sangue, possui um índice glicêmico muito baixo. Indicado especialmente para as pessoas do tipo de sangue A. Arroz cozido: Alimento harmonizante, universalmente indicado em período de convalescença. Um dia à base de arroz integral e chás é excelente para a limpeza orgânica, e é indicado após abuso de bebidas alcoólicas. O arroz integral é rico em todas as vitaminas B. Aspargo: Levemente diurético e laxativo, é indicado nas bronquites e como sedativo da tosse. Muito eficiente nos tratamentos de emagrecimento pelo seu baixo índice glicêmico. Aveia: Aumenta a energia ao mesmo tempo que é refrescante. Auxilia no tratamento das prisões de ventre, prevenindo câncer de intestino. Ajuda a diminuir o colesterol. Devido ao alto grau de cromo, tira a vontade de comer doce. Banana: Aumenta a energia e tonifica o sangue. Lubrifica intestinos e neutraliza toxinas. Acalma a sede. Indicada aos hipertensos, às pessoas que apresentam câimbras, aos atletas e às pessoas que querem aumentar o peso. Batata-baroa (mandioquinha): Levemente laxativa e diurética, mobilizante, depurativa, harmonizante. Substitui a batata-inglesa em todos os sentidos. Batata-doce: Levemente laxativa e harmonizante. O único alimento que tem uma grande quantidade de vitamina A, serve para todos os tipos de sangue e supre muito bem as carências de vitamina A (que, por ser altamente tóxica, deve ser sempre ingerida na forma de alimentos ricos nessa vitamina). Broto de alfafa: Diurético, refrescante, calmante, anti-hipertensivo. Indicado na dietoterapia da terceira idade. As formas jovens de alimentos concentram muitos minerais e trazem o frescor da vida nova, que é um aspecto energético considerado na medicina chinesa. Broto de feijão: Levemente diurético, mobilizante das estagnações de líquido e gases nos intestinos. É levemente calmante. Indicado na dietoterapia da terceira idade. Camarão cozido ou na brasa: Exacerba a energia Yang, é útil contra as anemias, sendo considerado alimento afrodisíaco na dietoterapia energética chinesa. Eleva o colesterol, molécula básica dos hormônios sexuais masculinos e femininos. Também eleva o ácido úrico. Contraindicado para as pessoas do tipo de sangue A. Cana-de-açúcar: Diminui a sensação de calor e ajuda a reduzir a secura de mucosas. Excelente fonte de energia. Indicada nas tosses secas, prisões de ventre, e para acalmar mãe grávida e feto agitado. Contraindicada nas diarreias, na obesidade e aos preguiçosos. Canela: A canela é indicada nas sensações de frio, gripe, impotência, frigidez. Também serve para reumatismos, artrites e hematomas produzidos por trauma. Seu chá é indicado nos casos de atraso menstrual, podendo ser abortivo. Caqui: Diminui a sensação de calor, acalma a sede e a tosse. Indicado nos quadros de agitação, nervosismo, sensação de calor e alcoolismo. Castanhas: Ricas em selênio e vitamina E (de uma forma geral). Aumentam a energia e tonificam o sangue. Indicadas nos estados de fraqueza, dores lombares, dores no joelho, e quando houver frio em pés e joelhos. Aumentam a energia sexual. Indispensáveis aos vegetarianos. Cebola: Fluidifica a secreção respiratória, sendo indicada nas gripes. Indicada também nas dores articulares que pioram com o frio. Use somente o caldo, pois a massa da cebola é altamente prejudicial para o intestino, por ser uma fibra insolúvel. Seus caldos contêm Cu-Au-Ag, tornando-a antidepressiva e anti-inflamatória. Cenoura: Harmonizante que ajuda a eliminar estagnações alimentares no tubo digestivo. Serve para o tratamento das displasias mamárias e tensões pré-menstruais. Indicada aos fumantes e nas gripes frequentes, para proteção do epitélio respiratório. Aumenta a capacidade de ideação e, conforme estudos antroposóficos, é considerada um dos alimentos mais importantes para o cérebro. Cereja: Levemente laxativa e diurética. Champignon: Refrescante e mineralizante. Indicado nas dores articulares. Chicória: Refrescante e calmante. Acalma a sensação de sede e calor. É indicada nos casos de digestão lenta. É amaciadora do bolo fecal. Favorece a secreção de