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ENFERMAGEM - MADULO II - SAUDE DO TRABALHADOR.pptx (1)

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Técnico em 
Enfermagem
 
Módulo II
Prof ª Verônica Petry
Nutricionista 
SAÚDE DO TRABALHADOR
CONCEITO DE SAÚDE
� Fatores determinantes e condicionantes da saúde.
A saúde tem vários fatores determinantes e condicionantes, entre 
outros, a alimentação, a condição de moradia, o saneamento 
básico, a família, o meio ambiente, o trabalho, a renda familiar, a 
educação, os meios de transportes, o lazer e o acesso aos bens e 
serviços essenciais. Ações que se destinam a garantir às pessoas e à 
coletividade condições de bem – estar físico, mental e social. Nesse 
conceito apreende-se que o trabalho é um 
determinante/condicionante da saúde dos indivíduos.
Conceito de Saúde
CONCEITO DE SAÚDE
� Fatores determinantes e condicionantes da saúde.
O ambiente de trabalho se constitui em espaço no qual o trabalhador 
passa a maior parte de sua vida, nele muitas oportunidades e 
ocorrências acontecem e se constituem um desafio ao crescimento e 
desenvolvimento do ser humano.
Sendo este ambiente agradável e oferecendo condições de 
salubridade ao indivíduo, oferecendo proteção e prevenção de 
acidentes nas ações geradas como resultados do trabalho, se 
constitui um grande fator de saúde mental.
Ambiente de Trabalho
CONCEITO DE SAÚDE
� Fatores determinantes e condicionantes da saúde.
Ação integral à saúde: significa tornar o trabalho como fator 
determinante do processo saúde- doença e atender ao “... 
trabalhador, na qualidade de vida do indivíduo, ainda que os 
procedimentos de diagnóstico e tratamento da doença que 
apresenta sejam os mesmos, independentemente de o agravo
estar ou não relacionado ao seu trabalho atual ou pregresso, é 
importante que essa relação seja estabelecida e os 
encaminhamentos sejam feitos adequadamente. As ações de saúde 
do trabalhador são desencadeadas a partir da identificação de um 
agravo à saúde ou de uma situação de risco, relacionados ao 
trabalho”.
Significado do trabalho na
vida do homem
� A atividade humana é transformadora, desenvolvida na natureza para 
garantir a sobrevivência da espécie.
� Tem sentido de realização, gere satisfação, reconhecimento e que 
permaneça além da vida do trabalhador e, em outros momentos, tem 
sentido de esforço, preocupações e aflições.
� “Trabalho” origina-se da palavra “tripallium” que era um instrumento 
constituído de três paus aguçados utilizados pelos agricultores antigos, 
mas que também serviu como instrumento de tortura. 
� O trabalho é um direito fundamental para melhoria da qualidade de 
vida da pessoa humana e assegurar a sua sobrevivência, se constitui em 
direito social.
Significado do trabalho na
vida do homem
� O trabalho permitiu ao homem abandonar as cavernas, dominar a 
natureza e transformá-la, modificando-o através de avanços na 
tecnologia, educação, ciência, cultura, política, religião, enfim, 
transformando–o em espaço de transformações contínuas. Estas 
evoluções realizadas através do trabalho, aceleraram o advento e 
desenvolvimento das máquinas, da tecnologia, da informática, das 
ciências, conectando o mundo on-line em todos os âmbitos.
Significado do trabalho na
vida do homem
� Estes avanços relacionados às mudanças são reais, geraram 
resultados na produtividade, no desenvolvimento em todos os 
segmentos da indústria, da saúde, educação e ambiente. No 
entanto, estas mudanças levam a uma nova postura do indivíduo, 
do profissional, da família, dos negócios, da qualidade de vida.
� A longevidade humana aumentou muito nas últimas décadas, em 
virtude de novos avanços na qualidade de vida, da alimentação, 
prevenção da saúde física e mental.
Processo de trabalho e saúde
� Para entender a relação existente entre processo de trabalho e 
saúde é necessário, definir processo de trabalho. Exemplo de uma 
situação da vida cotidiana.. Imaginemos um carpinteiro que queira 
construir uma cadeira. Para iniciar seu trabalho ele precisa de 
madeira, cola, serrote, lixa, martelo, plaina, espaço físico para se 
instalar e iluminação adequada. Chamamos de matéria-prima aos 
objetos que são transformados pelo trabalho para construir o 
produto final. 
Processo de trabalho e saúde
� Para juntarmos os componentes da cadeira é necessário utilizarmos 
o que chamamos meios de trabalho, que são todas aquelas coisas 
que direta ou indiretamente nos permite transformar a 
matéria-prima em produto final. No exemplo os meios de trabalho 
que atuam diretamente sobre a matéria-prima são o martelo, o 
serrote, a plaina e a lixa. Os meios de trabalho que atuam de forma 
indireta são o local de trabalho, a iluminação, etc.
DIRETA INDIRETA
Processo de trabalho e saúde
� Por último, analisaremos a atividade humana realizada pelo 
trabalhador, que utilizando os meios de trabalho transforma a 
matéria-prima no produto final. No nosso exemplo, o carpinteiro 
gasta energia física e mental para construir a cadeira. A esta energia 
empregada pelo trabalhador no processo de trabalho chamamos de 
força de trabalho.
� Os elementos fundamentais do processo de trabalho = força de 
trabalho + meios de trabalho. A produção das riquezas das 
sociedades ocorre através processo de trabalho, e este vem 
alterando-se ao longo da história das sociedades.
Definição do termo
trabalhadores
� Trabalhadores são todos os humanos que exercem atividades para 
sustento próprio e/ou de seus dependentes, qualquer que seja sua 
forma de inserção no mercado de trabalho, nos setores formais ou 
informais da economia (sem firma registrada, sem emitir notas 
fiscais, sem empregados registrados e sem contribuir com impostos 
ao governo).
� Estão incluídos nesse grupo os indivíduos que trabalharam ou 
trabalham como empregados assalariados, trabalhadores 
domésticos, trabalhadores avulsos, trabalhadores agrícolas, 
autônomos, servidores públicos, trabalhadores cooperativados e 
empregadores-particularmente, os proprietários de micro e 
pequenas unidades de produção.
Definição do termo
trabalhadores
� São também considerados trabalhadores aqueles que exercem 
atividades não remuneradas, voluntários, os aprendizes, os 
estagiários e aqueles que prestam trabalhos temporários ou 
definitivamente afastados do mercado de trabalho por doença, 
aposentadoria ou desemprego.
� Trabalhador é toda pessoa que exerça uma atividade de trabalho, 
independentemente de estar inserido no mercado formal ou 
informal de trabalho, inclusive na forma de trabalho familiar e/ou 
doméstico. Ressalte-se que o mercado informal no Brasil tem 
crescido acentuadamente nos últimos anos.
Definição do termo
trabalhadores
� O termo Saúde do Trabalhador refere-se a um campo do saber que 
visa compreender as relações entre o trabalho e o processo 
saúde/doença. Considera-se a saúde e a doença como processos 
dinâmicos, estreitamente articulados com os modos de 
desenvolvimento produtivo da humanidade em determinado 
momento histórico. Parte do princípio de que a forma de inserção 
dos homens, mulheres e crianças nos espaços de trabalho contribui 
decisivamente para formas específicas de adoecer e morrer. O 
fundamento de suas ações é a articulação multiprofissional, 
interdisciplinar e intersetorial.
Definição do termo
trabalhadores
� Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, 
cerca de 2/3 da população economicamente ativa – PEA, têm 
desenvolvido suas atividades de trabalho no mercado informal. 
Definição do termo
trabalhadores
O processo de descentralização das ações de saúde acontece em 
todo o país. Um dos mais importantes desafios que os municípios 
brasileiros têm enfrentado, é a organização da rede de prestação de 
serviços de saúde, em consonância com os princípios do SUS.
Princípios do SUS
• Descentralização dos serviços (transferência do poder para os municípios).
• Universalidade.
• Hierarquização (baixa (UBS), média (PAS) e alta complexidade (hospitais 
terciários).
• Equidade (+ para quem precisa mais, e menos da mesma forma)
• Integralidade da assistência (ser humano como um todo).
• Controle social(https://www.joinville.sc.gov.br/institucional/cms/)
• Utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, entre outros.
Definição do termo
trabalhadores
� As políticas públicas no campo da saúde e segurança no trabalho 
constituem ações implementadas pelo Estado visando garantir que o 
trabalho, base da organização social e direito humano fundamental, 
seja realizado em condições que contribuam para a melhoria da 
qualidade de vida, a realização pessoal e social dos trabalhadores, 
sem prejuízo para sua saúde, integridade física e mental. Por esta 
razão, envolvem aspectos gerais, como a garantia de trabalho, a 
natureza e relações de trabalho, a distribuição da renda, as questões 
diretamente relacionadas às condições e ambientes de trabalho, 
tendo em vista a promoção, proteção e recuperação da saúde e a 
reabilitação profissional.
Conforto ambiental
no trabalho
� Passamos em média 8 a 10 horas do dia no ambiente do trabalho, neste 
sentido existe hoje preocupação em adequar medidas de controle e 
proteção coletivas ou individuais, observando a saúde e qualidade de 
vida dos colaboradores.
� A palavra Ergonomia deriva do grego ERGON (Trabalho) e normas 
(normas, regras, leis). Ela se define como uma disciplina científica que 
relaciona a adaptação dos seres humanos aos elementos do sistema.
Conforto ambiental
no trabalho
� A palavra ergonomia significa interconectar harmonicamente, por meio 
de projetos e ações, organização do bem estar humano e o ambiente em 
que se vive, de modo a formar um conjunto com objetivo de visar 
melhoria do desempenho. A legislação brasileira, Norma reguladora 17- 
Ergonomia, da portaria 3.214 de 8 de junho de 1978.
