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Anamnese e Diagnósticos em Estética

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Prévia do material em texto

Anamnese e Diagnósticos 
em Estética
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Esp. Fernanda Ribeiro de Oliveira
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Luciene da Costa Granadeiro
Avaliação Estética e Fotodocumentação
• Ficha de Avaliação e Fotodocumentação.
• Aprender a recepcionar o cliente;
• Entender como fazer avaliação física e clínica;
• Aprender como realizar fotodocumentação adequada do cliente. 
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Avaliação Estética e Fotodocumentação
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas:
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e 
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão 
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Avaliação Estética e Fotodocumentação
Ficha de Avaliação e Fotodocumentação 
Vamos iniciar a disciplina de anamnese e diagnóstico em estética, que é de extre-
ma importância, pois é ela que conduzirá todos os seus tratamentos estéticos, sejam 
eles corporais ou faciais.
Qualquer procedimento que você realizar em sua cabine, clínica, ou espaço é 
preciso que se inicie pela avaliação, pois com ela você conseguirá realizar os proce-
dimentos adequados. 
Para uma avaliação ser adequada, é preciso ter requisitos básicos essenciais. Veja:
• Ter uma boa recepção; 
• Oferecer um bom ambiente; 
• Dispor de bom contato visual; 
• Agir com prontidão; 
• Ser individualizada/ privativa; 
• Esclarecer todas as dúvidas do cliente; 
• Direcionar para o tratamento adequado. 
Uma boa avaliação deve seguir alguns passos importantes:
1. Recepção
2. Entrevista
3. Hábitos diários
4. Exame físico
e palpatório
5. Escolha do
procedimento
Figura 1
Vamos iniciar falando da recepção, seja ela física, ou de comportamento, é a 
porta do seu negócio, logo, você precisa ter uma dedicação especial a esse quesito. 
Já ouviu falar que a primeira impressão é a que fica? Pois é, isso é a mais pura 
verdade. Dessa forma, mesmo que seu espaço seja muito simples, ele precisa ser 
8
9
agradável e limpo. Seu cliente precisa sentir-se bem e confortável de estar lá, o 
ambiente deve ser bem arejado, bem iluminado, limpo, organizado, aromatizado e 
com cores adequadas. 
Veja no link a seguir algumas dicas que ajudarão a melhorar a sua recepção.
Disponível em: https://goo.gl/d1rR73. Ex
pl
or
Veja na imagem a seguir um exemplo de uma recepção e sala de espera. 
Figura 2
Fonte: iStock/Getty Images
Devemos nos lembrar de que a recepção faz parte do macroambiente e ela deve 
ser parte integrante do restante do ambiente. 
E nos atendimentos homecare, o que fazer?
Atualmente, os atendimentos homecare estão muito frequentes, principalmente se 
o cliente apresenta algum tipo de dificuldade de mobilidade. Com isso, o profissional 
precisa adequar o atendimento, que era em um espaço físico fixo, para o atendimen-
to na casa do cliente. Porém, essa adaptação deve manter todos os itens abordados 
quanto à recepção. É preciso ser cordial, educado, atencioso, pontual, não se esque-
cendo de manter sempre a discrição – não saia falando para outras pessoas como são 
os móveis e outros detalhes da casa e do convívio familiar de seu cliente, isso seria 
totalmente fora de ética. 
Entrevista 
Após a recepção, a entrevista será o primeiro momento no qual você poderá 
conhecer melhor seu cliente. É a fase inicial da avaliação como um todo. Nesse mo-
mento, você irá preencher a ficha de avaliação – que muitos reconhecem como ficha 
9
UNIDADE Avaliação Estética e Fotodocumentação
de anamnese. Nela estarão todos os dados pessoais do cliente, como nome, endere-
ço, nascimento etc. e também você saberá quais são as queixas principais do cliente. 
Mas, afinal, qual é a importância de saber os dados pessoais do cliente?
Figura 3 – Cedida pelo conteudista
Fonte: Acervo do conteudista
Cada informação é muito importante, tanto para você ter o dado pessoal de seu 
cliente, quanto para saber informações essenciais ao tratamento. Os dados pesso-
ais, como nome, endereço, e-mail e telefone, serão úteis para você poder enviar 
mensagens de promoções, informativos e até mesmo cartões de aniversário – quem 
não gosta de receber uma mensagem carinhosa no dia especial, não é? Saber a pro-
fissão do cliente também é importante, pois você poderá direcionar o tratamento de 
acordo com sua disponibilidade, em cabine e homecare, a depender ofício realizado 
por ele. Imagine se um cliente que quer fazer tratamento de clareamento de man-
chas e seu oficio é trabalhar em uma barraca de pastel na feira. Pense nas agressões 
que a pele dele sofre diariamente com o calor da fritura, o sol, e por não conseguir 
reaplicar protetor solar etc. É preciso, por exemplo, repensar o tratamento ideal 
para esse cliente. Daí a importância de considerar as atividades que cada cliente 
exerce em seu cotidiano.
Outro dado importante na fase da entrevista é reconhecer a queixa principal – 
sempre deixe o cliente falar o que está incomodando e qual foi o motivo da visita, 
pois, às vezes, identificamos outras alterações estéticas mais evidentes e que o 
cliente não percebeu ou não o incomodaram. Por exemplo: uma cliente com mui-
ta acne em seu rosto chegou ao consultório, porém, ela queria fazer apenas uma 
drenagem linfática. 
Exame Clínico, Histórico de Saúde e Hábitos Diários 
Esse passo da avaliação é de extrema importância, pois é o momento no qual 
você irá reunir os dados relacionados à saúde do seu cliente, ou seja, se ele está 
realizando tratamento médico, de quais medicamentos faz uso, se sofre de algu-
ma alergia, doença hereditária, quais seus hábitos alimentares, hábitos diários e 
tratamento estéticos anteriores. Todos esses dados são muito importantes, pois 
somente assim você saberá se o cliente poderá realizar os procedimentos deseja-
dos ou não. 
10
11
Veja, na imagem a seguir, como você pode reunir esses dados: 
Figura 4
Fonte: Acervo do conteudista
Figura 5
Fonte: Acervo do conteudista
Vamos entender por que é importante saber alguns desses dados. Discutiremos 
cada um deles em tópicos.
11
UNIDADE Avaliação Estética e Fotodocumentação
Hábitos diários
• Tratamento estéticos anteriores: saber o que seu cliente já fez pode ajudar a 
atender como a pele e/ou corpo reage ao tratamento. Com essa informação, 
você pode saber se o tratamento que você espera direcionar irá atender às 
expectativas, ou até mesmo mudar alguma conduta de acordo como próprio 
histórico do cliente. 
• Utilização de lentes: essa informação é muito importante quando for realizar 
um procedimento facial, pois manipulamos a região dos olhos e a probabilidade 
de machucar seu cliente é grande. Por isso é indicado que seu cliente sempre 
tire as lentas antes da realização do procedimento. 
• Cosméticos: saber o que seu cliente está usando ajuda o profissional na escolha 
de qual cosmético utilizar também. Assim, acaba reduzindo as chances de ter 
alguma reação ruim quanto ao produto escolhido, e também consegue indicar 
um tratamento homecare mais adequado baseado na rotina do seu cliente. 
• Exposição solar: com essa informação, você consegue saber qual procedimen-
to não é indicado para o cliente – se ele está acostumado a pegar muito sol, 
tratamentos de clareamento podem ser um pouco arriscados, podem ocasionar 
complicações após a sessão. 
• Tabagismo: o cigarro faz com que a pele se torne mais desidratada e desvitaliza-
da, pois a oxigenação de um fumante é mais dificultada devido aos efeitos nocivos 
do tabaco; com isso também há uma dificuldade na cicatrização. Dessa forma, é 
muito importante saber se seu paciente é fumante. 
• Bebidas alcoólicas: pessoas que consomem bebidas alcoólicas com mais fre-
quência tendem a reter mais líquido, ficando com a pele mais edemaciada e 
também desidratada.
• Sono: é durante o sono noturno que fazemos a reposição de nutrientes, logo, 
se seu cliente trabalha no período noturno, ou não dorme bem, tratamento para 
revitalização facial, por exemplo, não terá o mesmo efeito que teria em uma 
pessoa que dorme bem. 
• Água: é muito importante a ingestão de água, visto que a maior parte do nos-
so corpo é composto por esse elemento. Ela é essencial para os resultados de 
diversos tratamentos estéticos, pois, sem a ingestão de água, tratamentos para 
edemas, por exemplo, não terão o efeito desejado. 
• Alimentação: do que adianta fazer tratamento de redução de medidas se seu 
cliente come fritura em quantidade exagerada? É importante saber dos hábitos 
alimentares do seu cliente. Essa informação ajuda a auxiliá-lo e, se necessário, 
a fazer a indicação de um nutricionista. 
• Atividade física: para qualquer tratamento estético, a atividade física é impor-
tante, pois ela faz com que nosso corpo entre em movimento, acelerando, as-
sim, a circulação sanguínea. 
12
13
• Gravidez: essa condição é muito especial para qualquer mulher, e muitos cui-
dados são necessários nesse período, pois não queremos que nada dê errado. 
Como precaução, muitos procedimentos estéticos e cosméticos são contrain-
dicados nessa fase, principalmente, aqueles no qual são usados eletroterapia. 
Importante!
Mesmo nos casos em que o procedimento seja indicado para gestante, é necessário 
que a cliente tenha um documento por escrito de seu médico autorizando a mesma a 
realizar o procedimento. Isso servirá de precaução para você como profi ssional. 
Importante!
