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DPOC E PNEUMONIA - ESTUDO DE CASO

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Sistema Respiratório
Para receber o oxigênio (O2) presente na atmosfera e eliminar dióxido de carbono (CO2), os seres humanos precisam de todos os órgãos presentes no sistema respiratório para fazer as trocas gasosas.
1
1
Anatomia do sistema respiratório
Fossas nasais: duas cavidades paralelas que começam nas narinas e terminam na faringe, separadas pelo Possuem um revestimento dotado de células produtoras de muco e células ciliadas, no teto das fossas nasais existem células sensoriais, responsáveis pelo sentido do olfato filtrar, umedecer e aquecer o ar.
Faringe: é um canal comum aos sistemas digestório e respiratório e comunica-se com a boca e com as fossas nasais.  
2
2
Anatomia do sistema respiratório
Laringe: é um tubo sustentado por peças de cartilagem articuladas, situada
na parte superior do pescoço, em continuação à faringe, a entrada da
laringe chama-se glote, acima dela a epiglote, que funciona como válvula
que quando nos alimentamos, fecha a entrada para a traqueia e impede que
o alimento penetre nas vias respiratórias  cordas vocais.
Traquéia: é um tubo de aproximadamente 1,5 cm de diâmetro por 10-12 cm de
comprimento, cujas paredes são reforçadas por anéis cartilaginosos, bifurca-se na
sua região inferior, originando os brônquios, que penetram nos pulmões, revestida por
epitélio muco-ciliar que adere partículas de poeira e bactérias.
3
Anatomia do sistema respiratório
Pulmões: aproximadamente 25 cm de comprimento,envolvidos por uma 
membrana serosa denominada pleura, nos pulmões os brônquios ramificam-se
originando os bronquíolos, e o conjunto altamente ramificado de bronquíolos é
a árvore brônquica, cada bronquíolo termina em pequenas bolsas formadas por
células epiteliais achatadas recobertas por capilares sanguíneos alvéolos.
Diafragma: músculo que separa o tórax do abdômen (presente apenas em
mamíferos) promovendo, juntamente com os músculos intercostais, os
movimentos respiratórios, além de ser controlado pelo nervo frênico.
4
Anatomia do sistema respiratório
5
https://afh.bio.br/sistemas/respiratorio/1.php
5
Fisiologia do sistema respiratório 
Transporte dos gases respiratórios: O O2 é transportado pela
hemoglobina, constituída de ferro, que está presente nas hemácias,
ele difunde-se até os capilares sanguíneos penetrando nas hemácias,
onde se liga com a hemoglobina, sendo o gás carbônico jogado para
fora hematose. 
 
6
Obs: o processo nos tecidos acontece quando o gás oxigênio desliga-se das moléculas de hemoglobina sendo difundido pelo líquido tissular chegando até as células. As células liberam o gás carbônico que reage com a água formando o ácido carbônico que logo é difundido no plasma do sangue.
6
Fisiologia do sistema respiratório 
Inspiração: ar inspirado contém cerca de 20% de oxigênio e apenas 0,04% de gás carbônico.
Expiração: ar expirado contém 16% de oxigênio e 4,6 % de gás carbônico.
7
Fisiologia do sistema respiratório 
Ritmo Respiratório: o controle da respiração é realizado
pelo centro respiratório localizado no bulbo raquidiano,
que se caracteriza principalmente nas concentrações de
gás carbônico presente no sangue.
 
 
 [CO2] FR [CO2] FR
8
A respiração correta gera uma série de benefícios ao organismo onde produzem pressões no ventre que atuam de forma eficiente e direta melhorando a digestão.
Também contribui para eliminar as toxinas que se formam no corpo, modificando os resíduos, equilibrando as funções orgânicas e ajudando no fortalecimento de organismos debilitados.
Estudos relatam que tornar a respiração mais lenta e profunda ajuda a acalmar e relaxar o organismo, diminuindo as batidas do coração. Além disso, a respiração correta ajuda melhorar a elasticidade dos pulmões, mantendo um bom equilíbrio entre os gases no corpo.
