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Aula 03_Exame físico geral

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Semiologia 11 de março de 2022 
 
 
 
 
• Impossibilidade de estabelecer 
comunicação verbal com os 
pacientes 
• Histórico vago e inespecífico 
• Queixa principal não apresenta 
relação direta com sistema afetado 
• Identificação de comprometimentos 
de outros sistemas: identificar 
alterações especificas ao processo 
primeiro e também alterações 
secundárias 
• Avaliação rotineira (piora/melhora/ 
estagnação): observação da 
evolução do quadro apresentado 
 
 
Inspeção (sem tocar no animal) 
1. Estado mental: nível de consciência – 
apático, semicomatoso, comatoso 
→ O termo depressão deve ser evitado 
por remeter ao humano e substituído por 
diminuição no nível de consciência 
2. Escore de condição corporal (ECC): 
magro, gordo, obeso 
3. Pele e anexos: feridas cutâneas, áreas 
alopecias, presença de ectoparasitas 
4. Locomotor: avaliar com o animal em 
movimento e parado – impotência 
funcional, como tocar o membro no 
solo, e ao andar, como observar 
claudicação 
5. Fezes: coloração, consistência, 
quantidade, posição 
6. Urina: coloração, consistência, 
quantidade, posição 
- Inspeção e apalpação 
7. Mucosas 
 
8. Tempo de preenchimento capilar 
(TPC): indica estado volêmico, graduar 
grau de hidratação 
9. Hidratação 
• Tugor cutâneo: em idosos e neonatos, 
torção da pálpebra superior pode ser 
indicativo fidedigno 
10. Pulsos 
• Artéria facial submandibular e 
transversa (lado do olho), artéria 
coccídia (caudal) 
11. Linfonodos 
12. Frequência cardíaca: coração entre 
3º e 5º espaço intercostal 
13. Frequência respiratória 
14. Motilidade intestinal/movimentos 
ruminais: no equino o ceco é mais 
nobre (direito), no ruminante é o rúmen 
(esquerdo) 
15. Temperatura retal 
 
 
• Indicam enfermidades locais ou 
sistêmicas 
• Deve ser avaliada em ambiente com 
boa iluminação 
• Mucosas visíveis: 
o Oculopalpebrais: superior, 
inferior, 3ª pálpebra, esclera 
o Nasal 
o Bucal/oral (aproveitar para fazer 
TPC) 
o Vulvar/prepucial 
Classificações: 
- Coloração: rósea, edemaciada, 
escura/pálida, congesta, ictérico 
(amarelado), cianótica (muito 
congesta/arroxeada) 
Halo toxêmico (em volta dos 
dentes, deve ser tratado como 
emergência) 
Exame físico geral – grandes animais 
Importância 
Componentes 
Mucosas 
Semiologia 11 de março de 2022 
 
 Alguns ruminantes possuem 
mucosa bucal escura, impedindo TPC 
- Ulcerações: tepéquias são pontuais e 
equimose é maior 
- Hemorragias 
- Umidade: seca, úmida 
- Secreções: qual tipo, qual quantidade, 
quais mucosas estão afetadas; 
classificações: 
 - Quantidade: Descreta, moderada 
ou acentuada 
 - Aspecto: Serosa, mucosa, 
purulenta ou sanguinolenta/hemorrágica 
• Ao examinar lado esquerdo do animal, 
usar mão direita 
• Avaliação do TPC: indica estado 
circulatório (volemia) 
1 a 2 segundos: animal sadio 
> 2 seg: desidratação, vasoconstrição 
periférica (↓ debito cardíaco) 
> 6 seg: comprometimento circulatório 
grave
 
Denominação Significado Principais causas 
Pálida Anemia Ecto/endoparasitose 
Hemorragias 
Aplasia medular 
Insuficiencia renal 
Congesta ↑ permeabilidade vascular Inflamação local/sistêmica 
Bacteremia/sepse 
Congestão pulmonar 
Cianótica Distúrbio na hematose Anafilaxia 
Obstrução das vias respiratórias 
Pneumopatias 
Ictérica Hiperbilirrubinemia Hemólise 
Hematopatias 
Obstrução biliar 
 
Sinais clínicos Desidratação 
<=5% 7,5% 10% 12% 
Tugor cutâneo 2-4 s 5-8 s 9-12 s >12 s 
Umidade das 
mucosas 
+ + - - 
TPC 2-3 s 3-4 s 4-5 s >5 s 
Umidade do 
muflo (parte 
nasal inferior) 
++ + - - 
Nível de 
consciência 
Diminuído Diminuído a 
semi-comatoso 
Semi-
comatodo 
Comatoso 
posição Quadrupedal Decubito 
esternal 
Decubito 
lateral 
Decúbito 
lateral 
Enoftalmia 
(retração do 
globo ocular)- 
- + ++ +++ 
Diferença de 
temperatura 
- + ++ +++ 
Semiologia 11 de março de 2022 
 
