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Prof. Me. Márcia Reus Farmacêutica Curso Online Diagnosticando o Melasma Entrevista com o Paciente Melasma www.google.com Melasma em diversas regiões Fatores que favorecem o surgimento do Melasma: •Hormônios sexuais (pílulas, gestação, menopausa) Fatores que favorecem o surgimento do Melasma: •Predisposição genética Fatores que favorecem o surgimento do Melasma: •Radiação ultravioleta: UVA e UVB •Luz visível Fatores que favorecem o surgimento do Melasma: ESTUDO PUBLICADO NA REVISTA PIGMENT CELL E MELANOMA (2018): Calor Vascularização Liberação de mediadores inflamatórios: ENDOTELINA-1 Secretada pelas células endoteliais Hormônio estimulador de melanócito = αMSH www.edmontonconventioncentre.com/shaw- conference-centre-announces-new-executive- chef/ www.montarumnegocio.com/como-ganhar-dinheiro-na-praia/ www.cpt.com.br/noticias/equipamentos-panificacao- otimizam-trabalho-padeiro http://sbdpi.org.br/author/admin/page/5/ Rosácea Uso de Hormônios ? • Anticoncepcional Oral • Diu com Hormônio • Injeção • Anabolizantes (estimuladores de testoterona) • Reposição hormonal pós menopausa Doenças? Medicamentos ? • anticoncepcionais, anti-histamínicos à base de benzofenona e prometazina, • antibióticos à base de eritromicina, • antiarrítmicos cardíacos e antidiabéticos. • fez algum tratamento anterior? • O que utilizou? Diagnosticando o Melasma Avaliação clínica EPIDÉRMICO DÉRMICO MISTO Verificação com Lâmpada de Wood Localização Profundidade do Melasma Método não invasivo diagnóstico discromias Lâmpada de Wood Luz uv 350 - 450nm Modelos de Lâmpadas de Wood Lupa de mão com luz de wood Lampada + Gabinete DermaScan ou DermaView Modelos de Lâmpadas de Wood Hiperpigmentação de nível epidérmico ao exame da luz de Wood apresenta-se mais escura, enegrecida. Hiperpigmentação de nível dérmico são mais azuladas, permanecendo sem alteração ao exame com a luz de Wood. Localizando o Melasma O paciente enxerga a mancha através de um espelho na parte interna Classificação geográfica do melasma • epidermal (70% dos pacientes): a pigmentação é reforçada durante o exame • dérmico (10 a 15%): pigmentação não se altera durante este mesmo exame • misto (20%) Lâmpada de Wood MELASMAS EPIDÉRMICOS PODEM SER TRATADOS COM TRATAMENTOS COSMÉTICOS, PEELINGS, LEDS E MICROAGULHAMENTO. MELASMAS DERMICOS NÃO RESPONDEM A TRATAMENTOS CONVENCIONAIS, DEVENDO SER UTILIZADOS TRATAMENTOS COM LASER POR DERMATOLOGISTAS. Fototipos http://www.surgicalcosmetic.org.br/detalhe-artigo/144/Comparacao-do-fototipo-entre-caucasianos-e-orientais Tipos de Hipercromias Efélides ou Sardas Relação com tendência familiar Fototipos baixos (I e II) Melanose Solar (www.dermatologia.net) Tipos de Hipercromias Exposição solar Fotoenvelhecimento Hiperpigmentação Pós Inflamatória (HPI) Após condições inflamatórias : acne, reações alérgicas, pós procedimentos estéticos. http://www.medicinanet.com.br/conteudos/acpmedicine/6467/disturbios_da_pigmentacao.htm Tipos de Hipercromias MELASMA •Mácula •Bordas irregulares •Configuração geográfica simétrica •Fronte e Temporas •Área Nasal •Malares e mandibulares Tipos de Hipercromias Gestação. Hormônios. Cosméticos. Exposição Solar. Stress?? Estudo da melanogênse Melanina: pigmento que gera a coloração da pele. O melanócito é a célula que produz a melanina. Esta célula reside na camada basal epidérmica, ou seja, a camada mais interna da epiderme. (MIOT; MIOT; SILVA, 2009). Localização do melanócito Estrato córneo Estrato granuloso Estrato espinhoso Estrato basal (BAGATIN, 2018) O processo de formação da melanina chama-se: Melanogênese A síntese de melanina, denominada melanogênese, ocorre nos melanócitos por via de sua organela intracitoplasmática: os melanossomas. Estes são distribuídos dos melanócitos por seus dendritos citoplasmáticos para um grupo de queratinócitos adjacentes e assim promover seu efeito fotoprotetor (BAGATIN, 2018) Melanogênese Síntese de Melanina Ocorre no Melanócito Organela Melanossoma Mecanismo que sofre diversas sinalizações para gerar melanina . (MIOT, MIOT, SILVA et al, 2009) Esquema simplificado da síntese de melanina http://osfilhosdalua-albinismo.blogspot.com/2011/11/melanina-e-albinismo.html A síntese de melanina é realizada sob a ação da enzima tirosinase, que transforma o aminoácido tirosina em 3,4-di-hidroxifenilalamina (DOPA) e esta em dopaquinona, que, após várias transformações, origina a melanina. Esse processo ocorre dentro de estruturas denominadas melanossomos. (KEDE ;SABATOVICH 2015) Ambas melaninas : eumelanina e feomelanina derivam da L-tirosina ou L- hidroxifenilalanina (L-DOPA), que são hidroxiladas em dopaquinona pela enzima que catalisa as principais reações da melanogênese, a tirosinase. Então, as melaninas progridem por vias distintas por uma sequência de reações oxidativas e redutivas, sendo que a feomelanina sofre conjugação com cisteína ou glutationa. (NATARAJAN et al., 2014 DHI (5,6-diidroxiindol); DHICA (5,6-diidroxiindol-2-carbocílico); TRP1 (Tyrosinase-related protein-1); TRP2 (dopachrome