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Profa. Maria Teresa
UNIDADE IV
Práticas do Processo Civil
e Processo do Trabalho
 Execução civil pode se dar de duas formas – fundada em:
 Título executivo judicial: sentença judicial não cumprida voluntariamente pela 
parte vencida e acordo homologado judicialmente não cumprido. 
 Título executivo extrajudicial: letra de câmbio, nota promissória, cheque, 
duplicata. 
 No âmbito trabalhista, são títulos executivos extrajudiciais: termos de conciliação 
firmados perante as Comissões de Conciliação Prévia e os termos de ajuste de 
conduta firmados pelo Ministério Público do Trabalho e empresa.
 O Processo Civil estabelece diferentes procedimentos 
para a execução de títulos executivos judiciais e 
extrajudiciais.
 No Processo do Trabalho, a execução de ambos os títulos 
tem os mesmos procedimentos.
Execução em geral
Instrumentos da sanção executiva:
 Sub-rogação: o Estado-juiz substitui o devedor no cumprimento, como: penhora de 
bens do devedor; entrega do bem objeto da execução ao exequente; não 
cumprimento de obrigação de fazer pintura de muro, o Estado autoriza a 
contratação de terceira pessoa para a pintura a cargo do devedor. 
 Coerção: o Estado-juiz exige que o próprio devedor cumpra a obrigação prevista 
em sentença, em especial aquelas obrigações de caráter personalíssimo, como: 
fixação de multas diárias até o cumprimento da obrigação pelo devedor.
Espécies de execução de título executivo judicial:
 Definitiva: sentença ou acórdão já transitou em julgado.
 Provisória: há recurso pendente de julgamento, 
exigida caução.
Execução de título executivo extrajudicial: definitiva.
Execução em geral
 Princípio da autonomia: execução de título executivo extrajudicial é um processo 
autônomo. O cumprimento de sentença fundada em título executivo judicial é uma 
fase do processo, mas possui autonomia quanto aos seus procedimentos.
 Princípio da patrimonialidade: execução recai sobre os bens do devedor e utiliza 
como meios de coerção a multa, a busca e apreensão e a tomada de bens 
do devedor.
 Princípio do exato adimplemento: credor tem direito à 
obrigação do devedor ou ao cumprimento mais próximo, 
podendo substituir pela reparação de danos.
Princípios peculiares à execução (1/2)
 Princípio da disponibilidade do processo pelo credor: objetivo da execução é a 
satisfação do direito judicialmente reconhecido ao credor, mas pode ele desistir da 
execução contra o devedor ou de parte da execução contra este, sem o 
consentimento do devedor, ou extinguir a execução por desistência do credor, o 
juiz imporá o pagamento de custas e honorários advocatícios.
 Princípio da utilidade: execução deve trazer alguma vantagem para o credor, por 
meio da satisfação total ou parcial do crédito devido pelo devedor.
 Princípio da menor onerosidade: execução deve se dar 
pelo modo menos gravoso ao devedor, vez que a penhora 
de bens deve recair em bem de valor o mais aproximado 
do valor do crédito e que tenha liquidez.
 Princípio do contraditório: cabe ao executado se 
manifestar sobre todos os procedimentos, como cálculos, 
requerimento de penhora de bens etc.
Princípios peculiares à execução (2/2)
 No Processo Civil, o cumprimento de sentença, a execução processa-se no 
mesmo juízo que proferiu a sentença, no juízo de primeiro grau.
 Na execução de título extrajudicial, no âmbito civil:
 Se houver foro de eleição, a execução será neste local.
 Será no local do domicílio do executado-devedor ou de situação dos bens.
 No Processo do Trabalho, será competente para proceder à execução do título 
executivo judicial o juiz da Vara do Trabalho que tiver conciliado ou julgado a ação. 
 Na execução de título extrajudicial, no âmbito trabalhista: 
competente o juiz da Vara do Trabalho que seria 
competente para julgar o processo de conhecimento, qual 
seja, o do local de prestação de serviços do reclamante, 
sendo esse autor ou réu da ação.
Competência para processar o cumprimento de sentença e execução de 
título extrajudicial
 Credor: a quem a lei confere título executivo. Trata-se de legitimidade ordinária.
 Sucessor mortis causa, como espólio, herdeiros ou sucessores do credor. 
 Cessionário: quando o direito resultante do título for transferido por ato entre vivos. 
 Ministério Público: postula interesse alheio. Trata-se de legitimidade extraordinária. 
 Sub-rogado: aquele que paga a dívida no lugar do devedor tem direito a executá-la. 
 Fiador sub-rogado: fiador que paga a dívida no lugar do afiançado-devedor.
 Ofendido: execução da sentença penal condenatória, 
transitada em julgado, permitindo à vítima promover a 
execução civil da indenização pelos danos sofridos e 
comprovados na sentença penal.
 Advogado: execução de honorários advocatícios incluídos 
na condenação por arbitramento ou por sucumbência.