 
• Órgãos encapsulados constituídos de 
tecido linfoide, espalhados pelo corpo, 
ao longo do trajeto dos vasos linfáticos 
• Participam dos processos patológicos 
nas áreas por eles drenada 
• Patologias nos linfonodos podem 
causar enfermidades primarias ou 
prejudicam secundariamente 
Avaliação dos linfonodos – inspeção e 
apalpação 
• Tamanho: comparar a comidas – grão 
de feijão, ervilha, ovo de galinha, ovo 
de pato 
• Consistência: 
- Firme (normal) 
- Mole (normalmente sem) 
- Dura (quando estão reativos; no 
ultrassom, parecem um cálculo mas sem 
sombra acústica) 
- Pastosa (edema) 
- Crepitante (gás) 
- Flutuante (líquido) 
• Sensibilidade dolorosa 
• Mobilidade: normalmente são moveis, 
se estiverem fixos existe alteração 
• Temperatura: temperaturas mais altas 
são alterações 
Importante: examinar (comparar) sempre 
bilateralmente, sempre são pares 
Equinos – palpáveis: 
• Mandibulares ou sub mandibulares 
• Retro faríngeos: região da garganta 
• Pré escapulares 
• Pré curais (ou sublíaco) 
Ruminantes – palpáveis: 
• Mandibulares ou pre mandibulares 
• Pré escapulares: difíceis de serem 
palpados em animais sadios – colocar 
dedos circulando a escapula e 
pressiona linfonodos com a palma da 
mão 
• Pré cural ou pré femurais: na frente do 
fêmur 
• Mamários 
• Retrofaríngeos são mais difíceis de 
serem palpados 
 
 
• Aferição da temperatura renal 
- Contenção física adequada 
- Lubrificação do termômetro: vaselina, 
óleo mineral 
- Introdução no reto (1/3) 
- Deslocamento lateral (contato com a 
mucosa) e abaixar a cauda do paciente 
para não entrar ar 
- Tempo necessário de acordo com o tipo 
do termômetro: de mercúrio (2 minutos) 
ou digital (30 seg) 
Alterações na temperatura: 
• Fatores fisiológicos que afeta 
temperatura: 
entre as 
extremidades e 
o corpo 
Temperatura 
retal 
Normal a ↓ ↓ ↓↓ ↓↓↓ 
Frequência 
cardíaca 
Normal a ↑ ↑ ↑ ↑ ou ↓ 
Frequência 
respiratória 
Normal a ↑ ↑ ↑ ↑ ou ↓ Linfonodos 
Termometria 
Semiologia 11 de março de 2022 
 
1. Variação nictemeral (circadiana – 
entre horários): observar valor mínimo 
pela manha e valor máximo pela noite 
a. Variação entre 0,5 a 1,5ºC 
b. Essa variação deve-se pela 
temperatura do ambiente e 
também porque esses animais 
tem hábitos diurnos. Em animais 
com hábito noturno, as 
temperaturas são mais altas 
pela manhã e menores pela 
noite 
c. Pela manhã é mais fidedigno 
que o de tarde, pois indica 
alteração no funcionamento do 
corpo 
2. Ingestão de alimentos: aumento do 
metabolismo basal 
 +0,1 a 0,9ºC 
3. Ingestão de água fria: ingestão de 
grandes quantidades 
 Variação de -0,25 a 1ºC 
4. Idade: centro regulador não 
desenvolvido nos jovens (hipotálamo não 
desenvolvido) e elevado no metabolismo 
5. Sexo: fêmeas no cio (alteração 
hormonal) ou gestantes (metabolismo 
basal mais elevado) apresentam 
temperatura mais elevada 
- Gestantes: terço final pode ocorrer 
diminuição decorrente da preparação 
para trabalho de parto 
- Estado nutricional: animais desnutridos 
tendem a diminuir metabolismo 
- Tosquia: irritação – comum em equinos 
 Variação de +2ºC, normaliza após 
48 horas 
- Temperatura ambiental 
- Esforços físicos 
 Variação de até 2,5ºC 
 
Hipertermia: 
• Elevação da temperatura corporal: 
o Bubalino: cobrem de lama 
o Cachorros: suam pela língua 
o Equinos e bovinos: suam 
• Retenção de calor 
• Esforço 
• Mista 
• Sinal de febre 
Febre: 
• Associada a doenças 
• Séptica, asséptica, neurogênica 
• Síndrome febre: mucosas, hidratação, 
sistema circulatório, respiratório e 
nervoso 
Ou seja: toda febre tem hipertermia mas 
nem toda hipertermia é uma febre 
 
 
• Coloração das mucosas 
• Avaliação da hidratação 
• Características dos linfonodos (5 
parâmetros de avaliação) 
• 10 fatores fisiológicos que alteram 
temperatura corpórea 
Denominação Significado Principais causas 
Equinos Jovens 37,2 a 38,9 
 Adultos 38,5 a 39,5 
Bovinos Jovens 38,5 a 39,5 
Ictérica HiperbilirrubinemiaHemólise 
Hematopatias 
Obstrução biliar 
Pontos importantes

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