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2 - Epiderme

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: CITOLOGIA E HISTOLOGIA VEGETAL 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 1 
Professor: Ronny Francisco de Souza – ronnyfrsouza@gmail.com 
EPIDERME 
Meristemas 
As células vegetais podem sofrer muitas divisões sucessivas e um grupo especial de 
células, denominadas meristemas são as responsáveis por esta característica dos vegetais. Se 
caracterizam por serem células indiferenciadas, por possuírem parede celular primária delgada, 
proplastídios e redução de algumas organelas e apresentarem parede celular delgada. As células 
meristemáticas são responsáveis pela origem dos diversos tipos celulares que formam o corpo 
da planta. 
As células meristemáticas apresentam capacidade de sofrer divisões continuas por mi-
tose e por isso podem originar um ou vários tecidos. Dependendo de sua capacidade em originar 
os tecidos vegetais, as células meristemáticas são classificadas como unipotentes, multipoten-
tes, pluripotentes e totipotentes. 
Os meristemas são responsáveis pela formação dos diversos tecidos que formam o corpo 
da planta e são divididos em meristemas primários ou apicais e meristemas secundários ou 
laterais. Os tecidos meristemáticos sãos responsáveis pelo crescimento da planta em compri-
mento e em espessura. 
Os meristemas primários são a protoderme, o procâmbio e o meristema fundamental 
(Figura 1). Os meristemas secundários são o câmbio e o felogênio (Figura2). Os meristemas 
apicais, exceto o do procâmbio, apresentam vacúolos volumosos, citoplasma denso, numerosos 
vacúolos minúsculos e forma isodiamétrica. Nos meristemas laterais, as células iniciais cambi-
ais ativas apresentam vacúolo volumosos, núcleo conspícuo e formas variadas. 
As plantas, independentemente da idade, estão sempre acrescentando o número de cé-
lulas nos seus diversos tecidos através, principalmente, da atividade dos meristemas apicais 
presentes nas extremidades do caule e da raiz. Esses se originam a partir dos promeristemas. 
Os meristemas apicais como a protoderme, meristema fundamental e procâmbio for-
mam o corpo primário das plantas. Assim a protoderme dará origem a epiderme. Já o meristema 
fundamental, formará os tecidos do córtex, o parênquima, o esclerênquima e o colênquima. O 
procâmbio dará origem aos tecidos do cilindro central, xilema e floema primários. O felogênio 
formará os tecidos da casca. A casca tem em sua formação tecidos externos, o súber, e o felo-
derme que se forma mais internamente. O Câmbio dará origem aos tecidos condutores, que são 
o floema secundário que normalmente fica em posição mais externa e o xilema secundário mais 
internamente. 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: CITOLOGIA E HISTOLOGIA VEGETAL 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 2 
Professor: Ronny Francisco de Souza – ronnyfrsouza@gmail.com 
 
Figura 1 – Corte longitudinal de uma planta em desenvolvimento demonstrando os tecidos me-
ristemáticos primário. 
 
 
Figura 2 – Esquema mostrando os meristemas secundários, o câmbio e o felogênio. 
 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO 
UNEC / EAD DISCIPLINA: CITOLOGIA E HISTOLOGIA VEGETAL 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 3 
Professor: Ronny Francisco de Souza – ronnyfrsouza@gmail.com 
Epiderme 
A epiderme é o tecido mais externo dos órgãos vegetais em estrutura primária, sendo 
substituída pela periderme em órgãos com crescimento secundário. Tem sua origem na proto-
derme que por divisão anticlinal e alongamento celular no sentido tangencial, forma geralmente 
um tecido com uma única camada de células. Geralmente é composta por uma única camada 
de células vivas, vacuoladas, perfeitamente justapostas e sem espaços intercelulares. Quando 
ocorre divisões periclinais na protoderme, forma-se a epiderme múltipla, que não se deve con-
fundir com a hipoderme. A hipoderme abaixo da epiderme tem sua origem no meristema fun-
damental. 
A principal função da epiderme é de revestimento, podendo desempenhar várias outras 
funções. A disposição compacta das células previne contra choques mecânicos e a invasão de 
agentes patogênicos, além de restringir a perda de água. Realiza trocas gasosas através dos 
estômatos, absorve água e sais minerais por meio dos pêlos radiculares, protege a planta contra 
a radiação solar devido à presença de cutícula espessa e presença de tricomas. 
 
Características gerais 
A epiderme está presente durante a vida toda dos órgãos da planta que não tem espes-
samento secundário. As células epidérmicas geralmente são tabulares e não apresentam espaços 
intercelulares. As paredes das células epidérmicas, frequentemente, apresentam campos de pon-
toações e plasmodesmos. As células epidérmicas são vivas, altamente vacuoladas, podendo ar-
mazenar vários produtos do metabolismo. As células epidérmicas geralmente não possuem clo-
roplastos, exceto regiões aéreas. As epidermes incluem anexos como, pêlos ou tricomas, estô-
matos. 
Geralmente as paredes das células epidérmicas são cutinizadas, essa característica está 
relacionada a proteção contra perda de água. As ceras se encontra na parte externa da cutícula. 
A cutina e a cera são barreira contra fungos, bactérias e insetos. 
 
