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Fisioterapia respiratoria resumo

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Fisioterapia respiratoria 
 
Função do sistema respiratório 
Ventilação x respiração: 
Ventilação: manda o ar para o 
paciente inspirar, e o paciente precisa 
realizar a troca gasosa. 
Respiração: ocorre a troca gasosa. 
Volume e capacidade respiratória 
 
Volume corrente: respiração basal do 
indivíduo. 
Volume de reserva inspiratório: 
máximo de ar que o paciente 
consegue inspirar. 
Volume de reserva expiratório: 
máximo de ar que o paciente expira. 
Volume residual: quando você solta 
todo o ar, ainda tem o ar, para não 
deixar os alvéolos entrem em colapso. 
Sinais vitais 
 Frequência cardíaca: 60/100 
bpm (normocardíaco). 
 Temperatura: 36,5º (febril, 
normotermico, hipotérmico) 
 Frequência respiratória: 12/20 
irpm 
 Pressão arterial: 120/80 mmHg 
(normotenso) 
Trabalho respiratório 
É a energia gasta para inspirar e 
expirar. 
Insuficiência respiratória aguda 
Incapacidade de realizar a troca 
gasosa. 
Necessidade de oxigenoterapia e ou 
de suporte ventilatório. 
Critérios para diagnostico 
Dispneia e aumento do trabalho 
respiratório. 
 Aumento de musculatura 
acessória 
 Dispneia: queixa do paciente de 
falta de ar 
 Tiragem intercostal 
No ar ambiente: 21% de oxigênio. 
Valores gasométricos: 
 PaCO2 > 50 mmHg em aa. 
 PaO2 < 60 mmHg em aa. 
Tipo 1 (hipoxêmica: baixa de oxigênio) 
x Tipo 2 (hipercapnica: aumento de 
gás carbônico). 
Tipo 1: Hipoxêmica 
Geralmente, o paciente apresenta 
PaCO2 baixa, devido a hiperventilação. 
Quando o paciente tem uma 
diminuição da PaO2, ele aumenta a 
Fisioterapia respiratoria 
 
respiração, hiperventilação em uma 
tentativa de aumentar a PaO2. 
Centro respiratório: bulbo. 
Suas principais causas, são: 
 Diminuição da FiO2- fração 
inspirada de oxigênio (grandes 
altitudes): baixa oferta de 
oxigênio. 
 Distúrbio da relação ventilação/ 
perfusão (espaço morto: 
desiquilíbrio na 
ventilação/perfusão, porém, na 
parte de perfusão, o sangue 
não chega lá para ocorrer a 
troca gasosa, causado por 
trombo, por exemplo, pode 
ser patológico ou fisiológico, no 
caso da traqueia, ou shunt: não 
há passagem de ar, não há 
troca alveolar, desequilíbrio 
entre perfusão e ventilação, 
mas na parte de ventilação, 
então não ocorre troca 
gasosa, podendo ser causado 
por edema, atalectasia) 
 
Tipo 2: hipercapnica 
Caracteriza-se por PCO2 elevada, que 
pode levar a um quadro de acidose 
(Ph baixo) respiratória descompensada. 
Associada geralmente a hipoxemia, 
devido a hipoventilação. 
Causa: doenças que comprometem a 
ventilação, DPOC. 
A principal dificuldade do DPOC é 
eliminar o ar. 
Ausculta pulmonar e cardíaca 
Identificar a presença de sons normais 
e anormais (ruídos adventícios). 
Murmúrio vesicular: representa o 
movimento do ar nos bronquíolos e 
alvéolos. 
 Técnica 
 Paciente sentado 
 Tórax desnudo 
 Solicitar inspiração mais 
profunda e expiração passiva. 
 Avalie pelo menos um ciclo 
respiratório em cada posição 
 Iniciando da base ao ápice. 
 Comparativo bilateral 
Terminologia 
Som respiratório broncovesicular. 
Murmúrio: parênquima pulmonar 
saudável, sons suaves, maior 
intensidade na inspiração. 
Classificação: pode ser audível, 
reduzido ou abolido. 
Som traqueal: som alto e intenso, 
sobre a traqueia, laringe (paciente 
intubado). 
Ruídos adventícios: sons anormais. 
Fisioterapia respiratoria 
 
