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Slides de Aula - Unidade IV

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Prof. Fernando Sales
UNIDADE IV
Formação para a 
Prática Processual
 CF, art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função 
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime 
democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
I – Ministério Público
A atuação do Ministério Público no processo:
 como parte (CPC, art. 177) 
a) promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio 
público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; 
b) promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins 
de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos na 
Constituição Federal; 
c) defender judicialmente os direitos e interesses das 
populações indígenas.
I – Ministério Público (segue)
A atuação do Ministério Público no processo:
 como fiscal da ordem jurídica (CPC, art. 178)
a) interesse público ou social, revelado pela natureza da causa; 
b) interesse de incapaz, sempre que este for autor ou réu; 
c) litígios coletivos pela posse da terra rural ou urbana, em 
razão, exatamente, da sua natureza coletiva ou difusa.
I – Ministério Público (segue)
 CPC, art. 180. O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se 
nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do 
art. 183, § 1º.
I – Ministério Público (segue)
 Auxiliares da justiça são pessoas designadas para auxiliar o juiz no 
desenvolvimento do processo.
 CPC, art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam 
determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de 
secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, 
o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista 
e o regulador de avarias.
II – Auxiliares da justiça
Escrivão
 Escrivão é o chefe do “cartório”, na justiça estadual, ao passo que chefe de 
secretaria se refere ao mesmo cargo na justiça federal. 
 A função do escrivão ou do chefe de secretaria é dar cumprimento às 
determinações do juiz e, nos termos de suas atribuições legais, fazer com que o 
processo ande. 
 CPC, art. 150. Em cada juízo haverá um ou mais ofícios 
de justiça, cujas atribuições serão determinadas pelas 
normas de organização judiciária.
II – Auxiliares da justiça (segue)
Oficial de justiça
Oficial de justiça é o auxiliar da justiça encarregado das diligências externas do juízo, 
que incluem: 
a) atos de comunicação processual, tais como citação e intimação; 
b) atos de constrição judicial, tais como penhora, arresto, sequestro, busca e 
apreensão e prisão. 
 CPC, art. 151. Em cada comarca, seção ou subseção 
judiciária haverá, no mínimo, tantos oficiais de justiça 
quantos sejam os juízos.
II – Auxiliares da justiça (segue)
Responsabilidades do escrivão e do oficial de justiça
 CPC, art. 155. O escrivão, o chefe de secretaria e o oficial de justiça são 
responsáveis, civil e regressivamente, quando:
I. sem justo motivo, se recusarem a cumprir no prazo os atos impostos pela lei ou 
pelo juiz a que estão subordinados;
II. praticarem ato nulo com dolo ou culpa.
II – Auxiliares da justiça (segue)
Havendo no processo interesse de incapaz, a participação do Ministério Público será 
obrigatória, como:
a) Parte.
b) Fiscal da ordem jurídica.
c) Assistente litisconsorcial.
d) Perito.
e) Nenhuma das alternativas.
Interatividade
Havendo no processo interesse de incapaz, a participação do Ministério Público será 
obrigatória, como:
a) Parte.
b) Fiscal da ordem jurídica.
c) Assistente litisconsorcial.
d) Perito.
e) Nenhuma das alternativas.
Resposta
Perito
 O perito é um auxiliar da justiça eventual, normalmente sem vínculo com a 
administração pública, sendo um especialista em determinada matéria, que vai dar 
ao juiz informações e elementos relevantes sobre assunto que este não domina ou 
carece de conhecimento técnico ou científico específico, sempre que a prova dos 
autos depender desses conhecimentos.
II – Auxiliares da justiça (segue)
Perito
 Art. 156. O juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender de 
conhecimento técnico ou científico.
 § 1o Os peritos serão nomeados entre os profissionais legalmente habilitados e os 
órgãos técnicos ou científicos devidamente inscritos em cadastro mantido pelo 
tribunal ao qual o juiz está vinculado.
II – Auxiliares da justiça (segue)
Perito
 Art. 157. O perito tem o dever de cumprir o ofício no prazo que lhe designar 
o juiz, empregando toda sua diligência, podendo escusar-se do encargo 
alegando motivo legítimo.
II – Auxiliares da justiça (segue)
Perito
 Art. 158. O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas 
responderá pelos prejuízos que causar à parte e ficará inabilitado para atuar em 
outras perícias no prazo de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, independentemente das 
demais sanções previstas em lei, devendo o juiz comunicar o fato ao respectivo 
órgão de classe para adoção das medidas que entender cabíveis.
II – Auxiliares da justiça (segue)
Depositário e administrador
 Tanto o depositário quanto o administrador são auxiliares eventuais da justiça, que 
não mantêm vínculo com a administração pública. Sua função precípua é a guarda 
e conservação de bens objeto de constrição judicial, como a penhora, o arresto e o 
sequestro, entre outros, sempre que a lei não dispuser de outra forma.
