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1 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA ADMINISTRAÇÃO E DE SEUS PROFISSIONAIS 
Por: Adm Marília Gonçalves Martins Serrão1 - CRA/PA - 3095 
Adm. Sidney de Assis Castilho Ferreira - CRA/PA - 13633 
Adm. Luciano Feitosa da Costa - CRA/PA – 14153 
Adm. Maria Dulcinéia Valente da Cruz – CRA/PA - 13927 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
 
A profissão na área de Administração é influenciada pelas inúmeras 
mudanças econômicas e sociais da era atual, assim estes profissionais devem 
dispor, não só de conhecimentos adequados, mas de serem capaz de praticá-los, 
através de habilidades e competências que atendam às novas necessidades da 
sociedade e de um mercado de trabalho cada vez mais dinâmico e competitivo. 
A administração é considerada uma ciência jovem, se comparada com 
outras ciências mais tradicionais. Seus estudos científicos, começaram no início do 
século XX, por dois engenheiros, um era americano, Frederick Taylor, que 
desenvolveu a Escola da Administração Científica, estudando o aumento da 
produtividade e da eficiência organizacional através da racionalização do trabalho 
operário. Paralelamente, na europa, Henri Fayol, desenvolvia a Teoria Clássica, 
dando ênfase a eficiência da empresa através da sua organização, criando 
princípios gerais de Administração. Foi assim que Administração se firmou como 
ciência 
O mundo está experimentando mudanças profundas e aceleradas em todos 
os âmbitos. Este processo de transformações aceleradas, exige dinamismo das 
organizações para que tenham condições de antecipação e adaptação aos novos 
desafios. Essas mudanças têm modificado o mercado do trabalho, que se apresenta 
mais dinâmico. 
Este novo contexto exige novas abordagens nos campos da organização e 
atividade produtiva, onde o desempenho profissional se constitui numa das peças 
 
1 Marília Gonçalves Martins Serrão . Administradora (CRA - PA, 3095) – Diretora de 
Desenvolvimento Profissional e Social do Conselho Regional de Administração do Pará. Pós 
graduada em Adm. de Recursos Humanos, Extensão em Mediação e Arbitragem pela Câmara 
Brasileira de Mediação e Arbitragem em convênio com o Conselho Federal de Administração. 
Extensão em Gestão de Empreendimentos Cooperativistas pela OCB - PA. Atuou na Área de 
Segurança pública. Tem experiência como professora universitária e nos cursos de formação Técnica 
em Administração. 
2 
 
chave para alcançar os níveis de competitividade, produtividade e excelência na 
dinâmica do mercado. O fator de destaque competitivo passa a ser o conhecimento, 
as habilidades e competências das pessoas de cada organização. 
Os profissionais do campo da Administradores, além de desenvolverem suas 
atividades profissionais em diversos ramos da administração como logística, gestão 
de pessoas, financeira, produção, marketing, entre outras, podendo atuar em 
diversos cargos, com características completamente distintas, pois é um profissional 
de múltiplas competências. Mas, há competências e habilidades que, acredita-se 
serem comuns ao seu desempenho profissional e conhecê-las pode ser 
fundamental para a prática profissional. 
As competências profissionais podem ser desenvolvidas através da formação 
educacional e das experiências obtidas no exercício da profissão. A atuação do 
profissional é como um agente de transformação de conhecimentos, habilidades e 
atitudes, em competências entregues à organização, ressaltando no entendimento 
de agregação de valor como algo entregue pela pessoa à organização, de forma 
efetiva, melhorando processos ou introduzindo tecnologias, não somente atingindo 
metas organizacionais. 
Os profissionais da Administradores são importantes para a sustentação de 
uma empresa, tendo como exigência para o exercício da função o raciocínio rápido e 
inovação nas decisões, suas estratégias traçadas determinam o planejamento futuro 
da organização. Liderança, objetividade e versatilidade devem ser caracteristicas 
desses profissionais. 
O mundo dos negócios na atualidade é muito dinâmico e competitivo, 
exigindo das empresas a manutenção de profissionais que correspondam a esse 
perspectiva do mercado. No que concerne ao profissional de Administração, sua 
atuação deve ir muito além das funções de planejar, organizar, dirigir e controlar, 
pois as exigências são muito maiores, busca - se de todas as formas o respaldo de 
seus atos nas competências e habilidades mínimas necessárias para o exercício da 
profissão. 
 