 
Amarelo: som traqueal. 
Verde: som broncovesicular a qual se 
somam duas características sonoras, a 
brônquica e o murmúrio vesicular. 
Entre os espaços intercostais. 
Lilás: som brônquico. 
Vermelho: murmúrio vesicular. 
Ruídos adventícios 
Sibilos: redução do calibre das vias 
aéreas podem ser por secreção, 
edema, tumor e broncoespasmo 
(som de miado de gato). Acontece na 
asma. 
Crepitações: colapso e reabertura de 
vias aéreas pequenas em reduzidos 
volumes. 
Grossa: excesso de secreção. 
Fina: atelectasia, fibrose pulmonar. 
Estridor: redução da luz traqueal. 
Ocorre em pós extubação. 
Ronco: acumulo de secreção em vias 
aéreas. Pneumonia. 
Atrito pleural: pode indicar pleurite. 
Som da fricção. DPOC. 
Raio-x de tórax 
Consolidação= 
É definida como a substituição do ar 
dos alvéolos por liquido. A imagem do 
raio-x fica opaca. Característica de 
pneumonia, presença de consolidação 
em lobo médio. 
Atelectasia= 
Colapso (quando o alvéolo fecha) de 
parte ou de todo o pulmão. 
Desvia a estrutura para o lado afetado. 
Não há troca gasosa, acontece o 
shunt. 
Pneumonia 
Infecção que inflama os sacos de ar 
em um ou ambos os pulmões, que 
podem ficar cheios de fluidos. 
 
Só é contagiosa em casos de 
imunidade baixa. 
A pneumonia possui cura. 
Prevenção= 
Lavar as mãos, não fumar, vacinas. 
Tipos de pneumonia= 
1. Viral. 
Os principais vírus são o adenovírus, o 
vírus parainfluenza e o vírus da gripe. 
Fisioterapia respiratoria 
 
Sintomas em criança: Dor de 
garganta, coriza, dor de ouvido, 
espirros, dores no corpo e dor de 
cabeça. 
Sintomas em idosos: confusão mental, 
perda de memória, desorientação em 
relação a tempo e espaço. 
2. Bacteriana. 
Sintomas em crianças: respiração 
acelerada, respiração ruidosa, perda 
de apetite e recusa alimentar e dor 
abdominal. 
3. Química: causadas por 
substancias como fumaça, 
agrotóxicos. 
4. Fungos. 
A mais comum é a Pneumocystis 
Carinii. Que, geralmente, acomete 
pessoas que estão debilitadas como 
os portadores de HIV. 
5. Pneumonia hospitalar: 
Causada principalmente por bactéria. 
Surge após 48 horas da internação 
do paciente ou até 72 horas após a 
alta. 
Acontece com maior facilidade em 
pessoas que estão submetidas à 
ventilação mecânica. 
Sintomas: febre alta, tosse seca que 
pode evoluir para febre com 
secreção amarela ou com sangue, 
cansaço fácil, falta de apetite, dor no 
tórax e dificuldade para respirar. 
Causas: Inalação de produtos tóxicos, 
fumo, álcool, ar condicionado, 
resfriados que não foram curados 
plenamente. 
Tuberculose 
Doença infecciosa e transmissível. 
Sintomas: 
 Tosse seca 
 Febre vespertina 
 Sudorese noturna 
 Emagrecimento 
 Cansaço/fadiga. 
Prevenção: vacinação com BCG. 
Tuberculose pulmonar: é a forma 
mais comum da doença e ocorre 
devido a entrada do bacilo nas vias 
respiratórias superiores. 
Tuberculose óssea: Mal de Pott. 
Atinge principalmente crianças e 
idosos com o sistema imune 
enfraquecido. 
Sintomas: dor na coluna, quadril e 
joelho, dificuldade no movimento ao 
dobrar a perna, inchaço no joelho. 
A tuberculose óssea tem cura e pode 
ser feita fisioterapia juntamente com 
os medicamentos e podem ser 
utilizados a eletro, mobilização 
articular, alongamento e 
fortalecimento. 
Não é contagiosa. 
 