� Recomenda sua aplicação ``para locais de trabalho onde são executadas 
atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constante, 
parâmetros de conforto, níveis de ruídos, índice de temperatura, 
velocidade e umidade do ar, visando adaptação das condições do 
trabalho ás características psicológicas dos trabalhadores de modo a 
proporcionar conforto, segurança, e desempenho eficiente.
A importância da ginástica
laboral no trabalho
� Ginástica laboral é o conjunto de práticas de exercícios físicos realizados 
no ambiente de trabalho (donde o qualificativo laboral), com a finalidade 
de colocar previamente cada pessoa — e todos — da equipe ou grupo de 
trabalho bem preparadas para o exercício do labor diário. Usualmente 
baseia-se em técnicas de alongamento, distribuídas pelas várias partes 
do corpo, dos membros, passando pelo tronco, à cabeça, sendo, de 
ordinário, orientada ou supervisionada por um fisioterapeuta, educador 
físico ou por algum especialista treinado.
A importância da ginástica
laboral no trabalho
� A Ginástica Laboral começou a 
ser compreendida como um 
grande instrumento na melhoria 
da saúde física do trabalhador, 
reduzindo e prevenindo 
problemas ocupacionais, através 
de exercícios específicos que são 
realizados no próprio local de 
trabalho. A Ginástica Laboral não 
sobrecarrega nem cansa o 
funcionário, porque é leve e de 
curta duração.
Objetivos ginástica laboral
• Trabalhar a reeducação postural.
• Aliviar o estresse.
• Diminuir o sedentarismo.
• Aumentar o ânimo para o trabalho.
• Promover a saúde e uma maior consciência corporal.
• Aumentar a integração social.
• Melhorar o desempenho profissional.
• Diminuir as tensões acumuladas no trabalho.
• Melhorar o bem estar físico, do sono e resultados no humor.
• Prevenir lesões e doenças por traumas cumulativos, como as
LER’s (Lesões por Esforços Repetitivos) e os DORT’s (Distúrbios
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho).
Benefícios trazidos para as empresas com
a incorporação da ginástica laboral
• Redução de faltas dos funcionários.
• Aumento da produtividade.
• Redução de quedas.
• Maior integração da equipe.
Diferença entre LER e DORT
• A legislação brasileira que normatiza as condições de trabalho e as 
ações relacionadas à prevenção e ao tratamento de pessoas que 
desenvolvem doenças ocupacionais, vem sendo mudada nos 
últimos anos e o termo L.E.R. está sendo substituído por D.O.R.T., 
que significa Distúrbios Osteomusculares.
• L.E.R. supõe que a pessoa tenha uma lesão, o termo D.O.R.T. admite 
que os sintomas (dor, formigamento) podem aparecer nos braços, 
ombros, cotovelos e mãos, sem que a pessoa esteja "lesionada".
Segurança e saúde no trabalho
� Histórico e legislação
• O primeiro registro inerente à saúde do trabalhador data do 
século I a.C., quando Lucrécio fez observações a respeito da 
morte prematura dos cavouqueiros das minas. Esta passagem é 
citada pelo médico italiano Bernardino Ramazzini (1633-1714), 
considerado o pai da medicina do trabalho, que em sua obra de 
Morbis Artificum Diabrita. As doenças dos trabalhadores de 
1700, descreve doenças em mais de 50 tipos de profissões, 
decorrentes da falta de condições favoráveis no ambiente de 
trabalho (MENDES, 1995).
Segurança e saúde no trabalho
� Histórico e legislação
• Plínio (23-79 d.C.), autor de História Naturalis, estudioso das 
doenças relacionadas ao trabalho, é que primeiro a descrever a 
utilização de protótipos de equipamento de proteção individual, 
quando, após visitar galerias de minas, observou a iniciativa dos 
escravos de utilizar à frente do rosto panos ou membranas (de 
bexiga de carneiro) para atenuar a inalação de poeiras (MENDES, 
1995).
Segurança e saúde no trabalho
� Histórico e legislação
• A preocupação com a saúde do trabalhador ganhou maior ênfase 
no século XIX, com o impacto da Revolução Industrial, fato que 
permitiu a rápida produção com maquinários mais avançados, 
contribuído substancialmente para as bases do capitalismo, no 
que se refere à mão de- obra barata, produção em grande escala 
e estímulo a aquisição de bens de consumo (MIRANDA, 1998). A 
situação dos trabalhadores era dramática devido à longa 
jornada, repetido, baixos salários, ambiente perigoso e 
totalmente desconfortável, servindo de palco para acidentes, 
como menciona Hunter (1974 apud Mendes 1995, p.6)
Segurança e saúde no trabalho
� Histórico e legislação
• “Toda sorte de acidentes graves, mutilantes e fatais, como 
intoxicações agudas e outros agravos à saúde, impactaram os 
trabalhadores, incluindo crianças de cinco, seis ou sete anos, e 
mulheres, preferidas que eram[...] pela possibilidade de lhes 
serem pagos salários mais baixos.”
Segurança e saúde no trabalho
� Histórico e legislação
• Por meio de intenso movimento social, essa situação começa a se 
modificar quando foi aprovada, na Inglaterra, em 1802, a Lei de 
Saúde e Moral de Aprendizes, que estabelecia o limite de 12 horas 
de trabalho por dia, proibia o trabalho noturno e propunha 
medidas de melhoria dos ambientes das fábricas. Segue-se em 
1833 a Factory Act, Lei das Fábricas, que é considerada a primeira 
norma realmente eficiente em relação à saúde do trabalhador. Esta 
proibia o trabalho noturno para menores de 18 anos e exigia 
exames médicos de todas as crianças trabalhadoras. Este foi o início 
da contratação de médicos voltados para a saúde do trabalhador 
(MIRANDA, 1998).
Segurança e saúde no trabalho
� Histórico e legislação
• No Brasil, devido sua característica de colônia de exploração, as 
atividades eram predominantemente a fabricação do açúcar e a 
mineração. Apenas em 1840 é que surgiram os primeiros 
estabelecimentos fabris que começaram a aumentar em 1870, e só 
nos anos 50 do século XX é que a industrialização se consolidou 
(MIRANDA, 1998).
Segurança e saúde no trabalho
� Histórico e legislação
• Nesse enfoque, vale ressaltar que em 1919, o Decreto- legislativo 
nº. 3.724 regulamentou a implantação de serviços de medida 
ocupacional para fiscalização das condições de trabalho nas 
fábricas, e também criou o Seguro de Acidentes do Trabalho (SAT) 
determinando que o empregador indenizasse ao operário ou à sua 
família, em caso de acidentes, por meio de verba única, que variava 
de acordo com o resultado do evento, desdeincapacidade 
temporária até a morte (LEATE, 2003).
Segurança e saúde no trabalho
� Histórico e legislação
• Em 1923 foi editada a Lei Eloy Chaves, considerada o marco inicial 
da Previdência Social, a qual determinou a criação das caixas de 
aposentadoria e pensões aos empregados de cada empresa 
ferroviária, assumindo estas a responsabilidade pelo pagamento de 
indenização em caso de acidentes de trabalho. Posteriormente, 
surgiram caixas de outras categorias profissionais, como os 
portuários, marítimos, pessoal das empresas de serviços 
telegráficos e radiotelegráficos, empregados nos serviços de força, 
luz e bondes, servidores públicos e trabalhadores das empresas de 
mineração, respectivamente (IBRAHIM, 2006).
Segurança e saúde no trabalho
� Histórico e legislação
• Após a Revolução de 1930, com o início do governo de Getúlio 
Vargas, foi criado o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio 
pelo Decreto nº19.433,de 1930, com atribuições de orientar e 
supervisionar a Previdência Social. Em 1933, pelo Decreto nº. 
22.872, foi criado o primeiro Instituto de Aposentadoria e Pensões 
dos Marítimos (IAPM), subordinado ao Ministério do Trabalho, com 
a função de conceder ao pessoal da marinha os benefícios de 
aposentadoria e pensões. Só a partir dessa data que se tinha a 
evidente participação e o controle do Estado sobre o sistema 
securitário de nosso país. Diversos outros institutos (IAPS) foram 
criados para atender as mais diversas categorias profissionais 
(BRASIL, 2006c).
Segurança e saúde no trabalho
� Histórico e legislação
• Sob a égide do Decreto- Lei nº. 5.452, de 1943, foi aprovada a 
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), constando as normas que 
regulam as relações individuais e coletivas de trabalho e as normas 
de direito material e processual relacionadas ao direito trabalhista.
• Em 1948, um marco importante determinou a aplicação das normas 
jurídicas, no âmbito da saúde do trabalhador, com a realização da 
Assembléia Geral das Nações Unidas, que aprovou a Declaração dos 
Direitos Humanos.
Segurança e saúde no trabalho
� Histórico e legislação
• “Esta assegura, em seu artigo XXIII, direito ao trabalho, à livre 
escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e a 
proteção contra o desemprego”; o artigo XXIV trata ainda que “ 
todo homem tem direito a repouso e lazer, inclusive à limitação 
razoável das horas de trabalho e a férias remuneradas periódicas”; o 
artigo XXV complementa” todo homem tem direito a um padrão de 
vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem 
estar[...]”(BRASIL, 2006d).
Segurança e saúde no trabalho
� Histórico e legislação
• Em 1960, o Ministério do Trabalho passou a ser denominado 
Ministério do Trabalho e Previdência Social, e, em 1974, por meio 
da Lei nº. 6.036, de 01 de maio, o Ministério da Previdência e 
Assistência Social foi desmembrado do Ministério do Trabalho e 
Previdência Social, passando a existir dois Ministérios, o da 
Previdência e o Trabalho. Apesar de este último mudar várias vezes 
de denominação, finalmente, em 1999, por meio da Medida 
Provisória nº. 1.799, passa a ser intitulado de Ministério do Trabalho 
e Emprego (BRASIL, 2006c).
