Ebook-Bioestimuladores-5

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BIOESTIMULADORES
 DE COLÁGENO
Guia prático para
profissionais da Harmonização
índice
1. Introdução
2. Como envelhecemos?
3. Como funcionam os Bioestimuladores?
4. Anatomia
5. Sculptra e Elleva
6. Ellansé
7. Hidroxiapatitas de Cálcio (CaHA)
8. Tecnologias para Produção de Colágeno
clique para ser direcionada(o)
introdução
“Eu sentia que faltava 
alguma coisa!”
No início da minha jornada na Harmonização 
Facial, tratava frequentemente minhas pacientes 
com toxina botulínica, preenchimento facial e até 
outras técnicas, mas no final, sentia que ainda fal-
tava alguma coisa.
E tempos depois, com a chegada dos bioestimula-
dores, ganhamos a possibilidade de estruturar de 
fato os tecidos para então corrigir com preenchi-
mento o que fosse necessário, reduzindo os riscos 
do acido hialurônico (AH). 
Pois é, passamos anos pensando que ele era “to-
talmente do bem”, vendemos a ideia de que “ele 
é um constituinte do nosso corpo”. De fato temos 
AH endógeno, mas não é esse AH que estamos 
injetando por aí. 
Antes que entendam errado, eu sou apaixonada 
por preenchimento com ácido hialurônico e con-
tinuo usando em muitos, se não quase todos, os 
meus pacientes. Mas de uns anos para cá, alguns 
acontecimentos nos mostraram que o AH não é 
tão bonzinho assim.
Foi por isso que resolvi escrever este e-book, pen-
sado em você, profissional que já atua na harmo-
nização mas que ainda não domina as técnicas 
com bioestimuladores. Aqui vou te mostrar como 
tirar o maior proveito e ter os melhores resultados 
no seu consultório, e claro, deixar seus pacientes 
ainda mais felizes. Afinal, é o que importa né?!
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introdução
Talvez a sua 
pergunta agora 
seja: “Ok! Mas 
quem é essa pessoa 
que quer me falar 
sobre bioestimula-
dores?”
Bem, se ainda não me conhece, sou Lilian 
Costa Anami, cirurgiã dentista com especia- 
lização, Mestrado e Doutorado em Prótese 
Dentária. Depois de um tempo na Holanda 
como pesquisadora, retornei ao Brasil para o 
Pós-Doutorado. 
E foi através da Reabilitação oral que ingressei 
o universo da Harmonização Orofacial. 
Desde então, fiz diversos cursos, estudei e li 
inúmeros artigos, e hoje, quando olho para 
trás, fico orgulhosa por saber que já impactei 
mais de 2.000 alunos com meus cursos presen-
ciais e projetos online na Harmonização!
4
introdução
Mas isso é papo 
para outra hora!
O que quero mesmo é compartilhar minha 
experiência clínica e o que há de mais rico na 
literatura sobre Bioestimuladores de Colágeno, 
os novos “queridinhos” da HOF.
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COMO ENVELHECEMOS?
Quando conversamos com os nossos pacientes sobre o processo de 
envelhecimento, em geral eles só percebem o envelhecimento 
cutâneo – que é o que conseguem palpar e observar no espelho. 
De fato a pele envelhece, a partir dos 30 anos perdemos cerca de 
1% ao ano da capacidade de síntese de colágeno – e ainda passa-
mos a produzimos colágeno de pior qualidade com o passar do 
tempo – ele é mais desorganizado, sustenta menos e é menos elásti-
co. Mas não é só a pele que envelhece.
Grande parte dos coxins de gordura perdem volume e sustentação 
com o passar dos anos. A redução destes compartimentos traz ao 
rosto um contorno mais cansado, que os pacientes frequentemente 
associam a um “derretimento”. 
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A musculatura também sofre envelheci-
mento. A dificuldade em manutenção 
da massa muscular é notada precoce-
mente, a sarcopenia leva a alterações 
no número e função das mitocôndrias. 
Menos músculo também significa menor 
volume na face. 
As bases ósseas também se alteram em 
volume. A reabsorção óssea que acon-
tece com o passar do tempo leva ao 
alargamento das cavidades e redução 
das projeções. É como se o alicerce de 
uma casa fosse cedendo com o tempo.
E o seu 
paciente no meio 
desse processo, 
qual é a expecta-
tiva dele?
O que ele quer, o que eu posso entregar 
e quanto ele pode pagar por isso?
