Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
GESTÃO DA QUALIDADE NOTAS DE AULA JÚLIA TOMÉ DE SOUSA DENISE Provas: 1EE: 11/09/18 2EE: 13/11/18 + trabalho, 4 pessoas, entrega dia 13/11/18 e apresentação dia 20/11/18 Livro: Carpinetti – Gestão da Qualidade (cap01-05, cap09-11); Garvin (cap03,04) - Gerenciando a Qualidade; Paladini- Gestão da Qualidade Teoria e Prática (cap02, a partir do tópico 2.2) 1ºAULA PRINCIPAIS AUTORES NA ÁREA DE QUALIDADE Walter A. Sherwart (1891-1967) Inventou cartas de controle J-M. Juran (1904-2008) Foco no gerenciamento para melhorar a qualidade: fluxo organizacional responsabilidade gerencial Pregou a necessidade de planejamento: estabelecimento de metas e objetivos para o melhoramento da qualidade Acreditava que 80% Feigenbaum (1922-2014) Assim como Juran, enfocou os aspectos menos estáticos do gerenciamento da qualidade Acreditava que os gerentes são também responsáveis pela qualidade A empresa forma um todo estruturado pela satisfação das necessidades dos clientes e cada um deve ser responsável pela qualidade William Edwards Deming (1900-1993) Mensagem estática: abordagem rigorosa e sistemática para resolver os problemas da qualidade Estudo da vulnerabilidade: separação das causas especiais das causas comuns Abordagem sistema para resolução de problemas: método gerencial ciclo PDCA Karou Ishikawa (1915-1989) Filho de Ishihaka QUATRO ESTÁGIOS DA QUALIDADE 1) INSPEÇÃO ✔ A partir de 1787 Produção em série e a qualidade é sinônimo de exatidão ✔ A partir de 1840 Tolerância simples e somente o conceito de limite mínimo ✔ A partir de 1870 Conceitos de tolerâncias máximas e mínimas Qualidade é estar dentro dos limites de tolerância e redução dos custos Surgem problemas: Reduzir a proporção de defeituosos Determinar limites máximos e mínimo e exames destrutivos e lotes muito grandes: determinar o tamanho da amostra que fosse representativa ✔ A partir de 1920 Shewhart desenvolve técnicas estatísticas para a inspeção da produção por amostragem Utilização pela primeira vez: 1924 ✔ Objetivo da inspeção: Separa produtos bons dos ruins 2) CONTROLE DE QUALIDADE ✔ A estruturação do CQ surgiu nas décadas de 1930 e 1940: Desenvolveram-se as técnicas estatísticas do CEP- Controle Estatístico de Processo Ações corretivas para melhorar a qualidade Nos EUA: maior preocupação com a Qualidade ✔ Objetivo do controle de qualidade: Produzir a qualidade de acordo com as especificações 3) GARANTIA DA QUALIDADE ✔ Década de 1940- exército dos EUA Durante a 2ª. Guerra Mundial: conceitos de Shewhart foram aplicados Necessidades de garantir a qualidade durante todo o processo produtivo: normas de guerra ZI.1 e ZI.3 ✔ Final da Guerra- normal MIL-Q-9858 (EUA) Especificações contratuais para os fornecedores Termina a necessidade de inspetores do exército nos fornecedores ✔ Objetivo da garantia da qualidade: Manter a qualidade estável na empresa e procurar melhorá-la 4) GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL ✔ TQM (total Quality Management) = Gestão da Qualidade Total ✔ Conceitos começaram a er desenvolvidos na década de 60 Autores americanos como Feigenbaum e Deming difundiram suas ideias no Japão Qualidade é responsabilidade de todos ✔ A partir de 1970 e 1980 Autores japoneses como Ishkawa Japão exporta seus produtos (com maior qualidade e menor custo) para todo o ocidente Técnicas desenvolvidas no Japão fazem sucesso no ocidente ✔ Objetivo do TQM: Satisfação do cliente PRINCIPAIS DEFINIÇÕES DA QUALIDADE #5 abordagens da qualidade segundo Garvin ✔ Abordagem transcendente: (Pirsig, 9174) Qualidade não é uma ideia ou uma coisa concreta, mas uma terceira entidade independente das duas... embora não se possa definir qualidade sabe-se o que ela é Exemplo: canivete suíço ✔ Abordagem baseada no produto: (Abbott, 1955) Diferenças de qualidade correspondem a diferenças de quantidade de algum ingrediente ou atributo desejado Exemplo: quantidade de cacau no chocolate ✔ Abordagem baseada na produção: (Gilmore, 1974) Qualidade é o grau em que um produto especifico está de acordo com um projeto ou especificação Exemplo: produção sob encomenda de medicamentos ✔ Abordagem baseada no valor: (Broh, 1982) Qualidade é o grau de excelência a um preço aceitável e o controle da variabilidade a um custo aceitável Exemplos: tênis para pratica esportiva em escola Ovos de chocolate de marcas populares ✔ Abordagem baseada no usuário: (Edwards, 1968) Qualidade consiste na capacidade de satisfazer desejos Exemplo: novo sabor da Coca-Cola ✔ Concluindo: Não são mutuamente excludentes. Processo produtivo: passa-se por todas FASES DO CICLO DE VIDA DE UM PRODUTO OU SERVIÇO (produção) CICLO DE VIDA DE PRODUTOS E SERVIÇOS (vendas) CICLO DE VIDA (TÍPICO) DE UM PORTIFÓLIO DE PRODUTOS *figura ANOTAÇÕES EXTRAS DO YOUTUBE!... (NÃO FAZ PARTE DA AULA) Eras: Era Da Inspeção → Era Do Controle Estatístico → Era Da Garantia Da Qualidade → Era Da Gestão Da Qualidade Total ● Inspeção Qualidade analisada após a produção Comparação: produto → padrão ● Controle Estatístico Controle mais detalhado Padrões estatísticos e matemáticos Uso de amostragem Limites e falhas Conhecimento do processo No 1) analisa o produto no final, se estiver ruim joga fora No 2) é igual ao 1), porém ele analisa o processo para ver a causa do defeito ● Garantia da qualidade Planejamento (prevenção) Treinamento, melhoria, eficiência Calculo do custo, redução do custo, avaliação # A inspeção ajuda no feedback para melhorar esse ciclo ● Gestão da qualidade total Qualidade= diferencial competitivo Satisfação= clientes + fornecedores + colaboradores Abrange toda a organização # A organização como sistema aberto (não só olha dentro da produção, ele analisa também os parceiros externos e clientes) 2º AULA MULTIPLAS DIMENSÕES DA QUALIDADE (#capítulo 4 Garvin, 8 dimensões da qualidade Desempenho → Refere-se às características operacionais básicas de um produto/ serviço Exemplos: 1) em um carro, pode ser a aceleração, a velocidade regular ou o conforto; 2) em uma lanchonete, a velocidade de atendimento Características → Refere-se as características secundarias que suplementam o funcionamento básico do produto Exemplo: 1) bebidas gratuitas em um voo; 2) sobremesa gratuita em um restaurante a quilo Confiabilidade → Representa a probabilidade de mau funcionamento de um produto ou de ele falhar num determinado período Exemplos: 1) tempo médio para a 1ª falha de um carro; 2) periodicidade de acidentes em uma campanha aérea Conformidade → Representa o grau em que o produto atende as especificações Exemplos: 1) percentual de defeitos na fabricação de calçados; 2) percentual de erros de processamento de cheques #em serviços é mais difícil analisar a conformidade, pode ser avaliado de maneira quantitativa ou qualitativa por atributos (O sorriso de um garçom está bom?) Durabilidade → É o uso proporcionado por um produto até que ele se deteriore fisicamente Exemplos: 1) quantidade de horas de duração de 1 lâmpada; 2) pilhas de Duracel #oficialmente não existe o conceito de obsolescência programada, porém sabemos que isso ocorre Atendimento → Refere-se à rapidez, cortesia e facilidade de reparo Exemplos: 1) tempo de espera de uma fila de restaurantes; 2) cortesia do pessoal de atendimento ao cliente 0800 Estética → Relaciona com a aparência, som, cheiro, sabor... Exemplos: 1) modelo de um carro Ferrari; 2) roupas da moda; 3) rótulo/embalagem Qualidade Percebida → Refere-se às percepções da qualidade do produto, não necessariamente à própria realidade Exemplos: 1) produtos japoneses X chineses; 2) moto Harley; 3) carro Ferrari #ou abordagem transcendental é tipo quando as pessoas falam então você acha bom ABORDAGENS E DIMENSÕES Com relação às dimensões: Várias dimensões representam aspectos mensuráveis dos produtos. Outras, refletem preferencias pessoais Algumas são objetivas e intemporais. Outras variam de acordo com a moda Algumas dimensões representam aspectos intrínsecos dos produtos. Outras, são caracterizadas (aspectos) atribuídas Com relação às abordagens: Transcendental: qualidadepercebida Produto: desempenho, características, durabilidade Usuário: estética, qualidade percebida, características, desempenho, atendimento Produção: conformidade, confiabilidade Valor: durabilidade, conformidade CONCEITO DA QUALIDADE Vários autores, diferentes visões Principais autores: Juran. Feigenbaum, Deming, Ishikawa (pp-14-20, livro Carpinetti) Histórico da qualidade: Início com o processo de inspeção (atendimento às especificações) Conceito evolutivo Visão do cliente TQM QUALIDADE TOTAL: O MODELO JAPONÊS ✔ O movimento do Controle da Qualidade Total (TQC- Total Quality Control) iniciou no Japão na década de 50 baseada nas ideias de Feigenbaum ✔ Porém o TQC evolui no Japão para o CWQC: TQC: envolvimento de todas as funções (MKT, compras, fabricações) CWQC: envolvimento de todas as funções e também de todos os níveis ✔ A abordagem japonesa da qualidade também é conhecida como: Controle de Qualidade por Toda a Companhia (CWQC: Company Wide Quality Control) Gestão da Qualidade Total (GQT): (TQM: Total Quality Management) ✔ O CWQC inclui 4 elementos principais: #4 elementos do TQM 1. Envolvimento de outras funções no Controle de Qualidade, além da fabricação 2. Participação de empregados de todos os níveis 3. Filosofia de melhoria contínua #KAIZEN 4. Forte orientação para o cliente (é o cliente quem define a qualidade) CUSTOS DA QUALIDADE De maneira geral, os custos da qualidade são classificados em 4 tipos a partir da teoria original de Juran: Falha interna: custos associados com defeitos (erros, não conformidades, etc), que são antes do despacho do produto. Falhas externas: custos associados com defeitos encontrados no produto depois de comercializado Avaliação: custos das atividades necessárias para verificar o grau de conformidade dos requisitos com as especificações (inspeção, auditorias, manutenção de equipamentos de metodologia, etc) Prevenção: custos das avaliações relacionadas com as ações preventivas necessárias para o atendimento das