tautomerase) MELANOGÊNESE Enzima que controla a melanogênese Elemento inicial Após a produção da melanina, a mesma é distribuída nos queratinócitos, conferindo coloração à pele. Fatores específicos que estimulam a síntese de melanina •Hormônio α-MSH •Radiação UVA e UVB •Calor •Inflamação Hormônio Estimulador de Melanócito (α-MSH) e Melanogênese α-MSH se liga a receptores chamados MC1R existentes na membrana dos melanócitos Estimula a adenilato ciclase que, por sua vez, converte o ATP em cAMP Na seqüência, ocorrerá a ativação da tirosinase Tirosinase: Estimula a melanogênese. (MIOT; MIOT; SILVA, 2009) Inflamação e Pigmentação da Pele Processos inflamatórios (RUV), Inflamações agudas e Calor (INFRAVERMELHO): Estímulo direto de melanócitos através de mediadores inflamatórios: Interleucina-1; Endotelina-1; Fator de crescimento de células tronco; Espécies reativas de oxigênio (ROS). Dano epidérmico: aumento de α-MSH (CAMPOS, 2010) Existem evidências que as exposições às radiações solares desempenham um papel importante na etiologia do melasma, tendo em vista que as lesões do melasma são mais evidentes durante ou logo após períodos de exposição solar (MIOT; MIOT; SILVA, 2009). Tem sido mostrado que a exposição solar aumenta os melanócitos da camada basal e a produção e transferência da melanina para as camadas epidérmicas superiores. A radiação ultravioleta desencadeia uma cascata inflamatória com formação de radicais livres que favorece a melanogênese (PEREIRA, 2013). RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA LUZ VISIVEL Uva e luz visível Aumentam a presença de radicais livres, que estimulam a formação da melanina A presença da melanina é uma forma de proteção ao DNA celular, para que se evite mutações gênicas. UVA LUZ VISIVEL (MIOT; MIOT; SILVA, 2009) RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA UVB: Aumenta a inflamação no tecido . Gera mediadores inflamatórios e endotelina-1 Estímulo do Hormônio Estimulador de Melanócito (α-MSH) (PEREIRA, 2013). Outros fatores que estimulam a síntese de melanina: •Influências genéticas •Gravidez •Terapias hormonais •Endocrinopatias •Drogasfototóxicas •Cosméticos •Fatores emocionais • Stress •Medicações A partir do conhecimento sobre a melanogênese, o profissional da estética poderá orientar seus pacientes sobre os fatores que estimulam a formação das manchas e assim estabelecer critérios de prevenção e controle dos melasmas. Estratégias para o Tratamento do Melasma Cuidados Home Care Parte 1 Como tratar o melasma ? Passo 1 • Preparo da Pele e Cuidados Home Care Passo 2 • Peelings Químicos Passo 3 • Microagulhamento Proteção à exposição solar e luz visível Remoção da melanina depositada Inibição da melanogênese Estratégias para o clareamento da pele Home Care e Consultório Preparo da Pele e Cuidados Home Care Objetivos: Higienização diária eficiente Estimular a renovação celular Reduzir a produção de melanina Hidratar a pele Fotoproteção eficiente • RECAPTULANDO... • Luz visível : A luz visível é toda luz que enxergamos a olho nu, como as emitidas pelas lâmpadas artificiais, celular, televisão e computador, e correspondem a cerca de 40% da radiação total que chega ao planeta. • A exposição a essas radiações geram radicais livres que participam do processo de fotoenvelhecimento e carcinogênese. Exposição crônica: A exposição crônica, especialmente de UVA1 e luz visível que penetram mais profundamente na pele, pode afetar cronicamente a membrana basal e induzir em pacientes geneticamente predispostos, as lesões de melasma. Mostrou-se recentemente que os comprimentos de onda mais curtos da luz visível (luz violeta-azul) induzem uma hiperpigmentação através de um sensor específico em melanócitos chamado opsina 3. No caso do UVA e do visível, ocorre a liberação de espécies oxidantes, ou seja, radicais livres que oxidam diversas biomoléculas. Radiação Ultravioleta B (RUVB) Absorvida pelo DNA celular (epiderme) Alterações no DNA Formação de dímeros de timina e primidina Aumenta a atividade da tirosinase Aumenta a pigmentação da pele Radiação Ultravioleta B Induz a pigmentação, eritema (entre 2 a 7 horas após exposição) e câncer cutâneo. Induz a produção de Hormônio Estimulador de Melanócito (MSH) , Hormônio Adrenocorticotrófico (ACTH ) e Endotelina-1. Endotelina-1 (ET-1): em grandes proporções, estimula a síntese da enzima tirosinase, bem como a proliferação, migração e formação dos dendritos dos melanócitos.” (COSTA, 2010) ORIENTAÇÕES SOBRE O USO DO FOTOPROTETOR De acordo com BOUKARI (2015): • Protetor solar contendo óxido de ferro e proteção contra os comprimentos de onda mais curtos da luz visível JUNTO COM ampla proteção UV reduz significativamente as reincidências do melasma. • fator de proteção a partir de FPS 30 • pigmento de alta cobertura • MAIOR PROTEÇÃO CONTRA RADIAÇÃO UVA, UVB E LUZ VISIVEL. • Reaplicação de 3 em 3 horas Surg Cosmet Dermatol 2017;9(3):243-5 ORIENTAÇÕES SOBRE O USO DO FOTOPROTETOR Antioxidantes: • - RonaCare AP: sistema avançado de ação contínua contra radicais livres, dia e noite; • - Physasun: ativo