Partes da execução – legitimados ativos para promover a execução:
 Devedor: reconhecido como tal no título executivo. Legitimado passivo primário.
 Espólio: os herdeiros ou os sucessores do devedor.
 Novo devedor: assume obrigação consentida pelo credor. Assunção de débito.
 Fiador do débito constante em título extrajudicial. Contrato de fiança.
 Responsável titular do bem vinculado por garantia real ao pagamento do débito, 
até o limite do valor do bem, ainda que não seja esse o devedor. 
 Responsável tributário.
 Avalista: aquele que presta uma garantia pessoal do 
pagamento do título de crédito, assumindo 
responsabilidade solidária com o principal devedor. 
 Empregador, condenado em sentença 
condenatória trabalhista.
Partes da execução – legitimados passivos contra os quais é promovida 
a execução:
 No Processo do Trabalho, as partes podem promover a execução trabalhista.
 Quem pode promover a execução é quem figura no título executivo como credor e 
contra quem figura como devedor.
 Juiz pode promover de ofício a execução, se a parte credora não for assistida 
por advogado. 
 Execução também pode ser iniciada pelo devedor, a fim de satisfazer sua 
obrigação para com o credor e à Previdência Social, e encerrar o processo.
 A CLT não prevê todos os legitimados ativos na execução, razão pela qual 
aplicam-se subsidiariamente os artigos 778 e 779, do CPC.
 É possível litisconsórcio no cumprimento de sentença e na 
execução por título extrajudicial, que poderá ser várias 
partes no polo ativo, no polo passivo ou misto em 
ambos os polos.
Partes da execução
Quanto à forma, a execução civil e trabalhista pode se dar: 
a) Fundada somente em título executivo judicial.
b) Fundada somente em título executivo extrajudicial.
c) Fundada somente por cheque em fundos protestado.
d) Fundada somente por escritura pública.
e) Fundada em título executivo judicial e título executivo extrajudicial.
Interatividade
Quanto à forma, a execução civil e trabalhista pode se dar: 
a) Fundada somente em título executivo judicial.
b) Fundada somente em título executivo extrajudicial.
c) Fundada somente por cheque em fundos protestado.
d) Fundada somente por escritura pública.
e) Fundada em título executivo judicial e título executivo extrajudicial.
Resposta
 Requisitos para o credor propor uma execução contra o devedor são dois e ambos 
devem estar presentes: inadimplemento do devedor e título executivo que 
assegure a obrigação.
 Inadimplemento: devedor não cumpre a obrigação voluntariamente no tempo e no 
local determinado no título.
Tempo no cumprimento das obrigações:
 Data certa do vencimento.
 Não havendo data certa de vencimento, o devedor deve 
ser notificado para o cumprimento da obrigação.
 Devedor não constituído em mora pelo vencimento do 
título ou pela notificação se dará com a citação.
Requisitos necessários para a execução (1/2)
Lugar de cumprimento das obrigações:
 Lugar convencionado entre as partes.
 Não havendo lugar convencionado, devem ser cumpridas no lugar do domicílio do 
devedor, cabendo ao credorprocurá-lo para receber (obrigação quesível).
 Partes convencionam ou a lei determina o cumprimento da obrigação no lugar do 
domicílio do credor (obrigação portável). 
 Prova do cumprimento da obrigação: recibo ou devolução do título ao devedor.
Nos títulos executivos, as obrigações podem ser:
 Líquidas: contêm o valor no título executivo extrajudicial. 
 Condicionais ou a termos: dependentes de evento futuro e 
certo ou incerto.
 Bilaterais e recíprocas para as partes: a parte não pode 
executar a outra se ela não cumpriu a sua obrigação.
Requisitos necessários para a execução (2/2)
 Devedor responde com seu patrimônio para o pagamento da dívida (obrigação).
 Responsáveis patrimoniais secundários não constam no título executivo como 
devedor, mas poderão ter seus bens sujeitos à execução:
 sucessor a título singular em execução de direito real/obrigação reipersecutória;
 sócio, nos termos da lei;
 devedor, ainda que em poder de terceiros;
 cônjuge ou companheiro, nos bens próprios ou da meação;
 alienados/gravados com ônus real em fraude à execução;
 alienação/gravação com ônus real anulada em razão do 
reconhecimento, em ação de fraude contra credores;
 responsável, nos casos de desconsideração da 
personalidade jurídica.
Responsabilidade patrimonial – Processo Civil
 Sucessão de empresas: transferência de titularidade de empresa, ativo e passivo, 
inclui o passivo trabalhista. Ocorre por fusão, incorporação e cisão de empresas, 
contratos de concessão e arrendamento e privatizações de empresas públicas.
 Responsabilidade do sócio (desconsideração da personalidade jurídica): não figura 
no polo passivo da execução, mas o sócio pode assumir a posição de devedor 
principal se declarada a desconsideração da personalidade jurídica da empresa.
