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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Engenharia Civil – EC6P01 6° Semestre RELATÓRIO DE LABORATÓRIO Laboratório 11: Resistência à compressão axial em concretos - NBR 5739:2007. São Paulo 2021 UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP Claudia Dias Melo – D8239B1 RELATÓRIO DE LABORATÓRIO 11: Resistência à compressão axial em concretos - NBR 5739:2007. Relatório de ensaio de laboratório solicitado pelo professor Devanil Junior como requisito para avaliação. SUMÁRIO 1. DEFINIÇÃO.........................................................................04 2. OBJETIVO...........................................................................04 3. EQUIPAMENTO UTILIZADO..............................................04 4. AMOSTRA...........................................................................06 5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL..................................06 6. RESULTADOS ...................................................................07 Materiais de Construção Civil – Laboratório 11 1. Definição: A resistência à compressão axial é de longe o ensaio mais usado para o controle do concreto, tanto pela facilidade de execução e baixo custo quanto pela sua importância na segurança das estruturas. Na maior parte das estruturas, o concreto está submetido a esforços que resultam em tensões de compressão. Este fator, somado à simplicidade e precisão do ensaio, faz com que a resistência axial seja a propriedade mais avaliada para a verificação da qualidade de um concreto. 2. Objetivo: A necessidade da realização de ensaios técnicos se deve a manter uma padronização e qualidade do concreto. Verifica a capacidade real de resistência de uma determinada quantidade de concreto e assim, determina-se o melhor material a ser utilizado na obra devido à disponibilidade do material. 3. Equipamento utilizado: • Betoneira ou misturador de concreto; • Balança; • Concha metálica; • Colher de pedreiro; • Moldes cilíndricos de 10x20cm ou 15x30cm; • Colarinho para preenchimento; 4. Amostra: • Utilizar concreto com um traço pré-estabelecido (utilizar a pratica 10 como sugestão para definir o traço). Capeamento com borracha neoprene: • Par de pratos adaptador inferior e superior para encaixe do neoprene, CP 10 x 20 cm ou 15 x 30 cm de diâmetro. (Material do prato em aço). 5. Procedimento Experimental: • Os corpos-de-prova devem ter relação altura/diâmetro máxima de 2,02. • Manter os corpos-de-prova em cura úmida ou saturada até o momento do ensaio. Podem ser retirados para a preparação das suas bases, retornando assim que possível. • Determinar a média de duas medidas ortogonais do diâmetro do corpo-de- prova, na metade da sua altura, com precisão de 0,1 mm. • Determinar altura do corpo-de-prova no eixo longitudinal, incluindo o capeamento. • O rompimento deve acontecer na idade especificada, dentro das tolerâncias da Tabela 1. • Para idades diferentes, obter a tolerância por interpolação. • Apoiar o corpo-de-prova no prato inferior da prensa, centrado e com o topo de moldagem para cima. • Escolher a escala de força de maneira que o rompimento ocorra no intervalo de calibração da prensa. • Aplicar o carregamento continuamente e sem choques, na velocidade entre (0,30 + 0,60) MPa/segundo, até a ruptura. • Calcular a resistência à compressão (fc) com três algarismos significativos, pela expressão: Onde: fc = Resistência à compressão, em megapascals (MPa); F = força máxima, em N; D = diâmetro do corpo-de-prova, em milímetros. Tabela 1 – Tolerância para a idade de rompimento. • Se a relação altura/diâmetro (h/d) for menor que 1,94, a força F deve ser multiplicada pelo fator correspondente, da Tabela 2. Os valores não indicados podem ser obtidos por interpolação. Tabela 2 – Fator de correção h/d Avaliação estatística: • A avaliação da eficiência das operações de ensaio é realizada a partir do coeficiente de variação dos resultados (cve). Recomenda-se que a amostra tenha ao menos 10 exemplares de 2 ou mais corpos-de-prova cada. • Obter o desvio–padrão do ensaio pela média das amplitudes dos resultados dos exemplares: onde: Ai = amplitude dos resultados, diferença entre o maior e menor resultado do exemplar, em megapascals (MPa); n = número de exemplares da amostra; d2 = coeficiente da Tabela 3. Tabela 3 – Coeficiente d2. • Calcular o coeficiente de variação do ensaio (cve) pela equação: onde: cve = Coeficiente de variação do ensaio; Se = Desvio padrão calculado no item 4; fcm = resistência média dos exemplares, em MPa. • Avaliar a eficiência do ensaio, de acordo com a Tabela 4. Tabela 4 – Avaliação da eficiência. 6. Resultados: • Identificar no relatório os corpos-de-prova, a data de moldagem, a data de ensaio, a idade dos corpos-de-prova, suas dimensões, o tipo de capeamento empregado e a classe da prensa. • Informar os resultados individuais e dos exemplares, além do tipo de ruptura dos corpos de-prova. • A divulgação da avaliação da eficiência das operações de ensaio é facultativa.