Histórico clínico 
• Tratamento médico e medicamentos em uso: essa informação nos ajuda a 
sabermos se devemos tomar algum cuidado específico, pois a utilização de cer-
tos tipos de medicamentos também podem ter interações negativas de acordo 
com o cosmético aplicado. Dessa forma, todo cuidado é pouco, e você como 
profissional deve estar muito bem informado sobre os principais tratamentos 
médicos e medicamentos. Caso sua cliente esteja tomando algum medicamen-
to, ou fazendo algum procedimento que você desconhece, pesquise antes de 
dar andamento ao tratamento. 
• Alergias: saber se seu cliente tem antecedentes alérgicos é essencial em qual-
quer procedimento que for realizar, seja a alergia à comida, a utensílios ou qual-
quer outra coisa, é muito importante saber. Por mais simples que o cliente pense 
que seja, deve ser comunicado na ficha de avaliação, pois, além de poder causar 
irritação e inchaço, a alergia pode chegar a ter complicações mais graves.
Caso seu cliente tenha alergia a frutos do mar, ele não poderá usar nenhum cosmético que 
seja derivado do mar, como, por exemplo, o DMAE. Por isso é importante que você saiba 
muito bem quais são as bases de seus produtos cosméticos. 
Ex
pl
or
• Distúrbios circulatórios e cardíacos: muitos procedimentos estéticos estimulam 
a circulação sanguínea e linfática. Caso seu cliente tenha algum distúrbio desse 
tipo, uma circulação aumentada pode prejudicar o quadro do cliente. De mesma 
forma, se seu cliente tiver problemas cardíacos, estimular a passagem de sangue 
pelo coração pode causar consequências graves. 
• Distúrbios hormonais: saber se seu cliente tem alterações hormonais pode ex-
plicar casos de tratamentos de medidas que não alcançam resultados satisfatórios. 
Por exemplo, um cliente que está emagrecendo demais, um quadro de acne seve-
ra e outros distúrbios podem ser explicados pela alteração de hormônios. 
• Problemas oncológicos: diversos tratamentos são contraindicados em caso 
de câncer. Cuidados devem ser tomados se seu cliente estiver fazendo trata-
mento desse tipo, e, se tiver antecedentes, é sempre bom incentivá-lo a fazer 
exames periódicos.
13
UNIDADE Avaliação Estética e Fotodocumentação
• Diabetes: pessoas que têm diabetes apresentam grande dificuldade de cicatri-
zação e pele muito ressecada, logo, deve-se tomar cuidado com procedimentos 
em que se utilizam agulhas ou esfoliação muito agressiva. Dessa forma, sempre 
dê preferência para procedimentos que aumentem a hidratação da pele.
• Estresse: o stress é o principal responsável por diversas doenças da atualida-
de e ele pode ser a principal causa de seu cliente não ter grandes resultados 
nos tratamentos. 
• Procedimentos cirúrgicos anteriores: é sempre de muita importância saber se 
seu cliente fez algum processo cirúrgico, pois, dependendo do tempo de cirurgia 
(seja ela reparadora, plástica ou qualquer outra), é necessário tomar cuidado com 
posicionamentos, cicatrizes e outros cuidados básicos. 
Ao finalizar essa etapa da entrevista, você poderá identificar se seu cliente estará 
apto a receber o procedimento estético, ou não. Muitas vezes, o cliente chega anima-
do para fazer algo que, na verdade, estará impedido por um ou mais motivos, e cabe-
rá a você orientá-lo e dizer que a saúde dele, naquele momento, é o mais importante. 
Nunca deixe seu cliente preencher a ficha sozinho, pois, às vezes, ele não sabe muito bem 
o que você está escrito e, por vergonha, não pergunta. Será que todos sabem o que são 
“antecedentes oncológicos”, ou sabem que implantes dentários podem ser considerados 
“próteses metálicas”? Então, sempre preencha a ficha juntamente com seu cliente, assim, 
em todas as dúvidas que surgirem, você poderá orientá-lo. 
Ex
pl
or
Finalizada a seção, podemos seguir para o próximo passo, que é o exame físico. 
Exame Físico 
Após finalizada a etapa de entrevista e também dos hábitos diários e parte clíni-
ca, se seu cliente estiver apto fisicamente para receber um procedimento estético, 
é hora de realizar o exame, ou avaliação física. Nessa etapa, você irá fazer uma 
avaliação, no rosto, ou no corpo, de seu cliente, apalpando e identificando as alte-
rações estéticas. Para cada região do corpo, você poderá utilizar recursos e instru-
mentos de avaliação diferentes. Nas próximas unidades, você irá aprender a reali-
zar avaliação física para cada tipo de alteração estética, seja ela facial, ou corporal. 
Para fechar a avaliação do seu cliente, você deve fazer uma fotodocumentação.
Fotodocumentação
Com certeza, você já viu algumas fotos de antes e depois de procedimentos estéti-
cos. Algumas são bem feitas, porém, em sua maioria, não apresentam padrões cor-
retos, por isso é de extrema importância fazer os registros fotográficos padronizados 
corretamente. Tirar foto do seu cliente vai muito além de somente verificar o antes e 
o depois, pois ela permite que você registre coisas que seu cliente, muitas vezes, não 
estava vendo. Além disso, poderá usá-lo como um documento não apenas para você 
14
15
e seu cliente,mas também no caso de desejar fazer estudos e produção científica. 
Portanto, é necessário anotar todos os dados importantes na ficha do cliente (princi-
palmente se seu propósito for a produção de um documento científico), pois o antes 
e o depois devem ser tirados todos nos mesmos padrões de distância, foco, flash, 
iluminação, velocidade, objetiva, tipo de câmera e abertura do diafragma.
Antes de tirar uma boa foto, é necessário utilizar o equipamento correto. Vejamos. 
Câmera 
O equipamento que você irá usar é muito importante. Entenda que nem sem-
pre o equipamento mais caro será o melhor para você utilizar. É possível usar até 
mesmo câmera de celular, porém, de acordo com Borges (2010), sua câmera deve 
apresentar alguns requisitos básicos: possuir controle manual de velocidade do ob-
turador, abertura diafragma, foco e resolução de 3 megapixels no mínimo. 
Enquadramento 
O enquadramento é importante, pois, com ele, conseguimos focar aquilo que 
queremos mostrar. Uma das estratégias para fazer o enquadramento correto é uti-
lizar a regras dos terços, ou seja, você terá que dividir a imagem com duas linhas 
imaginárias na vertical e duas na horizontal, ficando com 9 pequenos quadrados. 
O ideal é que a imagem fique posicionada – aquilo que você quer que as pessoas 
enxerguem – na região central da foto e tente preencher toda a foto com a imagem 
que pretende mostrar, evite distrações ao fundo. Esse tipo de enquadramento se 
chama regras dos terços. 
Acesse o link para ver a imagem: https://goo.gl/5kaAxc.
Ex
pl
or
Como escolher se usará a câmera na horizontal ou vertical? Isso vai depender 
da região do corpo que pretende tirar a foto, sempre escolha a direção na qual a 
imagem ficará melhor enquadrada. 
Posicionamento do cliente: o posicionamento do cliente também faz toda a dife-
rença na foto. O ideal é que o indivíduo esteja em uma distância de 70 cm do fundo 
e 1 metro da câmera. Quando a imagem for da face, o ideal é que você registre dife-
rentes posições, uma da região frontal, outra de lateral (esquerda ou direta ou ambas) 
e uma a 45º. Veja a imagem a seguir:
Figura 6
Fonte: Phorte, 2010
15
UNIDADE Avaliação Estética e Fotodocumentação
Original disponível em: BORGES, F. S. Dermatofuncional: Modalidades terapêu-
ticas nas disfunções estéticas. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2010.
Se a imagem for de região corporal, é importante que o individual respeite a aber-
tura entre as pernas de 30 cm entre elas, e tire foto da parte anterior, de lateral es-
querda, na diagonal esquerda (45º), posterior, diagonal direita e lateral direita. Dessa 
forma, você conseguirá registrar todos os pontos importantes do seu cliente. 
Veja, na Figura a seguir, as posições que seu cliente deve ficar na hora de tirar 
a foto.
Figura 7
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
Informações importantes para foto
• Uso de tripé e suportes: o uso de suporte de apoio auxilia para manter a al-
tura, distância e também a estabilidade.
• Foco: item muito importante, pois vai garantir a nitidez da foto. 
• Ângulo: o ângulo da câmera em relação ao cliente deve ser sempre de 90º.
• Fundo: é um item importante, pois o fundo da imagem não pode ter distrações, 
como cadeiras, tomadas, cortinas etc., uma vez que tudo isso tira a atenção de 
quem está observando. Borges (2010) também atenta quanto à cor do fundo 
da imagem, a cor azul celeste é o melhor contraste para registrar imagens de 
pessoas de qualquer variação de cor de pele. 
16
17
Figura 8
Fonte: iStock/Getty Images
Observe na foto que não há padrão nenhum de fotodocumentação, há posicio-
namento errado, roupas diferentes, muitas distrações ao fundo, posicionamen-
tos diferentes, altura de câmera diferente. É importante lembrar que todas as 
fotos devem ser feitas no mesmo lugar. Muitos profissionais pedem para seus 
clientes tirarem fotos em casa para, depois lhes enviar, mas isso não é correto. 
• Autorização: para utilizar a imagem do seu cliente, é de extrema importância que 
ele autorize documentalmente. Não pode ser acordo verbal apenas. É preciso que 
ele assine um termo de autorização de divulgação – você pode especificar se haverá 
divulgação interna ou externa e, mesmo com a autorização em mãos, é importante 
que você respeite a imagem do cliente, deixando-o menos exposto possível. 
