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Acidente Vascular Cerebral Introdução Acidente Isquêmico Transitório Sinais de Alarme do AVC Tipos de AVC Diagnóstico do AVC Aterotrombótico Infarto Lacunar Embolia Cerebral de Origem Cardíaca Outras Causas Reconhecidas de AVC Isquêmico Exames Complementares Dados Epidemiológicos Fatores de Risco Fumo e Acidente Vascular Cerebral Ingestão de Álcool após Derrame Cerebral Risco de Novo Infarto Cerebral Como Reduzir o Risco de um Novo Acidente Vascular Cerebral Necessidade de Reavaliação Médica Introdução A interrupção aguda do fluxo sanguíneo de alguma parte do cérebro determina o que se chama isquemia cerebral, que, se durar um período de tempo Algumas vezes, os sintomas do AVC podem melhorar espontaneamente em poucos dias. Esta condição é conhecida como déficit neurológico focal Voltar ao início Acidente Isquêmico Transitório É importante conhecer os sintomas do acidente isquêmico transitório, pois podem anteceder em dias ou semanas o verdadeiro AVC. Os principais si Voltar ao início Sinais de Alarme do AVC O AVC é uma urgência neurológica e deve ser tratado prontamente. Para isto, os sintomas que acontecem na fase aguda devem ser reconhecidos. Os sintomas mais freqüentes são: Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo. Alteração súbita da sensibilidade com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo. Perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos. Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular e expressar ou para compreender a linguagem. Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente. Instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos. Voltar ao início Tipos de AVC Os AVCs se classificam em dois grandes grupos: AVC isquêmico (chamado de infarto cerebral) e AVC hemorrágico (chamado de hemorragia cerebra Entre os AVCs isquêmicos ou infartos cerebrais destacam-se três tipos: o infarto aterotrombótico, a embolia de origem cardíaca e o infarto lacunar. C As hemorragias cerebrais podem ser de vários tipos: hematomas subdurais agudos ou subagudos (após traumatismo craniano), hemorragia subarac Voltar ao início Diagnóstico do AVC Aterotrombótico O diagnóstico de um infarto cerebral de origem aterotrombótica é feito na presença de estenose arterial superior a 50 por cento, de uma placa de ate Voltar ao início http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#Anchor-39934 http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#Anchor-Aciden-30898 http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#Anchor-47898 http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#Anchor-O%C2%A0AV-61398 http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#Anchor-Os%C2%A0AVCs%C2%A0se-30067 http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#Anchor-O%C2%A0diag-44317 http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#Anchor-Embol-7281 http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#0003 http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#0002 http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#Anchor-Dad-51968 http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#Anchor-A%C2%A0doen-2057 http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#Anchor-Fum-21620 http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#Anchor-O%C2%A0tabag-43260 http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#Anchor-A%C2%A0in-36037 http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#Anchor-Uma-1329 http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#Anchor-Como%C2%A0conse-55387 http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#top http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#top http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#top http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#top http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#top Infarto Lacunar O infarto lacunar é um infarto de pequeno tamanho (chamado de lacuna), menor do que 1,5 cm, secundário a uma doença de pequenos vasos, como Os critérios essenciais para diagnosticar um infarto lacunar são: O paciente deve apresentar síndrome lacunar: hemiparesia motora pura, síndrome sensitiva pura, hemiparesia-ataxia, síndrome de disartria-mã Os exames de neuroimagem como tomografia ou ressonância têm que demonstrar um infarto de tamanho inferior a 1,5 cm, numa localização c Os outros exames complementares devem afastar cardiopatia produtora de êmbolos ou estenose arterial maior que 50 por cento nas artérias e Voltar ao início Embolia Cerebral de Origem Cardíaca