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Blocos de concreto e peças para pavimentação

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA 
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL 
CIV 361 – MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL II 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO 05 – BLOCOS DE CONCRETO E PEÇAS PARA 
PAVIMENTAÇÃO 
Anderson Carlos Pereira – 90222 
 
 
 
Relatório apresentado ao Departamento de 
Engenharia Civil da Universidade Federal de Viçosa, 
como parte das exigências propostas pela disciplina 
CIV 361 – Materiais de Construção Civil II. 
Professor: Leonardo Gonçalves Pedroti 
 
 
Viçosa – MG 
2021 
 
 
RESUMO 
As peças pré-moldadas de concreto podem ter vários tipos de formato e podem ser 
destinadas para várias áreas, assim como os blocos de concreto que podem ser 
utilizados tanto na alvenaria estrutural ou não-estrutural. Este relatório tem como 
objetivo a análise do bloco em relação a sua resistência à compressão, absorção de 
água e apresentar ensaio de resistência a compressão para peças de concreto para 
pavimentação, utilizando-se de procedimentos descritos na ABNT NBR 6136, 9781 e 
12118, a fim de decidir se um lote será aceito ou não para a obra. Os resultados 
encontrados foram satisfatórios para absorção de água médio, no valor de 9% e um 
maior individual de 11 %, as tolerâncias para as paredes longitudinais, comprimento, 
largura nominal e altura foram satisfatórias, porem para espessura das paredes 
transversais e a espessura equivalente não se enquadraram no requerido pela norma, 
sendo necessário uma contra prova para verificar se o lote pode ser aceito. A 
resistência à compressão do bloco (fbk) encontrada foi de 2,04 MPa, o que não é 
satisfatório para a categoria C. A resistência média à compressão (fp) da peça de 
concreto para pavimento deu um resultado de 38,8 MPa, s com valor de 1,653 e t com 
um valor de 0,896 e obtendo um valor de 37,3 MPa de resistência média 
caracterizando em um pavimento para solicitações normais de tráfego, sendo um 
ensaio satisfatório. 
 
 
Palavras-chave: Blocos de concreto, peças para pavimentação, resistência à 
compressão, absorção de água. 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 Considerações Iniciais ......................................................................................... 3 
1.1 Introdução ...................................................................................................... 3 
1.2 Objetivos ........................................................................................................ 3 
2 Procedimentos Experimentais .............................................................................. 4 
2.1 Análise do lote de blocos ............................................................................... 4 
2.2 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – Método de ensaio 
(ABNT NBR 12118) ................................................................................................. 5 
2.2.1 Ensaio de resistência à compressão ....................................................... 6 
2.2.2 Ensaio de absorção de água ................................................................... 6 
2.2.3 Exercício .................................................................................................. 7 
2.3 Peças de concreto para pavimentação – Especificação e métodos de ensaio 
(ABNT NBR 9781) ................................................................................................... 7 
2.3.1 Exercício .................................................................................................. 9 
3 Resultados ......................................................................................................... 10 
4 Considerações Finais ......................................................................................... 18 
Referências Bibliográficas ......................................................................................... 19 
 
3 
1 Considerações Iniciais 
1.1 Introdução 
De acordo com a ABNT NBR 6136: 2016, um bloco vazado como o componente 
de alvenaria cuja área líquida é igual ou inferior a 75% da área bruta. Os blocos 
modulares são aqueles com dimensões coordenadas para a execução de alvenarias 
modulares, isto é, alvenarias com dimensões múltiplas do módulo. As dimensões reais 
são aquelas obtidas ao medir cada bloco, equivalentes às dimensões nominais 
diminuídas em 1 cm, que corresponde à espessura média da junta de argamassa. 
Para cada especificação de pavimento, exige-se um tipo de classe e tamanho 
diferentes para os blocos para alvenarias estruturais. 
As peças pré-moldadas de concreto podem ter vários tipos de formato e podem 
ser destinadas para várias áreas, como por exemplo para vias urbanas, pátios de 
estacionamentos ou similares. Segundo a ABNT NBR 9781:2013 o concreto utilizado 
nas peças deve ser de cimento Portland, agregados e água, sendo permitido a adição 
de aditivos e pigmentos seguindo as respectivas normas para cada caso. 
Portanto, entender suas características e propriedades é de suma importância 
para um melhor aproveitamento e desenvolvimento do material. Consequentemente, 
alguns ensaios, seguindo as normas técnicas, são necessários para determinar as 
características para classifica-los. 
1.2 Objetivos 
O objetivo dessa aula prática visa apresentar os ensaios para caracterização dos 
blocos, como a análise do bloco em relação a sua resistência à compressão, absorção 
de água e apresentar ensaio de resistência a compressão para peças de concreto 
para pavimentação para então decidir se um lote deve ou não ser aceito. 
 