Segurança e saúde no trabalho
� Histórico e legislação
• A manutenção de diversos institutos estatais, exercendo 
exatamente a mesma função, diferenciando-se somente pela 
clientela protegida, ocasionou a unificação dos IAPs, em 1966, por 
meio do Decreto-lei nº. 72, criando o Instituto Nacional de 
Previdência Social (INPS), o qual constituía entidade da 
administração indireta da União (IBRAHIM,2006).
Segurança e saúde no trabalho
� Histórico e legislação
• Por sua vez, o SAT teve sua legislação reformulada em 1934, e por 
meio da Lei nº.5.316,de 1967, o SAT foi integrado à Previdência 
Social, sendo esta junção de grande relevância para o sistema, uma 
vez que a organização privada deste não traz atendimento 
adequado a esta demanda social.Após inúmeras normas 
regulamentares o mencionado seguro é regulado pelo Decreto nº. 
3.048, de 06 de maio de 1999 (IBRAHIM, 2006).
Segurança e saúde no trabalho
� Histórico e legislação
• No início da década de 70, o Brasil foi o campeão mundial de 
acidentes de trabalho, incitando o Legislador a acrescentar, em 
1977, um capítulo específico,sobre a matéria, na CLT ,por meio da 
alteração perpetrada por meio da Lei nº. 6.514 (MARTINS, 2006).
• Em 1977, através da Lei nº.6.439 o INPS, órgão responsável pelo 
pagamento do acidentado até então, foi agregado ao Instituto de 
Administração Financeira e Previdência e Assistência Social (IAPAS), 
instituindo o Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social 
(SINPAS). Esta mesma Lei também criou e integrou ao SINPAS o 
Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência 
Social(INAMPS).
Segurança e saúde no trabalho
� Histórico e legislação
• Por meio da Portaria nº. 3.214, da Secretaria de segurança e Saúde 
no Trabalho, atualmente o Departamento de Segurança e Saúde no 
Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego, foram 
regulamentadas 28 NR’s, que se inter-relacionam, objetivando 
explicitar a implantação das determinações contidas nos artigos 
154ª da CLT. Posteriormente, por meio de outras portarias, foram 
regulamentadas outras três NR’s. Estas são elaboradas por uma 
Comissão Tripartite Paritária, composta por representantes do 
governo, empregador e empregados, conforme recomenda a OIT 
(OLIVEIRA, 2006).
Segurança e saúde no trabalho
� Histórico e legislação
• A Constituição Federal de 1988 também contribuiu no que concerne 
à saúde do trabalhador, conforme apresenta o artigo 196:
“A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo 
mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução 
do risco de doença e de outros agravos e ao acervo universal 
e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção 
e recuperação (MORAES, 2006, P.216)”.
Segurança e saúde no trabalho
� Histórico e legislação
• Nesse contexto, fica entendido que o trabalho também deve ser 
protegido de riscos permitido o direito que todos os indivíduos têm 
a saúde. A proteção à saúde do trabalhador também se 
fundamenta, constitucionalmente, no artigo 7º, inciso XXI “redução 
dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, 
higiene e segurança”; inciso XXIII complementa prevendo “adicional 
de renumeração para as atividades penosas, insalubre ou perigosas, 
na forma da lei.”
Segurança e saúde no trabalho
� Histórico e legislação
• “O artigo 200, inciso II, esclarece uma das atribuições do SUS 
“executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem 
como a de saúde do trabalhador.” (MORAES, 2006,P.38).
• O SIMPAS foi extinto em 1990, por meio da Lei nº. 8.029, de 12 de 
abril de 1990, criando o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), 
vinculada ao hoje Ministério da Previdência Social, por meio da 
fusão do INPS com o IAPAS. Assim, foram reunidas as duas 
autarquias previdenciárias, abrangendo custeio e benefício em uma 
única entidade (IBRAHIM, 2006).
Segurança e saúde no trabalho
� Histórico e legislação
• Em 2005, com a Portaria nº.485,os profissionais da área da saúde 
foram favorecidos pela NR 32- Segurança e Saúde no Trabalho em 
Estabelecimentos de Saúde. Contudo, esta normalização só foi 
possível porque a Associação Nacional de Enfermagem do Trabalho 
(ANENT) e a Fundação dos Trabalhadores de Saúde do Estado de 
São Paulo empreenderam ações no sentido de sensibilizar o 
Ministério do Trabalho e Emprego, visto que as estatísticas apontam 
que a atividade campeã em notificações por 
adoecimento/acidentes de trabalho é a área da saúde (OLIVEIRA, 
2006).
Segurança e saúde no trabalho
� Histórico e legislação
• Portanto, é notável o grande avanço com a relação à legislação que 
regula a segurança e saúde no trabalho ganhado destaque tanto 
para o Governo como para os que estão diretamente envolvidos 
nesta esfera (empresários, sindicatos, sociedades) com o intuito de 
uniresforços na tentativa de reduzir o número de 
acidentes/doenças do trabalho.
Segurança do trabalho
� Conceito
• Segurança do trabalho pode ser entendida como os conjuntos de 
medidas que são adotadas visando minimizar os acidentes de 
trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade 
e a capacidade de trabalho do trabalhador.
Segurança do trabalho
� Conceito
• A Segurança do Trabalho estuda diversas disciplinas como 
Introdução à Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho, Prevenção 
e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações, 
Psicologia na Engenharia de Segurança, Comunicação e 
Treinamento, Administração aplicada à Engenharia de Segurança, O 
Ambiente e as Doenças do Trabalho, Higiene do Trabalho, 
Metodologia de Pesquisa, Legislação, Normas Técnicas, 
Responsabilidade Civil e Criminal, Perícias, Proteção do Meio 
Ambiente, Ergonomia e Iluminação, Proteção contra Incêndios e 
Explosões e Gerência de Riscos.
Classificação dos riscos do
ambiente de trabalho
• Ruídos (contínuos e intermitentes).
• Vibrações (localizadas, corpo inteiro).
• Radiações ionizantes (raios x, gama, raios cósmicos, partículas 
energéticas).
• Radiações não ionizantes (ultravioleta, infravermelho, 
radiofreqüência, microondas, lasers.
• Temperaturas extremas (frio, calor).
• Pressão anormal (submersão, pressurização, doença descompressiva, 
barotrauma), umidade.
Grupo 1: VERDE
R
is
co
s 
Fí
sí
co
s
Classificação dos riscos do
ambiente de trabalho
• Poeiras.
• Fumos.
• Névoas.
• Neblinas.
• Gases (asfixiantes, anestésicos).
• Vapores.
• Substâncias composta ou produtos químicos em geral (metais, 
solventes, plásticos, borrachas, inalantes irritantes, 
carcinógenos químicos, pesticidas).
Grupo 2: VERMELHO
R
is
co
s 
Q
u
ím
ic
o
s
Classificação dos riscos do
ambiente de trabalho
• Vírus.
• Bactéria.
• Protozoários.
• Fungos.
• Parasitas.
• Bacilos.
Grupo 3: MARROM
R
is
co
s 
B
io
ló
gi
co
Classificação dos riscos do
ambiente de trabalho
• Esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de 
peso.
• Exigência de postura inadequada.
• Controle rígido de produtividade.
• Monotonia e repetitividade.
• Outras situações causadoras de estresse físico e/ ou psíquico.
Grupo 4: AMARELO
R
is
co
s 
Er
go
n
ô
m
ic
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Classificação dos riscos do
ambiente de trabalho
• Arranjo físico inadequado.
• Máquinas e equipamentos sem proteção.
• Ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminação 
inadequada.
• Eletricidade.
• Probabilidade de incêndio ou explosão.
• Armazenamento inadequado.
• Animais peçonhentos.
• Outras situações de risco que poderão contribuir para a 
ocorrência de acidentes.
Grupo 5: AZUL
R
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A
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ATIVIDADE
Escolher 1 risco de cada um dos grupos (5) e 
explicar: 
- Por que isso é considerado um risco? 
- O que esse risco pode causar
- Incidência 
- Como poderia ser evitado
- Qual o tratamento para condição adquirida
Exemplo
RISCO ESCOLHIDO: POEIRA 
- Por que isso é considerado um risco? 
R: Inalar poeira pode causar danos nos pulmões e nas vias 
respiratórias
- O que esse risco pode causar
R: Pneumoconiose benigna
- Incidência 
R: A incidência média de Tuberculose na Região Sudeste é de 
55:100.000 habitantes/ano.
- Como poderia ser evitado
R: Uso de EPI
- Qual o tratamento para condição adquirida
R: Ruso de remédios corticoides, como Betametasona ou 
Ambroxol, para reduzir os sintomas e facilitar a respiração
Classificação dos riscos do
ambiente de trabalho
� Diante de uma atividade insalubre não existe risco zero, porém 
há possibilidade de minimizá-lo ou alterá-lo para os níveis 
considerados aceitáveis. De acordo com o artigo 191 da CLT 
devem ser adotadas medidas para que o ambiente de trabalho 
se torne tolerável, bem como a utilização de Equipamentos de 
Proteção Individual (EPI), com a finalidade de diminuir os riscos 
advindos da atividade.
Segurança do trabalho
� Conceito
• A equipe multidisciplinar composta por Técnico de Segurança do 
Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do 
Trabalho e Enfermeiro do Trabalho, formam o que chamamos de 
SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e 
Medicina do Trabalho.
• CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, que tem como 
objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do 
trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o 
trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do 
trabalhador.
• https://www.youtube.com/watch?v=n1xqN4gZd_g
https://www.youtube.com/watch?v=C9oGXPCHehc
Segurança do trabalho
� Conceito
• A Segurança do Trabalho é definida por normas e leis. No Brasil a 
Legislação de Segurança do Trabalho compõe-se de Normas 
Regulamentadoras, Normas Regulamentadoras Rurais, outras leis 
complementares, como portarias e decretos e também as 
convenções Internacionais da Organização Internacional do 
Trabalho, ratificadas pelo Brasil.
