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AVC Isquemico

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Fundação Escola de Enfermagem R.W. Johnson 
 
Acidente Vascular Cerebral Isquêmico
Stroke Ischemic 
São José dos Campos
2
Sumario
Acidente Vascular Isquêmico ..........................................................................1
Orientação .......................................................................................................3
Agradecimentos.............................................................................................. 4
Introdução.........................................................................................................5
1.1 Fundamentação Teórica.............................................................................6
1.2 Sintomas.....................................................................................................6
1.3 Diagnostico ................................................................................................6
1.4 Tratamento............................................................................................... 7
1.5 Prevenção...................................................................................................7
2.1 Impacto da doença nos idosos...................................................................7
2.2 Prevalência ................................................................................................8
2.3 Acidente Vascular Hemorrágico ................................................................8
2.3.2 Hemorragias Subacnoides .................................................................... 9 
2.4 Acidente Vascular Isquêmico .....................................................................9
2.4.1 Acidente Vascular Trombótico ................................................................9
2.4.2 Acidente Vascular Embólico....................................................................10 
2.4.3 Acidente Vascular Lacunar ....................................................................10
2.5 Reabilitação .............................................................................................11 
Metodologia......................................................................................................12
Conclusão .......................................................................................................13 
Referências Bibliográficas ...............................................................................14
Acidente Vascular Cerebral Isquêmico
Trabalho de curso submetido a instituição
Fundação Escola de Enfermagem R. W. Johnson
como parte dos requisitos necessários para a obtenção de
grau de Técnico de Enfermagem. Sob a orientação da Professora Geisa Erba Ignácio.
Agradecimentos
Primeiramente eu agradeço a Deus por me dá força para enfrentar os obstáculos de cada dia. Aos meus pais e familiares em especial a minha tia Lurdes Justina de Paula, mesmo estando impossibilitada me incentivou a fazer este curso.
Introdução
 Responsável por 85% dos casos de derrame, a doença é a principal causa de morte e incapacidades no Brasil. A cada 6 segundos uma pessoa no mundo morre decorrente de um AVC. Raro em crianças, acomete tanto pessoas jovens quanto idosas. A doença cerebrovascular atinge 16 milhões de pessoas ao redor do globo a cada ano. Dessas, seis milhões morrem. Por isso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a adoção de medidas urgentes para a prevenção e tratamento da doença.
 No Brasil, são registradas cerca de 68 mil mortes por AVC anualmente. Um número ligeiramente inferior ao registrado no ano anterior: 68,9 mil. A doença representa a primeira causa de morte e incapacidade no País, o que gera grande impacto econômico e social. Por isso, o governo federal prioriza o combate à doença com foco na prevenção, uma vez que 90% dos casos podem ser evitados. E, caso ocorra, o paciente pode ser tratado, se chegar rápido a um hospital preparado para dar o atendimento imediato.
1.1 Fundamentação Teórica 
 O Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI), também conhecido por derrame ou isquemia cerebral, é causado pela falta de sangue em uma área do cérebro por conta da obstrução de uma artéria. Quando não mata, o AVCI deixa sequelas que podem ser leves e passageiras ou graves e incapacitantes. As mais frequentes são paralisias em partes do corpo e problemas de visão, memória e fala. A falta do sangue, que carrega oxigênio e nutrientes, pode levar à morte neuronal em poucas horas. Por isso, o reconhecimento dos sintomas e encaminhamento rápido ao hospital são atitudes fundamentais. (Miranda)
 Os fatores de risco para o AVC podem ser considerados modificáveis (controlados com mudanças no estilo de vida ou medicamentos) ou não modificáveis. O tabagismo, altas taxas de colesterol e triglicérides, sedentarismo e doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial e arritmias cardíacas são os principais fatores de risco. Pessoas com pressão alta têm quatro a seis vezes mais chances de terem um episódio de AVC. Isso acontece por conta do enrijecimento dos vasos e aterosclerose, comuns em hipertensos, que pode levar à obstrução arterial. Os pacientes diabéticos também devem controlar as taxas de glicemia capilar e outros fatores de risco, pois o risco de isquemia é duas vezes maior se comparado ao de pessoas não diabéticas. 