´https://www.infoescola.com/fisiologia/respiracao/
8
Exame físico
9
Inspeção: estática e dinâmica
Palpação
Percussão
Ausculta
Inspeção Estática
• Medida e simetria do tórax 
• Condições da pele 
10
Tórax em barril: diâmetro AP = largura do tórax (enfisema) Cifoescoliose torácica: curvatura do tórax posterior (osteoporose, artite) Tórax em funil: esterno deprimido, diminuição do diâmetro AP (raquitismo, doenças congênitas) Tórax de pombo: esterno projetado anteriormente, resultando em aumento do diâmetro AP (doenças congênitas, asma, raquitismo)
10
Inspeção dinâmica 
• Observar os movimentos respiratórios;
 • Frequência respiratória (12 a 20 rpm);
 
• Amplitude (respiração superficial ou profunda); 
• Ritmo (relação entre inspiração e expiração);
 
• Uso de musculatura acessória; (uso de musculatura supreclavicular) 
• Retração ou tiragem intercostal; 
11
A tiragem intercostal corresponde ao movimento de retração da musculatura entre as costelas durante a inspiração, enquanto a parede superior do tórax e o abdome se expandem. Isso ocorre como resultado da excessiva pressão negativa no interior da cavidade torácica e indica a presença de sofrimento respiratório grave
11
Palpação
•Avaliar desvios traqueais dor, massas, excursão respiratória e frêmito toracovocal;
 •Palpação de linfonodos: cervicais, supraclaviculares e axilares;
•Palpação de traqueia;
12
Braqueteamento digital ocorre devido a hipóxia nos leitos ungueais
12
Palpação
• Excursão respiratória: estimativa da expansão torácica,
observação do movimento torácico durante a respiração.
13
13
•Frêmito Tóraco-Vocal (FTV): vibração na parede torácica resultante da propagação do som ao longo da árvore brônquica.
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Percussão 
 • Determina se os tecidos subjacentes estão cheios de ar, líquido ou material sólido.
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Avaliação da excursão diafragmática • Avalia a mobilidade do diafragma durante a inspiração e expiração • O paciente inspira enquanto o profissional percute o tórax até perceber a mudança do som claro pulmonar para maciço. Marca-se essa região. • Realiza-se o mesmo procedimento durante a expiração e observa-se a variação das marcações. Variação normal 5 e 6 cm
16
Ausculta 
• Avaliação do fluxo de ar através da árvore brônquica e da presença de líquido ou obstrução sólida no pulmão.
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18
http://www.unisalesiano.edu.br/salaEstudo/materiais/p293107d7401/material7.pdf
18
-Brônquios inflamados, e por isso eles passam a produzir mais muco, pode bloquear as ramificações mais estreitas, causando a dificuldade na respiração, além disso o organismo desenvolve a tosse crônica, na tentativa de limpar suas vias respiratórias.
- Provoca a destruição das paredes frágeis e fibras elásticas dos alvéolos. Isso ocasiona um pequeno colapso das vias aéreas quando você expira, prejudicando o fluxo de ar para fora de seus pulmões. 
19
Doença crônica irreversível, tabagismo = hipertrofia glandular, produção excessiva de muco, shunt alveolar, paralisa atividade ciliar e estimula proliferação de neutrófilos (elastase – não é quebrada pela alfa 1-antitripsina e vira fibrose), e a fumaça inibe a ação da alfa 1-antitripsina. O neutrófilo mobilizado são o CD8, ativam ainda mais neutrófilos – liberação de citocinas- inflamação = edema, rubor, espessamento do trato resp., aumenta extresse oxidativo, organismo faz isso de forma maciça
Elastase: septos interalveolares são permeados por capilares, a elastase destrói os septos alveolares e começar a forma tecido fibroso. 
19
DPOC(doença pulmonar obstrutiva crônica)
Bronquite crônica
Enfisema
Fatores de risco
Tabagismo (principal fator de risco para DPOC, causando cerca de 85% dos casos da doença).
Exposição a gases (devido à resposta inflamatória dos pulmões à longa exposição desses poluentes).
Deficiência de alfa-1- antitripsina (a doença resulta de uma perturbação genéticaque causa os baixos níveis de uma proteína chamada alfa-1-antitripsina (AAT) que é produzida no fígado e secretada na circulação sanguínea para ajudar a proteger os pulmões).
Idade (se desenvolve lentamente ao longo dos anos, por isso a maioria das pessoas tem entre 35 a 40 anos quando os sintomas começam).
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Manifestações locais: diminuiu VEFI e hiperinsuflação (fica ar contido nos pulmões)
Sistêmicas: aumento do processo inflamatório (citocinas podem levar a anorexia)
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Enfisema pulmonar
Destruição tecidual dos pulmões, tornando-os hiperinsulflados, ocorre uma dilatação permanente dos espaços aéreos distalmente aos bronquíolos terminais devido à destruição das paredes das vias aéreas, sem fibrose evidente, as trocas gasosas são feitas nas unidades alveolares e no enfisema isso ocorre de forma insatisfatória, diminuindo a capacidade pulmonar total do paciente perda de elasticidade pulmonar, tornando mais difícil a saída de dar durante a expiração.
Inflamação crônica fazendo com que haja um desequilíbrio entre proteases e antiproteases no parênquima pulmonar causando destruição do arcabouço elástico do pulmão. 
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No tabagismo, há um aumento de elastase e redução da alfa-1-antitripsina, uma vez que a nicotina age como quimiotático para neutrófilos emacrófagos – nesse caso, especificamente nos alvéolos. A fumaça ativa a via alternativa do complemento e uma observação importante é que a elastase dos macrófagos não é inibida pela alfa-1-antitripsina. Oxidantes da fumaça do cigarro e radicais livres de oxigênio secretados pelos neutrófilos inibem a anti-protease, diminuindo a atividade antielastase nos fumantes. 
