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Os 5 Atributos das Normas Jurídicas:
validade, vigência, vigor, eficácia e legitimidade
1. Validade
Consiste na adequação vertical da norma jurídica inferior com a norma jurídica superior.
Para verificação das relações de validade revela-se de extrema importância o uso da
pirâmide normativa de Hans Kelsen.
Temos normas de maior e de menor hierarquia. No topo está a Constituição, após isso a
legislação, depois os atos administrativos e na base da pirâmide contratos, testamentos e
decisões judiciais.
Existem, contudo, dois tipos de validade:
A. Validade formal:
A validade formal consiste na possibilidade jurídica da norma superior estabelecer a forma
de criação da norma jurídica inferior, neste sentido, a norma superior estabelece a
1
competência e o procedimento para a criação da norma inferior. Analisa se uma lei foi de
fato criada da maneira correta, respeitando e se adequando às normas superiores a ela.
Exemplo: a Constituição estabelece o procedimento de criação das leis, estabelece como
deve ser criada uma lei, e as fases que devem ser observadas nesse processo.
★ Para descobrirmos se uma norma é formalmente válida, precisamos verificar se a
autoridade que a criou possuía poder para criar normas jurídicas e se escolheu o
instrumento adequado para conduzir a norma criada ao destinatário.
B. Validade material
O conteúdo de uma norma inferior precisa
estar de acordo com as normas superiores a
ela.
A validade material diz respeito à
possibilidade da norma jurídica superior
estabelecer o conteúdo da norma jurídica
inferior.
★ Para que uma norma jurídica seja válida, precisa ser criada com os parâmetros
tanto formais quanto materiais estabelecidos no âmbito de uma norma jurídica
superior.
2. Vigência
É o tempo de validade de uma norma jurídica. É possível evidenciar dois tipos de vigência:
➔ Vigência determinada
O término da validade da norma jurídica é conhecido antecipadamente.
Exemplo: um contrato por tempo determinado.
2
➔ Vigência indeterminada
Quando não se pode determinar o término da validade normativa, permanecendo válidas as
normas jurídicas até que sejam revogadas.
Não preveem o término de sua validade. Temos como exemplo a Constituição Federal de
1988. A maioria das normas jurídicas tem vigência indeterminada.
Diferença entre caducidade e revogação:
A. Caducidade
É o fim da vigência determinada de uma norma jurídica. Exemplo: um contrato de prestação
de serviços caduca depois de 1 ano.
B. Revogação
Substituição de uma norma jurídica por outra norma jurídica que trata do mesmo tema,
porém de modo diverso.
A revogação é encontrada nas hipóteses de normas de vigência indeterminadas.
Exemplo: A Constituição Federal de 1988 revogou a antiga Constituição Federal em vigor.
Existem tipos de revogação:
B.1 Revogação total x Revogação parcial
● Total: a nova norma jurídica altera globalmente a norma jurídica anterior, não
sobrando nada da norma jurídica anterior.
● Parcial: a nova norma jurídica altera alguns dispositivos da norma anterior.
Exemplo: a revogação parcial do Código Comercial pelo Código Civil Brasileiro de 2002
B.2 Revogação expressa x Revogação tácita
3
● Expressa: quando for textual - a nova norma jurídica trata da alteração de forma
textual
Exemplo: o Código Civil Brasileiro de 2002 textualmente no Art. 2.045. Revogam-se a Lei n.
3.071, de 1 de janeiro de 1916
● Tácita: a nova norma jurídica se revela incompatível com a anterior, embora não seja
uma alteração textual.
Incidência da norma:
Incidência é a relação entre o momento de publicação de uma norma e o início de sua
vigência.
● Imediata - a norma jurídica entra em vigor na mesma data da publicação, não há
intervalo.
Exemplo: Constituição Federal de 1988
● Mediata - quando a norma jurídica inicia a sua vigência após a sua publicação sendo
previsto um intervalo chamado de vacatio legis.
Exemplo: o Código Civil Brasileiro de 2002 iniciou a sua vigência um ano depois de sua
publicação:
“Art. 2.044. Este Código entrará em vigor 1 (um) ano após a sua publicação”
DECRETO-LEI Nº 4657/1942 (LEI DE
INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO
BRASILEIRO - LINDB)
De acordo com a Lei de Introdução às
Normas do Direito Brasileiro,
★ Art. 2 §1 A lei posterior revoga a
anterior quando expressamente o
declare, quando seja com ela
incompatível ou quando regule
inteiramente a matéria de que
tratava a lei anterior
4
Repristinação da norma jurídica
É a restauração dos efeitos jurídicos de uma norma revogada, pela revogação da norma
revogadora.
➤ No Brasil admite-se tão somente a repristinação expressa (a lei de revogação deve fazer
alusão a lei restaurada), conforme estabelece o artigo segundo da LINDB.
➤ Repristinação é a “ressurreição’’ de uma norma.
3. Vigor
É a força vinculante de uma norma jurídica que regula os fatos ocorridos durante sua
vigência, permanecendo a eles vinculados mesmo após a sua vigência.
➤ A sistemática geral do vigor compreende três princípios:
● Princípio da segurança jurídica.
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● Princípio Tempus Regit Actum (tempo rege o ato).
● Princípio da irretroatividade das leis.
Segurança jurídica é a realização da previsibilidade na aplicação do direito, dessa forma
novas normas não podem regular atos cometidos à luz de normas antigas.
➤ O sistema de vigor comporta algumas exceções, a principal exceção está no direito penal:
A lei penal retroage para beneficiar o réu, mesmo após sua condenação.
➤ Outra exceção é a retroatividade da norma trabalhista mais benéfica ao trabalhador.
Normalmente a retroatividade ocorre para beneficiar o elo mais vulnerável de uma relação:
o consumidor, trabalhador, réu (...)
4. Eficácia
É a possibilidade concreta de produção de efeitos jurídicos.
Existem dois tipos de eficácia:
● Técnico-jurídica (aplicabilidade)
Uma norma jurídica é aplicável quando ela produz os seus efeitos independentemente da
criação de outra norma jurídica.
Exemplo: Art. 153, VII da CF/88 - compete à União legislar sobre imposto sobre grandes
fortunas, nos termos de lei complementar.
“Logo, enquanto não for elaborada uma lei complementar não ocorrerá a cobrança de
imposto. Efetivando assim uma lei sem aplicabilidade, pois a lei complementar não foi
criada.”
● Social (efetividade)
É a adequação fática de uma norma jurídica com a realidade social. Uma norma jurídica é
efetiva quando seus preceitos são de fato observados pelo conjunto dos agentes sociais
Exemplo: desrespeito ao estatuto do idoso
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5. Legitimidade
Legitimidade é a adequação valorativa da norma jurídica.
➤ Norma jurídica legítima é aquela norma que é considerada justa pela maioria da
sociedade em dado contexto histórico cultural.
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