A fotodocumentação é um recurso muito importante que faz parte de sua avalia-
ção. Com ela, você poderá documentar, junto à ficha do cliente, todas as alterações 
estéticas que ele tem e também acompanhar a evolução do tratamento.
Tudo o que aprendemos nesta unidade faz parte da entrevista e avaliação inicial 
do cliente. Sem elas, não devemos iniciar nenhum procedimento, pois não sabe-
remos detalhes importantes que poderão interferir no tratamento. É importante 
também, ao final da avaliação, sempre pedir para o cliente assinar a ficha, pois é 
um documento. 
Esperamos que possam recepcionar e examinar seus clientes corretamente. Até mais! 
17
UNIDADE Avaliação Estética e Fotodocumentação
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
Buona Vita
Veja neste site algumas dicas bem legais sobre a fotodocumentação de antes e depois.
https://goo.gl/gKKeUS
Mundo Estética
Neste link, você consegue fazer dowloand de ficha de avaliação.
https://goo.gl/pmP6PX
 Vídeos
4 passos importantes para um boa avaliação na estética
https://youtu.be/oFX42MVRSSI
 Leitura
A importância da padronização dos registros fotográficos da face
No artigo a seguir, você consegue entender a importância da padronização dos resgis-
tros fotográficos em procedimenstos estéticos da face.
https://goo.gl/qhcayc
18
19
Referências
BORGES, F. dos S. Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São 
Paulo: Phorte, 2010. 
GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional: fundamentos, recur-
sos, patologias. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2002. 
MUNDO ESTÉTICA. Ficha de anamnese geral. 2017a. Disponível em: <https://
www.mundoestetica.com.br/materiais/ficha-de-anamnese-geral>. Acesso em: 03 
jul. 2017. 
19
Anamnese e 
Diagnósticos em Estética
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Esp. Fernanda Ribeiro de Oliveira
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Luciene Oliveira da Costa Granadeiro
Pele e Instrumentos Avaliativos da Face
• Introdução;
• Biotipo Cutâneo;
• Estado Cutâneo;
• A Pele de Acordo com a Idade;
• Instrumentos Avaliativos da Face.
• Fazer com que o aluno conheça a estrutura da pele e seus anexos, bem como seja 
preparado para avaliar seus tipos e fototipos;
• Tornar o aluno apto a identifi car os instrumentos avaliativos para a face. 
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Pele e Instrumentos Avaliativos da Face
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas:
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e 
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão 
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
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horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Pele e Instrumentos Avaliativos da Face
Introdução
A avaliação da pele serve, de maneira geral, para que o profissional consiga 
identificar as características de cada pele e oriente de maneira correta, quanto aos 
tratamentos e cuidados diários. Para fazer uma avaliação correta, primeiro vamos 
revisar de maneira breve as características fisiológicas da pele. 
A pele é um dos maiores órgãos do corpo humano e representa 15% do peso 
corporal. Toda sua estrutura é bem complexa, com muitas camadas e células, tem 
espessura de aproximadamente 5mm na maior parte de sua extensão, mas em 
regiões mais finas, como pálpebras, ela chega a ter 0,5mm. A pele precisa estar 
saudável para exercer suas funções, mesmo porque ela tem um contato direto com 
o meio externo.
Alguns autores apresentam a pele em 3 camadas, porém, artigos mais recentes 
relatam que a pele tem apenas 2 camadas, a epiderme e derme; e a hipoderme faz 
parte do tecido subcutâneo. 
Veja a estrutura da pele e suas camadas:
As Camadas da Pele
Epiderme
Derme
Tecido Subcutâneo
Figura 1
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
Antes de aprendermos diferenciar cada tipo de pele, é importante que você 
conheça a pele um pouquinho mais a fundo. Vamos lá?
A primeira camada da pele, a epiderme, é a camada mais superficial, e tem 
função protetora, mesmo sendo a parte mais fina da pele – representando mais ou 
menos de 0,03 a 1,5mm (dependendo da região) – ela tem 4 camadas diferenciadas:
• Camada basal: é a camada que tem uma divisão celular muito grande, está 
localizada de forma mais profunda na epiderme e entra em contato direto com 
a derme. 
8
9
• Camada espinhosa: possui filamentos de queratina e com isso consegue 
manter as células unidas.
• Camada granulosa: há presença de grânulos de queratina que formam uma 
barreira entre as células, que dificulta a passagem de água; nessa camada, os 
queratinócitos são achatados, menos hidratados e produzem uma maior quan-
tidade de queratina. 
• Camada córnea: é a camada mais superficial, formada por células mortas, e 
estão sempre se renovando. 
• Camada lúcida: presente somente e regiões mais espessas do corpo como 
palma da mão e planta dos pés.
Uma célula demora aproximadamente de 26 a 28 dias para sair da camada basal e chegar 
até o extrato córneo (a camada mais superfi cial da pele), ou seja, para percorrer toda a ex-
tensão da epiderme, uma célula demora quase 1 mês. 
Ex
pl
or
Derme
A derme é a camada localizada logo abaixo da epiderme, ela tem por finalidade 
garantir a elasticidade e resistência da pele, além de ser responsável pela oxigena-
ção e nutrição da epiderme.
De acordo com Rodrigues (2012), a derme apresenta uma espessura de 15 a 40 
vezes maior que a epiderme. Na derme, é onde encontramos a matriz colágena, 
fibras elásticas, fibroblastos, substância fundamental, entre outras. 
Hipoderme 
Alguns autores falam que a hipoderme é a última camada da pele, porém, ou-
tros defendem que ela não faz parte da pele, pois ela é um tecido subcutâneo com-
posto por células de gordura, que têm por função dar forma e contorno ao corpo, 
proteger órgãos internos e manter a temperatura corpórea. 
Anexos cutâneos 
Os anexos cutâneos são as unhas, folículo piloso, glândulas sudoríparas e glân-
dulas pilossebáceo. 
A seguir, você pode identificar os anexos cutâneos presentes na pele:
9
UNIDADE Pele e Instrumentos Avaliativos da Face
Glândula Sebácea
Foliculo PilosoGlândula Sudorípara
Figura 2
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
• Folículo piloso: é uma unidade que é encontrada em toda a superfície da 
pele, onde é produzida fios de cabelos e pelos. 
• As glândulas sudoríparas são responsáveis por secretar suor através dos ori-
fícios pilossebáceos. O suor é necessário, pois ajuda o nosso corpo manter 
a temperatura. 
• Glândulas sebáceas: são glândulas que produzem lipídios, sebo – normal-
mente estão ligadas a um folículo piloso, que ajudam a lubrificar os pelos e 
também a pele. 
• Unha: todos nós conhecemos as unhas, desde pequenos, nós já conseguimos 
identificá-las em nosso corpo; ela é uma placa de queratina que fica localizada 
nas pontas dos dedos.
Biotipo Cutâneo 
Agora que relembramos a composição e estrutura da pele, brevemente, vamos 
conhecer os seus tipos.
Os biotipos cutâneos que conhecemos hoje foram classificados no início do 
século XX por Helena Rubinstein, que era cosmetóloga e amante da beleza da mu-
lher. Cada pessoa apresenta um tipo de pele diferente, cada uma traz combinações 
de quantidade de água, quantidade de óleo, pH e sensibilidade de forma diferente. 
A combinação desses três fatores é que irá determinar o biotipo cutâneo; de ma-
neira geral, o biotipo cutâneo é classificado em 4 tipos distintos: pele eudérmica, 
pele alípica, pelo lipídica e pele mista. Vamos conhecer um pouco mais sobre elas.
Agora que relembramos a composição e estrutura da pele, brevemente, vamos 
conhecer os seus tipos.
Os biotipos cutâneos que conhecemos hoje foram classificados no início do 
século XX por Helena Rubinstein, que era cosmetóloga e amante da beleza da mu-
lher. Cada pessoa apresenta um tipo de pele diferente, cada uma traz combinações 
de quantidade de água, quantidade de óleo, pH e sensibilidade de forma diferente. 
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A combinação desses três fatores é que irá determinar o biotipo cutâneo; de ma-
neira geral, o biotipo cutâneo é classificado em 4 tipos distintos: pele eudérmica, 
pele alípica, pelo lipídica e pele mista. Vamos conhecer um pouco mais sobre elas.
Pele Normal Pele Oleosa Pele Seca Pele Combinada
Figura 3 – Tipos de pele
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
Pele eudérmica
A pele eudérmica é uma pele muito difícil 
de ser encontrada, ela apresenta o equilíbrio 
perfeito, onde tem o pH fisiológico. Esse tipo 
de pele, apesar de ser encontrada, quase sem-
pre em bebê, se algum jovem ou adulto for 
contemplado por ela, pode ser resultado de 
uma boa alimentação, ser saudável, boa he-
reditariedade e ter bons hábitos. Veja na ima-
gem ao lado como conseguimos a aparência 
de uma pele eudérmica.
Suas características são:
• Média espessura;
• Brilho normalizado;
Figura 4
Fonte: iStock/Getty Images
• Secreção sebácea equilibrada;
• Secreção sudorípara equilibrada;
• Hidratação equilibrada;
• Superfície lisa e aveludada;
• Boa elasticidade;
• Superfície firme;
• Óstios imperceptíveis;
Orientações para a pele eudérmica:
• Manter a hidratação, proteger diariamente contra agressões externas, tentar 
manter o equilíbrio da pele, usar cosméticos adequados.
11
UNIDADE Pele e Instrumentos Avaliativos da Face
Pele alípica
A pele alípica é uma pele que apresenta ausência de oleosidade, tem um pH 
mais ácido e devido à sua falta de hidratação e gordura é mais propensa a um en-
velhecimento precoce. 
