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04/03/2022 Número: 0800145-92.2022.4.05.8401 Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL Tribunal Regional Federal da 5ª Região PJe - Processo Judicial Eletrônico Consulta Processual Partes Tipo Nome ADVOGADO LAURIANO VASCO DA SILVEIRA ADVOGADO NIEDERLAND TAVARES LEMOS AUTOR CARLOS ROBERTO FERDEBEZ RÉU CAIXA ECONOMICA FEDERAL Documentos Id. Data/Hora Documento Tipo 4058401.1080857 8 07/02/2022 15:34 AÇÃO ANULATÓRIA DE ATOS EXPROPRIATÓRIOS FIDUCIÁRIOS DA LEI Nº 9.514/97 C/C CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO E PEDIDO ACAUTELATÓRIO ANTECEDENTE À SUSPENSÃO DOS ATOS EXPROPRIATÓRIOS E LIMINAR Petição Inicial 4058401.1080860 0 07/02/2022 15:34 Ação Anulatória cc Consignação Documento de Comprovação 4058401.1080857 9 07/02/2022 15:34 PROCURAÇÃO Carlos (1) (1) Documento de Comprovação 4058401.1080860 3 07/02/2022 15:34 Declaração de imposto de renda Carlos Documento de Comprovação 4058401.1080861 2 07/02/2022 15:34 CTPS Carlos Ferdebez Documento de Identificação 4058401.1080861 3 07/02/2022 15:34 Requerimento Caixa Ferdebez (2) Documento de Comprovação 4058401.1080861 4 07/02/2022 15:34 ContratoCaixaFerdebez (2) Documento de Comprovação 4058401.1080861 6 07/02/2022 15:34 PlanilhaEvoluçãoCaixaFerdebez Documento de Comprovação 4058401.1080862 6 07/02/2022 15:34 SeguroCaixaFerdebez (1) Documento de Comprovação 4058401.1080869 1 07/02/2022 15:35 Certidão de Distribuição Certidão 4058401.1081559 9 08/02/2022 15:16 Decisão Decisão 4058401.1081585 0 08/02/2022 15:16 Intimação Expediente 4058401.1081585 1 08/02/2022 15:16 Intimação Expediente 4058401.1081585 2 08/02/2022 15:16 Citação Expediente 4058401.1081690 5 08/02/2022 16:44 Certidão de Intimação Certidão de Intimação 4058401.1081827 7 09/02/2022 00:00 Certidão de Retificação de Autuação Certidão de retificação de autuação 4058401.1085954 8 16/02/2022 17:07 Pedido de reconsideração urgente Pedido de reconsideração 4058401.1085954 9 16/02/2022 17:07 Pedido de reconsideração urgente Documento de Comprovação 4058401.1085955 4 16/02/2022 17:07 Decisão (21) Documento de Comprovação 4058401.1085956 0 16/02/2022 17:07 0800959-45.2022.8.20.5106 (1) (1) Documento de Comprovação 4058401.1085956 7 16/02/2022 17:07 reportPDF(1) Documento de Comprovação 4058401.1085956 8 16/02/2022 17:07 Agravo de instrumento com efeito suspensivo Jony Documento de Comprovação 4058401.1087256 6 18/02/2022 16:57 Decisão Decisão 4058401.1087265 4 18/02/2022 16:57 Intimação Expediente 4058401.1087265 5 18/02/2022 16:57 Intimação Expediente 4058401.1087395 6 19/02/2022 00:00 Certidão de Intimação Certidão de Intimação 4058401.1087395 7 19/02/2022 00:00 Certidão de Intimação Certidão de Intimação 4058401.1091182 0 01/03/2022 00:00 Certidão de Intimação Certidão de Intimação 4058401.1091182 2 01/03/2022 00:00 Certidão de Intimação Certidão de Intimação Em anexo. 1/1 22020715184262300000010839672 Processo: 0800145-92.2022.4.05.8401 Assinado eletronicamente por: LAURIANO VASCO DA SILVEIRA - Advogado Data e hora da assinatura: 07/02/2022 15:34:31 Identificador: 4058401.10808578 Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com JUÍZO DE UMA DAS VARAS FEDERAIS DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE MOSSORÓ, ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE CARLOS ROBERTO FERDEBEZ, brasileiro, divorciado, inscrito no CPF sob o nº 360.547.983-91, titular do FS 205202 DPF/RN, residente e domiciliada na Rua Custódio Dantas da Silva, 119, Bairro Abolição I, Mossoró/RN, por intermédio de seus procuradores infra-assinados (“ut” instrumento de manda do incluso), com escritório profissional sito à Rua Juvenal Lamartine, 300, AKS Empresarial, Sala 02, Bairro Centro, Mossoró/RN, e-mail: laurianosilveira@hotmail.com, WhatsApp: (84)98798-5555, foro de intimações e notificações, comparece, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, para propor a presente: AÇÃO ANULATÓRIA DE ATOS EXPROPRIATÓRIOS FIDUCIÁRIOS DA LEI Nº 9.514/97 C/C CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO E PEDIDO ACAUTELATÓRIO ANTECEDENTE À SUSPENSÃO DOS ATOS EXPROPRIATÓRIOS E LIMINAR Em face da Caixa Econômica Federal, empresa pública de direito privado, instituição financeira inscrita no CNPJ/MF sob nº. 00.360.305/0001-04, com sede e podendo ser Citada na SBS QUADRA 4 BLOCO A LOTE, 3/4, PRESI/GECOL 21 ANDAR Bairro ASA SUL, Brasília/DF, CEP 70.092-900, na qualidade de agente financeiro e mutuante, pelos motivos de fato e de direito adiante alinhavados: 1/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA O Requerente pleiteia os benefícios da Justiça gratuita, assegurado no inc. LXXIV do art. 5º da CRFB/88 c/c o art. 98 e seguintes do Código de Processo Civil, o art. 4º da Lei Federal de nº 1.060/50 e art. 1º da Lei de nº 7.115/83, tendo em vista que não possui condições de arcar com as despesas processuais e honorários advocatícios. Registre-se que o Requerente não possui nenhuma renda fixa, pelo que resta desprovido de recursos para sua subsistência, necessitando assim da gratuidade em relevo, conforme declara através de seu advogado e junta carteira de trabalho e declaração de imposto de renda em anexo. Assim, consoante se denota da elocução do art. 4º da Lei nº 1.060, de 5 de fevereiro de 1950, que estabelece normas para a concessão de assistência judiciária: Art. 4º - A parte gozará dos benefícios da assistência judiciária, mediante simples afirmação, na própria petição inicial, de que não está em condições de pagar as custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo próprio ou de sua família. (Redação dada pela Lei nº 7.510, de 1986). (grifos acrescidos). O caput do art. 98 do Código de Processo Civil dispõe sobre aqueles que podem ser beneficiários da Justiça gratuita: Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. Desta feita, o Requerente não possui condições financeiras para arcar com as custas despesas processuais e honorários advocatícios, requer que Vossa Excelência conceda os benefícios da Justiça Gratuita, por ser do mais lídimo direito 2/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com e Justiça. Acaso seja concedida liminar para purgar a mora, o Autor o fará com ajuda de familiares, motivo pelo qual, deve ser concedida a gratuidade da justiça I. DA SÍNTESE FÁTICA Em 30 de abril de 2014, a parte requerente celebrou com o banco requerido contrato de CONTRATO nº 1.4444.0585732-5, sob espécie de adesão, empréstimo no valor de R$ 470.000,00 (quatrocentos e setenta mil reais), dando em garantia imóvel residencial, destinado à moradia. No transcorrer da vigência do malsinado contrato de empréstimo bancário, a parte requerente verificou que os encargos mensais não estavam guardando relação de proporcionalidade e razoabilidade ao transcrito originalmente, concluindo que além de não respeitar a malsinada Planilha Teórica da evolução da dívida, o valor da parcela estava excessivamente onerosa, fato que veio a atingir a sua capacidade de pagamento, projetando-se numa dívida excessiva e injusta de longo prazo, conforme dados abaixo descritos: DADOS DO CONTRATO ESPÉCIE DO INSTRUMENTO: CONTRATO DE EMPRÉSTIMO – CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO C/ GARANTIA MEDIANTE ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIADE IMÓVEL RESIDENCIAL Nº CONTRATO: 1.4444.0585732-5 DATA DA ASSINATURA: 30/04/2014 VALOR DO EMPRÉSTIMO: R$ 330.000,00 VALOR DOS RECURSOS PRÓPRIOS: R$ 140.000,00 PRESTAÇÃO INICIAL: R$ 3.368,57 QUANTIDADE DE PRESTAÇÕES: 420 DADOS DO IMÓVEL OBJETO DA GARANTIA FIDUCIÁRIA MATRICULA Nº: 12.028 – 6º OFÍCIO DE NOTAS DE MOSSORÓ/RN ENDEREÇO DO IMÓVEL: Rua Custódio Dantas da Silva, 119, Bairro Abolição I, Mossoró/RN 3/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com CARACTERÍSTICAS IMOBILIÁRIAS DO IMÓVEL OBJETO: DADOS DO FINANCIAMENTO 4/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com De plano, conclui-se que a dívida é abusiva e excessivamente onerosa. Basta se basear no valor imputado pelo banco quanto a primeira prestação para constar que há desproporcionalidade no caso. Ora, o valor estipulado contratualmente restou em 420 parcelas de R$ 3.368,57 (três mil, trezentos e sessenta e oito reais e cinquenta e sete centavos), isso porque, apesar da prestação pactuada ser a que estava no contrato, foram embutidos 420 parcelas de R$ 176,60 de seguro e e 420 parcelas de R$ 25,00 de tarifas, o que onerou o contrato em mais de R$80.000,00 (oitenta mil reais) somente com essas vendas casadas. Mesmo assim, a parte requerente cumprido com seu pacto contractual, desde a assinatura do mesmo, todavia teve algumas dificuldades financeiras vindo desta forma a atrasar algumas parcelas. Ocorre Excelência, que a parte quando ficou sabendo que estava inadimplente e que poderia vir a ter seu imóvel consolidado se socorreu do banco requerido no intuito de renegociar e repactuar as respectivas parcelas em atraso, todavia for a induzido a erro restando desta forma prejudicado pois teve seu imóvel consolidado e consequentemente levado à praça de leilão, sem ter sido intimado. Ademais Excelência, faz-se importante mencionar que a parte requerente possuía valores para purgar a respectiva mora em atraso das parcelas, todavia ante à negativa do banco requerido em receber os valores veio a ter seu imóvel submetido ao malsinado procedimento expropriatório, sem ter sido notificado. Sabe-se perfeitamente que a intenção do banco é criar um cenário de facilidades no momento inicial com várias ofertas de créditos para depois se beneficiarem contabilmente das operações bancárias. Pode-se dizer que a inadimplência é posta em gestação em face dos devedores, que sabiamente os bancos induzem os créditos que não serão pagos, no “quanto pior, melhor” ao banco. Como de praxe, a legislação fiscal beneficia vexatoriamente as instituições financeiras. O Sistema atual é vexatório, pelo qual os bancos deixarão de pagar impostos pelos valores não pagos nos empréstimos bancários ao transformar o montante em prejuízo. Pior, sem contar ainda que já receberam muito pelas prestações pagas durante a operação e ainda não devolverão o remanescente ao 5/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com devedor fiduciante, apropriando-se indevidamente do importe, e por fim, lucram com o leião do imóvel dado em garantia. O banco segue sempre um mesmo padrão: na contratação impõe taxa de juros superiores nos empréstimos, em condições onerosas, de tal forma que muitos não conseguirão pagar. Com a inadimplência, o banco oferece condições mais “vantajosas”, como uma taxa de juros menor do que a onerosa. Todavia, desde que fosse dado imóveis em garantia da dívida, alienando-o fiduciariamente, como se faz prova pela matrícula do imóvel, que garante o empréstimo. Durante esse período, o cliente tentou por diversas vezes renegociar a dívida com a instituição financeira, as tentativas foram feitas na própria instituição e por telefone, sendo privado da purgação da mora das parcelas em atraso quando se socorreu do banco para efetuar a mesma, o que resultou na malsinada consolidação da propriedade pelo banco requerido, sem a devida ciência prevista em lei da parte requerente, vindo assim a ser instaurado o malsinado procedimento expropriatório do imóvel. Cumpre destacar que o banco requerido manteve a parte requerente em erro por todo o período. De forma oportunista, diante das graves dificuldades financeiras da grave crise econômica, o banco imputou à parte requerente um verdadeiro caos econômico-financeiro, pondo em risco iminente o seu patrimônio, ao passo que encontra-se com apenas com algumas parcelas em atraso e, desta feita, tendo atrasado suas parcelas se socorreu do banco requerido para efetuar o pagamento do débito, todavia não obteve êxito pois o banco se negou em renegociar os valores para que a parte requerente viesse a quitar os débitos e, desta feita manter-se na posse de seu imóvel. Excelência, a parte não pretende deixar de cumprir com seu contrato, mas sim manter o pacto quitando seus débitos e permanecendo na posse de seu bastante imóvel, o qual é responsável pelo seu abrigo e de seus familiars e, em vista disto, busca a parte requerente então neste momento valer-se de seu direito para poder consignar os valores constiuídos em mora, bem como resguardar seu direito à moradia. 6/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com Em vista das difculdades financeiras, o banco iniciou formas de cobranças totalmente irregulares que violam as regras da Lei nº 9.514/97, descumprindo regras básicas, com total direcionamento a obter a expropriação dos bens garantidos pelas matriculas supramencionadas. Claro que o banco sempre teve o interesse de manter em erro a parte requerente para depois se beneficiar com a expropriação do bem e as benesses fiscais, tanto é que desde a planilha foi fundada em título incerto e ilíquido por não conter as bases e premissas suficientes como título executivo. A parte requerente sempre cumpriu com suas obrigações. Os pagamentos das prestações sempre foram em dia - mesmo nas situações mais difíceis. Entretanto, mediante a rede contractual e a vulnerabilidade criada pelo banco, chegou o momento no qual ficou impossibilitado de adimplir na data aprazada. A parte requerente ficou ainda mais atônita quando percebeu o quanto já havia pago e a dívida nunca diminuiu, mesmo religiosamente em dia, em sacrifício de sua vida profissional e familiar. Todavia, infrutíferas foram as tentativas de solicitações para que o banco requerido demonstrasse as regularidades e as recusas foram vexatórias, já que negar adequar prestação e saldo devedor, no âmbito administrativo, evitando a propositura de demanda é condição básica que a instituição financeira deveria obedecer como celeridade, denotando plena falta de respeito ao seu cumprimento obrigacional do contrato e de urbanidade perante seus clientes. Assim sendo, a parte requerente tentou várias vezes a composição e a conciliação com o banco requerido, Excelência, como já dito, não é surpresa a conhecida tática de incitar as empresas e pessoas físicas para emprestar seus créditos fáceis a juros extorsivos, que vão se avolumando até o ponto do xeque mate, como no caso em concreto. O poder judiciário sabe disto, vez que várias pessoas se encontram reféns e vítimas desta armadilha institucionalizada. 7/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com Assim sendo, utilizando-se da abrupta alienação fiduciária, a instituição financeira fez valer seu formato vil. Percebendo o momento da inadimplência,deu início às suas reconhecidas cobranças coercitivas, dificultando o recebimento, criando assim os aditivos e esperando o devedor perder o fôlego, com o estancamento de suas reservas. Nos contratos bancários, o que o mais interessante às instituições financeiras é CONTABILIZAR como prejuízo. Portanto, a inadimplência lhes interessa, pois se beneficiarão fiscalmente e deixarão de pagar impostos pelos créditos ou débitos inflados. Ou seja, o erário é prejudicado por uma estratégia fiscal, num estrategema fiscal que envolve legislação do BACEN, Receita Federal, Governo Federal, cujos beneficiados são os bancos, mas que perde é o ERARIO PUBLICO, que deixa de receber bilhões de impostos neste “estrategema”. Nesta Feita, como a instituição financeira se beneficiará muito mais, não tem interesse em receber do mutuário devedor, pelo contrário, fará de tudo para expropriar o imóvel dado em garantia, levando-o a leilão, em vez de receber as atrasadas, o que fere diretamente os interesses do mutuário e devedor, chegando o banco a ganhar até 04 vezes mais nesta modalidade pérfida. Excelência, o intuito disto é esclarecer os motivos que leva os bancos agir de forma desmedida onde preferem levar a leilão imóveis em vez de receber os atrasados, de forma fria e calculista, razão pela qual roga ao poder judiciário para que se atente ao fato delituoso e seja imposto limites aos bancos. Consectário disto é que o banco credor não cumpre as exigências legais da Lei n. 9.514/97, deixando de obedecer premissas básicas da alienação fiduciária, o que torna invalidados atos jurídicos à expropriação de bens imóveis, não sendo diferente no caso em questão. 8/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com E assim sendo, demonstra-se claramente que desde o início o banco deixou de cumprir regras básicas. Ora, para iniciar a expropriação pelas regras da alienação fiduciária, deve-se obedecer a cientificação correta do fiduciante devedor, para que assim possa desenvolver o seu direito amplo e assegurado de pagamento ou remição da dívida, no prazo legal. Ocorre que a evidência de lesão ao direito fundamental do devedor em obter ciência ao pagamento, como chance de remir, não foi respeitado, deixando o banco e seu longa manu de notificar pessoalmente os devedores ao pagamento das atrasadas, constando que as tentativas de intimação não foram feitas de acordo com a Lei n. 9.514/97. Por outro lado, é patente a falta de planilha contábil contendo os valores hábeis a ensejar a execução extrajudicial, como os valores das prestações, juros, índices, multas e demais encargos necessários para tornar o documento suficiente para basear e comprovar a cobrança à expropriação. Excelência, todos os operadores tem que ter a absoluta ciência que a partir da falta de êxito na cobrança, inicia-se o procedimento da consolidação da propriedade em nome do fiduciário. Portanto, este é o marco inicial da expropriação, ainda não sendo uma propriedade absoluta ao credor, tendo direito o devedor fiduciante até a data da arrematação ou adjudicação por figurar como ente contratual. Neste caso também é fácil perceber acerca de tanta demora do banco fidicário levar o imóvel à expropriação. Trata-se de outra ilegalidade e abusividade cometida pelo banco. A resposta para tanta onerosidade se deve ao fato que a demora da expropriação beneficiará o banco, pois quanto mais demorar, melhor será para seus créditos, devido ao aumento exponencial da dívida pelos meses diante da incidência de juros, correções monetárias, multas e demais encargos. Trata-se de situação exponencial que prejudicou enormemente o devedor, fazendo que a dívida aumentasse muito e o valor seja impagável, reduzindo as chances do mutuário fiduciante para quitar sua dívida, configurando ato ilícito e abuso desmedido do credor, o que deve ser rechaçado. 9/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com Outro ponto crucial é a questão do preço vil. Na tentativa de expropriação do bem imóvel, o banco desobedece a regra básica que o imóvel a ser expropriado não pode ser avaliado em valor abaixo do mercado e tampouco pode ser arrematado ou adjudicado por preço menor muitas vezes do valor de mercado ou da avaliação condizente, sob pena de ser invalidada a expropriação. Como já dito, o banco tem mais interesse no benefício fiscal do que receber as parcelas atrasadas ou o valor do leilão, que são valores secundários ao credor diante do excelente benefício ao deixar de pagar imposto. No caso em tela. Evidente que o banco fiduciário já procedeu de forma vexatória ao induzir avaliação a menor e não condizente, bem como, levou a leilão em valor infime, abaixo do valor de 50 % do preço de mercado, colocando em sério risco o patrimônio familiar. Neste formato contábil, a instituição financeira requerida obterá um lucro astronômico de uma mesma operação, obtendo os seguintes ganhos: 1) Todos os valores pagos e dispendidos desde o início do contrato, conta corrente, empréstimos e da rede contratual que se formou nos anos; 2) Todo o valor do imóvel recebido pelo leilão e da arrematação/adjudicação 3) Todo o lucro contábil da operação financeira possibilitado pela alienação fiduciária do imóvel colocado como prejuízo, deixando de pagar imposto e prejudicando o erário público com a redução de sua dívida com o fisco, diante do bilhões de reais de lucro anual; Considerando-se que o banco não tem interesse no valor final do leilão, em contrapartida, o devedor tem muito interesse, porque no caso de arrematação, o valor remanescente entre a dívida e o leilão deverá ser entregue. Ora, mesmo que seja pouco, mas é o que lhe resta ao devedor na eventual perda do patrimônio em leilão, razão pela qual o valor da arrematação não pode ser por preço vil, conforme delineado na doutrina e na jurisprudência neste sentido. 10/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com Outro fator sorrateiro da instituição financeira requerida é que manteve em erro a parte requerente, em todo tempo, fazendo-os acreditar na possibilidade do acerto, mas por via transversa e sem seu conhecimento, com a efetivação da mora e consolidação da propriedade interna sem que tivesse sido notificado. A parte requerente acabou sabendo, por terceiros, sobre a ocorrência do leilão extrajudicial do seu imóvel, tendo assim os seus direitos violados, ao passo que não pode desta forma se socorrer do judiciário, vindo assim a saber posteriormente que o leilão do seu imóvel teria sido arrematado em praça de leilão, restando claro que seu bastante direito fora violado. A partir destas constatações, a parte requerente se deparou com a realidade vexatória que o banco orquestrou silenciosamente a expropriação do seu bem imóvel, mantendo-os em erro até a orquestrada tentativa de arrematação ou adjudicação do imóvel de sua moradia. Assim sendo, faz-se necessário que a instituição financeira requerida entregue em juízo todos os contratos, notificações extrajudiciais e extratos à elucidação e suficientes das operações em rede contratual a partir da conta corrente e contratos, como um todo, cuja negativa do banco não pode prosperar, mormente como elemento probatório. O pior é que além dos erros formais na notificação à purgação da mora no tempo devido, o banco requerido - com deslealdade omitiu o leilão e não realizou a intimação pessoal da parte requerente acerca da data, horário e local do leilão extrajudicial do imóvel em questão. Ora, é um princípio basilar do direito dodevedor – em qualquer ato processual ou extraprocessual em caso de expropriação, ainda mais de imóvel, onde cediço que o devedor tem o direito ao conhecimento absoluto do leilão e dos detalhes que o norteia, pois até tal momento, poderá remir ou purgar a mora. 11/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com A obrigatoriedade da notificação e ciência dos respectivos devedores acerca purgação da mora e da data, hora e local do leilão extrajudicial é condição fundamental a regularidade da eventual arrematação ou adjudicação do bem objeto da expropriação, sendo esta a posição pacifica e uníssona tanto da doutrina quanto da jurisprudência dos nossos Tribunais, especialmente o Superior Tribunal de Justiça que assim já decidiu, sendo caso de invalidade e nulidade dos atos jurídicos daí decorrentes. O pior é que além dos erros formais na notificação à purgação da mora no tempo devido, o banco requerido - com deslealdade omitiu o leilão e não realizou a intimação pessoal da parte requerente acerca da data, horário e local do leilão extrajudicial do imóvel em questão. Perquire-se então qual motivo levou o banco requerido deixar de cientificar a parte requerente acerca da data do leilão, já que a legislação assim obriga o devedor, mas não o fez. Ora, não resta dúvida que o banco sabe onde encontrar as partes requeridas. Possui o domicilio e o endereço pessoal dos mesmos, na mesma forma procedida pelo oficial do registro de imóvel, não havendo qualquer alegação plausível que motive o respectivo ato irregular do banco no caso concreto. Ademais, sequer consta que o banco requerido e leiloeiro procederam o obrigatório procedimento de avaliação do bem imóvel objeto da expropriação, violando novamente diversos preceitos constitucionais, o que torna invalido por si só também os eventuais atos jurídicos decorrentes. Assim sendo, faz-se necessário que a instituição financeira requerida entregue em juízo todos os contratos e extratos à elucidação e suficientes das operações em rede contratual a partir da conta corrente e contratos, como um todo, cuja negativa do banco não pode prosperar, mormente como elemento probatório. 12/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com O eventual laudo pericial sempre restará incompleto por culpa exclusiva do banco ao negar a entrega de todos os contratos, aditivos e extratos bancários das movimentações financeiras, denota-se que o resultado parcial do laudo pericial preliminar já demonstra em simples análise que os valores objeto da execução são ilíquidos e incertos. Considera-se ainda há cláusulas abusivas e taxas ilegais, com juros sequer apontados corretamente no quadro resumo contratual, que oportunamente serão detalhadas no momento da fundamentação probatória, atestando vicio insanável que precisa ser corrigido e adequado pelo Estado-Juiz. Ora, tratam-se ainda de taxas de juros acima do permitido, com encargos contratuais e sistemáticas de amortização passiveis de depurada analise, que precisam ser revisadas para se obter o verdadeiro “quantum debeatur”. Nesta particularidade, claramente é passível de impugnação e revisão todos o processo executório desencadeado erroneamente pelo banco requerido. Nesta feita, em decorrência da consolidação da propriedade ser resultado de ilegalidades e de vícios insanáveis em sua origem, em situação eivada de irregularidades, conforme atesta competente Parecer técnico contábil que instrui a presente, lógica há senão obstar o andamento de todos os atos expropriatórios até decisão final da presente medida jurisdicional. Trata-se de uma situação de grave risco de perda de patrimônio que a parte requerente necessita ser resguardada ante ao perigo iminente e de difícil reparação provocado pelos atos ilícitos e arbitrários da instituição financeira. De plano, como já exposto, o valor da execução extrajudicial proposta pelo banco mediante a Lei n 9.514/97 descumpre as exigências legais prevista em nosso ordenamento jurídico. Pior, o valor é incerto, ilíquido e inexigível pelo erro crasso na cobrança, tendo em vista os valores já pagos no transcorrer do acordo omitido, razão pela qual deve ser passado pelo crivo do poder judiciário. As documentações atestando os pagamento de parcelas de entradas e mensais comprovam o direito líquido e certo da parte requerente em depositar o 13/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com valores das vencidas em juízo, mediante a consignação em pagamento proposta, liberando-os da obrigação, até ulterior decisão, o que demonstra boa fé e lealdade contratual que o banco requerido demonstrou não possuir no negócio jurídico. Caso o poder judiciário não obste os atos expropriatórios, fechando os olhos para uma realidade que prejudica os devedores fiduciantes, estar-se-á oficializando o ilícito em favor do banco requerido, até porque nosso ordenamento judídico protege e imputa direito ao devedor de remir e purgar a mora neste momento, o que foi negado injustificadamente pela instituição financeira. Em vista disto, invoca-se a tutela jurisdicional, face ao perigo de iminente lesão ao seu patrimônio, cumulado a um dano potencial, que, se não suprido, “in oportune tempore”, tornar-se-á ineficaz a prestação jurisdicional, ferindo, desse modo, os princípios da boa-fé, da exceção do contrato não cumprido, da onerosidade excessiva e da “lex partes”. II. DO DIREITO SISTEMA DE FINANCIAMENTO IMOBILIARIO LEI (9.514/97) ESPÉCIE DO GÊNERO SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO (LEI Nº 4.380/64) Conforme exposto, a parte requerente firmou com a parte requerida contrato de compra e venda de bem imóvel mediante contrato pactuado e regido pela Lei 9.514/97. O Sistema Financeiro da Habitação foi instituído pela Lei n. 4.380, de 21 de agosto de 1.964, tendo como objeto precípuo promover e facilitar a aquisição da casa própria à classe de menor renda e o sistema de Financiamento Imobiliário – SFI foi instituído pela lei 9.514/97. Este último trata-se de uma espécie do Sistema Financeiro da Habitação, contudo possuem particularidades e características próprias. Sua diferenciação centra-se na forma de captação de recurso que sustentam sua existência. 1. No SFH, os recursos são oriundos da poupança e do FGTS, portanto, sociais e sob vigilância Estatal, que precisa do retorno para o financiamento de novos. 14/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com 2. No SFI, os recursos são oriundos do mercado de capitais e financeiro, portanto, privados. Desta feita, mediante o caso apresentado, pode-se afirmar que é possível averbar contrato de alienação fiduciária de bem imóvel firmado por instrumento particular com pessoa que não integra o Sistema de Financiamento Imobiliário, conforme se extrai do art. 38 da Lei 9.514/97, in verbis: “Os atos e contratos referidos nesta Lei ou resultantes da sua aplicação, mesmo aqueles que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis, poderão ser celebrados por escritura pública ou por instrumento particular com efeitos de escritura pública”. Assim sendo, vale-se mencionar que a alienação fiduciária, nos moldes da Lei 9.514/97, pode ser contratada por qualquer pessoa, física ou jurídica, e não é privativa das entidades que operam no Sistema de Financiamento Imobiliário, restando patente que contratos de alienação fiduciária de imóvel são daqueles a que não se exige forma pública,podendo ser validamente celebrados por instrumento particular, conforme é o presente caso. DECISÃO: ACORDAM os Desembargadores da Décima Sexta Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, por unanimidade de votos, em dar parcial provimento ao recurso de apelação. EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA DE ANULAÇÃO DE PROCEDIMENTO DE CONSOLIDAÇÃO DE PROPRIEDADE IMÓVEL. CONTRATO PARTICULAR DE VENDA E COMPRA DE BEM IMÓVEL, FINANCIAMENTO COM GARANTIA DE PROPRIEDADE FIDUCIÁRIA DE BEM IMÓVEL CONSTITUÍDA MEDIANTE SUA ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA E OUTRAS AVENÇAS. PURGAÇÃO DA MORA APÓS A CONSOLIDAÇÃO DA PROPRIEDADE DO BEM IMÓVEL AO 15/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com CREDOR. POSSIBILIDADE - DESDE QUE NÃO TENHA SIDO ARREMATADO POR TERCEIROS.PRECEDENTES DO STJ. VALOR DEPOSITADO. INSUFICIENTE PARA PURGAR A MORA. COMPLEMENTAÇÃO.NECESSIDADE. SUCUMBÊNCIA.ADEQUAÇÃO. - Não tendo o bem imóvel objeto da alienação fiduciária sido arrematado por terceiros, mostra-se possível a purgação da mora pelo devedor fiduciante, ainda que posteriormente à consolidação da propriedade ao credor fiduciário, eis que o objetivo da alienação fiduciária é garantir a quitação da dívida e não a transferência definitiva da propriedade do bem imóvel dado em garantia ao credor fiduciário. Apelação Cível nº 1571926-5. j- O valor depositado pela parte apelada mostra- se insuficiente para quitar o débito, eis que em razão do pagamento em atraso são devidos valores ao banco réu pela aplicação das cláusulas 14ª, 15ª, 16ª e 17ª do contrato objeto dos autos, além das despesas administrativas com a realização do leilão, limitado o total devido ao indicado pelo banco réu às fls. 163 e 272. - Havendo vencedor e vencido haverá sucumbência recíproca, impondo-se a distribuição das custas, despesas processuais e honorários advocatícios na proporção da vitória e derrota de cada parte. Apelação Cível provida parcialmente. (TJPR - 16ª C.Cível - AC - 1571926-5 - Ponta Grossa - Rel.: Paulo Cezar Bellio - Unânime - - J. 07.12.2016) (TJ-PR - APL: 15719265 PR 1571926-5 (Acórdão), Relator: Paulo Cezar Bellio, Data de Julgamento: 07/12/2016, 16ª Câmara Cível, Data de Publicação: DJ: 1957 26/01/2017) Assim, vale-se dizer que no que tange a alienação fiduciária, este instituto está então inserido no contexto da necessidade de dinamizar e facilitar o crédito, bem como a circulação da riqueza, tendo então sido regulamentada pela Lei 9.514/97, com o intuito de contribuir assim para o progresso do Mercado imobiliário. 