Em geral o paciente quer parecer mais 
jovem, apagar algumas linhas, melhorar 
a sustentação. Até então fazíamos isso 
às custas de grandes quantidades de 
ácido hialurônico, mas como já falamos 
anteriormente isso tem riscos.
7
Inflar uma face, assim como 
aquele vídeo faz com uma 
uva-passa, pode até melhorar 
projeções, mas não melhora a 
sustentação “natural” dos teci-
dos e muito menos a sua textu-
ra. Esticar uma pele “craquela-
da” não é mais a melhor 
opção.
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A estrutura da pele tem como base a matriz ex-
tracelular (MEC) que dá a pele elasticidade e 
resistência únicas. A MEC é uma proteção com-
plexa, composta de proteínas e fibras produzidas 
pelos fibroblastos. Seu componente mais numero-
so é o colágeno, uma proteína que mantem a 
integridade estrutural da pele. 
Os fibroblastos se esticam através da rede de 
colágeno e a tensão provocada por isso é conhe-
cida por mecanismo regulador da síntese de 
colágeno. Com o passar dos anos, as fibras de 
colágeno se deterioram e com isso há o acúmulo 
de seus fragmentos, bem como das enzimas que 
o prejudicam. Isso resulta no comprometimento 
da integridade da pele e cria um ciclo de perda 
estrutural. A falta de suporte estrutural diminui a 
atividade dos fibroblastos o que leva a redução 
da síntese de colágeno - e mais colágeno frag-
mentado. O resultado visível é a flacidez da pele 
e a formação de rugas. 
COMO
FUNCIONAM OS
BIOESTIMULADORES?
9
Mobile User
Os bioestimuladores de coláge-
no agem induzindo a produção 
de colágeno diretamente nos 
locais onde são injetados, que-
brando esse ciclo de perda es-
trutural. As microesferas destes 
produtos servem como base, 
elas promovem a atividade dos 
fibroblastos e iniciam a 
neogênese (neoformação) de 
colágeno. 
Com o tempo a rede de coláge-
no recém produzida fortalece a 
conectividade dos tecidos da 
derme e o gel começa a se de-
compor. Simultaneamente os 
macrófagos penetram e 
começam a dissolver lentam-
ente as microesferas. 
Os bioestimuladores regeneram 
a rede de elastina e colágeno 
além de estimular a sua pro-
dução – assim a pele recupera a 
sua estrutura e elasticidade e a 
qualidade melhora visivelmente. 
O pico da ação é atingido entre 
60-90 dias após cada aplicação.
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Mobile User
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Como sempre brinco com meus 
alunos, vale lembrar aqui que “de 
boas intenções o inferno está 
cheio”. Por mais que o seu objeti-
vo no tratamento seja a for-
mação de colágeno e reconexão 
tecidual, se a aplicação gerar 
acúmulo de material, você 
provavelmente formará nódulos 
de difícil tratamento. Não acumu-
lar material é uma ordem nos pro-
cedimentos de bioestímulo de 
colágeno. 
Por isto, todos os fabricantes con-
traindicam a aplicação de seus 
bioestimuladores sobre músculos 
com função esfíncter – especifica-
mente músculos orbiculares dos 
olhos e da boca.
Alguns fabricantes também con-
traindicam a aplicação em áreas 
de altíssimo risco para obstrução 
vascular (lembrando que não há 
enzima que degrade estes materi-
ais por completo), como glabela, 
frontal e nariz. Verifique na bula 
essas especificações antes do 
uso.
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É unanimidade em todas as bulas: estes 
produtos não devem ser combinados com 
outros materiais preenchedores, principal-
mente na presença de implantes perma-
nentes como PMMA. 
Os fabricantes não indicam em suas bulas 
o uso em áreas de preenchimento prévio, 
mesmo que este seja temporário - como é 
o caso do AH. 
É importante ressaltar que essa não deve 
ser uma escolha do profissional e que não 
estou discutindo o resultado desta mistura. 
Meu papel é reforçar que não existe indi-
cação expressa para tal, nem indicação 
das próprias empresas para isto. Contrariar 
uma orientação de bula pode culminar 
em consequências jurídicas graves.
Concordam comigo que a criação de 
novas técnicas associando produtos 
seria interessante para todos os fabri-
cantes, que passariam então a vender 
ainda mais? 
Porém, na ausência de respaldo científico, as próprias empre-
sas não realizaram, até o momento, alterações nas respectivas 
bulas neste sentido. 
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Não brinque de alquimia
com o seu paciente.
ANATOMIA
Os fabricantesindicam que a aplicação possa ser realiza-
da em plano intradérmico (Sculptra/Elleva), subcutâneo 
ou justaperiosteal (todos os materiais).