Fisioterapia respiratoria 
 
Fibrose cística 
Doença genética que compromete o 
funcionamento das glândulas exócrinas 
que produzem muco, suor ou 
enzimas pancreáticas. 
Órgãos mais afetados: pulmões, 
pâncreas, intestino, fígado e vesícula 
biliar, órgãos reprodutores. 
Os pulmões são normais ao 
nascimento, mas à medida que as 
secreções vão aumentando 
começam a bloquear as pequenas 
vias aéreas. 
Os dutos pancreáticos são 
bloqueados, o que impede que as 
enzimas digestivas cheguem no 
intestino, ou seja, gera uma baixa 
absorção. 
Com o tempo pode gerar uma 
formação de tecido cicatricial e este 
não conseguir mais produzir uma 
quantidade suficiente de insulina. 
O intestino, fígado e vesícula biliar e 
os órgãos reprodutores podem ficar 
bloqueados pelas secreções espessas. 
A glândulas sudoríparas secretam 
líquidos com mais sal do que o 
normal, aumentando o risco de 
desidratação. 
Sintomas: 
 Tosse 
 Infecção pulmonar reincidente 
 Incapacidade de ganhar peso 
 Fezes gordurosas 
 Baquetamento digital 
Nos recém-nascidos os primeiros 
sintomassão: inchaço abdominal, 
dificuldade de ganhar peso. 
Técnicas de desobstrução das vias 
aéreas: 
 Drenagem postural 
 Percussão torácica 
 Vibração da mão sobre a 
parede torácica. 
 Fisioterapia respiratória iniciada 
assim que a fibrose é 
descoberta. 
Bronquiectasia 
Dilatação e destruição de brônquios 
causada por infecção e inflamação 
crônica. 
Pode ser causada por: fibrose cística, 
defeitos imunes e infecções 
recorrentes. 
A bronquiectasia pode ser congênita 
ou adquirida. 
Pode ser: 
 Difusa: afetando muitas áreas 
dos pulmões. 
 Focal: aparecendo em apenas 1 
ou 2 áreas pulmonares. 
Como há uma dilatação das vias 
respiratórias de quem sofre com 
bronquiectasia, ocorre um maior 
acumulo de muco. 
Sintomas: 
 Tosse 
Fisioterapia respiratoria 
 
 Fadiga 
 Falta de ar ao mínimo esforço. 
 Sensação de desconforto no 
peito. 
Tratamento: 
Pode ser cirúrgico em caso que não 
há melhora clínica e nos pacientes 
com hemoptises (sangue no catarro). 
Nos pacientes em que a doença é 
difusa, o tratamento é conservador. 
 
Asma 
É o estreitamento dos brônquios que 
dificulta a passagem do ar. 
Os sintomas, geralmente, pioram à 
noite. 
 Sintomas 
 Falta de ar ou dificuldade de 
respirar. 
 Sensação de aperto no peito 
 Chio ou chiado no peito 
 Tosse 
Gatilhos da asma: 
 Ácaros 
 Fungos 
 Pólen 
 Animais de estimação 
 Fezes de barata 
 Infecções virais 
 Fumaça de cigarro 
Diagnóstico: 
Pode ser feita uma prova de função 
respiratória ou uma espirometria. 
Tratamento: 
Medicação controladora: para evitar 
as crises de asma. 
Reduzem a inflamação dos brônquios. 
Principais: corticoides. 
Medicação de alivio: aliviar os sintomas 
se houver piora da asma. 
 
Derrame pleural 
Invasão da cavidade pleural por 
coleção líquida. Ao contrário da 
atelectasia, o DP desvia as estruturas 
para o lado oposto. 
 