O conhecimento deve transformar-se em competência e esta em habilidade 
para solucionar problemas com êxito no cotidiano e nas situações de incerteza, tão 
presentes no ambiente de trabalho, o profissional de Administração é formado para 
3 
 
alcançar resultados com e através de pessoas, e , para isso, entende-se que é 
primordial buscar o equilibrio e a capacidade de agir diante das adversidades. 
Este profissional enfrenta muitos desafios, entre eles a capacidade de 
relacionar-se em um ambiente organizacional mais criterioso, e exigente com 
relação à qualificação de seus profissionais, pois isso implica na forma de conduzir 
as empresas no competitivo, mutante e turbulento mercado global, onde o risco de 
um gerenciamento amador, sem a devida formação, contribui decisivamente para os 
altos índices de ineficiência e mortalidade das empresas. 
Hoje, as empresas conscientes já sabem que Administração é para 
profissionais, não cabendo mais amadorismo sob pena de má gestão, entropia e 
consequente falência de seus negócios. 
 
 
2 A ADMINISTRAÇÃO 
 
 
"É o processo que tem como finalidade garantir a eficiência 
(processos adequados) e a eficácia (produtos, resultados esperados) 
de um sistema". ( MAXIMIANO, 2011, p. 60) 
 
 
A Administração está inserida no ramo das Ciências Sociais Aplicadas . 
Esses tipos de ciências caracterizam – se por dinamizarem invenções 
tecnologicas que possam intervir na natureza, na vida humana e nas sociedades 
(CHAUÍ, 2004). A ciência da Administração, especificamente, caracteriza-se por 
estudar os empreendimentos humanos, com o objetivo de alcançar um resultado 
eficaz. Assim, a Administração, sua competência, sua integridade e seu 
desempenho será decisiva nas próximas décadas para o dinamismo organizacional. 
As ciências sociais, diferente das ciências físicas, exigem metodologia 
diferente, pois apresentam características próprias. O objeto da ciência social é 
histórico, e a Administração, faz parte desse rol de características, surgiu no início 
do século XX sendo uma ciência social aplicada, tendo como objeto de estudo as 
organizações.( SHIGUNOV NETO; MACIEL, 2008). 
A prática da Administração, no contexto organizacional, está associada a 
busca e concretização da melhoria do desempenho e da competitividade das 
organizações perante a complexidade do mercado. A Administração percorreu 
caminhos que a legitimou como ciência. Há em Administração princípios, teorias e 
instrumentos, que norteiam as tomadas de decisões gerenciais. 
4 
 
Chiavenato (2007) afirma que a Teoria Geral da Administração (TGA) é o 
campo do conhecimento humano que se ocupa do estudo da Administração em 
geral, não se preocupando onde ela seja aplicada, se nas organizações lucrativas 
(empresas) ou se nas organizações não lucrativas. 
A Administração é um fenômeno universal no mundo moderno.Cada 
organização requer o alcance de objetivos em um cenário de 
concorrência acirrada, onde a tarefa de administrar se aplica a 
qualquer tipo ou tamanho de organização, seja ela uma grande 
indústria,uma cadeia de supermercados, uma escola, clube, hospital 
ou uma empresade consultoria. Toda oiganização, seja ela industrial 
ou prestadora de serviços,precisa ser administrada para alcançar 
seus objetivos com a maior eficiência e economia de ação e de 
recursos. ( CHIAVENATO, 2007, pág 13) 
 
Desta forma, entende-se que a Administração é preponderante para alcançar 
objetivos e metas, estando presente em todas as áreas da sociedade, 
principalmentepartindo do individual para o geral. A trajetória histórica do uso da 
administração ao longo dos anos, ressaltou sua importância, motivando o 
surgimento de diversas teorias defendidas por nomes importantes da história 
administrativa. A figura 1, demonstra a interação da ciência da administração com 
outras ciências. 
Figura 1: interação da ciência da administração com outras ciência 
Fonte: Shigunov Neto, Teixeira e Campos( 2008). 
A ciência da administração evolui através do contexto histórico de cada 
época. Nas próximas décadas, as tarefas administrativas serão cada vez mais 
incertas e desafiadoras, visto que passará por inúmeras transformações e mudanças 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CHIAVENATO, 2007). Alguns dos fatores que contribuirão para essas mudanças, 
podem estar relacionados a concorrência mais acirrada, aceleradas modificações 
5 
 
tecnologicas, a globalização da economia, assim como a internacionalização dos 
negócios, que proporcionam maior visibilidade das organizações. 
A administração como ciência se desenvolve através das organizações, por 
meio da coordenação de diferentes atividades de contribuintes individuais que 
possuem o objetivo de efetuar transações planejadas com o ambiente, ou ainda, 
uma organização é um sistema de atividades pessoais ou forças conscientemente 
coordenadas. Chiavenato (2007) afirma que “a compreensão da natureza 
organizacional é um importante fator para o gerenciamento eficaz e a sobrevivência 
da empresa no mercado”. 
A Administração, pode ser considerada ciência por possuir um corpo teórico 
próprio, dando um direcionamento de como agir em casos específicos, para obter-se 
resultados previstos mas, que pode ser considerada como arte por exigir o 
desenvolvimento de habilidades baseadas na intuição, sem prever os riscos desse 
comportamento, definindo-a como uma competência para alcançar resultado 
concreto. 
Partindo do pressuposto de que arte é conseguir um resultado 
desejado por meio de aplicação de habilidades, pode-se dizer que a 
Administração é uma arte no sentido de proporcionar o 
desenvolvimento por meio do treinamento educativi=o das 
habilidades necessárias para que o administrador realize com 
desenvoltura as atividades nas organizações . O gestor frente ao 
paradigma da instabilidade, da incerteza e da imprevisibilidade, deve 
atuar muito mais como um artista do que como um mero executor de 
tarefas. Deve ser maestro, ter jogo de cintura para improvisar e 
reinventar, a fim de não deixar a organização passar por dificuldades 
para alcançar os objetivos pretendidos. (ANDRADE, 2007,p. 9) 
 