leite materno. Chuchu: Umectante indicado nas sensações de calor e sede. Indicado nas artrites e digestão lenta, como alimento mobilizador de estagnações. É levemente diurético. Couve: Favorece o trânsito intestinal.Indicada nas gastrites e úlceras pépticas, sob a forma de suco das folhas de couve batida com água no liquidificador, dois copos ao dia. As pessoas com sangue tipo O devem evitá-la, pois a couve é grande inibidora da absorção de iodo, e o sangue tipo O tem carência crônica de iodo. Couve-flor: Levemente diurética. Diminui a sensação de sede porque umedece as mucosas. Gera gases intestinais, principalmente se preparada à milanesa. Sempre que possível, coloque vinagre de maçã, antes de fritar; preparando desse modo, diminui-se muito a fermentação e os gases. Damasco: Diminui a sensação de sede, por ser umectante das mucosas. Em excesso, produz calor na região do estômago. Indicado nas prisões de ventre (por flacidez muscular e diminuição dos movimentos peristálticos). Rico em selênio, indicado para prevenir e tratar o câncer. Ervilha verde cozida: Alimento regulador, harmonizante, indicado para todas as pessoas, de todas as idades. Auxilia no emagrecimento, baixa o índice de açúcar no sangue. Feijão cozido (com caldo): Bastante nutritivo, indicado nas deficiências de energia, anemias e estados de carência. Numa dieta de emagrecimento, pode ser comido à vontade, desde que combinado com hortaliças e não com carnes. É gerador de gases, principalmente se misturado com arroz, carne e frituras. O ideal para não produzir gases é colocar uma colher de vinagre de maçã, após o cozimento. O feijão baixa o índice de glicose no sangue. Se comer com arroz, use duas porções de feijão para uma de arroz. Feijão-azuqui: Indicado para melhorar a energia geral, a imunidade, a força dos cabelos. Exerce função desintoxicante, sendo indicado nas furunculoses. Tem um alto teor de vitamina B3 (niacina), que ajuda na depressão, circulação e problemas cardíacos. Figo: Favorece a lactação. Indicado na dietoterapia das bronquites e infecções respiratórias. Usado na época de Jesus como adoçante; para isso, ferver os figos até virar uma calda, coar e usar como adoçante. Frango: De fácil digestão e gerador de menos toxinas do que a carne bovina e o camarão. É indicado popularmente para aumentar a lactação. Não é indicado para as pessoas com sangue tipo B – tem uma lecitina que tira a energia do sangue desse tipo, propiciando a letargia. Gengibre: Fornece calor e mobiliza estagnações de sangue e energia, e estagnações alimentares nos intestinos. Indicado nos casos de hematomas por traumas, reumatismos, artrites. Remove pigarros e secreções respiratórias. Tonifica a energia sexual. Gergelim: Aumenta a energia geral, melhora a disposição e a força física. Indicado nas dores lombares e sensações de frio. Importante complemento alimentar, sobretudo para magros e vegetarianos. Germe de trigo: Remove estagnações de sangue que ocorrem nos hematomas. Indicado nas depressões. Antioxidante, ajuda a prevenir o envelhecimento. Excelente como complemento alimentar para os magros e vegetarianos. Ginseng: Indicado nos casos de fadiga física e mental. Fortalecedor da energia sexual. Contraindicado para pessoas agitadas e que sentem muito calor. Hortelã: Dissipa o calor, a agitação, estagnações de líquidos e edemas. Indicada nos calores da menopausa, na insônia, nas fermentações digestivas, após os excessos alimentares, nas aftas e furúnculos. Inhame (cozido ou assado): Sua substância ativa no sangue serve como repelente para dengue e malária. Regulador, harmonizante para crianças, adultos e idosos. Favorece a produção de leite materno. Alimento energético e desintoxicante. Indicado nos processos reumáticos, como alimento mobilizante, antiestagnante de toxinas. Como único alimento que contém hormônios que imitam os do ser humano, é muito indicado para mulheres na menopausa ou crianças em crescimento. As pessoas com sangue tipo A devem comer inhame somente cru; é excelente para colocar nas vitaminas, pois não tem gosto. Limão: Tem propriedade anti-infecciosa; indicado nas gripes e resfriados de repetição, em suco e na forma de chás com canela, alho e gengibre. Nas infecções urinárias, cria um meio impróprio para a permanência das bactérias no trato urinário. Possui também propriedades antiateroscleróticas. Maçã: Fruta harmônica e calmante que, na verdade, apresenta os cinco sabores. O salgado e o picante também estão presentes em algumas maçãs. Determinadas maçãs também apresentam as cinco cores – verde, vermelho, amarelo, branco e preto –, que são relacionadas aos cinco órgãos: fígado, coração, baço-pâncreas, pulmões e rins, respectivamente. É uma fruta indicada a crianças e obesos, faz parte das dietas dos convalescentes. É antitóxica e combate o efeito nocivo do álcool. Uma maçã ao dia aumenta em 39 a 139 mililitros a capacidade pulmonar, devido ao alto índice de quercetina. Macarrão: Pode fazer parte da dieta de emagrecimento, desde que combinado com hortaliças, sem queijo ou carnes. Para não engordar, deve ser pouco cozido, servido al dente e integral. Mamão: Digestivo, laxativo, diurético. Ajuda a prevenir o câncer. Eficiente para amolecer carnes bovinas duras. Possui uma enzima chamada papaína, que tem ação similar à da pepsina que secretamos para a digestão das proteínas. O mamão pode ser combinado numa refeição com carne e é indicado para aliviar as sensações de pressão no peito. Manga: A manga “pesa” e diminui a sensação de fome. Dissipa a sede, ajuda a umedecer as mucosas. Indicada sempre que houver queixa de secura na boca, nas narinas, na pele, na vagina. Pessoas inchadas, com varizes, hemorroidas e catarros devem evitar a manga, assim como todas as com sangue tipo A. Mariscos: São indicados nas anginas de peito, sensação de pressão no tórax, nó na garganta, ansiedade, pânico. Indicados para as pessoas de rosto avermelhado, que transpiram muito e são impacientes. Mel: Tem poder adoçante maior que o do açúcar, e pode ser usado como ponte para reduzi-lo ou até mesmo eliminá-lo do dia-a-dia. Tem efeito tranquilizante, mobilizante, laxativo. É fluidificante das secreções respiratórias e pode estar presente adoçando chás, nas gripes, sinusites e bronquites. Melancia: Bastante refrescante, acalma a sede e diminui as irritações e a impaciência. Ajuda a umedecer a pele e mucosas secas. O chá da parte branco-esverdeada entre a casca e a porção vermelha, em infusão, é excelente diurético. Mas, atenção, a melancia aumenta o índice glicêmico. Os diabéticos devem se abster de comê-la, assim como quem quer perder barriga. Melão: Diurético, refrescante, calmante. Ajuda a umedecer pele e mucosas secas. Milho verde cozido: Alimento energético, tonificante. Indicado para mulheres que estão amamentando. É de difícil digestão quando comido com a casca e nem sempre é absorvido, sendo eliminado por inteiro nas fezes. Morango: Amornante, diminui a sensação de sede e agitação. Umedece pele e mucosas. Indicado na dietoterapia das artrites, reumatismo e gota. É levemente diurético. Nabo cozido: Diurético; indicado nos edemas, nas dores articulares, nas bronquites e hemorroidas. Nozes: Aumentam a energia e tonificam o sangue. Removem estagnações sanguíneas como as apresentadas nos hematomas. Tonificam os rins, que nos dão vitalidade e sexualidade ativa. Lubrificam o intestino e melhoram as dores lombares. Indispensável aos vegetarianos e aos que querem aumentar de peso. Ostras: Indicadas para acalmar as agitações do espírito, apaziguar o fogo interno. Indicadas nas palpitações, transpirações excessivas, hiperexcitabilidade. Devem fazer parte da dietoterapia das pessoas que apresentam quadro de vertigens, labirintites. Indicadas também a mulheres que apresentam excesso de sangramento nas menstruações. Ovo de galinha: A dietoterapia chinesa inclui o ovo para mulheres grávidas e em fase de amamentação. Tônico do sangue, é indicado para o tratamento das anemias. A gema é rica em colesterol, essencial à nutrição, mas que não pode estar em excesso no nosso sangue. O colesterol é a molécula básica dos hormônios sexuais