Trata-se de um tipo de AVC isquêmico devido a um trombo que se solta do coração, viaja pelas artérias (êmbolo) e obstrui alguma artéria cerebral. G Tabela 1. Cardiopatias de Alto Risco Cardioembólico Fibrilação atrial valvular Prótese valvular mecânica Valvulopatias (estenose mitral) Infarto agudo de miocárdio (quatro primeiras semanas após o infarto) Presença de trombo no ventrículo e aurícula esquerda Tumor atrial (mixoma atrial) Endocardite infecciosa Miocardiopatias (congênitas, doença de Chagas, alcoólica) Acinesia e aneurisma de ventrículo esquerdo Voltar ao início Outras Causas Reconhecidas de AVC Isquêmico Outras causas, menos freqüentes, de AVC isquêmico, incluem dissecções arteriais, displasias fibromusculares, doença de Moya-Moya, vasculites sec Voltar ao início Exames Complementares Depois do exame neurológico e definição dos sintomas do derrame e da síndrome neurológica, exames realizados conforme indicação orientam a bu Tabela 2. Exames Complementares no AVC Dosagem de colesterol, glicemia, exames para avaliar funções renal e hepática, íons, hemograma, fibrinogênio e tempo de protrombina Em pacientes com suspeita de coagulopatia determina-se a proteína C, a proteína S, anticoagulante lúpico, anticardiolipina, resistência à proteína C a Eletrocardiograma e radiografia de tórax e ecocardiograma transtorácico ou transesofágico com a finalidade de se estudar a fonte cardioembólica do Doppler carotídeo e vertebral: tem a finalidade de estudar as placas de colesterol (arteriosclerose) que acontecem na bifurcação das artérias carótid Doppler transcraniano cerebral (DTC): tem a finalidade de estudar o fluxo sanguíneo cerebral nas artérias intracranianas; o teste de bolhas é um exam Exames de neuroimagem como tomografia cerebral, ressonância magnética cerebral e angioressonância de vasos intra e extracranianos com o obje Arteriografia em casos selecionados para ajudar no diagnóstico de aneurismas cerebrais, malformações arteriovenosas e estenoses arteriais Voltar ao início Dados Epidemiológicos A doença vascular cerebral constitui a terceira causa de morte no Ocidente. É também a segunda causa de perdas cognitivas, sendo a primeira a doe A mortalidade na fase aguda, nos primeiros 30 dias, oscila entre 8 a 20 por cento. O risco acumulado de mortalidade no final do primeiro ano é de 22 O risco de recorrência de um AVC é maior nos primeiros 30 dias após um infarto cerebral. As taxas de recorrência a longo prazo oscilam entre 4 a 14 Voltar ao início Fatores de Risco Existe uma série de fatores de risco para AVC. O principal deles, não modificável, é a própria idade. O envelhecimento aumenta o risco de AVC. A part O principal fator de risco modificável é a hipertensão arterial. As pessoas com hipertensão arterial sistólica>160 mm Hg e diastólica > 95 mmHg têm http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#top http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#top http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#top http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#top http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#topOutros fatores de risco reconhecidos são diabetes mellitus, tabagismo, obesidade, vida sedentária, uso de álcool, uso de anticoncepcionais, uso de d Tabela 3. Fatores de Risco para AVC Não modificáveis Idade Sexo Fatores racias Fatores genéticos Modificáveis Hipertensão arterial Diabetes mellitus Doenças cardíacas Tabagismo Etilismo Dislipidemia Doença arteriosclerótica assintomática da artéria carotídea Acidente isquêmico transitório Obesidade Enxaqueca Inatividade física Hiperhomocisteinemia Uso de anticoncepcionais Uso de drogas simpático-miméticas Síndrome da apnéia obstrutiva do sono As cardiopatias constituem uma causa importante de AVC cardioembólico. Cardiopatia isquêmica (angina pectoris e infarto do miocárdio), hipertrofi Voltar ao início Fumo e Acidente Vascular Cerebral O tabagismo é um fator de risco muito claro para o AVC e aumenta em duas vezes o risco. O uso de fumo facilita a arteriosclerose (envelhecimento d Voltar ao início Ingestão de Álcool após Derrame Cerebral A ingestão de álcool em grandes quantidades constitui um fator de risco de infarto e hemorragia cerebral e pode, também, favorecer o aumento da p Voltar ao início Risco de Novo Infarto Cerebral É muito importante identificar as pessoas com risco de recorrência de AVC. Através de estudos epidemiológicos sabemos que cerca de 10 por cento As pessoas com cardiopatia têm maior risco de sofrerem AVC cardioembólico. É importante afastar a presença de trombos no coração