4 
2 Procedimentos Experimentais 
2.1 Análise do lote de blocos 
Para a inspeção, foram constituídos lotes compostos por blocos com as mesmas 
características, produzidos sob as mesmas condições e com os mesmos materiais, 
cabendo-se ao fabricante a indicação, contendo no documento de entrega as 
seguintes informações: 
• Data de fabricação e identidade do lote; 
• Resistência característica à compressão axial (fbk); 
• Dimensões nominais; 
• Classe. 
O lote foi composto por 40.000 blocos, todos produzidos no mesmo dia. Para a 
realização do ensaio de recebimento foi formada uma amostra com o tipo de bloco 
predominante (o inteiro). 
Como demonstrado na tabela 1 abaixo, a norma exige alguns critérios para os 
ensaios. 
Tabela 1 – Amostragem para os blocos 
 
Fonte: Adaptado de ABNT NBR 6136:2016 
Tratando do cálculo da resistência característica, o valor característico da 
resistência à compressão pode ser determinado de duas formas: 
a) Quando o valor do desvio padrão da fábrica é conhecido: 
5 
O valor da resistência característica à compressão (fbk), referida à área bruta, 
deve ser estimado pela equação a seguir: 
𝑓𝑏𝑘,𝑒𝑠𝑡 = 2 ∗
𝑓𝑏(1)+𝑓𝑏(2)+⋯+𝑓𝑏(𝑖−1)
𝑖−1
− 𝑓𝑏(𝑖) (Equação 2.1) 
Sendo: 𝑖 =
𝑛
2
, se 𝑛 for par; 
𝑖 = (𝑛 − 1)/2, se 𝑛 for ímpar. 
Onde: 𝑓𝑏(1), 𝑓𝑏(2) … , 𝑓𝑏(𝑖) são os valores de resistência à compressão 
individual dos corpos de prova da amostra, em ordem crescente. 
𝑛 é igual ao número de corpos de prova da amostra. 
Para a determinação da resistência característica da amostra (fbk), o valor do 
fbk deve ser igual a fbk,est , não sendo admitido valor de fbk inferior a  * fb(1), ou seja, 
se o resultado for inferior, adota-se para fbk o valor  * fb(1). 
Tabela 2 – Valores de  em função da quantidade de blocos 
Qd de 
blocos 
6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 18 
 0,89 0,91 0,93 0,94 0,96 0,97 0,98 0,99 1,00 1,01 1,02 1,04 
Fonte: Adaptado do Laboratório de Materiais de Construção Civil (2021) 
 
b) Quando o valor do desvio padrão da fábrica é conhecido: 
Neste caso, o valor da resistência característica à compressão (fbk), referida à 
área bruta, deve ser estimado pela equação a seguir. 
𝑓𝑏𝑘,𝑒𝑠𝑡 = 𝑓𝑏𝑚 − 1,65 ∗ 𝑠 (Equação 2.2) 
 
2.2 Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – Método de ensaio 
(ABNT NBR 12118) 
6 
2.2.1 Ensaio de resistência à compressão 
Para realizaro ensaio de resistência à compressão foram colocados cada bloco 
separado para o ensaio, e os constituiu em um corpo de prova que foi capeado com 
argamassa capaz de apresentar no momento do ensaio, resistência à compressão 
superior à prevista para o bloco a ensaiar. O capeamento apresentou-se plano e 
uniforme, não sendo permitido reparos. A espessura média do capeamento não 
excedeu 3 mm. O corpo de prova foi ensaiado no estado seco ao ar. 
Mediu-se as dimensões das faces de trabalho com aproximação de ± 0,5 mm. 
Colocou-se o corpo de prova centralizado entre os pratos da máquina de ensaios 
e aplicou-se o carregamento até a ruptura à razão de (0,05 ± 0,01) MPa/s. 
A tensão de ruptura à compressão de cada corpo de prova foi dada por: 
𝑓𝑏 =
𝑃
𝑆
 (𝑀𝑃𝑎) (Equação 2.3) 
Onde P é a carga de ruptura e S é a seção transversal bruta do corpo de prova. 
 