 
Desde o Séc. XIX, esse problema do critério desenvolveu-se sob aspectos 
como: afirmar a independência da ciência em relação ao saber revelado, combater 
as chamadas pseudociências, distinguir entre teorias mais e menos científicas e 
acolher ou excluir dos ambientes científicos a produção de certas escolas ou 
tradições que não continham sustentação científica. 
Assim, não se pode afirmar que a Administração limita-se a um processo 
artístico pois apoia-se em ciências exatas como a estatística e a matemática, além 
disso, existe em Administração princípios, teorias, instrumentos e técnicas que a 
definem como ciência. 
Quem, a respeito de um saber, pergunta se ele é ou não ciência, está 
com isso evocando um dos debates que mais ocuparam os filósofos e 
teóricos da ciência desde o Séc. XIX até meados do Séc. XX, e que 
6 
 
ainda se arrasta em alguns ambientes mais conservadores. É a 
chamada “questão da demarcação”, a demarcação ou linha divisória 
entre ciência e não-ciência, um critério teórico sustentável, qualquer 
que seja sua aplicação à prática – sendo inevitável pensar em 
distinguir dissertações e teses, artigos e,em geral, publicações de 
livros e periódicos acreditados como “científicos”. (MATOS, 2009, 
pág. 12). 
 
A Ciência da Administração obteve diversos enfoques e visões através do 
tempo, e, ainda assim, mesmo com diferentes abordagens, ela permanece como 
forma de aprimorar os meios para atingir os melhores fins 
 
3 A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO 
 
 
A palavra Administração tem origem no latim e significa 
A palavra administração tem origem no latim e significa: 
administratione. Ad = (direção para, tendência, junto de).Minister = 
Comparativo de inferioridade, o sufixo ter (subordinação e obediência) 
aquele que realiza uma função abaixo do comando de outrem. 
Função que se desenvolve sob o comando de outro, um serviço que 
se presta a outro. (FERREIRA, 2001). 
 
O interesse pela Administração enquanto objeto de pesquisa científica 
aconteceu no início do século XIX através da Revolução Industrial. Autores, 
estudiosos dessa área de interesse como: afirmam que conceitos e funções do que 
se denomina atualmente de Ciência Administrativa já eram utilizados pelos egípcios 
(4000 A.C.), pelos hebreus (1491 A.C.), pelos gregos (400 A.C.) e pelos romanos 
(175 A.C.). 
Desta forma, pode-se atribuir que a Ciência da Administração é uma área do 
conhecimento humano recente, mas que seus conceitos e funções têm sua origem 
nos primórdios da civilização. Seu progresso tem caminhado junto com o avanço 
tecnológico, a partir da Revolução Industrial, ocorrido na Inglaterra. Essa revolução, 
obrigou as empresas a encontrarem maneiras eficientes e eficazes de utilizar seus 
recursos na produção de bens para a sociedade. 
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA: tem seu marco inicial com as proposições de 
Frederick Wislow Taylor (1856-1915) e seus seguidores Frank B. Gilbreth (1868- 
1924) , Lilian Gilbreth (1878-1972) Henry L Gantt (1861-1919) e Harrigton Emerson 
(1853-1931), Os estudos desse grupo, buscavamem a melhoria da eficiência e 
produtividade das empresas, através racionalização de métodos e processos 
organizacionais. 
7 
 
ABORDAGEM CLÁSSICA: Escrita por Henry Fayol (1841-1925), onde seus estudos 
estiveram voltados em compreender a organização mediante a aplicação de um 
conjunto de princípios administrativos relacionados à sua estrutura e funcionamento. 
É de Fayol que surgem as primeiras funções do processo administrativo. Para 
ele, segundo Chiavenato (2007) a empresa tinha seis grupos de atividades Henri 
Fayol estabeleceu que todas as atividades ou operações de uma empresa poderiam 
ser divididas em seis grupos, conforme o quadro 00: 
Quadro 01 : Sintese dos seis grupos de atividades empresariais, segundo Fayol. 
 