Evidenciando concavidade e 
velamento do seio costofrênico, e 
quando o paciente muda de decúbito 
há alteração desse velamento. 
O derrame pleural pode ser absorvido 
sozinho, por auxilio de fármacos ou 
por dreno quando o derrame é 
volumoso. 
Ocorre uma ortopneia quando o 
paciente fica em DD, falta de ar 
deitado. 
Pneumotórax 
Fisioterapia respiratoria 
 
Presença de ar no espaço pleural 
(entre as pleuras), que pode ocorrer 
de forma traumática ou espontânea. 
O ar entra e o pulmão fecha, pois, a 
pressão do ar atmosférica é maior 
que a pressão do ar pulmão. 
É reversível. 
Edema agudo pulmonar 
Aumento do conteúdo de fluídos no 
pulmão, consequência da passagem 
de liquido do vaso sanguíneo para o 
interstício pulmonar. 
Sinal de asa de borboleta. 
Doença pulmonar obstrutiva crônica 
 Hiperinsuflação: hipercapnia, a 
dificuldade é a expiração e 
como o pulmão já está cheio 
não consegue inspirar. Por isso 
o tórax em tonel. 
Sintoma: 
Tosse seca, dispneia e com 
expectoração. 
Alterações que limitam o fluxo aéreo: 
 Broncoespasmo (contração da 
musculatura lisa), bronquite 
 Secreções e tumores. 
Os mecanismos de defesa, nas 
doenças obstrutivas, podem estar 
gravemente comprometidos, o que 
propicia uma infecção respiratória. 
As vias obstruídas não são ventiladas 
e prejudicam as trocas gasosas, 
provocando hipoxemia. 
A fisioterapia respiratória tem como 
função a limpeza brônquica, 
estimulando a eliminação das 
secreções, relaxando a musculatura 
brônquica, otimizando a ventilação 
pulmonar. 
Métodos de avaliação: 
 Anamnese 
 Exame físico 
 Oximetria 
 Gasometria 
 Raio X de tórax 
 Exames ergométricos: teste 
de caminhada de 6 minutos, 
teste do degrau. 
O que e? 
Doença onde ocorre uma inflamação 
no pulmão, afetando os alvéolos, 
brônquios e altera as estruturas das 
células do parênquima pulmonar 
resultando em uma obstrução das 
vias aéreas. Podendo ser genético 
também, causado pela deficiência de 
uma glicoproteína, desenvolvimento 
pulmonar inadequado. 
Sintomatologia 
Inflamação  espessamento das 
paredes (obstrução)  déficit no 
funcionamento dos componentes 
elásticos  retração da musculatura 
diafragmática. 
Ou seja, o paciente não consegue 
expirar todo o ar e já entra na 
inspiração. 
Afeta também outros órgãos devido a 
fadiga. 
Fisioterapia respiratoria 
 
Diagnostico 
Anamnese: queixa principal (dispneia, 
tosse persistente), presença de sibilo 
na ausculta. Verificar se o paciente é 
fumante. 
Avaliação espirométrica, principal 
forma de diagnóstico. 
A gasometria, exame invasivo que 
apresenta saturação de oxigênio e 
alterações no PH, é realizada em caso 
de hipoxemia ou hipercapnia. 
Manifestações pulmonares= 
 A mobilidade torácica influencia 
na função pulmonar, a 
restrição mecânica da parede 
torácica durante o exercício 
induz grave dispneia. 
 Hipertrofia das células 
produtores de muco 
Manifestações extrapulmonares= 
 Doença cardiovascular 
 Câncer de pulmão 
 Diabete 
 Perda de peso 
 Ansiedade 
 Déficits neuropsicológicos 
Alterações musculoesquelética= 
 Disfunção musculoesquelética 
 Fraqueza muscular 
Reabilitação pulmonar= 
 Melhora a dispneia e a 
capacidade para o exercício 
 Contribui para a melhora da 
função psicológica 
 Os volumes inspiratórios e 
expiratórios acabam 
melhorando progressivamente, 
com um tempo expiratório 
maior, ocorre menos 
hiperinsuflação dinâmica e 
menos dispneia. 
Tratamento fisioterapêutico= 
 
Principais intervenções: 
 Manobras de desobstrução 
brônquica para higiene: como 
o flutter 
 Exercícios que promovam a 
desinsuflação pulmonar 
 Reabilitação pulmonar com 
exercícios resistidos em MMII e 
MMSS 
 Ventilação não invasiva: oferta 
uma demanda ventilatória que 
permite ajustar a pressão 
respiratória durante a 
inspiração e expiração. 
 Eletroestimulação 
neuromuscular 
Fisioterapia respiratoria 
 