especificações (planejamento de treinamento, desenvolvimento de fornecedores, etc) REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS CUSTOS DA QUALIDADE (1) #no modelo americano e brasileiro: existe um ponto ótimo REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS CUSTOS DA QUALIDADE (2) #Modelo japonês de qualidade: é procurar um zero defeito, não existe um ponto ótimo SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE STAKEHOLDER NECESSIDADES TÍPICAS Proprietários → Retorno dos investimentos Fornecedores → Oportunidades permanentes de negócio Pessoal → Satisfação no trabalho e carreira Sociedade → Administração responsável e respeito ao meio ambiente Clientes → Qualidade do produto (satisfazer necessidades) 3º AULA SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE ✔ Sistema formado por: Estrutura organizacional Procedimentos #dia a dia Processos #forma que organiza a empresa Recursos (humanos, materiais e financeiros) Necessários à implementação da Gestão de Qualidade DEFINIÇÕES DA NORMA ISO 9000:2015 ✔ 3.5.3 Sistema de Gestão Conjunto de elementos inter-relacionados ou interativos de uma organização (3.2.1) para estabelecer políticas (3.5.8), objetivos (3.7.1) ✔ 3.5.4 sistemas de gestão da qualidade Parte de um sistema de gestão 3.5.3) com relação à qualidade ✔ 3.6.2 Qualidade Grau em que um conjunto de característica (3.10.1) inerentes de um objeto (3.6.1) satisfaz requisitos (3.6.4) Nota 1: termo “qualidade” pode ser usado com adjetivos como má, boa ou excelente Nota 2: “inerente”, ao contrário de “atribuído”, significa a existência no objeto (3.6.1) #o gerente da qualidade em uma grande empresa é como se fosse staff, ele não tem pessoas abaixo dele #marketing é pra manter e atrair pessoas, o comercial é pra vender CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE #6 fases do modelo para planejamento e implementação de um sistema de gestão da qualidade segundo Paladini ✔ Entradas Diretrizes e normas Informações, pesquisas de MKT ✔ Saídas Produto acabado e adequado ao consumidor ✔ Partes interagindo organizadamente A interação é entre as pessoas Cada setor é cliente do setor anterior ✔ Princípios básicos de funcionamento Politica da qualidade, normas, diretrizes Prioridade para o cliente A qualidade pode servir de base no modelo de redução de custos e de motivação ✔ Objetivos comuns O objetivo comum é o cliente O mercado quer o meu produto #produção empurrada, é barato, não tem concorrência, etc... ✔ Realimentação Também feita a partir do mercado (prevenir defeitos que afetam a utilização do produto) Grande número de pequenas realimentações (a cada fase do processo ou ciclo de vida) Elementos de um sistema Elementos do sistema da qualidade Entradas ● Política da qualidade ● Diretrizes de funcionamento do sistema produtivo, de modo a priorizar a qualidade ● Normas de intenção com o mercado consumidor ● Em resumo: informações relativas a um processo de decisão que confere prioridade à qualidade nas ações da empresa Observação: ⇨ Considera-se ainda como entrada do sistema da qualidade o conjunto de informações referentes a dados sobre a realidade de mercado e estudos e pesquisas sobre preferencias do consumidor Saídas ● Produtos acabados que atendem às necessidades, conveniências e expectativas dos clientes- isto é, produto com qualidade. Observação: ⇨ Consideram-se também, como saídas as ações que visam a produção da qualidade, decorrentes da alteração cultural da mão-de-obra da empresa e transformadas em comportamentos, hábitos e atitudes Integração Organizada das Partes ● No sistema da qualidade, também há setores físicos específicos (caso de laboratórios áreas de inspeção), mas a organização das partes envolve a coordenação de esforços pela qualidade de todas as áreas da fábrica ● Por isso, a estrutura usual é a de uma grande malha, com interligação e toca de informações entre os setores. Busca-se, assim, uma grande integração entre todas as partes da empresa. Parte daqui a ideia de que se podia fazer com que casa setor fosse cliente do setor anterior e fornecedor do seguinte (forma como opera a malha) Princípios básicos de funcionamento ● Formas de operacionalizar as politicas erais da qualidade da organização. Envolvem procedimentos e normas a serem adotados por toda a empresa ● Os sistemas da qualidade priorizam, como princípio de funcionamento, o atendimento ao cliente (modelo da Qualidade Total) Busca de objetivos comuns ● A qualidade é meta e tarefa de todos ● Os sistemas da qualidade exigem que o mercado deseje o produto, isto é, vão além de objetivos do tipo “o mercado aceita o que fazemos” Realimentação ● Nos sistemas da qualidade, a realimentação é feita com base nas reações do mercado. Prioriza-se a prevenção de defeitos que afetem a utilização plena do produto ● Os sistemas da qualidade caracterizam-se por um grande número de pequenas realimentações, feitas a cada fase do processo produtivo ● A realimentação característica do processo de evolução continua nos sistemas. Esta característica é própria da qualidade INPUT OUTPUT Entradas Saídas Partes interagindo organizadamente Princípios básicos de funcionamento Objetivos comuns Realimentação Feedback ATIVIDADES MÍNIMAS PARA A ESTRUTURAÇÃO DO SGQ 1. Planejamento: é necessário planejar a implementação do sistema para se saber: (1) aonde se quer chegar e (2) como agir; 2. Formação e qualificação do pessoas: sem capacitar a mão-de-obra não é possível de produzir a qualidade. É necessário saber fazer 3. Motivação à qualidade: desenvolver um programa para motivar o pessoal à qualidade. É necessário querer fazer 4. Estrutura e recursos: a Direção deve disponibilizar recursos para implementação da estrutura necessária 5. Avaliação contínua: para ser dinâmica tem que ser continua. Serve para realimentação do sistema, ou seja, para manter níveis e melhorá-los. Possibilita a melhoria contínua SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE- CONCLUINDO 1. A responsabilidade pela qualidade é de todos em um sistema de gestão da qualidade 2. A realimentação é muito importante, pois a qualidade deve ser dinâmica e se adaptar as necessidadesdo cliente 3. A direção da empresa é responsável pela definição da política da qualidade, das responsabilidades e recursos alocados GESTÃO DA QUALIDADE NO PROCESSO PRODUTIVO ✔ A avaliação do processo engloba 3 elementos básicos: Eliminação de perdas (qualidade = ausência de defeitos no produto) Eliminação das causas (qualidade= ausência de defeitos no processo) Otimização do processo (qualidade= ajuste do produto ao uso/necessidade do cliente) ✔ Cada um destes elementos caracteriza uma fase para a implantação da Gestão da Qualidade no processo, possuindo atividades agrupadas que possuem particularidades, prioridades ações e objetivos diferentes NO FACE A PROF VAI COLOCAR UM QUADRINHO ENFOQUE DE PROCESSOS: AVALIAÇÃO GLOBAL DA QUALIDADE Macro: Qualidade de projeto de produtos Qualidade de conformação: relação projeto produto→ realimentação Micro: Por atributos Por variáveis ✔ Macro: avaliação global do produto Qualidade de projeto: relação produto- mercado => decisões Qualidade de conformação: relação projeto-produto => realimentação ✔ Micro: avaliação da fabricação Por atributos Por variáveis AVALIAÇÃO DA QUALIDADE: VISÃO MACRO ✔ Análise do produto em termos da qualidade a partir da estruturação de seu projeto ✔ Grau de acerto das decisões tomadas sobre o produto a ler lançado ✔ Passos para a fixação da Qualidade de Projeto: ⇨ Pesquisa de Mercado: as seguintes atividades são necessárias: Identificação de necessidades #visar o que o mercado quer (ex: sabor do panetone) Geração de necessidades #Criar um produto novo, investir em marketing para lançar ele no mercado (ex: panetone) Adequação ao uso #produto não existe, mas faz testes (pequenas amostras, versão BETA de um software) ⇨ Fixação do Padrão da Qualidade do Projeto: feita através do Modelo conceitual do produto ⇨ Viabilidade Prática do Produto: também pode ser chamada de estruturação do projeto QUALIDADE DE CONFORMAÇÃO Avaliação de variações da Qualidade de um mesmo produto Capacidade da fábrica em viabilizar o projeto AVALIAÇÃO DA QUALIDADE: VISÃO MACRO- CONCLUINDO Relação entre Enfatiza a adequação Referencial básico Ênfase Informações básicas TABELA NO LIVRO (não achei) VISÃO MACRO: AVALIAÇÃO GLOBAL As duas abordagens devem ser consideradas juntas, pois: Não se pode planejar um produto/serviço que a empresa não conseguirá produzir, e Não se pode alterar o projeto do produto durante a fabricação, porque o resultado será diferente daquele esperado pelo consumidor 3º AULA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE: VISÃO MICRO ✔ A avaliação da qualidade MICRO é feita através da observação dos aspectos elementares do produto: os característicos ✔ Característicos de qualidade: ⇨ Elementos de decisão que um consumidor elege para adquirir um produto (Paladini, 2007) ⇨ Requisitos elementares imprescindíveis para o funcionamento adequado de um produto (ou serviço) ⇨ Aspecto primeiro da qualidade, isto é, o que se atinge quando se decompõe o produto a seus itens elementares, a suas menores partes ⇨ Somente alguns serão avaliados fixam-se tolerâncias e normas de inspeção para ele Características ≠ característicos ⇨ A característica a pode se obtida a partir de um conjunto de característicos atuando uns com os outros ✔ Duas maneiras de avaliar: por variáveis e por atributos #exemplo um Café: Características: Temperatura (quente), quantidade (média), apresentação (espumado, canelam embalagem...), sabor (pouco doce) →especificações do cliente são avaliadas pelas características Característicos: temperatura (37,5º), pressão (xPa) AVALIAÇÃO DA QUALIDADE- VISÃO, MICRO: CARACTERISTICOS DE QUALIDADE ✔ Característicos de Qualidade por Variáveis: ⇨ Utiliza-se quando a variação da qualidade pode ser medida ou avaliada quantitativamente usando uma escala contínua ⇨ Avaliação é expressa por um número ⇨ A base de decisão é objetiva ⇨ Operadores ou diretamente as máquinas fazer a avaliação