Segurança do trabalho
� Conceito
• O profissional de Segurança do Trabalho tem uma área de atuação 
bastante ampla. Ele atua em todas as esferas da sociedade onde 
houver trabalhadores. Atua em fábricas de alimentos, construção 
civil, serviços de Saúde, hospitais, empresas comerciais e industriais, 
grandes empresas estatais, mineradoras e de extração. Também 
podem atuar na área rural e em empresas agro-industriais.
Atuação dos profissionais de
segurança do trabalho
� O profissional de Segurança do Trabalho atua segundo a sua 
formação, quer seja ele médico, enfermeiro, técnico de 
enfermagem ou engenheiro. O campo de atuação é muito 
vasto. Em geral o engenheiro e o técnico de segurança atuam 
em empresas organizando programas de prevenção de 
acidentes, orientando as CIPAs, os trabalhadores quanto ao 
uso de equipamentos de proteção individual, elaborando 
planos de prevenção de riscos ambientais, fazendo inspeção 
de segurança, laudos técnicos e ainda organizando e dando 
palestras e treinamento. Muitas vezes esse profissional 
também é responsável pela implementação de programas de 
gestão ambiental e ecologia na empresa.
Atuação dos profissionais de
segurança do trabalho
Atuação dos profissionais de
segurança do trabalho
� Os médicos e os enfermeiros do trabalho, planejam a 
organização dos programas de prevenção de saúde 
ocupacional, desenvolvem a prevenção de doenças, 
realizando palestras, visitas aos locais de trabalho, realizando 
consultas médicas ambulatorial, atendendo eventuais 
acidentes ocupacionais, planejando campanhas de 
vacinações, exames admissionais e periódicos nos 
funcionários das empresas. O controle estatístico é 
fundamental, como ferramenta de resultados de sucesso das 
empresas.
Atuação dos profissionais de
segurança do trabalho
Profissionais de saúde e
segurança do trabalho
Segundo a Classificação Brasileira 
de Ocupações - CBO
Funções do engenheiro de
segurança do trabalho - CBO 0-28.40
� Assessorar empresas industriais e de outro gênero em assuntos 
relativos à segurança e higiene do trabalho, examinando locais e 
condições de trabalho, instalações em geral e material, 
métodos e processos de fabricação adotados pelo trabalhador, 
para determinar as necessidades dessas empresas no campo da 
prevenção de acidentes.
� Inspecionar estabelecimentos fabris, comerciais e de outro 
gênero, verificando se existem riscos de incêndios, 
desmoronamentos ou outros perigos, para fornecer indicações 
quanto às precauções a serem tomadas.
Funções do engenheiro de
segurança do trabalho - CBO 0-28.40
� Promover a aplicação de dispositivos especiais de segurança, 
como óculos de proteção, cintos de segurança, vestuário 
especial, máscara e outros, determinando aspectos técnicos 
funcionais e demais características, para prevenir ou diminuir a 
possibilidade de acidentes.
� Adaptar os recursos técnicos e humanos, estudando a adequação 
da máquina ao homem e do homem à máquina, para 
proporcionar maior segurança ao trabalhador.
Funções do engenheiro de
segurançado trabalho - CBO 0-28.40
� Executar campanhas educativas sobre prevenção de acidentes, 
organizando palestras e divulgações nos meios de comunicação, 
distribuindo publicações e outro material informativo, para 
conscientizar os trabalhadores e o público, em geral.
� Estudar as ocupações encontradas num estabelecimento fabril, 
comercial ou de outro gênero, analisando suas características, 
para avaliar a insalubridade ou periculosidade de tarefas ou 
operações ligadas à execução do trabalho.
Funções do engenheiro de
segurança do trabalho - CBO 0-28.40
� Realizar estudos sobre acidentes de trabalho e doenças 
profissionais, consultando técnicos de diversos campos, 
bibliografia especializada, visitando fábricas e outros 
estabelecimentos, para determinar as causas desses acidentes e 
elaborar recomendações de segurança.
Técnico de segurança do
trabalho - CBO 0-39.45
� Inspecionar locais, instalações e equipamentos da empresa, 
observando as condições de trabalho, para determinar fatores e 
riscos de acidentes; estabelece normas e dispositivos de 
segurança, sugerindo eventuais modificações nos equipamentos 
e instalações e verificando sua observância, para prevenir 
acidentes.
� Inspecionar os postos de combate a incêndios, examinando as 
mangueiras, hidrantes, extintores e equipamentos de proteção 
contra incêndios, para certificar-se de suas perfeitas condições 
de funcionamento.
Técnico de segurança do
trabalho - CBO 0-39.45
� Comunicar os resultados de suas inspeções, elaborando 
relatórios, para propor a reparação ou renovação do 
equipamento de extinção de incêndios e outras medidas de 
segurança;
� Investigar acidentes ocorridos, examinando as condições da 
ocorrência, para identificar suas causas e propor as providências 
cabíveis. Manter contatos com os serviços médico e social da 
empresa ou de outra instituição, utilizando os meios de 
comunicação oficiais, para facilitar o atendimento necessário aos 
acidentados.
Técnico de segurança do
trabalho - CBO 0-39.45
� Registrar irregularidades ocorridas, anotando-as em formulários 
próprios e elaborando estatísticas de acidentes, para obter 
subsídios destinados à melhoria das medidas de segurança.
� Instruir os funcionários da empresa sobre normas de segurança, 
combate a incêndios e demais medidas de prevenção de 
acidentes, ministrando palestras e treinamento, para que possam 
agir acertadamente em casos de emergência.
� Coordenar a publicação de matéria sobre segurança no trabalho, 
preparando instruções e orientando a confecção de cartazes e 
avisos, para divulgar e desenvolver hábitos de prevenção de 
acidentes.
Técnico de segurança do
trabalho - CBO 0-39.45
� Participar de reuniões sobre 
segurança no trabalho, 
fornecendo dados relativos ao 
assunto, apresentando 
sugestões e analisando a 
viabilidade de medidas de 
segurança propostas, para 
aperfeiçoar o sistema 
existente.
Médico do trabalho –
CBO - 0-61.22
� Executar exames periódicos de todos os empregados ou em 
especial daqueles expostos a maior risco de acidentes do 
trabalho ou de doenças profissionais, fazendo o exame clínico 
e/ou interpretando os resultados de exames complementares, 
para controlar as condições de saúde dos mesmos a assegurar a 
continuidade operacional e a produtividade.
Médico do trabalho –
CBO - 0-61.22
� Executar exames médicos especiais em trabalhadores do sexo 
feminino, menores, idosos ou portadores de subnormalidades, 
fazendo anamnese, exame clínico e/ou interpretando os 
resultados de exames complementares, para detectar prováveis 
danos à saúde em decorrência do trabalho que executam e 
instruir a administração da empresa para possíveis mudanças de 
atividades.
� Realizar tratamento de urgência em casos de acidentes de 
trabalho ou alterações agudas da saúde, orientando e/ou 
executando a terapêutica adequada, para prevenir 
conseqüências mais graves ao trabalhador.
Médico do trabalho –
CBO - 0-61.22
� Avaliar, juntamente com outros profissionais, condições de 
insegurança, visitando periodicamente os locais de trabalho, para 
sugerir à direção da empresa medidas destinadas a remover ou 
atenuar os riscos existentes.
� Participar, juntamente com outros profissionais, da elaboração e 
execução de programas de proteção à saúde dos trabalhadores, 
analisando em conjunto os riscos, as condições de trabalho, os 
fatores de insalubridade, de fadiga e outros, para obter a 
redução de absenteísmo e a renovação da mão-de-obra.
Médico do trabalho –
CBO - 0-61.22
� Participar do planejamento e execução dos programas de 
treinamento das equipes de atendimento de emergências, 
avaliando as necessidades e ministrando aulas, para capacitar o 
pessoal incumbido de prestar primeiros socorros em casos de 
acidentes graves e catástrofes;
� Participar de inquéritos sanitários, levantamentos de doenças 
profissionais, lesões traumáticas e estudos epidemiológicos, 
elaborando e/ou preenchendo formulários próprios e estudando 
os dados estatísticos, para estabelecer medidas destinadas a 
reduzir a morbidade e mortalidade decorrentes de acidentes do 
trabalho, doenças profissionais e doenças de natureza 
não-ocupacional.
Médico do trabalho –
CBO - 0-61.22
� Participar de atividades de prevenção de acidentes, 
comparecendo a reuniões e assessorando em estudos e 
programas, para reduzir as ocorrências de acidentes do trabalho.
� Participar dos programas de vacinação, orientando a seleção da 
população trabalhadora e o tipo de vacina a ser aplicada, para 
prevenir moléstias transmissíveis.
� Participar de estudos das atividades realizadas pela empresa, 
analisando as exigências psicossomáticas de cada atividade, para 
elaboração das análises profissiográficas;
Médico do trabalho –
CBO - 0-61.22
� Proceder aos exames médicos destinados à seleção ou 
orientação de candidatos a emprego em ocupações definidas, 
baseando-se nas exigências psicossomáticas das mesmas, para 
possibilitar o aproveitamento dos mais aptos.
Analisar clinicamente se este candidato é apto para determinadda 
vaga.
Médico do trabalho –
CBO - 0-61.22
� Participar da inspeção das instalações destinadas ao bem-estar 
dos trabalhadores, visitando, juntamente com o nutricionista, 
em geral (0-68.10), e o enfermeiro do trabalho (0-71.40) e/ou 
outros profissionais indicados, o restaurante, a cozinha, a creche 
e as instalações sanitárias, para observar as condições de 
higiene e orientar a correção das possíveis falhas existentes. 