com triplo benefício à pele: induz o aumento da produção do colágeno, controla a temperatura frente ao estresse térmico (calor e frio excessivos) e ajuda a melhorar o sistema de defesa da pele; • - Apolluskin: ação antipoluição; • - Vitamina E: antioxidante que protege e regenera as camadas da pele e promove efeito umectante; • -Chá verde: antioxidante potente • EXEMPLIFICANDO... • BIOAGE BIO SUNPROTECT PROTETOR SOLAR COM COR FPS 60 45G FOTOPROTEÇÃO DE USO ORAL Polipodyum leucotomos 240mg Excipiente qsp 60 cápsulas Tomar 2 cápsulas ao dia. Surg Cosmet Dermatol 2014;6(4):3448. FOTOPROTEÇÃO DE USO ORAL ASSOCIAÇÃO Resveratrol 50mg Polipodyum leucotomos 240mg Excipiente qsp 60 cápsulas Tomar 2 cápsulas ao dia. Estratégias para o Tratamento do Melasma Cuidados Home Care Parte 2 HIGIENIZAÇÃO DIÁRIA EFICIENTE Demaquilantes Agua Micelar Uso diário, na higiene noturna. HIGIENIZAÇÃO DIÁRIA EFICIENTE SABONETES Remoção de lipídeos e renovação celular. pH ácido ou levemente ácido. pH da pele: entre 4,8 a 5,6 HIGIENIZAÇÃO DIÁRIA EFICIENTE Remoção de lipídeos e renovação celular: Peles espessas ou normais Sabonete líquido (com ácido): Ácido glicólico 5% Gluconolactona 5% Sabonete líquido qsp 120ml pH 4.5 Uso diário, na higiene noturna. HIGIENIZAÇÃO DIÁRIA EFICIENTE Remoção de lipídeos e renovação celular: Peles oleosas Sabonete líquido (com ácido): Ácido salicílico 2% Gluconolactona 5% Sabonete líquido qsp 120ml pH 4.5 Agua M Uso diário, na higiene noturna. HIGIENIZAÇÃO DIÁRIA EFICIENTE SABONETES: Remoção de lipídeos e renovação celular Sabonete líquido (sem ácido): Extrato de Chá Verde Extrato de Própolis Extrato de Papaya Sabonete líquido qsp 150ml Agua M Uso diário, 2 vezes ao dia Ácidos com ação queratolítica para uso diário • Objetivo: • Remoção de células • Estímulo do turn over celular • Clareamento da pele • Aumento na permeação de outros ativos Ácido Mandélico Alfa hidroxiácido de maior peso molecular. Derivado do extrato de amêndoas amargas. Supressão da pigmentação irregular = CLAREADOR DA PELE Indicado em tratamentos de hiperpigmentação. O ácido mandélico é um produto seguro para todos os tipos de pele, Inclusive fototipos elevados (III a VI). (BORGES, 2010; PIMENTEL, 2008) Ácido Mandélico Uso em formulações home care: Concentração de uso: 3 a 10% pH: 3,5 a 4,5 Pode ser associados com ativos clareadores. Ácido Mandélico Formulação Magistral: Ácido Mandélico 10% Serun qsp 30ml Usar a noite. PH 4,0 Ácido Glicólico Alfa-hidroxiácido de baixo peso molecular (76,05 g/mol). Apresenta potencial queratolítico. Reduz a camada do estrato córneo. Diminui o aspecto de manchas hipercrômicas. Melhora a textura da pele. Estimula a síntese de colágeno e elastina. RIBEIRO, 2010 Ácido Glicólico Uso em formulações home care: Concentração de uso: 2 a 10% pH: 3,8 a 4,5 Pode ser associados com ativos clareadores. RIBEIRO, 2010 Formulação Magistral: Ácido Glicólico 8% Serun qsp 30ml Usar a noite. PH 4,0 Produtos industrializados com ácido glicólico Produtos industrializados com ácido glicólico Ácido Retinóico Ácido retinóico, tretinoína ou vitamina A ácida. Molécula derivada da vitamina A Promove a dispersão dos grânulos de pigmento nos queratinócitos Interfere na transferência dos melanossomas para os queratinócitos Acelera tunorver celular, aumentando a perda do pigmento. Ácido Retinóico Muitos estudos clínicos avaliaram a eficácia e segurança do seu uso e não foi encontrada nenhuma evidência clara de relação entre o uso da tretinoína tópica e o desenvolvimento de efeitos adversos sistêmicos. Seu uso é contraindicado em gestantes e deve ser orientado o uso de métodos contraceptivos em mulheres em idade fértil (precaução). Dentre os efeitos adversos, a irritação da pele é um dos mais relatados. Ácido Retinóico Há evidências de que possa inibir melanogênese com efeito supressor da tirosinase Inibir a transcrição da enzima, e atuar sobre o fator de conversão do dopacromo e, consequentemente, interrupção da síntese de melanina. O ácido retinoico tópico em concentrações de 0,05% a 1% reduz a pigmentação. Ácido Retinóico (Tretinoína) Uso em formulações home care: Concentração de uso: 0,015% a 0,025% pH: 4,5 Pode ser associado com ativos clareadores. RIBEIRO, 2010 Formulação Magistral: Ácido retinóico 0,025% Gel creme qsp 30g Usar a noite. pH 4,5 Ácido Retinóico (Tretinoína) PRESCRIÇÃO POR PROFISSIONAL HABILITADO PELO REFERENTE CONSELHO DE CLASSE Produtos industrializados Produtos industrializados com associação Gluconolactona Polihidroxiácido Componente natural da pele e não tóxico Apresenta alto peso molecular em relação aos alfa hidroxiácido ácidos penetram na pele mais suavemente e gradualmente que os AHA. Apresenta os mesmos efeitos dos AHA porém com menor efeito irritativo sobre os tecidos. Renovação celular, hidratação e efeito antioxidante. Rev. Bras. Farm., 87(3), 2006 Gluconolactona • Diferencial: alto poder de hidratação. • Propriedades umectantes dos múltiplos grupos hidroxila, que podem atrair e fazer pontes de hidrogênio com a água. • Potencial esfoliante comprovado com formulações