Enfisema pulmonar 
É uma doença degenerativa que se 
desenvolve devido ao cigarro e outras 
toxinas no ar. 
Sintoma 
 Falta de folego ou sensação 
de não estar inalando ar 
suficiente 
 Tosse 
 Respiração difícil 
Pneumotórax 
É a retenção e o acúmulo de ar livre 
na parte interna da cavidade pleural, 
que vá originar algum grau de colapso 
pulmonar. 
 Pneumotórax espontâneo: o 
primário ocorre pela ruptura 
das bolhas apicais e o 
secundário ocorre em 
pacientes com pneumopatias 
subjacentes. Secundário: 
DPOC, fibrose cística, neoplasia, 
infecção. 
O paciente sente dor torácica ou 
dispneia, piora na inspiração e tosse. 
 Pneumotórax adquirido: 
traumático, decorrente de 
traumas abertos ou fechados. 
Exame físico: observa-se abolição ou 
diminuição do murmúrio vesicular, 
expansibilidade diminuída e, em alguns 
casos, observa-se hipotensão arterial 
devido à cianose. 
Atelectasia 
Colapso pulmonar com consequente 
perda de volume e capacidade 
expansiva. 
 Pode atingir somente um lado 
do pulmão. 
 É mais comum em criança. 
Causas= 
 Problemas com surfactante 
pulmonar: a tendência natural 
dos alvéolos é manter uma 
parede colada a outra e o 
surfactante impede isso. 
 Obstrução de VAS (corpo 
estranho, tumores, coagulo 
sanguíneo) 
 Pressão sobre os pulmões 
(derrame pleural, tumor) 
Consequências= 
 Hipoxemia: devido ao 
fechamento dos alvéolos, o 
sangue não consegue ser 
oxigenado. 
 Pneumonia: a impossibilidade 
de movimentação do muco. 
 Falência respiratória. 
Recursos desobstrutivos 
Gasometria: verificação dos volumes 
respiratórios. 
Estrutura e função das vas 
 Via de passagem para fluxo de 
gás 
 Filtração 
 Aquecimento 
Fisioterapia respiratoria 
 
 Umidificação 
 Olfato e gustação 
 Fonação 
 Proteção das vias aéreas 
inferiores 
 
Transporte pela cinética dos cílios que 
direciona o muco para laringe e 
traqueia: expectoração oudeglutição. 
Tosse 
Higiene brônquica é um conjunto de 
intervenções capazes de promover 
ou auxiliar o paciente na remoção de 
secreções. 
Retenção de secreção, pode levar a: 
 Obstrução parcial 
 Atelectasia e 
comprometimento da total da 
VA 
 Aumento do trabalho 
respiratório: se tenho 
diminuição do calibre do vaso, 
tenho aumento do trabalho 
respiratório. 
Objetivo: proporcionar a mobilização 
e remoção do muco em excesso 
retiro nas vias aéreas, otimização da 
troca gasosa e redução do trabalho 
respiratório. 
O que é a tosse? 
Manobra expiratória forçada. Seus 
receptores são estimulados por 
inflamação, muco, corpo estranho ou 
gases nocivos. 
Tosse produtiva: secreção. 
Não produtiva: tosse seca, tosse 
alérgica. 
Aspecto da secreção: a secreção 
pode ser serosa (clara, fluida), 
mucoide (espessa), purulenta 
(presença de pus) 
 Tosse dirigida: manobra 
ensinada pelo fisioterapeuta, o 
paciente inspira profundamente 
e expira rápido e abrupto com 
a língua para fora, para garantir 
a abertura da glote. 
 Huffing: dois esforços 
expiratórios. 
 Tosse provocada ou induzida: 
estimulado manualmente 
através dos receptores 
laríngeos (abaixo da traqueia) 
 Tosse assistida manualmente: 
quando a paciente estiver 
tossindo, o fisioterapeuta faz 
uma compressão vigorosa. 
 AFE: aceleração de fluxo 
expiratório 
Drenagem postural 
Posições que anatomicamente 
favorecem a eliminação de secreções 
Fisioterapia respiratoria 
 