Nº ATIVIDADE RELAÇÃO 
01 Técnicas com a transformação e produção de bens 
(produtos e serviços); 
02 Comerciais com as transações de compra, venda e 
permuta 
03 Financeira com a captação e bom uso do capital 
04 Segurança: com a preservação e proteção das pessoas e 
dos bens 
05 Contábeis com os controles e registros das despesas 
organizacionais ,como inventários, balanços, 
custos e estatísticas. 
 
06 
 
Administrativas 
com a integração de todas as operações da 
organização; 
Fonte: Elaborado a partir de Chiavenato ( 2007) 
 
 
Fayol frequentemente empregava metáforas biológicas para expressar suas 
idéias e fazia isto de uma maneira que sugere que ele tinha alguma compreensão da 
importância que o complexo relacionamento entre a organização e os elementos do 
ambiente tem para o sucesso organizacional. 
Desta forma, o teórico trata a organização como um corpo, explicitando as 
relações entre estrutura e função. Ao explicar a natureza das organizações, aborda 
o fator humano para a construção de uma unidade social orgânica. Mas é como 
planejador e estrategista que Fayol destaca-se por sua inovação e 
contemporaneidade. 
Ao identificar as seis funções básicas de uma organização, Fayol aponta que 
é na função administrativa que se desenvolvem as atividades essenciais. Desta 
forma, aponta as atividades de prever, organizar, comandar, coordenar e controlar 
como inerentes às funções administrativas. 
8 
 
Figura 03: : As seis funções básicas da empresa para Fayol. 
 
Fonte: Adaptado Lacombe e Heilborn. ( 2008)As teorias administrativas, no decorrer dos tempos, foram incorporadas ao 
conhecimento global e organizacional, onde Rodrigues e Carrieri ( 2000), apontam 
que esta evolução vem a ser um produto da diversidade um empreendimento, cujos 
produtos são frequentemente negociados e submetidos a ajustes de significados. 
Sem a pretensão de esgotar o tema sobre o histórico da evolução do 
pensamento administração, após os estudos de Taylor e Fayol, será abodado um 
resumo das teorias evolutivas sintetizando os ensinamentos de vários autores lidos 
sobre o assunto como: Chiavenato ( 2008), Maximiano (2008) e Andrade (2007): 
1) ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS, desenvolveu estudos que deram ênfase 
aos aspectos comportamentais dos grupos sociais na organização, sendo seus 
nomes de referência Mary Parker Follet (1868-1933) , George Elton Mayo (1880- 
1949) e Chester Barnard (1861-1961); 
2) TEORIA DA BUROCRACIA Max Weber, sociólogo por formação, associou o 
estudo das organizações ao desenvolvimento histórico da sociedade. Weber 
entendia que em cada época da sociedade há uma característica que determinado 
seu sistema político e, portanto, é direcionado por uma elite que, para manter a 
legitidade de poder, desenvolve um sistema administrativo que dê suporte à sua 
autoridade. 
3) A CORRENTE COMPORTAMENTALISTA , Complementa os estudos da 
abordagem de relações humanas, trazendo à tona estudos sobre as questões da 
9 
 
aspectos da motivação humana nas organizações, marcada como principal 
influência das ciências do comportamento nas teorias administrativas. .Em destaque: 
os níveis de hierarquia de necessidades de Abraham Maslow (1908-1970), a teoria 
X e Y de Douglas MacGregor (1906-1964), a teoria dos dois fatores de Frederick 
Herzberg (1923-2000) e a teoria da motivação de David McClelland (1917 -1998); 
 
4) A ABORDAGEM SISTÊMICA, amplia a visão da organização, demonstrando que 
estas fazem parte de um sistema, que deve ser vista e analisada como um conjunto 
de partes interativas e interdependente que se relacionam e interagem em processo 
dinâmico na construção de um todo. Esses estudos, levam a compreensão para que 
as organizações sejam vistas pelo conjunto das interações de suas partes que se 
interrelacionam formando uma totalidade e não pela visão das suas partes 
individuais. Figuras que se destacam nessa abordagem são: Ludwig Von Bertalanfy 
(1901-1972 ) C. West Churcman (1913-2004 ) Anatol Rapoport (1911-2007); 
 