com instrumentos ✔ Objetivos básico do controle por variáveis ⇨ Obtenção de informação precisa, detalhada e confiável ⇨ Informar a real intensidade de um defeito ✔ Exemplo: ⇨ % de açúcar no chocolate ⇨ Dimensão de uma peça ⇨ Tempo de entrega de uma pizza a domicílio #o tempo de leva pra cortar (resistência do material) é por variável ✔ Característicos de Qualidade por atributos ⇨ Utiliza-se quando não são efetuadas medidas ou avaliação quantitativas, usando uma classificação direta, e em geral, dicotômica (duas opções, sim ou não...) ⇨ Observa-se se a variação da Qualidade de forma qualitativa ⇨ A avalição é expressa por um adjetivo ⇨ A classificação por atributos tem uma base para a tomada de decisão ✔ Objetos básicos do controle por atributos ⇨ Produtos onde a avaliação é necessária em um grande nº de característicos ⇨ Casos onde há impossibilidade ou inconveniência de medir ⇨ Utilização de um (ou mais) dos 5 sentidos é suficiente ✔ Exemplos: ⇨ Testes de acabamento (com ou sem rachadura) ⇨ Ensaios comparativos (maior ou menos) (passa ou não passa) ⇨ Testes de funcionamento (acende ou não acende) #se quebra ou não quebra é atributos #muitas vezes usa um equipamento para um atributo, mas ele não dá uma resposta absoluta, ele dá uma resposta binária. Exemplo usa um termômetro pra indicar uma temperatura x, se tiver abaixo dela fica a cor verde e acima vermelha, mas não se sabe a temperatura ao certo quando está nessa faixa. ✔ Para saber qual utilizar: depende #Faz isso no Projeto ⇨ Do tipo de informação que se precisa ⇨ Do característico que vai ser avaliado ⇨ Dos métodos e equipamentos disponíveis Avaliação por variáveis Avaliação por atributos Informações Mais completas e detalhadas Mais gerais sobre a situação Conclusões mais rápidas Avaliação Mais sofisticada e com equipamentos Mais simples Direta Principal utilização Característicos fundamentais Controle das especificações mais importantes do produto Grande nº de característicos Impossibilidade ou inconveniência de medir 5 sentidos são suficientes Alta frequência da produção Inspeção Amostra menor Amostra maior Principal dificuldade Dispôs de equipamentos Fixação de padrões Maior investimento Equipamentos (geralmente) Treinamento do operador (geralmente) #por variáveis as informações normalmente são mais complexas e detalhadas. Tem algumas coisas que não da pra fazer por atributos, como saber a temperatura com a mão no forno muito quente #o característico a ser analisado para a segurança de uma pessoa deve ser feito por variáveis DEFEITOS ✔ Defeito: falta de conformidade observada em um produto quanto determinado característico da Qualidade é comparado às suas especificações ✔ O Defeito; é caracterizado em função do mercado (como a Qualidade) ✔ A classificação de defeitos serve para: ⇨ Conhecer: natureza, grau e causa do efeito ⇨ Agir: ações corretivas e preventivas Ocorrência: área externa Funcionamento do produto Natureza: Críticos Maiores Menores #não conformidade: defeito, não conforme: uma peça que contém um ou mais não conformidades #nível de qualidade: percentual de peças defeituosas CLASSIFICAÇÃO DE DEFEITOS: OCORRÊNCIA Quanto á ocorrência podem ser de 2 tipos: ✔ Área externa: acabamento e aparência, geralmente avaliada apor atributos Exemplos Arranhão na lataria de um carro Azulejo trincado Limpeza de um salão de beleza ✔ Funcionamento do produto: são os relacionados aos característicos vitais para que o produto possa desempenhar sua função essencial Exemplos Bateria fraca em um carro Falhas no sistema de vedação de uma geladeira Furo em um reservatório de líquidos Pizza assada somente de um lado CLASSIFICAÇÃO DE DEFEITOS: NATUREZA ✔ Defeitos críticos (ou graves): impedem o funcionamento do produto, pois estão associados com a função essencial. Exemplos: Motos do liquidificador que não funciona Risco em uma Ferrari Pizza crua (mal assada) ✔ Defeitos maiores: não impedem o funcionamento, mas a curto ou médio prazo podem inviabilizar a utilização do produto, pois comprometem a vida útil do produto. Exemplos: Bateria graça em um carro Tecido que encolhe após a 1ª lavaçãoMal atendimento em uma pizzaria ✔ Defeitos menores (irregularidades):caracterizam-se por imperfeições que não altera substancialmente função essencial do produto. Geralmente estão associados aos acabamentos, mas nem sempre. Exemplos: Falta de um botão em uma camisa Falta de guardanapos de linho em um restaurante de luxo Taxi sem ar condicionado CLASSIFICAÇÃO DE DEFEITOS Razões para classificar os defeitos ✔ Com relação a estrutura de fabricação: COMO e ONDE SÃO GERADOS E COMO CORRIGI-LOS ✔ Quantidade de recursos alocados: para a PREVENÇÃO e CORREÇÃO de defeitos. Normalmente: 60% para os graves 30% para os maiores 10% para os menores É importante observar que a classificação perde sentido quanto o mercado não faz diferenciação ASSUNTOS DO 1ºEE Garvin: cap 03,04; Carpinette: Cap 01; Paladini: Cap 02 CICLO PDCA (Esse assunto não cai no 1ºEE) CICLO PDCA: PLAN- DO- CHECK- ACTION ✔ Criado por Shewhart nos EUA e adaptado/melhorado por Deming ✔ Pode ser utilizado para ⇨ Tomada de decisão (método gerencial) ⇨ Execução de uma tarefa ⇨ Resolução de um problema ⇨ Ou implementação de um projeto ✔ PDCA significa: ⇨ P de PLAN: planejar ⇨ D de DO: fazer ⇨ C de CHECK: verificar ⇨ A de ACTION: agir EVOLUÇÃO DO CICLO PDCA ✔ Criado por Shewhart em 1939, nos EUA, a ideia inicial era um ciclo com 3 etapa: Especificação, Produção e Inspeção ✔ A professora vai colocar um artigo no facebook, e as figuras dessa aula estarão lá ✔ Em 1950, Deming modificou o ciclo de Shewhartt, para apresenta-lo em um semi´nário de 8 dias, promovido pela JUSE (Japanese Union Of Scientistis and Engineers) para ensinar controle estatístico da qualidade para engenheiros e gerentes ✔ Em 1951, o ciclo PDCA, ficou conhecido como “Deming Wheel” 1. design do produto (com testes adequados) 2. Fazê-lo, testá-lo na linha de produção e no laboratório 3. Colocá-lo no mercado 4. Testá-lo em serviço, através de pesquisa de mercado, descobrir o que o cliente pensa do mesmo, e porque o não-cliente ainda não comprou ✔ O ciclo de Deming era composto por 4 etapas, mas já previa uma quinta: re-design do produto, em função das reações dos consumidores á qualidade e preço: continue ao redor e em todo o ciclo (Continue around anda round the cycle) ✔ No Japão, gerentes usaram o ciclo a partir de 1950, e em 1951, a versão japonesa era: 4º AULA- FALTEI OBG RODOLFO E MANU QUALIDADE EM SERVIÇOS Diferentes características entre atividades industriais e geração de serviços CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS Há alto grau de contato com o cliente (interface) que pode participar do processo (integrando-se ou interferindo-se) A experiência vivida durante o consumo é importante O serviço não é estocável A satisfação do cliente é avaliada sob aspectos subjetivos A ênfase é na capacitação das pessoas DIFICULDADE DE FIXAR Dificuldade de fixar: especificações da qualidade (produtos intangíveis) e procedimentos, normal (pouca repetição) CONCEITOS RELACIONADOS À QUALIDADE SÃO APLICADOS Melhoria contínua (Kaizen) Responsabilidade e participação de todos Satisfação do cliente ... TIPOLOGIA DE SERVIÇOS MODELO SERVQUAL: 5 GAP’S. As cinco dimensões da qualidade: Tangibilidade (Tangibles): facilidades e aparência física das instalações, equipamentos, pessoal e material de comunicação. Credibilidade (Reliability): habilidade em fazer o serviço prometido com confiança e precisão na data prometida. Receptividade (Responsiveness): disposição para ajudar o usuário e fornecer um serviço com rapidez de resposta e presteza. Garantia (Assurance): conhecimento e cortesia do funcionário e sua habilidade em transmitir segurança. Empatia (Empathy): cuidado em oferecer atenção individualizada aos usuários Gap5 = f (gap1, gap2, gap3, gap4) CLASSIFICAÇÃO DE CLIENTES: SATISFAÇÃO E FIDELIDADE (MODELO DE JONES E SASSER, 1988) Terrorista: o cliente não possui satisfação nem fidelidade a marca Refém: não tem satisfação, mas tem fidelidade imposta pela marca Apóstolos: pregar a palavra, Iphone, fiel e ainda traz outros clientes Mercenário: “quem paga mais?”, em busca de promoções. Possui satisfação, mas não possuem fidelidade. Medianamente satisfeitos, caso contrário, virariam apóstolos Modelo de kano: ➢ O modelo de kano de qualidade atrativa e obrigatória traz uma perspectiva diferente para a análise de oportunidade de melhoria, pois leva em consideração a relação não haver… ➢ (Não vai cair na primeira prova)ETAPAS DO CICLO PDCA (MÉTODO GERENCIAL) ✔ P - Planejar ⇨ Definição de objetivos e meios ⇨ Utilização de práticas de planejamento ✔ D- Execução ⇨ Treinamento ⇨ Execução das tarefas exatamente como previstas no planejamento ⇨ Coleta de dados ✔ C - Verificação ⇨ Avaliação dos resultados e meios ⇨ Avaliação da qualidade de execução e do planejamento ⇨ Detalhamento das verificações de forma a permitir as ações corretivas ✔ A - Ação/ações corretivas ⇨ Adoção de padrão ⇨ Agir sobre causas de desvios e falhas ✔ S – Padronização CICLO PDCA E SDCA JUNTOS As ferramentas tradicionais são técnicas simples. Permitem resolver um grande número de problemas de controle da Qualidade Diferença entre PDCA e SDCA: O ciclo PDCA é focado na resolução de problemas da maneira mais eficiente cabível em uma problemática, o ciclo SDCA, por outro lado, visa à manutenção dos processos, a fim de garantir que o problema se extermine ou não retorne MÉTODO DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS (MASP) Formulação por 8 etapas Integração das ferramentas da qualidade às etapas do ciclo PDCA (Figura PDF FB) A partir da Ferramenta Diagrama de Causa e Efeito (Ishikawa) e/ou Diagrama de Pareto, deve ser desenvolvido um plano de ação para as possíveis causas Um método conhecido é o 5W2H. Atualmente, existem mais 3 H’s: How many, how long e how far. 5W2H (+3H) What, Why, Who, Where, When, How, How much, How many people, How far, How long FERRAMENTAS DA QUALIDADE ✔ Utilizadas para a implementação e manutenção do Sistema de Qualidade. As