 Sócio retirante da sociedade há mais de 2 anos da data do ingresso da ação 
trabalhista: sócio responde pelo período que figurou na empresa pelas ações 
ajuizadas até 2 anos da data de sua retirada da empresa, salvo no caso de fraude 
assume responsabilidade solidária.
 Responsabilidade da empresa do mesmo grupo 
econômico que não participou da ação, com 
demonstração do interesse integrado, comunhão de 
interesses e a atuação conjunta das empresas.
Responsabilidade patrimonial – Processo do Trabalho
 bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução;
 móveis, pertences e utilidades domésticas que guarnecem a residência do 
executado, salvo os de elevado valor ou os que ultrapassem as necessidades 
comuns correspondentes a um médio padrão de vida;
 vestuários, bem como pertences de uso pessoal do executado, salvo se de 
elevado valor;
 vencimentos, subsídios, soldos, salários, remunerações, 
aposentadoria, pensões, pecúlios e montepios, bem como 
quantias recebidas de terceiro e destinadas ao sustento 
do devedor e da família, ganhos de trabalhador autônomo 
e os honorários de profissional liberal;
 livros, máquinas, ferramentas, utensílios, instrumentos ou 
outros bens móveis necessários ou úteis ao exercício da 
profissão do executado;
Bens não sujeitos à execução – bens impenhoráveis (1/3)
 seguro de vida;
 materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas 
forem penhoradas;
 pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada 
pela família;
 recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória 
em educação, saúde ou assistência social;
 quantia depositada na caderneta de poupança, até o limite de 40 salários-mínimos;
 recursos públicos do fundo partidário recebidos por partido 
político, nos termos da lei;
 créditos oriundos de alienação de unidades imobiliárias, 
sob regime de incorporação imobiliária, vinculados à 
execução da obra.
Bens não sujeitos à execução – bens impenhoráveis (2/3)
 Integra o rol de bens impenhoráveis o bem de família, imóvel residencial da família 
ou entidade familiar por dívida de qualquer natureza, civil, comercial, fiscal 
ou previdenciária. 
 Caso o devedor ofereça o bem à penhora, cessa a impenhorabilidade, visto que 
renunciou ao benefício.
 A alegação de impenhorabilidade é matéria de ordem pública e, a qualquer tempo, 
pode ser conhecida de ofício pelo juiz ou pode ser requerida pela parte, por 
simples petição, ou por impugnação apresentada no cumprimento de sentença, ou 
os embargos na execução de título extrajudicial.
 Em regra, se a dívida contraída por um dos cônjuges ou 
companheiros, seja qual for o regime de bens, reverter em 
proveito do outro, ambos assumem a responsabilidade 
pelo pagamento do débito.
Bens não sujeitos à execução – bens impenhoráveis (3/3)
 Fase preparatória, de natureza cognitiva, que a sentença ilíquida passa ter um 
valor certo e determinado, para a sua execução de sentença civil e trabalhista.
 Liquidação de sentença é uma fase intermediária entre a decisão definitiva e a 
executiva, razão pela qual é julgada por uma decisão interlocutória.
 Objetivo: tornar líquido o título executivo judicial, para executar o valor do débito.
 Liquidação de sentença pode ser provisória e definitiva.
 Contra o ato judicial que aprecia a liquidação, é cabível agravo de instrumento.
 Requerida pelo credor ou pelo devedor com a memória de 
cálculo do débito, de forma discriminada e constando os 
acréscimos de correção monetária, juros e outros.
 Se as partes não puderem apresentar cálculos, o juiz 
nomeia um contabilista, para, no prazo de 30 dias, 
apresentar os cálculos.
Liquidação de sentença – Processo Civil (1/2)
 Espécies de liquidação de sentença: por arbitramento e pelo 
procedimento comum.
 Liquidação por arbitramento se dá por meio da nomeação de perito, que 
apresenta parecer/documentos que demonstram fato novo necessário para 
apuração do valor da liquidação e será fixado prazo para entrega do laudo.
 Liquidação pelo procedimento comum por artigos deve ser 
provado fato novo que não tenha sido apreciado quando 
da instrução que resultou na sentença liquidada, como 
sentença genérica, no caso de uma ação de indenização 
por danos materiais e morais decorrente de erro médico, 
sendo que o autor ainda se encontra em tratamento.
Liquidação de sentença – Processo Civil (2/2)
 Liquidação de sentença integra a fase de execução.
 Espécies de liquidação de sentença: por cálculos, por arbitramento ou por artigos.
 Cálculos: cálculos aritméticos, o mais comum.
 Arbitramento: consiste no exame ou vistoria pericial de pessoas/coisas, com a 
finalidade de apurar o quantum, como: apuração do valor do salário in natura.
 Artigos: sentença for genérica, que necessita ser detalhada, como: sentença que 
condena em indenização, horas extras, danos morais, que deverá apurar o 
montante dos danos, dias, meses e quantidade de horas extras prestadas.
 Requerida pelo reclamante, ou inicia de ofício se autor 
não tiver advogado (jus postulandi), ou quando o 
advogado não puder realizar por motivo justificado.