Pode participar do planejamento, instalação e funcionamento 
dos serviços médicos da empresa. Pode elaborar laudos periciais 
sobre acidentes do trabalho, doenças profissionais e condições 
de insalubridade.
Médico do trabalho –
CBO - 0-61.22
� Pode participar de reuniões de órgãos comunitários 
governamentais ou privados, interessados na saúde e bem-estar 
dos trabalhadores. Pode participar de congressos médicos ou de 
prevenção de acidentes e divulgar pesquisas sobre saúde 
ocupacional.
Enfermeiro do trabalho –
CBO - 0-71.40
� Estudar as condições de segurança e periculosidade da empresa, 
efetuando observações nos locais de trabalho e discutindo-as em 
equipe, para identificar as necessidades no campo da segurança, 
higiene e melhoria do trabalho.
� Elaborar e executar planos e programas de proteção à saúde dos 
empregados, participando de grupos que realizam inquéritos 
sanitários, estudam as causas de absenteísmo, fazem 
levantamentos de doenças profissionais e lesões traumáticas, 
procedem a estudos epidemiológicos, coletam dados estatísticos 
de morbidade e mortalidade de trabalhadores, investigando 
possíveis relações com as atividades funcionais, para obter a 
continuidade operacional e aumento da produtividade.
Enfermeiro do trabalho –
CBO - 0-71.40
� Executar e avaliar programas de prevenções de acidentes e de 
doenças profissionais ou não-profissionais, fazendo análise da 
fadiga, dos fatores de insalubridade, dos riscos e das condições 
de trabalho do menor e da mulher, para propiciar a preservaçãode integridade física e mental do trabalhador.
� Prestar primeiros socorros no local de trabalho, em caso de 
acidente ou doença, fazendo curativos ou imobilizações 
especiais, administrando medicamentos e tratamentos e 
providenciando o posterior atendimento médico adequado, para 
atenuar conseqüências e proporcionar apoio e conforto ao 
paciente.
Enfermeiro do trabalho –
CBO - 0-71.40
� Elaborar e executa ou supervisiona e avalia as atividades de 
assistência de enfermagem aos trabalhadores, 
proporcionando-lhes atendimento ambulatorial, no local de 
trabalho, controlando sinais vitais, aplicando medicamentos 
prescritos, curativos, instalações e teses, coletando material para 
exame laboratorial, vacinações e outros tratamentos, para 
reduzir o absenteísmo profissional; organiza e administra o setor 
de enfermagem da empresa, provendo pessoal e material 
necessários, treinando e supervisionando auxiliares de 
enfermagem do trabalho, atendentes e outros, para promover o 
atendimento adequado às necessidades de saúde do 
trabalhador.
Enfermeiro do trabalho –
CBO - 0-71.40
� Treinar trabalhadores, instruindo-os sobre o uso de roupas e 
material adequado ao tipo de trabalho, para reduzir a incidência 
de acidentes.
� Planeja e executa programas de educação sanitária, divulgando 
conhecimentos e estimulando a aquisição de hábitos sadios, para 
prevenir doenças profissionais, mantendo cadastros atualizados, 
a fim de preparar informes para subsídios processuais nos 
pedidos de indenização e orientar em problemas de prevenção 
de doenças profissionais.
Técnico de enfermagem do
trabalho - CBO – 5-72.15
� Técnico em Enfermagem do Trabalho participará com o 
Enfermeiro na elaboração de projetos e aplicar análises de 
prevenção de doenças relacionadas ao trabalho, incluindo 
estratégias de controle e sugerindo mudanças necessárias para 
identificar riscos que possa resultar em doenças ocupacionais 
além de auxiliar a elaboração e execução de projetos para 
investigação sobre saúde do trabalhador, para promover a 
educação na prevenção de acidentes, de doenças ocupacionais e 
de treinamento relacionado à prevenção da saúde do 
trabalhador.
Evolução histórica da
enfermagem do trabalho
� Por muito tempo a Enfermagem foi exercida de maneira empírica 
por mães, sacerdotes, feiticeiros e religiosos. Tal prática 
contemplava o simples ato de cuidar, promover e manter a vida 
em desenvolvimento, atendendo as necessidades primordiais do 
ser humano.
� A trajetória da Enfermagem foi permeada por muitos obstáculos. 
Com o advento do cristianismo, passou a ser exercida pelos 
diáconos, que cuidavam dos enfermos e pobres. Contudo, esse 
cuidado era inconstante, devido às perseguições religiosas.
Evolução histórica da
enfermagem do trabalho
� A liberdade conquistada pela igreja, através do Edito de Milão do 
Imperador Constantino, refletiu em progresso para a 
Enfermagem, visto que hospitais foram fundados, bem como 
levou muitas das mais distintas damas de Roma a se dedicar ao 
serviço dos pobres e doentes (ELLU SAÚDE, 2007). A 
consolidação da Enfermagem como profissão ocorreu no final do 
século XIX, em conseqüência do trabalho de Florence 
Nightingale que lançou as bases da Enfermagem moderna como 
saber sistematizado. No Brasil, até 1890 a Enfermagem era 
exercida por irmãs de caridade, porém nesse ano foi criada a 
Escola Profissional de Enfermeiros nas dependências do Hospício 
Nacional de Alienados.
� Florence Nightingale 1820-1910 
Hospital Nacional 
de Alienados
Evolução histórica da
enfermagem do trabalho
� A segunda escola surgiu em 1916, por intermédio da Cruz 
vermelha Brasileira, seção Rio de Janeiro, tendo o objetivo de 
preparar voluntários para a Segunda Guerra Mundial, e 
posteriormente de profissionais para os hospitais (FIOCRUZ, 
2007).
� Em 1923, foi implantada a enfermagem moderna no Brasil, com 
a criação da Escola de Enfermeiros do Departamento Nacional de 
Saúde Pública (DNSP), hoje, Escola de Enfermagem Ana Neri da 
Universidade Federal do Rio de Janeiro (BRAGA, 2000).
Escola de Enfermagem Ana Neri
jun 1953
Escola de Enfermagem Ana Neri
Evolução histórica da
enfermagem do trabalho
� Desde 1926, as diplomadas pela Escola começaram a se 
organizar em associação profissional, depois chamada de 
Associação Brasileira de Enfermeiras (A.B.En.), a qual em 1929 foi 
aceita como membro do Conselho Internacional de Enfermeiras 
(FIOCRUZ, 2007).
� Em 1973, através da Lei nº. 5.905, foram instituídos os Conselhos 
Federal e Regionais de Enfermagem, constituindo em seu 
conjunto Autarquias Federais, vinculadas ao Ministério do 
Trabalho e Previdência Social (ELLU SAÚDE, 2007).
Evolução histórica da
enfermagem do trabalho
� A enfermagem, se subdividiu 
em diversas especialidades, 
como forma de aprimorar o 
conhecimento 
técnico-científico particulares 
de cada especialidade. Dentre 
essas, se destaca a 
Enfermagem do Trabalho, por 
se preocupar com a saúde e 
segurança do trabalhador das 
mais diversas áreas, que seja 
assistido por este profissional.
RENAST
Rede Nacional de Atenção à Saúde do Trabalhador
A RENAST é uma rede desenvolvida de forma articulada entre o 
Ministério da Saúde, as Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, que tem como estratégia a garantia da 
atenção integral à saúde dos trabalhadores.
Objetivos:
Promoção da saúde. 
Diagnóstico e tratamento. 
Prestar informações aos sistemas de informação. 
Capacitação e educação permanente. 
Produção de conhecimento. 
RENAST
Rede Nacional de Atenção à Saúde do Trabalhador
Articulação intra-setorial e intersetorial (Previdência Social, 
Trabalho, Meio Ambiente, Justiça, Educação e demais setores 
relacionados com as políticas de desenvolvimento).
Informações em saúde do trabalhador. 
Capacitação permanente em saúde do trabalhador.
Gestão participativa dos trabalhadores.
Leis de Segurança do Trabalho
� As questões de saúde e segurança no trabalho são pertinentes 
desde quando o homem, na necessidade de acelerar e facilitar 
as técnicas de produção, gerou um ambiente insalubre para a 
saúde humana. Desde então, a preocupação com as condições 
de trabalho é baseada nos altos índices de acidentes ocorridos 
durante o desenvolvimento da atividade laboral. Segundo a 
Organização Internacional do Trabalho (OIT) ocorrem, por ano, 
cerca de 5 milhões de acidentes de trabalho no mundo inteiro 
(BRASIL, 2007).
� O Brasil ocupa a 4º posição no ranking mundial de acidentes de 
trabalho.
Leis de Segurança do Trabalho
� A Saúde Ocupacional surgiu, no final do século XVIII, com a 
Revolução Industrial em decorrência dos acidentes de trabalho, 
porém no Brasil, a preocupação com a saúde do trabalhador 
tornou-se evidente a partir de 1940, quando surgiu a Associação 
de Prevenção de Acidentes de Trabalho (ALMEIDA; PAGLIUCA; 
LEITE, 2005).
Leis de Segurança do Trabalho
� A Lei nº. 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os 
Planos da Previdência Social e dá outras providências, define em 
seu artigo 19 acidente de trabalho como:
“Aquele que ocorre pelo exercício do trabalho da empresa,
ou ainda pelo exercício do trabalho dos segurados especiais,
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que
cause a morte, a perda ou redução da capacidade para o
trabalho, permanente ou temporária” (BRASIL, 2006).