contendo 6% de Gluconolactona (Outwater et al. 2001) Gluconolactona Uso em formulações home care: Concentração de uso: 5% a 10% pH: Para que haja penetração na pele, o pH deve encontrar-se na faixa de 3,5 a 4,5. Pode ser associado com ativos clareadores. Formulação Magistral: Gluconolactona 10% Gel creme qsp 30g Usar a noite. pH 4,5 Estratégias para o Tratamento do Melasma Cuidados Home Care Parte 3 Preparo da Pele e Cuidados Home Care Controle na produção de melanina Ativos conhecidos como despigmentantes Ativos Clareadores Interferem com a síntese de melanina Antioxidantes Antiinflamatórios Interferem na transferência da melanina para os queratinócitos BELIDES Concentração: 2% a 5% Mecanismo complexo e eficiente: Inibe a Endotelina-1. Promove redução da ligação do α-MSH ao receptor. Redução da formação de radicais livres. Reduz a transferência dos da melanina para as células epidérmicas. Agentes antioxidantes são capazes de inibir as etapas de oxidação necessárias para a formação da melanina, promovendo clareamento cutâneo ÁCIDO ELÁGICO Concentração: 2% a 5% Polifenol. Atividade antioxidante. Ação antiinflamatória. EMBLICA Concentração: 1% a 2% Ação antioxidante. Inibidor da tirosinase. Protege os fibroblastos. VITAMINA C Concentração: 1% a 25% Inibe a atividade da tirosinase. Protege contra radicais livres (antioxidante). Proteção e promoção na síntese de colágeno. Ação antiinflamatória. Ação fotoprotetora. VITAMINA C Formas de apresentação Nanopartículas lipídicas VCP-Mg (fosfato de ascorbil magnésio) Ascorbosilane C (Methylsilanetriol pectinate ascorbil) VC-IP (tetraisopalmitato de ascorbila) Ácido ascórbico estabilizado ALFA ARBUTIM Concentração: 2% a 4% •Estrutura química semelhante à hidroquinona. •Clareia a pele reduzindo a formação da melanina sem irritar ou ser citotóxico •Clareia e promove um tom uniforme em todos os tipos de pele. •Inibe a oxidação enzimática da tirosina. •Bloqueia a biossíntese epidermal da melanina. ÁCIDO KÓJICO Concentração: 1% a 4% Inibidor da tirosinase Antioxidante Seqüestrante de cobre e ferro. Inibição não-competitiva da tirosinase através da quelação de íos cobre no sítio ativo da tirosinase, que inibe sua ação. ÁCIDO FERULICO Concentração: 0,1% a 0,5% Antioxidante. Atua sobre a enzima tirosinase. Antiinflamatório. pH = 5,5 a 6,5 mantém sua atividade antioxidante NIACINAMIDA (VITAMINA B3) Concentração: 4% Atua como clareador inibindo a transferência dos melanossomos dos melanócitos para os queratinócitos. •Em estudo in vitro a niacinamida proporcionou 35-68% de inibição da transferência de melanossomos no modelo estudado. • Nos estudos clínicos, a niacinamida diminuiu significativamente a hiperpigmentação da pele em comparação com o veículo isolado após 4 semanas de uso. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12100180 ÁCIDO TRANEXÂMICO Concentração: 3% a 4% Inibidor de Plasmina. (Ação antihemorrágica) •A radiação ultravioleta (UV) induz a síntese de e aumenta a atividade da plasmina nos queratinócito. CONSEQUENCIA : HIPERCROMIAS •Favorece a liberação intracelular do ácido araquidônico, um precursor dos prostanóides (mediadores inflamatórios); •Aumenta o nível de aumento do hormônio α-MSH como resultado da atividade da plasmina. ÁCIDO TRANEXÂMICO •Considera-se que a atividade anti-plasmina da Ácido Tranexâmico é o principal mecanismo de efeito hipopigmentório desse agente. •Apresenta semelhança com a tirosina na parte de sua estrutura, que pode inibir competitivamente a atividade da enzima tirosinase. ÁCIDO TRANEXÂMICO Maeda e Naganuma (1998) descobriram que aplicações pós-exposição de 2 e 3% de soluções de ácido tranexâmico poderiam prevenir a hiperpigmentação induzida pela exposição a UV em cobaias. A análise histológica em biópsias da pele revelou que o conteúdo de melanina na camada basal da epiderme exposta à radiação UV é significativamente reduzido nas regiões onde as soluções com ácido tranexâmico foram aplicadas. ÁCIDO TRANEXÂMICO ACIDO TRANEXÂMICO Inibidor da Plasmina Agente antifibrinolítico Plasmina: secreta mediadores inflamatórios como Fosfolipse A2 Estimulam a melanogênese ACIDO TRANEXAMICO = diminui a melanogênese ÁCIDO TRANEXÂMICO 23 pacientes aplicaram a fórmula de ácido tranexânico a 2% na face toda durante 12 semanas: Os pacientes apresentavam melasma moderado (índice de severidade de melasma. Resultados: 22 dos 23 pacientes referiram melhora do índice de severidade do melasma após o tratamento. 