5) A ABORDAGEM CONTINGENCIAL é vista como eclética, por agregar estudos e 
conceitos de outras teorias administrativas. Seus estudiosos acreditam que não há 
um método ou técnica exclusiva para dministrar uma empresa, o que existe é uma 
variedade de alternativas de métodos ou técnicas proporcionados pelo 
ensinamentos de diversas abordagens administrativas, onde seus conceitos poderão 
ser adequados ao dinamismo variáveis que se apresentam no contexto 
mercadologico e suas influências nas organizações. 
6) NOVAS ABORDAGENS ADMINISTRATIVAS: relacionadas a busca pela 
competitividade organizacional através da Inovação que são mais amplas, buscando 
melhor gerenciamento das empresas, exige novas competências e atitudes por parte 
dos funcionários assim como de toda a organização, assumem-se como alterações 
fundamentais na estrutura e na competitividade das empresas, que deve levar em 
consideração fatores tanto culturais da região onde atual, quando aos impactos 
econômicos. Pode-se dizer que o conhecimento administrativo não caminha em 
uma linha direta do passado para o presente mas que são transformados e 
recombinados para produzir o presente. 
O quadro 00, sintetiza as Teorias Administrativas, demonstrando suas 
ênfases atribuídas a cada período de sua evolução como: nas tarefas, na estrutura, 
nas pessoas, no ambiente, na tecnologia . 
10 
 
Quadro 2 : Resumo das Teorias Administrativas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Adaptado de Chiavenato ( 2007), Maximiano (2011) e Andrade (2007) 
 
 
4 AS ORGANIZAÇÕESE O PAPEL DOS PROFISSIONAIS DE ADMINISTRAÇÃO. 
 
 
As tendências que se configuram no mundo globalizado, sinalizam o quanto 
estas influenciam na estruturação e no funcionamento das organizações frente aos 
desafios que o mercado estabelece. (CAMPOS, 2009). Esse fato resulta na 
necessidade de adoção de novas estratégias para o enfrentamento da realidade. Os 
impactos da globalização atingem, todos os campos de atuação da sociedade, 
trazendo para as organizações necessidades urgentes de adaptação com relação a 
fatores como: 
1) Sociocultural: a globalização influencia na cultura e valores sociais, 
predominando a cosmovisão ocidental/americanizante. A autora expõe uma crítica 
ao questionar se a globalização promove o declínio das identidades e a 
desconstrução do local, a descaracterização ou perda de autenticidade das culturas 
locais. Assim, a globalização provoca o aumento da diferenciação e da 
11 
 
complexidade cultural, bem como permite a consciência sobre a diversidade cultural 
existente no mundo. 
2) Aspecto político:. A globalização também possibilita a estruturação de novos 
movimentos de revalorização local, resultando em manifestações nacionalistas, 
étnicas e fundamentalistas/religiosas pregadoras do separatismo e da autonomia em 
relação ao Estado. 
3) Aspecto econômico nas organizações: a globalização resultou de uma nova 
matriz de relações espaciais e de acumulação de capital, o que estabelece novos 
padrões e possibilita que a economia mundial estabeleça competitividade entre as 
empresas e, nesse sentido, a diferenciação entre os territórios não é encontrada em 
seus atributos físicos, mas em relação ao que possuem de base de informações e 
de conhecimentos, o que revela as desigualdades espaciais de recursos e de mão 
de obra qualificada, originando padrões diferenciados em relação à tecnologia, 
estrutura e dinamismo. 
Neste contexto de constantes mudanças e adaptações, os profissionais de 
Administração tem papel fundamental para o desempenho das organizações, por 
esse motivo é importante identificar os diversos tipos de organizações, onde se 
resume como Máximiano ( 2011) as descreve: 
Organizações Governamentais – que são administradas pelo governo têm 
como objetivo prestar serviços à comunidade em geral, essas mantidas pela 
arrecadação de impostos, taxas e contribuição 
Organizações Empresariais – são organizações que têm como finalidade 
o lucro na produção e/ou comercialização de bens e serviços, podendo ser 
classificadas de acordo com o seu tamanho, natureza jurídica e área de 
atuação. 
Organizações do Terceiro Setor – compreende as organizações de 
utilidade pública, sem fins lucrativos, e são criadas por pessoas sem vínculo 
com o governo, entre elas estão as ONGs (organizações não- 
governamentais) e outras entidades com fins filantrópicos. 
 
Pode-se afirmar, com propriedade, que objetivos e recursos são fatores 
determinantes que definem as organizações, fazendo-se compreender que a 
sociedade que cerca o homem é feita de organizações e que são elas que fornecem 
os mecanismos para se conseguir o atendimento das necessidades humanas.Os 
conceitos relativos à organização fazem alusão ao termo sistema. Sistema este 
formado por pessoas, recursos financeiros, recursos materiais atuando de forma 
conjunto para o alcance de objetivos. 
12 
 
De acordo com Chiavenato (2007), para que uma organização possa existir 
deve atender aos seguintes pré-requisitos: existirem pessoas aptas a se 
comunicarem; atuarem de forma conjunta; e atingirem um objetivo comum. Porém, 
para que as organizações atinjam os objetivos elencados anteriormente é 
necessário a participação nessas empresas de administradores capazes de 
satisfazerem às demandas internas concernentes ao tipo e porte de organizações 
por eles administradas. 
Lacombe ( 2008), conceitua as organizações como um agrupamento de 
pessoas, que se reuniramde forma estruturada e deliberada e em associação, 
traçando metas para alcançarem objetivos planejados e comuns a todos os seus 
membros. Outros conceitos são atribuídos às organizações, tal como: 
Organizações são instituições sociais e a ação desenvolvida por 
membros é dirigida por objetivos. São projetadas como sistemas de 
atividades e autoridade, deliberadamente estruturados e 
coordenados, elas atuam de maneira interativa com o meio ambiente 
que as cerca. MORAES (2004, p.91) 
 