2.2.2 Ensaio de absorção de água 
Para o ensaio de absorção de água, logo após serem recebidos no Laboratório, 
os corpos de prova foram pesados anotando-se a massa na condição seco ao ar (M3). 
Em seguida, deixou-os para secar em estufa a (105 ± 5) ºC por 24 horas. Após 
remover os corpos de prova da estufa, aguardou-se o resfriamento e pesou-os, 
anotando-se a massa na condição seco em estufa (M1). 
Em seguida, imergiu os corpos de prova em água à temperatura de (23 ± 2) ºC 
por 24 horas. Após remoção dos corpos de prova da água, enxugou-os 
superficialmente com um pano úmido e pesou cada um deles, anotando a massa na 
condição saturado superfície seca (M2). 
O valor da absorção de água de cada corpo de prova, expresso em porcentagem, 
é calculado por: 
7 
𝐴𝑏(%) =
𝑀2−𝑀1
𝑀1
 ∗ 100 (Equação 2.4) 
 
 
2.2.3 Exercício 
Em uma amostra composta de nove unidades de blocos vazados (2 vazios na 
seção transversal bruta) de concreto simples (composto com agregados normais) para 
alvenaria sem função estrutural, pertencentes à classe C, representativa de um lote 
de 5.000 unidades, procedente de uma fábrica da região de Viçosa, realizaram-se os 
ensaios previstos na ABNT NBR 12118. Os resultados obtidos nos ensaios estão 
resumidos nas tabelas 3, 4 e 5. Proceda à análise destes resultados com vistas à 
classificação do material de acordo com a “NBR 6136: Blocos vazados de concreto 
simples para alvenaria - Requisitos”. 
 
2.3 Peças de concreto para pavimentação – Especificação e métodos de 
ensaio (ABNT NBR 9781) 
A ABNT NBR 9781:2013 fixa as condições exigíveis para a aceitação de peças 
pré-moldadas de concreto destinadas à pavimentação de vias urbanas, pátios de 
estacionamento ou similares. Estas peças deverão ter formato geométrico regular, 
com comprimento máximo de 400 mm, largura mínima de 100 mm e altura mínima de 
60 mm, permitindo-se uma variação de 3 mm para o comprimento e a largura de 5 
mm para a altura. São fabricadas para atender a dois níveis de resistência 
característica à compressão (fpk). 
• fpk ≥ 35 MPa, para solicitações normais de tráfego; 
• fpk ≥ 50 MPa, para solicitações de tráfego pesado intenso. 
Para determinação da resistência característica à compressão deve-se ensaiar 
uma amostra representativa de um lote de no máximo 1.500 m² de pavimentação a 
ser executado. A amostra representativa do lote deve ter no mínimo 6 peças para lote 
8 
de até 300 m², e uma peça adicional para cada 50 m² suplementar, até perfazer o 
máximo de 32 peças. 
O ensaio de resistência à compressão é realizado de acordo com o seguinte 
procedimento baseado na ABNT NBR 9781, seguindo essa norma, foi feito os 
seguintes passos: 
Cada peça pré-moldada constituiu um corpo de prova, menos para os casos 
que a largura da peça excedeu 140 mm, quando a mesma foi cortada para atender a 
este limite. 
As superfícies de carregamento do corpo de prova foram capeadas com pasta, 
argamassa, com espessura média inferior a 3 mm. No momento do ensaio os corpos 
de prova estavam saturados com água. 
Os corpos de prova estavam dispostos sobre placas metálicas auxiliares de 
ensaio devidamente centralizadas. A placa superior ficou em contato com a superfície 
de rolamento. As placas auxiliares de ensaio foram fabricadas em aço e de formatos 
circulares com diâmetro de 90 mm. 
O carregamento foi aplicado continuamente a uma taxa entre 0,3 e 0,8 MPa/s, 
até que ocorreu a ruptura da peça. A tensão de ruptura de cada corpo de prova é 
obtida dividindo-se a carga de ruptura (P) pela área de carregamento (S) e 
multiplicando-se o resultado pelo fator “p”, função da altura da peça, conforme a tabela 
3 abaixo. 
𝜎𝑝 =
𝑃
𝑆
∗ 𝑝 (Equação 2.5) 
Tabela 3 – fator multiplicador 
Altura nominal da peça (mm) Fator multiplicativo “p” 
60 0,95 
80 1,00 
100 1,05 
Fonte: Adaptado do Laboratório de Materiais de Construção Civil (2021) 
 