A pele é composta por epiderme e derme, e seria exata-
mente na camada dérmica que gostaríamos de aumen-
tar a formação de colágeno, certo? No entanto essas 
camadas são inseparáveis e atingi-las com uma cânula se 
torna impossível. 
As cânulas mais calibrosas que 
são mais seguras em questões 
vasculares, não são capazes de 
romper as camadas da pele. 
Para que a aplicação dos bioestimuladores seja realizada 
dentro da camada dérmica, deve ser utilizada uma 
agulha. Não vou me adentrar na discussão de técnicas e 
na segurança do uso de cânulas versus agulhas por aqui. 
Eu opto por realizar a aplicação de forma mais segura e 
muito mais confortável para o paciente – utilizando cânu-
las calibrosas em tecido subcutâneo superficial quando 
almejo o estímulo de colágeno.
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Caso o objetivo da 
aplicação seja a volu-
mização (preenchi-
mento) da área, os 
planos mais profundos 
passam a me fazer 
algum sentido, mas 
há de se considerar a 
anulação da neoco-
lagênese em pele 
nestes casos. Por isto, 
sempre que possível, 
ou seja, sempre que 
existe espessura dér-
mica para “esconder” 
o material, também 
uso planos mais super-
ficiais para volu-
mização.
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Ao contrário do que se espal-
ha por aí, quem atua ativa-
mente na clínica sabe que 
Sculptra e Elleva não podem 
ser considerados “volumiza-
dores” quando utilizados em 
quantidades acessíveis. 
A bula do Sculptra, por exem-
plo, indica a aplicação de 2 
frascos por sessão e entre 3 a 
6 sessões, chegando a inat-
ingíveis 12 frascos por paci-
ente. 
SC
UL
PT
RA
 E
 E
LL
EV
A
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Os queridinhos do bioestímulo de colágeno 
ganham esse posto pela popularidade do 
Sculptra, o primeiro bioestimulador de 
colágeno lançado no mercado. Com bas-
tante tempo de uso, muitos pacientes já ou-
viram falar deste material. São materiais 
compostos por ácido poli-l-lático (PLLA).
Por que considero inatingíveis? Em uma conta rápida, 
temos um custo atingindo R$12 a 15.600 – e valor de 
venda variando beirando os R$40.000, já se imagina o 
que os pacientes vão dizer: “ah, mas com esse valor eu 
faço uma cirurgia plástica”. Os resultados (bioestimula-
dor/cirurgia) são diferentes, existem indicações espe-
cíficas para cada procedimento, mas sim, um trata-
mento completo como sugerido pelo fabricante 
atinge facilmente o custo de um procedimento cirúrgi-
co extenso.
Mas custo 
é relativo,
né? 
E cá entre nós, não é 
preciso tanto material 
assim para ter efeito de 
bioestímulo de coláge-
no, somente se o foco 
for de fato a volu-
mização. É por isso que 
digo que em quanti-
dades “acessíveis”, 
geralmente utilizadas 
na prática clínica, eles 
são ótimos bioestimula-
dores e só!
Este quadro comparativo resume algumas 
diferenças entre os produtos indicadas 
pelas respectivas bulas, mas já adianto 
para vocês que eu não indico a 
hidratação imediata do produto e que só 
realizo aplicação com cânulas. 
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https://www.instagram.com/reel/CWEDMjRFJiS/?utm_medium=copy_link
Não existe estudo clínico algum 
que tenha comparado os dois ma-
teriais, Sculptra e Elleva, logo, não é 
possível traçar qualquer compara-
ção de efetividade e duração 
entre eles – tudo que sabemos é o 
que consta nas bulas. Qualquer 
sugestão de comparação desses 
parâmetros é empírica e não pode 
ser considerada de forma séria.
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Preenchedor e bioestimulador à base de Policapro-
lactona, o Ellansé é o único material com essa com-
posição no mercado brasileiro. Atualmente está dis-
ponível em 3 versões: S, M e L. Todas as versões de 
Ellansé são compostas por 30% de policaprolactona 
(PCL) e 70% de gel veículo, a carboximetilcelulose 
(CMC), mas então o que muda entre elas? O tempo 
de duração – e isso tem relação com o comprimen-
to das cadeias de PCL: S tem cadeia mais curta e 
leva cerca de 1 ano para ser degradada, M tem 
cadeia média e prazo de duração de cerca de 2 
anos, e L tem cadeia longa e duração de até 3 
anos.
Mas qual o papel do 
gel CMC neste caso?