Com o processo inflamatório, as glândulas das paredes brônquicas se hipertrofiam e produzem grande quantidade de secreções que tendem a obstruir parcial ou totalmente as vias aéreas. Isso faz com que durante a inspiração, o ar vença a pressão passando pela secreção, porém na expiração, apenas uma parte do ar escapa antes que a via aérea se feche, causando um aprisionamento de ar distal à obstrução, e, consequentemente umahiperinsuflação. O acúmulo de secreção torna o paciente vulnerável à infecções respiratórias e a destruição do tecido pulmonar causa perda das propriedades elásticas dos pulmões – ocasionando queda da pressão interna das vias aéreas e ocasionando redução do volume expirado e aprisionamento de ar no parênquima pulmonar
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Sintomas
Dispnéia de esforço 
Fadiga
Astenia
Tosse
Reações inflamatórias e infecções devido ao aumento de secreções
Expiração prolongada e sibilante
Anorexia
Dificuldade respiratória com taquipnéia
Tórax em tonel
Roncos na respiração
Perda de peso
Veias jugulares distendidas na expiração
Cianose central
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Complicações 
Insuficiência cardíaca direita (cor pulmonale) = hipertensão pulmonar aumenta a pós-carga do VD, resultando em uma cascata de eventos similar àquela que ocorre na insuficiência VE, incluindo elevação das pressões diastólica final e venosa central, hipertrofia e dilatação ventricular. As demandas sobre o VD podem ser intensificadas por aumento de viscosidade sanguínea decorrente da policitemia induzida por hipóxia. 
Edema em MMII =  enfisema ou bronquite podem restringir o fluxo de sangue através dos vasos nos pulmões. Esta diminuição do fluxo sanguíneo cria pressão nos vasos, o que pode motivar um backup de todo o resto do sistema circulatório. A pressão faz com que o fluido vaze para os tecidos circundantes, causando inchaço, tais como nas pernas e pés.
DPOC
23
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 Bronquite crônica
Surge na maior parte dos casos após 20 a 30 anos de exposição das vias aéreas (brônquios) a irritantes como o fumo, poluição do ar e outras fontes.
Modificações na mucosa dos brônquios, que na bronquite crônica , ocorre uma hipertrofia (aumento) nas glândulas que fazem o muco e uma inflamação nos bronquíolos que limita o fluxo de ar.
Quando há uma piora na inflamação – como nas infecções dos brônquios por bactérias – a produção de muco aumenta consideravelmente.
24
Tosse produtiva por tempo superior de 3 meses a um ano
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Sintomas
Tosse
Expectoração de muco;
Encurtamento da respiração (falta de ar);
Febre (bronquite crônica associada à outras infecções respiratórias);
Sibilância;
Cianose;
Edema.
Policitemia.
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Percussão torácica no enfisema: represamento de ar, som hipersonoro
Bases pulmonares= murmúrios vesiculares diminuídos
Policiemia: aumenta glóbulos vermelhos
Bronquite= cianótico, diminui perfusão
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Porque altos níveis de oxigenio do DPOCito pode inibir o centro regulador bulbar, porque seu corpo já está acostumado com uma quantidade menor de oxigenação
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Diagnóstico da DPOC
No exame clínico, o médico poderá fazer perguntas buscando por indícios de tabagismo, contato com irritantes pulmonares, tais como o fumo passivo, a poluição do ar, vapores químicos, ou poeira. É fundamental responder a essas perguntas de forma sincera e objetiva;
Se você tem tosse contínua, avise seu médico há quanto tempo, o quanto você tosse, e quanto muco surge quando tosse;
Exame físico;
 Espirometria e outros testes da função pulmonar
 Radiografia de tórax ou tomografia computadorizada de tórax;
Gasometria arterial.
Buscar classificação das doenças
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Durante este teste indolor, um técnico irá pedir-lhe para tomar uma respiração profunda. Então, você vai soprar tão forte quanto puder dentro de um tubo conectado a uma pequena máquina. A máquina é chamada espirômetro.
O aparelho mede a quantidade de ar que você expira. Ele também mede o quão rápido você pode soprar ar para fora.
Eventualmente o médico administrar algum medicamento que ajude a abrir as vias respiratórias para, em seguida, soprar no tubo novamente. Assim é possível comparar os resultados dos testes antes e depois de tomar o medicamento.
A espirometria pode detectar DPOC antes mesmo de desenvolver os sintomas. Seu médico também pode usar os resultados dos testes para descobrir a gravidade da DPOC além de ajudar a definir suas metas de tratamento.