A resistência característica à compressão (fpk) da amostra é calculada por: 
9 
𝑓𝑝𝑘 = 𝑓𝑝 − 𝑡 ∗ 𝑠 (Equação 2.6) 
𝑠 = √(∑
(𝑓𝑝−𝑓𝑖)²
𝑛−1
𝑖=𝑛
𝑖=1 ) (Equação 2.7) 
 
Onde: 
• fp = resistência média das peças ensaiadas, em MPa 
• s = desvio padrão da amostra: 
• t = coeficiente de Student, fornecido pela tabela 4 a seguir em função do 
tamanho da amostra (n= nº de corpos de prova da amostra): 
Tabela 4 – Coeficiente de Student 
Coeficiente de Student (nível de confiança de 80%) 
n t n t n t n t 
6 0,920 10 0,883 18 0,863 26 0,856 
7 0,906 12 0,876 20 0,861 28 0,855 
8 0,896 14 0,870 22 0,859 30 0,854 
9 0,899 16 0,866 24 0,858 ≥ 32 0,842 
Fonte: Adaptado do Laboratório de Materiais de Construção Civil (2021) 
 
2.3.1 Exercício 
Em uma amostra composta de oito unidades de peças retangulares de concreto 
para pavimentação (10 x 20 x 8 cm), representativa de um lote de 400 m² de pavimento, 
procedente de uma fábrica da região de Viçosa, realizaram-se os ensaios previstos 
na “NBR 9780: Peças de concreto para pavimentação – Determinação da resistência 
à compressão - Método de ensaio”. Proceda a análise destes resultados à luz da “NBR 
9781 – Peças de concreto para pavimentação – Especificação” e verifique em qual 
classe de tráfego estas peças se enquadram. 
Nota: verifique também, se as dimensões estão de acordo com o preconizado 
na especificação. 
 
10 
3 Resultados 
Os resultados encontrados para o exercício proposto no item 2.2.3 estão nas 
tabelas abaixo. 
Tabela 5 – Características dimensionais dos blocos 
Corpo de 
prova n.º 
Comprimento
(cm) 
Largura 
(cm) 
 
Altura(cm) 
Esp.das paredes 
longitudinal 
(mm) 
Esp.das paredes 
transversais 
(mm) 
Esp. 
Equivalente 
(mm/m) 
01 39,2 9,2 19,2 18 18 15 14 16 115 
02 39,1 8,9 19,3 18 19 16 16 16 123 
03 39,0 9,0 19,1 19 18 16 14 15 115 
04 39,0 9,1 19,0 17 17 16 16 16 123 
05 39,2 9,0 18,9 19 19 17 15 16 123 
06 39,1 8,9 19,0 18 18 16 16 16 123 
Média 39 9 19 18 ---------------- 120 
Fonte: Adaptado do Laboratório de Materiais de Construção Civil (2021) 
 
 A espessura equivalente foi calculada de acordo com a equação abaixo. 
 
𝐸𝑠𝑝. 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒 =
∑ 𝐸𝑠𝑝. 𝑑𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒𝑠 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑣𝑒𝑟𝑠𝑎𝑖𝑠 (𝑚𝑚)
𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑏𝑙𝑜𝑐𝑜 (𝑚)
 (Equação 2.5) 
 
𝐸𝑠𝑝. 𝐸𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒1 =
15 + 14 + 16
0,39
= 115 
 
𝐸𝑠𝑝. 𝐸𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒2 =
16 + 16 + 16
0,39
= 123 
 
𝐸𝑠𝑝. 𝐸𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒3 =
15 + 14 + 16
0,39
= 115 
 