1.2 Sintomas 
Fraqueza ou adormecimento em apenas um lado do corpo, dificuldade para falar e/ou entender coisas simples, engolir, andar e enxergar, tontura, perda da força da musculatura do rosto ficando com a boca torta, dor de cabeça intensa e perda da coordenação motora. Os sinais acontecem de forma súbita e podem ser únicos ou combinados.
1.3 Diagnostico 
 O diagnóstico e tratamento precoce dependem da rapidez com que o paciente procura o serviço de emergência capacitado para o atendimento de AVC, que deve contar com equipe treinada e tomografia disponíveis 24 horas por dia, 7 dias por semana. O tempo recomendado para o diagnóstico do paciente com AVC, da entrada no setor de emergência até a confirmação por exame de imagem (tomografia ou ressonância magnética) deve ser, no máximo, de 45 minutos. A tomografia é mais utilizada pela rapidez, disponibilidade e falta de contraindicações para sua realização.
 Devem ser realizados também exames complementares, como eletrocardiograma, ecocardiograma, ultrassom Doppler de carótidas, Doppler transcraniano e exames de laboratório, com a finalidade de identificar a causa da isquemia.
1.4 Tratamento 
 O tratamento para a desobstrução das artérias consiste na administração de um tipo de medicamento trombolítico, que dissolve o coágulo e normaliza o fluxo sanguíneo no cérebro. Esse tratamento deve ser aplicado em até 4 horas e 30 minutos do início dos sintomas, aumentando assim as chances de recuperação e minimizando as sequelas e taxa de mortalidade. O medicamento também pode ser injetado diretamente no interior do coágulo, para a destruição do trombo, por cateterismo cerebral. Um cateter é introduzido na artéria femural (localizada na virilha), seguindo o fluxo das artérias até chegar à obstrução para aplicar o medicamento. Existem cateteres que podem realizar a desobstrução da artéria sugando ou retirando o trombo ou coágulo de dentro do vaso. Nestes casos, chamados de terapia combinada, o medicamento pode ou não ser utilizado.(Miranda)
 Independente da técnica, o fator fundamental para um bom resultado é o tempo. Quanto menor o tempo entre os sintomas e o tratamento, maiores as chances de recuperação. Os cuidados realizados nos pacientes pela equipe multiprofissional (médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, fonoaudiólogos e psicólogos) são os que trazem mais benefícios para os pacientes. A prevenção de complicações como infecções e o início da reabilitação precoce são os mais importantes para todos os pacientes.
1.5 Prevenção 
 É indispensável o controle da pressãoarterial a níveis inferiores a 12X8 mmHg, do diabetes e dos níveis de colesterol no sangue. Os pacientes que apresentam alguma doença cardíaca devem fazer acompanhamento médico regular. Todos devem praticar exercícios físicos regulares orientados por um profissional e manter uma alimentação equilibrada. O médico deve estar atento para a identificação de arteriosclerose familiar, o estudo cuidadoso do coração e das artérias, procurando arritmias e sopros. O exame do fundo de olho, sempre fundamental para a avaliação do estado das artérias. O controle da hipertensão arterial e do diabetes, bem como do colesterol e do peso.
 Excluir cigarros, não levar uma vida sedentária e tentar combater o estresse. Muitas vezes há necessidade de orientação da dieta apropriada e também do uso de medicamentos. O melhor resultado no tratamento do derrame cerebral nunca será igual ao daquele que teve sua doença prevenida.
2.1 Impacto da doença nos Idosos 
O sexo masculino apresentou os piores níveis de qualidade de vida, as mulheres também não ficam atrás. A análise de variância revelou uma variação significativa da qualidade de vida, em vários domínios, conforme o aumento do número de morbidades. Os fatores étnicos também influenciam muito tendo como exemplo a raça negra tem a maior incidência de acidentes vasculares. 