Os resultados da espirometria também pode ajudar a descobrir se uma outra doença, como a asma ou insuficiência cardíaca, está causando seus sintomas de DPOC.
Durante este teste indolor, um técnico irá pedir-lhe para tomar uma respiração profunda. Então, você vai soprar tão forte quanto puder dentro de um tubo conectado a uma pequena máquina. A máquina é chamada espirômetro.
O aparelho mede a quantidade de ar que você expira. Ele também mede o quão rápido você pode soprar ar para fora.
Eventualmente o médico administrar algum medicamento que ajude a abrir as vias respiratórias para, em seguida, soprar no tubo novamente. Assim é possível comparar os resultados dos testes antes e depois de tomar o medicamento.
A espirometria pode detectar DPOC antes mesmo de desenvolver os sintomas. Seu médico também pode usar os resultados dos testes para descobrir a gravidade da DPOC além de ajudar a definir suas metas de tratamento.
Os resultados da espirometria também pode ajudar a descobrir se uma outra doença, como a asma ou insuficiência cardíaca, está causando seus sintomas de DPOC.
Um teste de oxigenação sanguínea mede o nível de oxigênio no sangue, utilizando uma amostra de sangue colhida de uma artéria. Os resultados deste teste podem mostrar a gravidade da DPOC e se é necessário o auxílio da oxigenoterapia.
pH 7,35 a 7,45
pO2 (pressão parcial de oxigênio) 80 a 100 mmHg
pCO2 (pressão parcial de gás carbônico) 35 a 45 mmHg
HCO3 (necessário para o equilíbrio ácido-básico sanguíneo) 22 a 26 mEq/L
SaO2 Saturação de oxigênio (arterial) maior que 95%
27
Tratamento da DPOC
Uso de medicamentos para tratamento de manutenção, mas vai muito além disso, pois exige mudanças no estilo de vida, especialmente no caso de fumantes com DPOC
Interromper o contato com o agente causador da doença;
Os medicamentos para o tratamento da DPOC incluem o uso diário de broncodilatadores, que agem nas vias aéreas buscando expandi-las e,dessa forma, facilitam a respiração, em casos mais graves pode-se utilizar oxigenoterapia. 
Reabilitação pulmonar: fortalecer a musculatura peitoral, ampliar a capacidade respiratória e garantir autonomia na realização de atividades diárias. 
 Realização de atividades físicas frequentes e moderadas: com recomendação médica e acompanhamento profissional, as pessoas com DPOC podem se beneficiar da realização de exercícios físicos de intensidade moderada, como caminhadas, pois além de melhorar o condicionamento físico e muscular, os exercícios aumentam a capacidade respiratória, melhoram o sono, combatem a ansiedade e depressão.
É preciso uma abordagem multidisciplinar (médico, nutricionista, fisioterapeuta, psicológica) no tratamento e para que ocorra diminuição dos prejuízos pessoais, sociais e econômicos do paciente com DPOC. 
 MUDANÇA DE ESTILO DE VIDA
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Tratamento da DPOC estável
Medicações broncodilatadoras (que relaxam e abrem os brônquios, facilitando a passagem de ar) são essenciais para o tratamento da DPOC. Eles podem ser inalados como aerossóis através de bombinhas ou aparelhos de inalação, em forma de pós para inalação, ou usados em comprimidos. O uso por via inalatória é preferível, porque o medicamento é liberado em pequenas doses, diretamente para os brônquios. Os medicamentos dados por inalação ou aspiração são seguros, exceto para os portadores de doenças cardíacas associadas. Um nebulizador transforma um medicamento líquido em um vapor (como uma névoa) que você pode respirar. Esta máquina é frequentemente usada para tratar pessoas com DPOC mais grave. O nebulizador também pode ajudar pessoas que tem dificuldade para usar as bombinhas, mas o uso de uma bombinha através de um espaçador faz o mesmo efeito ou até funciona melhor (veja a seção de asma).
Broncodilatadores por inalação de curta-duração
Estes broncodilatadores são em geral usados em forma de bombinha. Eles atuam relaxando rapidamente os músculos que envolvem os brônquios para dilatá-los o máximo possível. São medicamentos de alívio. Eles incluem:
Beta-agonistas inalados.
Exemplos são o salbutamol (Aerolin) e o fenoterol (Berotec)
Anticolinérgicos
Por exemplo, ipratrópio (ATROVENT)
Estes dois tipos de broncodilatador podem ser associados no mesmo dispositivo (Duovent, por exemplo).
Estes inaladores funcionam bem para algumas pessoas, mas não para outras. Tipicamente, os sintomas de falta de ar e chiado melhoram dentro de 5-15 minutos com um beta-agonista inalado, e dentro de 30-40 minutos com o ipratrópio. O efeito de ambos tipicamente dura 3-6 horas. Algumas pessoas com sintomas leves ou intermitentes precisam usar estes broncodilatadores quando apresentam chiado ou falta de ar. Podem também ser recomendados antes da realização de esforços que resultam em falta de ar.