10 pacientes foram submetidos à biópsia de pele a fim de avaliar vascularização e pigmentação e o resultado foi o seguinte: - redução na quantidade de melanina na epiderme - redução no número de vasos e fator de crescimento endotelial vascular - redução da expressão de endotelina (ED)-1 que foi suprimida pelo ácido tranexâmico. Conclusão: A aplicação tópica de ácido tranexânico é eficaz para tratar o melasma. A supressão de (ET)-1 demonstrada por imunohistoquímica pode ser o mecanismo de ação do ácido tranexâmico. CYSTEAMINE Concentração: 3% a 4% Cysteamine é uma nova aposta para corrigir problemas de hiperpigmentação. Trazido no último Congresso do IMCAS em Paris e no AAD Annual Meeting (Washington) em 2019, o creme tem alto poder antioxidante e reduz a melanina na epiderme, além de clarear manchas causadas por melasma ou hiperpigmentação pós-inflamatória, causadas pelo sol ou pós-gestacional. A eficácia de resultados foi recentemente demonstrada em ensaios clínicos e apresentada nos principais congresso de dermatologia mundiais como o produto mais potente e seguro até o momento. É biocompatível e bem tolerado em peles sensíveis e reativas, com máxima redução do clareamento do melasma, que tem difícil remoção e precisa ser controlado. CYSTEAMINE HCL Concentração: 3% a 4% Cysteamine é um antioxidante extremamente potente, que atua de múltiplas formas na melanogênese e na origem do melasma: •Inibe a tirosinase e a peroxidase •Diminui a angiogênese •Sequestra a dopaquinona •Aumenta os níveis de glutationa •Quela íons de cobre e ferro, cofatores essenciais para ação das enzimas-chave produtoras de melanina. Estratégias para o Tratamento do Melasma Cuidados Home Care Parte 4 HIDROQUINONA A hidroquinona ainda é o ativo referência de prescrição médica no clareamentoda pele, entretanto, seu uso já é proibido na Europa e em partes da Ásia em razão de consequências potenciais a longo prazo, incluindo carcinogênese quando consumido por via oral. A hidroquinona e seus metabólitos podem causar dano ao DNA e inibir a apoptose de células em mutação. NÃO DEVE SER INDICADO POR PROFISSIONAIS ESTETICISTAS . (www.cleberbarros.com.br) HIDROQUINONA Concentração: 2% a 4% Mecanismo de ação: inibidor da tirosinase. Outros mecanismos possíveis: destruição dos melanócitos, degradação dos melanossomos e inibição da síntese de DNA e RNA. Reações adversas: dermatite de contato irritativa e alérgica, hiperpigmentação pós-inflamatória, catarata. HIDROQUINONA Não deve ser utilizada próxima aos olhos, em lesões cutâneas, queimaduras solares, em crianças, gestantes, durante o período de lactação e na pele irritada. A associação de hidroquinona 5%, tretinoína 0,1%, dexametasona 0,05% em veículo alcoólico é conhecida como fórmula de "Kligman"que a preconizou para o uso no melasma. Atualmente: Hidroquinona 4% fluocinolona acetonida 0,01% Tretinoína 0,05% Prescrição por dermatologistas no Brasil COMBINAÇÃO DE ATIVOS PARA USO HOME CARE PRESCRIÇÃO COSMÉTCA Formulações Magistrais Dermocosméticos Industrializados Formulações para controle das hipercromias - uso home care Combinar ativos Escolher a base cosmética de acordo com o tipo de pele Uso diurno. Formulações Clareadoras Vitamina C 10% Nanotecnológica Maior estabilidade e capacidade de permeação Efeito inibidor da enzima tirosinase Efeito antioxidante Efeito antienvelhecimento Ácido tranexâmico 4% (inibe melanogênse, inibe a endotelina-1) Ácido ferúlico 0,5% (antiinflamatório e antioxidante) Ácido elágico 5% (presente no oleo de romã, antioxidante e antiinflamatória) Loção cremosa qsp 30ml pH 4,5 Uso diurno. Formulações Clareadoras Ácido tranexâmico 4% (inibe melanogênse, inibe mediadores inflamatórios) Ácido kójico 3% (antioxidante, inibidor de cobre) Alfa arbutin 3% (inibe tirosinase) Loção cremosa qsp 30ml pH 4,5 Formulações Clareadoras Uso diurno. Ácido kójico 3% (antioxidante, inibe a tirosinase) Niacinamida 5% (inibe a transferencia dos melanossomas) Ácido Mandélico 8% (queratolítico, inibe a sintese de melanina) Loção cremosa qsp 30ml pH 4,5 Formulações Clareadoras com Ácidos queratolíticos + Clareadores Uso noturno. Formulações Clareadoras Ácidos queratolíticos + Clareadores Alfa arbutin 3% (inibe a oxidação enzimática da tirosina) Ácido retinóico 0,025% (inibe transcrição da tirosinase) Belides 2% (antioxidante, inibe tirosinase, inibe a transferencia ) Loção cremosa qsp 30ml pH 4,5 Uso noturno. Formulações Clareadoras Cisteamyne HCL 5% (Inibe a tirosinase e a peroxidase) Gel creme qsp 30g Deixar na pele por 30 minutos e remover. Uso noturno. Resumindo cuidados com a pele e home care : 1 – Indicar Fotoprotetor com base de alta cobertura e ativos antioxidantes e recomendar fotoprotetor oral para reforçar a fotoproteção 2 – Orientar para uma higinização diária eficiente: Uso de água micelar diariamente ou demaquilante Uso de sabonete líquido com ácidos ou sem ácidos para uso diário (pode dar intervalos) 3 - Associar ácidos queratoliticos para uso diário com ativos para inibir a formação das manchas (despigmentante). 