e o uso de va Voltar ao início Como Reduzir o Risco de um Novo Acidente Vascular Cerebral A mudança no estilo de vida é muito importante. Uma vida mais ativa, com atividades físicas regulares, dieta rica em frutas e fibras e pobre em gordu Pacientes com antecedentes de AVC precisam tomar, como tratamento preventivo (prevenção secundária), antiagregantes plaquetários (entre eles a Nas pessoas que tiveram um infarto cerebral devido a embolia de origem cardíaca (por arritmia cardíaca ou infarto do miocárdio recente) recomenda Voltar ao início http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#top http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#top http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#top http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#top http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#top Necessidade de Reavaliação Médica Sintomas que indicam a necessidade de procurar o médico: Repetição dos sintomas que ocorreram durante o AVC, tais como, nova perda de força, formigamento numa parte do corpo ou perda de visão. Dor no peito, dificuldade na respiração e dor irradiada para o ombro esquerdo (risco de angina ou infarto do miocárdio principalmente em quem Perda da consciência, síncope ou crise convulsiva. Inchaço com aumento da temperatura da perna. Cuidado! Pode tratar-se de trombose venosa profunda! Dor e inchaço no ombro com limitação dos movimentos; pode ocorrer subluxação da articulação umeral ou capsulite com dor de ombro crônic Hemorragia pelo nariz, fezes ou urina. Deve-se ter precauções, especialmente com quem está tomando anticoagulantes (varfarina), pois a dose Mudança na cor da urina, sensação de queimação e aumento da freqüência ao urinar podem indicar infecção urinária. Dor e ardência no estômago e náuseas podem estar relacionadas com os fármacos antiagregantes como aspirina e clopidogrel. Desinteresse, tristeza, perda da energia e abandono das atividades da vida diária podem indicar depressão pós-AVC. Voltar ao início DESORDENS ASSOCIADAS Alterações Cognitivas Após uma lesão cerebral, algumas pessoas podem apresentar dificuldades na utilização de habilidades cognitivas que já haviam sido adquiridas ant Alterações da memória, atenção, raciocínio lógico matemático e leitura são alguns dos déficits cognitivos mais comuns. Estas alterações estarão pre Voltar ao início Alterações Comportamentais Além das dificuldades na área cognitiva, algumas pessoas podem, também, apresentar alterações de comportamento, tais como agitação, irritabilida Voltar ao início Alterações de Linguagem Também, conforme a localização e a gravidade da lesão, pessoas com AVC podem apresentar alterações da linguagem, sendo a mais freqüente a af O comprometimento da escrita, quando não faz parte de um distúrbio da linguagem, pode estar relacionado à dificuldade em movimentar o membro Orientações práticas para familiares que cuidam de pacientes com afasia: Mantenha sempre atitudes positivas junto ao paciente; ele deve ser auxiliado a entender seu estado. Lembre-se que, mesmo que o paciente não consiga se expressar, ele pode estar compreendendo o que se passa com ele; portanto, comentário Não se esqueça que o paciente deve ser tratado de acordo com sua idade cronológica. Respeite as opiniões do paciente, pois apesar de ter perdido a capacidade de comunicação, pode não ter perdido as habilidades de julgamento Sempre que possível, é importante que ele retome atividades como hábitos sociais e trabalhos domésticos ou profissionais. Voltar ao início Alterações da Fala O paciente pode, também, apresentar alterações da fala resultantes de comprometimento do aparelho fonador. As mais comuns são disartria (dificu Voltar ao início Dificuldades para a Alimentação A deglutição é um reflexo complexo, que tem como principal função conduzir os alimentos e a saliva da boca para o estômago. A dificuldade de prog Orientações ao paciente com disfagia: 1. O ambiente deve ser calmo. A alimentação não deve ser oferecida na frente da televisão ou com o rádio ligado. Evitar conversa e distrações du 2. Manter o paciente preferencialmente na posição sentada em 90o. (em cadeira). Alguns pacientes, após avaliação, recebem orientações individ 3. O ideal é que o paciente se alimente sem ajuda (quando consegue). Por isto, devemos proporcionar-lhe as melhores condições: prato fundo, co 4. Colocar no prato uma quantidade pequena, pois o paciente, sabendo de sua dificuldade, ao olhar um prato cheio pode desistir de comer. Os líqu http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#top