masculinos e femininos, sendo essencial ao crescimento e à formação dos sucos digestivos. A clara do ovo é rica em albumina (proteína) e arginina,aminoácido fundamental para a formação do esperma e secreção prostática. A clara do ovo deve fazer parte da alimentação de atletas e na dietoterapia contra flacidez muscular. Pão integral: O trigo é alimento harmonizante e pode estar presente no café-da-manhã ou em sanduíches saudáveis em substituição a uma refeição tradicional. Sanduíche de pasta de soja ou carne branca ou um ovo, com hortaliças, é uma opção saudável para quem quer ser prático em uma refeição. Pera (com hortelã): Refrescante, tranquilizante e umectante. Diminui a secura da pele e das mucosas. Batida no liquidificador com água e folhas de hortelã, diminui os fogachos, acalma e refresca. Indicada em hipertensões arteriais, agitações, ejaculação precoce e convalescença. Pêssego: Levemente diurético, mobilizante de estases de líquidos e energia. O chá das folhas de pêssego é levemente diurético, laxativo, antiestagnante, anti-inflamatório. Indicado nos processos de dores articulares e musculares por contusão. Pimenta: Mobiliza as estagnações de sangue e energia. Indicada em hematomas por trauma. Aumenta a sensação de calor, promovendo rubor e transpiração. Pimentão: Aquece o corpo, mobiliza a circulação de líquidos, induz a sudorese, promove vasodilatação. Indicado àqueles que sentem muito frio e também em casos depressivos. Contraindicado nas dores de cabeça, azias, gastrites, úlceras pépticas, hemorroidas e nos excessos de formação de gases. Polenta cozida: Nutritiva, harmonizante, mobilizante, levemente laxativa. Indicada às mulheres que estão amamentando, em convalescenças e na terceira idade. Queijo branco: O queijo umedece a pele e as mucosas. É digestivo, refrescante e gerador de umidade no tubo digestivo. Gera gases e fermentações intestinais, e não deve estar presente em grande quantidade em nenhuma dieta. Queijo de soja (tofu): Diminui a sensação de calor. Indicado na menopausa e para a mulher madura por ser rico em cálcio. Diminui a secura das mucosas. Indispensável aos vegetarianos. Repolho: Levemente diurético e laxativo. Ajuda a diminuir a sede e umedece tecidos e mucosas. Tangerina: Levemente diurética e laxativa quando comida com o bagaço. Indicada nas queixas de sede, boca e mucosas secas. Indicada nos processos de dores em articulações. O chá da pele branca da tangerina, em infusão, é indicado nas agitações e insônias. Tomate: Muito ácido e frio, não deve ser comido em grande quantidade nem frequentemente. Não deve ser ingerido por quem tem dores articulares. Trigo integral: Alimento harmonizante, revitalizante, tonificante de energia e do sangue. É um alimento de indicação universal, exceto para os que apresentam alergia alimentar específica ao trigo. Uva: Nutritiva, tonificante do sangue e da energia. Indicada a atletas, na dietoterapia, para fortalecer músculos e tendões e nos reumatismos. Na medicina chinesa, é indicada nos medos, insegurança, pânico. Especiarias afrodisíacas Segredos e mentiras É inegável a influência dos sentidos – visão, audição, olfato, paladar, tato – como importantes receptores que podem ser estimulados pelos alimentos e especiarias afrodisíacas. O termo afrodisíaco deriva do mito de Afrodite, a deusa do amor, possuidora de grande beleza e forte poder de sedução. Teria saído do mar dentro de uma concha de ostra. Os alimentos afrodisíacos não são, certamente, uma invenção moderna. A sua origem remonta da Antiguidade, da cultura egípcia, grega e romana. Desde então se passaram a considerar alimentos, bebidas e até alguns medicamentos como afrodisíacos ou estimulantes sexuais. Não existe uma comprovação científica de que esses alimentos e condimentos sejam realmente estimuladores sexuais, mas não custa experimentar. Dizem as pesquisas que diferentes espécies de ervas e de plantas são reconhecidas por incrementar o desejo sexual e podem melhorar e tratar a impotência e a frigidez. Quanto à cozinha afrodisíaca, é difícil negar que existe uma