Ele garante ao material “in natura” (como vem na 
seringa) uma previsibilidade de resultado de volu-
mização. Explico com auxílio deste gráfico: o volume 
inicial, logo após um preenchimento com PCL é, 
quase em sua totalidade, resultado do gel de CMC. 
EL
LA
N
SÉ
O CMC degrada-se completa-
mente em torno de 12 sema-
nas, prazo que corresponde ao 
pico da formação de colágeno 
proveniente da PCL, que substi-
tui o volume de gel por volume 
de tecido neoformado. 
Diferentemente da Hidroxiapati-
ta de Cálcio, que abordaremos 
a seguir, o Ellansé não pode ser 
diluído e isso faz com que a 
aplicação deste material como 
bioestimulador de colágeno 
isoladamente da função de 
preenchimento requeira ainda 
mais prática e experiência. No 
entanto é um material com ex-
celentes resultados de reestru-
turação cutânea.
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O CMC degrada-se completa-
mente em torno de 12 sema-
nas, prazo que corresponde ao 
pico da formação de colágeno 
proveniente da PCL, que substi-
tui o volume de gel por volume 
de tecido neoformado. 
Diferentemente da Hidroxiapati-
ta de Cálcio, que abordaremos 
a seguir, o Ellansé não pode ser 
diluído e isso faz com que a 
aplicação deste material como 
bioestimulador de colágeno 
isoladamente da função de 
preenchimento requeira ainda 
mais prática e experiência. No 
entanto é um material com ex-
celentes resultados de reestru-
turação cutânea.
Preciso manter a minha sinceridade aqui também: eu 
puxo muita sardinha para o lado da hidroxiapatita de 
cálcio. Me protejo adiantando que não sou paga por 
nenhum desses fabricantes e que foi com muito uso 
clínico que cheguei a essa conclusão. 
Temos dois produtos no mercado de empresas 
grandes, o Radiesse da Merz e o Diamond da Renno-
va. Também existem produtos manipulados, mas não 
tenho experiência com eles. O meu coração bate 
mais forte pela hidroxiapatita de cálcio pela sua ver-
satilidade. Além de um excelente volumizador, é um 
material que pode ser manipulado imediatamente 
para que seja hiperdiluído e bioestimule a formação 
de colágeno sem efeito de preenchimento – desde 
que adequadamente indicado, manipulado e injeta-
do, ok?
HI
DR
O
XI
A
PA
TIT
A
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 (C
aH
A
)
21
Assim como o PCL (Ellansé), as seringas de CaHA são 
compostas por 30% de CaHA e 70% de CMC. Assim 
como explicado anteriormente, por volta de 12 dias 
temos a substituição do volume inicial de CMC por 
neoformação de colágeno, garantindo previsibili-
dade ao preenchimento realizado com CaHA. 
Não existe estudo clínico algum que tenha compara-
do os dois materiais, Radiesse e Diamond, logo, não é 
possível traçar qualquer comparação de efetividade 
e duração entre eles – tudo que sabemos é o que 
consta nas bulas. Qualquer sugestão de compara-
ção desses parâmetros é empírica e não pode ser 
considerada de forma séria.
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https://www.instagram.com/reel/CRRqbdEg-rB/?utm_medium=copy_link
TECNOLOGIAS 
PARA PRODUÇÃO 
DE COLÁGENO
Frequentemente escutamos profissionais do ramo da es-
tética dizendo por aí que o procedimento “xyz é bom 
para a produção de colágeno”. De repente, “produzir 
colágeno” virou uma aparente consequência de tudo o 
que se faz nesta área – e não é bem assim. 
Retornando às origens, lembramos que todo trauma de 
pequeno porte desencadeia um processo inflamatório e a 
formação de um tecido “cicatricial” nada mais é do que 
um processo de neocolagênese – nova formação de 
colágeno. 
Mas nem todo processo produz colágeno em quantidade 
suficiente e do tipo necessário para melhorar a susten-
tação e a textura de tecidos. Hoje em dia, até um simples 
“vibrata” é vendido como “estimulador de colágeno”. 
Calma, não é bem 
por aí, pessoal.
O próprio ácido hialurônico, utilizado como material de 
preenchimento, estimula a migração de fibroblastos e 
consequente formação de colágeno. Mas isso ocorre em 
um nível muito pequeno e talvez sem efeito visível, princi-
palmente se comparadocom os bioestimuladores “de 
fato”.