ferramentas da qualidade são técnicas: ⇨ Simples ⇨ Fáceis de usar ⇨ Que apresentam resultados imediatos e notáveis ✔ Estas técnicas possibilitam a passagem da teoria à prática dos conceitos relacionados à qualidade ✔ 3 grupos de ferramentas usando a satisfação dos clientes: ⇨ Tradicionais: onde o objetivo básico é auxiliar os usuários a entenderem o processo, para organizá-lo e melhorá-lo ⇨ Ferramentas derivadas dos sistemas de produção: para organizar o processo produtivo para produzir qualidade em um esforço contínuo e bem estruturado ⇨ Novas ou ferramentas do planejamento da qualidade: com o objetivo básico de otimização de processo ✔ Ferramentas tradicionais: # as 7 ferramentas da qualidade 1. Diagrama de Causa e Efeitos 2. Histograma 3. Gráficos de controle 4. Folhas de checagem #verificação 5. Gráfico de Pareto 6. Diagrama de dispersão 7. Fluxograma (obs: alguns autores não consideram o fluxograma e adotam a estratificação) ✔ Ferramentas derivadas dos sistemas de produção ⇨ Perda zero ⇨ Células de produção ⇨ Kanban ⇨ Manutenção Produtiva Total (TPM) ⇨ Círculos da qualidade ⇨ Jidoka (ou autonomação) ⇨ Qualidade na origem Objetivo básico: organizar o processo produtivo para produzir qualidade em um esforço contínuo e bem estruturado. ✔ Novas ou ferramentas do planejamento da qualidade #as 7 ferramentas gerenciais 1. Diagrama afinidades (método JK) 2. Diagrama de relações 3. Diagrama de árvore ou sistemático 4. Diagrama matriz de relações 5. Diagrama matriz de prioridades 6. Diagrama de programa de processo de decisão (PDPC) 7. Diagrama setas #diagrama de atividades/ flechas Objetivo básico: otimização de processo. MASP Gerenciamento da Rotina 5º AULA, Cap 04- Carpinetti FERRAMENTAS DA QUALIDADE: HISTOGRAMAS Histogramas são estruturas utilizadas para representar graficamente a dispersão de dados São utilizados para facilitar a comunicação visual das informações sobre o processo e permitir que sejam tomadas de decisões sobre pontos específicos: Exemplos: Normal, Bimodal (Dois elementos de se repetem, moda) #Dados discretos: colunas soltas #Dados contínuos: colunasjuntas #completo: N=n, faz isso em itens de segurança, pra ter 100% de certeza #amostragem: N>n, se o teste for destrutivo faz com a menor quantidade de amostragem ✔ Utilização ⇨ Determinar a quantidade de valores a serem coletados (n) ⇨ Calcular a amplitude R dos valores #max-min ⇨ Determinar o número de classes Qtd. Valores Qtd. Classes Qtd. Valores Qtd. Classes <50 5-7 100-250 7-12 50-100 6-10 >250 10-20 ⇨ Intervalo das classes H: R/K #k é intervalos ⇨ Do menor valor coletado acrescentar H até o maior valor coletado ⇨ Definindo os intervalos, determinar a frequência de valores em cada intervalo e repassar os valores para o gráfico #(1º intervalo: min≤ k1≤ min +H); (2º intervalo: min+H≤ k2≤ min+2H)... #Tempo de atendimento: contínuo EXEMPLO DE CONSTRUÇÃO DE HISTOGRAMA #Teste destrutivo: despois que testa não pode mais vender o produto GRÁFICOS DE CONTROLE: RELAÇÃO EXEMPLO DE UM GRÁFICO DE CEP COM A DISTRIBUIÇÃO NORMAL #Limite superior, limite inferior, linha média, distribuindo os pontos FERRAMENTAS DA QUALIDADE: GRÁFICO DE CONTROLE ✔ Ferramenta que fornece uma visão dinâmica do comportamento do processo, permitindo uma avaliação da evolução da qualidade do processo ✔ Simples e eficaz na fiscalização da variação do processo ✔ Aplicação: ⇨ Detectar a presença de causas especiais e buscar o controle do processo ⇨ Prever alterações no processo que podem resultar em defeitos FERRAMENTAS DA QUALIDADE: FOLHAS DE CHECAGEM #verificação ✔ São folhas estruturadas conforme as necessidades específicas dos usuários ✔ Não confundir com checklist, pois são dispositivos utilizados para registrar e organizar dados ✔ Aplicação: ⇨ Situação que requerem grande organização de dados ⇨ Registrar todos os mecanismos utilizados na realização de uma tarefa ou atividade ✔ NÃO EXISTE MODELO GERAL. Mas, na estruturação do quadro devem constar: ⇨ As operações/atividades a serem observadas ⇨ Campo para contagem das checagens ⇨ Campo para totalização dos resultados ⇨ Campo de observações ⇨ Cabeçalho para identificar: produto, área, data, responsável #formulário para anotar dados Foto de folha de checagem sobre cirurgia FERRAMENTAS DA QUALIDADE: DIAGRAMA DE PARETO Vilfredo Pareto: sociólogo e economicista italiano. Sucessor de Waldras à Lausanne. Fundou a teoria econômica sobre os métodos matemáticos e melhorou/aprofundou o conceito do ótimo econômico (15 de julho de 1848- 19 de agosto de 1923) Utiliza princípios básicos de economia desenvolvidos pelo economista italiano Vilfredo Pareto 91848-1923) Para Juran: “sempre que um grande número de causas contribui para um determinado efeito, poucas dessas causas são as responsáveis pela maior parte do defeito” Exemplo: # a linha é o acumulado dos valores Forma especial do gráfico de barras verticais que explicita os problemas Construção: ⇨ A partir de uma folha de checagem ou outra forma de coleta de dados construir um gráfico de barras verticais ⇨ Listar em ordem decrescente 5 categorias (defeitos), da esquerda para direito, no eixo horizontal, e acrescentar a categoria “outras” ao final, à direita: ⇨ Uma curva com a frequência acumulada deve ser definida ligando os pontos médios de cada categoria ⇨ Pode-se, ainda, inserir metas numéricas para cada categoria FERRAMENTAS DA QUALIDADE: ESTRATIFICAÇÃO FERRAMENTAS DA QUALIDADE: EXEMPLO DE ESTRATIFICAÇÃO Exemplo do uso da estratificação com diagrama de Pareto #Paretinho dentro do Paretão #a estratificação consiste na divisão de um grupo em diversos subgrupos com base em características distintas ou de estratificação FERRAMENTAS DA QUALIDADE: FLUXOGRAMA ✔ Representações gráficas das etapas pelas quais passa um processo ✔ Permitem uma visão global do processo: ⇨ Por onde passa o produto (ou serviço) ⇨ Ressaltas as operações críticas ⇨ Visualizar situações onde haja cruzamento de vários fluxos ✔ Simbologia mais utilizada: Início de Movimento Decisão Atividade Estoque Processo #o fluxograma precisa de uma legenda FERRAMENTAS DA QUALIDADE: DIAGRAMA DE DISPERSÃO ✔ Resultantes de simplificações estatísticas, os diagramas de dispersão podem permitir rápida visualização do relacionamento entre causa e efeito ✔ A partir de dados coletados (no mínimo 30 pares ordenados), pode-se obter 3 tipos de resultados: ⇨ Correlação forte #Todos concentrados em torno de uma curva, onde se consegue ver tendência ⇨ Correlação moderada ⇨ Não existe correlação #é importante analisar causa e efeito do mesmo problema ✔ Utilização ⇨ Determinar as variáveis a serem estudadas ⇨ E que estão diretamente relacionadas ⇨ Confirmar que o processo está sob controle ⇨ Coletar os dados através de pares ordenados (x;y), ambos no mesmo instante de tempo ⇨ Registrar as unidades de medição utilizadas na coleta dos dados ⇨ Transportar os dados para o plano cartesiano ⇨ Analisar a distribuição dos dados FERRAMENTAS DA QUALIDADE: DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO ✔ Regra dos 4P ou dos 6M ⇨ 4P - Política, Procedimento, Pessoal e Planta (Local - espaço físico) ⇨ 6M - Máquina, Matéria-Prima, Mão-de-Obra, Método, Medição, e Meio-ambiente #normalmente coloca as famílias de causas, e antes disso faz o brainstorming Para construção de um Diagramada de Causa e Efeito ou Diagrama de Ishikawa, deve-se seguir alguns passos básicos: 1. Formação de um grupo para resolução de problemas: as pessoas envolvidas devem poder contribuir para a compreensão e/ou resolução do mesmo 2. Definição do problema a ser discutido: todos devem concordar com o tema escolhido 3. Pesquisa das causas do problema: pode ser feita através da adoção pelo grupo de um Brainstorming 4. Construção do diagrama: ⇨ (1) problema conhecido à direita e causas à esquerda ⇨ (2) famílias de causas, como por exemplo: ⇨ → 6Ms: Matéria-prima, Medida, Mão-de-obra, Método, Máquina e Meio ambiente ⇨ → 4Ps: Políticas, Procedimentos, Pessoal e Planta ⇨ → ou 4 categorias: Pessoas, Métodos, Equipamentos e Materiais ⇨ (3) subfamílias de causas seguindo os porquês 5. Interpretação: desenvolver para as possíveis causas, um plano de ação 5W e 2H: what, why, when, where, who how much. ANÁLISE DAS POSSÍVEIS CAUSAS TECNICA DOS “5 POR QUÊS” Para as principais causas, deve ser analisado com a técnica dos “5 por quês”, pois no 4 º ou no 5º chegasse à causa raiz daquela causa Exemplo: na família do Meio-Ambiente: Iluminação Por quê? Lâmpadas queimadas Por quê? Falta de lâmpadas sobressalentes Por quê? Controle de estoque inadequado Por quê? Falta definição de estoque mínimo de lâmpadas Causa raiz Falta definição de estoque mínimo de lâmpadas PLANO DE AÇÃO 5W 6º AULA Aula com André Philippi GESTÃO DA QUALIDADE FERRAMENTAS GERENCIAIS DA QUALIDADE MIZUNO- 1972: “Uma nova era para a qualidade” Inovação dos produtos e serviços Desenvolvimento da capacidade de realizar negócios dentro de restrições variadas As 7 ferramentas básicas da qualidade já eram utilizadas em todos os níveis nas empresas japonesas, mas faltavam ferramentas para compor um todo coerente para auxiliar os executivos e os gerentes envolvidos com a resolução de problemas FERRAMENTAS BÁSICAS DA QUALIDADE FERRAMENTAS GERENCIAIS DA QUALIDADE Função principal: elaborar e implementar soluções par aos problemas identificados verificar os resultados Função principal: identificação e priorização de problemas existentes Controle planejamento Assim as novas ferramentas eram necessárias para: Explicitar relações de causalidade em situações ou problemas complexos Organizar e sistematizar a informação Revelar oportunidade ou problema latentes Processas dados verbais Estimular a criatividade gerando novas ideias Com isso surgiram as 7FGQ: Diagrama de relações Diagrama de afinidades Diagrama em árvore Matriz de priorização Matriz das relações Diagrama PDPC Diagrama de atividades O planejamento e gerenciamento da qualidade de utilizando as ferramentas gerenciais se destacam em 3 fases: Identificação do problema Determinação das ações e recursos Estabelecimento de planos contingenciais