 Pode ocorrer em qualquer idade, mas é muito mais comum em pessoas acima de 65 anos. Quando ocorre em idosos, geralmente os deixa menos comunicativos e mais isolados, com perda de capacidade de aprendizado e concentração.
De acordo com o Dr. Mauricio Scanavacca, cardiologista do Grupo de Arritmias Cardíacas do Instituto do Coração (Incor, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP), cerca de 60% dos pacientes acima dos 75 anos com fibrilação atrial são mulheres.
 Para um paciente idoso, as consequências de um AVC relacionado à arritmia cardíaca são mais complicadas, pois o derrame tende a ser mais extenso, com mais sequelas motoras e tempo de internação maior, fatores que pioram muito sua qualidade de vida. 
 Foram utilizados os dados do Sistema de Informação e Atenção Básica, do censo populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e a ficha de atendimento padronizada pelo PSF, do Ministério da Saúde. Avaliou-se a qualidade dos diagnósticos de AVC do PSF. No rastreamento, foram encontrados 122 idosos com diagnóstico de AVC, com prevalência de 2,9%, e aumento progressivo com o avançar da idade, sendo a prevalência nos homens (3,2%) maior do que nas mulheres (2,7%). A taxa de prevalência foi igual tanto na zona rural quanto na zona urbana (2,9%). O conhecimento da magnitude da prevalência do AVC na população idosa é fundamental para melhor planejamento de saúde.
2.2 Prevalência 
A prevalência é muito alta em todo o mundo, se tornando assim um grave problema de saúde pública.
· Nos países desenvolvidos representam a 3ª causa de mortalidade.
· 16%: precisam de assistência institucional.
· 20%: ajuda para deambular.
· 30% apresentam boa evolução, com poucas ou ausência de sequelas.
· 30% das vezes, leva a morte.
· 30% dos casos necessitam de cuidados especiais por causa das sequelas.
· 31%: auxílio nas atividades da vida diária.
· 70% ocorrem acima dos 75 anos, sendo predominante em homens.
· A maior causa de incapacitação nos países ocidentais.
2.3 Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico 
É a manifestação mais grave de AVC, com mortalidade até 50% em 30 dias e ocorrem numa população mais jovem de pacientes. A hemorragia decorre da ruptura de um vaso em qualquer ponto do cérebro. Os dois principais subtipos de AVC hemorrágicos são:
 2.3.1 Hemorragias Intracerebrais 
Nas hemorragias intracerebrais, o sangramento ocorre diretamente no parênquima cerebral sabendo-se que uma idade mais avançada e uma história de AVC prévio são os principais fatores de risco para o desenvolvimento de uma HIC. O sangue arterial irrompe sobre pressão e destrói ou desloca o tecido cerebral. Quando o doente sobrevive a uma hemorragia cerebral, o sangue e o tecido necrosado são removidos por fagócitos. O tecido cerebral destruído é parcialmente substituído por tecido conectivo, glia e vasos sanguíneos neoformados, deixando uma cavidade encolhida e cheia de líquido. As hemorragias dos gânglios da base frequentemente alastram afetando a cápsula interna e por vezes inundam os ventrículos até o espaço subaracnóide. O quadro clínico é determinado pela localização e tamanho do hematoma. Caracteriza-se por cefaleias, vómitos e evolução de sinais focais motores ou sensoriais de minutos a horas. A consciência por vezes fica alterada desde o início, sendo esta frequentemente uma característica relevante nas primeiras 24 a 48 horas nos hematomas moderados e extensos. A gravidade das hemorragias intracerebrais depende do volume do hematoma, do tempo de instalação, do desenvolvimento do edema e da hipertensão intracraniana. 