Se o paciente tem sintomas frequentes ou contínuos, é preferível fazer uso de um broncodilatador beta-agonista ou anticolinérgico, mas de longa duração.
Broncodilatadores inalados de longa duração
 Funcionam de maneira semelhante aos de curta-duração, mas o efeito de cada dose dura de 12 a 24 horas.
Beta-agonistas inalados. Exemplos são:  formoterol (Foradil), salmeterol (Serevent), indacaterol (Onbrize) e olodaterol (Striverdi).
Anticolinérgicos inalados. Exemplos são o tiotropio (Spiriva) e o glicopirronio (Seebri)
Além destes medicamentos, você pode continuar o uso do seu broncodilatador de curta-duração para rápido alívio dos sintomas.
Corticóides inalados
Um corticóide inalado pode ajudar em adição ao broncodilatador inalado se você tem DPOC grave ou exacerbações frequentes. Os corticoides reduzem a inflamação. Os corticoides inalados na DPOC são sempre usados em combinação com um broncodilatador de longa duração. Isto pode ser feito pelo uso de dois dispositivos de inalação, ou, mais facilmente usando-se um dispositivo que já traz combinados os dois medicamentos. Os principais corticoides inalados são:
Beclometasona
Budesonida
Fluticasona
Mometasona
Ciclesonida
O corticóide inalado não tem efeito imediato sobre os sintomas da DPOC, mas pode ajudar a prevenir as crises. Efeitos colaterais dos corticoides inalados incluem monilíase oral (“sapinho na boca”), dor de garganta e voz rouca. Estes efeitos podem ser reduzidos pela lavagem bucal após o uso.
São exemplos de inaladores que combinam um corticoide e um broncodilatador de longa duração:
Formoterol e beclometasona (Fostair)
Salmeterol e fluticasona (Seretide)
Formoterol e Budesonida (Foraseq, Alenia, Symbicort, Vannair)
Outros
A teofilina (Talofilina, Teolong) é um broncodilatador oral prescrito ocasionalmente. A bamifilina é um medicamento semelhante à teofilina (Bamifix).
A aminofilina é um medicamento também semelhante à teofilina, antigamente usado por injeção na veia, dada lentamente no hospital, em casos de crises e asma e DPOC. Existe em comprimidos, mas precisa ser tomado 4 vezes ao dia. Está atualmente abandonada, por seu efeito fraco.
O roflumilaste (Daxas) é um medicamento dado por via oral, que tem uma atividade anti-inflamatória, além de um pequeno efeito broncodilatador. Não é um corticoide. É indicado em casos de DPOC grave, com produção crônica de escarro (bronquite crônica), com exacerbações frequentes, apesar do uso de outros medicamentos. Os efeitos colaterais são frequentes.
Medicamentos mucolíticos– Um medicamento mucolítico, tal como a acetilcisteína, torna o catarro menos espesso e pegajoso, e mais fácil de expectorar. Isto pode dificultar a colonização dos brônquios por bactérias e reduzir as infecções dos brônquios.
Tratamento das exacerbações
 O tratamento de uma crise (exacerbação) de DPOC envolve o uso de outras medicações além daquelas que você faz uso habitualmente. Em geral são prescritos corticoides por comprimidos e muitas vezes antibióticos.
Nos últimos anos se demonstrou que o uso prolongado de um antibiótico denominado azitromicina, é capaz de reduzir o número de exacerbações. Este antibiótico tem outros efeitos, além de antibacteriano, e pode ser prescrito se você tem três ou mais exacerbações por ano. Um eletrocardiograma e uma audiometria devem ser feitos antes de deu uso.
Em casos de exacerbação o uso do broncodilatador de alívio deve ser frequente em intervalos menores (cada 4-6 horas) e em doses maiores (até 4 jatos por vez). O corticoide por comprimido, em geral prednisona ou prednisolona, 40 mg, é usualmente prescrito por 5 dias  (estudo recente comprovou que mais tempo em geral não é necessário).  O uso de cursos curtos de corticoide em comprimidos até quatro vezes por ano não produz os efeitos colaterais temidos desta medicação, como ganho de peso e osteoporose.
Na DPOC, o uso crônico de comprimidos de corticoide deve ser evitado, embora em raros pacientes seja a única alternativa para controlar a doença.
Um curso curto de antibióticos é frequentemente prescrito em exacerbações, quando e escarro mostra que há pus, o que em geral indica infecção bacteriana.
Se os seus sintomas são muito acentuados, ou se o tratamento para a exacerbação não está funcionando bem, você pode precisar ser internado. No hospital você pode ser seguido mais de perto.