16/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com Pela Lei 9.514/97, podemos extrair que a alienação fiduciária de coisa imóvel é um “negócio jurídico pelo qual o devedor, ou fiduciante, com o escopo de garantia, contrata a transferência ao credor, ou fiduciário, da propriedade resolúvel de coisa imóvel” (artigo 22 da Lei 9.514/97). O contrato deve ser escrito, por instrumento particular ou público, e registrado no Cartório de Registro de Imóveis. A propriedade fiduciária de coisa imóvel se constitui, conforme dispõe o artigo 23 da Lei 9.514/97, mediante registro do contrato que lhe serve de título, ocasião em que se dá o desdobramento da posse e criam-se as figuras do fiduciante possuidor direto e do fiduciário possuidor indireto. Dentre outras engrenagens, O SFI constituindo principalmente pelas CRI e pela abrupta alienação fiduciária asseguraram o fomento e a garantia de expropriação célere a aprimorar a demanda habitacional reprimida e ao desenvolvimento econômico do País, num setor estagnado que ajudará na geração de mlihares de empregos e de riquezas diversas. Excelência, cumpre registar que a alienação fiduciária contida no contrato e tão utilizada pelo banco requerido se trata atualmente da maior abusividade de nosso Sistema, sendo crível a fragilidade das pessoas físicas e jurídicas que estão a mercê desta famigerada excrecência, necessitando ser combatida e questionados cada ato expropiatório, em total vigilância. DA NATUREZA DO CONTRATO – EMPRÉSTIMO COM GARANTIA REAL - CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO – ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA DE IMÓVEL - LEI Nº 9.514/97 O negócio jurídico em comento se trata de Cédula de Crédito Bancário – CCB. Originalmente criada através da Medida Provisória nº 1.925/99, com reedições sucessivas e diante das controvérsias em seu bojo, a Lei nº 10.931/2004 acabou dispondo sobre diversas concessões e modalidades de empréstimos financiamentos mediante lastros, cédulas e demais operações financeiras, dentre elas as Cédulas de Créditos que ainda não eram validadas. 17/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com Assim sendo, o objetivo da Lei nº 10.931/2004 foi decorrente da necessidade de conceder uma maior segurança jurídica aos contratos baseados nestas modalidades, especialmente às Cédulas de Créditos bancários e dos Financiamentos imobiliários objetos de diversas discussões judiciais que a respectiva Legislação pretendia estabelecer validação e delimitações a entendimentos judiciais, como resposta ao Mercado diante das liminares e decisões contrárias aos interesses dos bancos e do setor financeiro. Como uma legislação corporativa criada nos moldes dos interesses das instituições financeiras – configurando-se como patente “legislação suspeita”, a Lei nº 10.931/2004 cumpriu com seu objetivo principal de delimitar os entendimentos jurisprudenciais que tanto prejudicavam os bancos mediante seus artigos encomendados ao Congresso Nacional, o que - todavia até hoje é objeto de inúmeras contestações e questionamento de sua legalidade. Consoante os artigos 26 a 28 da Lei nº 10.931/2004, constitui-se a Cédula de Credito bancário: Art. 26. A Cédula de Crédito Bancário é título de crédito emitido, por pessoa física ou jurídica, em favor de instituição financeira ou de entidade a esta equiparada, representando promessa de pagamento em dinheiro, decorrente de operação de crédito, de qualquer modalidade. § 1o A instituição credora deve integrar o Sistema Financeiro Nacional, sendo admitida a emissão da Cédula de Crédito Bancário em favor de instituição domiciliada no exterior, desde que a obrigação esteja sujeita exclusivamente à lei e ao foro brasileiros. § 2o A Cédula de Crédito Bancário em favor de instituição domiciliada no exterior poderá ser emitida em moeda estrangeira. Art. 27. A Cédula de Crédito Bancário poderá ser emitida, com ou sem garantia, real ou fidejussória, cedularmente 18/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com constituída. Parágrafo único. A garantia constituída será especificada na Cédula de Crédito Bancário, observadas as disposições deste Capítulo e, no que não forem com elas conflitantes, as da legislação comum ou especial aplicável. Art. 28. A Cédula de Crédito Bancário é título executivo extrajudicial e representa dívida em dinheiro, certa, líquida e exigível, seja pela soma nela indicada, seja pelo saldo devedor demonstrado em planilha de cálculo, ou nos extratos da conta corrente, elaborados conforme previsto no § 2o Art. 29. A Cédula de Crédito Bancário deve conter os seguintes requisitos essenciais: I - a denominação "Cédula de Crédito Bancário"; II - a promessa do emitente de pagar a dívida em dinheiro, certa, líquida e exigível no seu vencimento ou, no caso de dívida oriunda de contrato de abertura de crédito bancário, a promessa do emitente de pagar a dívida em dinheiro, certa, líquida e exigível,correspondente ao crédito utilizado; III - a data e o lugar do pagamento da dívida e, no caso de pagamento parcelado, as datas e os valores de cada prestação, ou os critérios para essa determinação; IV - o nome da instituição credora, podendo conter cláusula à ordem; V - a data e o lugar de sua emissão; e VI - a assinatura do emitente e, se for o caso, do terceiro garantidor da obrigação, ou de seus respectivos mandatários Nesta razão, o Superior Tribunal de Justiça – STJ em recurso repetitivo já assentou entendimento que a Cédula de Crédito Bancário é título executivo 19/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com extrajudicial, sendo possível ser emitida para comprovar operações em conta- corrente, crédito rotativo e cheque especial, inclusive. Assim sendo, cediço que em toda execução oriunda da Cédula de Crédito seja judicial e extra-judicial pela Lei nº 9.514/97 - que veremos adiante, faz-se necessário conter todos os documentos inerentes a uma execução de Título extrajudicial, sob penalidade de nulidade formal, diante da insubsistência e insuficiência de documentos para instruí-la. DA CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO Sobremaneira, após a constitucionalização do direito civil e o reconhecimento pelo STF da eficácia dos direitos fundamentais entre os particulares, especialmente a dignidade da pessoa humana, a flexibilização do princípio do “Pacta Sunt Servanda” se impõe, principalmente quando há claro desequilíbrio entre as partes contratantes, como no caso em questão. Assim sendo, independente de fato superveniente e excessivamente oneroso estabelecido, só restaria a parte agravante suportar até o final, sem chance de defesa ou levar a qualquer discussão pela perda da autonomia contratual e social. A parte requerente não pretende deixar de cumprir o contrato. Pelo contrário, objetiva esgotar todas as possibilidades antes de desistir de sua casa. Contrariamente ao entendimento do Juízo “a quo”, visa manter o contrato, não quer sua extinção, até porque já pagou muito. Com a ajuda de familiares, pretende pagar o que lhe é devido. Não é possível que qualquer do povo que decida revisar matéria, cláusula ou encargos extorsivos com vícios na origem contratual seja obrigado a depositar a quantia inteira pois se já sem fôlego para continuar pagando, pior ainda durante o processo. Neste sentido, aduz o magistrado Fabio Podestá: 20/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com “Temos, portanto, que fechar as portas ao devedor para a previsão judicial pela alegação contrária de que está em mora, não atende a qualquer rigor legal, especialmente porque o que está em jogo é a justiça contratual vinculada à necessária comutatividade das prestações”. No mesmo passo, o Egrégio Tribunal Federal da 4ª Região já decidiu quanto a entendimento em sentido restrito denegando a revisão judicial e os depósitos judiciais pelo “pacta sunt servanda”. Nesta particularidades, o Código Civil, no artigo 304, dispõe sobre aspectos à obrigação do pagamento aplicável ao caso: Qualquer interessado na extinção da dívida pode pagá-la, usando, se o credor se opuser, dos meios conducentes à exoneração do devedor, salvo oposição deste” No mesmo passo, aduz o artigo 478, do mesmo “Codex” Art. 478: Se, depois de concluído o contrato, sobrevier a uma das partes contratantes diminuição em seu patrimônio capaz de comprometer ou tornar duvidosa a prestação pela qual se obrigou, pode a outra recusar-se à prestação que lhe incumbe, até que aquela satisfaça a que lhe compete ou dê garantia bastante para satisfazê-la, A respectiva consignação em pagamento será realizada mediante depósito em conta judicial a ser deferida por este Digno juízo, baseada no acordo em cumprimento pela parte requerente, de maneira que as vincendas também sejam realizadas na mesma conta judicial, sem prejuízo às partes processuais. Acerca do direito material à Consignação em pagamento, ensinam os Mestres Luiz Guilherme Marinoni, Sérgio Cruz Arenhart e Daniel Mitidiero, em sua obra Curso de Processo Civil, vol 3, Ed. Revista dos Tribunais, 2015, pg. 122: 21/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com Resta claro, portanto, que a função precípua da consignação é permitir ao devedor liberar-se da obrigação, evitando com isso que permaneça com o encargo de responder pelos juros e pelos riscos sobre a coisa, bem como para que possa desonerar-se da própria prestação devida. Em síntese, por meio da consignação, desde que feita de forma válida, o devedor restará desonerado da prestação assumida, de modo que, ao menos para si, a prestação não mais subsiste. Porém, pode ainda permanecer discutível a prestação por parte do outro pólo (credor) da obrigação, seja porque há duvida sobre quem deve receber, seja porque este se recusa a levantar o que fora depositado. Infere-se daí que a aceitação, por parte do credor, não é elemento necessário para a existência do direito à consignação. Ainda que este não seja esteja de acordo, é direito do devedor liberar-se da obrigação consignando a prestação devida. Ademais, caracterizada estaria grave a afronta ao direito à propriedade, e ao preceito constitucional que ampara o direito à habitação e moradia familiar. Vale destacar que a lesão ao patrimônio do mutuário vai além da perda do imóvel, sobremaneira do cunho familiar; há também o iminente risco da possibilidade do imóvel ser arrematado. Ora, o eventual prejuízo do banco será material, ao passo que, se consolidada a propriedade, o imóvel poderá ser levado à leilão extrajudicial e, sendo assim, envolverá terceiro alheio à discussão travada entre as partes, o qual, no futuro, poderá vir a ser privado do imóvel em razão de eventual vitória do banco mutuante. No mesmo passo, a continuidade do pagamento se faz necessário a busca desta normalidade, razão pela qual socorre-se ao juízo para determinar ao agente financeiro que se abstenha de negar o recebimento das parcelas vencidas no contrato. 22/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com Deste modo, a parte fiduciante precisa proceder o depósito por pagamento das respectivas parcelas em juízo, diante das sucessivas negativas do banco mutuante em recebê-las, o que a deixa em situação precária e danosa, possibilitando o agente financeiro continuar na execução da dívida e colocando em risco seu único patrimônio familiar. O meio mais eficaz para afastar os riscos de futura mora é realizar de imediato – além da purgação da mora salientada, o pagamento mensal perante este digno juízo mediante depósito judicial, razão pela qual se pede o seu deferimento, em tempo oportuno. Os respectivos adimplementos obrigacionais oriundos do financiamento imobiliário em questão mediante consignação em pagamento e sucessivos depósitos durante o transcorrer do processo é matéria pacifica tanto na doutrina quanto na jurisprudência pátria, sendo procedimento técnico consolidado em nosso ordenamento, especialmente quando se trata de matéria social e econômica como é o caso da habitação, como se verifica adiante: AGRAVO DE INSTRUMENTO – AÇÃO DE REVISÃO DE CLÁUSULA CONTRATUAL CUMULADA COM CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO – DEPÓSITO DO VALOR QUE ENTENDE DEVIDO - POSSIBILIDADE – EFEITOS DA MORA, CONTUDO, NÃO AFASTADOS ANTE A DÚVIDA DA SUFICIÊNCIA DO DEPÓSITO OFERTADO – RECURSO PROVIDO, NO RESPECTIVO CAPÍTULO. I) A consignatória tem por finalidade obter sentençade declaração de suficiência do valor depositado como meio extintivo da obrigação do devedor, razão pela qual a faculdade de indicar o valor devido é do próprio devedor, não podendo sua vontade ser, neste ponto, substituída pela determinação judicial de depósito do valor integral, por contrariar o objeto e a finalidade da mesma ação. II) Recurso provido quanto a este ponto. [omissis] Recurso conhecido e parcialmente provido tão somente para permitir a consignação em pagamento do valor que os 23/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com requerenteses entendem devido. (TJ-MS - AI: 14034223220168120000 MS 1403422-32.2016.8.12.0000, Relator: Des. Dorival Renato Pavan, Data de Julgamento: 25/05/2016, 4ª Câmara Cível, Data de Publicação: 30/05/2016) AGRAVO DE INSTRUMENTO – AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO C/C REVISIONAL DE CONTRATO – DEPÓSITO JUDICIAL – QUANTIA QUE A PARTE ENTENDE DEVIDA – POSSIBILIDADE – RECURSO PROVIDO. Admissível o depósito judicial das parcelas que a parte entende devida quando se estão discutindo os encargos pactuados no contrato de financiamento. Tal pretensão é permitida com intuito de se evitarem prejuízos à parte, como a inclusão do seu nome nos órgãos de restrição ao credito pela falta de pagamento (TJMS, AI n. 2005.002459-3/00000-00, Dês. Rubens Bergonzi Bossay, 3ª turma Cível). Mediante analogia, as respectivas regras do Código Civil acima dispostas, tratam-se de princípios peculiares à forma de pagamento voluntário pelo devedor – que aqui não se confunde com a consignação em pagamento e a extinção de sua obrigação perante o credor. PAGAMENTO DA MORA – NEGATIVA DO BANCO CREDOR – DIRETO DO DEVEDOR Busca neste momento a parte requerente, ante à negativa do banco requerido no recebimento do valor da mora e no caso de não aceite pelo mesmo, inicialmente, a autorização em juízo para a realização mediante a consignação em pagamento, das parcelas atraso Com efeito, trata-se de purgação de mora a ser realizada em conformidade com os ditames legais do nosso ordenamento e, principalmente, com a legislação especifica do Sistema Financeiro da Habitação, previstas tanto na doutrina quanto na jurisprudência remansosa 24/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com pátria neste sentido. Dispõe o artigo do 334, do Código Cívil pátrio: Art. 334: Considera-se pagamento, e extingue a obrigação o deposito judicial ou em estabelecimento bancário da coisa devida, nos casos e forma legais. Saliente-se que nos termos do artigo 26 e 27 da lei 9.514/1997, todos os autores/fiduciante devem ser notificados quanto ao prazo para a purgação da mora e principalmente quanto à realização dos leilões extrajudiciais. Frisa ainda que a necessidade de ser intimado quanto a realização dos leilões, se liga ao fato da possibilidade de purgar a mora até a lavratura do auto de arrematação, conforme entendimento do Informativo 552, do STJ, ao dispor, “POSSIBILIDADE DE PURGAÇÃO DA MORA MESMO APÓS A CONSOLIDAÇÃO DA PROPRIEDADE EM NOME DO CREDOR FIDUCIÁRIO. (…) No entanto, apesar de consolidada a propriedade, não se extingue de pleno direito o contrato de mútuo, uma vez que o credor fiduciário deve providenciar a venda do bem, mediante leilão, ou seja, a partir da consolidação da propriedade do bem em favor do agente fiduciário, inaugura - se uma nova fase do procedimento de execução contratual. Portanto, no âmbito da alienação fiduciária de imóveis em garantia, o contrato, que serve de base par a a existência da garantia, não se extingue por força da consolidação da propriedade, mas, sim, pela alienação em leilão público do bem objeto da al ienação fiduciária, a part ir da lavratura do auto de arrematação. (…) Desse modo, a purgação da mora até a arrematação não encontra nenhum entrave procedimental , tendo em vista que o credor fiduciário – nos termos do ar t . 27 da Lei 9.514/1997 – não incorpora o bem 25/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com alienado em seu patrimônio, que o contrato de mútuo não se extingue com a consolidação da propriedade em nome do fiduciário e, por fim, que a principal finalidade da alienação fiduciária é o adimplemento da dívida e a ausência de prejuízo para o credor. Além disso, a purgação da mora até a data da ar rematação atende a todas as expectativas do credor quanto ao contrato firmado, visto que o crédito é adimplido. Precedente ci tado: REsp 1.433.031-DF, Terceira Turma, DJe 18/6/2014. REsp 1.462.210-RS, Rel . Min. Ricardo Vi l las Bôas Cueva, j u l g a d o em 1 8 / 1 1 / 2 0 1 4 . ” (gri famos) Assim sendo, assistem direitos do autor quanto a suspensão/anulação dos leilões extrajudiciais, pois já houve a purgação da mora das prestações vencidas, possibilitando assim a discussão judicial quanto a validade da consolidação da propriedade e com os autores com seu direito a manutenção na posse. Noutro verso, o perigo de dano está na arrematação por terceiros, caso venha a ser consolidada a propriedade e assim levada à praça de leilão, inócuo será a potencialidade da purgação da mora pelo autor, principalmente por todo o esforço que foi despendido para purgação da mora, com o fito de manutenção de sua moradia. Ademais, teme a parte requerente que o banco proceda com a inserção do nome daqueles no cadastro de inadimplentes e inicie o procedimento de consolidação da propriedade, pois não estarão sendo pagos os boletos do banco, mas sim, depositados em juízo. O que está sendo realizado e pedido é a título de cautela, temendo que algo indesejável possa ocorrer caso o banco não aceite as consignações em pagamento. Neste sentido, sobre o pleito da parte requerente em tela, assim entendeu o E. TRF4: 26/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com ADMINISTRATIVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. MORA. DEPÓSITO DO VALOR DEVIDO. AUTORIZAÇÃO DO JUÍZO. ART. 362 DA CTN. 1. Não descaracteriza a mora o ajuizamento isolado de ação revisional, de modo a autorizar a suspensão do pagamento das parcelas do financiamento no valor calculado pela parte credora. 2. Inexiste impedimento para que a agravante efetue o depósito do valor que entende devido. Ademais, a hipótese está prevista no art. 362 da Consolidação Normativa da Corregedoria Regional da Justiça Federal da 4ª Região, a qual preconiza que tal depósito prescinde de autorização do juízo respectivo. (TRF4, AG 5020644-60.2019.4.04.0000, TERCEIRA TURMA, Relatora VÂNIA HACK DE ALMEIDA, juntado aos autos em 30/07/2019). (Grifado) ADMINISTRATIVO. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO. TUTELA DE URGÊNCIA. INADIMPLEMENTO. EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO. CADASTRO DE INADIMPLENTES. SÚMULA 380 STJ. CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. (...) 2. Não afasta a exigibilidade do crédito o mero ajuizamento de ação revisional de contrato bancário, controvertendo o quantum debeatur, conforme teor da Súmula 380 do STJ, sendo necessário, para tanto, a manutenção do pagamento do valor incontroverso, no tempo e modo contratados, além do depósito judicial dos valores objetos da controvérsia, ato este que, por ser voluntário da parte, prescinde de autorização judicial. (...) (TRF4, AG 5042284- 56.2018.4.04.0000, TERCEIRA TURMA, Relator ROGERIO FAVRETO, juntado aos autos em 20/03/2019). (Grifado e adaptado) Portanto, deseja a parte requerente consignar as parcelas vincendas do contrato entabulado entre as partes litigantes, mas, necessita que este Tribunal 27/80Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com conceda a liminar para enquanto estejam adimplentes com o contrato, o banco requerido não proceda com a negativação do nome da parte requerente em órgãos de proteção ao crédito e não iniciem o procedimento de consolidação da propriedade. DO DIREITO AO ADIMPLEMENTO DA MORA PARA MANUTENÇÃO DO CONTRATO FIRMADO ATÉ A ARREMATAÇÃO Conforme esclarecido nos autos, no intuito de saldar dívidas e resguardar o imóvel em que reside sua família, o autor contratou empréstimo bancário com garantia imobiliária nos moldes do Sistema Financeiro de Habitação – Lei 9.514/97 com a instituição Ré, com garantia de alienação fiduciária. Diante do inadimplemento de uma parcela, a ré passou a criar óbices ao pagamento da dívida, suspendendo o débito automático das parcelas vincendas, o que contribuiu para o acúmulo do saldo devedor. A partir de então, a Ré providenciou a execução da garantia do contrato, procedendo com a consolidação da propriedade em seu nome. Ato contínuo, encaminhou o bem para leilão extrajudicial, o qual, acaso tenha sido arrematado, deverão os atos serem anulados por inexistente notificação. Assim, verifica-se que é direito do Autor, devedor fiduciante, proceder com a purga da mora, para manutenção do pacto firmado com o banco réu, mesmo após a consolidação ter sido efetivada, a ser autorizado por este juiz o montante necessário para a purgação da devida mora, valor este a ser calculado pelo banco. Isso porque, em que pese a Lei nº 13.465/2017 ter fixado o termo final para purgação da mora, como sendo até a consolidação da propriedade - antes considerada pela jurisprudência até a assinatura do auto de arrematação, no caso em testilha verifica-se que o contrato foi firmado entre as partes antes do advento da referida Lei Federal. Nesse sentido: 28/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com “No sistema da alienação fiduciária de bem imóvel e nos contratos celebrados antes de 12 de julho de 2017, data da vigência da Lei 13.465/2017, admite-se a purgação da mora até a assinatura do auto de arrematação.” (Agravo de instrumento nº 2240667-20.2017.8.26.0000 Voto nº 37.137 28ª Câmara Rel. Des. CELSO PIMENTEL, j. 04/04/2018). Dessa forma, em havendo previsão legal (art. 39, I) de aplicação do artigo 34 do DL nº 70/99 à Lei nº 9.514/97 e não dispondo esta sobre a data limite para purgação da mora, CONCLUI-SE PELA INCIDÊNCIA IRRESTRITA DAQUELE DISPOSITIVO LEGAL AOS CONTRATOS CELEBRADOS COM BASE NA LEI Nº 9.514/97, ADMITINDO-SE A PURGAÇÃO DA MORA ATÉ A ASSINATURA DO AUTO DE ARREMATAÇÃO, conforme já decidiu o Egrégio Superior Tribunal de Justiça, em acórdão proferido pelo Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva, no julgamento do Recurso Especial nº 1.462.210/RS, “A análise dos dispositivos acima destacados revela que a alienação fiduciária em garantia de bem imóvel é composta por duas fases: 1) consolidação da propriedade e alienação do bem a terceiros, mediante leilão. Com efeito, não purgada a mora no prazo de 15 (quinze) dias, a propriedade do imóvel é consolidada em favor do agente fiduciário, no caso, a Caixa Econômica Federal. 2) No entanto, apesar de consolidada propriedade, não se extingue de pleno direito o contrato de mútuo, pois o credor fiduciário deve providenciar a venda do bem, mediante leilão, ou seja, a partir da consolidação da propriedade do bem em favor do agente fiduciário, inaugura-se uma nova fase do procedimento de execução contratual. No âmbito da alienação fiduciária de imóveis em garantia, o contrato que serve de base para a existência da garantia não se extingue por força da consolidação da propriedade, mas, sim, pela alienação em leilão público do bem objeto da alienação fiduciária, a partir da lavratura do auto de arrematação. 29/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com Assim, constatado que a Lei nº 9.514/1997, em seu art. 39, inciso II, permite expressamente a aplicação subsidiária das disposições dos arts. 29 a 41 do Decreto nº 70/1966, é possível afirmar a possibilidade de o devedor/mutuário purgar a mora em 15 (quinze) dias após a intimação prevista no art. 26, § 1º, da Lei nº 9.514/1997, ou a qualquer momento, até a assinatura do auto de arrematação (art. 34 do Decreto- Lei nº 70/1966). De fato, considerando-se que o credor fiduciário, nos termos do art. 27 da Lei nº 9.514/1997, não incorpora o bem alienado em seu patrimônio, que o contrato de mútuo não se extingue com a consolidação da propriedade em nome do fiduciário, que a principal finalidade da alienação fiduciária é o adimplemento da dívida e a ausência de prejuízo para o credor, a purgação da mora até a arrematação não encontra nenhum entrave procedimental, desde que cumpridas todas as exigências previstas no art. 34 do Decreto-Lei nº 70/1966”. Nesta mesma seara: EMENTA. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA DE BEM IMÓVEL. PURGAÇÃO DA MORA ATÉ A LAVRATURA DO AUTO DE ARREMATAÇÃO. POSSIBILIDADE. PAGAMENTO DO DÉBITO VENCIDO. CLÁUSULA DE VENCIMENTO ANTECIPADO PACTUADA LIVREMENTE. LEGALIDADE. DÉBITO CONSUBSTANCIADO PELO SALDO DEVEDOR MAIS OS ACRÉSCIMOS LEGAIS E CONTRATUAIS. 1. A jurisprudência desta Corte garante ao devedor a possibilidade de purga da mora até a lavratura do auto de arrematação pelo pagamento integral do débito, devendo o débito ser entendido como as obrigações vencidas acrescidas dos encargos legais e contratuais. 2. No caso em exame, o débito representa a totalidade do saldo devedor mais os encargos, em razão da existência de cláusula contratual de vencimento antecipado da dívida, livremente pactuada entre 30/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com as partes. 3. Agravo Interno a que se nega provimento. AgInt no Resp 1760519 / SC AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL 2018/0210045-4 – Relator (a) Ministra MARIA USABEL GALLOTTI (1145). Órgão Julgador T4 – QUARTA TURMA. Data do Julgamento 17/09/2019. Data da Publicação/Fonte DJe 30/09/2019 Salienta-se que no julgado acima a possibilidade de purgar a mora pelo pagamento da totalidade do saldo devedor, e não somente débito ser entendido como as obrigações vencidas acrescidas dos encargos legais e contratuais, tendo em vista que o fiduciante não contestou a cláusula contratual que previa a existência de vencimento antecipado da dívida. Sobre o tema, vale colacionar as recentes decisões do Egrégio Tribunal de Justiçado Estado de São Paulo, vejamos: “AGRAVO REGIMENTAL -DECISÃO QUE NEGOU SEGUIMENTO A AGRAVO DE INSTRUMENTO MANIFESTA IMPROCEDÊNCIA RECURSO IMPROVIDO. O art. 34 do Dec. Lei nº 70/6, que disciplina a Cédula Hipotecária, determina que é lícito ao devedor, a qualquer momento, até a assinatura do auto de arrematação, purgar o débito, disposição expressamente aplicável aos contratos regulados pela Lei 9.514/97 (art. 39, I)”. (TJSP, Ag. Reg. 202489- 25.2013.8.26.00/50000, rel. Des. Clóvis Castelo, 35ª Câm. de Dir. Priv., j. em 10.07.2013) (g/n.) “ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. BEM IMÓVEL. Ação anulatória de execução extrajudicial. Sentença de procedência do pedido. Apelo da ré. Purgação da mora até a data da assinatura do auto de arrematação. Contrato celebrado antes da vigência da Lei nº 13.465/2017. Possibilidade. Dicção do artigo 34 do DL 70/1966, aplicável aos contratos regidos pela Lei nº 9.514/97. Consolidação da propriedade do bem em favor 31/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKSEmpresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com do credor fiduciário que não afasta o direito dos devedores de purgar a mora. Entendimento consolidado no C. STJ e nesta Corte Superior Paulista. Verba honorária” (TJSP - 4001507- 23.2013.8.26.0405 - 25ª Câmara de Direito Privado D.J. 08/06/2018) (g/n.) “ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA DE BEM IMÓVEL. Ação de consignação em pagamento com pedido liminar. É lícito ao devedor, a qualquer momento, até a assinatura do auto de arrematação, purgar o débito. Exegese do artigo 34, do Dec. Lei n.º 70/66, aplicável aos contratos disciplinados pela Lei n.º 9.514/97. Embora já realizado o leilão extrajudicial, imperioso o reconhecimento da possibilidade de purgação da mora pelo autor, ora agravante, devendo os atos expropriatórios ser suspensos até julgamento da demanda principal -Recurso provido, a fim de que seja reconhecida a possibilidade de purgação da mora, suspendendo o procedimento administrativo na fase em que estiver, com observação.” (TJSP, Ag. Inst. 2145310-18.2014.8.26.0000, rel. Des.Carlos Nunes, 33ª Câm. Dir. Priv., julg. em 22/09/2014) (g/n.) Dessa forma, em havendo previsão legal (art. 39, I) de aplicação do artigo 34 do DL nº 70/99 à Lei nº 9.514/97 e não dispondo esta sobre a data limite para purgação da mora, conclui-se pela incidência irrestrita daquele dispositivo legal aos contratos celebrados com base na Lei nº 9.514/97, como o caso em apreço, ADMITINDO-SE A PURGAÇÃO DA MORA ATÉ A ASSINATURA DO AUTO DE ARREMATAÇÃO. Ainda, considerando que a purga pressupõe o pagamento integral do débito, inclusive dos encargos legais e contratuais, nos termos do art. 26, § 1º, da Lei nº 9.514/97, sua concretização até a assinatura do auto de arrematação não induz nenhum prejuízo ao credor. Em contrapartida, assegura ao adquirente/contratante o direito de recuperar o imóvel financiado, cumprindo, assim, com os desígnios e 32/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com anseios não apenas da Lei nº 9.514/97, mas do nosso ordenamento jurídico como um todo, em especial da Constituição Federal no que diz respeito ao direito social e constitucional à moradia. In casu, soube-se por terceiros que o leilão extrajudicial foi deserto, e, se tiver havido venda direta pela Caixa, esta pode ser suspensa sem ocasionar qualquer prejuízo para a Ré ou para terceiros de boa-fé, uma vez que o Autor se encontra na posse do imóvel Como ressaltado, após a ajuda de seus parentes, o autor visa reunir o valor necessário para quitar todas as parcelas vencidas do contrato, com os respectivos encargos, pelo que a manutenção do contrato, se deferida por este d. Juízo, não será inócua. Veja, Exa., o imóvel que está prestes a ser leiloado ou vendido pertence à família do autor, sendo este o único bem que abriga seus familiares. A purga da mora só não foi realizada antes da consolidação da propriedade, por exigências desarrazoadas apresentadas pela parte Ré, como amplamente demonstrado na presente demanda, inclusive ausência de notificação. Portanto, constatado que a Lei nº 9.514/1997, em seu art. 39, inciso II, permite a aplicação subsidiária das disposições dos artigos 29 a 41 do Decreto nº 70/1966, de rigor a procedência do pedido de consignação das parcelas vencidas, para a purgação da mora, mesmo após a intimação prevista no art. 26, § 1º, da Lei nº 9.514/1997, uma vez que o leilão foi deserto (artigo 34 do Decreto-Lei nº 70/1966). Pugna-se portanto pelo pedido de suspensão e anulação dos atos expropriatórios realizados pelo banco requerido, para salvaguardar desta forma o direito à moradia da parte requerente no imóvel. Pelo provimento. 33/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com DAS NULIDADES PROCEDIMENTAIS – INVALIDADE DOS ATOS EXPROPRIATÓRIOS – LEI 9.514/97 DA FALTA DA NOTIFICAÇÃO E INTIMAÇÃO PESSOAL DOS MUTUÁRIOS DO DIA, HORA E LOCAL DO LEILÃO – OBRIGATORIEDADE - INVALIDADE ABSOLUTA DOS ATOS JURÍDICOS – PRECEDENTES DO STJ Excelência, insta mencionar que O CREDOR REQUERIDO NÃO PROCEDEU A DEVIDA INTIMAÇÃO PESSOAL DA PARTE REQUERENTE ACERCA DA PURGA DA MORA E DOS LEILÕES DESIGNADOS, conforme determina o art. 39 da Lei 9.514/97, aplicam-se as disposições os artigos 29 a 41 do Decreto Lei 70/66 às operações de financiamento imobiliário em geral a que se refere a Lei 9.514/97. A parte requerente não foi intimada pessoalmente sobre as datas dos leilões designados, logo, não houve a obrigatoriedade da publicidade dos praceamentos ao fiduciante como dispõe a lei, e entende a jurisprudência. Tal inobservância está por trazer prejuízos irreparáveis a parte requerente que teve o imóvel sendo levado a leilão. Há que se observar ainda que não houve sequer direito à ampla defesa, e, também ao contraditório, pois o banco requerido não seguiu o procedimento correto como preceitua a Lei Federal 9.514/97. Neste mesmo sentido, outro importante julgado do Min. Ricardo Villas Boas, também do STJ dispõe: (...) "No âmbito do Decreto-Lei nº 70/66, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça há muito se encontra consolidada no sentido da necessidade de intimação pessoal do devedor acerca da data da realização do leilão extrajudicial. Entendimento que se aplica aos contratos regidos pela Lei 9.514/97” (RESP 1447687/DF. Rel. Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 21/08/2014, DJe 08/09/2014). 