2.3.2 Hemorragias Subaracnóides
 Na HSA, o sangue extravasa de um vaso arterial para o espaço subaracnóide. É causada mais frequentemente pelo vazamento de sangue a partir de um aneurisma cerebral. Os aneurismas distribuem-se por locais diferentes em toda base do cérebro, especialmente na origem ou nas bifurcações das artérias no Polígono de Willis. Os sinais e sintomas incluem início abrupto de cefaleias, vómitos, alterações da consciência e coma; essas alterações ocorrem frequentemente na ausência de sinais focais de localização. 24 A HSA afeta pacientes mais jovens e mulheres mais frequentemente que os homens. A mortalidade é elevada, podendo chegar até 70% nos quadros mais graves. Embora os fatores condicionantes sejam os mesmos da hemorragia intracerebral, a presença de sangue é responsável pela irritação meníngea; espasmo vascular; aumento da pressão intracraniana, devida ao aumento do volume e ainda a sintomas focais como cefaleias, confusão ou coma
2.4 Acidente Vascular Cerebral Isquêmico 
 75% dos AVC são isquêmicos, a oclusão ou hipoperfusão de um vaso cerebral leva a uma paragem do fluxo sanguíneo, provocando num curto espaço de tempo, a morte neuronal no centro da zona enfartada. A área que circunda este centro, chamada de penumbra isquêmica (potencialmente recuperável), contém tecido cerebral funcionalmente afetado, mas ainda viável, perfundido com sangue proveniente de vasos colaterais. Esta área pode ser transformada em enfarte por sofrimento neuronal secundário induzido pelos efeitos citotóxicos e excitotóxicos da cascata bioquímica isquêmica. 
2.4.1 AVC Isquêmico Trombótico
 São os mais comuns, correspondem a 40% de todas as vasculopatias e dois terços do total dos AVC isquêmicos. Ocorrem, geralmente devido a estenose ou 21 oclusão aterosclerótica de um grande vaso, especialmente a artéria carótida ou cerebral média. A aterosclerose afeta basicamente as artérias intracranianas e extracranianas de maior porte e causa hiperplasia e fibrose na região subíntima, com formação de uma placa. A incidência mais elevada no sexo masculino está de acordo com o que se esperava devido à maior prevalência de complicações da aterosclerose neste género. 
2.4.2 AVC Isquêmico Embólico
 Correspondem a um terço dos AVC isquêmicos. A maioria deste são de origem cardíaca, do arco aórtico ou das grandes artérias cerebrais e obstruem a zona distal das artérias cerebrais e em geral, têm duas características importantes:
 Tendem a ser mais graves (maior área enfartada); 
 Tendem à hemorragia (podendo ocorrer até 71% dos casos);
Os êmbolos da circulação cerebral anterior atingem mais frequentemente a artéria cerebral média (responsável por 85% do suprimento sanguíneo dessa região), enquanto os êmbolos da circulação posterior se dirigem para a artéria basilar ou cerebral posterior. A forma de instalação dos défices neurológicos por esta etiologia é tipicamente súbita, com um máximo de intensidade no início do quadro (AMINOFF et al 2005). 