 Sentença fixa limites da liquidação de sentença, sem 
discutir de novo a lide, inovar ou modificar a sentença.
Liquidação de sentença no Processo do Trabalho (1/2)
 Apresentados os cálculos de liquidação, partes intimadas a manifestar/impugnar a 
conta no prazo comum de 8 dias e o INSS para, prazo de 10 dias, manifestar 
sobre os cálculos da contribuição previdenciária, sob pena de preclusão.
 Sentença de liquidação que homologa os cálculos tem natureza de decisão 
interlocutória, não é recorrível de imediato.
 Atualização dos créditos trabalhistas decorrentes de condenação judicial: Taxa 
Referencial (TR) e juros simples devidos a partir da propositura da ação, sobre a 
importância da condenação já corrigida monetariamente.
 Liquidação pode se dar na execução provisória e 
definitiva. Se na provisória, a execução vai até a penhora.
Liquidação de sentença no Processo do Trabalho (2/2)
A reclamada responde com o patrimônio daempresa, pessoa jurídica, para o 
pagamento da dívida (obrigação) para com o reclamante-trabalhador. Quando os 
sócios da empresa reclamada poderão ter seus bens particulares penhorados para a 
satisfação do crédito trabalhista para com o reclamante?
a) No caso de litispendência.
b) No caso de sucessão de empresas.
c) No caso de desconsideração da personalidade jurídica da empresa.
d) No caso de fiança.
e) No caso de sócio retirante da sociedade há mais de 2 
anos da data do ingresso da ação trabalhista.
Interatividade
A reclamada responde com o patrimônio da empresa, pessoa jurídica, para o 
pagamento da dívida (obrigação) para com o reclamante-trabalhador. Quando os 
sócios da empresa reclamada poderão ter seus bens particulares penhorados para a 
satisfação do crédito trabalhista para com o reclamante?
a) No caso de litispendência.
b) No caso de sucessão de empresas.
c) No caso de desconsideração da personalidade jurídica da empresa.
d) No caso de fiança.
e) No caso de sócio retirante da sociedade há mais de 2 
anos da data do ingresso da ação trabalhista.
Resposta
 Há diversas espécies de execução que objetivam fazer com que o devedor cumpra 
sua obrigação para com o autor como determinado em sentença condenatória, que 
pode ser de obrigação de dar/pagar, fazer, não fazer ou entregar coisa.
 Juiz pode utilizar mecanismos para compelir o devedor a cumprir a obrigação:
 imposição de multa;
 busca e apreensão;
 remoção de pessoas e coisas;
 desfazimento de obras;
 impedimento de atividade nociva, podendo requisitar 
força policial.
 Juiz pode impor ao devedor a sanção perpetrada a atos 
atentatórios à dignidade da justiça, com fixação de multa.
Execução específica
 Ação de execução autônoma, apoiada em títulos: letra de câmbio, nota 
promissória, cheque, duplicata e outros.
 Inicia por meio de petição inicial, com indicação do objeto da ação, que deve ser 
líquido, certo e exigível, e prova do título executivo inadimplido pelo devedor.
 Distribuída a ação de execução, o executado deve ser citado por meio de 
intimação pelo correio por aviso de recebimento.
 No âmbito trabalhista, são considerados títulos executivos 
extrajudiciais os termos de conciliação firmados perante 
as Comissões de Conciliação Prévia e os termos de ajuste 
de conduta firmados pelo Ministério Público do Trabalho e 
empresa, que são executados na forma do cumprimento 
de sentença trabalhista.
Execução de título extrajudicial – procedimento
 Coisa certa é aquela individualizada no momento da propositura da ação de 
execução, fundada em título executivo extrajudicial.
 Citado, devedor no prazo de 15 dias deve satisfazer a obrigação, entrega da coisa.
 Caso a obrigação não seja satisfeita no prazo, no mandado de citação constará a 
ordem de imissão de posse ou busca e apreensão.
O devedor poderá:
 Entregar a coisa para satisfazer a obrigação, com o 
pagamento de honorários advocatícios. Lavrado o termo 
de extinção da execução.
 Não entregar a coisa, cumprindo a ordem de imissão na 
posse ou de busca e apreensão, se móvel, podendo ser 
fixada multa.
Processo de execução para entrega de coisa certa e coisa incerta
 Coisa incerta é coisa ignorada ou desconhecida, mas determinável pelo gênero e 
pela quantidade.
 Deve ser feita a individualização da coisa por escolha do devedor se o contrário 
não resultar do título executivo extrajudicial.
 O devedor será citado para, no prazo de 15 dias, entregar a coisa 
já individualizada.
 A parte contrária poderá impugnar no prazo de 15 dias, 
após o que o juiz decidirá, ouvindo o perito, se necessário.
Processo de execução para entrega de coisa certa e coisa incerta
 Obrigação de fazer é aquela em que o devedor se compromete a realizar uma 
prestação, ato ou serviço, de natureza material ou imaterial.
 Tipos de obrigação de fazer: fungível e infungível.