4 – Uso de vitamina C nanotecnológica pela manha antes do filtro solar. Peelings químicos no tratamento do melasma Parte 1 PEELINGS to peel descamar • PEELING QUÍMICO ÁCIDOS ENZIMAS Superficiais Profundos Peelings superficiais: realizados em séries. Descamação fina. Peelings médios e profundos: aplicações única. Descamação mais intensa e formação de crostas. Médios BAGATIN, 2009 Peelings superficiais: Ácido Mandélico Ácido Glicólico Ácido Salicilico Ácido Retinóico Solução de Jessner Acido Pirúvico Ácido Tricloroacético 10 % PHA Enzimáticos Peelings Médios: Ácido Tricloroacético 25 a 30% Peelings Profundos: Fenol Ácido Tricloroacético 35 a 50% Indução de uma esfoliação mais rápida do extrato córneo: peelings suaves Necrose e inflamação da epiderme, derme ou derme papilar. WOLVERTON, 2015. MECANISMODE AÇÃO MECANISMODE AÇÃO RENOVAÇÃO CELULAR Remoção de células epidérmicas (esfoliação): diminuição da coesão dos corneócitos (efeitos desmolíticos e queratolíticos) Estimulação do crescimento epidérmico mediante remoção do estrato córneo (mesmo descamações leves que não causam necrose da epiderme “viva” podem induzir o crescimento celular). WOLVERTON, 2015. Dr. PRODUÇÃO DE COLÁGENO E COMPONENTES DA MATRIZ Indução de reação inflamatória Ativação de mediadores de inflamação e fatores de crescimento: induz a produção de colágeno novo e de Substância Fundamental Amorfa na derme. MECANISMODE AÇÃO WOLVERTON, 2015. CONTRA-INDICAÇÕES DOS PEELINGS: 1- Infecções cutâneas ativas 2- Infecção cutânea por herpes ativo ou recidivante 3- Doenças do tecido conjuntivo 4- Psicoses/stress físico ou mental severos 5- Imunoincompetência 6- Alergia à substância utilizada 7- Presença de quelóides e cicatrizes hipertroficas 8- Peles foto-tipos IV, V e VI – relativa 9- Uso de isotretinoina 10- Gravidez Dr. inflamação irritação eritema edema dor sensação de ardor picadas na pele Reações adversas possíveis Reações de sensibilidade: • Algumas áreas , como a asa nasal, comissura oral e sulco nasolabial mostram eritema antes do resto da face e podem ser neutralizados antes do resto da face. • A remoção do ácido, além da neutralização com a base (bicarbonato de sódio), pode ser feita com água corrente ou ambos. FROST • Esta mancha branca pode significar uma lesão da junção dermoepidérmica, com a consequente formação de crostas nos seguintes dois a seis dias. • Estas crostas, quando eliminadas, deixam uma lesão inflamatória residual que deve ser adequadamente tratada com corticóides específicos (hidrocortisona 1% ou 2%) ou bepantol. • Neste caso poderemos ter uma evolução da lesão, sem deixar resíduos, se a pele for branca. Se a pele tiver tendência a pigmentação pós-inflamatória, essa lesão pose evoluir para uma mancha hipercrômica, que deve ser tratada com clareadores de uso domiciliar. Peles mais sensíveis ou determinados pontos sensíveis podem desencadear o FROST. PEELINGS QUIMICOS E MELASMA PERIGO!! RISCO DE HIPERPIGMENTAÇÃO PÓS INFLAMATÓRIA EFEITO REBOTE (RECIDIVAS DA MANCHA) SOLUÇÃO: FORMULAÇOES ATENUADAS, CONTROLADAS, COM RELAÇÃO À : SUBSTÂNCIA ATIVA CONCENTRAÇÃO e pH PEELINGS QUIMICOS PARA USO EM CONSULTÓRIO PARA O TRATAMENTO DO MELASMA Peelings Manipulados Ácido Mandélico 20 a 40% Ácido Retinóico 3 a 10% Gluconolactona 20% E associações Peelings Industrializados Ácido Mandélico 10% Gluconolactona 10% Ácido glicólico 10% E associações PEELINGS MANIPULADOS • Determinar quanto à formulação: • Concentração • pH • Veículo farmacêutico • Verificar quanto à pele do paciente: • Fototipo • Grau de sensibilidade PEELINGS PARA O TRATAMENTO DO MELASMA Propriedades Promovem a renovação da epiderme, provocando leve descamação, discreta ardênciae rubor, agindo na retirada de manchas superficiais, auxiliando a pele proveniente do envelhecimento cutâneo. PEELING DE ÁC.MANDÉLICO TODOS OS FOTOTIPOS do I ao VI FORMULAÇÕES PEELINGS ÁCIDO MANDÉLICO Ácido Mandélico 20% Gel fluido qsp 30mL pH = 2,5 Veículos farmacêuticos: solução hidroalcoólica ou gel fluido Ácido Mandélico 10% Gel fluido qsp 30mL pH = 3,5 www.viafarma.com.br BAGATIN et al, 2009 FORMULAÇÕES PEELINGS ÁCIDO MANDÉLICO Ácido Mandélico 30% Gel aquoso qsp 30g pH = 2,5 a 2,8 Ácido Mandélico 30% Solução hidroalcoólica qsp 30g pH = 2,5 a 2,8 Ácido Mandélico 40% Solução hidroalcoólica qsp 30g pH = 2,5 a 2,8 www.viafarma.com.br BAGATIN et al, 2009 PEELING DE ÁCIDO MANDÉLICO - PROCEDIMENTO Ácido Mandélico 10% pH 3,5 1º. Remover a maquiagem 2º. Higienizar a pele com Sabonete 3º. Aplicar leve camada de álcool 96º 9ou outro desengordurante). Deixar a pele totalmente seca. 4º. Aplicar uma camada de ácido mandélico a 10% (pH 3,5), sobre a área do melasma, aguardar 5 minutos e após, passar o acido em toda a face. 5º. Caso a pele apresente eritema importante ou FROST, retirar imediatamente e aplicar creme calmante ou antiinflamatório sobre o frost. Caso não haja nenhuma reação deixar na pele até 20 minutos. Remover com água. 6º. Aplicar formulação com vitamina C e aplicar fotoprotetor. 4 a 10 sessões - a cada 7 dias. Ácido Mandélico 30% a 40% pH 2,5 a 2,8 1º. Remover a maquiagem 2º. Higienizar a pele com Sabonete 3º. Aplicar leve camada de álcool 96º 9ou outro desengordurante). Deixar a pele totalmente seca. 4º. Aplicar uma camada rápida e uniforme de ácido mandélico a 30% e deixar de 2 a 5 minutos. Se não houver intercorrências, reaplicar mais uma camada e deixar de 2 a 5 minutos. Remover com água. 5º. Caso a pele apresente eritema importante ou FROST, retirar imediatament aplicar creme calmante ou antiinflamatório sobre o frost. 6º. Finalizar com aplicação de vitamina C e Filtro Solar. 