11 
𝐸𝑠𝑝. 𝐸𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒4 =
16 + 16 + 16
0,39
= 123 
𝐸𝑠𝑝. 𝐸𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒5 =
15 + 17 + 16
0,39
= 123 
 
𝐸𝑠𝑝. 𝐸𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒6 =
16 + 16 + 16
0,39
= 123 
 
As medidas das paredes longitudinais se enquadram na norma, pois se admite 
uma tolerância de ± 1 mm, o comprimento pode variar ± 3 mm, a largura nominal pode 
variar de ± 2 mm e a altura pode variar ± 3 mm, todas essas tolerâncias são válidas 
para cada valor individual. Porém a espessura das paredes transversais não se 
enquadra no requerido pela norma, pois a sua variação é maior que ± 1 mm e a 
espessuraequivalente (mm/m) não se enquadra nos requisitos de acordo com a 
tabela 4 retirada da norma técnica ABNT NBR 6136. Sendo necessário uma outra 
amostra para uma contra prova para aceitação do lote. 
 
Tabela 6 – Designação por classe, largura dos blocos e espessura mínima das 
paredes 
 
Fonte: Adaptado de ABNT NBR 6136 (2015) 
12 
 
Para a absorção de água, foi utilizada para os cálculos a equação 2.4, 
preenchendo a tabela 7 abaixo. 
Tabela 7 – Pesos dos blocos 
Corpo de 
prova n.º 
Peso úmido (kg) 
Peso sat. sup. 
seca (kg) 
Peso seco em 
estufa (kg) 
Absorção (%) 
01 9,25 10,12 9,12 11,0 
02 9,27 9,82 9,10 7,9 
03 9,30 9,88 9,15 8,0 
Média 9,27 9,94 9,12 9,0 
Fonte: Adaptado do Laboratório de Materiais de Construção Civil (2021) 
 
𝐴𝑏1(%) =
10,12 − 9,12
9,12
 ∗ 100 = 11,0 % 
𝐴𝑏2(%) =
9,82 − 9,10
9,12
 ∗ 100 = 7,9 % 
𝐴𝑏3(%) =
9,88 − 9,15
9,12
 ∗ 100 = 8,0 % 
 
Resultando em um valor médio de 9,0% de absorção de água, no qual se 
enquadra no requisito exigido pela norma da ABNT NBR 6136, de acordo com a tabela 
6. 
 
 
 
 
 
 
13 
 
Tabela 8 – Requisito para resistência característica à compressão, absorção e 
retração 
 
Fonte: Adaptado de ABNT NBR 6136 (2015) 
 
Para a resistência característica à compressão, foram utilizadas as equações 2.1 
e 2.3, após obter todos os dados, preencheu-se a tabela 9. 
Tabela 9 – Resistência à compressão 
DIMENSÕES 
REAIS 
ENSAIO DE COMPRESSÃO 
Corpo de 
prova n.º 
Face A Face B Seção 
média 
(cm2) 
Carga 
máxima 
(kgf) 
Tensão 
(MPa) 
Comp. 
(cm) 
Largura 
(cm) 
Comp. 
(cm) 
Largura 
(cm) 
01 39,0 9,1 39,2 8,9 351,89 8780 2,5 
02 39,2 8,9 39,0 8,9 347,99 9830 2,8 
03 39,1 9,1 39,1 9,2 357,76 7720 2,2 
04 39,2 9,2 39,1 9,2 360,18 7370 2,0 
05 39,0 9,1 39,1 9,2 357,31 10180 2,8 
06 39,0 8,9 39,2 9,2 353,87 9130 2,6 
Média 39,1 9,1 39,1 9,1 
Fonte: Adaptado do Laboratório de Materiais de Construção Civil (2021) 
 