 Fungíveis: aquelas que podem ser cumpridas por qualquer pessoa.
 Infungíveis: aquelas que só o devedor pode cumprir.
 Obrigação de não fazer é a condicionada a se abster de determinado ato. Se o 
devedor descumprir tal dever, será obrigado a desfazer aquilo que, por força do 
título executivo extrajudicial, não deveria ter realizado.
 CLT não disciplina essa execução, mas prevê a 
concessão por tutela antecipada sobre tornar sem efeito 
transferência de empregado em desacordo com a lei, e 
para reintegração de empregado dirigente sindical estável 
demitido sem justa causa.
Processo de execução de obrigação de fazer e não fazer
 Petição inicial, com preenchimento dos requisitos.
 Deferida a inicial, juiz fixa honorários advocatícios em 10% no caso de pagamento.
 Citação do devedor, para pagar em 3 dias, sob pena de penhora. 
 Efetuado o pagamento, será extinta a execução. 
 Se não efetuado o pagamento, serão realizadas a penhora e a avaliação de bens 
do devedor.
 Embargos do devedor, no prazo de 15 dias, contados da juntada do mandado de 
citação cumprido.
 Os honorários advocatícios poderão ser elevados a 20%, 
quando rejeitados os embargos ou dependendo da 
avaliação do trabalho do advogado do credor.
 Embargos não opostos ou se julgados improcedentes, 
realizará a expropriação de bens.
Execução por quantia certa contra devedor solvente fundada em título 
executivo extrajudicial – procedimento:
 Títulos executivos extrajudiciais: termo de conciliação firmado perante as 
Comissões de Conciliação Prévia e o termo de ajuste de conduta firmado pelo 
Ministério Público do Trabalho e pela empresa.
Execução trabalhista fundada em título executivo extrajudicial é um processo 
autônomo, excluída a fase de conhecimento, como procedimento:
 Petição inicial, com título executivo extrajudicial.
 Citação do executado para pagar ou nomear bens à garantia do juízo em 48 horas.
 Havendo pagamento, ocorrerá a extinção da execução.
 Não havendo pagamento, penhora de bens para a 
garantia do juízo.
 Garantido o juízo, executado pode opor embargos à 
execução no prazo de 5 dias.
 Expropriação de bens em hasta pública.
Procedimento da execução por títulos executivos extrajudiciais no 
Processo do Trabalho
 Compete à Justiça do Trabalho, de ofício, a execução das contribuições sociais 
sobre as verbas trabalhistas pleiteadas e constantes da condenação em sentença 
judicial ou acordo homologado judicialmente.
 União intimada a manifestar das decisões homologatórias de acordos com parcela 
indenizatória, facultada a interposição de recurso sobre os tributos devidos.
 Decisões cognitivas ou homologatórias devem indicar a natureza jurídica das 
parcelas constantes da condenação ou acordo homologado.
 Fixado o valor da contribuição social, não recolhido, cabe 
a execução pelo rito por quantia certa contra devedor 
solvente, podendo o juiz determinar de ofício o início.
 Garantido o juízo, pode INSS apresentar impugnação à 
decisão homologatória da liquidação. Da decisão 
proferida, cabe agravo de petição.
Execução da parcela previdenciária no Processo do Trabalho
Em contrato assinado por duas testemunhas, o contratante contrata um pintor de 
quadros famoso para pintar um quadro com seu rosto, mediante o pagamento de 
um valor altíssimo. O valor contratado para a execução da obra foi integralmente 
pago ao contratado-pintor, porém ele ultrapassou o prazo previsto para a execução e 
a entrega da obra. O contratante pretende executar o contrato. Qual espécie de 
execução será ajuizada?
a) Ação de execução de obrigação de não fazer.
b) Ação de execução de obrigação de fazer coisa fungível.
c) Ação de execução para entrega de coisa certa.
d) Ação de execução de obrigação de fazer coisa infungível.
e) Ação de execução para entrega de coisa incerta.
Interatividade 
Em contrato assinado por duas testemunhas, o contratante contrata um pintor de 
quadros famoso para pintar um quadro com seu rosto, mediante o pagamento de 
um valor altíssimo. O valor contratado paraa execução da obra foi integralmente 
pago ao contratado-pintor, porém ele ultrapassou o prazo previsto para a execução e 
a entrega da obra. O contratante pretende executar o contrato. Qual espécie de 
execução será ajuizada?
a) Ação de execução de obrigação de não fazer.
b) Ação de execução de obrigação de fazer coisa fungível.
c) Ação de execução para entrega de coisa certa.
d) Ação de execução de obrigação de fazer coisa infungível.
e) Ação de execução para entrega de coisa incerta.
Resposta
 Regras sobre penhora e avaliação são aplicáveis no processo de execução de 
título executivo extrajudicial e no cumprimento de sentença.
 Requerida a execução, compete ao juiz intimar o executado para cumprir de forma 
espontânea a obrigação, no prazo de 15 dias, sob pena de penhora de seus bens.