e cronograma Diagrama de relaçõesDiagrama de afinidades Diagrama em árvore Matriz de priorização Matriz de relações Diagrama de processo decisório Diagrama de atividade DIAGRAMA DE AFINIDADES Estabelece problemas de situações importantes cujo estado inicial é confuso Agrupa por afinidade os vários conjuntos de dados verbais levantados em torno de um problema complexo, confuso ou novo Facilitar o surgimento de novas ideias, novos enfoques ou maior compreensão da situação Elimina a redundância O agrupamento é útil para a construção do diagrama em árvore #vai acontecer um Brainstorming, e as causas são agrupadas por afinidades, pra eliminar a redundância ELABORAÇÃO DO DIAGRAMA DE AFINIDADES APLICAÇÕES Estabelecer uma política de controle da qualidade para um anova empresa Estabelecer uma política de controle da qualidade em relação a novos projetos Condução de pesquisas de identificação de necessidades da qualidade me novos mercados DIAGRAMA DE RELAÇÕES #é usada para o levantamento de possíveis causas-raízes de um problema Essa ferramenta tem por objetivo estabelecer relações de causalidade entre fatores de uma situação complexa para encontrar a solução apropriada É um mapa de relações entre o feito indesejável em estude e suas causas fundamentais O diagrama pode ser usado como ferramenta de complemento ao diagrama espinha de peixe Brainstorming O método do diagrama de relações pode ser utilizado para: Determinar e desenvolver políticas de garantia da qualidade Estabelecer medidas para contrapor as reclamações do mercado Melhorar qualidade do processo de fabricação Reformular departamentos administrativos e de gestão EXEMPLO INTERPRETAÇÃO DO DIAGRAMA As variáveis que apresentam o maior número de flechas de saída podem ser interpretadas como as causas básicas do problema, por isso precisam ser investigadas e eliminadas Já as variáveis que possuem o maior número de flechas de entrada são os principais efeitos do problema indicando sobre quais variáveis se deve-se atuar no sentido de reduzir e minimizar fontes de insatisfação dos clientes ou fontes de perdas de qualidade, tempo e recursos no desempenho de um processo VANTAGENS: Valoriza comentários adversos Facilidade de exposição de problema complexo DESVANTAGENS: Elaboração do diagrama é bastante difícil A cada mudança é necessário redesenhar o diagrama DIAGRAMA EM ÁVORE Permite o detalhamento ou desdobramentos de uma ação em níveis hierárquicos Útil para melhorar a compreensão de um conteúdo, um produto, serviço, processo ou um problema, a partir do desdobramento do tema inicial #pode ser usado para representar a estrutura de componentes de um produto (árvore de produto) ou para representar a estrutura funcional de uma organização (organograma) EXEMPLO ELABORAÇÃO DO DIAGRAMA EM ÁRVORE ● Fase de desenvolvimento (vermelho), Fase de confirmação (preto) Estabelecer o objetivo: o objetivo deve se expresso de forma simples e clara Listar os meios e tarefas: os meios secundários devem ser listados para atingir o objetivo Selecionar os meios e tarefas: os meios devem passar por uma pré-seleção para saber se são praticáveis Organizar os meios e tarefas selecionados: organizar os meios mais adequados para atingir o objetivo Confirmar a adequação dos meios: confirmar os meios que são de fato mais adequados MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO Relaciona fatores a critérios de priorização Priorização ou sequenciamento de itens com base em um ou mais critérios Grande aplicação como suporte a decisões, como por exemplo: - Estabelecer prioridade para eliminação de um problema - Estabelecer priorizardes para minimização de falhas Entre as técnicas de priorização, tem-se: GUT: técnica de Priorização utilizada em Diagnósticos Estratégicos: avaliação de Pontos Fortes e Fraco e avaliação de Oportunidades e Ameaças (caiu uma questão de marcar X disso na provaaaaa) FMEA: análises de modo e efeito de falhas, para avaliar a gravidade das falhas que podem ocorrer num produto ou serviço EXEMPLO Foto livro #faz uma coluna com o somatório desses números no final MATRIZ DE RELAÇÕES Objetiva cruzar dois conjuntos ou mais conjunto de fatores relacionados a objetivos diferentes Busca identificar o grau de relação entre dois ou mais grupos de fatores Explorar o problema em estudo sob dois pontos de vista MATRIZ TIPO L Matriz básica e de ampla aplicação que permite relacionar dois conjuntos de fatores MATRIZ TIPO T Elaborada entre 3 fatores que se relacionam dois a dois MATRIZ TIPO Y Combinação de 3 matrizes tipo L. mostra a relação entre os fatores A, B e C CONSTRUÇÃO DA MATRIZ DE RELAÇÕES Definir os itens que serão representados na matriz Definir a forma da matriz Traçar a matriz de acordo com a forma definida Preencher as linhas e as colunas da matriz Estabelece o grau de relacionamento entre os elementos de cada uma das intersecções da matriz Colocar na ultima coluna a soma das linhas e na última linha a soma das colunas Analisar a matriz Muito negativa Negativa Positivo Muito positivo 7º AULA Aula com André Philippi GESTÃO DA QUALIDADE FERRAMENTAS GERENCIAIS DA QUALIDADE DIAGRAMA DE ATIVIDADES (diagramas de setas) É usado para estabelecer o plano mais adequado para um projeto e acompanhar o seu andamento eficientemente, quando se conhece a duração de todas as atividades envolvidas As setas são usadas para representar cada atividade do plano, formando uma rede que evidência o sequênciamento das atividades e suas relações de subordinação Planejamento de atividades para atingir um objetivo, especialmente em situações onde haja um grande número de atividade com precedência sobre as outras #aplicada pela técnica PERT/CPM EXEMPLO Oferecer um jantar Atividade Designação Atividades precedentes Decidir oferecer um jantar A Nenhuma Comprar ingredientes B A Fazer lista de convidados C A Fazer o jantar D B Expedir os convites E C Colocar casa em ordem F D Recepcionar os convidados G F, E Servir o jantar H G A 1. Construa o diagrama de atividades abaixo observando as dependências das atividades Atividade Precedentes A - B - C - D A E A F A G B, D 2. Suponha... Atividade Descrição Atividades precedentes A Escavação - B Fundação A C Paredes B D Telhado C E Encanamento exterior D F Encanamento interior E G Muros D H Pinturas exterior E, G I Instalações elétricas C J Divisórias F, I K Piso J L Pintura interior J M Acabamento exterior H N Acabamento interior K, L Colocar foto da resposta DIAGRAMA DE PROCESSO DECISÓRIO (PDPC- Process Decision Program Chart) É uma ferramenta que procura sistematizar o processo de decisão, ilustrando por meio de um diagrama em árvore o encadeamento entre as decisões tomadas e as consequências ou desdobramento dessas decisões Permite perceber e gerenciar ocorrências inesperadas por meio do mapeamento dos vários caminhos, orientando a direção correta do processo desde seu início As decisões porem se referir não apenas a explicações para um problema, mas também para se atingir determinado objetivo Ação/ Programa de melhoria O que poderia acontecer de errado? Quais seriam as ações/ planos alternativos Atividade -1 Atividade -n Exemplo do livro: a alternativa é viável – sim não... ELABORAÇÃO DO PDPC 1. Define a situação futura 2. Parta da situação atual 3. Considere uma possível solução ou caminho que leve á situação futura 4. Perceba possíveis ocorrências indesejáveis 5. Apresente meios de atingir um resultado melhor 6. Decida como agir APLICAÇÃO DO PDPC Pode ser adaptado para projetos novos Permite identificação de pontos vulneráveis e preparação de planos alternativos para problemas potenciais Utilização no processo de negociação Implementar planos par ao gerenciamento por objetivos 1. Você acorda de manhã e fica sabendo, através do jornal, que a cidade está alagada por conta da forte chuva que caiu a noite inteira. Porém, você está em Boa Viagem e tem uma Prova final às 9:00 horas na Cidade Universitária e não pode faltar a) Verifique os possíveis problemas e as possíveis decisões b) Montar o gráfico dooprocesso de decisão PRÊMIOS DA QUALIDADE É um processo de premiação concedido às empresas que desenvolve praticas da gestão da qualidade total (TQM) visando a excelência no desempenho organizacional Hoje a única de 00 países, de 75 prêmios a qualidade que são entregues a empresa privada e publica Principais prêmios: EUA, SPN, BR e EU De maneira geral os prêmios estabelecer críticas de gestão visando a excelência e as empresas que concorrem aos prêmios precisam demostrar suas práticas de gestão por meio de audiências A premiação é dada por categorias que variam de prêmio a prêmio, mas em geral incidem empresas de manufatura. Servem e pequenas empresas Prêmios: Deming Malcom Baldrige Fundamentação europeia da Gestão da qualidade Nacional da Qualidade PRÊMIO DEMING A história dos prêmios de qualidade começou em julho 1951, quando a união de cientistas e engenheiros japonese s(JUSE), convidou, o então, americano, Dr. Edwards Deming para estabelecer uma metodologia de controle estocástica da qualidade no Japão O primeiro em todo de disseminação dos conceitos da qualidade e práticas que visam a excelência no desempenho proposto peça Gestão da Qualidade Total é o Prêmio Deming, em homenagem a ele. O seu principal objetivo era o de propagar os fundamentos da qualidade através do reconhecimento de que melhorias no desempenho surgem a apoio de uma implementação bem-sucedida de um sistema administrativo de controle da qualidade total Além disso, tinha por finalidade a busca da melhoria continua e a extensão da gestão da qualidade aos seus fornecedores O prêmio Deming é divido em três categorias: Prêmio personalidade: concedido a uma pessoa física que tenha contribuído, de forma marcante, para o desenvolvimento e disseminação da teoria ada qualidade Prêmio aplicação: atribuído com subcategorias para empresas, divisões e fábricas, onde a aplicação da qualidade tenha sido conduzida de forma exemplar Prêmio personalidade: pessoas na ajuda da divulgação Pré-requisit os Critérios Pontuação Critérios de aceitação Básicos