4 a 6 sessões - a cada 15 ou 21 dias. PEELING DE ÁCIDO MANDÉLICO - PROCEDIMENTO ÁCIDO MANDÉLICO DESCAMAÇÃO FINA PROPRIEDADES: Ação queratolítica, podendo promover peelings muito superficiais ou superficiais. Tratamento da acne (Graus I e II) Fotoenvelhecimento leve a moderado Cicatrizes superficiais de acne Melasma (descamação promovida) Excelente agente para tratar quaisquer transtornos da pele escura. ACIDO SALICILICO AZULAY, 2013 YOKOMIZO et al, 2013 INDICADO PARA PELES OLEOSAS E SEBORREICAS Peelings químicos no tratamento do melasma Parte 2 O Peeling de Ácido Salicílico é eficaz e seguro em pacientes com fototipo V e VI. Dermatol Surg. 1999 Jan;25(1):18-22. Peeling de Ácido Salicílico é eficaz em pacientes com fototipo cutâneo diferente Dermatol Surg. 1999 Jan;25(1):18-22. Dermatol Surg. 2003 Dec;29(12):1196-9; discussion 1199 ACIDO SALICILICO Contra indicação: pacientes alérgicos ao ácido acetil salicílico. Aplicação em múltiplas áreas ao mesmo tempo: SALICILISMO Manifestações: respiração acelerada, zumbidos, hipoacusia, tonteiras, cefaléia, náuseas, vômitos, dores abdominais distúrbios mentais, até a morte. ACIDO SALICÍLICO AZULAY, 2013 YOKOMIZO et al, 2013 Veículo farmacêutico: solução alcoólica Ácido Salicilico 20% Solução alcoólica qsp 30ml Grau Cosmético (ANVISA) Ácido Salicilico 2% Gel fluido qsp 30ml www.viafarma.com.br BAGATIN et al, 2009 Ácido Salicilico 25% Solução alcoólica qsp 30ml Ácido Salicilico 30% Solução alcoólica qsp 30ml PROVOCA BASTANTE ARDÊNCIA INICIAL PRECIPITAÇÃO DO ÁCIDO SALICILICO FORMANDO UMA NÉVOA FORMULAÇÕES COM ÁCIDO SALICÍLICO Ácido Salicílico 20% 1º. Remover a maquiagem 2º. Higienizar a pele com Sabonete 3º. Aplicar leve camada de álcool 96º ou outro desengordurante). Deixar a pele totalmente seca. 4º. Com o auxilio de uma gaze, aplicar uma camada rápida e uniforme de ácido salicilico na pele e deixar até 5 minutos. Remover com água. 5º. Caso a pele apresente eritema importante ou FROST, retirar imediatamente aplicar creme calmante ou antiinflamatório sobre o frost. 6º. Finalizar com aplicação de vitamina C e Filtro Solar. 4 a 6 sessões - a cada 15 ou 21 dias. PEELING DE ACIDO SALICÍLICO PROCEDIMENTO Peling acido salicilico 7 dias após ocorrência de frost aplicando Berlison e Cicaplast 3 dias após ocorrência de frost Aaa aaBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB BBBBBBBBBBBBB AaaBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB BBB 15 dias depois... Reepitelização Regeneração Aaa aMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM MMMML mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm MMMMMMMMMMMMMMMM PEELING DE ÁCIDO RETINÓICO PEELING DE ÁCIDO RETINÓICO O ácido retinoico tópico tem sido usado com sucesso por muitos anos no tratamento da acne, melasma e hiperpigmentação pós- inflamatória. A melhora do melasma, acne e da pele fotodanificada após uma série de peeling de 1% a 5% foi relatada em um estudo. Promove peeling superficial nas oncentrações de 3% a 12% HISTOLOGICAMENTE CLINICAMENTE Afina o estrato córneo Textura da pele mais lisa e macia Espessa a epiderme Estica a pele Reverte atipia ceratinocítica Melhora ou erradica ceratoses actínicas Dispersa a melanina através da epiderme Melhora a hiperpigmentação salpicada Estimula a deposição dérmica de colágeno Aumenta o volume dérmico e estica a pele Aumenta a deposição de glicosaminoglicanas Aumenta o volume dérmico e estica a pele neovascularização Tom rosado à pele EFEITOS DO ÁCIDO RETINÓICO Apesar dos benefícios apresentados o ácido retinóico apresenta alguns efeitos adversos como: Na pele como provocar urticária, eritema e hiperpigmentação e telangiectasias. Fotossensibilizante. É teratogênico quando administrado no primeiro trimestre de gravidez ou quando a gravidez ocorre quatro meses após o término do tratamento, podendo causar aborto espontâneo ou má formação fetal. ACIDO RETINÓICO pharmakondf.com.br O uso de retinóides nagestação pode causar mal formações fetais ACIDO RETINÓICO C c FORMULAÇÕES DE PEELINGS ACIDO RETINÓICO Ácido retinóico 5% Creme qsp 30g Ácido retinóico 8% Creme qsp 30g Ácido retinóico 5% Propilenglicol qsp 30ml Ácido retinóico 8% Propilenglicol qsp 30ml INCLUIR PIGMENTO MARRON (NEUTRACOLOR) Ácido retinóico 3% Creme qsp 30g Concentrações: 1% 3% 5% 8% 10% 12% PEELING DE ACIDO RETINÓICO Na aplicação do ácido retinóico o produto fica em contato com a pele de 4 a 8 horas. Inflamação: cerca de 48 a 72 h após a aplicação, com descamação discreta. Uniformidade na aplicação. Reepitelização rápida. 