Características:
• Espessura fina;
• Secreção sebácea reduzida;
• Secreção sudorípara reduzida;
• Desidratada;
• Sem brilho/opaca;
• Descama com facilidade;
• Ostios mais fechados;
• Tendência a rugas;
• Muito sensibilizada.
Figura 5
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
Orientações para a pele alípica:
• Evitar agressões externas como ventos, frio e sol, fazer hidratação diária com 
produtos específicos, evitar água quente, não usar cosméticos com grande 
quantidade de álcool. 
Pele lipídica
A pele lipídica apresenta uma quantidade de oleosidade mais intensa, tem um 
pH mais alcalino, porém, é uma pele que resiste mais a agressões externas e ao 
envelhecimento; epele mais oleosa, além da hereditariedade, ela pode ser influen-
ciada pele estresse, temperatura mais altas e desequilíbrio hormonal.
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Figura 6
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
Características de uma pele lipídica:
• Espessura aumentada;
• Secreção sebácea aumentada;
• Secreção sudorípara aumentada;
• Desidratada as vezes;
• Superfície sebáceo;
• Brilho excessivo;
• Óstios mais abertos;
• Tem tendência a comedões e acne.
Orientações para a pele lipídica:
• Para a pele oleosa, devemos ter alguns cuidados no controle da oleosidade: 
sempre utilizar cosméticos adequados para esse tipo de pele, ou seja, produtos 
livres de óleo.
Pele mista 
Esse tipo de pele é muito comum e re-
úne característica de oleosas e secas em 
uma mesma pele; na zona central do ros-
to (testa, nariz e queixo), ela tem carac-
terísticas lipídicas, já na lateral do rosto ( 
orelhas, área dos olhos e bochechas) tem 
características de uma pele mais seca, 
essa divisão conhecemos com ao zona T. 
Característica da pele mista:
• Oleosidade na zona T;
• Espessura normal em laterais e mais 
espessa e zona T;
• Brilho mais intendo na zona T;
• Ostios mais dilatados na zona T; Figura 7Fonte: iStock/Getty Images
13
UNIDADE Pele e Instrumentos Avaliativos da Face
As regiões marcadas na imagem representam as regiões com oleosidade, as 
demais áreas têm características de pele mais seca.
Orientações para pele mista:
• Para quem tem este tipo de pele é preciso fazer a proteção contra agentes 
externos (assim como os outros tipos), usar os cosméticos adequados para 
controlar a oleosidade na parte central da face e também aumentar a hidrata-
ção nas laterais. 
Estado Cutâneo 
• Normal: quando há equilíbrio de todo os requisitos, de hidratação, oleosidade, 
textura etc. 
• Sensibilizado: como a pele reage a estímulos, quando apresenta irritação, 
vermelhidão, coceira, calor etc. 
• Seborreico: quando há uma secreção de sebo muito grande na pele. 
• Textura: quando identificamos se a pele do cliente é mais lisa ou áspera. 
• Ostio: mais popularmente conhecidos como poros, são os orifícios que estão 
sobre toda a pele. 
Importante!
Para avaliar o biotipo cutâneo, é necessário que antes se faça a higienização adequa-
da da pele, pois não é possível identificar corretamente as características da pele se o 
cliente estiver de protetor solar, ou se acabou de chegar da rua em um dia ensolarado, 
com maquiagem etc. Então, para ter um diagnóstico correto, a pele SEMPRE deverá 
estar limpa. 
Importante!
Qual é a importância de sabermos o tipo de pele de nosso cliente? 
Antes de realizar qualquer procedimento estético, é importante identificar qual é 
o tipo de pele do seu cliente, isso porque você deverá eleger os cosméticos corre-
tos para cada tipo de pele. Já pensou usar uma máscara em creme (que tem mais 
óleos) em uma pele oleosa, ou usar um produto que retira totalmente a oleosidade 
em uma pele alípica? Em qualquer uma dessas situações, você poderia ter provo-
cado um efeito não desejado na pele, isso porque não está usando e nem fazendo 
o procedimento adequado ao tipo de pele do seu cliente. 
Fototipo
A classificação do fototipo de pele está relacionada ao comportamento da pele 
quando exposta ao sol, nossa pele pigmenta-se através da ação da melanina, que 
é o pigmento que dá coloração, isso é definido de maneira genética. Se os pais 
14
15
produzem pouca melanina, o filho também produzirá e assim sucessivamente. No 
ano de 1976, o Dr. Thomas Fitzpatrick classificou 6 fototipos cutâneos, que varia 
do I ao VI.
Classificação de fototipo de pele segundo Fitzpatrick:
I.I - Pele muito sensível ao sol,
sempre se queima (	ca muito
vermelha) e nunca bronzeia.
I.II - Pele sensível ao sol,
sempre se queima e
bronzeia pouco.
I.III - Pele de sensibilidade normal,
bronzeia moderadamente e
às vezes se queima.
I.IV - Pele com sensibilidade
normal, bronzeia bastante
e se queima pouco.
I.V - Pele com pouca sensibilidade,
muito pigmentada bronzeia sempre
e raramente se queima.
I.VI - Pele sem sensibilidade,
nunca se queima, é muito
pigmentada naturalmente.
Figura 8
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
Importante!
A tabela de fototipo proposto por Fitzpatrick não é com a fi nalidade de defi nir a cor 
da pele somente, mas sim classifi cá-la em decorrência da reação à exposição solar ao 
bronzeamento e queimadura. 
Importante!
A Pele de Acordo com a Idade 
Para atendermos melhor cada tipo de cliente, de maneira geral, é importante 
entendermos como cada pele se comporta em diferentes fases da vida.
Bebês 
A pele do bebê obviamente é mais fina do que de um adulto, e não tem todas as 
funções em plano funcionamento. Em um atendimento de Shantala, por exemplo, 
é necessário tomar os devidos cuidados. 
15
UNIDADE Pele e Instrumentos Avaliativos da Face
Crianças
Para as crianças, o primordial é que tenha muito cuidado de prevenção, pois a 
criança com uma pele bem cuidada permanecerá na fase adulta. De acordo com 
Rodrigues (2012), até os 18 anos, estima-se que a criança e o adolescente já ti-
veram a pele exposta aos raios solares máximos em 80%. Nessa fase da vida, é 
importante predominar os cuidados com a proteção solar e hidratação à pele.
Adolescentes 
Nessa fase, há grande quantidade de alteração hormonal e isso faz com que as 
haja um aumento na atividade da glândula sebácea e com isso consequentemente 
a pele do adolescente é mais oleosa e com tendências à acne. 
Gestantes 
Nas gestantes, em decorrência das alterações vasculares e hormonais, a pele da 
gestante sofre grandes modificações, como aparecimento de hipercromias, maior 
quantidade de pelo, estrias (devido ao estiramento da pele) e também mais edemas 
são presentes. 
Idosos 
A pele do idoso é uma pele mais fina, apresenta pouca atividade das glândulas 
sebáceas, logo, ela se apresentará mais sec. Além disso, a pele senil terá mais res-
secamento, descamação e será mais sensível a agressões (tome cuidado ao esfoliar). 
Instrumentos Avaliativos da Face
Para qualquer avaliação estética, é importante que tenhamos equipamentos que 
nos auxilie na investigação da alteração estética, às vezes, muitas coisas não esta-
rão evidentes a olho nu. Vamos conhecer os instrumentos que irão nos ajudar na 
avaliação e diagnóstico das alterações estéticas.
Papel de seda 
O papel de seda é de fácil acesso e de 
prático manuseio. Com ele, nós podemos 
identificar a oleosidade da pele do cliente. 
Esse tipo de material tem a capacidade de 
absorver a oleosidade da pele, logo, se a 
pele for lipídica, o papel apresentará áre-
as com óleo. Porém, se a pele for alípica, 
o papel permanecerá seco.
Figura 9
Fonte: iStock/Getty Images
16
17
Paquímetro 
O paquímetro é muito utilizado por design de sobrancelhas, pois auxilia na medi-
ção das mesmas, contribuindo para uma imagem mais harmônica. Na avaliação esté-
tica, nós utilizamos o paquímetro para medir tamanhos de lesões, discromias e rugas; 
assim, com a ajuda da fotografia, podemos acompanhar a evolução do tratamento. 
Figura 10
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
Como usar?
Para um tratamento de rugas, por exemplo, no dia da avaliação você deverá 
posicionar uma ponta do paquímetro no início das rugas e a outra ponta no final. 
Você deverá anotar na ficha de avaliação quais foram os milímetros ou centímetros 
encontrados e depois tirar uma foto. Depois, você irá repetir esse processo ao final 
do tratamento. Que cliente não gostaria de saber que sua diminui de tamanho e ver 
isso de forma comprovada através do paquímetro e foto?
Vamos utilizar esse recurso para documentar suas avaliações.
Lupas e lentes de aumento 
Nem todas as alterações estéticas podem 
ser vistas com base apenas em nossos olhos. 
Para isso, utilizamos a lentes de aumento que 
mais conhecemos com lupa. Ela poderá ali-
mentar em até 10x o tamanho da lesão, que 
podem ser, por exemplo, os comedões. 
Na hora de comprar uma lente de aumen-
to, você deverá verificar alguns itens:
Se acompanhailuminação: Algumas já vêm 
com a luz acopladas, outras não. Então você 
irá depender de ter uma boa iluminação do 
ambiente (que já é indicado). 
Veja, na imagem a seguir, um exemplo de 
lupa com iluminação. 