Política de gestão e da sua implementação para gestão da qualidade 20 Desenvolvimento e/ou reforma operacional de novos produtos 20 Gestão e melhoria da qualidade da qualidade do produto e de negócios Tais como qualidade, quantidade, entrega, custo, segurança e meio ambiente 20 Melhoria do sistema de gestão 10 Aproveite a escolha de TI e informação de qualidade 15 Capacitação de recursos humanos 15 Total 100 70 pontos ou mais Possui uma atividade Topo da visão, estratégia de negócios e criação de valor para o cliente melhorias significativas no desempenho estabelecimento de fundação, gestão e organização, como, irá analisar as características das empresas uma determinada atividade 5 3,5 pontos ou mais O papel e a liderança que exerce Compreensão e entusiasmo para TQM, o topo da liderança, direção estratégica, visão para a mudança ambiental e força organizacional (tecnológica de núcleo, velocidade, manutenção e fortalecimento da vitalidade) de envolvimento de recursos humanos e responsabilidade social e organização irá rever, etc 100 70 pontos ou mais PRÊMIO MALCOM BALDRIGE Foi criado pelo congresso norte-americano em 1987 com o intuito de promover a conscientização da qualidade reconhecer os avanços das organizações e divulgar estratégias de desempenho bem-sucedidas Visou também aumentar a competitividade das empresas americanas, estimular e recompensa-las ao fornecerem produtos e serviços de alta qualidade Existem 6 categorias de premiação do prêmio Malcom Baldrige, são eles: Serviços Educação Manufatura Pequenas empresas Saúde Sem fins lucrativos Critérios de excelência em desempenho Malcom Baldrige: Critérios Pontuação Liderança 110 Planejamento estratégico 80 Enfoque no cliente e mercado 80 Informação e análise 80 Enfoque em recursos humanos 100 Gestão de processos 100 Resultados de negócios 450 Total 1000 PRÊMIO DA FUNDAÇÃO EUROPEIA DA GESTÃO DA QUALIDADE Em 1989, quatorze grandes empresas europeias fundaram a European Foundation for QUality Management (EFQM), com o objetivo de difundir e fomentar a cultura de gestão da qualidade entre as empresas da comunidade. Entre os objetivos estratégicos da fundação estava a criação de um prêmio de qualidade em 1992 A premiação é concedida em 4 categorias: Grandes empresas, Setor privado e público ou sem fins lucrativos e pequenas e médias empresas do setor privado e público ou sem fins lucrativos Leadership 10% People 10% Process, Procuts & Services 10% People Results 10% Business Results 15% Strategy 10% Customer Results 15% Parterships & Resourves 10% Spciety Results 10% Liderança: aspectos envolvidos com a missão, a visão, os valores e a ética, que moldam a cultura da excelência. Desenvolver, implementam e melhoram a gestão da organização; interagem com clientes, parceiros e representantes da sociedade; reforçam a cultura da excelência; e identificam e patrocinam a mudança dentro da organização Políticas e estratégia: devem privilegiar o foco nos stakeholders, suas necessidades e expectativas atuais e futuras; devem focar os indicadores de desempenho e nas atividades relacionadas á mensuração deste desempenho; devem ser desenvolvidas, revistas e atualizadas; e devem ser comunicadas e desdobradas através de uma rede de processos-chave Pessoas: verificar-se os recursos humano são planejados, geridos e melhorados; os conhecimento e competências dos indivíduos são identificados, desenvolvidos e sustentados; as pessoas são envolvidas e responsabilidades; existe diálogo entre as pessoas e a organização; e as pessoas são reconhecidas, recompensadas e assistida pela organização Parcerias e recursos: deve haver um gerenciamento das parcerias externas; a gestão financeira é efetuadas; há o gerenciamento das instalações, equipamentos e materiais; a tecnologia e gerenciadas; e há a gestão da informação e do conhecimento Processos: os processos são sistematicamente concebidos e geridos; são melhorados, através da invocação, satisfazendo e gerando valor par aos stakeholders; os produtos e serviços são concedidos e desenvolvidos a partir das necessidades e expectativas dos clientes, com a adequada produção, entrega e assistência; as relações com os clientes são geridas e valorizadas Resultados para as pessoas: são medidas da percepção das pessoas; e funciona, como indicadores de desempenho da organização Resultados para os clientes: são as medidas da percepção dos clientes; e funcionam como indicadores de desenho da organização Resultados para a sociedade: são medidas da percepção da sociedade; e funcionam como indicadores de desempenho da organização Resultados-chave do desempenho: refletem e medem a política e a estratégia da organização; e funcionam como indica dores-chave do desempenho da organização PRÊMIO NACIONAL DA QUALIDADE Em 1991, foi criada a Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade, encarregada de administrar todas as atividades relacionadas à entrega do prêmio, que passou ser outorgado no ano seguinte O Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ) é um reconhecimento, sob a forma de um troféu, á excelência na gestão das organizações sediadas n Brasil (é inspirado no americano e europeu) O prêmio busca promover: Amplo entendimento dos requisitos para se alcançar a excelência do desempenho e, portanto, a melhoria da competitividade; e Ampla troca de informações sobre métodos e sistemas de gestão que alcançaram sucesso e sobre os benefícios decorrentes da utilização dessas estratégias O PQN considera seu papel na contribuição par ao aumento da competitividade das empresas em função de três aspectos principais: Auxiliar a melhorias das práticas de gestão, do desempenho e da capacitação das organizações Facilitar a comunicação e o compartilhamento das melhores práticas entre todos os tipos de organizações Servir como modelo de referência para melhorar o entendimento e a aplicação das práticas de gestão EXERCÍCIO 1.Explique as 9 categorias de premiação do EFQM e as 3 categorias do Prêmio Deming da Qualidade no Japão.Descreva a divisão da pontuação por critérios, no Prêmio Deming da Qualidade no Japão 2. De forma geral, qual o principal objetivo dos prêmios da qualidade e que tipos de benefícios eles podem trazem a uma organização 3. Quem foi Malcolm Baldrige PRÊMIO MALCOLM BALDRIGE (EUA) A liberdade econômica e a forte competição são indispensáveis para progresso econômico 8º AULA RECURSOS HUMANOS PARA A QUALIDADE Psicologia para administradores Paladini E.P, Gestão da Qualidade- Teoria e Prática, 3 ed QUESTÃO HUMANA NA QUALIDADE: ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO Administração científica Separar as atividades de planejamento das atividades de execução do trabalho A separação entre quem executa e quem controla a Qualidade deve ser nítida e sem subordinação Enriquecimento de cargos Considerar a importância dos fatores psicológicos sobre a produtividade Pode ser feito de 3 maneiras: ampliação horizontal, ampliação vertical ou rotação de cargos, ou ainda uma combinação da vertical com a horizontal Incorporar novas tarefas com maior complexidade e responsabilidade nos cargos. Em alguns casos, o operador inspeciona a sua produção. Em outros, utiliza-se a curva ABC Grupos semiautônomos: Formar equipes de trabalhadores. O grupo excetua cooperativamente as tarefas que são designados ao grupo, sem que haja uma predefinição de funções, para os membros A responsabilidade pela Qualidade é do grupo OS ESTUDOS DE HAWTHORNE: A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Desenvolvida a partir da experiência desenvolvida por Elthon Mayo entre 1927 e 1932 na Western Eletric em Chicago Conclusões da experiencia de Harthorne: 1. Nível de produção é resultante da integração social 2. Comportamento social dos empregados 3. Recompensas e sanções sociais 4. Grupos informais 5. Relações humanas 6. Importância do conteúdo do cargo 7. Ênfase nos aspectos emocionais TEORIA X E TEORIA Y DE DOUGLAS MCGREGOR Teoria X Teoria Y As pessoas são preguiçosas e indolentes As pessoas evitam trabalho As pessoas são esforçadas e gostam d ter o que fazer As pessoas evitam a responsabilidade, a fim de se sentirem mais seguras O trabalho é uma atividade tão natural quanto brincar ou descansar As pessoas precisam ser controladas e dirigidas As pessoas procuram e aceitam responsabilidades e desafios As pessoas são ingênuas e sem iniciativa As pessoas podem ser auto motivadas e autodirigidas As pessoas são criativas e competentes A TEORIA DA MOTIVAÇÃO-HIGIENE DE FREDERICK HERZBERG Fatores motivacionais: Fatores higiênicos: Favorecem a satisfação no trabalho: natureza das tarefas, conteúdo do cargo Evitam a insatisfação no trabalho: localizam-se no ambiente Fatores: Realização Reconhecimento Trabalho desafiante Progresso profissional Responsabilidade Fatores: Condições de trabalho Política e administração Dinheiro, status, segurança Supervisão Relações interpessoais A TEORIA DAS NECESSIDADES DE ABRAHAM MASLOW O homem é motivado para satisfazer a necessidade mais presente no momento Hierarquia comporta por 5 necessidades: Fisiológicas Segurança Social Estima Autorrealização Exemplo: predominância da Estima #A pirâmide é um exemplo não é a teoria O MÉTODO DA ANÁLISE TRANSACIONAL DE ERIC BERNE Para a AT, a personalidade é um conjunto de padrões comportamentais originados de 3 estados do ego: PAI: crítico ou protetor ADULTO CRIANÇA: feliz ou destrutiva (rebelde ou submissa) #o ideal é que a gente passe a maior parte do tempo na posição ADULTO Esses estados nada tem a ver com a idade cronológica da pessoa. Referem-se a idade psicológica Posições existenciais Estar OK Não estar OK Quatro reações possíveis de posições existenciais: 1. Eu não sou OK, você não é OK 2. Eu não sou OK, você é OK 3. Eu sou OK, você não é OK #pai crítico 4. Eu sou OK, você é OK ABORDAGENS MOTIVACIONAIS A QUALIDADE Objetivo da motivação à qualidade Agregar a Qualidade às atividades do dia-a-dia, ou seja, priorizá-la Abordagens motivacionais básicas: Clássica→ disciplina #ser punido faz com que a pessoa trabalhe mais, na verdade a