2.4.3 AVC Isquêmico Lacunar
 Correspondem a 15% dos casos. Estes são enfartes muito pequenos, geralmente com menos de um centímetro cúbicode tamanho, que ocorrem somente onde arteríolas perfurantes se ramificam diretamente dos grandes vasos. Esta anatomia vascular distintiva ocorre nas profundezas do cérebro, em regiões como os gânglios da base, cápsula interna, tálamo, corona radiata e tronco cerebral constituindo as regiões preferenciais onde se desenvolvem as lacunas. Os pequenos ramos penetrantes das artérias cerebrais podem ficar ocluídos e os enfartes resultantes podem ser tão pequenos ou localizados de tal maneira de modo a não causarem qualquer sintoma. Estes acidentes vasculares podem originar síndromes clínicas típicas, com uma pequena zona de isquemia confinada ao território de um único vaso. Os danos arteriais são geralmente consequentes da Diabetes Mellitus ou HTA de longa duração e o início do quadro costuma ser abrupto e raramente tem carácter progressivo, 22 apresentando-se com quadro de hemiparesia motora pura, síndrome sensorial pura, hemiparesia em destros sem alteração da fala ou hemiparesia atáxica. Tendo em conta que o AVC isquêmico é o tipo de AVC mais prevalente e que é causador de grandes incapacidades, tornou-se imprescindível encontrar soluções terapêuticas específicas e dirigidas a este problema, cujo principal objetivo é salvar a zona de penumbra isquêmica e minimizar os défices funcionais. Nesse sentido tem-se recorrido à trombólise como medida terapêutica no tratamento do AVC isquêmico. Consiste no processo de dissolução ou destruição de um trombo ou êmbolo, responsáveis pela obstrução de um determinado vaso a nível cerebral. 
 Fonte1: medifoco.com.br
2.5 Reabilitação 
Segundo o site Associação AVC diz que a recuperação começa à medida que a pessoa fica melhor dos efeitos imediatos do AVC. No decorrer dos meses e até dos anos, outras áreas do cérebro podem tomar contas das funções de outras áreas que estão mortas. Cerca de um terço das pessoas que sofreram um AVC ficam com incapacidades. 
 A reabilitação é o processo de recuperação ou de aprendizagem da gestão dos danos que o AVC causou. Reabilitação envolve voltar à vida normal alcançando o melhor nível de independência possível através de:
Reaprender capacidades e habilidades;
· Aprender novas capacidades;
· Adaptar-se a algumas situações causadas pelo AVC;
· Encontrar suporte prático, emocional e social em casa e na comunidade.
Fonte 2: www.antonioviana.com.br
Metodologia
 Foi realizada uma revisão bibliográfica do tema em estudo, levantada no período compreendido entre 2010 a 2016, utilizando a Biblioteca Virtual em Saúde-BVS em duas bases de dados: Literatura Latino Americana em Ciências da Saúde –LILACS e Scientific Electronic Library Online-SCIELO.
 Foram selecionados os seguintes descritores-DeCS em Base de Dados LILACS/BIREME: Acidente Vascular Cerebral, AVC, Isquêmico, Hemorrágico, Sequelas, Reabilitação. 
Conclusão
 Segundo os dados podemos considerar o AVC um problema irreversível, ou seja, na maioria dos casos acometidos em idosos. Não deixa de ser um assunto de suma importância para qualquer profissional que pretende trabalhar em um ambiente que envolve este público. Torna-se importante a formação de uma equipe multiprofissional cada qual com suas especialidades, mas unidos para uma só razão: de beneficiar o paciente lesado por um acidente vascular cerebral. 
Referências Bibliográficas
Saúde Ministério. Acidente Vascular Cerebral (AVC). Julho 2014 http://www.brasil.gov.br/saude/2012/04/acidente-vascular-cerebral-avc
 Martins Targa Rodrigo. Rotina Inicial Para Pacientes Com Acidente Vascular Cerebral Isquêmico Candidatos a Tratamento Trombolítico. 2015 Disponível em: http://www3.ghc.com.br/PROT/Clinicos/files/O_AVC_isqu%C3%AAmico%202015.pdf
Miranda Maramelia. AVC Isquêmico. Setembro 2015 Disponível em: www.ineuro.com.br/para-os-pacientes/avc-isquemico/
 Dischinger Roberto. Idosos correm mais risco de AVC provocado por arritimia cardíaca. Outubro 2011. Disponivel em: http://www.douradosagora.com.br/noticias/ciencia-e-saude/idosos-correm-mais-risco-de-avc-provocado-por-arritmia-cardiaca
 
Academia Brasileira de Neurologia. AVC ou Derrame Cerebral Disponível em: http://www.cadastro.abneuro.org/site/publico_avc.asp
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