A partir do início do século XX, as organizações passaram a possuir maior 
complexidade para atender às necessidades da população; tornou-se imprescindível 
adotar os novos conhecimentos administrativos, que estavam sendo formulados 
para enfrentar a concorrência cada vez maior, na tentativa constante de ofertar 
produtos e serviços, com qualidade e menores custos. A Administração passou a ser 
vista como de fundamental importância para a vida e para as organizações 
contemporâneas, considerando-se que a sociedade em que se vive é totalmente 
organizacional. 
Lacombe ( 2008), relata que a Tecnologia da Informação passou a ter 
domínio, produzindo grandes avanços tecnológicos e as organizações adotaram 
rapidamente essas técnicas, modernizando suas estruturas. Estes avanços e o 
desenvolvimento do conhecimento humano, por si mesmos, não produzirão efeitos, 
se a qualidade da administração a ser usada nos grupos organizacionais não 
permitir uma boa aplicação dos recursos disponíveis, humanos e materiais. 
Neste contexto, há vários conceitos sobre Administração que é conceituada 
para Chiavenato (2007) como a aplicação de técnicas com o intuito de estabelecer 
metas e operacionalizar o seu alcance pelos colaboradores participantes a fim de 
que se obtenham resultados que satisfaçam as necessidades de seus clientes 
assim como às suas próprias. Assim, pode-se entender que o desempenho do 
13 
 
administrador está diretamente relacionado à eficiência e eficácia na formulação e 
alcance dos objetivos propostos para uma determinada organização. 
Eficiência é um principio da administração de recursos, é mais que uma 
simples medida numérica de desempenho (MAXIMIANO (2011). Eficiência está 
relacionada entre o esforço e o resultado do trabalho. Quanto menor o esforço 
necessário para produzir um resultado, mais eficiente é o processo. Na ciência da 
Administração, a eficiência diz respeito à maneira de utilização dos recursos, ou 
ainda significa fazer as coisas de forma correta, solucionar problemas, cumprir com 
seu dever, diminuir custos. Portanto, a eficiência está relacionada ao fazer 
corretamente as coisas, otimizando os recursos disponíveis. 
Cada organização deve ser examinada sob a ótica da eficácia e de eficiência 
concomitantemente, vendo eficácia como medida normativa de obtenção de 
resultados e a eficiência como medida normativa da utilização dos meios durante o 
processo. (CHIAVENATO, 2007). 
A eficiência está relacionada a obtenção de um resultado; tendo a ver com a 
ação. Já a noção de eficácia propõe que esse resultado seja bom, desejado, 
concentrando-se na qualidade deste resultado. 
Uma organização tem mais chances de alcançar a excelência quando aplica 
os princípios da eficiência e da eficácia ,e, principalmente quando se vale da 
Administração, que é um processo de tomada de decisão e o controle sobre as 
ações dos indivíduos, para o expresso propósito de alcance de metas 
predeterminadas. 
A competitividade das organizações está diretamente ligada ao 
gerenciamento das variáveis que a cercam. A dinâmica dessas variáveis estão 
demonstradas na figura 1, a seguir: 
Figura 01: Variáveis do contexto organizacional 
 
14 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Adaptado de Chiavenato, (2007, pág. 14) 
 
 
Chiavenato (2007) ratifica que a administração busca dois objetivos principais: 
proporcionar eficiência e eficácia às empresas. A eficiência refere-se aos meios, 
métodos, processos, regras e regulamentos sobre como as coisas devem ser feitas 
na empresa a fim de que os recursos sejam adequadamente utilizados. a eficácia 
refere-se aos fins: objetivos e resultados a serem alcançados pela empresa. 
As últimas décadas estão sendo de grandes desafios para as organizações, 
devido a fenômenos como os processos de globalização, modernização e 
diversificação da economia, refletindo diretamente em seu ambiente inteno, sendo 
refletido tanto na qualidade de seus produtos e serviços, quanto nas questões da 
cultura e dos valores organizacionais, refletindo nas exigências de competências e 
Habilidades profissionais. 
 