4 a 6 sessões - a cada 15 ou 21 dias. YOKOMIZO et al, 2013 AZULAY, 2013 PEELING DE ÁCIDO RETINÓICO - PROCEDIMENTO 4 a 6 sessões - a cada 15 ou 21 dias. 1º. Remover a maquiagem 2º. Higienizar a pele com Sabonete 3º. Aplicar leve camada de álcool 96º 9ou outro desengordurante). Deixar a pele totalmente seca. 4º. Aplicar uniformemente uma camada do ácido retinóico 5º. Deixar na pele em torno de 6h a 8h. 6º. Após, o paciente lava com água abundante e se precisar usar sabonete “neutro” (sem ácidos, pH fisiológico). PÓS PEELING DE ÁCIDO RETINÓICO AZULAY, 2013 Orientar para o uso de um creme hidratante devido ao ressecamento da pele nos primeiros 4 dias.Não retirar as crostas de pele, deixar cair naturalmente. A pele fica sensibilizada. Usar fotoproteção adequada. Se na área do melasma houver vermelhidão persistente, usar Berlison somente sobre a mancha por 3 dias. Acido Retinóico Descamação Acido Retinóico Descamação Ccvlllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll lllllllllllvvvvvvvvvvvvvllllllllllllllllv vvvvvvvv Ccvvvvvvvvllllllllllllllllvvvvv vvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvvv vlllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll lllllllllllllllllvvvvvvvvv PEELING ASSOCIADO: 1. Ácido Mandélico 30% pH 2,5 (remoção após 10 minutos) 2. Aplicação de vitamina C 3. Acido retinóico 5% Por 4 horas Home Care: 1) Ácido tranexâmico 4% Ácido Kojico 3% Alfa arbutin 3% Gel creme qsp 30g 2) Vitta C10 Phloríz 3) Filtro solar Qual o Peeling adequado para cada fototipo? PEELINGS QUE PODEM SER UTILIZADOS EM TODOS OS FOTOTIPOS : Ácido Mandélico Ácido Salicílico Ácido Retinóico Polihidroxiácidos (Gluconolactona) Enzimas (Renew Zyme 30%) Microagulhamento no Tratamento de Hipercromias Microagulhamento • Técnica que utiliza um rolo com microagulhas, com o objetivo de gerar múltiplas micropunturas na pele. Estímulo mecânico . Provoca MICRO LESÕES para estimulação da produção do colágeno Não remove a saúde da epiderme. Rápido Período de Recuperação Promove a rápida entrada de ativos cosméticos. LIMA, 2017 Microagulhamento nas Hipercromias DRUG DELIVERY Ativos clareadores 1. Uso como preparo da pele para os peelings 2. Tratamento de melasmas em peles reativas 3. Associação com Leds LIMA, 2017 LIMA, 2017 Versatilidade do microagulhamento: diferentes comprimentos de agulha Grau de injuria dependente LIMA, 2017; NEGRÃO, 2015 Grau de Injuria x caracteristicas da Pele • Espessura: quanto mais espessa, maior a resistência ofertada às agulhas. • Flacidez: mais sujeita ao trauma, responde melhor às agulhas. • Espessura do coxim adiposo (nádegas, área geniana da face, etc): amortecimento do trauma (maior comprimento). • Fibroses e cicatrizes: maior resistência ás agulhas. LIMA, 2017 Grau de Injuria x Características da Pele Injúria leve 0,25mm e 0,5mm Injúria moderada 1mm e 1,5mm Injúria profunda 2mm e 2,5mm LIMA, LIMA e TAKANO, 2013 • Exame microscópico revelou: Ectasia vascular com extravasamento de hemácias. • Derme papilar : agulhas de 0,5mm • INDICADA PARA MELASMA • Melanocito esta na camada basal epidermica • Derme reticular: agulhas de maior comprimento. Logo após a injúria: LIMA, LIMA e TAKANO, 2013 • De acordo com Lima, Lima e Takano (2013) : • Observa-se atualmente tendência à indicação de procedimentos menos invasivos isolados ou em associação, objetivando-se redução no risco de complicações. • No melasma: procedimentos muito inflamatórios podem provocar reações adversas e agravamento das hipercromias. • INDICADO: • Utilizar agulhas de 0,5mm ou 1mm (preferencialmente) • Aplicar serun com ativos clareadores (despigmentantes) Microagulhamento nas Hipercromias Preparo da pele para o Microagulhamento • 1. Remover a maquiagem com água micelar • 2. Desengordurar a pele com sabonete líquido • 3. OPCIONAL: Esfolie a pele com esfoliante físico, remover com água. • 4. OPCIONAL: Aplicar led azul em toda a face (30 segundos por área) . • 5. Passar álcool 96º. em toda a área a ser tratada e aplicar anestésico tópico Dermomax® , deixar na pele por 45 minutos, remover com água. Microagulhamento nas Hipercromias Procedimento com Rolo de Microagulhas Procedimento Rolo de microagulhas 0,5mm 0,75mm 1,0mm Calçar luvas estéreis. Passar gaze estéril embebida com álcool 70º Com a pele seca, microagulhar a pele em todas as direções em asterisco Após microagulhar o quadrante com a hipercromia, aplicar serum clareador estéril e massagear para permear. No restante da face aplicar serum rejuvenescedor ou hidratante estéril. Procedimento Rolo com Caneta Elétrica de Microagulhamento Calçar luvas estéreis. Passar gaze estéril embebida com álcool 70º Aplicar o serum clareador na área da hipercromia e deslizar a caneta de microagulhamento sobre a área. No restante da face aplicar serum rejuvenescedor ou hidratante estéril e microagulhar deslizando a caneta de microagulhamento. 0,5mm 0,75mm 1,0mm Laser Vermelho: cicatrizante, regenerador Laser Infravermelho: antinflamatório Azul: bactericida, hidratação, clareamento Ambar: síntese proteica e clareamento LEE et al, 2007; ARAÚJO, 2012. APÓS REALIZAR O PROCEDIMENTO APLICAR LASER VERMELHO 3J Literatura consultada • ALAM, Murad; GLADSTONE, Hayes B.; TUNG, Rebeca C. Dermatologia Cosmética. Rio de Janeiro: Elsevier Ltda, 2010. • Arch Biochem Biophys. 2010 Sep 1;501(1):23-30. • BIANCO, G. B, GARCIA, C. STAHLKE, E. R. S. et al., Cosmiatria: Manual Dermatológico Farmacêutico. Guarapuava: Impressora Grafel, 2006. • BORGES, Fábio S. Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. 2. Ed.,São Paulo: Phorte, 2010. • BURKE KE .Interaction of vitamins C and E as better cosmeceuticals. DermatolTher. 2007 Sep-Oct;20(5):314-21. • CAMPOS, P. 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