14 
Para encontrar a área seção média de cada bloco: 
𝑆1𝐴 = 39,0 ∗ 9,1 = 354,9 𝑐𝑚
2 
𝑆1𝐵 = 39,2 ∗ 8,9 = 348,88 𝑐𝑚
2 
𝑆1𝑚𝑒𝑑 =
354,9 + 348,88
2
= 351,89 𝑐𝑚² 
 𝑆2𝐴 = 39,2 ∗ 8,9 = 348,88 𝑐𝑚
2 
𝑆2𝐵 = 39,0 ∗ 8,9 = 347,1 𝑐𝑚
2 
𝑆2𝑚𝑒𝑑 =
348,88 + 347,1
2
= 347,99 𝑐𝑚² 
𝑆3𝐴 = 39,1 ∗ 9,1 = 355,81 𝑐𝑚
2 
𝑆3𝐵 = 39,1 ∗ 9,2 = 359,72 𝑐𝑚
2 
𝑆3𝑚𝑒𝑑 =
355,81 + 359,72
2
= 357,76 𝑐𝑚² 
𝑆4𝐴 = 39,2 ∗ 9,2 = 360,64 𝑐𝑚
2 
𝑆4𝐵 = 39,1 ∗ 9,2 = 359,72 𝑐𝑚
2 
𝑆4𝑚𝑒𝑑 =
360,64 + 359,72 
2
= 360,18 𝑐𝑚² 
𝑆5𝐴 = 39,0 ∗ 9,1 = 354,9 𝑐𝑚
2 
𝑆5𝐵 = 39,1 ∗ 9,2 = 359,72 𝑐𝑚
2 
𝑆5𝑚𝑒𝑑 =
354,9 + 359,72
2
= 357,31 𝑐𝑚² 
𝑆6𝐴 = 39,0 ∗ 8,9 = 347,1 𝑐𝑚
2 
𝑆6𝐵 = 39,2 ∗ 9,2 = 360,64 𝑐𝑚
2 
𝑆6𝑚𝑒𝑑 =
347,1 + 360,64
2
= 353,87 𝑐𝑚² 
 
15 
Para encontrar a tensão em cada bloco: 
𝑓𝑏1 =
8780
351,89
∗
1
10
= 2,5 𝑀𝑃𝑎 
𝑓𝑏2 =
9830
347,99
∗
1
10
= 2,8 𝑀𝑃𝑎 
𝑓𝑏3 =
7720
357,76
∗
1
10
= 2,2 𝑀𝑃𝑎 
𝑓𝑏4 =
7370
360,18
∗
1
10
= 2,0 𝑀𝑃𝑎 
𝑓𝑏5 =
10180
357,31
∗
1
10
= 2,8 𝑀𝑃𝑎 
𝑓𝑏6 =
9130
353,87
∗
1
10
= 2,6 𝑀𝑃𝑎 
Após descobrir os valores para as tensões em cada bloco, ordenou as tensões 
em ordem crescente e utilizou-se a equação 2.1 para encontrar o fbk,est , como mostra 
abaixo. 
𝑓𝑏𝑘,𝑒𝑠𝑡 = 2 ∗
2,0 + 2,2 + 2,5 + 2,6 + 2,8
6 − 1
− 2,08 = 2,04 𝑀𝑃𝑎 
Como foi visto na tabela 2, para o número de amostras de bloco,  tem valor igual 
a 0,89. Portanto, utilizando a equação 2.2, fbk,est = 1,78 MPa 
𝑓𝑏𝑘,𝑒𝑠𝑡 = 0,89 ∗ 2,0 = 1,78 𝑀𝑃𝑎 
Como fbk,est da equação 2.2 foi menor que o de 2.1, assumimos o valor de 2,04MPa 
para as análises. De acordo com a tabela 6, o fbk deve ser de no mínimo 3 MPa, 
portanto, há a necessidade de uma contra prova antes de rejeitar todo o lote. 
Para o exercício proposto em 2.3.1, obteve-se a tabela 10. 
 
 
 
16 
Tabela 10 – Resultados do ensaio 
Corpo de 
prova n.º 
 
Largura (cm) 
 
Comprimento (cm) 
 
Altura(cm) 
Ensaio de compressão 
Força (kgf) Tensão (MPa) 
01 10,0 20,1 8,2 24810 39,0 
02 10,1 20,0 8,0 26080 41,0 
03 10,1 20,2 7,9 23860 37,5 
04 10,0 19,8 8,0 22900 36,0 
05 9,9 19,9 8,1 25760 40,5 
06 10,1 20,1 8,0 25320 39,8 
07 10,0 20,0 7,9 24170 38,0 
08 9,9 19,9 8,0 24380 38,3 
Média 10,0 20,0 8,0 24660 38,8 
Fonte: Adaptado do Laboratório de Materiais de Construção Civil (2021) 
 