5 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS DOS PROFISSIONAIS DE 
ADMINISTRAÇÃO 
O ensino de Administração evoluiu, e, hoje o profissional de Administração é 
formado para desenvolver suas atividades em diversos setores da economia, desde 
o setor privado, com cargos públicos, passando pela indústria ao terceiro setor, onde 
o mercado de trabalho para este profissional apresenta tendências evolutivas. 
Atualmente, o profissional de Administração deverá ter conhecimento do seu 
verdadeiro papel, os conhecimentos que lhes serão necessários e quais habilidades 
lhes serão exigidas, para se sobressairem num ambiente acelerado e de mudanças. 
Chiavenato (2007) afirma que esses profissionais “fazem uso de todos os 
conhecimentos e percepções das ciências humanas e sociais, mas devem focar 
esses conhecimentos sobre a eficiência e os resultados”. O quadro 1, faz referência 
as características dos Administradores do terceiro milênio. 
Quadro 04: Análise comparativa dos administradores do passado com os administradores do terceiro 
milênio 
OS ADMINISTRADORES DO 
PASSADO 
OS ADMINISTRADORES DO TERCEIRO 
MILÊNIO 
Aprendiam quando alguém lhes Procuram deliberadamente aprender. 
15 
 
 
ensinava. 
Achavam que o aprendizado ocorria 
principalmente na sala de aula. 
Reconhecem o poder do aprendizado 
decorrente da experiência de trabalho. 
Responsabilizavam o chefe pela 
carreira. 
Sentem-se responsáveis pela sua própria 
carreira. 
Não eram considerados responsáveis 
pelo próprio desenvolvimento. 
Assumem a responsabilidade pelo seu 
próprio desenvolvimento. 
Acreditavam que sua educação 
estava completa ou só precisava de 
pequenas reciclagens. 
Encaram a educação como uma atividade 
permanente para a vida toda. 
Não percebiam a ligação entre o que 
aprendiam e os resultados 
profissionais. 
Percebem como o aprendizado afeta os 
negócios. 
Deixavam o aprendizado a cargo da 
instituição. 
Decidem intencionalmente o que aprender. 
.Fonte: Adaptado de Andrade e Amboni ( 2007) 
 
 
A Administração é um dos melhores campos de atuação, por sua 
diversidade de áreas. Hoje, o mercado de trabalho está cada vez mais complexo e 
com muitas exigências, as empresas querem qualificação em um profissional 
competente que exerça as atividades de maneira clara e precisa. 
As habilidades de administrar são necessárias para a gestão das 
organizações contemporâneas que visam alcançar vantagens competitivas, 
(MAXIMIANO, 2011). Neste contexto, entende-se que as organizações necessitam 
de profissionais com foco em resultados, que apresentem competência para serem 
negociadores, criativos, empreendedores, e que saibam trabalhar sob pressão, mas 
isto só não basta. É preciso ter atitude para colocar tudo isso em prática. 
 
 
 
Vieira (2002) relata que a competência é baseada em três dimensões: 
conhecimento, habilidade e atitude, conforme a figura 2, a seguir: 
Figura 05: Uso das dimensões de competência 
16 
 
 
 
Fonte: Adaptado de Vieira, 2002 
 
 
A junção das três iniciais das palavras competência, habilidades e atidude, 
formam a sigla CHA, que é tudo o que uma função/cargo de uma empresa exige 
para que o serviço/produto seja bem administrado e de boa qualidade. Rabaglio 
(2001) discorre sobre o significados para essas letras da seguinte forma: 
C = Relacionado ao Saber, que são conhecimentos adquiridos no decorrer da vida,nas escolas, universidades, cursos, em que cada posto exige conhecimentos 
específicos e conhecimentos essenciais. Os processos de decisão, planejamento e 
organização, comunicação, controle de resultados, negociação e administração de 
conflitos, dentre outros, são afetados pelo nível de conhecimentos essenciais - 
aqueles que fazem parte do rol que todo gerente deve saber para ocupar o posto e 
tornar-se um líder. O domínio de procedimentos, conceitos, fatos e informações 
relevantes interferem diretamente na qualidade desses processos. 
H = Relacionado ao Saber fazer , sendo visto como a capacidade de realizar 
determinada tarefa, física ou mental. É a capacidade de enxergar a universalidade 
dos conhecimentos, generalistas ou específicos, diferenciando-os e exprimindo-os 
com liberdade e respeito ao próximo, completa Barbosa ( 2013). 
A = Relacionado ao Querer fazer , que são os comportamentos que se tem diante 
de situações do cotidiano e das tarefas que são desenvolvidas no dia-a-dia, está 
relacionado a atitude para agir e realizar tarefas. Há três grupos de habilidade. 
17 
 
Essas habilidades serão demonstradas, para melhor efeito didático, através do 
quadro 2. 
 