34/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com No caso concreto, a parte requerente obteve ciência pelo acaso, e tem de se socorrer do poder judiciário o que nos ditames da Lei 9.514/97 já enseja nulidade absoluta pelo fato de não ter havido sido realizada a intimação pessoal do devedor para os leilões, o qual a parte somente veio a ter ciência por intermédio de terceiros, o que contraria totalmente o disposto na legislação que rege a matéria, conforme recorte abaixo colacionado: Sequer tinha as documentações necessárias e provas à medida jurisdicional, já que tanto o banco quanto o leiloeiro se negaram administrativamente a entregar quaisquer documentos relativos ao caso. (ANEXO) Inicialmente, destaca-se que, aos contratos de alienação fiduciária de bens imóveis se aplicam as disposições da Lei nº 9.514/97. Por sua vez, o art. 26, § 3º, da referida Lei, determina a constituição em mora do devedor inadimplente por meio de sua intimação pessoal, de forma que se mostra imprescindível o preenchimento deste requisito por parte da Instituição Financeira que pretende exercer seu direito de retomada do imóvel. Nesse sentido, é cediço, que a questão relativa a falta da intimação dos devedores da data, hora e local do leilão extrajudicial é matéria já pacificada pelo Superior Tribunal de Justiça e pelas Câmaras Ordinárias, de forma que os Tribunais têm solidificado suas posições neste sentido, invalidando e anulando todos os atos expropriatórios quando não for comprovada a intimação pessoal do devedor fiduciante acerca da data, dia e hora do leilão. No caso dos autos, o Requerente não foi notificado pessoalmente pela instituição Financeira, tendo tomado conhecimento do leilão de seu imóvel por terceiros. Por outro lado, ao solicitar a documentação relativa aos atos expropriatórios, o Banco Requerido sequer tinha a documentação necessária ou provas à medida jurisdicional, e tanto o banco quanto o leiloeiro se negaram administrativamente a entregar quaisquer documentos relativos ao caso. 35/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300,AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com A obrigatoriedade da notificação e intimação pessoal do devedor em mora e e em leilão judicial e extrajudicial trata-se de matéria já sedimentada pela doutrina e jurisprudência pátria, corroborado pelos princípios básicos de nosso ordenamento jurídico que em nenhuma hipótese possibilita a expropriação de bens sem antes restar comprovada a ciência e o conhecimento de atos judiciais e extrajudiciais, especialmente no caso de dívidas que envolvam imóveis e bens imóveis diante das peculiaridades que cerceiam a matéria da moradia e da propriedade. A propósito, colaciona-se recentes decisões proferidas pelo Superior Tribunal de Justiça: “RECURSO ESPECIAL Nº 1.733.753 - DF (2018/0079846-4) RELATORA: MINISTRA NANCY ANDRIGHI – PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO ANULATÓRIA. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. BEM IMÓVEL. LEILÃO EXTRAJUDICIAL. INTIMAÇÃO PESSOAL DO DEVEDOR. NECESSIDADE. 1. Julgamento sob a égide do CPC/15. 2. No âmbito do DL 70/66, é necessária a intimação pessoal do devedor acerca da data da realização do leilão extrajudicial, entendimento que se aplica aos contratos regidos pela Lei 9.514/97, referente à alienação fiduciária de coisa imóvel. Súmula 568/STJ. 3. Recurso especial conhecido e provido. DECISÃO Cuida-se de recurso especial interposto por MARIA VERALUCIA RODRIGUES CAMPOS e VALTER BATISTA CAMPOS, fundamentado nas alíneas a e c do permissivo constitucional. Recurso Especial interposto em: 25/10/2017. Concluso ao gabinete em: 10/04/2018. Ação: anulatória, ajuizada pelos recorrentes, em face de ASSOCIAÇÃO DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMO POUPEX e OUTROS, na qual requerem a anulação de leilão extrajudicial de imóvel submetido à execução hipotecária, tendo em vista a ausência de intimação dos demandantes acerca do local, dia e hora da realização do leilão mencionado. Os demandados apresentaram 36/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com reconvenção, na qual requerem: i) a declaração de que os recorrentes/reconvindos devem zelar pela conservação do imóvel (mantendo o pagamento em dia das despesas decorrentes do seu uso); ii) a determinação de diligência por oficial de justiça para certificação do estado de conservação do bem; e iii) a condenação dos recorrentes/reconvindos ao pagamento de R$ 1.904,95 mensais, desde 05/01/2015 até a data da efetiva desocupação do imóvel. Sentença: julgou improcedente a ação principal e a reconvenção. Acórdão: negou provimento à apelação interposta pelos recorrentes, nos termos da seguinte ementa: CONTRATO IMOBILIÁRIO COM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. INTIMAÇÃO DO DEVEDOR. PURGAÇÃO DA MORA. LEILÃO EXTRAJUDICIAL. PREVISÃO LEGAL. 1. A previsão legal de intimação pessoal do devedor nos contratos imobiliários com alienação fiduciária refere-se à purgação da mora, a qual culmina na consolidação da propriedade do imóvel à instituição bancária e, posteriormente, na realização, legítima, do leilão extrajudicial, arts. 26 e 27 da Lei 9.514/97. 2. Apelação conhecida e desprovida. (e-STJ, fl. 537) Recurso especial: alega a violação dos arts. 28 a 41, todos do DL 70/66; 39, II, da Lei 9.514/97, bem como dissídio jurisprudencial. Sustenta a necessidade de intimação pessoal do devedor acerca do local, dia e hora da realização do leilão extrajudicial, sob pena de nulidade. RELATADO O PROCESSO, DECIDESE. - Julgamento: aplicação do CPC/15 - Da necessidade de intimação pessoal do devedor acerca da data da realização de leilão extrajudicial (Súmula 568/STJ) O acórdão recorrido, ao reconhecer a não necessidade de intimação do devedor acerca da data do leilão extrajudicial de imóvel submetido à execução hipotecária, divergiu do entendimento do STJ, no sentido de que, no âmbito do DL 70/66, é necessária a intimação pessoal do 37/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com devedor acerca da data da realização do leilão extrajudicial, entendimento que se aplica aos contratos regidos pela Lei 9.514/97, referente à alienação fiduciária de coisa imóvel. Nesse sentido: AgRg no REsp 1.367.704/RS (3ª Turma, DJe 13/08/2015) e AgInt no AREsp 1.109.712/SP (4ª Turma, DJe 06/11/2017). Cabe salientar, entretanto, que o Tribunal de origem - apenas - salientou não ser necessária a intimação do devedor acerca da data do leilão extrajudicial de imóvel submetido à execução hipotecária, não fazendo afirmação alguma - na hipótese dos autos - se houve ou não a referida intimação pessoal do devedor. Dessa forma, em razão desta Corte não poder analisar fatos e provas, por força da Súmula 7/STJ, mostra-se necessária a devolução dos autos ao TJDFT para julgamento da matéria, nos termos da jurisprudência mencionada. Forte nessas razões, CONHEÇO do recurso especial e DOU-LHE PROVIMENTO, com fundamento no art. 932, V, a, do CPC/15, bem como na Súmula 568/STJ, para: a) cassar o acórdão recorrido; b) determinar que o TJDFT julgue a presente ação, à luz da jurisprudência do STJ. Publique-se. Intimem-se. Brasília (DF), 19 de abril de 2018. MINISTRA NANCY ANDRIGHI Relatora.(STJ - REsp: 1733753 DF 2018/0079846-4, Relator: Ministra NANCY “RECURSO ESPECIAL Nº 1.712.453 - SP (2017/0306368-5) RELATOR : MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO RECORRENTE : BANCO INTERMEDIUM SA ADVOGADOS : THIAGO DA COSTA E SILVA LOTT - MG101330 LUCAS WANDERLEY DE FREITAS - MG118906 RECORRIDO : MICHELLE DE CASSIA AMARAL DA SILVA RECORRIDO : FABIO DA SILVA ADVOGADO : MICHEL HENRIQUE BEZERRA - SP376818 RECURSO ESPECIAL. PROCESSO CIVIL. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. IMÓVEL. LEILÃO EXTRAJUDICIAL. NECESSÁRIA INTIMAÇÃO PESSOAL. 1. É assente nesta Corte Superior o entendimento de que, 38/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com nos contratos de alienação fiduciária de coisa imóvel, regidos pela Lei nº 9.514/97, como no presente caso, é necessária a intimação pessoal do devedor acerca da data da realização do leilão extrajudicial. 2. Inviabilidade de alterar as conclusões do tribunal de origem de que não houve notificação pessoal, por exigir incursão na seara fático- probatória, atividade não realizável nesta via especial. Incidência da súmula 7/STJ. 3. Recurso especial não provido. DECISÃO 1. Cuida-se de recurso especial interposto por BANCO INTERMEDIUM SA, com fundamento no art. 105, III, a e c, da Constituição da República, contra acórdão proferido pelo TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO - CONSELHEIRO FURTADO, assim ementado: EMENTA: Alienação fiduciária de imóvel. Pleito de tutela de urgência para suspensão dos efeitos do leilão. Decisão insurgida de indeferimento. Preenchimento dos pressupostos para concessão da tutela. Aplicabilidade do Decreto-lei 70/66. Necessidade de intimação pessoal quanto à data do leilão designado. Providência não adequadamente comprovada. Cabimento da purga da mora até a arrematação (Lei 9514/97 c.c. art. 34 do Dec-lei 70/66) com pleito de amortização do atrasado. Tutela concedida. Recurso provido. Consoante entendimento do C. Superior Tribunal de Justiça e desta Câmara, há necessidade de intimação pessoal do devedor acerca da data de realização do leilão extrajudicial nos contratos regidos pela Lei 9.514/97 (AgRg no REsp. 1357704/RS, Min. Paulo de Tarso Sanseverino e REsp. 1447687/DF, Min. Ricardo Villas Bôas Cueva). Não se mostrando efetiva comprovação da ocorrência da intimação pessoal dos devedores, é razoável a concessão da medida para suspensão de efeitos do leilão, observando-se inclusive o cabimento da purga da mora até a arrematação,nos termos da Lei 9.514/97, que se reporta expressamente ao artigo 34 do Decreto-lei 70/66. 39/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com Em suas razões recursais, aponta a parte recorrente, além de dissídio jurisprudencial, ofensa ao disposto nos arts. 26, § 1º, e 27 da Lei 9.514/97 e 270 do Código de Processo Civil. Sustenta que as disposições do Decreto Lei nº 70/66 não são aplicáveis ao presente caso, que é regulado pelas disposições da Lei nº 9.514/97, a qual não possui qualquer previsão legal para realização de intimação pessoal do devedor acerca da realização de leilão, sendo determinado, tão somente, que o devedor seja intimado para purgar a mora. Defende que concedeu segunda oportunidade para os Recorridos efetuarem o pagamento, por meio de notificação sobre a realização dos leilões, a qual teria sido recebida pessoalmente pela Recorrida, ao ser encaminhada para o endereço em que os Recorridos residem. Contrarrazões ao recurso especial às fls. 262-267. Crivo positivo de admissibilidade na origem (fls. 269-271). É o relatório. DECIDO. 2. O tribunal de origem assim decidiu sobre a questão suscitada: A propósito da aplicação do Decreto-lei 70/66, no qual consta previsão do artigo 34 para a purga da mora do débito até a assinatura do auto de arrematação, é exigível a intimação pessoal do devedor. Estabeleceu a Corte Superior que a necessidade de intimação pessoal acerca do leilão é aplicável aos contratos regidos pela lei 9.514/97. Portanto, há probabilidade do direito afirmado e perigo de dano a ensejar a concessão da tutela de urgência, tal qual determinado pelo magistrado, pois embora os artigos 26 e 27 da referida lei não disponham sobre a necessidade de intimação, o art. 39, II, determina que se aplicam as disposições dos arts. 29 a 41 do Decreto 70/66 que disciplinam sobre o procedimento do leilão extrajudicial de imóvel cm execução hipotecária, com destaque ao art. 36, parágrafo único, que dispõe sobre a invalidade de cláusula que subtraia do devedor o conhecimento dos leilões públicos e, amparado nesse artigo, a jurisprudência se consolidou 40/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com no sentido da necessidade de intimação pessoal para o leilão, pois até a assinatura do auto de arrematação é permitida a purga da mora, conforme prevê o art. 34 do DL 70/66, aplicável aos contratos regidos pela Lei 9514/97. Confira-se: (...) Logo, a jurisprudência vem anotando que a consolidação da propriedade não extingue de pleno direito o direito real de aquisição com o decurso do prazo para a emenda, prevendo a norma que o credor fiduciário deve providenciar a venda do bem, mediante leilão, ou seja, a partir da consolidação da propriedade do bem em favor do agente fiduciário, inaugura-se uma nova fase do procedimento de execução contratual, somente se extinguindo o contrato com a arrematação do imóvel. Há um procedimento extrajudicial de expropriação que culmina com a perda do bem, sendo a interpretação consoante o princípio da conservação dos contratos, ou seja, cabe intimar o devedor das datas dos leilões. No caso, o telegrama não dispõe de comprovante de recebimento assinado (fl. 88), nem mesmo o conteúdo do documento, não servindo para os fins colimados o alegado envio de comunicação por e-mail (relatório de comprovação - fls. 89/144), pois a regra é de intimação pessoal. Portanto, diante da necessidade de efetivação da previa intimação dos devedores sobre o leilão designado, deve ser confirmada a –– – e os parte requerentes pleiteiam a amortização do saldo com recursos do FGTS (fl. 174-175 e-STJ). Verifica-se a conformidade do acórdão recorrido com o entendimento da Corte local. É assente nesta Corte Superior o entendimento de que, nos contratos de alienação fiduciária de coisa imóvel, regidos pela Lei nº 9.514/97, como no presente caso, é necessária a intimação pessoal do devedor acerca da data da realização do leilão extrajudicial. Com efeito, "nos contratos de alienação fiduciária regidos pela Lei nº 9.514/97, ainda que realizada a regular notificação do devedor para a purgação da mora, é indispensável a sua renovação 41/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com por ocasião da alienação em hasta extrajudicial" (in AREsp nº 1.032.835-SP, rel. Min. Moura Ribeiro, in DJ 22.03.2017). No mesmo sentido: ___________ AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO ANULATÓRIA DE LEILÃO EXTRAJUDICIAL. LEI Nº 9.514/97. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA DE COISA IMÓVEL. NOTIFICAÇÃO PESSOAL DO DEVEDOR FIDUCIANTE. NECESSIDADE. PRECEDENTE ESPECÍFICO. RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE PROVIDO. 1. "No âmbito do Decreto-Lei nº 70/66, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça há muito se encontra consolidada no sentido da necessidade de intimação pessoal do devedor acerca da data da realização do leilão extrajudicial, entendimento que se aplica aos contratos regidos pela Lei nº 9.514/97" (REsp 1447687/DF, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 21/08/2014, DJe 08/09/2014). 2. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. (AgRg no REsp 1367704/RS, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, TERCEIRA TURMA, julgado em 04/08/2015, DJe 13/08/2015 - g.n.) ___________ RECURSO ESPECIAL. AÇÃO ANULATÓRIA DE ARREMATAÇÃO. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. ART. 535 DO CPC. NÃO OCORRÊNCIA. LEI Nº 9.514/97. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA DE COISA IMÓVEL. LEILÃO EXTRAJUDICIAL. NOTIFICAÇÃO PESSOAL DO DEVEDOR FIDUCIANTE. NECESSIDADE. 1. Não há falar em negativa de prestação jurisdicional se o tribunal de origem motiva adequadamente sua decisão, solucionando a controvérsia com a aplicação do direito que entende cabível à hipótese, apenas não no sentido pretendido 42/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com pela parte. 2. A teor do que dispõe o artigo 39 da Lei nº 9.514/97, aplicam-se as disposições dos artigos 29 a 41 do Decreto-Lei nº 70/66 às operações de financiamento imobiliário em geral a que se refere a Lei nº 9.514/97. 3. No âmbito do Decreto-Lei nº 70/66, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça há muito se encontra consolidada no sentido da necessidade de intimação pessoal do devedor acerca da data da realização do leilão extrajudicial, entendimento que se aplica aos contratos regidos pela Lei nº 9.514/97. 4. Recurso especial provido. (REsp 1447687/DF, Rel. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em 21/08/2014, DJe 08/09/2014 - g.n.) ___________ 3. Cabe observar que o tribunal de origem entendeu que não restou comprovada a intimação pessoal da parte recorrida acerca do leilão, diante da ausência de acesso ao conteúdo do documento apresentado e da ausência de recibo com assinatura da recorrida. Alterar tais conclusões para passar a afirmar que houve regular notificação pessoal exige incursão na seara fático-probatória, atividade não realizável nesta via especial. Incidência da súmula 7/STJ. 4. Ante o exposto, nego provimento ao recurso especial. Intimem-se. Publique-se. Brasília (DF), 02 de maio de 2018. MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO Relator (STJ - REsp: 1712453 SP 2017/0306368- 5, Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de Publicação: DJ 15/05/2018) No mesmo sentido: “AGRAVO DE INSTRUMENTO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA DE BEM IMÓVEL. TUTELA DE URGÊNCIA DEFERIDA. PROBABILIDADE DO DIREITO E PERIGO DE DANO CONFIGURADOS. NECESSÁRIO SOBRESTAMENTO DOS EFEITOS DO LEILÃO. CREDOR FIDUCIÁRIOQUE 43/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com RECONHECEU A AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO PESSOAL DA AGRAVADA ACERCA DAS DATAS DESIGNADAS PARA REALIZAÇÃO DOS LEILÕES EXTRAJUDICIAIS. ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL CONSOLIDADO A RESPEITO DA NECESSIDADE DE PRÉVIA INTIMAÇÃO DO DEVEDOR E INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 27, § 2º-A, DA LEI 9.514/97, INCLUÍDO PELA LEI 13.465/17. DESDOBRAMENTOS POSTERIORES QUE SERÃO ANALISADOS EM COGNIÇÃO APROFUNDADA NA IMINENTE SENTENÇA. - Recurso desprovido”. (TJSP; Agravo de Instrumento 2245993-58.2017.8.26.0000; Relator (a): Edgard Rosa; Órgão Julgador: 25ª Câmara de Direito Privado; Foro de Guarujá - 3ª Vara Cível; Data do Julgamento: 12/03/2018; Data de Registro: 12/03/2018) “AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. BEM IMÓVEL. LEILÃO EXTRAJUDICIAL. INTIMAÇÃO PESSOAL. SÚMULA 83 DO STJ. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. Nos contratos de alienação fiduciária de coisa imóvel, regidos pela Lei nº 9.514/97, é necessária a intimação pessoal do devedor acerca da data da realização do leilão extrajudicial. Precedentes. 2. Agravo interno a que se nega provimento”. (STJ - AgInt no AREsp: 1109712 SP 2017/0125679-7, Relator: Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de Julgamento: 24/10/2017, T4 – QUARTA TURMA, Data de Publicação: DJe 06/11/2017) “DIREITO PROCESSUAL CIVIL. LEILÃO EXTRAJUDICIAL. NULIDADE. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO PESSOAL DOS DEVEDORES DO DIA DA DATA DA REALIZAÇÃO. SERVIÇOS PRESTADOS POR TERCEIROS. REGISTRO DE CONTRATO. DESPESAS COM DESPACHANTE. DESPESAS COM PROMOÇÃO DE VENDAS. 44/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com ABUSIVIDADE. I – A jurisprudência deste Tribunal e do Superior Tribunal de Justiça perfilham entendimento no sentido da necessidade de intimação pessoal do devedor acerca da data, local e hora da realização do leilão extrajudicial, considerando a imprescindível publicidade que deve permear a concretização do ato de leilão. II - O Conselho Monetário Nacional autorizava a cobrança de serviços prestados por terceiros, dentre eles os denominados "Registro de Contrato", "Despesas de despachante" e "Despesas com promoção de venda", "desde que devidamente explicitado no contrato de operação de crédito ou de arrendamento mercantil" (art. 1º, inc. II, da Resolução n.º 3.518/07 e art. 1º, inc. II, da Resolução n.º 3.919/10). Assim, para a incidência destes encargos, o banco deveria especificar e discriminar, de forma clara, quais seriam esses serviços prestados aos seus clientes, comprovando ter promovido pagamento direto aos respectivos fornecedores. III - Negou-se provimento ao recurso do réu. Deu-se provimento ao recurso dos autores”. (TJ-DF 20150710273403 DF 0026626- 44.2015.8.07.0007, Relator: JOSÉ DIVINO, Data de Julgamento: 09/05/2018, 6ª TURMA CÍVEL, Data de Publicação: Publicado no DJE: 15/05/2018. Pág.: 515/541) Com efeito, resta demonstrado que somente por esta ausência de intimação tem-se que é incabível a continuidade do procedimento de adjudicação da propriedade do imóvel pelo Banco Requerido. A parte obter ciência do ato por terceiros não faz com que a obrigação da instituição Financeira Requerida se torne satisfeita. Não obstante, ressalta-se que se trata de prova negativa, onde a parte é impossibilitada de comprovar algo que não ocorreu. Somente o banco requerido pode comprovar se realizou ou não o procedimento necessário de intimação. 45/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com Contudo, na iminência do Requerente ser imitido na posse de seu bem, se mostra imprescindível a concessão da tutela a fim de obstar demais atos expropriatórios, devendo o Banco Requerido ser intimado para comprovar a regularidade dos atos expropriatórios. Ressalta-se que o deferimento da tutela não trará prejuízos a parte Fiduciante, que poderá promover leilões em outras datas. Em contrapartida, o prosseguimento do feito traz prejuízos exorbitantes a parte Autora que teve seu direito de preferência desrespeitado. A propriedade do bem “sub judice”, ao que tudo indica tendo em vista a designação dos leilões, foi consolidada em nome do CREDOR REQUERIDO sem que, porém, fosse intimado pessoalmente a parte requerente sobre as datas dos leilões razão pela qual REQUER A VOSSA EXCELÊNCIA QUE A EXECUÇÃO EXTRAJUDICIAL EM CURSO SEJA SUSPENSA ATÉ ULTERIOR DECISÃO FINAL, BEM COMO A MANUTENÇÃO NA POSSE PELA PARTE REQUERENTE, INCLUSIVE FACE A TERCEIROS DE BOA FÉ. VALOR LEILÃO – CARACTERIZADO PREÇO VIL – VALOR ABAIXO DA PREVISÃO LEGAL – NECESSIDADE DE PERÍCIA Objetivando comprovar a irregularidade quanto ao valor atribuído no leilão, verifica-se que o texto da lei 9.514/97, no artigo 27, §1º prevê que o valor do mesmo deve corresponder a avaliação do imóvel no contrato, caso seja superior ao utilizado como base para o pagamento do ITBI: Art. 27. Uma vez consolidada a propriedade em seu nome, o fiduciário, no prazo de trinta dias, contados da data do registro de que trata o § 7º do artigo anterior, promoverá público leilão para a alienação do imóvel. § 1o Se no primeiro leilão público o maior lance oferecido for inferior ao valor do imóvel, estipulado na forma do inciso VI e do parágrafo único do art. 24 desta Lei, será realizado o segundo leilão nos quinze dias seguintes. (Redação dada pela Lei nº 13.465, de 2017) 46/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com Art. 24. O contrato que serve de título ao negócio fiduciário conterá: VI - a indicação, para efeito de venda em público leilão, do valor do imóvel e dos critérios para a respectiva revisão; Parágrafo único. Caso o valor do imóvel convencionado pelas partes nos termos do inciso VI do caput deste artigo seja inferior ao utilizado pelo órgão competente como base de cálculo para a apuração do imposto sobre transmissão inter vivos, exigível por força da consolidação da propriedade em nome do credor fiduciário, este último será o valor mínimo para efeito de venda do imóvel no primeiro leilão. (Incluído pela Lei nº 13.465, de 2017) Importante faz-se mencionar a diferença existente entre uma avaliação atual e o preço do imóvel arrematado ou comprado, o Autor não teve acesso aos documentos. Ressalte-se que não pode portanto, ter o banco requerido submetido o imóvel em comento a praça de 1º leilão por valor menor ao que se encontra atualmente, devendo restando caracterizada a afronta à legislação que rege a matéria, por valores ínfimos, restando desta forma em prejuízo para a parte requerente que corre o risco de ter o seu imóvel expropriado, de forma ilícita e sorrateira. No que se refere à probabilidade da vilidade do preço, verifica-se uma verdadeira manipulação de preços pois atualmente, esse imóvel, com as benfeitorias realizadas e com a devida avaliação mercadológica, ainda a serem avaliadas. Neste ponto é que a suscitada questão do preço vil toma forma e importância para que o poder judiciário impeça tal arbitrariedade e excesso de patente descumprimento da norma pública. 47/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com Tal importância é corroborada por avaliação atualizada atestando que o imóvel em comento é muito superior ao valor arrematado, conforme avaliação feita por profissional do mercado imobiliário nesse sentido, que deverá comprovar o preço vil. De forma pacifica, o Superior Tribunal de Justiçajá consolidou entendimento que nos casos da alienação e expropriação de bem mediante leilão judicial ou extrajudicial configura preço vil todo bem vendido em valor inferior a 50% da avaliação representada no edital, sempre sob prisma que beneficie o executado. Outrossim, especialmente nos casos de leilões judiciais e extra-judiciais em imóveis sob alienação fiduciária, a questão do preço vil assume contornos que exige maior cuidado pelo fato que no caso de expropriação do bem o executado terá o direito ao recebimento da diferença entre o valor da alienação e da dívida executada. Nesta peculiaridade é que o poder judiciário tem tratado como lógica irrefutável a questão do preço vil nos casos de alienação fiduciária de imóvel, sob resguardo de princípios constitucionais sociais da moradia e de defesa do consumidor, razão pela “incontesti” a imediata e anulação do respectivo leilão e efeitos expropriatórios ora em comento. Considerando-se que o banco não tem interesse no valor final do imóvel em leilão, mas da “desova” rápida do imóvel para fins fiscais, a questão do preço vil no caso concreto assume importância vital ao deslinde da ação, até porque o interesse do devedor suplanta ao do credor neste sentido. O que baseia o aspecto do preço vil é a defesa do patrimônio do devedor, onde o legislador entende que se o mesmo já está numa situação financeira precária, o estado deve cuidar para que a venda sob alienação para terceiros não o prejudique ainda mais, possibilitando-se assim valor a ajudar no seu recomeço ou subsistência, o que seria impossível se nada restar ou valor ínfimo resultante da alienação. Nesta razão, é muito importante ao devedor, no caso de arrematação ou adjudicação, o remanescente deverá lhe ser entregue. Mesmo que seja pouco, mas é o que lhe resta, razão pela qual o valor da arrematação não pode ser vil. 48/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com Assim, trata-se de matéria que por si só já é suficiente para invalidar o leilão extrajudicial, não sendo necessário qualquer produção de prova nesta ocasião para comprovar o preço vil, bastando tão somente simples cálculo e análise entre o valor do imóvel e o valor arrematado para constatar a necessidade da suspensão dos efeitos do leilão. Ressalta-se que a parte sequer foi intimada do leilão e a preferência de arremate não foi respeitada. Ainda, segundo o §2º-A do art. 27, da lei 9.514/97 “Para os fins do disposto nos §§ 1º e 2º deste artigo, as datas, horários e locais dos leilões serão comunicados ao devedor mediante correspondência dirigida aos endereços constantes do contrato, inclusive ao endereço eletrônico.” - LEI Nº 13.465, DE 11 DE JULHO DE 2017 JURISPRUDÊNCIA TJ-SP - 21867810920178260000 SP 2186781- 09.2017.8.26.0000 (TJ-SP) Data de publicação: 10/11/2017 Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO – ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA DE BEM IMÓVEL – TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA INDEFERIDA – PROBABILIDADE DO DIREITO E PERIGO DE DANO CONFIGURADOS – NECESSÁRIO SOBRESTAMENTO DO LEILÃO – AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO PESSOAL DOS AGRAVANTES ACERCA DAS DATAS DESIGNADAS PARA REALIZAÇÃO DOS LEILÕES EXTRAJUDICIAIS – ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL CONSOLIDADO A RESPEITO DA NECESSIDADE DE PRÉVIA INTIMAÇÃO DO DEVEDOR E INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 27, § 2º-A, DA LEI 9.514 /97, INCLUÍDO PELA LEI 13.465 /17 – DECISÃO REFORMADA. - Recurso provido. Neste sentido, colaciona-se o seguinte entendimento jurisprudencial, em contexto similar ao objeto do presente direito material em comento: 49/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com AÇÃO ANULATÓRIA DE EXECUÇÃO E LEILÃO EXTRAJUDICIAL - CITAÇÃO POR EDITAL - IMPOSSIBILIDADE - CIÊNCIA PESSOAL - DECRETO-LEI 70/66 - ARTIGO 32, PARÁGRAFO 1º E 2º - NECESSIDADE DEAVALIAÇÃO - ENRIQUECIMENTO DO ARREMANTANTE - AÇÃO DE IMISSÃO DE POSSE - IMPOSSIBILIDADE DE CONDENAR QUEM NÃO É PARTE AO PAGAMENTO DOS CONSECTÁRIOS LEGAIS - DEVOLUÇÃO DA QUANTIA DA ARREMATAÇÃO A SER REQUERIDA NA EXECUÇÃO - CORREÇÃO MONETÁRIA DOS HONORARIOS ADVOCATÍCIOS - INCIDÊNCIA A PARTIR DO AJUIZAMENTO DA AÇÃO - SÚMULA 14 DO STJ. APELAÇÃO PROVIDA PARCIALMENTE. Desmerece reparo a decisão do Juízo singular, ao anular a execução e o leilão, pela falta de requisitos considerados essenciais para sua eficácia. Se a lei prevê que ao devedor será dado ciência pessoal, não é de se admitir o chamamento por edital, ainda mais quando provado que os autores poderiam ser facilmente encontrados em seu domicilio. A avaliação do imóvel, embora não prevista, é necessária, como forma de evitar enriquecimento injusto do arrematante e prejuízo ao devedor. O "decisium" deve ser modificado, quanto a condenação do apelante ao pagamento de honorários e custas em processo do qual a condenação do apelante ao pagamento de honorários e custas em processo do qual não é parte, bem como a devolução do valor da arrematação, a ser requerida na execução e que não integrou pedido da presente lide. Apelação Provida Parcialmente. (TJ-PR - AC: 141004 PR Apelação Cível - 0014100-4, Relator: Antonio Prado Filho, Data de Julgamento: 14/05/1996, 3ª Câmara Cível) 50/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com DA AVALIAÇÃO REAL - OBRIGATORIEDADE DA AVALIAÇÃO ATUALIZADA DO IMÓVEL NOS LEILÕES JUDICIAIS E EXTRAJUDICIAIS – NECESSIDADE DE PERÍCIA - NULIDADE ABSOLUTA No caso em questão é necessário trazer o processo de execução extrajudicial aos autos para que se verifique se o banco e o leiloeiro procederam a avaliação CONDIZENTE COM O VALOR MERCADOLÓGICO do imóvel. A REAL atualização do valor do imóvel mediante avaliação atede a lógica irrefutável e econômica que o valor posto em leilão assegurará mais lisura ao procedimento expropriatório, com maior abatimento da dívida ao credor e possibilidade do recebimento de remanescente pelo devedor, sob pena de configurar enriquecimento sem causa do arrematante e prejuízos irreparáveis ao devedor. Conforme já afirmado, há indícios de patente disparidade entre o real valor de mercado do imóvel e o valor posto em leilão pelo banco requerido, cuja diferença é gritante. Assim, figura impossível e inaceitável ínfimo valor arrematado, sendo inequívoco o preço vil ocorrido e passível desta impugnação. Excelência, não é possível que um imóvel residencial mantido em ordem e com sua manutenção em dia, COM DIVERSAS BENFEITORIAS, tenha uma desvalorização ainda mais localizando-o em local que obteve uma valorização nos últimos anos, razão pela qual requer desde já a juntada pela Caixa dos documentos de execução extrajudicial e nova avaliação do imóvel. DOS VÍCIOS CONTRATUAIS. DA INEXEQUIBILIDADE DO TÍTULO E INEXIGIBILIDADE DA OBRIGAÇÃO - DA INCOMPLETA E INSUFICIENTE PLANILHA DEMONSTRATIVA DE CÁLCULO – DO EXCESSO E NULIDADE DE EXECUÇÃO - DA FALTA DE CONDIÇÃO DE AÇÃO. 51/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com Analogamente, a patente inexequibilidade do título extrajudicial e a inexigibilidade da obrigação daí decorrente, como um dos pilares de fundamentação da impugnação da dívida. Todavia, a qualquer tipo de execução judicial ou extrajudicial, deve-se asseverar a Disposição do artigo 798, do Novo Código de Processo Civil. Art. 798. Ao propor a execução, incumbe ao exequente: I - instruir a petição inicial com: a) o título executivo extrajudicial; b) o demonstrativo do débito atualizado até a data de propositura da ação, quando se tratar de execução por quantia certa;c) a prova de que se verificou a condição ou ocorreu o termo, se for o caso; d) a prova, se for o caso, de que adimpliu a contraprestação que lhe corresponde ou que lhe assegura o cumprimento, se o executado não for obrigado a satisfazer a sua prestação senão mediante a contraprestação do exequente; II - indicar: a) a espécie de execução de sua preferência, quando por mais de um modo puder ser realizada; b) os nomes completos do exequente e do executado e seus números de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica; c) os bens suscetíveis de penhora, sempre que possível. Parágrafo único. O demonstrativo do débito deverá conter: I - o índice de correção monetária adotado; II - a taxa de juros aplicada; III - os termos inicial e final de incidência do índice de correção monetária e da taxa de juros utilizados; IV - a periodicidade da capitalização dos juros, se for o caso; V - a especificação de desconto obrigatório realizado. 