 Penhora: constrição dos bens de propriedade do devedor (expropriação), em valor 
suficiente para a satisfação do débito, para que sejam vendidos, arrematados e o 
produto dessa venda revertida para a satisfação do crédito ao credor.
 Na petição de requerimento de execução do devedor, o 
credor-exequente pode indicar bens do devedor que 
deseja serem penhorados.
 Ordem de preferência de bens penhoráveis leva em conta 
a liquidez dos bens. 
 Aplicação subsidiária no Processo do Trabalho.
Penhora
 dinheiro, em espécie ou em depósito ou aplicação em instituição financeira;
 títulos da dívida pública da União, dos Estados e do DF com cotação em mercado;
 títulos e valores mobiliários com cotação em mercado;
 veículos de via terrestre;
 bens imóveis;
 bens móveis em geral;
 semoventes;
 navios e aeronaves;
 ações e quotas de sociedades simples e empresárias;
 percentual do faturamento de empresa devedora;
 pedras e metais preciosos;
 direitos aquisitivos derivados de promessa de compra e 
venda e de alienação fiduciária em garantia;
 outros direitos.
Ordem de preferência de bens penhoráveis (CPC, art. 835):
 Penhora pode ser substituída por fiança bancária e seguro garantia judicial, no 
valor no débito, acrescido de 30% ou por outro bem.
 Penhora online: primeira tentativa de penhora de bens no sistema BacenJud, o juiz 
com sua senha pessoal e intransferível acessa as contas bancárias do devedor 
(CPF ou CNPJ) junto ao Banco Central, procedendo ao bloqueio de dinheiro no 
valor do débito em conta que tenha tal disponibilidade (CPC, art. 854).
 Executado intimado da penhora online: não se manifesta no prazo de 5 dias, ou 
rejeitadas suas alegações sobre o desbloqueio do valor, o bloqueio será convertido 
em depósito judicial para a garantia do juízo.
 Não há indicação de bens à penhora, oficial de justiça 
com mandado de penhora procede à penhora de bens no 
valor para satisfação do débito, observando a ordem de 
preferência e hipóteses de impenhorabilidade.
Penhora
 Após a penhora, o oficial de justiça procede à avaliação do bem apreendido, 
utilizando-se de consultas a anúncios e classificados de jornais, pesquisas 
imobiliárias, informações de corretores, elementos trazidos pelas próprias partes 
ou qualquer outro meio idôneo. Há casos de dispensa da avaliação.
 Bens apreendidos/penhorados podem ficar sob a responsabilidade do próprio 
devedor ou de terceiro nomeado como depositário.
 Se a penhora recair sobre imóvel, deve o exequente providenciar a averbação no 
Cartório de Registro de Imóveis.
 Pode ser requerido pela parte reforço de penhora, se o 
valor do bem penhorado for inferior ao do débito.
 Penhorado(s) bem(ns), executado é intimado e outras 
pessoas, como: cônjuge, credor com garantia real, 
usufrutuário de uso ou habitação, promitente comprador 
de contrato de compra e venda.
Penhora e avaliação
 Efetuadas a penhora e a avaliação de bens, prossegue o processo com atos para 
a satisfação do credor, por meio da expropriação do patrimônio penhorado.
 Expropriação de bens: bens do executado são compulsoriamente transferidos para 
terceiros ou ao exequente por ato de império do Estado. Formas de expropriação: 
 adjudicação;
 alienação por iniciativa particular;
 alienação por leilão judicial;
 apropriação de frutos e rendimentos de empresa, 
estabelecimentos e outros bens móveis e imóveis.
 Adjudicação: transferência da propriedade do bem 
penhorado do devedor para o credor, por interesse e 
requerimento deste pelo valor de avaliação. Essa forma 
de expropriação prefere todas as demais.
Expropriação
 Alienação por iniciativa particular: feita pelo próprio credor ou por meio de 
corretores, credenciados perante a autoridade judiciária. 
 Juiz estabelece as regras para a venda da coisa, a forma de publicidade, o preço 
mínimo (não pode ser preço vil), as condições de pagamento e as garantias, bem 
como comissão de corretagem, se for o caso. 
 Realizada a alienação é expedida a carta referente do imóvel, para transcrição no 
Cartório de Registro de Imóveis, e mandado de imissão na posse ou ordem de 
entrega do bem, conforme se trate de bem imóvel ou móvel.
 Alienação por leilão judicial (hasta pública): não havendo 
interesse do credor na adjudicação, nem for requerido por 
ele a alienação por iniciativa particular, essa é forma de 
conversão dos bens imóveis ou móveis em dinheiro por 
leiloeiro público.
Expropriação – alienação por iniciativa particular e por leilão judicial
 Leilão judicial pode ser de 2 espécies: meio eletrônico ou presencial. 
 Leilão por meio eletrônico: deve observar a regulamentação específica do CNJ, 
atendendo aos princípios da publicidade, autenticidade e segurança, bem como 
em observância da legislação sobre a certificação judicial.