Figura 11
Fonte: iStock/Getty Images
17
UNIDADE Pele e Instrumentos Avaliativos da Face
Quanto à estrutura física: existem diferentes tipos de lupas. Na hora de comprar, 
você deverá ajustar ao seu espaço e ao valor que pretende investir. Vamos conhecê-las: 
Lupa de pala: é uma lupa de pala que se assemelha a óculos, de fácil utilização 
e mais econômica; às vezes, tem um ponto de luz que ajuda na hora da visuali-
zação. Alguns fabricantes permitem que você troque os tamanhos das lentes de 
acordo com a sua necessidade. 
Lupa articulada: um pouco maior do que a lupa de pala, ela normalmente vem 
com uma iluminação melhor e você pode fixá-la no seu carrinho auxiliar, na maca, 
ou onde você tem um apoio adequado e que não atrapalhe o seu cliente; ela é arti-
culada, o que permite você movimentar de acordo com a sua necessidade.
Lupa Articulada
Lupa Tripê
Figura 12
Fonte: iStock/Getty Images
Lupa tripé: para esse equipamento, é necessário um investimento financeiro e 
um espaço físico um pouco maior; ela tem um apoio com tripé, o que permite o 
deslocamento pelo seu ambiente de trabalho – para ambientes menores, ela não 
seria tão indicada devido ao espaço que ocupa – assim, você pode ter uma maior 
flexibilidade durante a sua avaliação, podendo avaliar um rosto e um corpo de uma 
mesma cliente, sem precisar fazer grandes movimentações. 
Qualquer uma das lupas citadas irá auxiliar de maneira muito eficaz em qualquer 
avaliação facial.
Luz de Wood
A luz de Wood é uma lâmpada de mercúrio de alta pressão, que também é co-
nhecida como luz negra, contém em seu interior o cristal de Wood que absorve to-
das as radiações luminosas; com ela, podemos identificar alterações de manchas e 
sua profundidade, a desidratação da pele, células mortas, comedões e oleosidades. 
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Figura 13
Fonte: Wikimedia Commons
Na hora da avaliação, a pele do cliente pode apresentar colorações diferencia-
das e você precisará saber identificá-las de maneira correta para ter o diagnóstico 
correto. Veja, na tabela a seguir, a fluorescência da lâmpada e o que as cores 
estão identificando:
AZUL: 
Pele
normalizada e
saudável 
LARANJA
CLARO OU
AMARELO:
Pontos onde
há comedões
ou acne
LARANJA: 
Onde há
pontos de
oleosidade
MARROM:
 Área
pigmentada 
ROXO
FLURESCENTE:
Mostra
desidratação
cutânea
BRANCO: 
 Área de pele
que apresenta
grande
quantidade
de células
mortas
ROXO ESCURO:
Mostra que
há produtos
como protetor
solar ou
maquiagem
no local
Figura 14
Como usar a luz Wood? 
A pele deve estar higienizada, sem maquiagens, protetor solar, cremes etc. para 
não causar diagnósticos errôneos. Na hora da avaliação, o ambiente deve estar to-
talmente escuro – tem alguns equipamentos que possuem uma cabine onde o clien-
te posiciona a face dentro (que já é escura); já outros equipamentos são vendidos 
somente à lupa com a luz, onde você segura com as mãos; com ele, você deverá 
ter um ambiente totalmente escuro para conseguir usá-lo corretamente. 
Saiba mais: o cristal de Wood é um vidro violeta-azulado bem escuro, sua radia-
ção é invisível, porém, seus feixes de luz permitem identificar radiações infraverme-
lhas e ultravioletas com comprimento de ondas entre 320 a 400nm. 
19
UNIDADE Pele e Instrumentos Avaliativos da Face
Dermatoscópio
É um equipamento muito potente que, através de uma lente especial, permite 
aumentar de 10 até 200x o tamanho real de uma área, aumentando consideravel-
mente todas as estruturas epidérmicas.
Figura 15
Fonte: iStock/Getty Images
O dermatoscópio se mostra muitíssimo eficaz para avaliar lesões cutâneas e do 
couro cabeludo; esse equipamento é muito utilizado por dermatologista devido à 
sua finalidade – de acordo com o conhecimento, pode-se fazer diagnóstico precoce 
de lesões, porém, a cada dia, está mais frequente nas clínicas de estética. 
20
21
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
Fototipos cutâneos e risco de câncer
Você conhece sua pele, sabe identificar qual é o seu fototiopo?
Neste link, você poderá fazer um teste e reconhecer qual é o seu fototipo de pele de 
acordo com suas características genéticas e de exposição ao sol, aproveite.
https://goo.gl/PhVbGf
 Vídeos
Sistema Tegumentar - Pele: Estrutura, divisões (camadas) e funções - VideoAula 036
Neste vídeo, você poderá entender melhor qual é a estrutura da pele
https://youtu.be/YYdCfzgAhQ4
Descomplique Estética | Fototipos
No vídeo a seguir, você poderá entender um pouco mais sobre os fototipos de pele
https://youtu.be/FpPnq5WvN1s
MOMENTO DA ESTÉTICA #2 - TIPOS DE PELE
Veja a maneira interessante com que a Professora Isabel Piatti fala dos diferentes tipos 
de pele
https://youtu.be/al8Gyf-e0M8
21
UNIDADE Pele e Instrumentos Avaliativos da Face
Referências
GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional: fundamentos, recur-
sos, patologias. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2002. 
KEDE, M. P. V.; SABATOVICH, O. Dermatologia Estética. São Paulo: Athe-
neu, 2003.
RODRIGUES, M. M. Dermatologia o nascer ao envelhecer. Rio de Janeiro: 
Medbook, 2012.
SBD – Sociedade Brasileria de dermatologia. Classificação dos tipos de pele. 
http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/cuidados/classificacao-dos-fototipos-
de-pele/. Acesso em 04 de agosto de 2018.
22
Anamnese e 
Diagnósticos em Estética
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Esp. Fernanda Ribeiro de Oliveira
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Avaliação e Diagnóstico Facial 
• Introdução;
• Como Avaliar o Envelhecimento;
• Avaliação nas Discromias.
• Avaliar rugas e linhas de expressão;
• Como avaliar as alterações de discromias;
• Como avaliar as alterações causadas pela acne.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Avaliação e Diagnóstico Facial
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e 
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão 
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Avaliação e Diagnóstico Facial 
Introdução
Depois de identificar o biótipo e o fototipo do seu cliente, e hora de ir para o 
próximo passo. 
Nesta Unidade, vamos aprendercomo avaliar as disfunções estéticas faciais, como 
acne e discromias e vamos iniciar falando das rugas e das linhas de expressão.
O envelhecimento cutâneo é um conjunto de modificações que fazem parte da 
redução progressiva da competência da pele exercer sua função.
A seguir, você conseguirá observar as funções da pele que acabam sendo preju-
dicadas com o passar do tempo: reparo do DNA, resposta imunológica, proteção 
mecânica, produção sebácea, produção de suor, cicatrização, termorregulação, 
substituição celular e função barreira.
O envelhecimento da pele ocorre de suas formas distintas: intrínseco e extrínseco.
Intrínseco
Considerado o envelhecimento verdadeiro, são as alterações inevitáveis, espera-
das e progressivas, que fazem parte do dano acumulativo das biomoléculas.
Fisicamente, podemos identificar o envelhecimento intrínseco da seguinte forma:
• Diminuição da espessura da pele; 
• Perda do volume dérmico; 
• Perda capilar.
O envelhecimento intrínseco inicia-se a partir dos 20 anos em ambos os sexos, porém, nas 
mulheres ele acaba se acentuando com a entrada da menopausa. Ex
pl
or
Extrínseco
Conhecido, também, como fotoenvelhecimento, ocorre em qualquer fototipo e 
surge em decorrência do efeito acumulativo dos danos causados pelos raios sola-
res. Atinge mais áreas de face, pescoço e extremidades – justamente, por serem 
mais expostas ao Sol – esse tipo de envelhecimento pode ser somado aos fatores 
internos, também. 
Como eu sei identificar uma pele com características do fotoenvelhecimento?
Além de sardas e hipomelanose solar, elas apresentam:
8
9
Figura 1
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
Figura 2
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
Para saber avaliar corretamente as alterações causadas pelo envelhecimento, seja 
ele intrínseco ou extrínseco, é necessário que você conheça algumas alterações:
• Linhas de expressão: são visíveis somente quando há alguma movimentação 
facial, como falar ou fazer alguma expressão facial; 
• Elastose: é a degeneração do tecido elástico, ou seja, é o enrugamento da face 
que, normalmente, já apresenta aspereza e está seca; é associada à flacidez;
• Ptose: é a queda da musculatura e da pele facial e, por consequência disso, as 
pálpebras – tanto superiores quanto inferiores, apresentam queda;
• Rugas: as rugas podem ser superficiais ou profundas e, de acordo com Guirro 
(2003), podem ser classificadas em:
9
UNIDADE Avaliação e Diagnóstico Facial 
Dinâmicas
• Aparecem por meio de expressões faciais e contrações musculares
Estáticas
• São visíveis mesmo sem a movimentação da face
Gravitacionais
• São encontradas em decorrência da �acidez de músculo e pele
Figura 3
Como Avaliar o Envelhecimento 
Para conseguirmos realizar um bom tratamento de revitalização facial (não é 
indicado utilizar o termo rejuvenescimento), é necessário que nossa avaliação seja 
completa e correta; por isso, é necessário que utilizemos os métodos avaliativos 
descritos a seguir.
Classificação por Lapiere e Pierard
Gr
au
 I
Gr
au
 II
Gr
au
 II
IRugas de
expressão; não
há alterações
�siologicas de
derme e
epiderme; são
visíveis de acordo
com a contração
muscular.