Leis de Segurança do Trabalho
� O artigo 20, § 2º, complementa que também é considerado 
acidente de trabalho a doença profissional desencadeada pelo 
exercício do trabalho, e arremata o artigo 21 equiparando ao 
acidente de trabalho o ato de agressão, sabotagem ou 
terrorismo, ofensa física, ato de imprudência, de negligência ou 
imperícia praticada por terceiros, desabamento, inundação, 
incêndio, atividade prestada fora do horário e local de trabalho 
se for sob autoridade da empresa, se ocorrer durante o 
percurso da residência para o trabalho ou deste para aquela e 
nos períodos destinados à refeição, descanso, ou satisfação de 
outrasnecessidades fisiológicas, no local de trabalho ou 
durante este (BRASIL, 2006ª).
Leis de Segurança do Trabalho
� Um aspecto muito importante a ser observado após um acidente 
decorrente do trabalho é a notificação do mesmo junto ao INSS 
por meio da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) e ao 
Ministério da Saúde por meio da ficha do Sistema de Informação 
de Agravos de Notificação (SINAN) em anexo. De acordo com o 
Regulamento da Previdência Social, no artigo 336, a instituição 
deverá comunicar o acidente até o primeiro dia útil seguinte ao 
da ocorrência, e, em caso de morte, de imediato, à autoridade 
competente, sob pena de multa (IBRAHIM, 2006). A emissão da 
CAT também é regulamentada pela NR 32. Quanto ao SINAN, 
desde 2004, através da portaria 777, o Ministério da Saúde obriga 
os serviços a notificarem os acidentes de trabalho que envolve 
exposição à material biológico(BRASIL,2004).
Leis de Segurança do Trabalho
� O acidente de trabalho onera o trabalhador porque este fica 
impossibilitado de realizar suas atividades rotineiras, além de 
gastar com tratamento médico, ou ainda poder ficar 
incapacitado ao trabalho; onera a organização porquanto esta 
tem que pagar o salário ao acidentado durante os quinze dias 
decorridos do dia do acidente, bem como deve proceder aos 
depósitos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, durante 
todo o período em que o empregado estiver assistido pelo 
benefício previdenciário- artigo 15, § 5º da Lei n º. 8.306, de 11 
de maio de 1990.
CAT
Cadastro de Comunicação de Acidente de Trabalho
O CAT é um formulário onde constam informações sobre a empresa, o 
colaborador e sobre o ocorrido fato. Nele, descreve-se o acidente de 
trabalho ou doença ocupacional para que a Previdência Social tenha 
um documento oficial para consultar.
Prazos: 
Em casos de acidentes: Um dia útil após o dia do acidente 
Em casos de doenças ocupacionais: No dia em que foi feito o 
diagnóstico médico ou a data em que se iniciou a incapacidade 
laborativa.
Leis de Segurança do Trabalho
� Torna-se também dispendioso pela redução em seu quadro de 
profissionais, devendo redistribuir as atividades entre os 
trabalhadores que estão na ativa, e, causando, desta maneira, 
uma sobrecarga para estes com aumento da probabilidade de 
causar outro acidente, além do comprometimento da qualidade 
do trabalho; onera também a sociedade por esta ficar mais 
carente à assistência, principalmente, em se tratando da área da 
saúde devido à carência e dificuldade de atendimento 
especializado encontrado, seja por falta de recursos humanos 
ou materiais no atendimento do Sistema Único de Saúde 
(SUS) (SILVA, 1999).
Leis de Segurança do Trabalho
� Segundo Miranda (1998), os trabalhadores estão expostos a 
diversos riscos ocupacionais, que segundo ele são os elementos 
presentes no ambiente de trabalho insalubre que podem causar 
danos ao corpo do trabalhador ocasionando doenças 
ocupacionais adquiridas em longo prazo. A palavra “insalubre” 
deriva do latim e significa tudo aquilo que origina doença. O 
artigo 189 da CLT assim define o trabalho insalubre:
“Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, 
por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os 
empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância 
fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo 
de exposição aos seus efeitos.” (MARTINS, 2006, p.42).
EPI’s utilizados na área da saúde
(chin et al.,2006)
� “A NR- 6 apresentam EPI como todo dispositivo ou produto de 
uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção 
de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde do 
trabalho”. Destaca a mesma NR que este equipamento deve ser 
fornecido gratuitamente pela empresa, que também deverá 
orientar e treinar o trabalhador de como usá-lo (BRASIL, 2006B).
EPI’s utilizados na área da saúde
(chin et al.,2006)
� Luvas : Utilizada sempre quando for ter contato com fluidos 
corpóreos, manipulação de produtos químicos, ou 
procedimentos estéreis.
� Máscaras: Utilizada sempre que houver risco de contaminação 
das vias aéreas superiores, ou durante a realização de 
procedimentos estéreis.
� Óculos: Utilizados sempre que houver risco de respingo de 
material infectante, substâncias químicas, partículas ou outro 
material que irrite o olho.
EPI’s utilizados na área da saúde
(chin et al.,2006)
� Gorros: Utilizado para prender os cabelos e orelhas e evitar a 
contaminação por contato ou aerossóis contaminados.
� Capotes: Utilizado para prevenir a contaminação da roupa do 
profissional, bem como do paciente durante a realização de 
procedimentos estéreis.
� Botas: Utilizada quando há risco de respingo de fluidos 
orgânicos.
� Propés : Utilizado para evitar a disseminação de patógenos 
presentes nos sapatos provenientes do ambiente externo dentro 
do ambiente hospitalar.
Acidentes de Trabalho
� Equiparam-se aos acidentes de trabalho:
• O acidente que acontece quando você está prestando 
serviços por ordem da empresa fora do local de trabalho.
• O acidente que acontece quando você estiver em viagem a 
serviço da empresa.
• O acidente que ocorre no trajeto entre a casa e o trabalho 
ou do trabalho para casa.
• Doença profissional (as doenças provocadas pelo tipo de 
trabalho - Ex.: Saturnismo intoxicação provocada pelo 
chumbo)
• Doença do trabalho (as doenças causadas pelas condições 
do trabalho - Ex.: perda auditiva, LER, cegueira, etc ).
Causas dos Acidentes de Trabalho
� O acidente de trabalho ocorre, principalmente em decorrência 
de duas causas:
• Ato inseguro - É o ato praticado pelo homem, em geral 
consciente do que está fazendo, que está contra as normas 
de segurança. São exemplos de atos inseguros: subir em 
telhado sem cinto de segurança contra quedas, ligar 
tomadas de aparelhos elétricos com as mãos molhadas e 
dirigir a altas velocidades.
Causas dos Acidentes de Trabalho
� O acidente de trabalho ocorre, principalmente em decorrência 
de duas causas:
• Condição Insegura - É a condição do ambiente de trabalho 
que oferece perigo e ou risco ao trabalhador. São exemplos 
de condições inseguras: instalação elétrica com fios 
desencapados, máquinas em estado precário de 
manutenção, andaime de obras de construção civil feitos 
com materiais inadequados.
Determinações do Governo - Quadro 
Institucional relativo à Saúde do Trabalhador
� Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) 
tem o papel, entre outros, de realizar a inspeção e a 
fiscalização das condições e dos ambientes de trabalho em 
todo o território nacional.
� Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS)
Apesar das inúmeras mudanças em curso na Previdência 
Social, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ainda é 
o responsável pela perícia médica, reabilitação profissional 
e pagamento de benefícios. 
Controle de Infecções Hospitalares
O Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH) é um 
conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente, com 
vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade das 
infecções hospitalares.
Realização de um inquérito nacional sobre a situação das infecções 
hospitalares. Este item refere-se a uma das metas do Contrato de 
Gestão, cuja ação está especificada como "Elaboração de diagnóstico 
sobre infecção hospitalar no Brasil".
https://www.youtube.com/watch?v=m3NCGPojnT0
https://www.youtube.com/watch?v=g2UhAikq80c
https://www.youtube.com/watch?v=m3NCGPojnT0
https://www.youtube.com/watch?v=g2UhAikq80c
Controle de Infecções Hospitalares
Elaboração de um mapeamento sobre o cumprimento das exigências 
da Portaria GM nº 2616/98, no que diz respeito à implantação do PCIH 
no âmbito estadual, municipal e nos serviços de saúde. 
Realização de visitas às autoridades de saúde dos estados para 
levantamento de dados, visando a complementação do estudo citado 
no item anterior e a obtenção de subsídios necessários à implantação 
definitiva do programa em todo territórionacional.
http://e-legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=482
Controle de Infecções Hospitalares
A importância do desenvolvimento dessas tarefas é reforçada por 
trabalhos reconhecidos internacionalmente. Como exemplo, podemos 
citar estudos internacionais afirmando que um programa de controle 
de infecção hospitalar bem conduzido reduz em 30% a taxa de 
infecção do serviço. Além disso, um PCIH em pleno funcionamento 
garante a orientação de ações básicas de assistência à saúde e previne 
o uso indiscriminado de antimicrobianos e germicidas hospitalares, 
evitando a resistência e contribuindo para uma sensível diminuição 
dos custos hospitalares globais.
Atividade em Sala
Controle de Infecção Hospitalares
1- Qual a importância de se ter um controle de infecções 
hospitalares?
2- O que é e como evitar infecção cruzada?
3- Cite 3 formas de diminuir os riscos de infecções hospitalares. 
4- Quais são os riscos para a saúde do profissional de saúde que 
trabalha em um ambiente hospitalar? 
5- Como você convenceria os outros profissionais da saúde a aderir 
ao Controle de Infecção Hospitalar? 
Determinações do Governo - Quadro 
Institucional relativo à Saúde do Trabalhador
� Ministério da Saúde/Sistema Único de Saúde MS/SUS
No Brasil, o sistema público de saúde vem atendendo os 
trabalhadores ao longo de toda sua existência. Porém, uma 
prática diferenciada do setor, que considere os impactos do 
trabalho sobre o processo saúde/doença, surgiu apenas no 
decorrer dos anos 80, passando a ser ação do Sistema 
Único de Saúde quando a Constituição Brasileira de 1988, 
na seção que regula o Direito à Saúde, a incluiu no seu 
artigo 200.