correlação entre cama e mesa. Alimentos Amendoim: Por ser rico em vitamina B3, contribui para a vasodilatação sanguínea, aumentando a libido. Chocolate: Possui propriedades estimulantes, liberando endorfina, que propicia uma sensação de bem-estar. Um grande afrodisíaco usado pelo imperador Montezuma, que, antes de entrar em seu harém de quase seiscentas mulheres, tomava chocolate quente com baunilha. Frutos do mar: Principalmente as ostras, que são ricas em zinco, mineral que contribui para a formação de testosterona, hormônio masculino. Ovo de codorna: Possui grande valor energético, além de ferro, vitamina B1, B2 e cálcio; apesar da crendice popular, não há nenhuma propriedade que possa estimular o desempenho sexual. Bebidas Amaretto: Bebida à base de amêndoas. Acredita-se que é capaz de aumentar a libido. Mas apenas uma dose, pois, mais do que isso, pode causar enjôo e reduzir o efeito. Bebidas alcoólicas: Além de dilatar os vasos sanguíneos, consumido com moderação, o álcool desinibe, relaxa e alegra. Vale lembrar que o exagero pode ter efeito contrário. Champanhe: Sua propriedade afrodisíaca está relacionada com o exotismo. Especiarias Açafrão: Possui propriedade estimulante das zonas erógenas mais sensíveis. Os estudos têm provado que há efeitos similares àqueles dos hormônios. Atenção ao seu consumo: doses excessivas provocam risadas incontroláveis. Aipo: O aipo contém as vitaminas A, B, C, P e minerais. É excelente para os músculos e ajuda a liquefação do sangue; auxilia a manter as artérias limpas e na circulação. Os antigos romanos dedicavam o aipo ao deus Plutão, deus do sexo e do inferno. Alho: É conhecido entre os egípcios, gregos, romanos, chineses e japoneses como um produto afrodisíaco. Acredita-se que funcione melhor na andropausa e menopausa. Aspargo: Além da forma fálica, acredita-se que a vitamina B3 encontrada no aspargo tem como princípio a dilatação dos vasos sanguíneos. Baunilha: Possui efeitos eufóricos e pode ser consumida à vontade. Combate a astenia sexual, agindo no sistema nervoso central e, por meio do seu odor, age indiretamente como estimulante sexual. Catuaba: Erva para tratar e fortalecer as pessoas esgotadas, estimula a circulação e a libido, garantindo nos homens a ereção. Para fazer chá de catuaba, use três cascas e ferva em meio litro de água por dez minutos em fogo baixo. Tome após as refeições, três vezes ao dia. Coentro: As suas sementes secas têm efeitos eufóricos, especialmente nas mulheres. É utilizado em infusões com vinho. Recomenda-se aos homens para não abusarem dessa substância, pois, neles, pode causar efeitos opostos. Cravo: É um dos mais potentes afrodisíacos naturais; além disso, é muito eficaz para combater o cansaço e a perda de memória. Ginseng: É afrodisíaco e tônico. Em forma de chá ou comprimidos. Guaraná: Conhecido como afrodisíaco natural, age como estimulante da circulação de todos os órgãos do corpo. Marapuama: Atua como energético natural e é incontestável afrodisíaco. Mostarda: Estimula a ação das glândulas sexuais. Existem três qualidades de mostarda: preta, branca e amarela, proveniente da Índia. A mostarda conheceu um notável sucesso na Idade Média. Noz-moscada: Para as mulheres não é muito eficaz, mas tem a fama de ser a melhor aliada do homem. Provém da ilha de Banda, na Indonésia. Orégano: Em infusão, é um bom agente excitante. Pimenta-de-caiena: Contém uma grande quantidade de vitamina C. É também um agente excitante que estimula a circulação. O pequeno chili vermelho ou verde mexicano possui as mesmas qualidades. Tomilho: Erva que fornece óleo de poder antisséptico. Da mesma erva, igualmente, se obtém um tônico nervoso com efeitos afrodisíacos. É ainda um bom purificador para o corpo. Chá afrodisíaco Para um litro de água, coloque casca de catuaba, uma madeirinha de marapuama e uma colher de chá de ginseng. Deixe ferver por dez minutos. Tome três xícaras ao dia. Bebida com ervas afrodisíacas Separe um litro de álcool de cereais ou cachaça. Deixe macerando (por quatro dias) duas madeirinhas de marapuama, três