 Leilão presencial: realizado no local definido pelo juiz, por leiloeiro público, com 
publicação de edital de designação de 2 datas e preços de avaliação e mínimo. 
 1ª data: arrematação dos bens pelo preço de avaliação.
 2ª data: arrematação por qualquer preço, desde que não seja vil. 
 Preço vil: preço abaixo do mínimo, que, se não fixado pelo 
juiz, será considerado o preço que for inferior a 50% 
da avaliação.
 Intimação das partes, advogados e outros.
 Bem arrematado a quem oferecer o maior lance.
Expropriação – alienação por leilão judicial
 Expropriação de bens móveis e imóveis: por hasta pública, praça ou leilão.
 Praça: realizada no fórum trabalhista pela secretaria, os bens são alienados a 
partir do valor da avaliação. Publicado edital no jornal local, com a descrição 
detalhada dos bens a serem arrematados, com 20 dias de antecedência da praça.
 Leilão: efetuado por leiloeiro, podendo ser realizado fora do fórum, e se admitem 
lances inferiores ao do valor da avaliação.
 Arrematação dos bens pelo maior lance, deve o arrematante garantir o lance por 
meio de um sinal de 20% do valor arrematado e depositar o valor restante em 24 
horas, sob pena do arrematante perder o valor do sinal em favor da execução.
 Se não forem vendidos os bens, poderá o juiz designar 
nova data para o leilão, que poderá ser realizado pela 
Secretaria da Vara ou por leiloeiro particular.
Expropriação no Processo do Trabalho
Embargos à execução (CPC, arts. 914 e seguintes):
 Espécie de defesa do réu de natureza de ação de conhecimento autônoma 
vinculada à execução, que o devedor apresenta suas alegações por petição inicial 
para rebater as alegações do credor, com recolhimento de custas.
 Propostos no juízo da ação de execução e distribuídos por dependência aos autos. 
 Podem ser opostos, sem prévia garantia do juízo, pela penhora ou depósito 
judicial, no prazo de 15 dias, contados da juntada aos autos da citação cumprida.
 Suspendem o andamento da ação, se garantido o juízo. 
Dessa decisão que defere ou não o efeito suspensivo dos 
embargos cabe agravo de instrumento.
 Credor intimado para manifestação, prazo de 15 dias, há 
produção de provas e sentença, acolhendo ou rejeitando a 
pretensão do embargante.
Defesa do devedor nas execuções fundadas em títuloextrajudicial
Embargos à execução (CPC, arts. 914 e seguintes):
 No prazo de oposição dos embargos, devedor poderá requerer o pagamento 
parcelado da dívida em até 6 parcelas mensais, acrescido de correção monetária e 
juros de 1% ao mês, desde que deposite 30% do valor da execução, incluindo 
custas e honorários advocatícios. Espécie de moratória concedida ao devedor, que 
não pode ser recusado pelo credor, suspendendo a execução até o pagamento.
 Devedor descumpre o pagamento de uma parcela, as demais vencerão 
antecipadamente e execução segue, acrescida de multa de 10% sobre o saldo.
 Se protelatórios, juiz pode impor multa de até 20% do 
valor da execução em favor do credor, com fundamento 
no ato atentatório na dignidade da justiça.
Defesa do devedor nas execuções fundadas em título extrajudicial
Exceção e objeção de pré-executividade (Lei nº 11.382/2006):
 Espécies de defesa do devedor, cuja apresentação por simples petição independe 
de depósito judicial em garantia do juízo ou de penhora de bens, e não há prazo.
 Cabíveis nas execuções de título extrajudicial e no cumprimento de sentença, 
quando o devedor deixar transcorrer o prazo para a oposição de embargos à 
execução, ou que tenha dificuldades para recolher custas ou perdeu o prazo para 
impugnação no cumprimento de sentença.
 Exceção de pré-executividade: alegações sobre matérias 
de direito ou de fato, que prescindem de outras provas. 
 Objeção de pré-executividade: alegações sobre matéria 
de ordem pública, que podem ser conhecidas de ofício 
pelo juiz, a qualquer tempo, e que não estão sujeitas à 
preclusão, com prova pré-constituída no processo.
Defesa do devedor nas execuções fundadas em título extrajudicial
 Da sentença de liquidação de cálculos cabe impugnação à sentença de liquidação 
por parte do exequente e os embargos à execução do réu, que são meios de defesas.
Embargos à execução:
 Opostos por simples petição nos próprios autos, com juízo integralmente garantido, 
por depósito judicial ou penhora de bens.
 Prazo de 5 dias, a contar da garantia do juízo.
 Matéria sobre o cumprimento da decisão ou do acordo, quitação ou prescrição da 
dívida. 
 Não têm efeito suspensivo da execução.
 Da decisão proferida sobre cálculos cabe de agravo de 
petição para o TRT, sem efeito suspensivo.
 Exceção e a objeção de pré-executividade: são cabíveis 
sem a garantia do juízo, com a aplicação subsidiária 
do CPC.