 
Artigo 200
� Ministério do Meio Ambiente (MMA) 
Com base na Constituição Federal e suas legislações 
complementares, o papel do governo na área ambiental passou a 
ter no Brasil sustentação legal revigorada e condizente com as 
necessidades de uso racional dos recursos naturais do planeta. 
O MMA, nesse contexto, exerce um papel de fundamental 
importância, dado a proporção continental de nosso país, sua 
enorme variedade climática, seu gigantesco patrimônio 
ambiental e a maior diversidade biológica conhecida. 
Artigo 200
� Ministério do Meio Ambiente (MMA) 
Em virtude de a degradação ambiental estar fortemente ligada a 
diversos fatores de ordem econômico-social, como à ocupação 
urbana desordenada e, principalmente, aos modos poluidores 
dos processos produtivos, a área ambiental, para o 
cumprimento de sua missão institucional, além de estabelecer 
articulações com setores da sociedade civil organizada, 
necessariamente deve trabalhar em sintonia permanente com 
setores de governo, em especial da saúde, educação e trabalho. 
 
Normas Regulamentares do 
Ministério do Trabalho
� As Normas Regulamentares (NRs), são normas aprovadas 
pela portaria 3.214, de 1978, que objetivam fornecer 
parâmetros para que sejam implantadas as determinações 
contidas no capítulo V da Consolidação das Leis do 
Trabalho (CLT), que trata sobre a Segurança e Medicina do 
Trabalho (LAETE, 2003). Atualmente há 34 NRs, elaboradas 
por uma Comissão Tripartite Paritária, composta por 
representantes do governo, dos empregadores e 
empregados, conforme preconiza a Organização 
Internacional do Trabalho (OIT).
Normas Regulamentares do 
Ministério do Trabalho
� Nr - 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em 
estabelecimentos de Saúde:
Esta Norma Regulamentadora, tem por finalidade 
estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de 
medidas de proteção à segurança e à saúde dos 
trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles 
que exercem atividades de promoção e assistência à saúde 
em geral.
Normas Regulamentares do 
Ministério do Trabalho
� Inspeção de Segurança:
O acidente é consequência de diversos fatores que, combinados, 
precipitam a ocorrência do mesmo. Portanto, não devemos 
esperar que aconteçam.
 
A Inspeção de Segurança é muito importante, pois permite 
identificar situações de risco e providenciar para que as medidas 
preventivas sejam tomadas. Por isso, recomendamos ao membro 
de CIPA que procure percorrer sua área de ação e identificar 
fatores que poderão ser causas de acidentes. Feito isto, 
empenhar-se para tomar as providências devidas. 
Normas Regulamentares do 
Ministério do Trabalho
� Investigação de Acidentes:
Como roteiro básico na investigação, podemos nos valer das 
perguntas seguintes:
• O que fazia o trabalhador no momento imediatamente 
anterior à ocorrência?
• Como aconteceu?
• Quais foram as consequências?
• Quais as causas que contribuíram direta ou indiretamente 
para a ocorrência do acidente?
• Quando ocorreu? (Data e hora)
• Onde ocorreu? (Especificar o setor ou seção)
• Quanto tempo de experiência na função tinha o acidentado?
Normas Regulamentares do 
Ministério do Trabalho
� Ações em Saúde do Trabalhador:
A municipalização e a distritalização, como espaços 
descentralizados de construção do SUS, são consideradas 
territórios estratégicos para estruturação das ações de saúde do 
trabalhador. Nesse sentido, o Ministério da Saúde está propondo 
a adoção da Estratégia da Saúde da Família e de Agentes 
Comunitários de Saúde, visando contribuir para a construção de 
um modelo assistencial que tenha como base a atuação no 
campo da Vigilância da Saúde.
Assim, as ações de saúde devem pautar-se na identificação de 
riscos, danos, necessidades, condições de vida e de trabalho, 
que, em última instância, determinam as formas de adoecer e 
morrer dos grupos populacionais.
Normas Regulamentares do 
Ministério do Trabalho
� Ações em Saúde do Trabalhador:
Em relação aos trabalhadores, há de se considerar os diversos 
riscos ambientais e organizacionais aos quais estão expostos, em 
função de sua inserção nos processos de trabalho. Assim, as 
ações de saúde do trabalhador devem ser incluídas formalmente 
na agenda da rede básica de atenção à saúde.
Dessa forma, amplia-se a assistência já ofertada aos 
trabalhadores, na medida em que passa a olhá-los como sujeitos 
a um adoecimento específico que exige estratégias – também 
específicas – de promoção, proteção e recuperação da saúde.
Normas Regulamentares do 
Ministério do Trabalho
� Atribuições Gerais para o Território:
• A população economicamente ativa, por sexo e faixa 
etária.
• As atividades produtivas existentes na área, bem como os 
perigos e os riscos potenciais para a saúde dos 
trabalhadores, da população e do meio ambiente.
• Os integrantes das famílias que são trabalhadores (ativos 
do mercado formal ou informal, no domicílio, rural ou 
urbano e desempregados), por sexo e faixa etária.
Normas Regulamentares do 
Ministério do Trabalho)
� Atribuições Gerais para o Território:
• A existência de trabalho precoce (crianças e adolescentes 
menores de 16 anos, que realizam qualquer atividade de 
trabalho, independentemente de remuneração, que 
frequentem ou não as escolas).
• A ocorrência de acidentes e/ou doenças relacionadas ao 
trabalho, que acometem trabalhadores inseridos tanto no 
mercado formal como informal de trabalho.
Normas Regulamentares do 
Ministério do Trabalho)
� Conduta em Acidente ou Doença Relacionada ao 
Trabalho:
• Condução clínica dos casos (diagnóstico, tratamento e alta) 
para aquelas situações de menor complexidade, 
estabelecendo os mecanismos de referência e 
contrarreferência necessários.
• Encaminhamento dos casos de maior complexidade para 
serviços especializados em Saúde do Trabalhador, mantendo 
o acompanhamento dos mesmos até a sua resolução.
• Notificação dos casos, mediante instrumentos do setor 
saúde: Sistema de Informações de Mortalidade – SIM; 
Sistema de Informações Hospitalares do SUS - SIH; Sistema 
de Informações de Agravos Notificáveis – SINAN e Sistema de 
Informação da Atenção Básica – SIAB.
Normas Regulamentares do 
Ministério do Trabalho
� Conduta em Acidente ou Doença Relacionada ao 
Trabalho:
• Solicitar à empresa a emissão da CAT, em se tratando de 
trabalhador inseridono mercado formal de trabalho. Ao 
médico que está assistindo o trabalhador caberá preencher o 
item 2 da CAT, referente a diagnóstico, laudo e atendimento.
• Investigação do local de trabalho, visando estabelecer 
relações entre situações de risco observadas e o agravo que 
está sendo investigado.
• Realizar orientações trabalhistas e previdenciárias, de acordo 
com cada caso.
• Planejar e executar ações de vigilância nos locais de trabalho, 
considerando as informações colhidas em visitas, os dados 
epidemiológicos e as demandas da sociedade civil 
organizada.
Normas Regulamentares do 
Ministério do Trabalho)
� Conduta em Acidente ou Doença Relacionada ao 
Trabalho:
• Informar e discutir com o trabalhador as causas de seu 
adoecimento.
• Desenvolver, juntamente com a comunidade e instituições 
públicas (centros de referência em Saúde do Trabalhador, 
Fundacentro, Ministério Público, laboratórios de toxicologia, 
universidades etc.), ações direcionadas para a solução dos 
problemas encontrados, para a resolução de casos clínicos 
e/ou para as ações de vigilância.
• Considerar o trabalho infantil (menores de 16 anos) como 
situação de alerta epidemiológico/evento – sentinela.
Normas Regulamentares do 
Ministério do Trabalho
� Atribuições do ACS – Agente Comunitário de Saúde:
• Notificar à equipe de saúde a existência de trabalhadores em 
situação de risco, trabalho precoce e trabalhadores 
acidentados ou adoentados pelo trabalho.
• Informar à família e ao trabalhador o dia e o local onde 
procurar assistência.
• Planejar e participar das atividades educativas em Saúde do 
Trabalhador.
Normas Regulamentares do 
Ministério do Trabalho
� Atribuições do Técnico de Enfermagem em Unidade de 
Saúde da Família:
• Acompanhar, em visita domiciliar, os trabalhadores que 
sofreram acidentes graves e/ou os portadores de doença 
relacionada ao trabalho que estejam ou não afastados do 
trabalho ou desempregados.
• Preencher e organizar arquivos das fichas de 
acompanhamento de Saúde do Trabalhador.
• Participar do planejamento das atividades educativas em 
Saúde do Trabalhador.
• Coletar material biológico para exames laboratoriais.
Normas Regulamentares do 
Ministério do Trabalho)
� Atribuições do Enfermeiro em Unidades de Saúde da 
Família:
• Programar e realizar ações de assistência básica e de 
vigilância à Saúde do Trabalhador.
• Realizar investigações em ambientes de trabalho e junto ao 
trabalhador em seu domicílio.
• Realizar entrevista com ênfase em Saúde do Trabalhador.
• Notificar acidentes e doenças do trabalho, por meio de 
instrumentos de notificação utilizados pelo setor saúde.
• Planejar e participar de atividades educativas no campo da 
Saúde do Trabalhador.
Normas Regulamentares do 
Ministério do Trabalho)
� Atribuições do Médico em Unidade de Saúde da Família:
• Prover assistência médica ao trabalhador com suspeita de 
agravo à saúde causado pelo trabalho, encaminhando-o a 
especialistas ou para a rede assistencial de referência 
(distrito/município/referência regional ou estadual), quando 
necessário.
• Realizar entrevista laboral e análise clínica (anamnese 
clínico-ocupacional) para estabelecer relação entre o 
trabalho e o agravo que está sendo investigado.