Quadro 2: Características das três habilidades do Administrador. 
Nº HABILIDADES CARACTERÍSTICAS 
01 TÉCNICAS  Consistem em utilizar conhecimentos, métodos, técnicas, tecnologia 
e equipamentos necessários para a realização de tarefas específicas, 
através de sua instrução. 
 Representam o conhecimento específico de um cargo normalmente 
associado à área funcional de sua especialidade. 
 Maior aplicação no nível operacional 
onde é dada especial atenção à execução das operações de 
tarefas,voltadas ao curto prazo. 
 Estão relacionadas com o fazer, através de máquinas e 
equipamentos. 
02 HUMANAS  consistem na capacidade e discernimento para trabalhar com 
pessoas, compreender suas atitudes e 
motivações e aplicar uma liderança eficaz. 
 As habilidades humanas representam as que o administrador deve 
ter no trato com pessoas. 
 Se ele deve atingir resultados através das pessoas, é preciso que 
estas pessoas sejam lideradas, motivadas, recebam as comunicações 
necessárias ao seu trabalho, ora sendo valorizadas como indivíduos, 
ora sabendo trabalhar como uma equipe coesa. 
 Estão relacionadas ao nível Tático da organização. ( setores e 
departamentos) 
03 CONCEITUAIS  consiste em compreender as complexidades da organização total 
enão apenas de acordo com os objetivos e necessidades de seu 
grupo imediato. 
 Trata-se da necessidade do administrador ter uma visão do todo. 
 É a habilidade de olhar além das fronteiras de seu setor, 
departamento ou empresa, saber como a organização se relaciona 
com o meio ambiente e entender suas relações. 
Fonte: Adaptado de Andrade ( 2007) , Chiavenato ( 2007), Maximiano (2011), 
 
Maximiano ( 2011) , aponta que cada uma dessas habilidades será mais 
exigida de acordo com o nível do cargo que esse profissional ocupa . A adequada 
combinação dessas habilidades varia à medida que um indivíduo sobe na escala 
hierárquica, de posições de supervisão a posições de alta direção. 
À medida que se alcançam níveis mais elevados na organização,diminui-se 
a necessidade de habilidades técnicas, enquanto se aumenta a necessidade de 
habilidade conceitual. Nos níveis táticos ( departamentos, setores) precisam de 
considerável habilidade técnica para poder instruir e formar técnicos e demais 
subordinados. Nos níveis estrtégicos, os administradores não precisam conhecer em 
18 
 
detalhes as tarefas específicas executadas no nível operacional. Embora varie a 
proporção das habilidades técnicas e conceituaisnecessárias aos diferentes níveis 
da organização, o denominador comum aparentemente crucial em todos os níveis é 
a habilidade humana. 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de; AMBONI, Nério. Teoria Geral Da 
Administração. Das Origens às Perspectivas Contemporâneas. São Paulo: M. 
Books, 2007. 
CAMPOS, Vicente Falconi. O verdadeiro poder. São Paulo: INDG Tecnologia e 
Serviços Ltda, 2009 
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ed. Ática, 2004. 
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução á teoria geral da administração. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2007. 
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Miniaurélio século XXI escolar: o 
minidicionário da língua portuguesa. 4.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. 
LACOMBE, Francisco; HEILBORN, Gilberto. Administração: princípios e tendências. 
2. ed. Rio de Janeiro: Saraiva, 2008. 
MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Teoria Geral da Administração. Da Revolução 
Urbana a Digital. São Paulo: Atlas, 2011. 
MATTOS, Pedro Lincoln C. L. de. Administração é Ciência ou Arte?” O Que 
Podemos Aprender Com Este Mal-Entendido?. Disponível em: < 
http://www.scielo.br/pdf/rae/v49n3/v49n3a09.pdf>. Acesso em: 18 de junho de 2017 
MORAES, Anna Maris Pereira. Introdução à Administração. São Paulo: Prentice 
Hall, 2004. 
SHIGUNOV NETO, Alexandre; MACIEL. O ensino jesuítico no período colonial 
brasileiro: algumas discussões. Educar. Curitiba, n. 31, 2008. 
VIEIRA, Francisco Pedro. Gestão, baseada nas competências, na ótica dos 
gestores, funcionários e clientes, na empresa de assistência técnica e 
extensão rural do estado de Rondônia – Emater, RO. Dissertação de mestrado 
apresentada na Universidade Federal de Santa Catarina, 2002. Disponível em : < 
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/83821/196790.pdf?sequence= 
1>. Acesso em 18 de junho de 2017. 
http://www.scielo.br/pdf/rae/v49n3/v49n3a09.pdf
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/83821/196790.pdf?sequence=1
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/83821/196790.pdf?sequence=1
	A IMPORTÂNCIA DA ADMINISTRAÇÃO E DE SEUS PROFISSIONAIS
	1 INTRODUÇÃO
	2 A ADMINISTRAÇÃO
	3 A EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
	4 AS ORGANIZAÇÕESE O PAPEL DOS PROFISSIONAIS DE ADMINISTRAÇÃO.
	5 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS DOS PROFISSIONAIS DE ADMINISTRAÇÃO
	REFERÊNCIAS

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