Tratamento da DPOC grave
Os broncodilatadores de longa duração são frequentemente usados neste grupo de pacientes, mas um broncodilatador de curta duração deve ser sempre disponível para alívio imediato. Muitos pacientes preferem o salbutamol em comparação ao ipratrópio devido ao seu mais rápido inicio de ação. Atualmente existem broncodilatadores de longa duração beta-agonistas e anti-colinérgicos com duração de efeito de 12 a 24 horas. Todos eles resultam no alívio da falta de ar, mas as respostas muitas vezes são individuais. Além disto, estes broncodilatadores reduzem em 15 a 20% a frequência de exacerbações.
Efeitos colaterais associados a broncodilatadores de longa duração são geralmente pequenos.
Os corticosteroides inalados são também largamente prescritos para pacientes com DPOC grave. Semelhante aos broncodilatadores de longa duração, os corticosteroidesinalados reduzem a frequência de exacerbações em 15 a 20% e também melhoram os sintomas, embora apenas modestamente. A combinação de um corticoide inalado com um broncodilatador de longa duração é capaz de reduzir ainda mais a taxa de exacerbações (em torno de 10% a mais). Disfonia e monilíase de garganta são os efeitos adversos mais comuns. Os corticoides inalados embora reduzam as infecções brônquicas em DPOC, paradoxalmente podem aumentar risco de pneumonia, embora sem aumento da mortalidade. Na DPOC em fase avançada outros tratamentos além de medicamentos são frequentemente necessários. Os mais importantes são a seguir comentados:
Oxigênio domiciliar
O uso de oxigênio (oxigenoterapia) irá ajudar muitos pacientes com DPOC avançada.
Em alguns pacientes com DPOC avançada, o uso de oxigênio pode aumentar o gás carbônico no sangue. Nestes casos (e só nestes casos) o oxigênio em excesso pode ser perigoso.
Comprovadamente o oxigênio prolonga a vida de quem dele precisa, e não vicia desde que todas as células de nosso organismo necessitam de oxigênio para o funcionamento adequado. Máscara de Venturi, cateter de O2
Diversos estudos têm demonstrado que as pessoas com DPOC que se exercitam regularmente podem ter melhora da falta de ar, e melhor qualidade de vida. Qualquer exercício com atividade física regular é bom. Contudo, idealmente, a atividade que você deveria fazer deve te deixar um pouco cansado, durar pelo menos 20 a 30 minutos, e ser realizada 4 a 5 vezes por semana.
Dieta
Alguns pacientes com DPOC apresenta desnutrição sendo muito magros. Outros estão acima do peso ou são obesos. Estas duas situações devem ser tratadas. Um nutricionista pode ajudar.
Vacinas
Vacinas para pneumonia e gripe devem ser dadas para todos os pacientes com DPOC. Para detalhes ver texto acima.
Reabilitação pulmonar
Quando a falta de ar prejudica as atividades, está indicado um programa de reabilitação pulmonar. Diversos centros contam com um grupo de profissionais que irão orientar um programa dirigido para educação sobre a doença e uso de medicamentos, exercícios para melhora da capacidade física e orientações sobre o estado psicológico e melhor interação social. Depressão, ansiedade e isolamento são comuns em portadores de DPOC.
 Cirurgias para DPOC
O transplante pulmonar é uma opção para quem tem enfisema grave. Em casos especiais, uma cirurgia que pode melhorar a falta de envolve a retirada das partes mais doentes com enfisema, com a finalidade de facilitar a respiração da parte do pulmão não doente (cirurgia redutora de volume). Este procedimento pode ser feito em certos centros através de broncoscopia, com colocação de válvulas dentro dos brônquios das regiões mais afetadas. Pacientes que tem grandes bolhas de enfisema com o restante dos pulmões pouco comprometido, e com falta de ar podem se beneficiar da retirada das bolhas.
Reposição de alfa-1-antitripsina
Alguns pacientes têm deficiência de uma enzima, que protege contra o desenvolvimento do enfisema (alfa-1 antitripsina). Pode ser feita reposição, mas o medicamento é de custo muito elevado e precisa ser dado por via intravenosa semanalmente. Nem todos os portadores desta deficiência precisam receber esta medicação.
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Complicações da DPOC
Pneumonia;
Osteoporose, especialmente se você usar corticosteróides orais;
Problemas com peso;
A insuficiência cardíaca que afeta o lado direito do coração ( cor pulmonale);
Pneumotórax(DPOC pode danificar a estrutura do pulmão e permitir que o ar escapar para a cavidade torácica);
Problemas relacionados ao sono (falta deoxigenação);
Policitemia;
Anemia.
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Pode-se desenvolver policitemia secundária na presença de hipoxemia arterial, sobretudo em pacientes que continuam fumando. Ela pode ser identificada pelo hematócrito >55%. Muitas vezes esses pacientes requerem suplementação de oxigênio em casa.