pela ação da gravidade. Vias aéreas de 
menor calibre  maior calibre, para 
facilidade a expectoração. 
Contraindicações: pós-operatório, 
derrame pleural volumoso, 
hipertensão intra-craniana. 
Vibrocompressão 
Consiste em realizar uma vibração no 
tórax, a fim de proporcionar um 
deslocamento da secreção. 
Mais indicada para pacientes não 
colaborativo. 
Drenagem autógena 
É uma técnica de variação de fluxo 
aéreo dentro das vias aéreas por 
diferentes volumes. 
1. Fase de deslocamento: 
inspiração profunda + apneuse 
+ expirar + VRE 
2. Fase de coleta do muco: 
incursões em VC normal 
3. Fase de remoção de muco: 
VRI + huffing 
Tapotagem? 
Realização de “golpes” com a 
aplicação das mãos em forma de 
concha percutindo ritmicamente, 
sobre a parede torácica em cima do 
segmento pulmonar a ser drenado. 
A capacidade manual não é suficiente 
para atingir a frequência para o 
transporte de muco. 
Shaker 
Gera vibrações endobrônquicas que 
gera deslocamento de secreções. 
Recursos para expansão pulmonar 
A expansão pulmonar pode ser obtida 
por: 
 Redução da pressão pleural: 
eu diminuo a pressão para que 
ar entre com mais facilidade. 
Ex: respiração profunda, 
fracionada. 
 Aumento da pressão alveolar: 
a pressão positiva é colocada 
dentro do alvéolo, diferente da 
redução da pressão pleural 
que ocorre ação da 
musculatura. Ex: EPAP, VNI, 
VM. 
Pressão positiva expiratória nas 
vas – epap 
É a aplicação de pressão positiva na 
fase expiratória do ciclo respiratório, 
aumenta a pressão pleural e realiza a 
expansão. 
 
Anotação de aula: o paciente expira, 
encontra resistência da mola do 
Fisioterapia respiratoria 
 
aparelho e isso volta como pressão 
positiva para dentro do alvéolo. 
Lembrando: manovacuometria verifica 
a pressão interna máxima e pressão 
externa máxima. 
 Não é indicado para pacientes 
com trabalho respiratório 
aumentado, apenas com 
volume corrente normal. 
Pressão positiva continua nas vas –
cpap 
A diferença entre EPAP e CPAP está 
na fase inspiratória, no EPAP não há 
qualquer ajuda na fase inspiratória (o 
paciente inspira e expira sozinho) e já 
no CPAP, a inspiração é realizada com 
ajuda externa. 
Promove expansão dos alvéolos 
colapsados, melhora a oxigenação e 
reduz o trabalho respiratório por 
aumento da pressão alveolar. 
A mesma pressão que coloco na 
inspiração, o paciente precisa vencer 
na expiração. Logo, não é indicado 
para o paciente que tem dificuldade 
de expirar. 
Indicação: apneia do sono e EAP 
(edema agudo pulmonar). 
 
Pressao positiva com dois níveis 
pressóricos- bipap 
Indicada para distúrbios agudos e 
crônicos, obstrutivos e restritivos. 
São dois diferentes níveis pressóricos 
para a inspiração e para a expiração. 
A pressão aplicada na inspiratória é 
maior que a expiratória. 
Indicação: hipercapnia, descanso da 
musculatura respiratória, infecção. 
Posição prona 
Benefícios= 
Melhora da oxigenação. E isso ocorre 
por: 
 Diminuição dos fatores que 
contribuem para colabamento 
alveolar. 
 Redistribuição da ventilação 
alveolar e da perfusão 
 Melhora da distribuição da 
pressão transpulmonar 
 Menor formação de atelectasia 
Recomendações= 
Fisioterapia respiratoria 
 
 É necessário que toda a 
equipe multidisciplinar esteja 
auxiliando 
 Posicionar os coxins para 
região de tórax, pelve e face 
 Revisar a fixação de 
dispositivos invasivos e da via 
aérea artificial 
 Desconectar e fechar a sonda 
nasoenteral, bem como 
cateteres, campleando sondas 
e drenos. 


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