Rugas �nas;
com pequenas
alterações de
epidereme e
derme; a pele �ca
com ondulações
Rugas, pregas
e dobras
gravitacionais
com alterações
signi�cativas em
decorrência da
�acidez de pele
e músculo
Figura 4
Escala de Glogau
Esta classificação foi desenvolvida pelo Dr. Richard Glogau e possibilita avaliar o 
fotoenvelhecimento, pois conseguimos identificar se as características da pele estão 
compatíveis com idade; podendo identificar, assim, se há envelhecimento precoce 
e, também, fazer o tratamento e a indicação correta de cosméticos homecare.
10
11
Tipo I - Discreta (20 a 30 anos)
• Rugas mínimas
• Sem alteração de pigmentação 
• Sem ceratoses 
Tipo II - Moderado (30 a 40 anos)
• Aparência de cansada 
• Ceratoses palpáveis 
• Rugas �nas e dinâmicas 
• Apresenta pouca hipercromia
Tipo III - Avançada (40 a 60 anos)
Tipo VI - Grave (a partir dos 60 anos)
• Rugas estáticas em toda face 
• Ptose e �acidez aparente
• Mudança no tonalização da pele
 amarelo-acinzentada
• Hipercromias muito aparentes 
• Ceratoses visiveis 
• Rugas estáticas
Figura 5
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
Ao avaliar seu cliente, observe todas essas características; caso ele apresente al-
terações de pele que não condizem com a idade que tem, é porque provavelmente 
haja um quadro de envelhecimento precoce. 
Teste de Tsuji 
Nesse teste, você deverá identificar onde estão as rugas e, com os dedos identi-
ficador e polegar, fazer uma tração da área.
11
UNIDADE Avaliação e Diagnóstico Facial 
A partir desse momento, você poderá verificar duas possibilidades:
• Se após a tração a ruga desaparecer, é porque ela é superficial;
• Se mesmo após a tração a ruga continuar aparente, é porque ela é profunda.
Figura 4
Fonte: iStock/Getty Images
Teste de Elasticidade 
Nesse teste, você deverá pinçar a pele com os dedos polegar e indicador. Após 
o pinçamento, segure a pele por 10 segundos e depois solte. Depois dessa ação, 
observe quanto tempo a pele leva para voltar ao normal:
• Até 1 segundo: sem flacidez ou flacidez leve; 
• 2 segundos: flacidez moderada; 
• 3 segundos: flacidez intensa; 
• 4 segundos ou mais: flacidez grave. 
Figura 5
Fonte: iStock/Getty Images
12
13
Na hora de avaliar as linhas de expressões e as rugas, você deve usar o paquímetro 
para fazer a fotodocumentação; com isso, você poderá medir o tamanho inicial das 
rugas e, posteriormente, fazer um comparativo.
Avaliação nas Discromias 
Agora, vamos falar das alterações de cor na pele.
De maneira geral, as manchas, sejam elas mais claras, sejam escuras, causam 
grande desconforto a qualquer indivíduo; por isso, devemos saber avaliar correta-
mente, para tratarmos de forma certa.
Importante!
Existem diferentes tipos de manchas de pele e para cada uma delas o tratamento indi-
cado deve ser diferenciado? 
Pois é, o ativo, tempo de duração e aplicação podem ser diferenciados, e isso vai depen-
der do tipo de discromias que seu cliente tem. 
Você Sabia?
Vamos conhecer previamente as principais discromias, que podem ser acrômi-
cas, hipocrômias ou hipercrômicas.
Hipocromias 
Conhecidas também como hipomelanoses, essas manchas são reconhecidas 
por apresentar coloração mais clara do que o tom de pele natural do indivíduo.
Isso pode ocorrer em decorrência da ausência de melanócitos e da diminuição 
da produção de melanina.
São elas:
• Pitiríase vesicolor;
• Pitiríase alba;
• Leucodermia solar;
• Hipomelanose pós-inflamatória;
• Hipomelanose por noxas.
Figura 6 – Exemplo de hipomelanose
Fonte: iStock/Getty Images
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UNIDADE Avaliação e Diagnóstico Facial 
Hipercromias 
São as hiperpigmentações ou hipomelanoses, que são ocasionadas pela produ-
ção exagerada de melanina, conferindo à pele coloração mais escura que o normal.
Essas manchas podem apresentar formatos e tamanhos distintos e são encon-
tradas em diferentes locais da face:
• Melanose solar; 
• Melasma;
• Fitofotomelanose.
A seguir, veja algumas imagens das hipercromias mais comuns de se encontrar: 
Figura 7 – Efélides
Fonte: iStock/Getty Images
Figura 8 – Lentigo
Fonte: iStock/Getty Images
Figura 9 – Hipercromia pós-inflamatória
Fonte: iStock/Getty Images
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Acromias
As acromias são visíveis quando não há coloração, pela ausência total de melanina. 
Essas manchas podem ser encontradas de forma localizadas e pontuais, mas, 
também, podem ser apresentar de maneira generalizada.
Albinismo Vitiligo
Figura 10
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
Importante!
Nos procedimentos estéticos, conseguimos direcionar tratamentos efi cazes apenas para 
as hipercromias, pois ainda é possível clarear as áreas que estão mais pigmentadas; já as 
hipocromias e as acromias são, em sua maioria, de causas fi siológicas. 
Assim, o tratamento deve partir da indicação do Dermatologista.
Trocando ideias...
Quais InstrumentosUsar para Avaliar as Discromias? 
Podemos usar o paquímetro, a lupa, o dermatoscópio e, também, a lâmpada 
de wood. 
Por que é tão importante saber avaliar os tipos de manchas?
• Porque precisamos saber qual é o fator desencadeante;
• Porque precisamos saber em qual camada a mancha esta localizada.
Somente com essas informações você poderá iniciar um tratamento correto 
para clareamento de manchas.
Quanto às discromias, antes de finalizarmos, é importante abordar algo bastante 
relevante: muitas pessoas acham que toda mancha é igual – mas já vimos que não, 
e esse tipo de erro não pode ser cometido quando a mancha, possivelmente, possa 
ser um caso de câncer de pele. 
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UNIDADE Avaliação e Diagnóstico Facial 
O melanoma é muito parecido com uma hipercromia; porém, traz característi-
cas importantes que você deve saber identificar.
Observe a Figura a seguir:
Figura 11
Fonte: iStock/Getty Images
Os itens que você deve levar em consideração na hora de avaliar uma mancha 
que pode ser um câncer são:
• Assimetria: tumores malignos são assimétricos;
• Borda: bordas irregulares demonstram tumores malignos;
• Cor: sempre ficar atento quando, na mesma mancha, aparecerem dois ou 
mais tons;
• Dimensão: analise se a mancha tem mais de 6mm; se sim, provavelmente, é 
maligno; 
• Evolução: peça para o cliente relatar se observou crescimento dessas man-
chas nos últimos tempos; se sim, é necessário ficar atento. 
Essas características são conhecidas como Regra do ABCDE.
Acne
A acne é a disfunção dermatológica que mais recebemos em nossas cabines. Frequen-
temente, atinge os mais jovens; porém, adultos também são contemplados por ela.
O esteticista tem de estar preparado para saber identificar esse tipo de afecção, 
pois precisa reconhecer suas manifestações clínicas.
De acordo com Pereira (2013), a acne é diferenciada em inflamatória e não 
inflamatória, e a avaliação do grau é feita de conforme a evolução e o comprome-
timento da lesão. 
As lesões podem ser:
• Lesões não inflamatórias 
 » Microcomedões;
 » Comedão fechado; 
 » Comedão aberto. 
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• Lesões inflamatórias 
 » Pápulas; 
 » Pústulas; 
 » Nódulos. 
Comedão PústulasPápulasComedão
Figura 12
Fonte:12 - Adaptado de iStock/Getty Images
Vamos conhecer os tipos de acne que você pode encontrar na pele de seu cliente.
Acne Grau I – Comedogênica 
Não inflamatória; presença de comedões. Os poros são fechados e a aparência 
é de pequenos pontinhos. 
Quando for comedão fechado, a aparência será de pontinhos brancos (como na 
primeira Figura); se for o comedão aberto, os pontinhos serão pretos. 
Figura 13
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
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UNIDADE Avaliação e Diagnóstico Facial 
Acne Grau II – Pápulo-pustulosa 
Inflamatória, comedões, pápulas, pústulas, lesões de tamanhos e variados; pre-
sença de seborreia. 
Figura 14
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
Acne Grau III – Nódulo-cística 
Inflamatória, com presença de comedões, pápulas, pústulas, nódulos e cistos; 
essas lesões se apresentam em tamanhos e intensidades diferentes.
 
Figura 15
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
Acne Grau IV – Conglobata
Acne inflamatória, com presença de comedões, pápulas, pústulas, nódulos pu-
rulentos, abscessos, fistulas; todas as lesões de tamanhos variados, mais frequente 
em homens; pode ocasionar lesões queloidianas. 
Acne Grau V – Fulminans, disponível em: https://goo.gl/ujb8Qz
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Acne Grau V – Fulminans
Tipo de acne muito rara, grave, que reúne todas as lesões de Acne Grau IV e, ain-
da, há aumento de leucócitos, causa febre, necrose e hemorragia de algumas lesões.
Acne Grau V – Fulminans, disponível em: https://goo.gl/icvymJ e https://goo.gl/MA6rLY
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Na avaliação da acne, você vai usar a lupa, a luz de Wood, o dermatoscópio, e 
o paquímetro.
Todos esses recursos irão facilitar a avaliação dessas lesões.
Importante!
O esteticista consegue tratar com procedimentos estéticos as Acnes Grau I e I. A partir 
do Grau III, é sempre importante que seu cliente faça acompanhamento médico, de ma-
neira simultânea. 