Estômatos 
Os estômatos são tipos de células especializadas da epiderme (Figura 3). Originam-se 
de uma divisão anticlinal assimétrica de uma célula protodérmica, cuja célula menor resultante 
é a célula guarda. 
 
Figura 3 – Esquema ilustrativo demonstrando o estômato. 
 
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Professor: Ronny Francisco de Souza – ronnyfrsouza@gmail.com 
Os estômatos são aberturas na epiderme, limitadas por duas células epidérmicas, as cé-
lulas guarda, que por meio de mudança na sua forma, efetuam a abertura e o fechamento do 
poro ou ostíolo. Embora ocorra em todas as partes aéreas da planta são mais abundantes nas 
folhas. As células guardas apresentam paredes delgadas e lúmem amplo, sendo providas de 
cloroplastos. As células guarda são acompanhadas por duas ou mais células que são chamadas 
subsidiárias. As câmaras subestomáticas é um amplo espaço intercelular localizado abaixo do 
estômato (Figura 4). 
 
Figura 4 – Esquema demonstrando todas estruturas do estômato e abaixo a câmara estomática. 
 
Quanto ao arranjo das células subsidiárias os estômatos podem ser classificados como 
anomocítico, onde o estômato está envolvido por um número variável de células que não dife-
rem em tamanho e formato das demais células epidérmicas. Temos também o anisocítico que 
se apresenta circundado por três células subsidiárias de tamanhos diferentes. Paracítico onde o 
estômato está acompanhado de cada lado, por uma ou mais células subsidiárias posicionadas 
de forma que o seu eixo longitudinal fica paralelo a fenda estomática. Temos também o diacítico 
onde o estômato envolvido por duas células subsidiárias posicionadas de modo que o seu maior 
eixo forma um ângulo reto com a fenda estomática. Também é encontrado um tipo de estômato 
onde a célula guarda se assemelha a alteres. Tetracítico é um tipo de estômato onde há a pre-
sença de quatro células subsidiárias, sendo duas polares e duas laterais. 
Os estômatos são encontradosnas partes aéreas fotossintetizantes, principalmente nas 
lâminas foliares e em menor número nos pecíolos, caules jovens e partes florais. Já nas raízes 
não são encontrados. 
Os estômatos encontrados na folha, segue a classificação de folha epiestomática onde 
os estômatos estão presentes somente na face superior foliar ou adaxial. Folha hipoestomática 
onde os estômatos se localizam apenas na face inferior ou abaxial. Folha anfiestomática quando 
os estômatos estão em ambas as faces. 
 
 
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UNEC / EAD DISCIPLINA: CITOLOGIA E HISTOLOGIA VEGETAL 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA - NEAD Página | 5 
Professor: Ronny Francisco de Souza – ronnyfrsouza@gmail.com 
Apêndices epidérmicos 
Os apêndices epidérmicos são denominados de tricomas. Essas estruturas apresentam 
formas variadas e são úteis nas classificações taxonômica. Elas são encontradas em qualquer 
órgão vegetal de forma permanente ou efêmera. São classificados em tectores e glandulares. É 
importe ressaltar que acúleos, como os presentes me roseiras, não são tricomas. 
Tricomas tectores podem ser unicelulares ou simples e multicelulares (Figura 5). Os 
simples são mais comuns, se apresentando de vários tamanho, forma e espessura da parede. Um 
exemplo é a fibra de algodão. Os multicelulares (ou pluricelular) podem se apresentar ramifi-
cados ou não. Os ramificados se classificam de acordo com sua forma, como estrelados, forma 
de T, escamiforme, sésseis (escamas), peltados. 
 
Figura 5 – Demonstração da estrutura de um tricoma tector. 
 
Os tricomas glandulares estão envolvidos com secreção de variadas substâncias, como 
óleo, néctar, sais, resinas, mucilagem, sucos digestivos e água. Eles são formados por uma ca-
beça uni ou multicelular e essa cabeça une-se a epiderme por meio de uma haste ou pedúnculo 
(Figura 6). 
 
 
Figura 6 – Estrutura de um tricoma glandular, evidenciando a cabeça. 
 
 
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Professor: Ronny Francisco de Souza – ronnyfrsouza@gmail.com 
APRIMORANDO CONCEITOS 
Eu li, agora vou fixar. 
 
Após a leitura, retire do texto as informações mais importantes. 
 
Esse é o seu RESUMO das ideias principais. 
 
PARA CONTINUAR SEUS ESTUDOS, POSTE NO ITEM “APRIMORANDO 
CONCEITOS – RESUMO 2”. 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
Appezzato-da-Glória, B e Carmello-Guerreiro, S.M. Anatomia Vegetal. 3a ed. Viçosa: Edi-
tora da Universidade Federal de Viçosa, UFV.404p. 2012.

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