• Programar e realizar ações de assistência básica e de 
vigilância à Saúde do Trabalhador.
• Realizar inquéritos epidemiológicos em ambientes de 
trabalho.
Doenças ocupacionais e medidas 
preventivas
Modos de prevenção: 
- Entendendo a importância dos EPIs
- Divulgando os riscos
- Evitando improvisos
- Entendendo a importância de prevenir doenças ocupacionais
(Redução no índice de afastamentos, aumento na qualidade de vida, 
elevação na produtividade, diminuição de custos, aumento da 
lucratividade)
Doenças ocupacionais e medidas 
preventivas
Modos de prevenção: 
- Realizando os exames periódicos
- Capacitando os colaboradores
- Incentivando o bem-estar corporativo (Realização de ginásticas 
laborais; incentivos à prática de atividades físicas fora do trabalho; 
promoção de hábitos saudáveis).
Doenças ocupacionais e medidas 
preventivas
As doenças ocupacionais são aquelas adquiridas ou desencadeadas 
pelo exercício da atividade ou por condições de trabalho. Hoje, quem 
desenvolve uma doença ocupacional possui, legalmente, os mesmos 
direitos que o envolvido em acidente de trabalho.
A dorsalgia, por exemplo, popularmente conhecida como dor nas 
costas, é a doença que mais afasta trabalhadores no Brasil. Em 2016, 
116.371 pessoas tiveram que se ausentar do trabalho por, no mínimo, 
15 dias por essa razão.
Lesões mais frequentes
� Na coluna cervical: síndrome da tensão 
cervical, síndrome do desfiladeiro torácico, 
hipercifose torácica, hiperlordose, escoliose.
� No ombro: tenossinovite do bíceps e 
tendinite do músculo supra-espinhoso.
� No cotovelo: epicondilites.
� No punho: tenossinovite dos flexores do 
punho e dedos, tenossinovite dos 
extensores do carpo e dedos, tendinite de 
Dequervain e síndrome do túnel do carpo.
� Na mão: fascite palmar e miosite dos 
lumbricais.
Biossegurança em Saúde
A biossegurança pode ser definida como um conjunto de medidas que 
busca minimizar os riscos inerentes a uma determinada atividade. 
Esses riscos não são apenas aqueles que afetam o profissional que 
desempenha uma função, e sim todos aqueles que podem causar 
danos ao meio ambiente e à saúde das pessoas.
No que diz respeito aos profissionais de saúde, a biossegurança 
preocupa-se com as instalações laboratoriais, as boas práticas em 
laboratório, os agentes biológicos aos quais o profissional está exposto 
e até mesmo a qualificação da equipe de trabalho. Isso é importante 
porque, nesses locais, existe a frequente exposição a agentes 
patogênicos, além, é claro, de riscos físicos e químicos.
Biossegurança em Saúde
RESÍDUOS HOSPITALARES
Conforme a Resolução da Diretoria Colegiada, da Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária/ANVISA - RDC Nº 306, de 7 de dezembro de 2004, o 
gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde (RSS) é constituído 
por um conjunto de procedimentos de gestão. Estes procedimentos 
são planejados e implementados a partir de bases científicas e 
técnicas, normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção 
de resíduos de serviços de saúde e proporcionar aos resíduos gerados, 
um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção 
dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos 
naturais e do meio ambiente.
1 – Segregação
Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua 
geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, 
o seu estado físico e os riscos envolvidos.
RESÍDUOS HOSPITALARES
2 – Acondicionamento
Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou 
recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e 
ruptura e deve, ser impermeáveis. A capacidade dos recipientes de 
acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada 
tipo de resíduo.
Deve ser respeitado o limite de peso de cada saco, além de ser 
proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento.
Colocar os sacos em coletores de material lavável, resistente ao 
processo de descontaminação utilizado pelo laboratório, com tampa 
provida de sistema de abertura sem contato manual, e possuir cantos 
arredondados.
RESÍDUOS HOSPITALARES
RESÍDUOS HOSPITALARES
2 – Acondicionamento
Os resíduos perfurocortantes devem ser acondicionados em 
recipientes resistentes à punctura, ruptura e vazamento, e ao processo 
de descontaminação utilizado pelo laboratório.
RESÍDUOS HOSPITALARES
3 – Identificação
Esta etapa do manejo dos resíduos, permite o reconhecimento dos 
resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao 
correto manejo dos RSS.
Os sacos de acondicionamento, os recipientes de coleta interna e 
externa, os recipientes de transporte interno e externo, e os locais de 
armazenamento devem ser identificadosde tal forma a permitir fácil 
visualização, utilizando-se símbolos, cores e frases, atendendo aos 
parâmetros referenciados na norma NBR 7.500 da ABNT, além de 
outras exigências relacionadas à identificação de conteúdo e ao risco 
específico de cada grupo de resíduos.
RESÍDUOS HOSPITALARES
3 – Identificação
O Grupo A de resíduos é identificado pelo símbolo internacional de 
risco biológico, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos 
pretos.
RESÍDUOS HOSPITALARES
3 – Identificação
O Grupo B é o risco quimico, identificado através do símbolo de risco 
associado, de acordo com a NBR 7500 da ABNT e com discriminação 
de substância química e frases de risco.
RESÍDUOS HOSPITALARES
3 – Identificação
O Grupo C é representado pelo símbolo internacional de presença de 
radiação ionizante (trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo 
amarelo e contornos pretos, acrescido da expressão “Rejeito 
Radioativo”.
RESÍDUOS HOSPITALARES
3 – Identificação
O grupo D sãos os lixos comuns 
RESÍDUOS HOSPITALARES
3 – Identificação
O Grupo E possui a inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE, 
indicando o risco que apresenta o resíduo.
RESÍDUOS HOSPITALARES
4 - Transporte Interno
Esta etapa consiste no translado dos resíduos dos pontos de geração 
até local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento 
externo com a finalidade de apresentação para a coleta.
O transporte interno de resíduos deve ser realizado atendendo roteiro 
previamente definido e em horários não coincidentes com a 
distribuição de roupas, alimentos e medicamentos, períodos de visita 
ou de maior fluxo de pessoas ou de atividades. Deve ser feito 
separadamente de acordo com o grupo de resíduos e em recipientes 
específicos a cada grupo de resíduos.
RESÍDUOS HOSPITALARES
4 - Transporte Interno
Os carros para transporte interno devem ser constituídos de material 
rígido, lavável, impermeável, resistente ao processo de 
descontaminação determinado pelo laboratório. Devem ser providos 
de rodas revestidas de material que reduza o ruído. 
O uso de recipientes desprovidos de rodas deve observar os limites de 
carga permitidos para o transporte pelos trabalhadores, conforme 
normas reguladoras do Ministério do Trabalho e Emprego.
RESÍDUOS HOSPITALARES
5 - Armazenamento Temporário
Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já 
acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando 
agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento 
entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para 
coleta externa. 
A área destinada à guarda dos carros de transporte interno de resíduos 
deve ter pisos e paredes lisas, laváveis e resistentes ao processo de 
descontaminação utilizado. O piso deve, ainda, ser resistente ao 
tráfego dos carros coletores. 
RESÍDUOS HOSPITALARES
5 - Armazenamento Temporário
Deve possuir ponto de iluminação artificial e área suficiente para 
armazenar, no mínimo, dois carros coletores, para translado posterior 
até a área de armazenamento externo. Quando a sala for exclusiva 
para o armazenamento de resíduos, deve estar identificada como “Sala 
de Resíduos”.
Os resíduos de fácil putrefação que venham a ser coletados por 
período superior a 24 horas de seu armazenamento, devem ser 
conservados sob refrigeração, e quando não for possível, serem 
submetidos a outro método de conservação.
RESÍDUOS HOSPITALARES
6 – Tratamento
O tratamento preliminar consiste na descontaminação dos resíduos 
(desinfecção ou esterilização) por meios físicos ou químicos, realizado 
em condições de segurança e eficácia comprovada, no local de 
geração, a fim de modificar as características químicas, físicas ou 
biológicas dos resíduos e promover a redução, a eliminação ou a 
neutralização dos agentes nocivos à saúde humana, animal e ao 
ambiente.
RESÍDUOS HOSPITALARES
7 - Armazenamento Externo
Consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da 
etapa de coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado 
para os veículos coletores. 
8 – Coleta e Transporte Externos
Consistem na remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento 
externo) até a unidade de tratamento ou disposição final, utilizando-se 
técnicas que garantam a preservação das condições de 
acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e 
do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientações dos 
órgãos de limpeza urbana.
RESÍDUOS HOSPITALARES
9 - Disposição Final
Consiste na disposição de resíduos no solo, previamente preparado 
para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e 
operação, e com licenciamento ambiental de acordo com a Resolução 
CONAMA nº.237/97.
RESÍDUOS HOSPITALARES
UBERLÂNDIA, 2019
TRANSTORNOS MENTAIS
Os estudos apontam que 12% dos problemas de saúde incapacitantes, 
hoje, são diagnosticados como transtornos mentais. 
Outras pesquisas descrevem queixas comuns do cotidiano 
relacionadas a mal estar gástrico, sensação de inutilidade, insônia etc., 
que podem evoluir para condições mais graves.
http://www.facenf.uerj.br/v23n1/v23n1a11.pdf
Maiores transtornos mentais na área 
da saúde
Depressão 
Síndrome de esgotamento profissional ou Sindrome de Bornout 
(exaustão extrema, estresse e esgotamento físico)
Ansiedade
Transtornos psíquicos menores
Quais os cuidados para manter e evitar 
distúrbios mentais?
1. Separe a vida profissional da pessoal
2. Reserve um tempo para si
3. Procure apoio psicológico

Outros materiais