II – Auxiliares da justiça (segue)
Depositário e administrador
 Art. 159. A guarda e a conservação de bens penhorados, arrestados, sequestrados 
ou arrecadados serão confiadas a depositário ou a administrador, não dispondo a 
lei de outro modo.
 Art. 160. Por seu trabalho o depositário ou o administrador perceberá remuneração 
que o juiz fixará levando em conta a situação dos bens, ao tempo do serviço e às 
dificuldades de sua execução.
 Art. 161. O depositário ou o administrador responde pelos 
prejuízos que, por dolo ou culpa, causar à parte, 
perdendo a remuneração que lhe foi arbitrada, mas tem o 
direito a haver o que legitimamente despendeu no 
exercício do encargo.
II – Auxiliares da justiça (segue)
Intérprete e tradutor
 Intérprete ou tradutor é um auxiliar da justiça eventual, que tem por função trazer 
para o processo a versão em língua portuguesa de documentos ou declarações 
feitas em outras línguas, inclusive a linguagem de sinais (LIBRAS), própria dos 
deficientes auditivos.
II – Auxiliares da justiça (segue)
Intérprete e tradutor
CPC, art. 163. Não pode ser intérprete ou tradutor quem:
I. não tiver a livre administração de seus bens;
II. for arrolado como testemunha ou atuar como perito no processo;
III. estiver inabilitado para o exercício da profissão por 
sentença penal condenatória, enquanto durarem 
seus efeitos.
II – Auxiliares da justiça (segue)
Nomeado num processo, o perito presta informações falsas ao juiz. Nesse caso:
a) O laudo será desconsiderado, sem sanção ao perito.
b) O laudo será admitido, mas o perito será punido administrativamente.
c) O laudo será descartado e o perito responderá pelos prejuízos que causar às 
partes, apenas.
d) O laudo será admitido, mas o perito será punido criminalmente.
e) O laudo será descartado e o perito responderá pelos prejuízos que causar às 
partes, além de ficar inabilitado para atuar como perito de 2 até 5 anos.
Interatividade
Nomeado num processo, o perito presta informações falsas ao juiz. Nesse caso:
a) O laudo será desconsiderado, sem sanção ao perito.
b) O laudo será admitido, mas o perito será punido administrativamente.
c) O laudo será descartado e o perito responderá pelos prejuízos que causar às 
partes, apenas.
d) O laudo será admitido, mas o perito será punido criminalmente.
e) O laudo será descartado e o perito responderá pelos prejuízos que causar às 
partes, além de ficar inabilitadopara atuar como perito de 2 até 5 anos.
Resposta
 Conciliação e mediação são métodos alternativos de solução de conflitos.
III – Conciliação e mediação
Conciliação
 A conciliação (conduzida por conciliadores) pressupõe uma participação ativa de 
todos os envolvidos, tanto as partes quanto o próprio conciliador. 
 Deve se dar preferência à conciliação quando as partes não tiverem um 
histórico de vida ou qualquer tipo de relação jurídica anterior àquela 
estabelecida no processo.
III – Conciliação e mediação (segue)
Mediação
 A mediação (conduzida por mediadores) se caracteriza por, de maneira 
menos formal, criar circunstâncias favoráveis para que as partes 
obtenham a autocomposição.
 A preferência pela mediação deve se dar sempre que as partes já possuírem um 
vínculo anterior ao processo.
III – Conciliação e mediação (segue)
Princípios da conciliação e da mediação
 CPC, art. 166. A conciliação e a mediação são informadas pelos princípios da 
independência, da imparcialidade, da autonomia da vontade, da confidencialidade, 
da oralidade, da informalidade e da decisão informada.
III – Conciliação e mediação (segue)
Conciliador e mediador
 O conciliador e o mediador são auxiliares eventuais da justiça – normalmente sem 
vínculo com a administração pública, embora possam tê-lo (CPC, art. 167, § 6º). 
III – Conciliação e mediação (segue)
Conciliador e mediador
 O conciliador (responsável por conduzir as sessões de conciliação) deve atuar, de 
preferência, naqueles casos em que as partes não possuem nenhum vínculo 
anterior ao processo, buscando a aproximação das partes e a identificação do 
conflito, podendo sugerir soluções para a composição do litígio, devendo se 
abster de usar qualquer tipo de intimidação ou de ameaça para que as 
partes se conciliem.
III – Conciliação e mediação (segue)
Conciliador e mediador
 O mediador (responsável por conduzir as sessões de mediação) deverá ter 
atuação preferencial naqueles casos em que as partes já tenham um histórico 
em comum, um vínculo anterior ao processo, buscando restabelecer a 
comunicação entre as partes, auxiliando-as para que elas compreendam as 
questões e interesses do litígio e encontrem, por si mesmo, a solução que gere 
benefícios mútuos.