cascas de catuaba e uma colher de chá de ginseng.Tome como drinque. Todas essas especiarias possuem uma substância chamada feniletilamina, responsável pela sensação de prazer. Capítulo 5 Suplementos de minerais Nutrientes São substâncias indispensáveis ao crescimento do organismo. A maior parte delas é trazida pela alimentação, e outra fração é sintetizada pelo metabolismo, a bioquímica do interior do corpo humano. O estudo dos nutrientes, portanto, não deve ser desvinculado dos alimentos. Nutrientes e alimentos são termos muito próximos. Os profissionais de saúde têm a tarefa de definir se há necessidade de uma suplementação, determinando sua natureza, forma e quantidade. Em geral, os suplementos nutricionais se classificam em: Minerais – com o uso dos oligoelementos Vitaminas – complementos vitamínicos naturais Ácidos graxos – com os ômegas – óleos essenciais Fitoervas – coadjuvante em todos os tratamentos Aminoácidos – indispensáveis complementos nutricionais Há um conjunto de complementos alimentares para usar na terapia ortomolecular. Oligoelementos Pequenas doses, grandes efeitos O termo “oligo” tem origem na palavra grega que significa pouco – vestígios, traços que de tão ínfimos não têm sua presença detectada. Com o estudo da memória da água e o princípio básico da homeopatia, fica fácil entendermos como as substâncias entram em nosso organismo de maneira sutil, sem que a substância de origem esteja presente. A oligoterapia é uma técnica de equilíbrio dos minerais (zinco e cobre, magnésio, silício, etc.) que se encontram no nosso organismo em quantidades ínfimas (oligo) e que são os responsáveis pela nossa força vital. Por muitos anos, os oligoelementos detectados no organismo foram considerados impurezas e suas atividades ignoradas. O progresso científico, contudo, tem demonstrado que vida, saúde e beleza são equilíbrios frágeis e dependem também de uma grande variedade de oligoelementos. Esses metais presentes no organismo em doses ínfimas catalisam reações enzimáticas nas células. Eles são necessários para o equilíbrio biológico, assegurando a normalização das trocas metabólicas. Sua carência provoca anomalias estruturais e fisiológicas. Podemos dizer que os oligoelementos são como a centelha que faz detonar grandes explosões, e essas centelhas é que são usadas na oligoterapia. A oligoterapia através da pele O método mais eficaz de usar os oligoelementos é através da pele, pois não sofrem a interferência dos ácidos internos. Os íons (energia gravada na água) entram através da pele já interagindo, graças à ajuda do EDTA (ácido etileno), que, na medicina, é aplicado na veia em forma de soro; na terapia ortomolecular, seu uso é através da pele, em forma de gel. Atua como agente quelante que, em conjunto com os oligoelementos, faz uma varredura dos metais pesados. Serve também como veículo de penetração. Essa penetração dos íons através da pele pode ser potencializada com a ajuda de correntes iônicas, conseguidas por meio de aparelhos de ionização específicos para a prática da oligoterapia. Após essas definições, é importante conhecer isoladamente cada mineral e quais as reações provocadas no nosso organismo que, por serem somente energia, não têm efeitos colaterais, agem como catalisadores das reações normais de cada um. Minerais catalíticos O elemento é catalítico quando se encontra numa solução na qual somente a energia está presente. Com a polaridade catalítica positiva ou negativa, o elemento já entra intervindo, sem precisar de reações de transformação pelo organismo. Alumínio (Al): Oligoelemento da atonia e da insônia. Indicado para perturbação do desenvolvimento intelectual; em associação com o magnésio atua para aumentar a memória, particularmente na criança e ainda em certos casos de perturbações do sono e ansiedade. O alumínio atua como coadjuvante da vitamina B1 nos tratamentos das doenças de Alzheimer e Parkinson. Cobalto (Co): Mineral dotado de uma atividade terapêutica muito precisa e das mais úteis. É um vasodilatador. Indicado para quem tem pressão alta, dores