Importante!
A avaliação estética, antes dos procedimentos faciais, é muito importante, pois 
é ela que vai direcionar qualquer procedimento que se pretenda realizar.
Veja na Tabela a seguir os objetivos do tratamento, de acordo com os resultados 
encontrados na pós-avaliação. 
Tabela 1
Quadros de acne
Remover as células mortas 
Controlar a oleosidade
Diminuir o processo inflamatório 
Controlar a proliferação de bactérias 
Pele envelhecida
Promover a hidratação
Melhorar a nutrição cutânea 
Estimular as células novas
Melhorar a hipotonia tissular 
Repor o manto hidrolipídico
Discromias de pele Promover a eudermia da pele em relação à pigmentação cutânea - O que vai variar é o produto que deve ser escolhido (Ph, concentração, peso molecular etc.). 
Fonte: elaborada pela autora.
De acordo com tudo o que estudamos ao longo deste capítulo, fica evidente o 
quanto é importante realizar a avaliação prévia antes de qualquer procedimento; 
somente assim você garantirá resultados satisfatórios ao seu cliente; mesmo que 
seja “apenas” uma hidratação, todo cuidado deve ser tomado. 
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UNIDADE Avaliação e Diagnóstico Facial 
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Vídeos
Como avaliar a pele? Faça o teste da elastina com Dr. Maurizio Pupo - Conheça Sustent C de ADA TINA
Dicas do Dr. Maurício Pupo sobre a elasticidade da pele
https://youtu.be/ffyTOMYD7zg
Manchas na pele (Melasma) - Diva da Estética
Aprenda um pouquinho mais sobre o Melasma, a hipercromia que acomete muitas pessoas.
https://youtu.be/Tup5VReMlOU
 Leitura
Mapeamento Facial, o que a acne está querendo te falar
Reportagem que fala sobre o mapa da acne. Você conseguirá observar que uma simples 
acne pode revelar mais coisas do que você pode imaginar.
https://goo.gl/w7tHji
Como identificar e tratar cada grau da sua acne: entenda tim-tim por tim-tim
Matéria que fala como identificar os graus de acne e as possíveis indicações de tratamentos.
https://goo.gl/bBMzY2
Câncer da pele
Artigo da Sociedade brasileira de Dermatologia.
https://goo.gl/Msq4EZ
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Referências
GUIRRO, E.; GUIRRO, R. Fisioterapia dermato-funcional: fundamentos, recur-
sos, patologias. 3.ed. Barueri: Manole, 2002.
KEDE, Maria Paulina Villarejo; SABATOVICH, Oleg. Dermatologia Estética. 
São Paulo: Atheneu, 2003.
PEREIRA, Maria de Fátima Lima. Recursos Técnicos em Estética. São Caetano 
do Sul: Difusão, 2013.
RODRIGUES, Meciene Mendes. Dermatologia: do nascer ao envelhecer. Rio de 
Janeiro: Medbook, 2012.
WOLFF, Klaus et al. Fitzpatrick – Tratado de dermatologia. Rio de Janeiro: Re-
vinter, 2011.
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Anamnese e 
Diagnósticos em Estética
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.ª Esp. Fernanda Ribeiro de Oliveira
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Instrumentos e Métodos Avaliativos Corporais
• Introdução;
• Alterações Posturais;
• Instrumentos e Métodos Avaliativos Corporais.
• Avaliação dos distúrbios do pelo;
• Identifi car quais são os instrumentos avaliativos utilizados na avaliação corporal, 
bem como seus métodos de utilização; 
• Reconhecer na avaliação estética as alterações posturais.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Instrumentos e Métodos 
Avaliativos Corporais
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e 
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridosao longo da Unidade. Além disso, você tam-
bém encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão 
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Instrumentos e Métodos Avaliativos Corporais
Introdução
Nesta Unidade, vocês irão reconhecer como avaliar as alterações posturais, al-
gumas alterações do pelo e, também, a identificar os métodos avaliativos que utili-
zamos nos procedimentos corporais. 
Vamos lá?
Hoje, os procedimentos estéticos estão cada vez mais amplos; cuidamos de face, 
do corpo e também do couro cabeludo e da depilação. 
Para qualquer tratamento, é preciso que você saiba identificar corretamente 
alterações. Se houver distúrbios de pelos, o conhecimento pode ajudar você num 
procedimento de depilação, por exemplo. 
De maneira bem rápida, vamos identificar, primeiro, quais são os tipos de pelo:
• Velo: também conhecido como lanugo, é mais curto, fino e sedoso; normal-
mente, encontrado em locais que apresentam pouco pelo, como testa, pálpe-
bras e também em coro de bebes e crianças;
• Terminal: é um pelo mais grosso, com cor e maior.
Vamos saber reconhecer quais são os principais distúrbios de pelo que você deve 
identificar e marcar na ficha de avaliação de seu cliente.
Além de fazer uma inspeção manual, você poderá utilizar recursos como lupa e 
dermatoscópio para ajudar na avaliação.
Veja as principais alterações a seguir:
• Hirsutismo: Acomete mulheres. É caracterizado pelo aumento considerável 
de pelo em locais que são característicos dos homens, mais comum em idade 
fértil ou após a menopausa. 
Importante!
Se na avaliação você identificar que sua cliente apresenta hirsutismo, fique atenta, pois, 
muitas vezes, essa alteração está ligada ao excesso de hormônios masculinos, o que 
pode explicar, também, o aparecimento de acne. 
Importante!
• Hipertricose: Apesar de ser rara, é importante que você conheça. É o excesso 
de pelos, tanto no rosto quanto no corpo. 
• Pitiríase: É uma dermatite mais branda, mas que incomoda bastante qualquer 
pessoa que a tem, pois é muito parecida com caspa; nela, há escamação das 
células mortas e coceira – às vezes, pode até atingir o rosto do cliente.
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• Foliculite: Muito parecida com pequenas espinhas, a foliculite é uma infecção 
do folículo piloso. Pode ser causada por fungos ou bactérias e, na maioria das 
vezes, é superficial, mas, ainda sim, causa coceira e pode doer. 
As áreas mais acometidas por foliculite são: 
 » Coxas;
 » Axila;
 » Rosto;
 » Virilha;
 » Nádegas. 
• Os fatores que normalmente contribuem para o surgimento da foliculite são:
 » Depilação com lâminas;
 » Suor excessivo;
 » Roupas apertadas; 
 » Alteração hormonal;
 » Algum tipo de alteração inflamatória, como acne.
Figura 1 – Hirsutismo
Fonte: iStock/Getty Images Hipertricose
Figura 2 – Hipertricose
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
Foliculite, disponível em: https://goo.gl/L3E8t3
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UNIDADE Instrumentos e Métodos Avaliativos Corporais
Alterações Posturais
Antes de reconhecermos os métodos de avaliação corporal, precisamos verificar 
as alterações posturais do seu cliente.
Sabe por quê?
Porque, muitas vezes, nosso cliente pode estar reclamando de uma adiposidade 
na região abdominal, mas, na hora que vai avaliar a postura, observa que está errada 
e o abdome está projetando ainda mais a barriga para frente. Caso você não observe 
isso no início do tratamento, não terá resultados satisfatórios ao final do tratamento. 
O Esteticista não tem por hábito avaliar a postura, mas é importante saber 
identificar algumas alterações principias. Dessa forma, você consegue indicar ou 
encaminhar o cliente para profissionais da área de Fisioterapia, cujos profissionais 
irão realizar os procedimentos adequados.
Simetrófago 
Já ouviu falar do simetrófago? 
É um instrumento que você utiliza para auxiliar na identificação da postura de 
seu cliente, além da inspeção e da palpação. 
Trata-se de um quadro que apresenta linhas verticais e horizontais, no qual é 
possível observar o alinhamento do seu cliente. 
Figura 3
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
Após posicionar seu cliente nesse equipamento, você vai conseguir observar 
com mais facilidade os possíveis desvios que ele possa ter. 
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Hoje em dia, existem aplicativos nos quais você pode utilizar para auxiliar na avaliação pos-
tural. Acesse o link a seguir e veja como ele pode auxiliar você: https://goo.gl/gBBX4fEx
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Agora, vamos reconhecer as alterações posturais que podem acometer o seu 
cliente (e até mesmo você). 
Essas alterações são em decorrência de irregularidades nas curvaturas da co-
luna vertebral.
Escoliose 
A escoliose é um desvio lateral da coluna vertebral, demonstrando um desali-
nhamento. Ela pode ser funcional (atinge somente músculos, e não estrutura óssea) 
ou estrutural – já atinge estrutura óssea. 
No início, a escoliose não apresenta dor; porém, se não for tratada, pode causar 
dores musculares e sensação de fadiga nas costas.
Veja na imagem a seguir como a escoliose pode se manifestar:
Figura 4
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
Como identificar uma escoliose?
• O corpo normalmente fica mais inclinado de um lado do que do outro;
• A cintura vai parecer desigual;
• Quadris ou ombros estarão assimétricos. 
Hipercifose
É a curvatura exagerada da coluna vertebral torácica, formando uma concavi-
dade aparente, dando a aparência de corcunda. Devido a esse desvio, o indivíduo 
pode, também, ter complicações em braços, ombros, quadris e joelhos.
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UNIDADE Instrumentos e Métodos Avaliativos Corporais
Figura 5
Fonte: iStock/Getty Images
Hiperlordose 
A hiperlordose é um aumento do grau da curvatura cervical e/ou lombar. 
Figura 6
Fonte: Adaptado de iStock/Getty Images
Como você consegue observar na imagem, a hiperlordose lombar faz com que 
o glúteo fica mais saliente e há, também, limitação da mobilidade da coluna. 
