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Grécia Antiga

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Grécia Antiga
Origens: na ilha de Creta, cretenses viviam em uma talassocracia, 2000 a.C . Tribos
indo-europeias foram para península Balcânica, e em contato com os cretenses formaram a
civilização Creto-micênica. Junção dos Aqueus, Jônios e Eólios.
Em 1150 a.C. os micênicos se dispersam com a tomada de Creta pelos dórios (1ª
Diáspora), além de problemas políticos, mudanças climáticas prejudiciais à agricultura. A
civilização grega continuou tendo a mesma base de crenças religiosas, cerâmica, metalurgia,
agricultura e idioma dos micênicos.
Período Homérico (XII a.C. - VIII a.C.): intensa ruralização, sem sistema burocrático,
comércio extenso e com escrita deixada de lado. Com uma sociedade agropastoril, os ghenos
ou comunidades gentílicas, formada por famílias sob controle de um único chefe (militar e
religioso), o Pater Familias (retorno a primitividade). Os oikos eram a unidade de terras,
casas, etc. A preservação do passado se deu oralmente, pelos poetas aedos. Homero reuniu
essas histórias nas epopeias Ilíada e Odisseia (narra a guerra de Tróia, etc.), valorizando o
espírito guerreiro.
Com um aumento populacional houve a desintegração dos genos, divisão das terras -
nasce a noção de Propriedade Privada de Terra (novas desigualdades sociais). Passa-se a
competir por terras (aprisionamentos e escravismo vêm a tona) e, na busca por
fortalecimento, aristocratas fazem alianças, relação chamada de Sinecismo, oferecendo ajuda
mútua militar.
Período Arcaico (até VI a.C.), ocorreu o desenvolvimento de uma estrutura social
elitista devido ao sinecismo e, com o acúmulo de poder surgiram as unidades políticas e
administrativas autônomas, as cidades-Estado (pólis + território) ou pólis (origem da palavra
política, sua base é a participação política de cidadãos). Nesse período o escravismo se
consolidou como sistema produtivo. Além de ocorrer a Segunda Diáspora, em busca de terras
férteis e mercados (aumento interno da população), difundindo a cultura grega e se
desenvolvendo comercialmente pelo Norte da África, sul da Itália, etc.
● Esparta: ficava na região da Lacônia (península do Peloponeso - terras férteis) e era
militarista, comercialmente isolada, xenófoba.
Sua sociedade (estamental) era divida em Esparciatas (elite guerreira - “dórios” - e dona das
maiores terras e com direitos políticos); Periécos (homens marginalizados e livres sem
direitos), Hilotas (escravos do Estado, Hilotismo era o direito dos esparciatas sobre terras e
hilotas).
A política era oligarquia conservadora (possuía leis severas para controle social), que tem
como instituições políticas a Diarquia (dois reis militar/religioso), a Gerúsia (conselho de
anciãos esparciatas), o Eforato (magistrados/administrativo, 5 éforas) e a Ápela (Assembleia
de esparciatas).
A educação era militar (kriptia é a passagem pra vida adulta).
A economia era agrícola de subsistência.
A mulher é valorizada, sendo mãe dos futuros guerreiros e podem ter cargos na sociedade.
● Atenas: ficava na região de Ática, sua sociedade era segmentada em Eupátridas (“bem
nascidos”, donos das maiores terras e com amplos direitos políticos); Gergóis (pequenos
proprietários de terras), Thetas (marginalizados), Demiurgos (comerciantes enriquecidos),
Metecos (estrangeiros) e Escravos (propriedade privada de outrem, não era étnica, e possuia
direitos e deveres na sociedade). Atenas era uma das maiores, com 35 mil cidadãos, 350 mil
mulheres, escravos, estrangeiros, etc.
Evolução Política:
- Monarquia: rei (basileu) governava com um conselho (areópago)
- Oligarquia: Arcontado (9 arcontes) junto do Areópago, poder centralizados nos
eupátridas e grandes desenvolvimento comercial (demiurgos exigindo direitos) e
sociedade em busca do fim da escravidão por dívidas. Com essas agitações têm-se
início a Era dos Legisladores – Drácon (primeiras leis escritas, severas, vantagem dos
eupátridas - a Justiça passa para o controle estatal) e Sólon (fim da escravidão por
dívidas, divisão censitária da sociedade/timocracia/plutocracia, e criou órgãos
políticos como o Helieu/Estratego (tribunal de justiça), a Bulé (conselho dos 400/500
posteriormente - faziam as leis) e a Eclésia (assembleia de participação direta dos
cidadãos, realizada na Ágora).
- Tirania: Pisístrato defendia a população, golpe de Estado, antiaristocrático, Reforma
Agrária e dinamização do comércio.
- Democracia: Clístenes é o pai da democracia, o qual dividiu os cidadãos em 100
demóis, com um arconte para cada tribo (10 demóis) e a Eclésia passa a ser por todos
cidadãos (homens livres atenienses, maiores de idade). Apesar de excludente, era
direta e participativa (sem votação de representantes). Marcada pelo Ostracismo
(exílio de quem ameaçasse a democracia). O século de Péricles (Atenas Imperialista)
foi o apogeu, promovendo a isonomia, a mistoforia (remuneração por participação
política - trabalhos ficavam para os escravos) e o embelezamento de Atenas.
Se voltaram para a colonização por todo mar Mediterrâneo e Oriente (expandindo o comércio
e surgindo a classe nova, os Demiurgos). A cidade grega tinha uma Acrópole, parte elevada
onde tinham templos dos deuses, e uma Ágora, praça das atividades políticas, sociais,
culturais, etc. Sua base cultural era humanista, com filosofias de humanização do
pensamento, poder, religião (deuses com características humanas) (religião se afasta do plano
de governo). As mulheres eram marginalizadas. Idiota era quem não participava da política.
Período Clássico: apogeu e declínio grego. As Guerras Médicas (gregos/Liga dos Delos
x Persas) expulsaram os persas da ásia Menor e Atenas se destacou como potência naval. A
aliança político-militar - a Liga dos Delos - era liderada por Atenas e foi o meio que essa
pólis usou para seu próprio alavancamento imperial (opressiva). Esparta cria a Liga do
Peloponeso em oposição, culminando na Guerra do Peloponeso (guerra fratricida), em que
Esparta vence e abole a pólis, tal guerra é considerada o suícidio grego.
Período Helenístico: depois de tempos e da desestruturação grega, os macedônios (rei
Felipe II) invadem a Grécia e a dominam. Seu filho, Alexandre, o grande, assume o poder e
constrói um Império Universal, chegando até a Índia e difundindo a cultura grega (grego era o
idioma mais falado) e funde com demais culturas, funda cidades, etc.
A Grécia foi posteriormente dominada pelos Romanos, os quais também incorporaram
sua cultura.
A filosofia tinha importante papel na sociedade grega, caracterizando a humanização do
pensamento e possibilitou o êxito do diálogo e democracia. As pólis tinham a mesma cultura
(helênica), mas não eram uma nação. A mitologia é de extrema importância, deuses com
características humanas, era um meio de união cultural - “ser grego”. Cultura antropocêntrica.

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