tendência é você esconder o erro Promocional →atenção #buscar que as pessoas se motivem através de chamar atenção, exemplo: foto do empregado do mês Participativa →participação #motivar as pessoas a agirem pela qualidade através do estímulo da participação dela no dia-a-dia e tomada de decisões. É boa quando as pessoas têm condições/ qualificação pra a a tomada de decisão. Só pode ser por unanimidade (participação deve ser 100%). Para decisões em momentos de crise ela não é boa, como por exemplo o líder deve tomar a decisão. Ela é mais lenta também Progressiva →desafios #fazer desafios pela qualidade, ou seja, colocar metas (ex: diminuir a porcentagem de defeituoso, desafio entre setores). Porém quando colocar um desafio muito fácil/difícil de alcançar as pessoas não se motivam. A qualidade não deve depender da meta, ela deve ser um ponto de controle Aderente →respeito à realidade local #aderir aonde que ter maior necessidade (dificuldades), Paladini acredita hoje que isso não é uma abordagem, deve ser um princípio #esse verde Paladini tirou dos livros nas edições seguintes #muitos começam com uma visão combinada: começa por progressiva, e depois participativa e promocional #o ideal seria ter a participativa o tempo todo, mas nem sempre ela é viável Fatores de motivação: Os fatores que realmente motivam: depende de cada empresa A chefia deve conhecer seus subordinados para saber qual ou quais abordagens adotar Teoria X e teoria Y ≠ Geração X e Geração Y Geração X: nascidos ente 1960 e 1980 Geração Y: nascidos entre 1980 e 2000 Agora tem a Geração Z: geração de empreendedores ESPAÇO PESSOAL (MY SPACE) A maioria dos animais possui um espaço aéreo (as vezes imaginário) ao redor do corpo, que ele reivindica como seu O tamanho deste espaço depende de cada cultura e país: Animais criados em zoológico tem dimensões de espaço diferentes de animais criados na selva Moradores de países como Japão/ China/ Índia tem noção de espaço diferente de moradores de países como EUA/Europa ou Brasil, por exemplo ZONAS DE DISTÂNCIA Zona íntima imediata: abaixo de 14cm Zona íntima: 14-46cm Zona pessoal: 46cm-1,2m Zona social: 1,2m-3,6m Zona pública: mais de 3,6m 8 PRINCÍPIOS DA QUALIDADE (SEGUNDO A NORMA ISO 9000:2015) #antes eram 8, agora 7 Princípios de gestão da qualidade (Norma ISO 9000:2015) Foco no cliente: O foco principal da gestão da qualidade é atender as necessidades dos clientes e emprenhar-se em exceder as expectativas dos clientes Liderança: líderes em todos os níveis estabelecem uma unidade de propósito e direcionamento e criam condições para que as pessoas estejam engajadas para alcançar os objetivos da qualidade da organização Engajamento das pessoas: pessoas competentes, com poder e engajadas, em todos os níveis na organização, são essenciais para elevar a capacidade da organização em criar a entregar valor #inspeção, retrabalho não agrega valor Abordagem de processo: resultados consistentes e previsíveis são alcançados de forma mais eficaz e eficiente quando as atividades são compreendidas e gerenciadas como processos inter-relacionados que funcionam como um sistema coerente #visão nova de gerenciar empresa, e tem a ver com custeio ABC, começou a considerar que as empresas não são mais pirâmides, mas sim atividades paralelas Melhoria: as organizações de sucesso têm um foco continuo na melhoria (KAIZEN) Tomada de decisão com base em evidência: decisões com base na análise e avaliação de dados e informações são mais propensas a produzir resultados desejados Gestão de relacionamento: para o sucesso sustentado, as organizações gerenciam seus relacionamentos com as partes interessadas pertinentes, como provedores Abordagem sistêmica para gestão: identificar, entender e gerenciar processos inter-relacionados como um sistema contribui para a eficácia e eficiente da organização no sentido dela atingir os seus objetivos O QUE É NORMALIZAÇÃO? Atividade que estabelece, e relação a problemas existentes ou potenciais, prescrições destinadas a utilização comume repetitiva com vistas à obtenção do grau ótimo de ordem em um dado contexto OS OBJETIVOS DA NORMALIZAÇÃO Economia: proporcionar a redução da crescente variedade de produtos e procedimentos Comunicação: proporcionar meios mais eficientes na troca de informação entre o fabricante e o cliente, melhorando a confiabilidade das relações e de serviço Segurança: proteger a vida humana e a saúde Proteção ao consumidor: prover a sociedade de meios eficazes para aferir a qualidade dos produtos Eliminação de barreiras técnicas e comerciais: evitar a existência de regulamentos conflitantes sobre produtos e serviços em diferentes países, facilitando assim, o intercâmbio comercial BENEFÍCIOS DA NORMALIZAÇÃO Qualitativos: ⇨ Utilização adequada dos recursos (equipamentos, materiais e mão-de-obra) ⇨ Uniformização da produção ⇨ Facilitação do treinamento da mão-de-obra, melhorando seu nível técnico ⇨ Possibilidade de registrar do conhecimento tecnológico ⇨ Melhorar o processo de contratação e venda de tecnologia Quantitativo ⇨ Redução do consumo de materiais e do desperdício ⇨ Padronização de equipamentos e de componentes ⇨ Reduzir a variedade de produtos ⇨ Fornecer procedimentos para cálculos e projetos ⇨ Aumentar a produtividade ⇨ Melhorar a qualidade e controlar processos #jabuticaba: soluções que surgem no Brasil e só serve no Brasil A NORMALIZAÇÃO NO BRASIL No Brasil o conjunto de Normas Técnicas para as engenharias é coordenado e elaborado pela associação Brasileira de Normas Técnicas www.abnt.org.br ORGÃOS NORMATIVOS Outros países também possuem órgãos de normalização importantes que são influentes no contexto internacional: ASTM: American Society for Testing and Materials NEC: NEC Corporation ANSI: American National Standards Institute AFNOR: Association Française de Normalisation BSI: British Standards Institution VDE: Verband der Eletrotechnik, Eletronik und Informationstechnil (Deutshland) INTERNATIONAL ELETROTECHNICAL COMMISSION- IEC A IEC foi fundada em 1906 Organização mundial que elabora e publica as normas internacionais para tudo aquilo que é tratado pela eletrotécnica, eletrônica e tecnologias aparentadas A IEC congrega mais de 50 países, compreendendo neste elenco todas as grandes nações comerciantes do mundo e um número crescente de países em via de desenvolvimento tendo inclusive o Brasil como seu membro Deste modo é comum a citação das normas da IEC, seja como referencia importante, seja como na hipótese de ausência de normas nacionais Site www.iec.ch http://www.abnt.org.br http://www.iec.ch INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION ISO Foi criada em 1926 a Federação Internacional de Normalização (ISA) mas com forte ação em engenharia mecânica Em 1942 a atuação da ISA foi suspensa em razão da 2º guerra mundial Em 1946, em Londres, representantes de 25 países decidiram criar uma nova organização internacional para “unificar as normas industriais” Assim, foi fundada a organização ISSO com sede em Genebra, e em 23 de fevereiro de 1947 começa oficialmente a funcionar O organismo ISO tem 3 línguas oficias: International Organization for Standardization Organisation Internationale de Normalisation ИСО- Международная организация по стандартизации ISO não é sigla: vem dos gregos “isos” (igual) Primeira norma publicada em 1951→ ISO 1:1951: “Température normale de référence des mesures industrielles de longueur” Série de normas mais conhecidas: ISO 9000 (SGQ) e a ISO 14000(SGA) SÉRIE DE NORMAS ISO 9000 Série de normas ISO 9000: ⇨ Série mais conhecida de normas do organismo ⇨ Comitê responsável: ISO/TC 176 ⇨ 5 versões: 1987 (garantia da qualidade), 1994 (garantia da qualidade), 2000 (gestão da qualidade), 2008 (gestão da qualidade) e 2015 (gestão da qualidade) ⇨ Atual versão: 2015 (grandes alterações com relação à versão de 2008) Objetivos da utilização das normas ISO 9000 ⇨ Servir de referencia mundial para o SGQ ⇨ Servir de referência em situações contratuais ⇨ Servir para certificação por terceira parte (auditor) Principais normas da série: ⇨ Normas ISO 9001:2015: Sistemas de gestão da qualidade- Requisitos #essa chama eu auditor pra avaliação ⇨ Normas ISO 9000: 2015: Sistemas de gestão da qualidade- fundamentos e vocabulário ⇨ Normas ISO 9004: 2018: Gestão para o sucesso sustentado de uma organização- Uma abordagem da gestão da qualidade #essa não dá direito a certificado #é auto avaliação, não tem um auditor ⇨ Normas ISO 19011:2011: Diretrizes sobre auditoria de sistemas de gestão da qualidade e ambiental Entre os itens que se destacam na ISO 9001:2015 estão: avaliação de riscos, geração de resultados, feedback dos stakeholders, alinhamentos com outras normas ISO e flexibilização de documentação #riscos: ameaças e oportunidades #manual da qualidade: manual com a determinação da qualidade da empresa (normalmente ele é fino) 9º AULA #o certificado da ISO dura dois anos. As empresas, precisam renovar depois disso #existe um conceito que a cada 5 anos as normas sejam revisadas e republicadas, porém não é assim! De maneira geral, pode se definido como: https://www.iso.org/ru/home.html https://www.iso.org/ru/home.html A definição de processo depende da área de aplicação DEFINIÇÃO DE PROCESSO Indústria: transformação de entradas (insumos) em saídas (produtos acabados) Área jurídica: conjunto de documentos relativos a um assusto específico, visando garantir o direito do cidadão Área criativa: surgimento de uma (ou mais) solução inovadora, modificando algo já existente, mas com preocupações estéticas Área de negócios: atividades que transformam inputs conhecidos em outputs desejados ABORDAGEM DE PROCESSO Desde a versão da Série de normas ISO 9000 de 2000, é sugerida a adoção da abordagem de processo “para o desenvolvimento implementação e melhoria da eficácia de um sistema de gestão da qualidade para aumentar a satisfação do cliente pelo atendimento aos seus requisitos “ Na versão (2015), a abordagem de processo, continua como um dos princípios da gestão da qualidade 2.3.4 abordagens de processo (p.10 da norma) 