A anemia é mais prevalente que se pensava, afetando quase 25% dos pacientes com DPOC. [134] Um hematócrito baixo indica prognóstico desfavorável em pacientes com DPOC que recebem tratamento com oxigênio em longo prazo. [135]
Atelectasia
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Prevenção (DPOC)	
PRIMÁRIA
Evitar a exposição ao tabaco e fumaças tóxicas é de inestimável importância na prevenção primária da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), oferecer farmacoterapia e aconselhamento.
SECUNDÁRIA
- Vacinação contra a gripe viral (influenza) e o Streptococcus pneumoniae é fortemente recomendada para todos os pacientes com doenças cardiopulmonares, inclusive a DPOC.
- Uso de cálcio e outros medicamentos pode ser necessário para prevenir ou tratar a osteoporose em alguns pacientes, sobretudo em mulheres mais velhas que estejam sob corticoterapia de longo prazo. 
-Pode-se considerar o uso de antibióticos profiláticos como os macrolídeos para a redução do risco de exacerbação aguda. 
Recomenda-se atividade física para todos os pacientes com DPOC. 
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A vacinação contra a gripe viral (influenza) e o Streptococcus pneumoniae é fortemente recomendada para todos os pacientes com doenças cardiopulmonares, inclusive a DPOC.
O uso de cálcio e outros medicamentos pode ser necessário para prevenir ou tratar a osteoporose em alguns pacientes, sobretudo em mulheres mais velhas que estejam sob corticoterapia de longo prazo. Os exames de densidade óssea são feitos para avaliar a progressão dessa condição.
Há dados conflitantes sobre as antibioticoterapias profiláticas. Pode-se considerar o uso de antibióticos profiláticos como os macrolídeos para a redução do risco de exacerbação aguda. [136] [137] Embora as diretrizes atuais ainda não defendam o uso de antibióticos profiláticos, as evidências do estudo MACRO sugerem que a azitromicina reduz o risco de exacerbações agudas em pacientes com DPOC. No entanto, quando administrada por 1 ano, o efeito colateral mais evidente foi a perda auditiva. [138]  Evidência A Acredita-se que a terapia com azitromicina seja a mais efetiva na prevenção de exacerbação aguda, com grande eficácia em pacientes idosos e em estágios mais leves de Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD). Poucas evidências do benefício do tratamento são observadas em fumantes atuais. [113]
Recomenda-se atividade física para todos os pacientes com DPOC. [1]
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Cuidados de Enfermagem
Monitorar o paciente quanto à presença de dispneia e hipoxemia;
Broncodilatadores ou corticosteroides, devem-se administrar corretamente os medicamentos e ficar alerta para os efeitos colaterais potenciais;
Remover secreções estimulando a tosse ou aspirado;
Controle das secreções;
Desenvolver um plano de exercícios pro paciente de acordo com a sua necessidade;
 Manter o paciente em posição de Fowler; 
Cuidados com a oxigenoterapia;
 Monitorização de oximetria;
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DIAGNÓSTICOS
 Estimular deambulação de acordo com limite do paciente
 Manter cabeceira elevada de 45 a 90 de elevação 
TROCA GASOSA PREJUDICADA Estimular tosse
VENTILAÇÃO ESPONTANEA PREJUDICADA Aspiração de secreções de vias aéreas superiores e inferiores e observa aspectos
RISCO DE ASPIRAÇÃO Estimular ingesta hídrica pra fluidificar secreções, implementar oxigenoterapia, monitorar oximetria, cianose, uso de musculatura acessória, baqueteamento digital, hipertermia, tapotagem, dieta hiperproteica e hipercalórica, 
RISCO DE INFEÇÇÃO
VOLUME EXCESSIVO DE LÍQUIDOS
PERFUSÃO TISSULAR INEFICAZ
FADIGA
FEBRE
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Pneumonias
Pneumonia comunitária:(PAC) é aquela que acomete o paciente fora do ambiente hospitalar ou que surge nas primeiras 48h da internação hospitalar.
A pneumonia é uma inflamação do parênquima pulmonar causada por diversos microrganismos, incluindo bactérias, micobactérias, fungos e vírus.
 Pneumonia hospitalar (nosocomial): É definida como a pneumoniaque ocorre em até 15 dias após a alta hospitalar ou após 48 horas de uma internação hospitalar - se inferior a 48 horas, (Maior virulência, patógenos selecionados).
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Fatores de Risco
 INFECÇÕES BRONQUITE ATELECTASIA 
 TABAGISTA DECUBITO DORSAL SNG
TUDO ENDOTRAQUEAL DECUBITO DORSAL
 REFLEXO DE TOSSE DEPRIMIDO
 
PACIENTES IMUNOSSUPRIMIDOS
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ESTUDO DIRIGIDO:PNEUMONIAS E DPOC 
Alunas: Maria Carolina Maffei e Giulia Paladini.