52/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com De forma similar, denota-se que os taxativos requisitos expostos não foram cumpridos pelo banco requerido, posto que a execução extrajudicial não foi devidamente instruída mediante a apresentação do título executivo com os respectivos cálculos e demonstrativos do débito. Nesta particularidade, o Autor não teve acesso ao processo de execução extrajudicial, para constatar se que na planilha demonstrativa da execução EXTRAJUDICIAL inexistem incidentes de correção monetária; as reais taxas de juros aplicadas e se capitalizadas, bem como os termos iniciais e finais de todos os encargos, taxas e reflexos sobre cada prestação a compor a dívida, objeto da execução e demais irregularidades contábeis que tornam incompleta e desacompanhada de documentos indispensáveis à propositura da demanda. Ora, o cerne da questão é que a inexequibilidade do título executivo é fator primordial para qualquer ato executório em relação a dívida ora exigida, razão pela qual necessária a apresentação de forma transparente, completa e clara, capaz de restar nítido o valor da dívida e sua evolução, de forma pormenorizada. Notadamente, a planilha demonstrativa do banco se trazida aos autos poderá estar irregular e não comprovar sequer a evolução de cada parcela tida como atrasada e seus reais encargos mensalmente que pudessem evidenciar liquidez e certeza como dívida à execução, o que incorreu no caso concreto, como se vê na execução. Estabelece o artigo 803, do novo Código de Processo Civil. Consectário disto, colaciona-se o seguinte entendimento jurisprudencial: CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO. ARGUIÇÃO INCIDENTAL DE INCONSTITUCIONALIDADE. INOVAÇÃO RECURSAL. VEDAÇÃO. CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO. LEI N.º 10.931/2004. EXTRATOS. CONTA CORRENTE. NÃO APRESENTADOS. EXIGÊNCIA LEGAL. NÃO CUMPRIDA. PLANILHA DE CÁLCULO. INSUFICIÊNCIA. AUSÊNCIA DE DADOS INDISPENSÁVEIS. 53/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com 1. Não se conhece da parte do recurso que não foi analisada na sentença, sob pena de supressão de instância e afronta ao princípio do duplo grau de jurisdição. 2. Para que a cédula de crédito bancário tenha liquidez, o saldo devedor pode ser demonstrado em planilha de cálculo. Contudo, nos contratos que tenham por objeto a concessão de crédito em conta corrente, a constatação da liquidez depende também da apresentação dos extratos bancários. Artigo 28 da Lei nº 10.931/2004. 3. A planilha de cálculo que não exponha todas as movimentações financeiras realizadas na conta corrente, refletindo os valores do crédito efetivamente utilizados em cada período e as amortizações realizadas durante a vigência da cédula é insuficiente à instrução da execução. 4. Recurso conhecido em parte e na parte conhecida provida.(TJ-DF - APC: 20130111650638, Relator: MARIA DE LOURDES ABREU, Data de Julgamento: 09/12/2015, 3ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE : 21/01/2016 . Pág.: 483). Art. 803: É nula a execução se: I - o título executivo extrajudicial não corresponder a obrigação certa, líquida e exigível; II - o executado não for regularmente citado; III - for instaurada antes de se verificar a condição ou de ocorrer o termo. Parágrafo único. A nulidade de que cuida este artigo será pronunciada pelo juiz, de ofício ou a requerimento da parte, independentemente de embargos à execução. Com razão, mediante o indeferimento da execução extrajudicial, por restar incompleta e faltar documento essencial à sua propositura, nos termos legais do artigo 803, do Código de Processo Civil, seja nula a execução pela inexigibilidade e insuficiência do título extrajudicial pelos cálculos demonstrados. 54/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com DA FALTA DE PLANILHA DETALHADA DO DÉBITO EXEQUENDO – INEXISTÊNCIA - NULIDADE, VÍCIO INSANÁVEL – LEI 9.514/97. Analogamente, tratando-se de operação bancária de mútuo, para fins de capital de giro, semelhante à Cédula de Crédito Bancário, cediço que na qualidade de título executivo extrajudicial, da mesma forma, nos dois formatos a dívida não será exigível, certa e líquida caso não seja instruída com o devido demonstrativo de cálculo confeccionado com as exigências da Lei especifica. Parte inferior do formulário. Excelência, nada disto foi cumprido pelo banco requerido. Trata-se de patente situação vexatória e excessivamente abusiva, que contraria a própria Lei nº 9.514/97. A planilha de cálculo exibida na alienação pode não estar completa, detalhada e suficiente a instruir o procedimento expropriatório, como referência à ação executória. Ora, é preciso que se tragam aos autos o processo de execução extrajudicial, para verificar se a planilha apresentada é inepta a ensejar prova. Denota-se que a fundamentação do débito pelo credor baseia-se meramente em suposições e inexatidão da dívida, não se prestando para tal fim, inexistindo certeza jurídica à exigência legal. Consectário que se trata de violação e patente ilegalidade tal desiderato, colaciona-se julgado abaixo como parâmetro neste sentido: Processual Civil. Execução de título extrajudicial (contrato de empréstimo de crédito fixo em conta corrente). Embargos à execução. Sentença de provimento dos embargos à execução e extinção da execução por ausência de assinatura de testemunhas no título. Apelações cíveis. Preliminares dos apelados. Ausência de interesse de agir. Rejeitada. Coisa Julgada. Rejeitada. No mérito o Banco apelante alega ser o título exequível, contendo a assinatura das duas testemunhas. 55/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com Cédula de crédito bancário desnecessária assinatura de testemunhas. Ausência de planilha atualizada do débito. Documento essencial a propositura da execução. Deve ser oportunizada a emenda da inicial para juntada da planilha. Sentença anulada. Apelação parcialmente provida. 1 - Os apelados alegam ausência do interesse de agir em relação à ação de execução por não ter sido proferido sentença na referida ação. 2 - Foi proferida sentença única se reportando as duas ações (execução e embargos à execução) na qual o Juiz a quo julgou procedentes os embargos à execução e extinguiu o feito executivo. 3 - É evidente o interesse recursal do apelante em ambas ações (embargos à execução e execução). Rejeitada a preliminar de ausência de interesse de agir. 4 - Os apelados alegam coisa julgadamaterial em relação à sentença proferida nos embargos à execução. 5 - O apelante interpôs o seu recurso de apelação em 19/9/2013, tempestivamente, antes do trânsito em julgado da sentença, não havendo que se falar em ofensa a coisa julgada. Rejeitada a preliminar de coisa julgada. 6 - Não há na Lei 10.931/2004 exigência de assinatura de duas testemunhas para dar exequibilidade às cédulas de crédito bancário. 7 - Nos termos do art. 28 e seu parágrafo 2º da Lei n. 10.931/2004, a cédula de crédito bancário é um título executivo extrajudicial líquido, certo e exigível, desde que acompanhada com a planilha do débito. 8 - No presente caso não foi cumprida a exigência do art. 28 e seu parágrafo 2º da Lei n. 10.931/2004, sendo a juntada da planilha de cálculo documento essencial para a propositura da ação de execução. 9 - Porém, não foi oportunizada ao Banco/apelante a emenda a inicial para juntar a planilha atualizada de cálculos da evolução da dívida. 10 - A sentença deve ser anulada a fim de ser o Banco/apelante intimado para juntar a planilha atualizada de cálculo, sob pena de extinção da execução sem resolução do mérito, e, posteriormente, ser aberto novo prazo de defesa para os 56/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com executados, ora apelados. 11 - Apelações cíveis parcialmente providas para anular a sentença única a fim de determinar a intimação do Banco/apelante para juntar a planilha atualizada de cálculo, sob pena de extinção da execução sem resolução do mérito, e, após a apresentação da planilha deverá ser aberto novo prazo de defesa para os executados. (TJ-PE - APL: 3315580 PE, Relator: Francisco Eduardo Goncalves Sertorio Canto, Data de Julgamento: 22/07/2015, 3ª Câmara Cível, Data de Publicação: 04/08/2015). Portanto, em decorrência da possível falta de documento indispensável à execução extrajudicial, as presentes medidas executória e expropriatória decorrentes são carecedoras de certeza, liquidez e exigibilidade, devendo ser declarada a anulação de todos os atos e a desconstituição da consolidação da propriedade, retornando ao estado anterior. DA NULIDADE DA EXECUÇÃO EXTRAJUDICIAL POR ILIQUIDEZ, INCERTEZA E INEXIGIBILIDADE DO TÍTULO EXTRAJUDICIAL. O artigo 917, §2º, do novo CPC, estabelece quanto ao excesso de execução em que o exequente pleiteia quantia superior a do título. O mestre Araken de Assis preleciona na obra “Manual do Processo de Execução” (5ª ed., Editora RT, p. 262) que “ilíquida é a obrigação se incerta quanto ao valor ou individuação do objeto”. A lei estipula que em qualquer execução - judicial ou extrajudicial - deverá ser instruída com a planilha evolutiva da dívida, desde o seuinicio, discriminando as parcelas relativas a principal, juros, multa e outros encargos contratuais, fiscais e honorários advocatícios, se houver. Diante disso, a execução extrajudicial realizada com base em título ilíquido causará grave violação aos princípios constitucionais do Contraditório, da Ampla Defesa, e do Devido Processo Legal (art. 5º, LIV e LV da Constituição da 57/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com República), que desde já encontram-se pré-questionados, sendo certo que a parte requerente estará a sofrer cerceamento de defesa, agravado pelo fato de que busca reclamar, em Juízo, os valores que efetivamente devem. Como pode aferir Vossa Excelência, o ”animus” da parte requerente não é se tornar inadimplente, mas sim fazer valer seu direito, através do cumprimento do contrato firmado. A doutrina também reconhece que é indispensável que o título executado tenha o atributo da liquidez. E no bojo do acórdão, restou confirmado: "Ora, dizer que para a liquidez da obrigação basta a possibilidade de encontrar o quantum debeatur mediante simples operações aritméticas não significa que se possa realizar a execução sem a demonstração aritmética do pedido ajuizado, tendo como base o título executivo: é preciso que o juiz tenha diante de si esse cálculo, sob pena de correr o risco de permitir que a execução se faça fora dos limites que o próprio título fixa." Acrescenta-se diante dos ensinamentos de Cândido Rangel Dinamarco ao comentar sobre a liquidez do título exequendo. No transcorrer da vigência do empréstimo em discussão, claramente verificou-se que os encargos, a cada mês, estavam se tornando LIQUIDEZ DO CRÉDITO. SUFICIÊNCIA DA DETERMINABILIDADE DO VALOR MEDIANTE SIMPLES CÁLCULOS. Não é indispensável a prévia indicação do valor em dinheiro. Há a necessidade, todavia, de que o título ofereça plenas condições para o cálculo. Dizer que para a liquidez da obrigação basta a possibilidade de encontrar o quantum debeatur mediante 58/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com simples operações aritméticas não significa que se possa realizar a execução sem demonstração aritmética do pedido ajuizado, tendo como base o título executivo. (Cândido Rangel Dinamarco, in Execução Civil, vol. II, RT, 1989, págs. 430/431). A liquidez da obrigação exeqüenda é exigida em todos os sistemas processuais, pela razão muito simples de que é indispensável saber qual a dimensão do sacrifício que cada execução imporá ao patrimônio do devedor. Já no momento da penhora e até ao momento final de satisfação do credor, a indicação do montante constitui dado indispensável, sob pena de correr-se o risco de excessos ou faltas. O que se diz, em mitigação à aparente rigidez dessa exigência, é que obrigação líquida não equivale necessariamente a obrigação determinada em número já expresso de unidade de moeda. Se o título fornece todos os elementos para um cálculo, sem necessidade de buscar aliunde os dados indispensáveis, diz-se líquida a obrigação, porque o juiz da execução poderá, com os elementos a seu dispor e que são seguros, encontrar o valor do crédito e a medida da constrição a impor ao executado (cfr. vol. I, n. 28, esp. p. 281). Mas não se pode ir além disso, ou seja, não se pode chegar ao ponto de permitir que mera afirmação de um valor pelo exequente seja bastante para cumprir a exigência legal da liquidez da obrigação (CPC, art. 586). Os cálculos precisam ser feitos. Se o título não oferece elementos para que se façam, falece-lhe um requisito indispensável e a execução é inadmissível... (ob. cit. pág. 431) excessivamente onerosos, não guardando qualquer relação de proporcionalidade com o comprometimento. Requisitos inafastáveis para a cobrança e execução extrajudicial de qualquer espécie, a liquidez e certeza devem acompanhar o título, sem os quais este perde a característica de executoriedade. Vale transcrever o entendimento remansoso acolhido pelos nossos Egrégios Tribunais de Justiça ao caso concreto, que segue a mesma orientação, in verbis: “EXECUÇÃO. DÉBITO. VALOR SOB DISCUSSÃO JUDICIAL. CARÊNCIA. Se o valor do débito para com o SFH é objeto de discussão judicial, o credor carece de direito à execução, por ausência de 59/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com título certo e líquido. (STJ - Pleno; ag. reg. no Ag. de Inst. n.º 28.743-3/CE; Rel. Min. Humberto Gomes de Barros; j.27.12.93; V.U.; DJU 22.11.93, pág. 24.902, seção I, ementa.) “SUSPENSÃO DO PROCESSO. EXECUÇÃO. SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO -SFH. Mutuário que vende o imóvel, provocando o vencimento antecipado dos débitos. Ações cominatória e consignatória propostas pelos adquirentes contra o agente financeiro. Suspensão daexecução para impedir a venda do imóvel em hasta pública, até o julgamento daquelas ações. Viabilidade”. (TAPR - Agravo de Instrumento 210/90 – Paraná Judiciário, 033/147 - Juruá). Assim, o título que fundamenta a execução extrajudicial não se reveste de liquidez e certeza, e os valores nela contido são oriundos de imposição ilegal, unilateralmente criada pela instituição Financeira, inteiramente controvertida o montante e os atos abusivos, razão pela qual pretende-se seja declarada a nulidade da execução extrajudicial e alienação fiduciária ora impugnadas, determinando-se suspensão e extinção dos seus efeitos, sob pena de violação aos princípios constitucionais estatuídos no art. 5º, LIV e LV, C.F e das basilares regras do ordenamento vigente. Encontra-se configurado vícios contratuais pela falta de aperfeiçoamento e clareza contratual pelas circunstancias de fatos e de direito constantes nesta exordial, sendo perfeitamente possível os pleitos neste sentido, sob patente violação dos artigos nsº 4, 6, 31, 46, 52 e 54, do Código de Defesa do Consumidor. De acordo com o artigo 54 do Código de Defesa do Consumidor, aplicável à espécie, somente são válidas as cláusulas se redigidas em destaque e de forma clara e precisa, que permita a fácil compreensão do consumidor, de modo que consiga o texto contratual demonstrar os efeitos e as obrigações que poderão incorrer. 60/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com Trata-se de princípios norteadores básicos à segurança jurídica e da boa-fé objetiva diante da relatividade dos efeitos contratuais que devem ficar muito bem expostos, cabendo ser afastada qualquer hipótese que coloque o consumidor no risco da incompreensão e no limbo da vulnerabilidade. É o que estipula o princípio da função social do contrato constante no artigo 421, do Diploma Civil. Nesta particularidade, roga-se ao juízo para que proceda a suspensão dos efeitos da exigibilidade diante do excesso do valor objeto da execução ora embargada, afastando-se os efeitos da mora desde já, bem como a exclusão do nome da parte requerente dos cadastros e bancos de inadimplentes, sob as penas da lei. Dispõe o artigo 396, do Código Civil. Para tanto, junta-se a prova documental que comprova o alegado, especialmente pugna-se ser imprescindível a realização da prova pericial neste sentido, a fim de corroborar as alegações da parte requerente e instruir ainda mais a ação ao convencimento deste juízo. DO EXCESSO DA EXECUÇÃO – VALOR IMPUGNADO No artigo 917, do Novo Código de Processo Civil, em seu inciso II, encontra- se elencada a hipótese do excesso de execução, dispondo seu parágrafo segundo, de forma taxativa, as hipóteses do excesso de execução. De acordo com o aludido dispositivo, comprova-se o excesso de execução pelo competente Parecer Técnico onde se constata a crível diferença entre o valor objeto da execução no valor ilegal, ORA impugnado, pelo correto valor, decorrente de pormenorizado cálculo resultante do respectivo parecer. Trata-se de valor embasado em cálculo técnico e acadêmico onde resta provado que o valor da execução é ilíquido, incerto e, portanto, inexigível no tocante a pretensão do banco de exigir a antecipação total da liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato. 61/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com O principio da “função social do contrato” estabelece o imperativo que qualquer instrumento legal entre as partes não pode ser transformado numa atividade abusiva e lesiva a outrém, causando danos à parte contrária ou a terceiros, consubstanciado especialmente ao que reza o artigo 187, do diploma Civil: Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. Art. 396 – Não havendo fato ou omissão imputável ao devedor, não incorre este em mora. Art. 917, § 2º Há excesso de execução quando: I – o exequente pleiteia quantia superior à do título; II – ela recai sobre coisa diversa daquela declarada no título; III – ela se processa de modo diferente do que foi determinado no título; IV – o exequente, sem cumprir a prestação que lhe corresponde, exige o adimplemento da prestação do executado; V – o exequente não prova que a condição se realizou. § 3º Quando alegar que o exequente, em excesso de execução, pleiteia quantia superior à do título, o embargante declarará na petição inicial o valor que entende correto, apresentando demonstrativo discriminado e atualizado de seu cálculo. § 4º Não apontado o valor correto ou não apresentado o demonstrativo, os embargos à execução: I – serão liminarmente rejeitados, sem resolução de mérito, se o excesso de execução for o seu único fundamento; II – serão processados, se houver outro fundamento, mas o juiz não examinará a alegação de excesso de execução da dívida, o que deve ser rechaçado pelo r. juízo, já que cabe a parte embargante continuar a depositar o valor das parcelas, ora recalculadas. 62/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com Como já afirmado, no contrato em questão sequer a instituição financeira demonstrou em seu cálculo quaisquer dados reais e precisos de como chegou ao resultado ora embargado, sendo insuficiente a forma da apresentação e incompleta as informações de taxas de juros, sistemáticas de amortizações, tarifas, taxas, prazos e demais condições necessárias nestes casos, inexistindo planilha hábil a ensejar a instrução da execução. DA TUTELA DE URGÊNCIA PEDIDO ACAUTELATÓRIO ANTECEDENTE À SUSPENSÃO DOS ATOS EXPROPRIATÓRIOS E LIMINAR Com efeito, o artigo 294 e seguintes do Código de Processo Civil dispõe sobre as tutelas provisórias, podendo ser de urgência ou evidência. No caso, trata-se notadamente de urgência - caracteristicamente cautelar prevista no artigo 300 do referido codex, pela patente “probabilidade do direito”, do “perigo de dano” ou do “risco ao resultado útil do processo”, tratando- se “in casu” da real possibilidade da perda do imóvel, com sério risco irreparável ao direito material que se pretende resguardar pelo remédio judicial. Na questão sob examine, os requisitos da tutela de urgência centram-se como instrumento de garantia processual, mediante o qual a parte busca evitar danos graves e de difícil reparação ao seu direito, bem como a plausibilidade das alegações. Trata-se da antecipação da tutela, agora condensada aos notórios requisitos cautelares do “fumus boni iuris” e do “periculum in mora”, sob caráter de provisoriedade, assegurando estabilidade jurídica e resguardando o bem em litígio, com maior celeridade e segurança. Situação agravada no caso pela iminência da perda do imóvel mediante a existência de vícios de origens no contrato imputado pelo banco, transformando a dívida num pesadelo, já que o banco requerido foi lhe impondo condições e valores que redundaram na sua quase insolvência financeira, razão pela qual ficou impossibilitado de pagamento no período em comento. 63/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com O fato mais marcante no caso é que a dívida em comento se encontra sob caução representado pela garantia do imóvel, cujo valor é muito superior a dívida em discussão, inexistindo assim a mencionada possibilidade de haver prejuízo no transcorrer da lide. Deste modo, a parte requerente vem retificarque o imóvel dado em garantia da alienação fiduciária é elemento o bastante para assegurar o direito da parte requerente de se resguardar desta demanda. Neste diapasão, a necessidade da concessão por este juizo de direito da tutela antecipada antecedente, na sua essência liminar, se dá em atenção de que o imóvel pode ter a sua propriedade repassada para terceiros, mesmo que estando sobre inúmeros vícios de direito e procedimentais. O autor sequer sabe o valor da dívida, como poderá assim purgar a mora, fato totalmente negativo? O autor revisou o contrato e qualquer dívida que o réu poderia cobrar está fulminada pela prescrição, por própria e exclusiva inércia do réu!!! Repise-se, o autor não foi intimado para a purgação extrajudicial da mora, mesmo tendo a ré obrigação legal para tal prática de intimação, não sabendo aquela sequer o valor da dívida exequenda, nem tampouco intimado acerca do leilão extrajudicial. Não se tem ideia sequer se o imóvel está sendo leiloado a preço vil, pois não se sabe quanto é a dívida e o valor de avaliação do imóvel e tampouco, quando foi realizada esta última! Portanto, todos estes motivos dão ensejo ao pedido liminar da autora, para que assim, em cognição sumária este juizo conceda a pretendida suspensão/sustação dos efeitos expropriatórios do processo de execução extrajudicial e garanta a continuação da posse do Autor no bem, até que seja restabelecida a ordem nos presentes autos. 64/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com Assim, nos termos do art. 300 e 303, CPC, caso não seja concedido a presente liminar, a autora estará na iminência de ser desapossada do seu imóvel, podendo este ser arrematado a qualquer valor de avaliação e logo, tornar a autora como invasora sobordinados a uma ação de imissão forçada na posse pelo arrematante. Entende necessário ainda que seja determinado por este D. Juízo, a anotação a matrícula imobiliária de Nº: 12.028 – 6º OFÍCIO DE NOTAS DE MOSSORÓ/RN, para que terceiros tenham a ciência da existência da referida ação, considerando a urgência e também, se tenha conhecimento que se discutem nestes autos a propriedade da autora sobre o referido imóvel, por medida de direito e justiça. Finalmente, totalmente necessário sejam os presentes autos recebidos com o pretendido efeito liminar para suspender todos os atos expropriatórios que venham a acontecer, mantendo-se a continuidade da posse com o Autor, até ulterior decisão. PROBABILIDADE DO DIREITO A probabilidade do direito deve analisar a prova previamente produzida para acolher ou não o pleito antecipatório, sendo que a existência de prova inequívoca é fundamento legal e antecedente lógico-jurídico da verossimilhança. No presente caso, tem-se que as provas inequívocas, as quais são aptas para propiciar um juízo de certeza e autorizadora para o deferimento da concessão da TUTELA para suspender os efeitos do malsinado procedimento expropriatório cujo procedimento foi precedido de atos eivados de vícios insanáveis que ensejam sua nulidade, que se reporta expressamente ao artigo 34 do Decreto-lei 70/66. Conforme requerimento em anexo, o Autor requereu e a Caixa negou o processo de execução extrajudicial, fato que por si só gera a probabilidade do direito do autor. 65/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com PERIGO DE DANO O perigo de dano deve ser entendido como aquele dano irreparável cujos efeitos serão irreversíveis ou de difícil reparação que reflete a exposição a perigo do direito provável, pois dificilmente será revertido. O perigo de dano reside no fato que serão obrigados a desocupar o imóvel, pois a liminar objeto da decisão no prazo de 60 (sessenta) dias que lhes é facultado pelo artigo 30 da Lei 9.514/97 Neste sentido, é o entendimento jurisprudencial acerca do assunto: AGRAVO DE INSTRUMENTO. BLOQUEIO DA MATRÍCULA DO IMÓVEL. DANOS DE DIFÍCIL REPARAÇÃO. INDÍCIOS DE FRAUDE. PARCELAMENTOS IRREGULARES. Considerando a situação fundiária do DF, onde proliferaram os famigerados parcelamentos irregulares, inclusive mediante notórias fraudes perpetuadas ao longo dos anos, bem como a gravidade dos fatos apontados na inicial, configurada está situação excepcional autorizadora do bloqueio da matrícula do imóvel, a fim de se evitar a ocorrência de sucessivas alienações do bem, resguardando-se, assim, possíveis prejuízos a terceiros de boa fé. O juiz poderá determinar, de ofício, a qualquer momento, ainda que sem oitiva das partes, o bloqueio da matrícula do imóvel, se entender que a superveniência de novos registros poderá causar danos de difícil reparação (art. 214, § 3º, da Lei 6.015/73, com a redação dada pela Lei 10.931/2004). Recurso de agravo conhecido e provido. (TJ-DF - AGI: 20150020268712, Relator: ANA MARIA DUARTE AMARANTE BRITO, Data de Julgamento: 16/03/2016, 6ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE : 31/03/2016 . Pág.: 372) E M E N T A AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE DIVISÃO E DEMARCAÇÃO DE TERRAS. CONCESSÃO DE LIMINAR. BLOQUEIO DE MATRÍCULA DE IMÓVEL. POSSIBILIDADE. INTUITO MERAMENTE ACAUTELATÓRIO. I – A restrição sobre a matrícula do imóvel, por ter consequência extrema, deve ser analisada de acordo com as peculiaridades de cada caso, pois pode vir afetar inclusive o direito de propriedade, previsto no art. 5º, XXII, da CF1. II - Verifica-se 66/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com que o Juiz deferiu a liminar determinando o bloqueio da matrícula do imóvel, por medida de cautela, a fim de resguardar os interesses dos autores e pretensos adquirentes dos bens, devendo ser mantida a decisão. (TJ-MA - AI: 00094228720168100000 MA 0593042016, Relator: JORGE RACHID MUB┴RACK MALUF, Data de Julgamento: 20/07/2017, PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 11/01/2018 00:00:00) Deve-se acrescentar que em caso de eventual de mérito da ação anulatória que julgue pela procedência do pedido com a consequente desconstituição da arrematação ou venda direta, os prejuízos causados aos serão irreparáveis, pois serão privadas de resguardar seu bem imóvel. Obviamente, caso Vossa Excelência determine essa suspensão, tem-se que certamente não causará prejuízos ao irreparáveis ao credor, pois para um estabelecimento creditício, vultuosas dimensões de um grande conglomerado financeiro, não representará transtornos intransponíveis. Caso, seja apurada a boa-fé do arrematante/comprador tem-se que eventual indenização deverá ser arcada por culpado. Desta feita, pugna-se então pelo bloqueio da MATRICULA Nº: 12.028 – 6º OFÍCIO DE NOTAS DE MOSSORÓ/RN para que seja garantido à parte requerente o direito de permanecer na posse do imóvel. RISCO AO RESULTADO ÚTIL DO PROCESSO Esse requisito fica caracterizado quando se verificar não ser possível aguardar o término do processo para entregar a tutela jurisdicional. Na hipótese vertente, ao menos em uma análise superficial, observa-se a presença de tais requisitos, vez que os fatos narrados encontram amparo na prova documental constante dos autos. 67/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com Portanto, pretende-se a concessão da presente tutela a fim que seja atribuído o efeito suspensivo da arrematação/venda e consequente manutenção dos autores na posse, enquanto a ação anulatória não for julgada definitivamente. EXISTÊNCIA DE PREJUDICIALIDADE EXTERNA Constata-se a existência de prejudicialidade externaentre a ação anulatória e eventual ação de imissão na posse, uma vez que a decisão a ser proferida naqueles autos necessariamente surtirá efeitos no presente processo, até porque caso seja anulada a execução extrajudicial, a presente ação perderá seu objeto. Com efeito, estabelece o art. 313 do CPC que: “Art. 313. Suspende-se o processo: V - quando a sentença de mérito: a) depender do julgamento de outra causa ou da declaração de existência ou de inexistência de relação jurídica que constitua o objeto principal de outro processo pendente;” O dispositivo mencionado trata da figura da prejudicialidade externa, ou seja, de questão anterior que pode influenciar no julgamento do processo em curso, de sorte que determina a paralisação da marcha processual quando ficar constatado que o prosseguimento do feito depende de julgamento a ser proferido em outro processo, ajuizado anteriormente. Logo, é imprescindível que se determine o sobrestamento da ação de imissão de posse enquanto pendente de julgamento a anulatória: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE IMISSÃO NA POSSE. DECISÃO QUE DEFERIU A TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA E ARBITROU MULTA DIÁRIA DE 500,00 68/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com (QUINHENTOS REAIS) PARA O CASO DE DESCUMPRIMENTO. IMÓVEL OBJETO DE LEILÃO EXTRAJUDICIAL. PENDÊNCIA DE AÇÃO ANULATÓRIA DA EXECUÇÃO EXTRAJUDICIAL NA QUAL O IMÓVEL FOI ARREMATADO, EM QUE É ALEGADA INOBSERVÂNCIA À LEI Nº 9514/97. AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL DOS DEVEDORES FIDUCIANTES ACERCA DA DATA FIXADA PARA A REALIZAÇÃO DO LEILÃO. NECESSIDADE DE INTIMAÇÃO PESSOAL DO DEVEDOR. PROVIMENTO EM PARTE. Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo interposto por Durval Rocha Pinto e Monica Dantas de Almeida Padilha Pinto contra a decisão interlocutória proferida pelo MM. Juiz de Direito da 1ª Vara Cível e Comercial da Comarca de Salvador que, nos autos da Ação de Imissão na Posse nº 0549108-30.2017.8.05.0001, movida por Sidneia Estrela Marinho e Outro, deferiu a tutela provisória de urgência e arbitrou multa diária de R$ 500,00 (quinhentos reais) para o caso de descumprimento. 2. In casu, compulsados os autos, não obstante tenha sido proferida a decisão vergastada pela magistrada de origem, da 1ª Vara Cível e Comercial de Salvador, constata-se que o deslinde do presente feito depende de decisão a ser tomada na ação anulatória nº 0502568-21.2017.8.05.0001, de sorte que se impõe, na espécie, o acolhimento do pedido dos Recorrentes acerca da aplicação do artigo 313 do CPC ao processo. 3. Neste diapasão, nos termos do referido artigo de lei, em face da constatação de que a sentença de mérito a ser proferida num processo depende do julgamento de outra causa, qual seja, a anulatória do leilão extrajudicial, a suspensão da decisão recorrida é medida que se impõe, até porque caso ocorra a anulação do referido leilão a venda do imóvel aos Recorridos também ficará sem efeito, o que torna evidente a questão prejudicial externa. 