2.3.4.1 Declaração Resultados consistentes e previsíveis são alcançados de forma mais eficaz e eficiente quando as atividades são compreendidas e gerenciadas como processos inter-relacionado que funcionam como um sistema coerente 2.3.4.2 Justificativa O SGQ consiste em processos inter-relacionados. Compreender como os resultados são produzidores por este sistema que uma organização otimiza o sistema e seu desempenho ABORDAGEM DE PROCESSO: DEFINIÇÃO NA NORMA ISO 9000:2015 3.4.1 Processo: conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas que transformam entradas em saídas NOTA 1 O resultado pretendido do processo é chamado de saída (3.7.5), produto (3.7.6) ou serviço (3.7.7), dependendo do contexto da referência NOTA 2 As entradas para um processo são geralmente saídas de outros processos e as saídas de um processo são geralmente as entradas para outros processos. NOTA 3 Dois ou mais processos inter-relacionados ou que interagem em série também podem ser referidos como processos. NOTA 4 Processos em uma organização (3.2.1) são geralmente planejados e realizados sob condições controladas para agregar valor. NOTA 5 Um processo para o qual não for possível validar prontamente ou economicamente a conformidade (3.6.1) da saída é frequentemente chamado de “processo especial”. NOTA 6 Este termo é um dos termos comuns e definições fundamentais das normas ISO de sistemas de gestão apresentadas no Anexo SL do Suplemento consolidado ISO da Diretiva ISO/IEC Parte 1. A definição original foi modificada e as Notas 1 a 5 foram acrescentadas, para prevenir circularidade entre processo e saída. ABORDAGEM DE PROCESSO Processo: cooperação de atividades que transformam inputs em outputs, tendo em vista um objetivo comum e que ocorrem repetidamente na empresa Recursos: Resultados: Pessoa Produtos Equipamentos Serviços Material Informações Métodos Performance ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL Evolução ineficiente e ineficaz de um processo que atravessa várias fronteiras funcionais e controlesna empresa ORGANIZAÇÃO POR PROCESSOS Na visão de processo, as áreas se comunicam, pois, cada área vai contribuir nos processos, tendo uma visão horizontal da empresa Necessidade Cliente satisfeito Do cliente CONSTRUÇÃO DO MAPA DO PROCESSO E ANÁLISE DA CADEIA DE VALOR Para Poter, a cadeia de valor de uma empresa deve ser definida a partir de 2 tipos básicos de atividades: Primárias Secundárias Exemplo: Depois, são definidos os macroprocessos da empresa EXEMPLO DA ABORDAGEM DE PROCESSOS NO GOVERNO DE MG #se a empresa quer implementar (receber certificação) a ISO 9001, é obrigatório ela usar a abordagem de processos ABORDAGEM DE PROCESSO: GESTÃO DO PROCESSO Recursos: Resultados: Pessoa Produtos Equipamentos Serviços Material Informações Métodos Performance ABORDAGEM DE PROCESSO: GESTÃO DO PROCESSO Recursos: Resultados: Pessoas qualificadas Produtos com qualidade Equipamentos certos Serviços com qualidade Materiais certos Satisfação do cliente Métodos comprovados #satisfação do cliente: todo cliente interno que recebe output MAPA DE PROCESSO ABORDAGEM POR PROCESSO: TÍPICO DE FLUXOGRAMAS DIAGRAMA DA TARTARUGA RELAÇÃO DO CICLO PDCA COM A NORMA ISO 9001:2015 #o ciclo é virtuoso (as coisas evoluem) e não vicioso #a que mais usa para fazer a análise do ambiente é a análise SWOT DOCUMENTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Estrutura usual da documentação necessária em um SGQ pode ser representada através de uma pirâmide com 3 níveis Documentos de Nível Estratégico Documentos de Nível Tático Documentos de Nível Técnico e Registros A documentação em 3 níveis do sistema de Gestão da Qualidade: Documentos de nível estratégico (1º nível) ⇨ Política da qualidade ⇨ Objetivos da qualidade ⇨ Manual da qualidade Documentos de Nível Tático (2º nível) ⇨ Procedimentos documentados requeridos nos requerimentos da norma ISO 9001:2015 Documentos de Nível Técnico e Registros (3º nível) ⇨ Documentos, registros, procedimentos técnicos ⇨ Documentos necessários para assegurar que o planejamento, a operação, o controle e a eficácia dos processos Qualquer sistema de gestão envolve normas, métodos e procedimentos No caso do Sistema de Gestão da Qualidade: ⇨ O conjunto de normas básicas é definido pela política da qualidade ⇨ Os métodos referem-se ao modo como são operados os recursos gerais da empresa, para que os objetivos traçados sejam alcançados. As normas direcionam a aplicação dos métodos ⇨ Os procedimentos definem como as operações serão desenvolvidas na empresa POLÍTICA DA QUALIDADE SEGUNDO A NORMA ISO 9000:2015 3.5.9 política da qualidade: “política (3.5.8) com relação à qualidade (3.6.2)” ⇨ NOTA 1: a política da qualidade é geralmente é consistente com a política geral da organização (3.2.1), pode ser alinhada com a visão (3.5.10) e a missão (3.5.11) da organização e prove uma estrutura para se estabelecer os objetivos da qualidade (3.7.) ⇨ NOTA 2: os princípios de gestão da qualidade (3.3.4) apresentados pela Norma podem formar uma base para o estabelecimento de uma política da qualidade 3.5.8 política: intenções e direção de uma organização (3.2.1) como formalmente expressos pela sua Alta Direção (3.1.1) 3.6.2 qualidade: grau em que um conjunto de características (3.10.1) inerentes de um objetivo (3.6.1) satisfaz requisitos (3.6.4) POLÍTICA DA QUALIDADE A política da Qualidade é definida pela Alta Administração, devido ao seu caráter estratégico “não é possível estruturar o processo de Gestão da Qualidade sem que seja definida, conhecida e bem entendida a política que a organização adotará em relação à qualidade” (Paladini, 2012, p.112) A política da qualidade deve definir: a forma de atuação no mercado, o nível de tecnologia empregado no processo, o grau de qualificação da mão-de-obra, o relacionamento com os clientes, por exemplo. Estas decisões devem ser tomadas no nível estratégico da empresa, e não no operacional Deve ser FORMALIZADA E CONHECIDA POR TODOS ISO 9001: Requisitos da Qualidade e Satisfação dos Clientes Fatores críticos de sucesso: 3 tipos: qualificadores, ganhadores de pedido e menos importantes 10º AULA DESDOBRAMENTO E GESTÃO DA QUALIDADE E MELHORIA 5 OBJETIVOS DE DESEPENHO 5 Objetivos de desempenho Efeitos externos dos 5 objetivos Efeitos internos dos 5 objetivos Qualidade Produtos/serviços sob especificação Processos isentos de erros Rapidez/ velocidade Tempo de entrega reduzido Produção rápida Confiança/ credibilidade Entrega confiável Operação confiável Flexibilidade Frequência de novos produtos/serviços Habilidade para mudar Ampla variação de produtos/serviços Ajustamentos de volume e entrega Custo Preço baixo Margem alta Ou ambos Alta produtividade total ESTRATÉGIA DE PRODUÇÃO Estratégia de produção: Padrão global de decisões e ações, que define o papel, os objetivos e as atividades da produção de forma que estes apoiem e contribuam para a estratégia de negócios da organização A estratégia deve considerar as necessidades de seus clientes e fornecedores internos A estratégia da produção tem dois próprios: HIERARQUIA DAS ESTRATÉGIAS Principais decisões estratégicas Influência na tomada de decisão Estratégia coorporativa Estar em quais negócios, por exemplo, quão diversificado ser? - Quais negócios adquirir e de quais se desfazer? - Como alocar dinheiro para os diferentes negócios? - Como gerenciar as relações entre os diferentes negócios? - Ambiente econômico - Ambiente social - Ambiente político - Atratividade do setor industrial - Característica societária da empresa - História da empresa -Valores e ética da empresa Estratégia de negócio - Definir a missão do negócio - Definir os objetivos estratégicos do negócio, como: Metas de crescimento Retorno sobre o investimento Metas de lucratividade Geração de caixa - Estabelecer a forma pela qual o negócio deseja competir em seus mercados - Coordenar as estratégicas funcionais para atingir os objetivos estratégicos - Expectativas de corporação a respeito do negócio - Dinâmica do consumidor e do mercado -Atividade dos concorrentes -Dinâmica da tecnologia principal -Restrições financeiras -Regulamentação do governo -Disposição para correr riscos Estratégia de função - Qual papel exercer em termos de contribuição aos objetivos estratégicos de negócio? - Como traduzir os objetivos competitivos e do negócio em objetivos funcionais? -Como gerenciar os recursos das funções de forma a tingir os objetivos funcionais? -Quais prioridades de melhoria de desempenho estabelecer? - Expectativas de alta direção a respeito da função - Habilidade do pessoal das funções -Capacitação tecnológica atual organização atual da função - Desempenho recente da função Na determinação das prioridades dos objetivos de desempenho na estratégia de produção, 3 fatores são importantes: (1) as necessidades específicas dos grupos de consumidores da empresa (2) as atividades dos concorrentes da empresa (3) o estagio do ciclo de vida do produto no qual se encontra o produto ou serviço (1) As necessidades específicas dos grupos de consumidores da empresa Influência dos consumidores nos objetivos de desempenho pode ser analisada através dos fatore competitivos: ⇨ Fatores qualificadores: representam o patamar mínimo para que o cliente aceito o produto. Abaixo deste nível, a empresa não conseguiria vender. Aumentar seu nível não significa benefício competitivo relevante ⇨ Fatores ganhadores de pedido: contribuem diretamente para a realização de um negócio, para conseguir um pedido. São os considerados como razões-chave para comprar um produto. Aumentar seu desempenho pode resultar em mais pedidos ⇨ Fatores menos importantes: não estão relacionados à produção MATRIZ DE IMPORTÂNCIA – DESEMPENHO SEGUNDO SLACK (2002) EXEMPLO DE APLICAÇÃO DA MATRIZ DE IMPORTÂNCIA- DESEMPENHO #zona de excesso não precisa fazer algo #a área da qualidade da ênfase na zona urgente (2) As atividades dos concorrentes da empresa Acompanhar a ação da concorrência, principalmente com relação aos fatores competitivos ganhadores de pedido: ⇨ Poder adaptar-se
Compartilhar