Você viu como a alteração postural pode interferir não só na condição física, 
mas também na aparência. Por isso, é importante que você saiba identificar essas 
alterações.
Assim, você pode ter resultados mais satisfatórios em seu tratamento estético se, 
em conjunto, seu cliente fizer Pilates ou RPG, com Fisioterapeuta. 
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Instrumentos e Métodos 
Avaliativos Corporais
A partir de agora, vamos conhecer tipos de instrumentos e métodos avaliativos 
para as alterações corporais.
Primeiro, vamos saber o que é antropometria.
A antropometria é a utilização de métodos diferentes para obter os dados das 
medidas do seu cliente; utiliza recursos diversos, mas, independente do recurso 
empregado, normalmente, é de fácil execução, baixo custo e confiável. 
Você já imagina quais são os instrumentos que usamos para realizar a antropo-
metria corporal?
Vamos lá a eles!
Os instrumentos que usamos para avaliar as medidas corporais são:
Fita Métrica 
A fita métrica é um recurso muito barato, de fácil manuseio e que todos conhe-
cem. Com ela, podemos fazer a medida de todas os perímetros corporais.Veja alguns exemplos, nas imagens a seguir: 
Imagem 7
Fonte: Wikimedia Commons
As fitas métricas devem ser flexíveis, devem ter inextensibilidade (que não altera 
sua forma em decorrência da temperatura quente ou fria e não pode deformar) e, 
de preferência, ter medida em centímetros e décimos.
Adipômetro 
O adipômetro, também conhecido como plicômetro, é um equipamento usa-
do para medir a espessura do tecido adiposo e também para mensurar o percentual 
de gordura por meio da dobras cutâneas; sua função é medir essas dobras.
Existem diferentes tipos de adipômetros: o clínico e o científico; ambos podem 
ser digitais ou analógicos. 
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UNIDADE Instrumentos e Métodos Avaliativos Corporais
O clínico é bastante usual; porém, não apresenta resultados totalmente seguros; 
já o científico apresenta um resultado mais preciso. 
Figura 8 – Adipômetro Analógicos
Fonte: iStock/Getty Images
Figura 9 – Adipômetro Digital
Fonte: iStock/Getty Images
Realizar a mensuração das dobras cutâneas é muito importante; porém, é ne-
cessário você utilize esse equipamento de forma correta; de nada adiantaria ter um 
adipômetro científico e não saber manuseá-lo.
Importante!
Ao utilizar um adipômetro clínico ou científico, é muito importante que ele esteja devi-
damente calibrado. 
Importante!
Balança
A balança também é um instrumento que usamos nas avaliações estéticas e, mes-
mo que não trabalhemos exatamente com parâmetros de peso em nossos tratamen-
tos estéticos, a balança é um recurso que usamos não só para saber o peso inicial e 
final de nosso cliente, mas, também, para completar outros métodos avaliativos. 
A balança que podemos utilizar pode ser a mais simples, mas também as cha-
madas de bioimpedância.
Figura 10
Fonte: iStock/Getty Images
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Bioimpedância 
A balança de bioimpedância é um recurso que usamos para realizar um teste que 
leva o mesmo nome. É um método que avalia a composição corporal, mensurando 
a quantidade de água, de músculo e de gordura no corpo. 
Mas como uma balança pode obter esses parâmetros? 
Ela funciona passando uma leve corrente elétrica pelo corpo do cliente. Como 
todos nós sabemos, a água é uma excelente condutora e, em decorrência da im-
pedância do corpo humano, há uma interferência no fluxo dos íons da corrente 
elétrica; com isso, conseguimos observar, por meio da velocidade da passagem da 
corrente elétrica pelo corpo, se ele está hidratado ou não, e também verificar a 
quantidade de músculos e de gordura, lembrando-se de que em tecidos hidratados 
a corrente passa com facilidade, mas nas áreas com osso e gordura, a corrente terá 
mais dificuldade para passar. 
Algumas balanças mais completas também indicam o IMC, taxa metabólica ba-
sal, percentual de massa óssea e idade metabólica, para que essas informações 
sejam precisas, antes, você deve inserir na balança os seguintes dados do cliente: 
idade, sexo e altura. 
Figura 11
Fonte: iStock/Getty Images
Não é utilizado só na Estética; esse exame é utilizado amplamente em Acade-
mias e também em Clínicas de Nutrição. 
Para ter resultados mais satisfatórios, é importante orientar o cliente da se-
guinte forma:
• Não passar cremes em mãos e nos pés;
• Não beber quantidade muito grande de água antes do exame;
• Não tomar bebida alcoólica 24 antes; 
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UNIDADE Instrumentos e Métodos Avaliativos Corporais
• Evitar bebidas como café e chá horas antes de realizar o exame;
• Até 6 horas antes, não realizar atividade física;
• Usar roupas leves. 
Após o exame de bioimpedância, é necessário saber ler os resultados; ela apre-
sentará resultados e você deverá saber o que fazer com eles. 
Resultado da Hidratação
Um valor esperado para a quantidade de água no corpo de um indivíduo é 45% 
a 60% em mulheres e 50 a 65% em homens. 
Observando esse resultado, saberemos se nosso cliente está hidratado ou não, e 
isso é muito importante num tratamento de drenagem linfática e para atuação dos 
ativos na pele; aproveite e já indique a ingestão de água para seu cliente. 
Gordura visceral
É a quantidade de gordura que seu cliente apresenta na região abdominal, que 
pode desencadear doenças como diabetes, pressão alta, colesterol etc. 
Os valores esperados são de 1 a 12; acima de 13 até 59 já é um número pre-
ocupante. 
Massa muscular
O resultado de massa muscular indica em peso ou porcentagem a quantidade de 
massa magra; quanto maior for a quantidade de músculo, mais calorias seu cliente 
gasta por dia.
Taxa de metabolismo basal
O metabolismo basal é uma taxa que se refere à quantidade mínima de calorias 
que o corpo do seu cliente precisa para se manter diariamente. Chega-se a esse 
resultado por meio do cálculo de idade X altura X atividade física X sexo.
Calcule sua taxa de metabolismo basal, no link a seguir: https://goo.gl/PHfsbD
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No Mercado, você encontra diferentes tipos de balança que fazem a bioimpe-
dância; pesquise e veja qual cumpre as necessidades básicas que você espera. Ape-
sar de custar mais do que as balanças convencionais, com ela, você terá resultados 
diferentes, que podem ajudar muito no tratamento de seu cliente. 
IMC – Índice de Massa Corpórea 
IMC é o índice utilizado para identificar a relação de peso e altura. Com ele, é 
possível observar se o seu cliente está com o peso ideal, abaixo do peso ou acima 
do peso considerado saudável. 
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É calculado da seguinte forma: o peso do seu cliente divido pela altura ao quadrado.
Veja o esquema do cálculo a seguir:
Peso
Altura x Altura
Exemplo 
Cliente: 1,65 de altura / 78kg
78 78
= 28,67
1,65 x 1,65 2,72
Agora que já sabemos como calcular o IMC, precisamos saber o que fazemos 
com esse resultado.
Veja na Tabela a seguir os parâmetros que você vai utilizar para saber o resultado 
do IMC.
Figura 12
Fonte: iStock/Getty Images
Após obter os resultados e visualizar no Gráfico, você deve irá fazer a compara-
ção com os seguintes resultados:
Tabela 1
IMC
Resultado Peso
Menor que 18,5 Abaixo do peso
Entre 18,5 - 24,9 Normal
Entre 25 - 29,9 Sobrepeso
Entre 30 - 34,9 Obeso
Acima de 35 Obesidade extrema
Fonte: elaborado pela própria autora
A partir dessa Tabela, você poderá saber como está o índice de Massa Corpórea 
de seu cliente. 
Caso usássemos o mesmo exemplo apresentado acima, da cliente Juliana, no 
qual IMC resultou 28,67, chegaríamos à conclusão de que ela estaria apresen-
tando sobrepeso. 
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UNIDADE Instrumentos e Métodos Avaliativos Corporais
Nesta Unidade, você estudou como conseguir analisar, numa avaliação estética, 
disfunções do pelo e alterações posturais, além de também reconhecer alguns ins-
trumentos de avaliação corporal, como fita métrica, adipômetro e balança.
Você viu, ainda, como funciona a bioimpedância e como se realiza o cálculo de 
IMC, por meio do qual se obtém o índice de Massa Corpórea.
Por meio dessas ações, sua avaliação estética corporal ficará ainda mais comple-
ta e garantirá informações que levarão a resultados mais eficazes. 
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Vídeos
Avaliação Antropométrica #6 - Avaliação Postural por Simetrografia
No vídeo a seguir, você pode observar como é uma avaliação realizada com a ajuda de 
um simetrófago.
https://youtu.be/S7h5M4077Vw
Bioimpedância pela Balança - Academia Atlhetica
No vídeo, você poderá verificar como é realizada na prática a utilização da balança de 
bioimpedância.
https://youtu.be/TFgkJkn-yng
COMO CALCULAR SEU IMC (índice de massa corporal) - Dr Lucas Fustinoni - Médico - CRMPR 30155
No vídeo disponível no link a seguir, o Dr. Lucas fala um pouco mais sobre o IMC.
https://youtu.be/Rc9Ftm2j2t0
 Leitura
Alterações repentinas nos pelos podem indicar problema hormonal
Reportagem do programa Bem-estar, que fala sobre as alterações do pelo e os cuidados 
necessários na hora de avaliar e fazer os procedimentos estéticos relacionados a ele. 
Leia e fique por dentro dessas informações.
https://goo.gl/2rZ3E
Índice de Massa Corporal e Circunferência

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