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O Ultrassom Microfocado de Alta Inten-
sidade, ou HIFU (high-intensity focused 
ultrasound), é uma tecnologia que está 
ganhando um bom espaço na Harmoni-
zação Orofacial e vou contar um pouco 
dela pois é a que possuo em minha clíni-
ca e gosto muito do resultado. 
Por mais que se 
trate de uma tec-
nologia de alto 
custo, todos os 
usuários são un-
ânimes em ate-
star a eficácia do 
seu uso.
 No mercado brasileiro, existem marcas 
como Ultraformer, Ulthera, Herus Hifu e 
Herus Hifu 4D, Ultramed Hifu...
Trata-se de um equipamento capaz de 
realizar pontos de coagulação em difer-
entes camadas de tecido. Os pontos 
mais profundos atingem a camada do 
SMAS – sistema muscular aponeurótico 
superficial, causando uma retração ime-
diata e melhora de sustentação. Trocan-
do-se o cartucho do equipamento, é 
possível atingir pontos medianos e super-
ficiais, em rosto e corpo. 
O trauma causado leva à redução dos 
adipócitos e bioestímulo de colágeno 
eficaz em diferentes alturas da camada 
dérmica. 
A aplicação apresenta leve desconforto 
com uso de anestésico tópico, uma 
sessão de “full face” leva em torno de 40 
a 70 minutos e, em geral, sugere-se uma 
sessão por ano.
Mas nem tudo são flores. 
Para que o resultado desejado ocorra, é 
necessário que seja utilizada a quanti-
dade adequada de “disparos”. Lem-
bram que comecei falando do custo? 
Pois é, é aqui que muitos profissionais 
erram – reduzem o número de disparos e 
não atingem resultados satisfatórios. 
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Porém, quando 
utilizado da forma 
adequada apresenta 
resultados excelentes. 
O Ultrassom Microfocado apre-
senta um resultado imediato 
devido à contração causada 
pela coagulação. Sabe aquele 
“efeito Cinderela” que os pacien-
tes tanto buscam? Pois é, o HIFU 
apresenta!
Ao contrário dos bioestimuladores 
injetáveis, ele pode ser utilizado 
em pálpebra inferior e sobre a 
porção superior do músculo orbi-
cular dos lábios, mas não pode 
ser aplicado sobre algumas iner-
vações e, obviamente, sobre o 
globo ocular. 
Alguns autores têm sugerido a 
associação de HIFU com bioesti-
muladores injetáveis, como por 
exemplo o Sculptra, mas ainda 
não existem estudos abrangentes 
e com longo período de 
acompa-
nhamento.
Eu tenho um convite muito especial 
para te fazer. Honestamente, depois 
de escrever esse material extrema-
mente rico, algo único, que eu 
tenho certeza que você aprendeu 
muito, o natural seria te oferecer um 
curso ou até mesmo uma mentoria 
de acompanhamento, que são 
meus programas exclusivos para 
quem quer crescer na Harmoni-
zação.
Mas resolvi 
fazer algo dife-
rente dessa vez! 
Quero te convidar para uma 
experiência diferente comigo. 
Um
convite
especial!
27
Uma manhã inteira de casos clínicos 
de bioestimuladores. Nesse dia, te 
mostrarei ao vivo e online o passo a 
passo para ter bons resultados, 
desde o planejamento até a exe-
cução de cada caso. E mais, você 
acompanha tudo isso ao vivo, com 
3 câmeras diferentes, para não 
perder nenhum detalhe. E claro, du-
rante o evento, vai rolando aquela 
interação com vocês, onde vou 
respondendo cada dúvida que vai 
surgindo. O replay ficará disponível 
por 30 dias para você ver e rever, e 
claro, ainda mandar suas dúvidas 
pela plataforma para eu te ajudar, 
mesmo depois do evento! 
O investimento para participar com 
a gente é bem acessível. Um valor 
que não será uma barreira. Por 
apenas R$ 697 que pode ser parce-
lado em 12 vezes. Menos do que 
R$ 2,00 por dia. Esse é o valor que te 
separa de ser um especialista em 
Bioestimuladores.
Mas calma, ainda não acabou! Se 
você chegou até o final, é porque 
realmente se interessa por este 
assunto, então eu vou liberar para 
você um cupom de desconto para 
você definitivamente participar 
comigo e até quem sabe, mudar 
sua jornada na Harmonização. 
Mas preste atenção, não sei quando 
você está lendo esse e-book, mas 
lembro que liberei apenas 100 
vouchers como esse, então é uma 
questão de tempo, rs! Se quiser res-
gatar seu voucher com desconto 
basta chamar nossa equipe no 
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