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Fisiopatologia
A pneumonia origina-se da flora normal presente nos pacientes cuja resistência foi alterada, ou a partir de aspiração da flora presente na orofaringe;
 Pode resultar de microrganismos transportados pelo sangue (disseminação hematogênica), que penetram na circulação pulmonar e são aprisionados no leito capilar pulmonar;
A pneumonia afeta tanto a ventilação quanto a difusão;
Pode levar a uma reação inflamatória nos alvéolos, produzindo um exsudato que interfere na difusão do oxigênio e dióxido de carbono. Os leucócitos, em sua maior parte neutrófilos, também migram para os alvéolos e preenchem os espaços normalmente ocupados pelo ar. Áreas do pulmão não são adequadamente ventiladas, devido às secreções e ao edema da mucosa que causam oclusão parcial dos brônquios ou alvéolos, com consequente redução na tensão de oxigênio alveolar.
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Sinais e Sintomas
Infecção do trato respiratório superior (congestão nasal, faringite);
Cefaleia, febre baixa, dor pleurítica, mialgia, exantema e faringite;
Dispnéia; Tosse dolorosa e produtiva; Cianose;
Expectoração de escarro mucoide ou mucopurulento;
Ortopneia (falta de ar quando deitado);
O apetite insatisfatório;
 Sudorese e cansa-se com facilidade;
 Escarro é frequentemente purulento.
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Prevenção
Vacina antipneumocócica;
Promover a tosse e a expectoração das secreções; 
Encorajar a cessação do tabagismo;
Iniciar as precauções especiais contra a infecção;
Mudar o decúbito frequentemente e promover os exercícios de expansão pulmonar e tosse, para prevenir aspiração;
Realizar aspiração se necessário;
Promover a higiene oral frequente;
Encorajar a redução ou a moderação na ingestão de álcool;
Observar a frequência e a profundidade da respiração durante a recuperação da anestesia geral e antes de administrar medicamentos;
Promover a deambulação e a mobilização precoce, e tosse eficaz, os exercícios respiratórios e dieta nutritiva.
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Indivíduos com 65 anos de idade ou mais;
Indivíduos imunocompetentes que correm risco aumentado de doença e morte associadas à doença pneumocócica;
Indivíduos com asplenia funcional ou anatômica;
 Indivíduos que residem em ambientes ou contextos sociais onde o risco de doença apresenta-se elevado;
 Indivíduos imunocomprometidos com alto risco de infecção.
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Tratamento
Antibiótico adequado
A hidratação é uma parte necessária da terapia, pois a febre e a taquipneia podem resultar em perdas liquidas insensíveis;
Antipiréticos (febre);
Antitussígenos;
Inalações úmidas e aquecidas (alívio da irritação brônquica); 
Antihistamínicos (reduzir rinorréia e espirros);
Descongestionantes nasais podem ser utilizadas para tratar os sintomas e melhorar o sono;
Repouso no leito até que a infecção mostre sinais de melhora;
Se hipoxemia presente administrar oxigênio.
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amoxicilina, azitromicina e claritromicina 
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Complicações
Derrame Pleural: O derrame parapneumônico refere-se a qualquer derrame pleural associado a pneumonia bacteriana, abscesso pulmonar ou bronquiectasia.
Choque e Insuficiência Respiratória: As complicações graves da pneumonia consistem em hipotensão e choque, assim como em insuficiência respiratória;
 Persistência dos sintomas após o início da terapia;
 Choque sétptico;
 Sepse;
 Insuficiência respiratória;
 Hipotensão;
 Super infecção (resistência bacteriana);
 Atelectasia;
 Bacteremia;
 Derrame pleural;
 Confusão
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Enpiema, insuficiencia renal, cardiaca
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Cuidados de Enfermagem
Melhora da Permeabilidade das Via Respiratórias
É importante remover as secreções;
Incentiva a hidratação (2 a 3 ℓ/dia);
umidificação pode ser utilizada para amolecer as secreções;
uso de uma máscara facial;
tosse pode ser iniciada seja voluntariamente ou por reflexo;
Oxigenoterapia.
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Oximetria é essencial, aspirar secreções, elevação da cabeceira, estimular deambulação
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Promoção do Repouso e Conservação da Energia
Posição confortável para promover o repouso e a respiração (p. ex., posição semi-Fowler);
Promoção do Aporte de Líquidos
 Incentivar um aumento no consumo de líquidos (pelo menos 2 ℓ/dia), a não ser que haja alguma contraindicação;
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Monitoramento e Tratamento das Complicações Potenciais
O paciente é observado quanto à sua resposta à antibioticoterapia;
O paciente é monitorado quanto a alterações do estado físico (deterioração da condição ou resolução dos sintomas) e febre recorrente persistente, que pode resultar de alergia aos medicamentos;
Investiga a presença de sinais e sintomas de choque e insuficiência respiratória através da avaliação dos sinais vitais do paciente;
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