Como é dito na ABNT NBR 9871 que a variação das dimensões podem ser ± 3 
mm, esse item portanto, está de acordo com o requerido. 
Para a tensão, foi utilizado a equação 2.5, como “p” para altura nominal de 80 mm 
é igual a 1, foi desconsiderado das equações 
𝜎1 =
24810
𝜋 ∗
92
4
= 390 ∗ 0,1 = 39 𝑀𝑃𝑎 
𝜎2 =
26080
𝜋 ∗
92
4
= 410 ∗ 0,1 = 41 𝑀𝑃𝑎 
𝜎3 =
23860
𝜋 ∗
92
4
= 375 ∗ 0,1 = 37,5 𝑀𝑃𝑎 
𝜎4 =
22900
𝜋 ∗
92
4
= 360 ∗ 0,1 = 36 𝑀𝑃𝑎 
𝜎5 =
25760
𝜋 ∗
92
4
= 405 ∗ 0,1 = 40,5 𝑀𝑃𝑎 
𝜎6 =
25320
𝜋 ∗
92
4
= 398 ∗ 0,1 = 39,8 𝑀𝑃𝑎 
17 
𝜎7 =
24170
𝜋 ∗
92
4
= 380 ∗ 0,1 = 38 𝑀𝑃𝑎 
𝜎8 =
24380
𝜋 ∗
92
4
= 383 ∗ 0,1 = 38,3 𝑀𝑃𝑎 
 
A resistência média à compressão (fp) deu um resultado de 38,8 MPa, s com valor 
de 1,653 e t com um valor de 0,896 encontrado analisando a tabela 5, substituindo na 
equação 2.6 obtêm-se o valor de 37,3 MPa. 
𝑓𝑏𝑘 = 38,8 − 0,896 ∗ 1,653 = 37,3 𝑀𝑃𝑎 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
4 Considerações Finais 
Por fim, conclui-se que caracterizar os blocos de concreto e peças de concreto 
para pavimentação são de suma importância, com isso, para os blocos de concreto 
as medidas das paredes longitudinais, a largura nominal variaram com o limite aceito 
pela norma técnica, porém a espessura das paredes transversais não se enquadra no 
requerido pela norma, pois a sua variação é maior que ± 1 mm e a espessura 
equivalente (mm/m) não se enquadra nos requisitos de acordo com a tabela 4 retirada 
da norma técnica ABNT NBR 6136, sendo necessário uma contraprova. 
Para a absorção de água, os resultados foram ótimos se encontrando uma 
absorção média de 9 %, e uma maior individual de 11 %, caracterizando-se como um 
bom bloco para ser utilizado na construção. 
Para a resistência à compressão, é admitido uma resistência média fbk de 
2,04MPa pois o seu resultado foi maior que o encontrado em fbk,est e de acordo com 
a tabela 6, o fbk deve ser de no mínimo 3 MPa, portanto, há a necessidade de uma 
contra prova antes de rejeitar todo o lote. 
Já na peça de concreto para pavimentação, o resultado encontrado para a 
resistência à compressão foi de 37,3 MPa, sendo recomendado para uso em 
solicitações normais de tráfego. As dimensões estão de acordo com o que foi 
preconizado, pois a variação máxima permitida é de 3 mm, de acordo com a ABNT 
NBR 9781:2013, portanto, sendo muito eficaz e conclusivos. 
Todos os ensaios foram concluídos seguindo a rigor todas as normas técnicas 
necessárias. 
. 
 
 
 
 
 
19 
Referências Bibliográficas 
ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 6136: Blocos 
vazados de concreto simples para alvenaria – Requisitos. Rio de Janeiro, 2016. 
ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 9781: Peças de 
concreto para pavimentação – Especificação e métodos de ensaio. Rio de Janeiro, 
2013. 
ASSOCIAÇAO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT NBR 12118: Blocos 
vazados de concreto simples para alvenaria – Método de ensaio. Rio de Janeiro, 2014. 
LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, Introdução ao estudo do 
concreto de cimento Portland. In: LABORATÓRIO DE MATERIAIS DE 
CONSTRUÇÃO, Materiais de Construção Civil II: Práticas de Laboratório. 
Departamento de Engenharia Civil, Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas. 
Universidade Federal de Viçosa, 2019.

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