http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#top http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#top http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#top http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#top 5. Uma pessoa com disfagia leva tempo acima do normal para fazer uma refeição. Ela não deve ser apressada a deglutir. �. O paciente pode apresentar mais dificuldade com determinada consistência (alimentos líquidos, pastosos ou sólidos). A consistência mais ade Voltar ao início Constipação Intestinal A eliminação intestinal, dentro do que é considerado normal, pode ter uma freqüência de duas ou três vezes ao dia a três vezes por semana e as feze Constipação intestinal é a dificuldade de eliminar as fezes regularmente (menos de três vezes por semana), possibilitando um aumento da absorção São consideradas causas da constipação: falta de atividade física, dieta inadequada com pouca fibra, baixo consumo de líquidos, uso de medicamen Como ajudar o funcionamento intestinal: Seguir uma dieta balanceada com alimentos laxantes e ricos em fibras, como cereais integrais (arroz integral, aveia, pão integral), hortaliças, fru Beber oito a 10 copos de líquidos por dia. Estabelecer um horário adequado para evacuar (é interessante que seja 20 minutos após uma refeição, porque a chegada do alimento no estôm Usar postura normal para defecar, ou seja, sentado no vaso ou cadeira de banho. Caso não seja possível, deitar o paciente virado para o lado es Realizar massagem abdominal no sentido horário, do lado direito para o esquerdo. Evitar fazer lavagem intestinal e uso de laxantes, pois isso faz com que a musculatura do intestino fique fraca, aumentando a constipação. Voltar ao início Depressão após Acidente VascularCerebral A depressão é o transtorno afetivo mais freqüente após um acidente vascular cerebral. Para o diagnóstico da depressão pós-AVC é necessário que s vigília e diminuição da libido. As queixas cognitivas se acompanham de dificuldade de concentração, ideação de desesperança, de culpa e de inutilid Quanto ao tratamento, existem vários estudos controlados com placebo, mostrando a eficácia dos antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, nortriptili Os pacientes que tiveram infarto cerebral, geralmente, têm cardiopatia, fazem maior uso de múltiplos fármacos (que aumentam em grupos de idade Voltar ao início Epilepsia Vascular Alguns doentes, que sofreram infarto ou hemorragia cerebral, podem desenvolver crises epilépticas, tanto na fase aguda (nos primeiros 15 dias pós-A Voltar ao início Complicações Decorrentes da Imobilidade por Hemiparesia Como conseqüência de um infarto ou hemorragia cerebral acontece uma perda da força numa parte do corpo, geralmente braço e perna ipsilateral, s Hemiplegia ou hemiparesia podem ser devidas a lesões em áreas cerebrais muito diversas. A espasticidade é um sintoma que surge na presença de Voltar ao início REABILITAÇÃO DO PACIENTE COM AVC Para a maioria das pessoas que sobrevivem a um AVC, a reabilitação é uma das partes mais importantes do tratamento. A reabilitação deve ter início O objetivo fundamental do programa de reabilitação é ajudar o paciente a adaptar-se às suas deficiências, favorecer sua recuperação funcional, moto Para os pacientes com AVC extenso e seqüelas graves e pessoas em estado vegetativo, recomenda-se mobilização passiva das extremidades envolv Os programas de reabilitação incluem a terapia física e ocupacional e a reabilitação cognitiva e da linguagem. Estes programas integram um grande Os primeiros três a seis meses após o AVC são os mais importantes no processo de readaptação. A maioria dos movimentos voluntários se recuper Um AVC envolve não somente o paciente, mas também sua família e amigos próximos. Quem sofreu o AVC deve perceber que familiares, amigos e p http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#top http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#top http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#top http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#top http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#top Voltar ao início Atividades Físicas Após a lesão cerebral pode-se observar alterações do equilíbrio e da coordenação motora, assim como uma perda parcial ou total dos movimentos v De acordo com o interesse e a motivação, após uma avaliação prévia feita por profissionais especializados, o paciente poderá realizar atividades lúd Voltar ao início Treinamento nas Atividades de Vida Diária Atividades de vida diária (AVD) são aquelas realizadas no dia-a-dia de