de cabeça e enxaquecas. Cálcio (Ca): Sob a forma catalítica, tem ação diferente do cálcio em doses elevadas alopáticas. É recomendado para o crescimento, descalcificação, fraturas, gravidez, osteomalácia, osteoporose, raquitismo (associado às vitaminas A e D), reumatismo, espasmofilia, cárie dentária (associado com flúor) e, em conjunto com o oligo magnésio, ajuda a baixar a pressão alta. Cobre-ouro-prata (Cu-Au-Ag): É indicado em todos os casos de perda de vitalidade, obsessão mórbida, depressão e na defesa contra estados infecciosos. Cobre (Cu): Atua nos estados infecciosos e inflamatórios e das doenças por vírus. Aplicado logo aos primeiros sintomas de gripe, debela-a em 48 horas sem deixar a astenia consequente. É indicado em certos estados agudos de afecções reumáticas. Junto com um gel de silício, funciona como bronzeador muito eficiente e também para a manutenção do bronzeado, por estimular a produção de melanina. Seu uso é indicado no vitiligo. Cromo (Cr): Importante para o tratamento dos diabéticos, sua ação na insulina faz dele um excelente controlador da vontade de comer doce. Enxofre (S): Indicado no tratamento das disfunções hepatobiliares, é, como o manganês, um antialérgico e o remédio contra o artritismo sob todas as suas formas, asma, erupções, enxaquecas, reumatismo. Deve ser sistematicamente associado a todos os tratamentos de afecções cutâneas, porque é um dessensibilizador universal, nomeadamente nos casos de acne, eczema e urticária. Fósforo (P): Catalisador das funções paratiroidais, esse oligoelemento é um antiespasmódico que trata os distúrbios musculares (câimbras, espasmos musculares) como o magnésio e, além disso, um diurético como o potássio. Indicado nos tratamentos de espasmofilia, distrofias ósseas, disestesia dos membros, espasmos respiratórios (asma espasmódica), perturbações das extremidades, coqueluche (tosse convulsa). Iodo (I): Regulariza o funcionamento da glândula tireoide, sem risco de iodismo, e aumenta a taxa de tiroxina. Associado ao manganês-cobalto, é um regulador da tensão arterial. Em pediatria, é indicado no linfatismo e distúrbios de crescimento. Lítio (Li): Este oligoelemento não tem nenhuma atuação nem contraindicação do lítio alopático, atua somente como um catalisador. Tem dois domínios de ação. Melhora as funções eliminatórias pelas vias urinárias, nomeadamente a ureia e o ácido úrico, agindo de maneira preciosa no tratamento dos distúrbios do psiquismo, nervosismo, ansiedade, angústia, depressão psíquica, insônia, instabilidade, perturbação do humor e do comportamento, agressividade, inibição, perturbações de caráter em qualquer idade, psicodermatoses. Magnésio (Mg): Intervém na maior parte das nossas funções fisiológicas, mais particularmente nas perturbações funcionais do intestino. Associado ao potássio, é indicado em certas dores reumáticas, principalmente do tipo nevrite. É antissenescente. Tem efeitos de regulador térmico e sedativo em espasmofilia. Manganês (Mn): É o oligoelemento que trata essencialmente as alergias por ser, como o enxofre, um dessensibilizador universal. Trata a fundo os alérgicos artríticos, sendo particularmente ativo nas autointoxicações e indicado nos casos de asma, erupções, nevralgias e enxaquecas. Manganês-cobalto (Mn-Co): É o regulador por excelência das perturbações circulatórias periféricas e coronárias e é o remédio da diátese distônica. Manganês-cobre (Mn-Cu): Modifica a totalidade da diátese hipostênica. É indicada nas colites esquerdas, perturbação duodenal e artrites deformantes. Selênio (Se): Poderoso antioxidante anticâncer, um reforço para o sistema imunológico sob o seu efeito: o volume da urina aumenta (como com o potássio), a eliminação das taxas de ácido úrico e dos corpos xantúricos é superior à normal. As suas indicações são contra a uricemia, afecções das vias respiratórias aéreas ou profundas (com Mn- Cu), impotência, frigidez e esterilidade (com o Zn-Cu). Silício (Si): Essencial à reconstituição óssea e cutânea. A sua ação
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