4. AGRAVO DE INSTRUMENTO 69/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. (Classe: Agravo de Instrumento,Número do Processo: 0028316- 18.2017.8.05.0000, Relator (a): Roberto Maynard Frank, Quarta Câmara Cível, Publicado em: 17/04/2018 ) (TJ-BA - AI: 00283161820178050000, Relator: Roberto Maynard Frank, Quarta Câmara Cível, Data de Publicação: 17/04/2018) Neste diapasão, nos termos do referido artigo de lei, em face da constatação de que a sentença de mérito a ser proferida num processo depende do julgamento de outra causa, qual seja, a anulatória do leilão extrajudicial, a suspensão do presente feito é medida que se impõe, até porque caso ocorra a anulação do referido leilão, a venda do imóvel aos Recorridos também ficará sem efeito, o que torna evidente a questão prejudicial externa. Portanto, frisa-se que a concessão da tutela de urgência desafia as disposições do art. 330 pares 3º do CPC, tendo em vista o patente risco de irreversibilidade, sobretudo em razão da probabilidade de êxito na ação anulatória, onde cabalmente provada a ocorrência de irregularidades que torna nulo de pleno direito o procedimento expropriatório do imóvel em disputa. DAS PROVAS DA PRODUCÃO DE PROVA DOCUMENTAL - DA INACESSIBILIDADE DE DOCUMENTOS – VIOLAÇÃO DO ARTIGO 435 CPC – DEVER À EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO – ARTIGO 396, CPC. Excelência, no caso em tela, há documentos de suma importância ao deslinde da ação cuja obtenção foi dificultada e recusada à parte requerente (anexo), impossibilitando a sua juntada até a distribuição da presente, diante da conduta volitiva e consciente do resultado ao dano comprobatório pelo banco requerido. Dispõe o artigo 435 do Código de Processo Civil. Nestas causas, a instituição financeira sempre objetivará obstar a Produção da Prova Documental. O intuito do banco é se precaver de eventual decisão contrária pelos seus atos ilícitos. Para tanto, como já notório, o banco tem consciência das 70/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com irregularidades cometidas nos seus procedimentos e teme trazer provas aos autos para não produzir contra si mesmo. E sendo assim, importante elencar - desde já documentos obrigatórios que o banco insistirá em omitir e não entregar, desde a contestação, desconsiderando-os mesmo que devidamente requeridos na exordial. Pior, o banco negligenciará até mesmo após ordem judicial, pois sem receio de se tornar revel. Posto isto, cabe ao poder o judiciário agir de forma enérgica e técnica contra esta inércia premeditada do banco, compelindo-o a trazer aos autos, sob as penalidades da Lei, os seguintes elementos comprobatórios: a) A planilha evolutiva das dívidas vencidas e vincedas do contrato bancário em questão; b) se houver diante da conexão da regra do encadeamento contractual, os contratos bancários anteriores que originaram a dívida executada e da expropriação; c) todos os extratos bancários das contas da rede contractual e original, com seus aditivos e conexos; d) o cumprimento das exigências legais pela Lei n. 9,514/97, através de memorial e detalhamento claros dos atos e prazos; e) as comprovações das cobranças extrajudiciais obrigatórias anteriores à consolidação, a fim de demonstrar todas as tentativas frustradas de notificação e intimações previstas; f) no caso de notificação editalícia, a prova contumaz, eis que essa deve ser a última forma à ocorrência de tal ato; g) com a recusa do banco, seja então oficiado o competente Registro de Imóveis para que forneça cópia integral do procedimento de consolidação da propriedade, bem como prova da efetiva cientificação de tal ato; h) a comprovação pelo banco e do “longa manus” cartório de Registro de Imóveis acerca das notificações pessoais dos devedores requerentes à purgação da mora e a forma de realização; i) a comprovação tanto do banco requerido e do “longa manus” leiloeiro para que demonstrem como se efetivou a intimação de todos os devedores fiduciantes, acerca da data e horário acerca da realização dos leiloes; 71/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com j) a comprovação pelo banco e leiloeiro acerca da avaliação obrigatória do imóvel posto em leilão extrajudicial, justificando quais parâmetros forma utilizados para apurar; k) o motivo da venda do imóvel pelo patente preço vil; l) demonstrar os efeitos contábeis da expropriação para que assim não se evidencielocupletamento, abuso financeiro e elisão fiscal em detrimento do erário público e da economia interna em proveito desmedido para fins de conhecimento público e do requerente; O pleito encontra supedâneo da Constituição Federal, no Código de Processo Civil, no Código Civil, no Código de defesa do Consumidor, especialmente ao princípio da inversão e da oralidade das provas, todos aplicáveis ao caso vertente, sob as penas da lei, certo que, caso o banco recursar ou omitir, caberá ser declarado revel pelos fatos imputados, conforme reza o artigo 396 e seguintes do Código de Processo Civil. Art. 435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou para contrapô-los aos que foram produzidos nos autos. Parágrafo único. Admite-se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou a contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá-los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5 Excelência, a conexão dos documentos elencados com a causa reside no fato que a expropriação em questão é baseada na alienação fiduciária pela Lei nº 9.514/97 onde com fortes indícios e ocorrências que o banco requerido não cumpriu mínimas exigências legais, tornando invalidado atos jurídicos desde o início que precisam ser avaliados sob o crivo do poder judiciário. 72/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com Especialmente pelo fato que a forma de expropriação através da alienação fiduciária é abrupta e unilateral ao ponto do banco se beneficiar da função própria do poder judiciário de executar legitimamente terceiros, como se assim emitisse uma sentença sem qualquer chance de defesa, no âmbito administrativo, sem o devido processo legal e contraditório. Assim sendo, é verossímil que o banco requerido tenha executado uma dívida a maior, cujo valor não passou por nenhum crivo, tampouco o registro de imóvel se atenta acerca do valor da execução apresentado e se realmente está em mora ou quantas atrasadas estão corrigidas corretamente, bem como, se foram notificados regularmente e se devidamente cumpridos os prazos pela Lei 9.514/97, razão pela qual é que se baseia na obrigatoriedade dos bancos de exibir os documentos, providenciando o acesso e conhecimento público ao deslinde da ação. Art. 396. O juiz pode ordenar que a parte exiba documento ou coisa que se encontre em seu poder. Art. 397. O pedido formulado pela parte conterá: I - a individuação, tão completa quanto possível, do documento ou da coisa; II - a finalidade da prova, indicando os fatos que se relacionam com o documento ou com a coisa; III - as circunstâncias em que se funda o requerente para afirmar que o documento ou a coisa existe e se acha em poder da parte contrária. Art. 398. O requerido dará sua resposta nos 5 (cinco) dias subsequentes à sua intimação. Parágrafo único. Se o requerido afirmar que não possui o documento ou a coisa, o juiz permitirá que o requerente prove, por qualquer meio, que a declaração não corresponde à verdade. Art. 399. O juiz não admitirá a recusa se: I - o requerido tiver obrigação legal de exibir; II - o requerido tiver aludido ao documento ou à coisa, no processo, com o intuito de constituir prova; 73/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com III - o documento, por seu conteúdo, for comum às partes. Art. 400. Ao decidir o pedido, o juiz admitirá como verdadeiros os fatos que, por meio do documento ou da coisa, a parte pretendia provar se: I - o requerido não efetuar a exibição nem fizer nenhuma declaração no prazo do art. 398; II - a recusa for havida por ilegítima. Parágrafo único. Sendo necessário, o juiz pode adotar medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub- rogatórias para que o documento seja exibido. Art. 401. Quando o documento ou a coisa estiver em poder de terceiro, o juiz ordenará sua citação para responder no prazo de 15 (quinze) dias. DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA A parte autora trata-se de consumidor e na interpretação dos art. 3º e art. 14, do Código de Defesa do Consumidor, conclui-se que o banco requerido é prestador de serviços, respondendo de forma objetiva pelos danos que causar a terceiros e no desempenho de suas atividades que é a instituição financeira. Não obstante, diante da relação consumerista, análise do pedido deve inverter o ônus da prova, nos termos do art 6º, inciso VIII, do CDC, quando a verossímil alegação do consumidor hipossuficiente ao caso dos autos. Sendo assim, por meio do Código de Defesa do Consumidor, conclui-se que a parte ré é prestadora de serviços e, como tal, responde independentemente de culpa pelos danos que causar a terceiros no desempenho das atividades que lhe são inerentes. Restando evidenciada a aplicação da legislação consumerista, possível a análise do pleito de inversão do ônus da prova. No inciso VIII do artigo 6º de referida lei específica, há a possibilidade de, a critério do juiz, ser concedida a inversão do ônus da prova, seja quando verossímil a alegação ou quando for o consumidor hipossuficiente, segundo as regras ordinárias da experiência. 74/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com Segundo lição de Luis Antonio Rizzato Nunes (Curso de direito do consumidor 3.ed.rev.e atual. São Paulo:Saraiva, 2008): “Assim, na hipótese do artigo 6º, VIII, do CDC, cabe ao juiz decidir pela inversão do ônus da prova se for verossímil a alegação ou hipossuficiente o consumidor. Vale dizer, deverá o magistrado determinar a inversão. E esta se dará pela decisão entre duas alternativas: verossimilhança das alegações ou hipossuficiência. Presente uma das duas, está o magistrado obrigado a inverter o ônus da prova”. Logo, em estando presentes, qualquer dos requisitos autorizadores deve a inversão do ônus da prova ser concedida. Verifica-se no caso em testilha, a hipossuficiência latente da parte requerente (consumidor) em face do poderio diga-se técnico e não apenas econômico da parte requerida (fornecedor). A vulnerabilidade daquela no sentido de desconhecimento e de indisponibilidade de todas as informações e de todo o aparato técnico e econômico de que dispõe a parte ré denota a sua hipossuficiência, o que enseja a concessão da inversão do ônus da prova. É imprescindível o deferimento de inversão do ônus, considerando que se trata de uma prova negativa, ou seja, aquela prova decorrente de um fato negativo, que algo não aconteceu. O novo CPC prevê expressamente a dinamização da distribuição do ônus da prova, quando presentes "peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade" de desincumbência do ônus da prova segundo a distribuição estática ou, ainda, quando verificar a “maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário” (art. 373, § 1º). Nesta razão, diante da patente inexistência de notificação devida para a purgação da mora cabe ser declarada a invalidade e nulidade dos atos jurídicos decorrentes, de forma absoluta, diante do vício e irregularidade insanável, retornando ao “status quo. 75/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com III. DOS REQUERIMENTOS "EX POSITIS", diante dos fatos e fundamento de direito, requer-se:0. Os benefícios da justiça gratuita por afirmar ser pobre na forma da lei e documentos acostados; 1. SEJA JULGADA INTEGRALMENTE PROCEDENTE AÇÃO ANULATÓRIA DE ATOS EXPROPRIATÓRIOS FIDUCIÁRIOS DA LEI Nº 9.514/97 C/C CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO E PEDIDO ACAUTELATÓRIO ANTECEDENTE À SUSPENSÃO DOS ATOS EXPROPRIATÓRIOS E EM SEDE DE LIMINAR, por restar configurada que a respectiva expropriação mediante alienação fiduciária é carecedora de liquidez, certeza e exigibilidade do título extrajudicial, em configurado excesso de execução pela inexistência de documentos suficientes a instruí-la, que redundaram na dívida ora impugnada a ser declarada insubsistente e anulados todos os atos jurídicos, com a invalidade dos seus efeitos daí decorrentes que consolidou a propriedade, com a consequente declaração de nulidade das patentes irregularidades e vícios, retornando ao “status a quo”, a fim de que sejam sanadas as irregularidades absolutas aqui expostas, pela total revisão da dívida; 2. Liminarmente a manutenção da posse do imóvel pelo suplicante para fins de purgação da mora, a título de antecipação da tutela; 3. A IMEDIATA CONCESSÃO DA MEDIDA LIMINAR “inaudita altera parts”, diante da iminência da perda do imóvel e de difícil reparação, suspendendo-se os efeitos do malsinado procedimento expropriatório fiduciário pela Lei nº 9.514/97, bem como, demais atos e demais leilões extrajudiciais, e/ou vendas diretas até ulterior decisão, obstando ainda a transferência do imóvel a terceiros e efeitos expropriatórios, até decisão final; 4. Requer-se seja deferido o pedido de consignação em pagamento referente as parcelas do contrato de financiamento imobiliário em comento, mediante autorização liminar do depósito judicial para a purgação da mora por via da CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO, como garantia do juízo e contratual, referente as parcelas vencidas (art.541, CPC), no exatos moldes contratados, vindo desta forma a efetuar os pagamentos vincendos de forma consignatória judicial em conta a ser 76/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com autorizada por este juízo, como garantia contratual, valores estes a serem apresentados pela requerida (parcelas vencidas e vincendas); 5. Liminarmente, que o importe concernente aos encargos mensais como consignados, sejam imediatamente revestidos de força de pagamento, dando-se efeito de adimplemento da dívida, com efetivo cumprimento da obrigação contratual, afastando-se, desde já, os efeitos decorrentes da mora e os eventuais reflexos expropriatórios previstos no contrato em questão; 6. Seja concedida urgente liminar, objetivando a imediata suspensão e anulação de todos os efeitos expropriatórios e desapossatórios de eventual leilão realizado ou venda direta pela Caixa; 7. A IMEDIATA CONCESSÃO DA MEDIDA LIMINAR “inaudita altera parts”, diante da iminência da perda do imóvel e de difícil reparação, suspendendo-se os efeitos do malsinado procedimento expropriatório fiduciário pela Lei nº 9.514/97, bem como, demais atos e demais leilões extrajudiciais, até ulterior decisão, obstando ainda a transferência do imóvel a terceiros e efeitos expropriatórios, até decisão final; 8. Seja determinado a suspensão de todos atos expropriatórios e desapossátorios, determinando para que o BANCO requerido se abstenha de realizar a consolidação da propriedade e demais atos expropriatórios dos bens imóveis em comento, até ulterior decisão, sob pena de multa pecuniária diária de R$ 1.000,00; 9. Seja oficiado o 6 Cartório Judiciário de Imóveis da Comarca de Mossoró, para se abster de consolidar a propriedade da matrícula nº 12.028, referentes ao imóvel objeto de litígio, até ulterior decisão, bem como seja obstado de realizar a transferência do imóvel para terceiros nestas rubricas e que seja registrada comunicação na mencionada matrícula acerca da existência da presente ação anulatória e processos conexos, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00; 10. Seja declarada a nulidade de todos os atos expropriatórios e dos demais atos jurídicos decorrentes da malsinada alienação fiduciária, invalidando todos os seus efeitos, e retornando ao estado anterior, da consolidação da propriedade, especialmente pelas apontadas irregularidades constatadas na notificação à purgação da mora, onde o banco requerido não cumpriu a exigência legal das notificações pessoais de cada devedor fiduciante, procedendo de forma erronea por edital, sem antes cumprir a exigência legal prevista na Lei nº 9.514/97, que determina a obrigatoriedade e comprovação de 03 intimações anteriores de todos os fiduciantes, bem como a ilegalidade da ocorrência de 02 editais diferentes ao mesmo 77/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com pagamento, cujo disparate afronta a ampla defesa e a prejudica a chance à remissão da dívida e purga da mora, bem como a inexistência de quaisquer intimações pessoais de leilão extrajudicial e patente preço vil; 11. Seja então os atos expropriatórios invalidados e rechaçados, retornando todo o procedimento expropriatório desde o seu início, sem efeito legal, cabendo ao credor iniciar novamente a notificação dos fiduciantes à purgação da mora, desde que instruída com planilhas de dívida condizentes e suficientes para demonstrar detalhadamente os valores e encargos das prestações vencidas, com fito de garantir a sua certeza, liquidez e exigibilidade para embasar a expropriação, bem como seja realizada novamente as notificações pessoais de todos os fiduciantes, sob pena de serem anulados os atos posteriores pela não observância do princípio constitucional do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, tratando-se de questão imperativa e de ordem pública; 12. Seja aplicada sobre o caso vertente, as disposições especiais da Lei nº 8.004/90, do Código de Defesa do Consumidor – CDC, pela patente relação consumerista e de adesão, assim como já pacificado pelos Tribunais nos contratos do SFH e do SFI, especialmente, desde já, seja deferido e aplicado o princípio da inversão do ônus da prova, tendo em vista ser a parte requerente mais fraca, vulnerável e hipossuficiente perante a poderosa instituição financeira requerida e os argumentos acima expostos, bem como verossímil suas alegações, conforme estipula a regra disposta no artigo 6, inciso VIII, do Código de Defesa do Consumidor; 13. Seja deferida perícia contábil e, caso constatadas as diferenças e irregularidades pelo Digno juízo, que sejam condenados a devolver tudo que lhes cobrou indevidamente a mais, com os consectários legais, e, especialmente, que seja em dobro, consoante o disposto no artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor e do artigo 23 da Lei n.º 8.004/90, mediante em espécie; 14. Requer-se seja determinada a EXIBIÇÃO COMPLETA e integral de todos os documentos bem como, a planilha do débitos e demais documentos a demonstrar a integralidade do negócio jurídico, tudo com fulcro nos artigos 396 e seguintes do NCPC, diante das patentes recusas ou dificuldades de obtenção de tais provas, indispensáveis à pretensão da parte requerente e à elucidação do caso, sob pena de serem reputados como verdadeiros todos os fatos alegados na presente, a serem evidenciados pela respectiva entrega dos documentos: 78/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com 14.1 Seja intimado o banco requerido para trazer aos autos a planilha evolutiva das dívidas - desde a original e conexos (se houver); extratos das contas bancárias; contratos; aditivos; comprovações das cobranças obrigatórias, bem como Cópia integral de todos os documentos que compões o contrato 15.Seja determinada a CITAÇÃO DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL., na pessoa de seu representante legal, no endereço inicialmente declinado, para, querendo, contestar a ação, procedendo a defesa das argumentações expendidas, sob pena dos efeitos da revelia; 16. Caso haja descumprimento da obrigação de fazer pelos Requeridos, contrariando decisão ou sentença a ser proferida pelo r. Juízo, que sejam condenados ao pagamento de uma pena pecuniária a ser arbitrada por Vossa Excelência, por cada dia de atraso; 17. Requer a concessão de prazo para juntada dos documentos indispensáveis a propositura da presente objetivando demonstar a vericidade das alegações, tendo em vista que em virtude da urgência da presente medida não foi possível a reunião de referidos documentos; 18. Finalmente, protesta-se em provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidas; 19. Requer a condenação dos Requeridos aos consectários legais da sucumbência em 20% sobre o valor da causa; 20. Ante a faculdade prevista no inciso VII do artigo 319 do NCPC, o autor opta pela não realização da audiência conciliatória prévia, podendo a Caixa, se desejar, oferecer proposta de conciliação nos próprios autos. Dá-se a causa o valor de R$ 470.000,00 (quatrocentos e setenta mil reais) a título de efeitos fiscais. Nestes termos, P. E. Deferimento, Mossoró/RN, 07 de fevereiro de 2022 . Lauriano Silveira OAB/RN 7.892 79/80 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, AKS Empresarial, Sala 02Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 Canal de negociação: laurianosilveira@hotmail.com Niederland Tavares Lemos OAB/RN 18.965 80/80 22020715193637300000010839694 Processo: 0800145-92.2022.4.05.8401 Assinado eletronicamente por: LAURIANO VASCO DA SILVEIRA - Advogado Data e hora da assinatura: 07/02/2022 15:34:31 Identificador: 4058401.10808600 Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam Rua Juvenal Lamartine, n° 300, Bairro Centro, Mossoró/RN, CEP 59.600-155 laurianosilveira@hotmail.com / WhatsApp (84)98798-5555 PROCURAÇÃO “AD JUDICIA ET EXTRA” OUTORGANTE: CARLOS ROBERTO FERDEBEZ, brasileiro, divorciado, inscrito no CPF sob o nº 360.547.983-91, titular do FS 205202 DPF/RN, residente e domiciliada na Av Custódio Dantas da Silva, 119, Bairro Abolição I, Mossoró/RN. OUTORGADO: LAURIANO VASCO DA SILVEIRA, brasileiro, casado, advogado, OAB/RN 7.892; NIEDERLAND TAVARES LEMOS, brasileiro, divorciado, advogado, OAB/RN 18.965 com escritório à Rua Juvenal Lamartine, n° 300, Bairro Centro, Mossoró/RN. PODERES: Pelo presente instrumento de procuração, o outorgante acima nomeia e constitui suas procuradoras as advogadas aqui outorgadas, a quem confere amplos poderes para o foro em geral, com a cláusula “ad judicia et extra”, em qualquer juízo, instância ou tribunal, bem como em qualquer entidade ou órgão da Administração Pública direta, indireta, fundacional ou autárquica, nas esferas federal, estadual ou municipal, podendo propor contra quem de direito as ações competentes e defendê-lo nas contrárias, seguindo umas e outras, até final decisão, usando dos recursos legais e acompanhando-os, bem assim representar perante órgãos correcionais e análogos por morosidade, ou qualquer ato que configure infração disciplinar. Conferindo-lhe, ainda, PODERES ESPECIAIS para arguir suspeição, confessar, desistir, reconhecer a procedência do pedido, e a autenticidade de cópias juntadas aos autos da firma dos outorgantes, participar de assembleia ou reunião em que o outorgante tenha que se fazer presente podendo fazer, usar da palavra e voto, requerer gratuidade da justiça, podendo para tanto, assinar declaração para obtenção desse benefício, renunciar direitos, transigir, firmar compromissos ou acordos, estando ainda, autorizado a fazer a imputação contra terceiro de fato definido com crime, receber e dar quitação, podendo também reiterar atos processuais anteriormente praticados antes da exibição desta, podendo ainda substabelecer esta para outrem, com ou sem reservas de iguais, em especial para as defesas e interesses do Outorgante devidamente identificado, e abaixo assinado, de acordo com o Estatuto da Advocacia, dando tudo por bom, firme e valioso. HONORÁRIOS: Concomitante com os poderes acima outorgados, o(a) outorgante acede em pagar aos advogados contratados, honorários correspondentes a 5% (cinco por cento) do total bruto da ação, da seguinte forma: 30% (trinta por cento) sendo favorável decisão liminar, 30% (trinta por cento) com sentença procedente e 40% (quarenta) por cento com o trânsito em julgado da ação, com as devidas atualizações apuradas em procedimento de execução, até final pagamento. Caberá a parte contratante o pagamento das custas e despesas que forem necessárias ao bom e rápido andamento da ação, bem como fornecer os documentos que os advogados ora contratados lhe solicitar. Havendo desistência, após ajuizado o feito, ou composição amigável entre autor(a) e ré(u), os honorários continuarão devidos no mesmo percentual (5%), neste caso, respectivamente, sobre o valor da causa ou sobre o valor bruto pactuado na composição amigável. Mossoró/RN, 19 de janeiro de 2021. __________________________________________________ CARLOS ROBERTO FERDEBEZ 1/1 22020715262460000000010839673 Processo: 0800145-92.2022.4.05.8401 Assinado eletronicamente por: LAURIANO VASCO DA SILVEIRA - Advogado Data e hora da assinatura: 07/02/2022 15:34:31 Identificador: 4058401.10808579 Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/7 2/7 3/7 4/7 5/7 6/7 7/7 22020715264275700000010839697 Processo: 0800145-92.2022.4.05.8401 Assinado eletronicamente por: LAURIANO VASCO DA SILVEIRA - Advogado Data e hora da assinatura: 07/02/2022 15:34:31 Identificador: 4058401.10808603 Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam MENSAGEM DO SENHOR MINISTRO MINISTERIO DO TRABALHO stCRETARIA DE EMP ARIO Criada em 1952, a Carte ira de Trabalho e Previ. dencia Social resistiu 8o passar dos anos, assim ando com muita presteza as profundas modificaçbes que se registraram, nestas décadas, na composição, distribuição e qualiticaçao da nossa torç de tra balho. CARTEIRA DE TRABALHOREMIAERNK SOEA RE Pr Sem nenhum exagero, pode-se afirmar que este documehto, por muitos ainda hoje conhecido como "carteira profissional", converteu-se num dos mais Importantes instrumentos à disposição do trabalha dor, fazendo às vezes de cédula de identidade titulo de crédito, atestado de antecedentes, de boa conduta e de residència, para citar apenas algumes das suas maltiplas utilidades. Em sua simplicidade, a CTPS reflete a carreira do trabalhador e sua evolução profissional. Cabe-ine pois, proteg�-la atenta e cuidadosamente, porque enquanto pelos seus aspectos externos ess e revela traços importantes da personalidade e ga formação do seu possuidor, os registros internos, habitualmente insupst eo da efetivação meihores garantias a PNv 00s Seus direitos trabalhistas e previdenciários. Polesar Direito Almir Pazzianotto Pinto 1/2 aUALIPICAGAO CIVIL plap olmh.. ALTERAÇ8 DE TOENTOADE (Com relgo nom, ot C" d Nome o ******************************************* *************** Loe. Na Ma.u ******************** ,1A..Ikf... ******************************************************************** dakh.Kokmki.kugpni.. ****** - *** ********* ** Dor Ea. Civi An.....Doc. N.. ********* ******************** * ****V ** ******** **** **"***************** ***********"***************.**.. utro doc *********************** *****************************************w***********Sicuação Mlitar Doc. 2SZur2AR334325AA ******** Et. 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Certos da atenção que V. Sas. irão dispensar a esse pedido, da urgència que o mesmo requer, antecipamos nossos agradecimentos. Atenciosamente, Mossoró (RN), 21 dejaneiro de 2022 Lauriano Vasco da Silveira Advogado - OAB/RN 7.892 Gerente Geral Mat.: 083.078-2 Ag. Mosserd- CEF NONDINELY DE SOUZÁ MAIA 21/ot2 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, Centro, AKS Empresarial, Sala 02, Mossoró/ RN E-mail: laurianosilveira@hotmail.com/(84)98798-5555 1/1 22020715270087500000010839707 Processo: 0800145-92.2022.4.05.8401 Assinado eletronicamente por: LAURIANO VASCO DA SILVEIRA - Advogado Data e hora da assinatura: 07/02/2022 15:34:31 Identificador: 4058401.10808613 Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/15 2/15 3/15 4/15 5/15 6/15 7/15 8/15 9/15 10/15 11/15 12/15 13/15 14/15 15/15 22020715284881400000010839708 Processo: 0800145-92.2022.4.05.8401 Assinado eletronicamente por: LAURIANO VASCO DA SILVEIRA - Advogado Data e hora da assinatura: 07/02/2022 15:34:31 Identificador: 4058401.10808614 Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/11 2/11 3/11 4/11 5/11 6/11 7/11 8/11 9/11 10/11 11/11 22020715290532300000010839710 Processo: 0800145-92.2022.4.05.8401 Assinado eletronicamente por: LAURIANO VASCO DA SILVEIRA - Advogado Data e hora da assinatura: 07/02/2022 15:34:31 Identificador: 4058401.10808616 Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 1/31 2/31 3/31 4/31 5/31 6/31 7/31 8/31 9/31 10/31 11/31 12/31 13/31 14/31 15/31 16/31 17/31 18/31 19/31 20/31 21/31 22/31 23/31 24/31 25/31 26/31 27/31 28/31 29/31 30/31 31/31 22020715303896600000010839720 Processo: 0800145-92.2022.4.05.8401 Assinado eletronicamente por: LAURIANO VASCO DA SILVEIRA - Advogado Data e hora da assinatura: 07/02/2022 15:34:31 Identificador: 4058401.10808626 Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL 5ª REGIÃO 10ª VARA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO GRANDE DO NORTE PROCESSO Nº: 0800145-92.2022.4.05.8401 CLASSE: EXECUÇÃO HIPOTECÁRIA DO SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO ADVOGADO: LAURIANO VASCO DA SILVEIRA EXEQUENTE: CARLOS ROBERTO FERDEBEZ ADVOGADO: NIEDERLAND TAVARES LEMOS EXECUTADO: CAIXA ECONOMICA FEDERAL Certidão de Distribuição Sorteio. Tipo da Distribuição: 8ª VARA FEDERAL, 10ª VARA FEDERAL. Concorreu(ram): - Impedido(s): 10ª VARA FEDERAL. Distribuído para: 1/1 Processo: 0800145-92.2022.4.05.8401 Data e hora da inclusão: 07/02/2022 15:35:41 Identificador: 4058401.10808691 0800145-92.2022.4.05.8401 PROCESSO Nº: - EXECUÇÃO HIPOTECÁRIA DO SISTEMA F I N A N C E I R O D A H A B I T A Ç Ã O C A R L O S R O B E R T O F E R D E B E ZE X E Q U E N T E : L a u r i a n o V a s c o D a S i l v e i r aA D V O G A D O : N i e d e r l a n d T a v a r e s L e m o sA D V O G A D O : C A I X A E C O N O M I C A F E D E R A LE X E C U T A D O : (JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO)10ª VARA FEDERAL - RN DECISÃO CARLOS ROBERTO FERDEBEZ ajuizou ação de procedimento comum, com pedido de antecipação dos efeitos da tutela, em face da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF. Aduz o autor, em síntese, que: a) em 30.04.2014 celebrou com o banco requerido o contrato nº 1.4444.0585732-5, sob espécie de adesão, empréstimo no valor de R$ 470.000,00, dando em garantia imóvel residencial, destinado à moradia; b) no transcorrer da vigência do contrato de empréstimo bancário verificou que os encargos mensais não estavam guardando relação de proporcionalidade e razoabilidade ao transcrito originalmente, concluindo que além de não respeitar a Planilha Teórica da evolução da dívida, o valor da parcela estava excessivamente onerosa; c) ficou inadimplente quanto ao pagamento das parcelas do empréstimo; d) quando soube que poderia vir a ter seu imóvel consolidado se socorreu do banco requerido no intuito de renegociar e repactuar as respectivas parcelas em atraso, contudo, o imóvel já havia sido consolidado e consequentemente levado à praça de leilão; e) em nenhum momento foi intimado/notificado acerca do leilão do imóvel, em afronta ao art. 26 da Lei 9.514/97; f) informa que possuía valores para purgar a respectiva mora em atraso das parcelas; g) ficou sabendo por terceiros sobre a ocorrência do leilão extrajudicial do seu imóvel; h) faz-se necessário que a instituição financeira requerida entregue em juízo todos os contratos, notificações extrajudiciais e extratos à elucidação e suficientes das operações em rede contratual a partir da conta corrente e contratos. Requer a concessão de tutela antecipada para que sejam obstados os demais atos expropriatórios, suspendendo/sustando os efeitos expropriatórios do processo de execução extrajudicial promovidos pelo demandado, garantindo a posse do autor no bem, bem como que seja deferido o pedido de consignação em pagamento referente as parcelas do contrato de financiamento imobiliário em comento, mediante autorização liminar do depósito judicial para a purgação da mora por via da consignação e, pagamento, como garantia do juízo e contratual, referente as parcelas vencidas. Decido No caso, não verifico, neste exame inicial, presente os requisitos para concessão da medida liminar pleiteada, uma vez que não ficara demonstrada a probabilidade do direito autoral. Embora o autor alegue que o banco promovido deu início a procedimento de execução extrajudicial, referente a inadimplência do contrato nº 1.4444.0585732-5, assim como que este não promoveu sua intimação/notificação acerca do suposto leilão do imóvel, em afronta ao art. 26 da Lei 9.514/97, não consta no feito qualquer indicativo que comprove suas alegações. Além de não constar qualquer informação sobre a data do possível leilão, ao mesmo tempo o autor informa que não possui osmencionados documentos/informações, em razão da inobservância do tramite da Lei 9.514/97. Assim, não há prova, mínima que seja, acerca da procedência de suas alegações. Outro ponto a ser considerado também é o de que o autor alega na inicial que encontra-se inadimplente, contudo, este não informa desde quando está inadimplente e nem sequer especifica o montante devido. 