Defesas da fase de execução no Processo do Trabalho
 Cumprimento de sentença é fase do processo, que não tendo sido voluntariamente 
cumprida a obrigação pelo devedor, o juiz determinará medidas coercitivas ou de 
sub-rogação, para a satisfação do crédito do credor. 
 Início do cumprimento de sentença, dois requisitos: título executivo judicial e o 
inadimplemento do devedor.
 Proferida sentença, credor requer a intimação do devedor, para no prazo de 15 
dias efetuar o pagamento do débito, demonstrando o valor do principal atualizado 
+ custas e indicando bens à penhora. Se pagar, não há fase de execução.
 Se não pagar, expede mandado de penhora/avaliação de 
bens do devedor, no valor da condenação + multa de 10% 
do débito + novos honorários advocatícios para a fase 
executiva, na proporção de 10% do débito.
Cumprimento de sentença (execução fundada em título judicial) 
condenatória civil ao pagamento de quantia certa contra 
devedor solvente
Execução trabalhista pode ser dividida em 5 fases:
 Liquidação de sentença: apuração do valor a ser executado.
 Início da execução: citação do executado para pagamento do débito trabalhista ou 
nomeação de bens à penhora, para fins de garantia do juízo.
 Constrição de bens: penhora dos bens do executado, tantos quantos bastem para 
o pagamento do crédito trabalhista.
 Defesa do executado: oposição de embargos à execução pelo executado e 
apresentação da impugnação à conta de liquidação pelo exequente.
 Expropriação: praça e leilão dos bens penhorados, por 
meio de praças e leilões.
Procedimento do cumprimento de sentença condenatória trabalhista ao 
pagamento de quantia certa contra devedor solvente (1/3)
 Início da execução da sentença trabalhista com a citação do executado, por oficial 
de justiça, por meio de mandado de citação, penhora e avaliação.
 Citado o executado, ele tem 48h para efetuar o pagamento do crédito trabalhista, 
encerrando o processo; ou garantir o juízo, por meio de depósito judicial em banco 
oficial, ou indicar bens à penhora, para oposição de embargos à execução.
 É possível a garantia do juízo por fiança bancária e seguro garantia judicial, desde 
que o valor não seja inferior ao débito acrescido de 30%.
 Sentença não cumprida pode ser protestada nos Cartórios 
Extrajudiciais (Banco Nacional de Devedores Trabalhistas 
– BNDT) e inserção nos cadastros de proteção de crédito.
 Garantido o juízo, cabem embargos à execução pelo 
executado e impugnação à sentença de liquidação pelo 
exequente, no prazo de 5 dias.
Procedimento do cumprimento de sentença condenatória trabalhista ao 
pagamento de quantia certa contra devedor solvente (2/3)
 Da decisão dos embargos e da impugnação cabe agravo de petição, no prazo de 8 
dias para TRT. Libera-se ao exequente parte do valor incontroverso depositado em 
garantia do juízo.
 Não cabendo mais recurso, o dinheiro depositado em juízo é liberado 
ao exequente.
 Se houver bem penhorado, ele irá à hasta pública, sendo 
arrematado para aquele que fizer o maior lance.
 O produto da arrematação é transferido ao exequente 
para a satisfação do crédito.
Procedimento do cumprimento de sentença condenatória trabalhista ao 
pagamento de quantia certa contra devedor solvente (3/3)
 Defesa é a impugnação que pode ser oferecida sem a garantia do juízo, por 
penhora, depósito ou caução.
 Prazo da impugnação pelo devedor de 15 dias, a contar do fim do prazo de 15 dias 
para pagamento voluntário não ocorrido, independente de penhora ou intimação. 
 Não tem efeito suspensivo.
 Formulada por meio de petição ao juízo em que o processo está tramitando.
 Parte contrária intimada a se manifestar no prazo de 15 dias.
 Impugnação julgada, proferida decisão de natureza 
interlocutória, salvo se resultar na extinção da execução.
 Extinção da execução no cumprimento de sentença e na 
execução de título extrajudicial será declarada por 
sentença, pondo fim ao processo.
Defesas do executado no cumprimento de sentença civil
Proferida sentença de liquidação de cálculos no processo trabalhista, expedido 
mandado de citação, penhora e avaliação, garantido integralmente o juízo pelo 
devedor, o qual pretende discutir cálculos. Como o devedor poderá se defender?
a) Embargos à execução.
b) Embargos declaratórios.
c) Exceção de pré-executividade.
d) Agravo de petição.
e) Impugnação aos cálculos de liquidação.
Interatividade 
Proferida sentença de liquidação de cálculos no processo trabalhista, expedido 
mandado de citação, penhora e avaliação, garantido integralmente o juízo pelo 
devedor, o qual pretende discutir cálculos. Como o devedor poderá se defender?
a) Embargos à execução.
b) Embargos declaratórios.
c) Exceção de pré-executividade.
d) Agravo de petição.
e) Impugnação aos cálculos de liquidação.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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