uma pessoa, tais como alimentação, vestuário, toalete, banho, transferências d Uma avaliação detalhada da realização das atividades para facilitar o treinamento e acompanhar a evolução dos ganhos é necessária. Além de avalia Os indivíduos são estimulados a realizar as atividades de forma mais independente possível, dentro de sua nova condição motora e cognitiva. O trein O treinamento em higiene pessoal inclui escovar os dentes, pentear o cabelo, maquiar-se, fazer a barba, lavar o rosto e tomar banho. Dependendo da Com relação ao vestuário, o treinamento pode ser facilitado com o uso de roupas e calçados mais práticos, com elástico ou velcro, uso de gancho e A locomoção pode ser facilitada pelo uso de andadores, muletas, bengalas ou através da cadeira de rodas. Para melhor posicionamento, conforto e s A indicação de andadores, muletas e bengalas para o treino de locomoção depende da motricidade, do equilíbrio e das condições cognitivas do paci A interação social pode ser estimulada através de atividades de vida prática, ou seja, atividades relacionadas à capacidade do indivíduo de interagir c O ganho de independência nas AVDs requer perseverança e um treinamento sistemático diário, além da valorização das aquisições. Voltar ao início Reinserção Social Um indivíduo com diferentes graus de incapacidade, gerados por uma doença, deve retornar ao convívio familiar e social. Das atividades realizadas e As atividades são realizadas em ambientes comunitários como bancos, supermercados, museus, shoppings e parques, conforme o contexto de vida 1. Treinar a mobilidade na comunidade, através da marcha, com ou sem auxílio-locomoção e/ou órtese de membros inferiores, ou utilização de ca 2. Treinar atividades tais como fazer compras, pesquisar preços de produtos, efetuar operações financeiras em bancos ou comércio. 3. Treinar funções cognitivas como orientação temporal e espacial, memória, comunicação, organização e planejamento de atividades. 4. Treinar enfrentamento, ou seja, habilidade de se adaptar ao contexto dentro da situação atual. Voltar ao início Uso de Órteses Órteses são dispositivos aplicados a um ou mais segmentos corporais com objetivos como: estabilizar articulações, compensar fraquezas muscular O uso de órtese para membros inferiores deve ser iniciado em fases precoces da recuperação da lesão cerebral com a finalidade de prevenir contratu A órtese deve ser adequada para controlar os desvios presentes na marcha e ajustada de acordo com as mudanças no padrão de atividade motora. A As órteses são confeccionadas em material plástico termomoldável aceitando o formato anatômico do membro envolvido. Orientações quanto ao se O tipo de órtese deve ser adequado às características de marcha de cada indivíduo, levando-se em consideração suas expectativas e interesses. Fonte: http://www.sarah.br/ Exercício 1: O acidente vascular encefálico (AVE) possui diferentes fatores de risco, sendo a hipertensão arterial o mais frequente. Considere as frases abaixo e a A) A formação de aneurismas é uma consequência crônica da hipertensão arterial, sendo que a pressão elevada e o alto fluxo sanguíneo favorecem o e B) A hipertensão arterial favorece o desenvolvimento do acidente vascular encefálico isquêmico e hemorrágico, porém a hipotensão não oferece risco p http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#top http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#top http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#top http://www.sarah.br/paginas/doencas/po/p_02_acidente_vasc_cereb.htm#top http://www.sarah.br/ C) O tabagismo e o alcoolismo não constituem fatores de risco isolados para o desenvolvimento do acidente vascular encefálico. D) O uso prolongado de anticoncepcional oral é considerado fator de risco para o AVE devido ao enfraquecimento das paredes das artérias, contribuind E) A hemiplegia, a mais frequente disfunção motora após o acidente vascular encefálico, é gerada sempre após um processo vascular hemorrágico. F) O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A) Comentários: A) Exercício 2: LM é uma mulher casada, 29 anos que foi encontrada incosciente pelo marido em casa. Foi submetida a uma tomografia computadorizada (TC) de c A) Condição clínica de origem sempre vascular e congênita, independente da natureza do AVE, isquêmico ou hemorrágico. B) Condição clínica de instalação súbita, com período de duração restrita de tempo (icto transitório) ou maior de 24 horas e com resolução incompleta C) A hipertensão arterial sistêmica é a principal causa para o AVE isquêmico, não apresentando risco para a evolução de um AVE do tipo hemorrágico. D) O AVE isquêmico é resultante da obstrução vascular ocasionada por trombos ou embolos e não apresenta risco de resultar sequelas motoras. E) Nenhuma das frases anteriores é correta. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B) Comentários: B) Exercício 3: Um dos principais objetivos terapêuticos do programa de reabilitação para um paciente com sequela de AVE consiste no treinamento do controlemo A) O paciente deve ser incentivado a aprender de maneira ativa os programas motores durante as sessões de Fisioterapia. B) O treinamento deve ser baseado na análise correta da biomecânica e do controle motor do movimento e da postura necessários para as atividades f C) O treinamento não deve ser específico à tarefa, pois os movimentos não são organizados nolmalmente visando especificamente um determinado ob D) O controle motor ativo, em particular, o controle da força muscular e do recrutamento da atividade muscular, devem ser otimizados para reduzir a um E) As experiências motoras prévias do indivíduo devem compor como ferramenta facilitatória importante para o processo de aprendizado motor em pa O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) Comentários: C) Exercício 4: O programa de reabilitaçao motora em pacientes pós AVE deve ser iniciado o mais precoce possível, visando a recuperação funcional. São princípios A) O programa de reabilitação deverá ser instituído somente após a alta hospitalar, sendo os objetivos de tratamento direcionados às atividades funcion B) O tratamento fisioterapeutico deve ser adaptado ao ambiente natural do paciente, e os exercícios solicitados devem recrutar a atenção e motivação d C) Os ganhos funcionais serão maiores quanto menos direcionados forem os estímulos a um objetivo funcional próximo da normalidade. D) O conceito do movimento induzido pela contenção do membro não afetado é indicado aos pacientes com sequela motora de hemiplegia somente no E) Todas as frases anteriores estâo incorretas. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B) Comentários: B) Exercício 5: As estruturas do cérebro localizadas ao nível supratentorial são vascularizadas em cada hemisfério pela artéria carótida interna, que se divide em art A) Hemianestesia, dor talâmica, agnosia visual e dislexia. B) Hemiparesia contralateral de predomínio braquial, associado à afasia de Broca (expressão). C) Hemiparesia contralateral de predominio crural, associado à disfunção sensorial na face. D) Evolução para coma, diplopia, hemiplegia ou tetraplegia e anestesia completa. E) Nenhuma das anteriores é correta. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B) Comentários: B) Exercício 6: O programa de reabilitação para os pacientes com história clínica de Acidente Vascular Cerebral (AVC) é multidisciplinar e deve ser iniciado assim q A) A Fisioterapia deve ser iniciada somente nas fases ambulatoriais, quando a alteração do tônus muscular presente for a hipertonia espástica, estando B) Durante os primeiros dias após a ocorrência do AVC, o fisioterapeuta deverá oferecre procedimentos terapêuticos como mobilização passiva das art C) A abordagem fisioterapêutica deverá enfatizar o posicionamento adequado das articulações durante os primeiros dias após o AVC. O posicionament D) Independente do território cerebral envolvido no acidente vascular cerebral, o paciente apresentará, nos primeiros dias, comprometimento da função E) Todas as frases acima são corretas. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B) Comentários: B) Exercício 7: O acidente vascular cerebral (AVC) pode ser definido como uma alteração de origem vascular em um território cerebral, sendo transitória ou permane A) A instalação súbita do quadro clínico neurológico no paciente somente será caracterizado como resultado de um AVC, se este for permanente. B) O ataque isquêmico transitório (AIT), também denominado icto transitório, é frequente na população idosa, sendo resultado de processos patológico C) A hipertensão arterial é um poderoso fator de risco para o desenvolvimento de isquemias cerebrais. A hemorragia cerebral é sempre resultado de pro D) A apresentação de cefaléia súbita associada as manifestaçoes clínicas de hemiparesia e afasia são sintomas característicos nas isquemias cerebra E) A natureza do denominado infarto lacunar é a ruptura de pequenos vasos como as artérias cerebrais lenticuloestriadas, talamoperfurantes e talamog O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B) Comentários: B)
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