1/2 Não se encontrando evidenciada a probabilidade do direito invocado, desnecessária a análise dos requisitos remanescentes para a concessão da medida . Ante o exposto, o pedido de medida liminar.indefiro o pedido de justiça gratuita.Defiro Considerando que a matéria não comporta autocomposição, o(a) demandado(a) para apresentarcite-se contestação no prazo de 15 dias. Em sendo deduzida, na contestação, preliminar e/ou fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito alegado na inicial, intime-se a autora para se manifestar no prazo e 15 dias. Altere-se a classe processual para "Procedimento Comum Cível". Intimem-se. 2/2 22020814405752700000010846711 Processo: 0800145-92.2022.4.05.8401 Assinado eletronicamente por: LAURO HENRIQUE LOBO BANDEIRA - Magistrado Data e hora da assinatura: 08/02/2022 15:16:34 Identificador: 4058401.10815599 Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 0800145-92.2022.4.05.8401 PROCESSO Nº: - EXECUÇÃO HIPOTECÁRIA DO SISTEMA F I N A N C E I R O D A H A B I T A Ç Ã O C A R L O S R O B E R T O F E R D E B E ZE X E Q U E N T E : L a u r i a n o V a s c o D a S i l v e i r aA D V O G A D O : N i e d e r l a n d T a v a r e s L e m o sA D V O G A D O : C A I X A E C O N O M I C A F E D E R A LE X E C U T A D O : (JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO)10ª VARA FEDERAL - RN DECISÃO CARLOS ROBERTO FERDEBEZ ajuizou ação de procedimento comum, com pedido de antecipação dos efeitos da tutela, em face da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF. Aduz o autor, em síntese, que: a) em 30.04.2014 celebrou com o banco requerido o contrato nº 1.4444.0585732-5, sob espécie de adesão, empréstimo no valor de R$ 470.000,00, dando em garantia imóvel residencial, destinado à moradia; b) no transcorrer da vigência do contrato de empréstimo bancário verificou que os encargos mensais não estavam guardando relação de proporcionalidade e razoabilidade ao transcrito originalmente, concluindo que além de não respeitar a Planilha Teórica da evolução da dívida, o valor da parcela estava excessivamente onerosa; c) ficou inadimplente quanto ao pagamento das parcelas do empréstimo; d) quando soube que poderia vir a ter seu imóvel consolidado se socorreu do banco requerido no intuito de renegociar e repactuar as respectivas parcelas em atraso, contudo, o imóvel já havia sido consolidado e consequentemente levado à praça de leilão; e) em nenhum momento foi intimado/notificado acerca do leilão do imóvel, em afronta ao art. 26 da Lei 9.514/97; f) informa que possuía valores para purgar a respectiva mora em atraso das parcelas; g) ficou sabendo por terceiros sobre a ocorrência do leilão extrajudicial do seu imóvel; h) faz-se necessário que a instituição financeira requerida entregue em juízo todos os contratos, notificações extrajudiciais e extratos à elucidação e suficientes das operações em rede contratual a partir da conta corrente e contratos. Requer a concessão de tutela antecipada para que sejam obstados os demais atos expropriatórios, suspendendo/sustando os efeitos expropriatórios do processo de execução extrajudicial promovidos pelo demandado, garantindo a posse do autor no bem, bem como que seja deferido o pedido de consignação em pagamento referente as parcelas do contrato de financiamento imobiliário em comento, mediante autorização liminar do depósito judicial para a purgação da mora por via da consignação e, pagamento, como garantia do juízo e contratual, referente as parcelas vencidas. Decido No caso, não verifico, neste exame inicial, presente os requisitos para concessão da medida liminar pleiteada, uma vez que não ficara demonstrada a probabilidade do direito autoral. Embora o autor alegue que o banco promovido deu início a procedimento de execução extrajudicial, referente a inadimplência do contrato nº 1.4444.0585732-5, assim como que este não promoveu sua intimação/notificação acerca do suposto leilão do imóvel, em afronta ao art. 26 da Lei 9.514/97, não consta no feito qualquer indicativo que comprove suas alegações. Além de não constar qualquer informação sobre a data do possível leilão, ao mesmo tempo o autor informa que não possui os mencionados documentos/informações, em razão da inobservância do tramite da Lei 9.514/97. Assim, não há prova, mínima que seja, acerca da procedência de suas alegações. Outro ponto a ser considerado também é o de que o autor alega na inicial que encontra-se inadimplente, contudo, este não informa desde quando está inadimplente e nem sequer especifica o montante devido. 1/2 Não se encontrando evidenciada a probabilidade do direito invocado, desnecessária a análise dos requisitos remanescentes para a concessão da medida . Ante o exposto, o pedido de medida liminar.indefiro o pedido de justiça gratuita.Defiro Considerando que a matéria não comporta autocomposição, o(a) demandado(a) para apresentarcite-se contestação no prazo de 15 dias. Em sendo deduzida, na contestação, preliminar e/ou fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito alegado na inicial, intime-se a autora para se manifestar no prazo e 15 dias. Altere-se a classe processual para "Procedimento Comum Cível". Intimem-se. 2/2 22020815163513900000010846962 Processo: 0800145-92.2022.4.05.8401 Assinado eletronicamente por: LAURO HENRIQUE LOBO BANDEIRA - Magistrado Data e hora da assinatura: 08/02/2022 15:16:35 Identificador: 4058401.10815850 Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 0800145-92.2022.4.05.8401 PROCESSO Nº: - EXECUÇÃO HIPOTECÁRIA DO SISTEMA F I N A N C E I R O D A H A B I T A Ç Ã O C A R L O S R O B E R T O F E R D E B E ZE X E Q U E N T E : L a u r i a n o V a s c o D a S i l v e i r aA D V O G A D O : N i e d e r l a n d T a v a r e s L e m o sA D V O G A D O : C A I X A E C O N O M I C A F E D E R A LE X E C U T A D O : (JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO)10ª VARA FEDERAL - RN DECISÃO CARLOS ROBERTO FERDEBEZ ajuizou ação de procedimento comum, com pedido de antecipação dos efeitos da tutela, em face da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF. Aduz o autor, em síntese, que: a) em 30.04.2014 celebrou com o banco requerido o contrato nº 1.4444.0585732-5, sob espécie de adesão, empréstimo no valor de R$ 470.000,00, dando em garantia imóvel residencial, destinado à moradia; b) no transcorrer da vigência do contrato de empréstimo bancário verificou que os encargos mensais não estavam guardando relação de proporcionalidade e razoabilidade ao transcrito originalmente, concluindo que além de não respeitar a Planilha Teórica da evolução da dívida, o valor da parcela estava excessivamente onerosa; c) ficou inadimplente quanto ao pagamento das parcelas do empréstimo; d) quando soube que poderia vir a ter seu imóvel consolidado se socorreu do banco requerido no intuito de renegociar e repactuar as respectivas parcelas em atraso, contudo, o imóvel já havia sido consolidado e consequentemente levado à praça de leilão; e) em nenhum momento foi intimado/notificado acerca do leilão do imóvel, em afronta ao art. 26 da Lei 9.514/97; f) informa que possuía valores para purgar a respectiva mora em atraso das parcelas; g) ficou sabendo por terceiros sobre a ocorrência do leilão extrajudicial do seu imóvel; h) faz-se necessário que a instituição financeira requerida entregue em juízo todos os contratos, notificações extrajudiciaise extratos à elucidação e suficientes das operações em rede contratual a partir da conta corrente e contratos. Requer a concessão de tutela antecipada para que sejam obstados os demais atos expropriatórios, suspendendo/sustando os efeitos expropriatórios do processo de execução extrajudicial promovidos pelo demandado, garantindo a posse do autor no bem, bem como que seja deferido o pedido de consignação em pagamento referente as parcelas do contrato de financiamento imobiliário em comento, mediante autorização liminar do depósito judicial para a purgação da mora por via da consignação e, pagamento, como garantia do juízo e contratual, referente as parcelas vencidas. Decido No caso, não verifico, neste exame inicial, presente os requisitos para concessão da medida liminar pleiteada, uma vez que não ficara demonstrada a probabilidade do direito autoral. Embora o autor alegue que o banco promovido deu início a procedimento de execução extrajudicial, referente a inadimplência do contrato nº 1.4444.0585732-5, assim como que este não promoveu sua intimação/notificação acerca do suposto leilão do imóvel, em afronta ao art. 26 da Lei 9.514/97, não consta no feito qualquer indicativo que comprove suas alegações. Além de não constar qualquer informação sobre a data do possível leilão, ao mesmo tempo o autor informa que não possui os mencionados documentos/informações, em razão da inobservância do tramite da Lei 9.514/97. Assim, não há prova, mínima que seja, acerca da procedência de suas alegações. Outro ponto a ser considerado também é o de que o autor alega na inicial que encontra-se inadimplente, contudo, este não informa desde quando está inadimplente e nem sequer especifica o montante devido. 1/2 Não se encontrando evidenciada a probabilidade do direito invocado, desnecessária a análise dos requisitos remanescentes para a concessão da medida . Ante o exposto, o pedido de medida liminar.indefiro o pedido de justiça gratuita.Defiro Considerando que a matéria não comporta autocomposição, o(a) demandado(a) para apresentarcite-se contestação no prazo de 15 dias. Em sendo deduzida, na contestação, preliminar e/ou fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito alegado na inicial, intime-se a autora para se manifestar no prazo e 15 dias. Altere-se a classe processual para "Procedimento Comum Cível". Intimem-se. 2/2 22020815163557800000010846963 Processo: 0800145-92.2022.4.05.8401 Assinado eletronicamente por: LAURO HENRIQUE LOBO BANDEIRA - Magistrado Data e hora da assinatura: 08/02/2022 15:16:35 Identificador: 4058401.10815851 Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 0800145-92.2022.4.05.8401 PROCESSO Nº: - EXECUÇÃO HIPOTECÁRIA DO SISTEMA F I N A N C E I R O D A H A B I T A Ç Ã O C A R L O S R O B E R T O F E R D E B E ZE X E Q U E N T E : L a u r i a n o V a s c o D a S i l v e i r aA D V O G A D O : N i e d e r l a n d T a v a r e s L e m o sA D V O G A D O : C A I X A E C O N O M I C A F E D E R A LE X E C U T A D O : (JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO)10ª VARA FEDERAL - RN DECISÃO CARLOS ROBERTO FERDEBEZ ajuizou ação de procedimento comum, com pedido de antecipação dos efeitos da tutela, em face da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF. Aduz o autor, em síntese, que: a) em 30.04.2014 celebrou com o banco requerido o contrato nº 1.4444.0585732-5, sob espécie de adesão, empréstimo no valor de R$ 470.000,00, dando em garantia imóvel residencial, destinado à moradia; b) no transcorrer da vigência do contrato de empréstimo bancário verificou que os encargos mensais não estavam guardando relação de proporcionalidade e razoabilidade ao transcrito originalmente, concluindo que além de não respeitar a Planilha Teórica da evolução da dívida, o valor da parcela estava excessivamente onerosa; c) ficou inadimplente quanto ao pagamento das parcelas do empréstimo; d) quando soube que poderia vir a ter seu imóvel consolidado se socorreu do banco requerido no intuito de renegociar e repactuar as respectivas parcelas em atraso, contudo, o imóvel já havia sido consolidado e consequentemente levado à praça de leilão; e) em nenhum momento foi intimado/notificado acerca do leilão do imóvel, em afronta ao art. 26 da Lei 9.514/97; f) informa que possuía valores para purgar a respectiva mora em atraso das parcelas; g) ficou sabendo por terceiros sobre a ocorrência do leilão extrajudicial do seu imóvel; h) faz-se necessário que a instituição financeira requerida entregue em juízo todos os contratos, notificações extrajudiciais e extratos à elucidação e suficientes das operações em rede contratual a partir da conta corrente e contratos. Requer a concessão de tutela antecipada para que sejam obstados os demais atos expropriatórios, suspendendo/sustando os efeitos expropriatórios do processo de execução extrajudicial promovidos pelo demandado, garantindo a posse do autor no bem, bem como que seja deferido o pedido de consignação em pagamento referente as parcelas do contrato de financiamento imobiliário em comento, mediante autorização liminar do depósito judicial para a purgação da mora por via da consignação e, pagamento, como garantia do juízo e contratual, referente as parcelas vencidas. Decido No caso, não verifico, neste exame inicial, presente os requisitos para concessão da medida liminar pleiteada, uma vez que não ficara demonstrada a probabilidade do direito autoral. Embora o autor alegue que o banco promovido deu início a procedimento de execução extrajudicial, referente a inadimplência do contrato nº 1.4444.0585732-5, assim como que este não promoveu sua intimação/notificação acerca do suposto leilão do imóvel, em afronta ao art. 26 da Lei 9.514/97, não consta no feito qualquer indicativo que comprove suas alegações. Além de não constar qualquer informação sobre a data do possível leilão, ao mesmo tempo o autor informa que não possui os mencionados documentos/informações, em razão da inobservância do tramite da Lei 9.514/97. Assim, não há prova, mínima que seja, acerca da procedência de suas alegações. Outro ponto a ser considerado também é o de que o autor alega na inicial que encontra-se inadimplente, contudo, este não informa desde quando está inadimplente e nem sequer especifica o montante devido. 1/2 Não se encontrando evidenciada a probabilidade do direito invocado, desnecessária a análise dos requisitos remanescentes para a concessão da medida . Ante o exposto, o pedido de medida liminar.indefiro o pedido de justiça gratuita.Defiro Considerando que a matéria não comporta autocomposição, o(a) demandado(a) para apresentarcite-se contestação no prazo de 15 dias. Em sendo deduzida, na contestação, preliminar e/ou fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito alegado na inicial, intime-se a autora para se manifestar no prazo e 15 dias. Altere-se a classe processual para "Procedimento Comum Cível". Intimem-se. 2/2 22020815163591800000010846964 Processo: 0800145-92.2022.4.05.8401 Assinado eletronicamente por: LAURO HENRIQUE LOBO BANDEIRA - Magistrado Data e hora da assinatura: 08/02/2022 15:16:36 Identificador: 4058401.10815852 Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO 10º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO GRANDE DO NORTE PROCESSO: - 0800145-92.2022.4.05.8401 EXECUÇÃO HIPOTECÁRIA DO SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO Polo ativo NIEDERLAND TAVARES LEMOS ADVOGADO CARLOS ROBERTO FERDEBEZ AUTOR LAURIANO VASCO DA SILVEIRA ADVOGADO Polo passivo CAIXA ECONOMICA FEDERAL RÉU Outros participantes Sem registros CERTIDÃO CERTIFICO que, em 08/02/2022 16:44, o(a) Sr(a) CARLOS ROBERTO FERDEBEZ foi intimado(a) acerca de Decisão registrado em 08/02/2022 15:16 nos autos judiciaiseletrônicos especificados na epígrafe. 1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo Judicial Eletrônico - PJe. 2 - A autenticidade desta Certidão poderá ser confirmada no endereço , através do código de autenticaçãohttps://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam nº . 22020815163513900000010846962 3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 08/02/2022 16:44 - Seção Judiciária do Rio Grande do Norte. 1/1 Processo: 0800145-92.2022.4.05.8401 Data e hora da inclusão: 08/02/2022 16:44:28 Identificador: 4058401.10816905 TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO 10° VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO GRANDE DO NORTE PROCESSO: 0800145-92.2022.4.05.8401 - PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL Polo ativo NIEDERLAND TAVARES LEMOS ADVOGADO CARLOS ROBERTO FERDEBEZ AUTOR LAURIANO VASCO DA SILVEIRA ADVOGADO Polo passivo CAIXA ECONOMICA FEDERAL RÉU Outros participantes Sem registros CERTIDÃO DE RETIFICAÇÃO Certifico que, em 08/02/2022, procedi à retificação de autuação deste processo para fazer constar: Data de alteração Item Operação realizada Situação anterior Situação atual Usuário responsável 08/02/2022 16:11 Parte - Polo Passivo Alteração CAIXA ECONOMICA FEDERAL (EXECUTADO) CAIXA ECONOMICA FEDERAL (RÉU) ANA PAULA PAIVA RIBEIRO 08/02/2022 16:11 Parte - Polo Ativo Alteração CARLOS ROBERTO FERDEBEZ (EXEQUENTE), NIEDERLAND TAVARES LEMOS (ADVOGADO), LAURIANO VASCO DA SILVEIRA (ADVOGADO) CARLOS ROBERTO FERDEBEZ (AUTOR), NIEDERLAND TAVARES LEMOS (ADVOGADO), LAURIANO VASCO DA SILVEIRA (ADVOGADO) ANA PAULA PAIVA RIBEIRO 08/02/2022 Classe Alteração 1117:EXECUÇÃO HIPOTECÁRIA DO SISTEMA 7:PROCEDIMENTO ANA PAULA PAIVA 1/2 16:11 Judicial FINANCEIRO DA HABITAÇÃO COMUM CÍVEL RIBEIRO 08/02/2022 16:11 Processo Referência Alteração 0800145-92.2022.4.05.8401 ANA PAULA PAIVA RIBEIRO 2/2 Processo: 0800145-92.2022.4.05.8401 Data e hora da inclusão: 09/02/2022 00:00:00 Identificador: 4058401.10818277 Em anexo. 1/1 22021617035656600000010890788 Processo: 0800145-92.2022.4.05.8401 Assinado eletronicamente por: LAURIANO VASCO DA SILVEIRA - Advogado Data e hora da assinatura: 16/02/2022 17:07:31 Identificador: 4058401.10859548 Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam Rua Juvenal Lamartine, n° 300, Sala 02, Centro, Mossoró/RN (84)98798-5555/laurianosilveira@hotmail.com JUÍZO DA 10ª VARA FEDERAL DA COMARCA DE MOSSORÓ/RN PROCESSO Nº 0800145-92.2022.4.05.840 PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO CARLOS ROBERTO FERDEBEZ, já qualificado nos autos do processo eletrônico, vem por seu advogado que esta subscreve a presença de Vossa Excelência, requerer a RECONSIDERAÇÃO DA DECISÃO de evento 4058401.10815599 do processo eletrônico, pelos fundamentos a seguir expostos: Com o devido acatamento, o Autor requer a reconsideração do r. decisão que indeferiu o pedido de manutenção na posse do Autor porquanto, enquanto parte economicamente mais frágil, face o Código de Defesa do Consumidor, não dispõe do processo de execução extrajudicial que culminou com a expropriação pela Caixa Econômica Federal do referido imóvel descrito na inicial. Ademais, sobreveio decisão em sede da Justiça Estadual do Rio Grande do Norte Processo PJE nr. 0800959-45.2022.8.20.5106 (anexo) contra parte ilegítima da presente discussão, uma vez que o verdadeiro possuidor é o Senhor Carlos Roberto Ferdebez, que discute a legalidade dos atos expropriatórios da execução. Foi interposto Agravo de Instrumento no TJRN com efeito suspensivo nesta data (anexo). 1/2 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, Sala 02, Centro, Mossoró/RN (84)98798-5555/laurianosilveira@hotmail.com PEDIDO Portanto, por cautela e razoabilidade, dado a hipossuficiência econômica do consumidor/autor que não dispõe dos documentos que estão de posse da Caixa, e face a danos irreparáveis que o Autor possa a vir sofrer, requer a reconsideração da liminar para manutenção do Senhor Carlos Roberto Ferdebez na posse do imóvel até, ao menos, a juntada do processo de execução extrajudicial pela Caixa, o que trará a verdade dos fatos alegados pelo Autor. Requer ainda que se oficie a 2ª Vara Cível da Comarca de Mossoró acerca da decisão, acaso reconsiderada, para que se sustem os efeitos de seu cumprimento. Pede deferimento. Mossoró/RN, 16 de fevereiro de 2022. Lauriano Silveira OAB/RN 7.892 2/2 22021617045444500000010890789 Processo: 0800145-92.2022.4.05.8401 Assinado eletronicamente por: LAURIANO VASCO DA SILVEIRA - Advogado Data e hora da assinatura: 16/02/2022 17:07:31 Identificador: 4058401.10859549 Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 16/02/2022 Número: 0800959-45.2022.8.20.5106 Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL Órgão julgador: 2ª Vara Cível da Comarca de Mossoró Última distribuição : 24/01/2022 Valor da causa: R$ 240.000,00 Assuntos: Imissão Segredo de justiça? NÃO Justiça gratuita? SIM Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM TJRN PJe - Processo Judicial Eletrônico Partes Procurador/Terceiro vinculado JULIO CESAR MORAIS DE SOUSA (AUTOR) THALES JOSE REGO DOS SANTOS (ADVOGADO) JONY MORAIS DE FRANCA (REU) Documentos Id. Data da Assinatura Documento Tipo 77781 716 25/01/2022 11:25 Decisão Decisão 1/4 PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE COMARCA DE MOSSORÓ JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL Alameda das Carnaubeiras, 355, 3º andar, Costa e Silva - 59625-410 - Mossoró/RN INFORMAÇÕES SOBRE ATENDIMENTO: https://linktr.ee/SegundaCivelMossoro 0800959-45.2022.8.20.5106 D E C I S Ã O Vistos etc. , qualificado(a)(s), por intermédio de procurador judicial,JULIO CESAR MORAIS DE SOUSA ajuizou(zaram) AÇÃO DE IMISSÃO NA POSSE C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS C/C PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA, em face de , também identificado(a), aduzindo, em síntese, o que segue:JONY MORAIS DE FRANÇA 1- Adquiriu o imóvel objeto da ação, sendo ele uma casa situada na Rua Custódio Dantas da Silva, nº 119, Bairro Santo Antônio, Mossoró/RN, CEP: 59.619-045, pagando a quantia de R$ 240.000,00 através de contrato de compra e venda firmado com a Caixa Econômica Federal – CEF em 24 de dezembro de 2021; 2- Realizada a compra e efetuado o pagamento da entrada, com recursos próprios (R$ 68.135,00), e acordado o pagamento do saldo integral por meio do seu FGTS (R$ 71.865,00), fez o registro do negócio no cartório competente; 3- Todavia, ao tentar realizar a mudança para a nova casa, foi impedido de adentrar em seu imóvel, pois a casa está sendo ocupada de forma ilícita pelo demandado. Ao final, afora a gratuidade judiciária, o autor requereu, a título de tutela liminar, a sua imissão na posse do imóvel, afora a procedência do pedido, com a confirmação da ordem liminar, condenando-se o demandado ao ressarcimento dos danos materiais eventualmente suportados. Relatei. Decido. À vista da justificativa apresentada, DEFIRO o pedido de gratuidade judiciária, que encontra lastro no art. 98 do CPC. Passando à apreciação do pedido liminar, convenço-me de que o mesmo, em verdade, envolve tutela específica liminar, cuja previsão está nos arts. 497, 536 e 537 do Digesto Processual Civil, aplicando-se para a sua concessão, apesar da Num. 77781716 - Pág. 1Assinado eletronicamente por: CARLA VIRGINIA PORTELA DA SILVA ARAUJO - 25/01/2022 11:25:38 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012511253604000000074058316 Número do documento: 22012511253604000000074058316 2/4 diferença terminológica, os mesmos requisitos para antecipação de tutela, previstos, genericamente, no art. 300, do C.P.C., quaissejam: a) elementos que evidenciem a probabilidade do direito (verossimilhança da alegação) e b) perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo (justificado receio de dano irreparável ou de difícil reparação). Em verdade, tem-se decisão interlocutória de cunho satisfativo, que visa a antecipação do próprio provimento jurisdicional ou de seus efeitos, sob a condição de que a demandante preencha esses requisitos legais, cumulativos, cujos contornos se fazem presentes, como dito, nos arts. 497, 536 e 537, da Lei Instrumental Civil, que dispõe, :verbis Art. 497. Na ação que tenha por objeto a prestação de fazer ou de não fazer, o juiz, se procedente o pedido, concederá a tutela específica ou determinará providências que assegurem a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente. Art. 536. No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente. Art. 537. A multa independe de requerimento da parte e poderá ser aplicada na fase de conhecimento, em tutela provisória ou na sentença, ou na fase de execução, desde que seja suficiente e compatível com a obrigação e que se determine prazo razoável para cumprimento do preceito. Na espécie, mesmo diante deste juízo de cognição sumária, observo que se encontram preenchidos os requisitos para a concessão da medida antecipatória, admitindo estar presente a verossimilhança do direito, eis que se hospeda nos autos o comprovante da aquisição do imóvel, consoante se observa do Contrato de Venda e Compra de Imóvel Residencial, Mútuo e Alienação Fiduciária em Garantia no SFH – Sistema Financeiro de Habitação (ID de nº 77763868). In casu, tenho que o referido bem foi adquirido pela demandada mediante contrato com alineação fiduciária com a Caixa Econômica Federal, sendo que, devido a sua mora, consolidou a propriedade em nome do agente fiduciário. EX POSITIS, DEFIRO o pedido de antecipação parcial dos efeitos da tutela, para determinar a JULIO CESAR MORAIS DE SOUSA situado na Rua Custódio Dantasimediata imissão do autor na posse do imóvel residencial da Silva, nº 119, Bairro Santo Antônio, Mossoró/RN, CEP: 59.619-045, devendo os dois oficiais de justiça encarregados da diligência descreverem a situação do imóvel. CITE-SE a parte demandada, com as cautelas legais, devendo ser cientificada que o prazo de defesa possui como termo a quo a data de audiência de conciliação, conforme estabelece o art. 335, I, do CPC/2015, devendo, contudo, ser Num. 77781716 - Pág. 2Assinado eletronicamente por: CARLA VIRGINIA PORTELA DA SILVA ARAUJO - 25/01/2022 11:25:38 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012511253604000000074058316 Número do documento: 22012511253604000000074058316 3/4 intimada a parte autora e no mandado citatório da ré, constar a determinação de indicarem, em 05 (cinco) dias, a possibilidade de realização de audiência de conciliação por videoconferência no CEJUSC, informando a parte ré que, na hipótese negativa, o seu prazo de defesa começará a contar da juntada do mandado citatório ou, na hipótese positiva, a partir da realização da audiência. Acaso as partes concordem com a realização, ao CEJUSC, para designar data, devendo serem as partes novamente intimadas.Intimações necessárias. INTIMEM-SE. CUMPRA-SE. Mossoró/RN, 25 de janeiro de 2022. CARLA VIRGINIA PORTELA DA SILVA ARAUJO Juíza de Direito Num. 77781716 - Pág. 3Assinado eletronicamente por: CARLA VIRGINIA PORTELA DA SILVA ARAUJO - 25/01/2022 11:25:38 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012511253604000000074058316 Número do documento: 22012511253604000000074058316 4/4 22021617050202600000010890794 Processo: 0800145-92.2022.4.05.8401 Assinado eletronicamente por: LAURIANO VASCO DA SILVEIRA - Advogado Data e hora da assinatura: 16/02/2022 17:07:31 Identificador: 4058401.10859554 Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 16/02/2022 Número: 0800959-45.2022.8.20.5106 Classe: PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL Órgão julgador: 2ª Vara Cível da Comarca de Mossoró Última distribuição : 24/01/2022 Valor da causa: R$ 240.000,00 Assuntos: Imissão Segredo de justiça? NÃO Justiça gratuita? SIM Pedido de liminar ou antecipação de tutela? SIM TJRN PJe - Processo Judicial Eletrônico Partes Procurador/Terceiro vinculado JULIO CESAR MORAIS DE SOUSA (AUTOR) THALES JOSE REGO DOS SANTOS (ADVOGADO) JONY MORAIS DE FRANCA (REU) Documentos Id. Data da Assinatura Documento Tipo 77781 716 25/01/2022 11:25 Decisão Decisão 77763 863 24/01/2022 17:23 Petição Inicial Petição Inicial 77763 865 24/01/2022 17:23 1 - Peticao inicial Petição 77763 866 24/01/2022 17:23 2 - Procuracao Procuração 77763 867 24/01/2022 17:23 3 - Documentos pessoais Documento de Identificação 77763 868 24/01/2022 17:23 4 - Contrato de compra - CEF Documento de Comprovação 77763 869 24/01/2022 17:23 5 - Certidao do imovel atualizada Documento de Comprovação 77763 878 24/01/2022 17:23 6 - Certidao do imovel antes da venda Documento de Comprovação 77763 870 24/01/2022 17:23 7 - Conta COSERN - demandado Documento de Comprovação 77763 871 24/01/2022 17:23 8 - Empresa demadado Documento de Comprovação 77763 872 24/01/2022 17:23 9 - Ficha de inscricao do imovel Documento de Comprovação 77763 873 24/01/2022 17:23 10 - Conversa whatsapp com demandado Documento de Comprovação 77763 874 24/01/2022 17:23 11 - Proposta de compra e edital do leilao Documento de Comprovação 77763 875 24/01/2022 17:23 12 - Recibo - Cartorio Documento de Comprovação 77763 876 24/01/2022 17:23 13 - Contracheque - Julio Cesar Documento de Comprovação 1/72 PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE COMARCA DE MOSSORÓ JUÍZO DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL Alameda das Carnaubeiras, 355, 3º andar, Costa e Silva - 59625-410 - Mossoró/RN INFORMAÇÕES SOBRE ATENDIMENTO: https://linktr.ee/SegundaCivelMossoro 0800959-45.2022.8.20.5106 D E C I S Ã O Vistos etc. , qualificado(a)(s), por intermédio de procurador judicial,JULIO CESAR MORAIS DE SOUSA ajuizou(zaram) AÇÃO DE IMISSÃO NA POSSE C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS C/C PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA, em face de , também identificado(a), aduzindo, em síntese, o que segue:JONY MORAIS DE FRANÇA 1- Adquiriu o imóvel objeto da ação, sendo ele uma casa situada na Rua Custódio Dantas da Silva, nº 119, Bairro Santo Antônio, Mossoró/RN, CEP: 59.619-045, pagando a quantia de R$ 240.000,00 através de contrato de compra e venda firmado com a Caixa Econômica Federal – CEF em 24 de dezembro de 2021; 2- Realizada a compra e efetuado o pagamento da entrada, com recursos próprios (R$ 68.135,00), e acordado o pagamento do saldo integral por meio do seu FGTS (R$ 71.865,00), fez o registro do negócio no cartório competente; 3- Todavia, ao tentar realizar a mudança para a nova casa, foi impedido de adentrar em seu imóvel, pois a casa está sendo ocupada de forma ilícita pelo demandado. Ao final, afora a gratuidade judiciária, o autor requereu, a título de tutela liminar, a sua imissão na posse do imóvel, afora a procedência do pedido, com a confirmação da ordem liminar, condenando-se o demandado ao ressarcimento dos danos materiais eventualmente suportados. Relatei. Decido. À vista da justificativa apresentada, DEFIRO o pedido de gratuidade judiciária, que encontra lastro no art. 98 do CPC. Passando à apreciação do pedido liminar, convenço-me de que o mesmo, em verdade, envolve tutela específica liminar, cuja previsão está nos arts. 497, 536 e 537 do Digesto Processual Civil, aplicando-separa a sua concessão, apesar da Num. 77781716 - Pág. 1Assinado eletronicamente por: CARLA VIRGINIA PORTELA DA SILVA ARAUJO - 25/01/2022 11:25:38 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012511253604000000074058316 Número do documento: 22012511253604000000074058316 2/72 diferença terminológica, os mesmos requisitos para antecipação de tutela, previstos, genericamente, no art. 300, do C.P.C., quais sejam: a) elementos que evidenciem a probabilidade do direito (verossimilhança da alegação) e b) perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo (justificado receio de dano irreparável ou de difícil reparação). Em verdade, tem-se decisão interlocutória de cunho satisfativo, que visa a antecipação do próprio provimento jurisdicional ou de seus efeitos, sob a condição de que a demandante preencha esses requisitos legais, cumulativos, cujos contornos se fazem presentes, como dito, nos arts. 497, 536 e 537, da Lei Instrumental Civil, que dispõe, :verbis Art. 497. Na ação que tenha por objeto a prestação de fazer ou de não fazer, o juiz, se procedente o pedido, concederá a tutela específica ou determinará providências que assegurem a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente. Art. 536. No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente. Art. 537. A multa independe de requerimento da parte e poderá ser aplicada na fase de conhecimento, em tutela provisória ou na sentença, ou na fase de execução, desde que seja suficiente e compatível com a obrigação e que se determine prazo razoável para cumprimento do preceito. Na espécie, mesmo diante deste juízo de cognição sumária, observo que se encontram preenchidos os requisitos para a concessão da medida antecipatória, admitindo estar presente a verossimilhança do direito, eis que se hospeda nos autos o comprovante da aquisição do imóvel, consoante se observa do Contrato de Venda e Compra de Imóvel Residencial, Mútuo e Alienação Fiduciária em Garantia no SFH – Sistema Financeiro de Habitação (ID de nº 77763868). In casu, tenho que o referido bem foi adquirido pela demandada mediante contrato com alineação fiduciária com a Caixa Econômica Federal, sendo que, devido a sua mora, consolidou a propriedade em nome do agente fiduciário. EX POSITIS, DEFIRO o pedido de antecipação parcial dos efeitos da tutela, para determinar a JULIO CESAR MORAIS DE SOUSA situado na Rua Custódio Dantasimediata imissão do autor na posse do imóvel residencial da Silva, nº 119, Bairro Santo Antônio, Mossoró/RN, CEP: 59.619-045, devendo os dois oficiais de justiça encarregados da diligência descreverem a situação do imóvel. CITE-SE a parte demandada, com as cautelas legais, devendo ser cientificada que o prazo de defesa possui como termo a quo a data de audiência de conciliação, conforme estabelece o art. 335, I, do CPC/2015, devendo, contudo, ser Num. 77781716 - Pág. 2Assinado eletronicamente por: CARLA VIRGINIA PORTELA DA SILVA ARAUJO - 25/01/2022 11:25:38 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012511253604000000074058316 Número do documento: 22012511253604000000074058316 3/72 intimada a parte autora e no mandado citatório da ré, constar a determinação de indicarem, em 05 (cinco) dias, a possibilidade de realização de audiência de conciliação por videoconferência no CEJUSC, informando a parte ré que, na hipótese negativa, o seu prazo de defesa começará a contar da juntada do mandado citatório ou, na hipótese positiva, a