III – Conciliação e mediação (segue)
São princípios específicos da conciliação e da mediação:
a) Cooperação, imparcialidade e independência.
b) Imposição, confidencialidade e formalidade.
c) Oralidade, imparcialidade e independência.
d) Razoabilidade, oralidade e formalidade.
e) Cooperação, imposição e confidencialidade.
Interatividade
São princípios específicos da conciliação e da mediação:
a) Cooperação, imparcialidade e independência.
b) Imposição, confidencialidade e formalidade.
c) Oralidade, imparcialidade e independência.
d) Razoabilidade, oralidade e formalidade.
e) Cooperação, imposição e confidencialidade.
Resposta
Conceito
 Denomina-se processo eletrônico o instrumento de composição e solução de 
conflitos judiciais que utiliza sistemas computadorizados de informação, ou seja, 
pelo uso de meios eletrônicos na tramitação, comunicação de atos e transmissão 
de peças processuais.
IV – Do processo eletrônico
Regulamentação
 Lei nº 11.419/2006, que dispõe sobre a informatização do processo judicial. 
 Art. 1o O uso de meio eletrônico na tramitação de processos judiciais, 
comunicação de atos e transmissão de peças processuais será admitido nos 
termos desta Lei.
 § 1o Aplica-se o disposto nesta Lei, indistintamente, aos processos civil, penal e 
trabalhista, bem como aos juizados especiais, em qualquer grau de jurisdição.
IV – Do processo eletrônico
Regulamentação
O novo Código de Processo Civil contempla o processo eletrônico no art. 193:
 Art. 193. Os atos processuais podem ser total ou parcialmente digitais, de forma a 
permitir que sejam produzidos, comunicados, armazenados e validados por meio 
eletrônico, na forma da lei.
IV – Do processo eletrônico
Utilização do processo eletrônico
 Art. 2o O envio de petições, de recursos e a prática de atos processuais em geral 
por meio eletrônico serão admitidos mediante uso de assinatura eletrônica, na 
forma do art. 1o desta Lei, sendo obrigatório o credenciamento prévio no Poder 
Judiciário, conforme disciplinado pelos órgãos respectivos.
IV – Do processo eletrônico
Utilização do processo eletrônico – prazos
 Art. 3o Consideram-se realizados os atos processuais por meio eletrônico no dia e 
hora do seu envio ao sistema do Poder Judiciário, do que deverá ser fornecido 
protocolo eletrônico.
 Parágrafo único. Quando a petição eletrônica for enviada para atender prazo 
processual, serão consideradas tempestivas as transmitidas até as 24 (vinte e 
quatro) horas do seu último dia.
IV – Do processo eletrônico
Utilização do processo eletrônico – prazos 
 Art. 10. A distribuição da petição inicial e a juntada da contestação, dos recursos e 
das petições em geral, todos em formato digital, nos autos de processo eletrônico, 
podem ser feitas diretamente pelos advogados públicos e privados, sem 
necessidade da intervenção do cartório ou secretaria judicial, situação em 
que a autuação deverá se dar de forma automática, fornecendo-se recibo 
eletrônico de protocolo.
IV – Do processo eletrônico
 § 1o Quando o ato processual tiver que ser praticado em determinado prazo, por 
meio de petição eletrônica, serão considerados tempestivos os efetivados até as 
24 (vinte e quatro) horas do último dia.
 § 2o No caso do § 1o deste artigo, se o Sistema do Poder Judiciário se tornar 
indisponível por motivo técnico, o prazo fica automaticamente prorrogado para o 
primeiro dia útil seguinte à resolução do problema.
IV – Do processo eletrônico
Utilização do processo eletrônico – prazos 
 Art. 4º [...]
 § 3o Considera-se como data da publicação o primeiro dia útil seguinte ao da 
disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico.
 § 4o Os prazos processuais terão início no primeiro dia 
útil que seguir ao considerado como data da publicação.
IV – Do processo eletrônico
No processo eletrônico, o ato processual poderá ser realizado, tempestivamente:
a) Até as 20h, como determinado no CPC.
b) Até a hora de fechamento do fórum, conforme normas de organização judiciária.
c) Até as 24h do dia de vencimento do prazo.
d) Até as 18h, que é a hora de encerramento do expediente forense.
e) Nenhuma das alternativas.
Interatividade
No processo eletrônico, o ato processual poderá ser realizado, tempestivamente:
a) Até as 20h, como determinado no CPC.
b) Até a hora de fechamento do fórum, conforme normas de organização judiciária.
c) Até as 24h do dia de vencimento do prazo.
d) Até as 18h, que é a hora de encerramento do expediente forense.
e) Nenhuma das alternativas.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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