partir da realização da audiência. Acaso as partes concordem com a realização, ao CEJUSC, para designar data, devendo serem as partes novamente intimadas.Intimações necessárias. INTIMEM-SE. CUMPRA-SE. Mossoró/RN, 25 de janeiro de 2022. CARLA VIRGINIA PORTELA DA SILVA ARAUJO Juíza de Direito Num. 77781716 - Pág. 3Assinado eletronicamente por: CARLA VIRGINIA PORTELA DA SILVA ARAUJO - 25/01/2022 11:25:38 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012511253604000000074058316 Número do documento: 22012511253604000000074058316 4/72 Petição e documentos anexos. Num. 77763863 - Pág. 1Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:28 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232815600000074041725 Número do documento: 22012417232815600000074041725 5/72 § Mossoró (Sede): Rua Dona Mariinha Mendes, 23, Alto de São Manoel, Mossoró/RN, CEP: 59.631-220, Fone: (84) 3316-2537 § http://www.juridicaadvocacia.com.br EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (ÍZA) DE DIREITO DE UMA DAS VARAS CÍVEIS DA COMARCA DE MOSSORÓ/RN JULIO CESAR MORAIS DE SOUSA, brasileiro, solteiro, bancário, CPF nº 021.409.814-13, RG nº 001.543.216, residente e domiciliado à Rua Sebastião Saraiva, nº 332, Aeroporto, Mossoró/RN, CEP: 59.607-300, por seus procuradores e advogados, legalmente habilitados, constituído nos moldes do instrumento de mandato acostado, com endereço profissional no rodapé, vem perante Vossa Excelência, promover a presente: AÇÃO DE IMISSÃO NA POSSE C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS C/C PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA em desfavor de JONY MORAIS DE FRANÇA, CPF nº 761.326.334-72, RG e profissão desconhecidos; residente na Rua Custódio Dantas da Silva, nº 119, Bairro Santo Antônio, Mossoró/RN, CEP: 59.619-045; e/ou demais ocupantes do imóvel, tendo em vista os fatos e os fundamentos jurídicos expostos a seguir: I – DOS FATOS: A parte autora adquiriu o imóvel objeto da ação – uma casa situada na Rua Custódio Dantas da Silva, nº 119, Bairro Santo Antônio, Mossoró/RN, CEP: 59.619-045 – pela quantia de R$ 240.000,00 através de contrato de compra e venda firmado com a Caixa Econômica Federal – CEF em 24 de dezembro de 2021 (doc. Anexo): Num. 77763865 - Pág. 1Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:28 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232830800000074041727 Número do documento: 22012417232830800000074041727 6/72 § Mossoró (Sede): Rua Dona Mariinha Mendes, 23, Alto de São Manoel, Mossoró/RN, CEP: 59.631-220, Fone: (84) 3316-2537 § http://www.juridicaadvocacia.com.br Realizada a compra e efetuado o pagamento da entrada com recursos próprios (R$ 68.135,00) e o saldo integral do seu FGTS (R$ 71.865,00), o demandante fez o registro no cartório competente (doc. Anexo). Todavia, ao tentar realizar a mudança para a nova casa, o autor foi impedido de adentrar em seu imóvel, pois a casa está sendo ocupada de forma ilícita pelo demandado (Sr. Jony Morais De França, CPF nº 761.326.334-72). Num. 77763865 - Pág. 2Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:28 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232830800000074041727 Número do documento: 22012417232830800000074041727 7/72 § Mossoró (Sede): Rua Dona Mariinha Mendes, 23, Alto de São Manoel, Mossoró/RN, CEP: 59.631-220, Fone: (84) 3316-2537 § http://www.juridicaadvocacia.com.br Nesse prisma, importante esclarecer que, em contato com o demandado (documentos anexos – conversas de whatsapp), esse informou que estava ocupando a casa com autorização do antigo proprietário, o Sr. Carlos Roberto Ferdebez (CPF nº 360.547.983-91). Ocorre, Excelência, que o antigo proprietário já tinha conhecimento de que a propriedade, em razão da ausência de pagamento do financiamento, tinha se consolidadoem nome da credora fiduciária (Caixa Econômica Federal) desde 2016, como se percebe da Certidão de Inteiro Teor do Imóvel (doc. Anexo): Diante de tais fatos, a parte autora tentou diversas vezes entrar em acordo com o demandado para que se retirasse do local, contudo, não obteve êxito (doc. Anexo). Vale salientar que o atual ocupante deixou claro que o antigo proprietário iria criar embaraços para que o autor ocupasse o imóvel, afirmando que o Sr. Carlos Num. 77763865 - Pág. 3Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:28 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232830800000074041727 Número do documento: 22012417232830800000074041727 8/72 § Mossoró (Sede): Rua Dona Mariinha Mendes, 23, Alto de São Manoel, Mossoró/RN, CEP: 59.631-220, Fone: (84) 3316-2537 § http://www.juridicaadvocacia.com.br Ferdebez entraria com ações para anular a venda e estava enviando o filho para ocupar o imóvel (doc. anexo – conversas de whatsapp). Sublinhe-se, ainda, que a ocupação do imóvel pelo demandado é inequívoca. Inclusive, ainda há o consumo de energia no imóvel – como se percebe pela conta da COSERN em seu nome –, bem como a empresa do demandado tem endereço no próprio imóvel: Num. 77763865 - Pág. 4Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:28 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232830800000074041727 Número do documento: 22012417232830800000074041727 9/72 § Mossoró (Sede): Rua Dona Mariinha Mendes, 23, Alto de São Manoel, Mossoró/RN, CEP: 59.631-220, Fone: (84) 3316-2537 § http://www.juridicaadvocacia.com.br Vê-se, portanto, que a ocupação ilícita do imóvel pelo requerido é inequívoca, servindo não apenas para residência, mas, também, como domicílio de uma empresa. E o que é pior, Excelência, em razão do financiamento para aquisição do imóvel, o autor passou a pagar o valor de R$ 1.531,63 mensais como parcela pela compra do imóvel, além das despesas com o imóvel em que está residindo enquanto aguarda a desocupação do imóvel adquirido. Sendo assim, outra saída não resta senão socorrer-se ao Judiciário valendo-se do presente procedimento. II – DO DIREITO: II.1 – DOS FUNDAMENTOS PARA IMISSÃO NA POSSE Num. 77763865 - Pág. 5Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:28 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232830800000074041727 Número do documento: 22012417232830800000074041727 10/72 § Mossoró (Sede): Rua Dona Mariinha Mendes, 23, Alto de São Manoel, Mossoró/RN, CEP: 59.631-220, Fone: (84) 3316-2537 § http://www.juridicaadvocacia.com.br A ação de imissão de posse é o meio processual através do qual o adquirente, após a translação do direito de propriedade, em razão de resistência do alienante ou terceiros, pode obter a justa posse do bem, com amparo no que dispõe o Código Civil: Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. Além disso, independentemente da modalidade de compra, realizada a translação/transferência no registro público, aquela se tem por perfeita, acabada e irretratável, devendo ser protegido o comprador de boa-fé. Como se sabe, para o ajuizamento da ação de imissão de posse se pressupõe a existência de um proprietário não possuidor, que age em desfavor de um possuidor não proprietário, devendo o autor, para obter êxito em sua pretensão, demonstrar inequivocamente seu domínio e a posse injusta do demandado. Destaque-se que, quanto ao pressuposto da posse injusta, basta a inexistência de título hábil do possuidor, mesmo de boa-fé. No caso dos autos, a parte Ré não possui qualquer título que fosse capaz de justificar sua posse ou mesmo considerá-la de boa- fé, mormente quando consideramos que está ciente da intimação realizada pela CEF acerca da perda propriedade do antigo proprietário. Ainda que se pensasse, por esforço argumentativo, que a parte Ré tem a posse como de boa-fé, não teria ela, por si só, capacidade para excluir os direitos do adquirente à pretensão de imissão na posse, uma vez firmada no domínio. No caso em exame, restam preenchidos todos os requisitos para que a parte autora seja imitida na posse do imóvel, inclusive através da tutela de urgência pleiteada. Vejamos a posição da jurisprudência sobre o tema: EMENTA: CIVIL E PROCESSO CIVIL. AÇÃO DE IMISSÃO DE POSSE. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA. APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DA RECORRIDA À DEVOLUÇÃO DO BEM. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS DO ART. 1.228 DO CÓDIGO CIVIL. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. 1. Sabendo-se que a autora/apelada detém o domínio sobre o imóvel em discussão, surge a seu favor a possibilidade de reclamar o juris possidendi, em detrimento do possuidor, a fim de Num. 77763865 - Pág. 6Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:28 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232830800000074041727 Número do documento: 22012417232830800000074041727 11/72 § Mossoró (Sede): Rua Dona Mariinha Mendes, 23, Alto de São Manoel, Mossoró/RN, CEP: 59.631-220, Fone: (84) 3316-2537 § http://www.juridicaadvocacia.com.br exercer todos os direitos que lhe são assegurados por força do art. 1.228 do Código Civil. 2. Recurso conhecido e desprovido. (TJRN, Apelação Cível nº 2017.005284-3, Rel. Des. Virgílio Macêdo Jr., 2ª Câmara Cível, j. 09/11/2017). (destaques acrescidos) EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. IMISSÃO NA POSSE. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA DEFERIDA PELO JUÍZO A QUO DETERMINANDO QUE A PARTE RÉ (AGRAVANTE) DESOCUPE O IMÓVEL OBJETO DA DEMANDA NO PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS. IMÓVEL ADQUIRIDO JUNTO A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. COMPROVAÇÃO DA ESCRITURAÇÃO E REGISTRO DO IMÓVEL PELA PARTE AGRAVADA. ALEGAÇÃO DE IRREGULARIDADE DO LEILÃO PROMOVIDO PELA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA BEM COMO INDÍCIOS DE VÍCIOS NA EXECUÇÃO EXTRAJUDICIAL. ARGUMENTOS DESCABIDOS EM SEDE DE AÇÃO DE IMISSÃO NA POSSE. PRESENÇA DOS REQUISITOS CONSTANTES DO ART. 273 DO CPC. MANUTENÇÃO DA DECISÃO. CONHECIMENTO E IMPROVIMENTO DO RECURSO. PRECEDENTES. - Estando presentes os requisitos necessários à concessão da tutela antecipada em Primeira Instância, impõe-se a manutenção da decisão recorrida. (TJRN, Ag n° 2014.004740-3, Rel. Des. João Rebouças, 3ª Câmara Cível, j. 04/11/2014) (grifou-se) EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL EM AÇÃO REIVINDICATÓRIA. SENTENÇA QUE RECONHECEU O PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS PARA A IMISSÃO NA POSSE. COMPROVAÇÃO DO DOMÍNIO E DA POSSE INJUSTA. DESOCUPAÇÃO DETERMINADA CORRETAMENTE PELO JUÍZO A QUO. INSURGÊNCIA RECURSAL INSUBSISTENTE. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA QUE SE IMPÕE. PRECEDENTES DESTA CORTE. CONHECIMENTO E IMPROVIMENTO DO APELO Num. 77763865 - Pág. 7Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:28 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232830800000074041727 Número do documento: 22012417232830800000074041727 12/72 § Mossoró (Sede): Rua Dona Mariinha Mendes, 23, Alto de São Manoel, Mossoró/RN, CEP: 59.631-220, Fone: (84) 3316-2537 § http://www.juridicaadvocacia.com.br (TJRN, Apelação Cível nº 2016.001869-7, Relª. Desª. Judite Nunes, 2ª Câmara Cível, j. 13/03/2018). (grifos acrescidos) EMENTA: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. SENTENÇA QUE RECONHECEU O PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS PARA A IMISSÃO NA POSSE POR PARTE DO AUTOR/RECORRIDO. NÃO COMPROVAÇÃO DE VÍCIOS NO PROCESSO DE LEILÃO E ARREMATAÇÃO DO IMÓVEL OBJETO DA LIDE. DEMONSTRAÇÃO SUFICIENTE DO DOMÍNIO E DA POSSE INJUSTA PELO RÉU/APELANTE.DESOCUPAÇÃO CORRETAMENTE DETERMINADA PELO JUÍZO A QUO. INSURGÊNCIA RECURSAL INSUBSISTENTE. PRECEDENTES. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. APELO CONHECIDO E DESPROVIDO. A C Ó R D Ã O Vistos, relatados e discutidos estes autos, em que são partes as acima identificadas, acordam os Desembargadores que integram a Terceira Câmara Cível deste Egrégio Tribunal de Justiça, em Turma, à unanimidade de votos, em conhecer e negar provimento ao recurso, mantendo a sentença em todos os seus termos, conforme voto do Relator. (TJRN, APELAÇÃO CÍVEL, 0845549-78.2015.8.20.5001, Dr. JOAO AFONSO MORAIS PORDEUS, Gab. da Vice-Presidência no Pleno, ASSINADO em 18/06/2019) II.2 – DOS DANOS MATERIAIS Em razão da ocupação ilícita, podem existir danos materiais ainda não conhecidos no que diz respeito ao estado de conservação do imóvel objeto da ação, que só serão conhecidos quando o autor puder ingressar na casa. Nesses termos, os danos materiais, caso existentes, serão adequadamente fixados no momento oportuno. III – DO PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA: Num. 77763865 - Pág. 8Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:28 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232830800000074041727 Número do documento: 22012417232830800000074041727 13/72 § Mossoró (Sede): Rua Dona Mariinha Mendes, 23, Alto de São Manoel, Mossoró/RN, CEP: 59.631-220, Fone: (84) 3316-2537 § http://www.juridicaadvocacia.com.br Diante do exposto acima e constatando o total abuso por parte da demandada, a parte demandante requer a concessão da tutela de urgência, para compelir o réu a deixar o imóvel em prazo razoável a ser fixado por V. Exa., e, em caso de descumprimento da ordem de desocupação voluntária, seja expedido o competente mandado de imissão na posse autorizando-se o uso de força policial para o cumprimento da ordem. III.1 - DO FUMUS BONI IURIS De acordo com o que foi dito nesta peça, analisando os fatos narrados e as provas inequívocas anexadas, não resta a menor dúvida que é de direito da parte autora o que fora pedido. Constata-se que o autor é proprietário do imóvel, tendo o adquirido através de venda online direta pela CEF. Além disso, não há qualquer possibilidade de a Ré alegar que exerce a posse de forma justa ou com boa-fé, uma vez que é ciente da venda. Tendo em vista todo o conteúdo probatório anexado ao processo, analisando-o e inserindo-o no contexto exposto nesta peça inicial, verifica-se, sem dúvida, a verossimilhança existente na alegação. III.2 - DO PERICULUM IN MORA Como fora dito anteriormente, a parte autora não pode ficar à mercê da vontade da Ré, porquanto poderia estar residindo no imóvel objeto da presente ação, adquirido através compra e já registrado no Cartório competente. Além disso, não se pode esquecer que o imóvel pode ser deteriorado pelo uso indevido da parte Ré. Nessa esteira, quanto mais tempo demorar para que a parte autora seja imitida na posse, maior será o seu prejuízo. Portanto, para evitar riscos desnecessários à integridade física e psicológica da parte autora, faz-se necessária que, de imediato, a Ré cumpra a liminar a ser deferida por esse douto Juízo. IV – DA CONCESSÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA GRATUITA: Num. 77763865 - Pág. 9Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:28 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232830800000074041727 Número do documento: 22012417232830800000074041727 14/72 § Mossoró (Sede): Rua Dona Mariinha Mendes, 23, Alto de São Manoel, Mossoró/RN, CEP: 59.631-220, Fone: (84) 3316-2537 § http://www.juridicaadvocacia.com.br Tendo em vista que o valor da causa corresponde ao imóvel em disputa (R$ 240.000,00), temos que as custas processuais correspondem ao total de R$ 3.941,44, sendo inviável que a parte autora possa pagar tal valor, razão pela qual requer a concessão do benefício da justiça gratuita. Com efeito, além de ter utilizado todas as suas economias para a entrada na compra do imóvel, o valor das custas corresponde a mais de 60% do salário líquido do autor (doc. Anexo - contracheque). Ainda, o demandante teve que pagar o valor de R$ 2.206,96 a título de custas cartoriais (doc. anexo), o que torna impossível o pagamento das custas no presente momento. Some-se a isso o fato de que agora tem uma parcela mensal de R$ 1.531,63 a título de prestação pela compra do imóvel (doc. anexo). Ou seja, caso fosse necessário o pagamento de custas processuais, o autor não teria praticamente nenhum valor disponível para custear suas despesas. V – DOS PEDIDOS: Ante o exposto, a parte autora requer que Vossa Excelência julgue procedentes os seguintes pedidos, para determinar: a) Seja concedida a tutela provisória de urgência, em caráter liminar, para compelir o réu a deixar o imóvel em prazo razoável a ser fixado por V. Exa., e, em caso de descumprimento da ordem de desocupação voluntária, seja expedido o competente mandado de imissão na posse autorizando-se o uso de força policial para o cumprimento da ordem; b) Que não seja realizada audiência de conciliação, nos termos do art. 319, VII do CPC; c) Determine a citação da parte Ré para, querendo, responder a presente demanda, sob pena de serem considerados verdadeiros os fatos alegados; d) A condenação da Ré ao ressarcimento dos danos materiais suportados pela autora, em valor a ser apurado na fase de liquidação, acrescidos dos juros e correção monetária cabíveis; e) Ao final, seja julgada procedente a presente demanda, confirmando-se a tutela provisória outrora deferida, tornando definitiva a desocupação do réu do imóvel de propriedade do autor. Num. 77763865 - Pág. 10Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:28 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232830800000074041727 Número do documento: 22012417232830800000074041727 15/72 § Mossoró (Sede): Rua Dona Mariinha Mendes, 23, Alto de São Manoel, Mossoró/RN, CEP: 59.631-220, Fone: (84) 3316-2537 § http://www.juridicaadvocacia.com.br f) A condenação da Ré ao pagamento de honorários de sucumbência, nos termos do art. 85 do CPC; g) A concessão dos benefícios da justiça gratuita, nos termos previstos no item IV da petição. A parte requerente pretende provar o alegado por todos os meios em direito permitidos, sem exclusão de nenhum, e em especial pela juntada de documentos e depoimento das partes e de testemunhas, caso necessário. Dá-se à causa o valor de R$ 240.000,00. Nestes termos, pede e espera deferimento. Mossoró/RN, 24 de janeiro de 2022. THALES JOSÉ RÊGO DOS SANTOS Advogado – OAB/RN nº 11.500 TATIANNE MONTEIRO DIAS RÊGO Advogado – OAB/RN nº 18.655 Num. 77763865 - Pág. 11Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:28 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232830800000074041727 Número do documento: 22012417232830800000074041727 16/72 Num. 77763866 - Pág. 1Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:28 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232856300000074041728 Número do documento: 22012417232856300000074041728 17/72 Num. 77763867 - Pág. 1Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:28 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232874200000074041729 Número do documento: 22012417232874200000074041729 18/72 AUTENTICAÇÃO MECÂNICA VALORDATA DE VENCIMENTODATA DE EMISSÃOMÊS DE REFERÊNCIAIDENTIFICAÇÃODE DÉBITO AUTOMÁTICO NOME DO CLIENTE Página 1 de 2 R$ 39,99 CLIENTE: 1.67503050 CPF/CNPJ: 02140981413 ACESSO: 84 98891-3386 DÉBITO AUTOMÁTICO: 00000009121643540014 TIM S.A. Rua das Primúlas,661 Redinha - Natal - RN CNPJ: 02.421.421/0028-31 - I.E.: 20.084.236-6 CNPJ da Matriz: 02.421.421/0001-11 IMPORTANTE PARA JULIO RESUMO DA SUA CONTA DE 01/DEZ A 31/DEZ MAIS DETALHES DA SUA CONTA Você pode ver sua conta detalhada sempre que desejar, com toda a comodidade e segurança, no App Meu TIM. Para acessá-la, visite www.appmeutim.com.br do seu celular TIM. Central de Atendimento: 1056 20/01/2022 VENCIMENTO EMISSÃO: 02/01/2022 POSTAGEM: 10/01/2022 Serviços TIM S.A. VALOR TIM Controle A Plus 3 0 R$ 39,99 VEJA ABAIXO O RESUMO DA SUA CONTA PARA O NÚMERO: 84 98891-3386 MENSALIDADES Vantagens que seu plano oferece FRANQUIA CONSUMO QUANTIDADE N° DIAS PERIODO VALOR TIM Controle A Plus 3 0 (088/PÓS/SMP) - - 1 31 01/12 a 31/12 54,99 Desconto Promo 3 TIM Controle A Plus 3 0 - - 8/12 31 01/12 a 31/12 −15,00 Subtotal 39,99 3,5GB Internet 3,5GB - 1 31 01/12 a 31/12 Incluído Minutos Locais e DDD com 41 550m00s - 1 31 01/12 a 31/12 Incluído TIM Segurança Digital - - 1 31 01/12 a 31/12 Incluído Ebook Light By Skeelo - - 1 31 01/12 a 31/12 Incluído TIM Banca Virt Prem Jorn - - 1 31 01/12 a 31/12 Incluído Total de Mensalidades 39,99 Informações Complementares – Plano(s) e Serviços de Valor Adicionado (SVA) Incluídos no(s) Plano(s) Franquia(s) R$ 31,69 SVA R$ 23,30 Desconto(s) Franquia(s) R$ −8,65 Desconto(s) SVA R$ −6,35 IMPOSTO TIM S.A. ALÍQUOTA BASE DE CÁLCULO VALOR FUST: R$ 0,15 ICMS 30% R$ 23,04 R$ 6,91 FUNTTEL: R$ 0,08 PIS/COFINS - Serviços Telecom 3,65% PIS/COFINS - Serviços Não Telecom 9,25% ISS R$ 2,84 R$ 0,09 Em atendimento à Lei 12.741/2012 As contribuições ao FUST [1%] e FUNTTEL [0,5%] não são repassadas às tarifas N º d e I d e n tif ic a çã o d o d o cu m e n to : 4 6 3 1 6 6 5 1 3 9 FATURA COM DÉBITO EM SEU CARTÃO DE CRÉDITO. Na data do vencimento, este valor será lançado automaticamente no cartão de crédito indicado. Caso não ocorra o débito, utilize esta fatura para pagamento. JULIO CESAR MORAIS DE SOUSA 00000009121643540014 JAN/2022 02/01/2022 20/01/2022 R$ 39,99 84620000000 - 4 39990109011 - 4 00463166513 - 2 90121643540 - 3 FATURA: 4631665139 JULIO CESAR MORAIS DE SOUSA RUA SEBASTIAO SARAIVA, 332, CASA AEROPORTO 59607-300 - MOSSORO - RN Num. 77763867 - Pág. 2Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:28 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232874200000074041729 Número do documento: 22012417232874200000074041729 19/72 Página 2 de 2 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES – PLANO(S) E SERVIÇOS DE VALOR ADICIONADO (SVA) QUANTIDADE N° DIAS PERIODO VALOR Franquia(s) - - - 31,69 TIM Controle A Plus 3 0 (088/PÓS/SMP) 1 31 01/12 a 31/12 31,69 Serviços de valor adicionado(SVA) - - - 23,30 TIM Segurança Digital 1 31 01/12 a 31/12 3,90 Ebook Light By Skeelo 1 31 01/12 a 31/12 6,50 TIM Banca Virt Prem Jorn 1 31 01/12 a 31/12 12,90 Desconto(s) Franquia(s) - - - −8,65 Desconto Promo 3 TIM Controle A Plus 3 0 8/12 31 01/12 a 31/12 −8,65 Desconto(s) Serviços de valor adicionado(SVA) - - - −6,35 Desconto Promo 3 TIM Segurança Digital 8/12 31 01/12 a 31/12 −1,06 Desconto Promo 3 Ebook Light By Skeelo 8/12 31 01/12 a 31/12 −1,77 Desconto Promo 3 TIM Banca Virt Prem Jorn 8/12 31 01/12 a 31/12 −3,52 NOTA FISCAL DE SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES NÚMERO: 008.410.219-BB ENDEREÇO FISCAL JULIO CESAR MORAIS DE SOUSA CPF/CNPJ: 02140981413 RUA SEBASTIAO SARAIVA, 332, CASA AEROPORTO 59607-300 - MOSSORO - RN TIM S.A. Rua das Primúlas, 661 Natal RN CNPJ: 02.421.421/0028-31 - I.E.: 20.084.236-6 EMISSÃO: 02/01/2022 REFERÊNCIA: JAN/2022 PERÍODO: 01/12/2021 A 31/12/2021 CFOP: 5.307 ITEM QUANTIDADE ICMS PIS/COFINS VALOR 1 TIM Controle A Plus 3 0 1 30% 3,65% 23,04 TOTAL TIM S.A.: 23,04 ICMS Alíquota 30% Base de Cálculo R$23,04 6,91 PIS/COFINS Serviço de Telecom Alíquota 3,65% Base de Cálculo R$23,04 0,50 Reservado ao Fisco: EA81.533F.B9CC.F3BD.3197.0414.11BE.7373 Deficientes Auditivos e da Fala ligue, 0800 741 2580 via telefone fixo com TDD Atendimento ao cliente TIM: *144 ou 1056 Na hora de completar suas ligações de longa distância você precisa digitar o código de uma operadora que preste este serviço na sua região. Conheça todos e faça sua escolha: ((41 TIM)) TIM - Todo o Brasil • *15 - Telefônica - Todo o Brasil • *21 - Claro - Todo o Brasil • *31 Oi - Todo o Brasil • *14 - Oi S.A. - SP, PR, SC, RS, MS, BA, SP, MG, GO, RJ • *75 - Vipway - Código nacional 43 • *12 - Algar - MG (setor 3), SP (setor 33), MS (setor 22), GO (setor 25) • *91 - IP CORP - Todo o Brasil • *85 - Telecom 65 - Código nacional 65 • *49 - Cambridge - SP (setor 31) • *26 - IDT Brasil - SP, RJ, MG, PR, RS • *PR-24 - Sercomtel • *61 - Vonex - RJ e SP Bancos Conveniados: BASA - Banco da Amazônia • Banco do Nordeste • BANESTES – Banco do Estado do Espírito Santo • Santander • BANPARA – Banco do Estado do Pará • BANESE – Banco do Estado de Sergipe • BRB – Banco de Brasília • Banco INTER • UNIPRIME • CECRED • Bradesco • Itaú • Banco Mercantil • Banco Safra • Tribanco • BANSICRED • Bancoob • PagFácil • Banco do Brasil • Caixa Econômica Federal • Banrisul • Anatel 1331 Num. 77763867 - Pág. 3Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:28 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232874200000074041729 Número do documento: 22012417232874200000074041729 20/72 Num. 77763868 - Pág. 1Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:29 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232894300000074041730 Número do documento: 22012417232894300000074041730 21/72 Num. 77763868 - Pág. 2Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:29 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232894300000074041730 Número do documento: 22012417232894300000074041730 22/72 Num. 77763868 - Pág. 3Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:29 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232894300000074041730 Número do documento: 22012417232894300000074041730 23/72 Num. 77763868 - Pág. 4Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:29 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232894300000074041730 Número do documento: 22012417232894300000074041730 24/72 Num. 77763868 - Pág. 5Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:29 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232894300000074041730 Número do documento: 22012417232894300000074041730 25/72 Num. 77763868 - Pág. 6Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:29 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232894300000074041730 Número do documento: 22012417232894300000074041730 26/72 Num. 77763868 - Pág. 7Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:29 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232894300000074041730 Número do documento: 22012417232894300000074041730 27/72 Num. 77763868 - Pág. 8Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:29 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232894300000074041730 Número do documento: 22012417232894300000074041730 28/72 Num. 77763868 - Pág. 9Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:29 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232894300000074041730 Número do documento: 22012417232894300000074041730 29/72Num. 77763868 - Pág. 10Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:29 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232894300000074041730 Número do documento: 22012417232894300000074041730 30/72 Num. 77763868 - Pág. 11Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:29 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232894300000074041730 Número do documento: 22012417232894300000074041730 31/72 Num. 77763868 - Pág. 12Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:29 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232894300000074041730 Número do documento: 22012417232894300000074041730 32/72 Num. 77763868 - Pág. 13Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:29 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232894300000074041730 Número do documento: 22012417232894300000074041730 33/72 Num. 77763868 - Pág. 14Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:29 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232894300000074041730 Número do documento: 22012417232894300000074041730 34/72 Num. 77763868 - Pág. 15Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:29 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232894300000074041730 Número do documento: 22012417232894300000074041730 35/72 Num. 77763868 - Pág. 16Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:29 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232894300000074041730 Número do documento: 22012417232894300000074041730 36/72 Num. 77763868 - Pág. 17Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:29 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232894300000074041730 Número do documento: 22012417232894300000074041730 37/72 Num. 77763868 - Pág. 18Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:29 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232894300000074041730 Número do documento: 22012417232894300000074041730 38/72 Num. 77763868 - Pág. 19Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:29 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232894300000074041730 Número do documento: 22012417232894300000074041730 39/72 Num. 77763868 - Pág. 20Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:29 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232894300000074041730 Número do documento: 22012417232894300000074041730 40/72 Num. 77763868 - Pág. 21Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:29 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232894300000074041730 Número do documento: 22012417232894300000074041730 41/72 Num. 77763869 - Pág. 1Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:29 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232924200000074041731 Número do documento: 22012417232924200000074041731 42/72 Num. 77763869 - Pág. 2Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:29 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232924200000074041731 Número do documento: 22012417232924200000074041731 43/72 Num. 77763869 - Pág. 3Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:29 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232924200000074041731 Número do documento: 22012417232924200000074041731 44/72 Num. 77763869 - Pág. 4Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:29 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232924200000074041731 Número do documento: 22012417232924200000074041731 45/72 Num. 77763878 - Pág. 1Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:29 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232942800000074041740 Número do documento: 22012417232942800000074041740 46/72 Num. 77763878 - Pág. 2Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:29 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232942800000074041740 Número do documento: 22012417232942800000074041740 47/72 Num. 77763878 - Pág. 3Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:29 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232942800000074041740 Número do documento: 22012417232942800000074041740 48/72 Consumo Ativo(kWh)-TUSD 275,0000000 0,40867741 112,38 Consumo Ativo(kWh)-TE 275,0000000 0,32031755 88,08 Acréscimo Bandeira AMARELA 50,92 Contrib. Ilum. Pública Municipal 23,13 Multa por atraso-NF 067010070 - 21/09/21 10,71 Multa por atraso-NF 068583959 - 21/10/21 8,21 Juros por atraso-NF 068583959 - 21/10/21 2,86 Juros por atraso-NF 067010070 - 21/09/21 9,10 Atualizacao IPCA-NF 067010070 - 21.09.21 8,09 Atualizacao IPCA-NF 068583959 - 21.10.21 2,55 DESCRIÇÃO DA NOTA FISCAL ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------DESTAQUE AQUI NOTA FISCAL | FATURA | CONTA DE ENERGIA ELÉTRICA COMPANHIA ENERGÉTICA DO RIO GRANDE DO NORTE RUA MERMOZ, 150, BALDO, NATAL, RIO GRANDE DO NORTE CEP 59025-250 CNPJ 08.324.196/0001-81 INSCRIÇÃO ESTADUAL 20055199-0 Tarifa Social de Energia Elétrica - Lei 10.438, de 26/04/02 TELEATENDIMENTO: 116 ou 0800 283 0800 (Ligação gratuita de telefones fixos e móveis) Atendimento ao deficiente auditivo ou de fala: 0800 701 0155 Ouvidoria: 0800 084 0404 | SMS Falta de energia: 28116 Agência de Regulação dos Serviços Públicos do Rio Grande do Norte - ARSEP 0800 727 0167 Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL 167 (Ligação gratuita de telefones fixos e móveis) neoenergiacosern.com.br DADOS DO CLIENTE JONY MORAIS DE FRANCA CPF: 761.326.334-72 DATA DE VENCIMENTO 27/12/2021 TOTAL A PAGAR (R$) 0,00 DATA DA EMISSÃO DA NOTA FISCAL 20/12/2021 DATA DA APRESENTAÇÃO 20/12/2021 NÚMERO DA NOTA FISCAL 071686707 Série: U CONTA CONTRATO 7016225031 Nº DO CLIENTE 3000516494 Nº DA INSTALAÇÃO 570776 CLASSIFICAÇÃO B3 COMERCIAL - OUTROS SERVIÇOS E OUTRAS ATIVIDADES Conv. Monômia - Trifásico ENDEREÇO DA UNIDADE CONSUMIDORA RUA CUSTODIO DANTAS DA SILVA 119 SANTO ANTONIO/AREA URBANA 59619-045 MOSSORO RN RESERVADO AO FISCO 56B4.2423.507B.F432.807E.6A36.D0A1.9058 DURAÇÃO E FREQUÊNCIA DAS INTERRUPÇÕES DESCRIÇÃO CONJUNTO VALOR LIMITE LIMITE LIMITE APURADO MENSAL TRIM. ANUAL Todo Consumidor pode solicitar a apuração dos indicadores DIC, FIC, DMIC e DICRI a qualquer tempo. ICMS PIS COFINS BASE DE % VALOR DO BASE DE % VALOR DO BASE DE % VALOR DO CALCULO IMPOSTO CALCULO IMPOSTO CALCULO IMPOSTO DIC-Nº de horas sem Energia FIC-Nº de vezes sem Energia DMIC-Duração máxima de interrupção contínua DICRI-Duração de Interrupção em dia críticoMOSSORÓ III out/2021 0,0000 0,0000 0,0000 4,95 3,17 2,77 9,91 6,35 0,00 19,82 12,70 0,00 EUSD-Valor do Encargo de uso do sistema de distribuição = R$ 86,18 Limite DICRI: 12,22 DEMONSTRATIVO DE CONSUMO DESTA NOTA FISCAL NÚMERO DO MEDIDOR TIPO DA FUNÇÃO ANTERIOR DATA LEITURA ATUAL DATA LEITURA Nº DIAS CONSTANTE AJUSTE CONSUMO (kWh) 2190558676 CAT 19/11/2021 8.268,00 20/12/2021 8.543,00 31 1,00000 275,00 DATA PREVISTA DA PRÓXIMA LEITURA: 19/01/2022 APÓS 04/01/2022, DÉBITOS EXISTENTES CAUSARÃO CORTE. Vencto Dt reaviso Valor Vencto Dt reaviso Valor 26/11/21 20/12/21 424,42 Este comunicado NÃO substitui aviso de débitos anteriores e NÃO contempla débitos em discussão judicial. Caso a suspensão do fornecimento persista por dois ciclos de faturamento, poderá ocorrer o encerramento do contrato, podendo também existir cobrança conforme os critérios definidos no Art. 99 REN 414/Aneel. Podem ocorrer ações de cobrança, bem como inclusão nos registros de restrições de crédito SPC e SERASA. Consumo Ativo(kWh)-TUSD 0,31340000 Consumo Ativo(kWh)-TE 0,24564000 Tarifas Aplicadas COMPOSIÇÃO DO CONSUMO Geração de Energia R$ 98,54 39,20% Transmissão R$ 12,26 4,88% Distribuição (Cosern) R$ 53,38 21,23% Perdas de Energia R$ 12,24 4,87% Encargos Setoriais R$ 16,37 6,51% Tributos R$ 58,59 23,31% Total R$ 251,38 100% As condições gerais de fornecimento (Resolução ANEEL 414/2010), tarifas, produtos, serviços prestados e tributos se encontram à disposição, para consulta em nossas unidades de atendimento e no site neoenergiacosern.com.br HISTÓRICO DO CONSUMO kWh DEZ 21 275 NOV 21 385 OUT 21 407 SET 21 522 AGO 21 560 JUL 21 563 JUN 21 577 MAI 21 492 ABR 21 544 MAR 21 432 FEV 21 495 JAN 21 548 DEZ 20 543 NÍVEIS DE TENSÃO TENSÃO NOMINAL (V) LIMITE DE VARIAÇÃO(V) MÍNIMO MÁXIMO 220 380 202 348 231 396 INFORMAÇÕES DE TRIBUTOS 251,38 18,00 45,24 206,13 1,16 2,39 206,13 5,32 10,96 AUTENTICAÇÃO MECÂNICA INFORMAÇÕES IMPORTANTES Na data da leitura a bandeira em vigor é a Escassez Hídrica de R$ 142/MWh, conforme Res. CREG 03/2021. Sua meta de redução é: 36,90 kWh. Resultado acumulado até o mês:-84,77kWh. Sem direito ao bônus. O cliente é compensado quando há violação na continuidade individual ou do nível de tensão de fornecimento. O pagamento desta Nota Fiscal/Fatura deve ser feito somente em espécie. Pagto. em atraso gera multa 2%(Res414/ANEEL), Juros 1%a.m(Lei 10.438/02) e atualização monetária no próx. mês O Cliente é compensado quando há descumprimento do prazo definido para os padrões de atendimento comercial. Em caso de suspensão de fornecimento, o encerramento do contrato poderá ocorrer após 2 ciclos de faturamento, podendo também ser cobrado o custo de disponibilidade no ciclo em que ocorrer a suspensão. Regras para cobrança da contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública (COSIP) estão à disposição no site Informações Suplementares disponíveis no site www.neoenergiacosern.com.br, Agência Virtual ou Lojas de Atendimento. CONTA CONTRATO 7016225031 MÊS/ANO 12/2021 TOTAL A PAGAR(R$) 0,00 VENCIMENTO 27/12/2021 TALÃO DE PAGAMENTO Evite dobrar, perfurar ou rasurar. Este canhoto será usado em leitora ótica. AUTENTICAÇÃO MECÂNICA PAGAMENTO ATRAVÉS DE FICHA DE COMPENSAÇÃO 1/2 TOTAL DA FATURA 316,03 QUANTIDADE PREÇO(R$) VALOR(R$) Num. 77763870 - Pág. 1Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:29 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232967200000074041732 Número do documento: 22012417232967200000074041732 49/72 AVISO IMPORTANTE! Utilizar a opção "TÍTULO" quando for pagar em terminais de Auto-Atendimento. Este documento possibilita o pagamento em qualquer banco. Para sua maior comodidade, cadastre sua conta em Débito Automático. Dirija-se a uma das unidades de Atendimento da Cosern a ou ao seu banco. Atenciosamente, COMPANHIA ENERGÉTICA DO RIO GRANDE DO NORTE - COSERN Comprovante do Cliente Autenticação Mecânica ...................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... Destaque aqui AIDF 175900000102008 - PAIDF N° 390.872 Parecer/GECOT - 367/98 - 929/00 E 9876/04 Vencimento Agência/Cód. Beneficiário Espécie Quantidade Valor do Documento (-)Desconto/Abatimento 0,00 (-)Outras Deduções (+)Mora/Multa p/ dia de atraso (+)Outros Acréscimos Nosso Número N° do Documento (=)Valor Cobrado 0,00 Destaque aqui ...................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... Ficha do Caixa Autenticação Mecânica || Local do Pagamento Vencimento PAGÁVEL EM QUALQUER REDE BANCÁRIA Beneficiário Agência/Cód. Beneficiário COMPANHIA ENERGÉTICA DO RIO GRANDE DO NORTE Data Documento N° do Documento Espécie Aceite Data do Processamento Nosso Número Uso Banco Carteira Moeda Quantidade Valor (=)Valor do Documento R$ x 0,00 (-)Desconto/Abatimento (-)Outras Deduções (+)Mora/Multa p/ dia de atraso (+)Outros Acréscimos (=)Valor Cobrado 0,00 Instruções Pagador JONY MORAIS DE FRANCA 7016225031 O PAGAMENTO DESTA NOTA FISCAL/FATURA 761.326.334-72 DEVE SER FEITO SOMENTE EM ESPÉCIE Sacador/Avalista Ficha do Caixa Autenticação Mecânica 2 /2 Num. 77763870 - Pág. 2Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:29 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232967200000074041732 Número do documento: 22012417232967200000074041732 50/72 12/01/2022 20:29 1/1 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA NÚMERO DE INSCRIÇÃO 40.613.180/0001-00 MATRIZ COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE SITUAÇÃO CADASTRAL DATA DE ABERTURA 28/01/2021 NOME EMPRESARIAL JONY MORAIS DE FRANCA 76132633472 TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA) JONNY VENDAS COMERCIO PORTE ME CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL 73.19-0-02 - Promoção de vendas CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS Não informada CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA 213-5 - Empresário (Individual) LOGRADOURO AV CUSTODIO DANTAS DA SILVA NÚMERO 119 COMPLEMENTO CASA CEP 59.619-045 BAIRRO/DISTRITO SANTO ANTONIO MUNICÍPIO MOSSORO UF RN ENDEREÇO ELETRÔNICO JONNY.MORAIS@HOTMAIL.COM TELEFONE (84) 9180-8975 ENTE FEDERATIVO RESPONSÁVEL (EFR) ***** SITUAÇÃO CADASTRAL ATIVA DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL 28/01/2021 MOTIVO DE SITUAÇÃO CADASTRAL SITUAÇÃO ESPECIAL ******** DATA DA SITUAÇÃO ESPECIAL ******** Aprovado pela Instrução Normativa RFB nº 1.863, de 27 de dezembro de 2018. Emitido no dia 12/01/2022 às 20:34:26 (data e hora de Brasília). Página: 1/1 Num. 77763871 - Pág. 1Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:29 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417232985300000074041733 Número do documento: 22012417232985300000074041733 51/72 Num. 77763872- Pág. 1Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:30 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417233002900000074041734 Número do documento: 22012417233002900000074041734 52/72 Num. 77763873 - Pág. 1Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:30 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417233019700000074041735 Número do documento: 22012417233019700000074041735 53/72 Num. 77763873 - Pág. 2Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:30 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417233019700000074041735 Número do documento: 22012417233019700000074041735 54/72 Num. 77763873 - Pág. 3Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:30 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417233019700000074041735 Número do documento: 22012417233019700000074041735 55/72 Num. 77763873 - Pág. 4Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:30 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417233019700000074041735 Número do documento: 22012417233019700000074041735 56/72 Num. 77763873 - Pág. 5Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:30 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417233019700000074041735 Número do documento: 22012417233019700000074041735 57/72 Num. 77763873 - Pág. 6Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:30 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417233019700000074041735 Número do documento: 22012417233019700000074041735 58/72 Num. 77763873 - Pág. 7Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:30 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417233019700000074041735 Número do documento: 22012417233019700000074041735 59/72 Num. 77763873 - Pág. 8Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:30 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417233019700000074041735 Número do documento: 22012417233019700000074041735 60/72 Num. 77763873 - Pág. 9Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:30 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417233019700000074041735 Número do documento: 22012417233019700000074041735 61/72 Num. 77763874 - Pág. 1Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:30 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417233040100000074041736 Número do documento: 22012417233040100000074041736 62/72 Num. 77763874 - Pág. 2Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:30 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417233040100000074041736 Número do documento: 22012417233040100000074041736 63/72 Num. 77763874 - Pág. 3Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:30 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417233040100000074041736 Número do documento: 22012417233040100000074041736 64/72 Num. 77763874 - Pág. 4Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:30 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417233040100000074041736 Número do documento: 22012417233040100000074041736 65/72 Num. 77763874 - Pág. 5Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:30 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417233040100000074041736 Número do documento: 22012417233040100000074041736 66/72 Num. 77763874 - Pág. 6Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:30 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417233040100000074041736 Número do documento: 22012417233040100000074041736 67/72 Num. 77763874 - Pág. 7Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:30 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417233040100000074041736 Número do documento: 22012417233040100000074041736 68/72 Num. 77763874 - Pág. 8Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:30 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417233040100000074041736 Número do documento: 22012417233040100000074041736 69/72 Num. 77763874 - Pág. 9Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:30 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417233040100000074041736 Número do documento: 22012417233040100000074041736 70/72 Num. 77763875 - Pág. 1Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:30 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417233061300000074041737 Número do documento: 22012417233061300000074041737 71/72 Código de Lotação DEMONSTRATIVO DE PAGAMENTO Nome Matrícula Conta de DepósitoAgência Operação 153 2380-3 098577-0 3064 001 00002653-6TECNICO BANCARIO NOVO JULIO CESAR MORAIS DE SOUSA Tipo / Discriminação da Rubrica Prazo Valor Mês/Ano de Pagamento OUTUBRO / 2021 CA/SR RE - SR RIO GRANDE DO Ref. Salarial 223 Competênci Função de Confiança/Cargo em Comissão/Função Gratificada SF-CEFDep. PAI SF-INSS 00 00 00TESOUREIRO EXECUTIVO Dep. IR 00 Unidade de Lotação Sigla AG. TERRA DA LIBERDADE, RN PORTE: 4 Cargo Data Admissão 09/06/2008 1057 AC MEDIA HORA EXTRA - REPOUSO REMUNERAD 41,9109/2021 1241 AC SERVICO EXTRAORDINARIO - JORNADA 8H 104,8809/2021 2002 SALARIO PADRAO 5.488,0010/2021 2057 MEDIA HORA EXTRA - REPOUSO REMUNERADO 219,1510/2021 2241 SERVICO EXTRAORDINARIO - JORNADA 8H 360,1310/2021 2275 FUNCAO GRATIFICADA EFETIVA 4.028,0010/2021 21006 QUEBRA DE CAIXA JUDICIAL S/ FUNCEF 1.764,0010/2021 33451 REP ADIANTAMENTO DE FERIAS 001 1.355,0405/2021 4313 INSS CONTRIBUICAO 001 751,9710/2021 4325 IMPOSTO DE RENDA 999 1.538,8510/2021 4346 FUNCEF - NOVO PLANO 999 1.141,9210/2021 4460 SAUDE CAIXA - MENSALIDADE 001 394,8010/2021 4461 SAUDE CAIXA - PARTICIPACAO 001 129,9110/2021 Salário Bruto Salário LíquidoValor Descontos ****12.006,07 ****5.312,49 ****6.693,58 Excesso de Débito ****965,15 ****965,15 ****0,00 Dep. FGTS Mês ****1.009,18 Salário Contrib. INSS Base Cálculo Imposto RendaSal. Contrib. Prev. Privada ****6.433,57 ****9.516,00 ****8.757,14 Valor Remuneração Base ****11.280,00 ****375,96 ****6.587,16 ****106,42 Líquido Creditado em 20/10/2021 Líquido Creditado em 29/10/2021 Marg. Consignável 5% Marg. Consignável 35% Marg. Consignável 40% Num. 77763876 - Pág. 1Assinado eletronicamente por: THALES JOSE REGO DOS SANTOS - 24/01/2022 17:23:30 https://pje1g.tjrn.jus.br:443/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=22012417233077700000074041738 Número do documento: 22012417233077700000074041738 72/72 22021617051557900000010890800 Processo: 0800145-92.2022.4.05.8401 Assinado eletronicamente por: LAURIANO VASCO DA SILVEIRA - Advogado Data e hora da assinatura: 16/02/2022 17:07:31 Identificador: 4058401.10859560 Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam Protocolado por: LAURIANO VASCO DA SILVEIRA TJRN - 2º Grau - Processo Judicial Eletrônico Tribunal de Justiça do Rio Grandedo Norte Comprovante de protocolo Processo Número do processo: 0801351-74.2022.8.20.0000 Órgão julgador: Gab. Des. Vivaldo Pinheiro na Câmara Cível - Juíza Convocada Dra. Maria Neize deAndrade Órgão julgador Colegiado: Terceira Câmara Cível Jurisdição: Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte Classe: AGRAVO DE INSTRUMENTO (202) Assunto principal: Imissão Valor da causa: R$ 0,00 Medida de urgência: Sim Prioridades: JUIZO 100 POR CENTO DIGITAL - RES. 22/2021-TJ Partes: JONY MORAIS DE FRANCA (761.326.334-72) JULIO CESAR MORAIS DE SOUSA (021.409.814-13) Audiência Documentos protocolados Tipo Tamanho (KB) kfygWleGPRu48KJpWVEEoz4c.node04_04 0125512090115223-compactado(1).pdf Documento de Comprovação 5755,10 0800959-45.2022.8.20.5106 (1) (1).pdf Documento de Comprovação 4438,70 Procuração e declaração de pobreza Jony (1).pdf Procuração 661,13 RG CPF Comprovante de residência Jony (1).pdf Documento de Identificação 379,00 Decisão (21).pdf Documento de Comprovação 32,04 Agravo de instrumento com efeito suspensivo Jony.pdf Outros documentos 252,00 Petição Inicial Petição Inicial 0,02 Assuntos Lei DIREITO CIVIL (899) / Coisas (10432) / Posse (10444) / Imissão (10446 Lei 10.406/02 AUTORIDADE AUTORIDADE LAURIANO VASCO DA SILVEIRA (Advogada) JONY MORAIS DE FRANCA NIEDERLAND TAVARES LEMOS (Advogado) JULIO CESAR MORAIS DE SOUSA Complemento Valor Número do processo de origem 0800959-45.2022.8.20.5106 Magistrado(a) que proferiu o ato judicial CARLA VIRGINIA PORTELA DA SILVA ARAUJO Órgão julgador de origem 2a Vara Cível de Mossoró Distribuído em: 16/02/2022 17:02 1/1 22021617061354200000010890807 Processo: 0800145-92.2022.4.05.8401 Assinado eletronicamente por: LAURIANO VASCO DA SILVEIRA - Advogado Data e hora da assinatura: 16/02/2022 17:07:31 Identificador: 4058401.10859567 Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam Rua Juvenal Lamartine, n° 300, Sala 02, Centro, Mossoró/RN (84)98798-5555/laurianosilveira@hotmail.com Página 1 de 9 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE URGENTE · URGENTE · URGENTE PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO (EXISTE PROCESSO EM ANDAMENTO DE N° 0800145-92.2022.4.05.8401 QUE TRAMITA NA 10ª VARA FEDERAL QUE DISCUTE A LEGALIDADE DO RITO DE EXPROPRIAÇÃO EXTRAJUDICIAL PELA CAIXA c/c ILEGITIMIDADE DA PARTE CUJA DECISÃO SE AGRAVA) Processo Originário: Autos de Imissão na Posse nº 0800959-45.2022.8.20.5106 JONY MORAIS DE FRANÇA, vendedor autônomo, inscrito no CPF sob o nº 761.326.334-72, titular do RG nº 980.100.996-39 SSP/CE, residente e domiciliada Rua Custodia Dantas da Silva, 119, Santo Antônio, Mossoró/RN, vêm respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado e bastante procurador que assina, com endereço profissional à R. Juvenal Lamartine, 300, Centro, Mossoró-RN, CEP59.600-155, onde recebe as comunicações e intimações processuais de praxe – instrumento de procuração em anexo, para com fulcro nos Artigos 522 e 527, III do Código de Processo Civil, no prazo de lei, para interpor o presente AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO 1/9 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, Sala 02, Centro, Mossoró/RN (84)98798-5555/laurianosilveira@hotmail.com Página 2 de 9 Contra decisão interlocutória proferida pela MM. Juízo da 2ª Vara Cível da Comarca de Mossoró nos Autos de Imissão na Posse nº 0800959- 45.2022.8.20.5106, a fim de evitar lesão grave e de difícil reparação, de acordo com as razões que seguem. Trata-se de concessão de liminar inaudita altera pars de imissão de posse, a ser cumprida a qualquer momento, com real possibilidade de retirar o Agravante do local onde reside, sem que tenha outro local, provisório ou permanente para habitar. Requer-se, portanto, que seja o presente Recurso recebido com EFEITO SUSPENSIVO, consoante o Art. 1.019, I do CPC, minuta anexa. Ademais, requer seu regular processamento e juntada de cópia dos documentos que o acompanham, indispensáveis à formação do instrumento e elucidação da matéria versada, os quais as subscritoras deste recurso declaram ser autênticos. Se esclarece, na oportunidade, no que toca aos documentos obrigatórios, a inexistência de contestação, tendo em vista o não exaurimento do prazo para sua apresentação, bem como o fato de tratar-se de agravo contra decisão liminar concedida inaudita altera pars, com prazo imediato para a desocupação Na oportunidade ressalta que o presente recurso é tempestivo, pois não consta no processo citação/intimação do requerido, ora Agravante, cuja decisão foi publicada no dia 26/01/2022. Por fim, requer o Agravante seja-lhe concedida as benesses da assistência judiciária gratuita, nos termos da declaração anexa, pelo que deixam de efetuar o preparo do recurso ora manejado, nos termos dos Artigos 82 e 98, § 1o, inciso VIII do Código de Processo Civil. Termos em que, Pede deferimento. 2/9 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, Sala 02, Centro, Mossoró/RN (84)98798-5555/laurianosilveira@hotmail.com Página 3 de 9 Mossoró, 16 de fevereiro de 2021. Lauriano Silveira OAB/RN 7.892 3/9 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, Sala 02, Centro, Mossoró/RN (84)98798-5555/laurianosilveira@hotmail.com Página 4 de 9 RAZÕES DE AGRAVO DE INSTRUMENTO Agravante: JONY MORAIS DE FRANÇA Agravado: JULIO CESAR MORAIS DE SOUSA Origem: 2ª Vara Cível da Comarca de Mossoró Autos de Imissão na Posse nº 0800959-45.2022.8.20.5106 COLENDA CÂMARA JULGADORA, EMINENTE RELATOR O Agravante, inconformado com a decisão interlocutória de mov. 77781716 - do PJE-TJRN nos autos em Epígrafe (anexo), QUE CONCEDEU TUTELA LIMINAR INAUDITA ALTERA PARS em face do agravante sem que tivessem sido observadas questões essenciais à sua concessão, vem perante esse Egrégio Tribunal, pugnar por sua reforma, pelas razões de fato e de direito que passa a expor e ao final requerer. I. DA TEMPESTIVIDADE Conforme certidão anexa, cumpre-se o requisito da tempestividade. Isso porque, considerando que a decisão foi publicada dia 26/01/2022 e não consta nos autos citação/intimação, nos termos do Art. 239, § 1o, o prazo de 15 dias para propositura do agravo de instrumento está longe de exaurir-se. II. FATOS E SÍNTESE PROCESSUAL II.1. ILEGITIMIDADE DE PARTE O Agravante é parte ilegítima na presente ação, que deveria correr contra o real possuidor e proprietário (discute-se a propriedade em ação na 4/9 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, Sala 02, Centro, Mossoró/RN (84)98798-5555/laurianosilveira@hotmail.com Página 5 de 9 justiça federal onde logo mais se explicará), o Senhor Carlos Roberto Ferdebez, cuja documentação segue em anexo. Conforme processo em anexo que tramita na 10ª Vara Federal de Mossoró (0800145-92.2022.4.05.8401), o Senhor Carlos Roberto Ferdebez é o real possuidor do imóvel e, por conta de sua atividade econômica (produção de eventos), permite que o agravante tome conta da residência quando este viaja para organizar algum show em outra cidade. Por esta razão caracterizada está a ilegitimidade passiva do Agravante para responder aos termos da ação proposta, porque o Agravante não exerce a posse definitiva do imóvel, e sim, precária, uma vez que o real possuidor e proprietário é o Senhor Carlos Roberto Ferdebez, conforme está provado pelos documentos anexados. Em razão de que, pede a cassação da liminar deferida. II.2. EXISTÊNCIA DE AÇÃO QUE TRAMITA NA 10ª VARA FEDERAL DE MOSSORÓ DE N° 0800145-92.2022.4.05.8401 ONDE O REAL POSSUIDOR E PROPRIETÁRIO DISCUTE A LEGALIDADE DO RITO DE ESPROPRIAÇÃO EXTRAJUDICIAL PELA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Em 30 de abril de 2014, o Senhor Carlos RobertoFerdebez celebrou com o banco Caixa Econômica Federal contrato de CONTRATO nº 1.4444.0585732-5, sob espécie de adesão, empréstimo no valor de R$ 470.000,00 (quatrocentos e setenta mil reais), dando em garantia imóvel residencial, destinado à moradia. Desde então mantinha a posse mansa e pacífica do imóvel, até que soube por terceiros que a sua casa estava à venda em leilão. Ocorre que a Lei n. 9.514/97 que dispõe sobre o Sistema de Financiamento Imobiliário e institui a alienação fiduciária de coisa imóvel foi desrespeitada, 5/9 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, Sala 02, Centro, Mossoró/RN (84)98798-5555/laurianosilveira@hotmail.com Página 6 de 9 uma vez que o proprietário e possuidor CARLOS ALBERTO FERDEBEZ não foi notificado nenhuma vez nem da purgação da mora nem dos leilões. Foi ajuizada então Ação Anulatória na 10ª Vara Federal de Mossoró, de número 0800145-92.2022.4.05.8401 visando anular a execução extrajudicial e purgar a mora, mantendo-se a propriedade e posse do imóvel. Porquanto o consumidor não dispõe dos documentos referentes ao processo de execução extrajudicial, é de bom alvitre que se mantenha a pose do Agravante para que novamente se aprecie a concessão da liminar pela Justiça Federal de manutenção na posse. O D. Juízo Federal expediu intimação para a Caixa apresentar o referido processo de execução extrajudicial e Conteste. É de se esperar que, pela razoabilidade se espere ao menos a chegada aos autos do processo de execução extrajudicial na ação anulatória apresentada na Justiça Federal para que se discuta sobre a imissão na posse, devendo a decisão desapropriatória ser a priori, cassada. II. DO CABIMENTO Trata-se de decisão interlocutória, a qual enseja a interposição de agravo, na modalidade de instrumento, nos termos do Artigo 1.015, do Código de Processo Civil. Isso porque, na hipótese dos autos, a decisão ora agravada é capaz de gerar ao Agravado, bem como às centenas de famílias residentes no imóvel, lesão grave e de difícil reparação. Da decisão tem-se: 6/9 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, Sala 02, Centro, Mossoró/RN (84)98798-5555/laurianosilveira@hotmail.com Página 7 de 9 “EX POSITIS, DEFIRO o pedido de antecipação parcial dos efeitos da tutela, para determinar a imediata imissão do autor JULIO CESAR MORAIS DE SOUSA na posse do imóvel residencial situado na Rua Custódio Dantas da Silva, nº 119, Bairro Santo Antônio, Mossoró/RN, CEP: 59.619-045, devendo os dois oficiais de justiça encarregados da diligência descreverem a situação do imóvel.” (grifou-se). Em atenção ao princípio da razoabilidade, nem prazo foi dado ao agravante para que possa, caso cumprida a decisão, arranjar outra moradia. Saliente-se que da aplicação do artigo 1.019, I do CPC resulta a possibilidade do Relator, a requerimento da parte agravante, receber o agravo em seu efeito suspensivo, desde que preenchidos os requisitos legais, quais sejam, a relevante fundamentação e a possibilidade de lesão grave e de difícil reparação. No caso, resta evidente que tais requisitos estão presentes, o que autoriza a concessão da tutela recursal. III. DO DANO IRREPARÁVEL E NECESSÁRIA CONCESSÃO DO EFEITO SUSPENSIVO Na hipótese da presente demanda, resta claro que a decisão agravada gerará ao Agravante lesão grave e de difícil reparação, uma vez que, além de não se tratar de parte legítima, perderá a posse do seu lar, e o direito do acesso à moradia, mesmo estando o real possuidor discutindo em ação própria na Justiça Federal a legalidade do processo de expropriação pela Caixa. Assim, dado o caráter satisfativo da liminar de imissão de posse, que culminará com a situação fática de ver-se uma família desabrigada, tendo que colocar os móveis na rua acaso a decisão seja cumprida porque não foi dado prazo para 7/9 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, Sala 02, Centro, Mossoró/RN (84)98798-5555/laurianosilveira@hotmail.com Página 8 de 9 desocupação, é notório que se trata de liminar irreversível, razão pela qual não se pode prosperar. Assim, o Agravante requer seja concedido efeito suspensivo ao presente recurso a fim de SUSPENDER a ordem judicial de imissão na posse, posto que passível de causar um dano irreversível ao Agravante que tem seu direito à vida e à moradia adequada diretamente afetados. IV. GRATUIDADE DA JUSTIÇA Por fim, requer lhe seja concedido o benefício da Justiça Gratuita, visto que o requerido não possui condição financeira suficiente para suportar as despesas processuais, conforme declaração anexa, nos termos do artigo 5º, LXXIV, da Constituição Federal, da Lei nº1.060/50 e dos Artigos 98 e seguintes do Código de Processo Civil. VI. DO PEDIDO EX POSITIS, valendo-se de tudo o quanto foi exposto, requer: a) Seja recebido o presente agravo de instrumento e documentos que acompanham; b) A concessão do benefício da JUSTIÇA GRATUITA, nos termos da Lei nº1.060/50 e dos Artigos 98 e seguintes do Código de Processo Civil; c) A concessão imediata do efeito suspensivo ao presente agravo, nos termos do Art. 1.019, I, tendo em vista o risco de dano irreparável e irreversibilidade da medida liminar; d) Seja o agravado intimado para que, querendo, conteste ao presente agravo; e) Seja ao final dado provimento integral ao presente Agravo de Instrumento, para o fim revogar a decisão recorrida com imediato recolhimento ordem judicial, até ulterior sentença de mérito. 8/9 Rua Juvenal Lamartine, n° 300, Sala 02, Centro, Mossoró/RN (84)98798-5555/laurianosilveira@hotmail.com Página 9 de 9 Nesses termos, Pede deferimento. Mossoró, 16 de fevereiro de 2021. Lauriano Silveira OAB/RN 7.892 ANEXOS: 1. Petição Inicial 2. Decisão Agravada 3. Procuração e declaração de pobreza 4. Documentos Pessoais do Agravante 5. Cópia integral da ação originária de imissão na posse 6. Cópia integral da ação anulatória movida pelo real proprietário e possuidor Carlos Alberto Ferdebez. 9/9 22021617065899100000010890808 Processo: 0800145-92.2022.4.05.8401 Assinado eletronicamente por: LAURIANO VASCO DA SILVEIRA - Advogado Data e hora da assinatura: 16/02/2022 17:07:31 Identificador: 4058401.10859568 Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 0800145-92.2022.4.05.8401 PROCESSO Nº: - PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL C A R L O S R O B E R T O F E R D E B E ZA U T O R : L a u r i a n o V a s c o D a S i l v e i r aA D V O G A D O : N i e d e r l a n d T a v a r e s L e m o sA D V O G A D O : C A I X A E C O N O M I C A F E D E R A LR É U : (JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO)10ª VARA FEDERAL - RN DECISÃO CARLOS ROBERTO FERDEBEZ formulou pedido de reconsideração à decisão de id. 10815599, informando que não dispõe do processo de execução extrajudicial que culminou com a expropriação pela Caixa Econômica Federal do referido imóvel descrito na inicial, contudo, apresenta decisão dada no processo nº 0800959-45.2022.8.20.5106, que tramita na Justiça Estadual do Rio Grande do Norte, que demonstra que o imóvel objeto da demanda encontra-se na posse de terceiros. Decido. Não há nada o que se reconsiderar na decisão de id. 10815599, pois, conforme já argumentado nesta, não restara demonstrada a probabilidade do direito autoral, restando inviável a concessão da liminar, não tendo o autor apresentado qualquer documento novo que provasse o contrário. A demanda em tela, conforme até mesmo reconhecido pelo autor, quando informou que não dispõe do processo de execução extrajudicial que culminou com a expropriação pela Caixa Econômica Federal do imóvel, carece de provas mínimas que demonstrem alguma ilegalidade praticada pela ré, o que será esclarecido no transcorrerda instrução processual. Além disso, também não fora demonstrado o preenchimento do outro requisito para a concessão de uma eventual liminar, o perigo da demora, uma vez que de acordo com as informações e documentos apresentados pelo autor o imóvel indicado na inicial encontrava-se na posse de terceiro antes mesmo até da alegada alienação pela Caixa, já que fora alienado pela Caixa a terceiro em 24.12.2021 e este mesmo terceiro ajuizou ação de imissão na posse contra , que não o autor da demanda em tela.outro terceiro Importa ser ressaltado que a concessão de liminar nos processos se trata de uma medida excepcional e possui caráter de urgência, sendo indispensável o preenchimento cumulativo de seus requisitos. Ante o exposto, o pedido formulado pelo autor no id. 10859549.indefiro Intime-se. 1/1 22021816371580700000010903830 Processo: 0800145-92.2022.4.05.8401 Assinado eletronicamente por: LAURO HENRIQUE LOBO BANDEIRA - Magistrado Data e hora da assinatura: 18/02/2022 16:57:36 Identificador: 4058401.10872566 Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 0800145-92.2022.4.05.8401 PROCESSO Nº: - PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL C A R L O S R O B E R T O F E R D E B E ZA U T O R : L a u r i a n o V a s c o D a S i l v e i r aA D V O G A D O : N i e d e r l a n d T a v a r e s L e m o sA D V O G A D O : C A I X A E C O N O M I C A F E D E R A LR É U : (JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO)10ª VARA FEDERAL - RN DECISÃO CARLOS ROBERTO FERDEBEZ formulou pedido de reconsideração à decisão de id. 10815599, informando que não dispõe do processo de execução extrajudicial que culminou com a expropriação pela Caixa Econômica Federal do referido imóvel descrito na inicial, contudo, apresenta decisão dada no processo nº 0800959-45.2022.8.20.5106, que tramita na Justiça Estadual do Rio Grande do Norte, que demonstra que o imóvel objeto da demanda encontra-se na posse de terceiros. Decido. Não há nada o que se reconsiderar na decisão de id. 10815599, pois, conforme já argumentado nesta, não restara demonstrada a probabilidade do direito autoral, restando inviável a concessão da liminar, não tendo o autor apresentado qualquer documento novo que provasse o contrário. A demanda em tela, conforme até mesmo reconhecido pelo autor, quando informou que não dispõe do processo de execução extrajudicial que culminou com a expropriação pela Caixa Econômica Federal do imóvel, carece de provas mínimas que demonstrem alguma ilegalidade praticada pela ré, o que será esclarecido no transcorrer da instrução processual. Além disso, também não fora demonstrado o preenchimento do outro requisito para a concessão de uma eventual liminar, o perigo da demora, uma vez que de acordo com as informações e documentos apresentados pelo autor o imóvel indicado na inicial encontrava-se na posse de terceiro antes mesmo até da alegada alienação pela Caixa, já que fora alienado pela Caixa a terceiro em 24.12.2021 e este mesmo terceiro ajuizou ação de imissão na posse contra , que não o autor da demanda em tela.outro terceiro Importa ser ressaltado que a concessão de liminar nos processos se trata de uma medida excepcional e possui caráter de urgência, sendo indispensável o preenchimento cumulativo de seus requisitos. Ante o exposto, o pedido formulado pelo autor no id. 10859549.indefiro Intime-se. 1/1 22021816573645400000010903918 Processo: 0800145-92.2022.4.05.8401 Assinado eletronicamente por: LAURO HENRIQUE LOBO BANDEIRA - Magistrado Data e hora da assinatura: 18/02/2022 16:57:36 Identificador: 4058401.10872654 Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 0800145-92.2022.4.05.8401 PROCESSO Nº: - PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL C A R L O S R O B E R T O F E R D E B E ZA U T O R : L a u r i a n o V a s c o D a S i l v e i r aA D V O G A D O : N i e d e r l a n d T a v a r e s L e m o sA D V O G A D O : C A I X A E C O N O M I C A F E D E R A LR É U : (JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO)10ª VARA FEDERAL - RN DECISÃO CARLOS ROBERTO FERDEBEZ formulou pedido de reconsideração à decisão de id. 10815599, informando que não dispõe do processo de execução extrajudicial que culminou com a expropriação pela Caixa Econômica Federal do referido imóvel descrito na inicial, contudo, apresenta decisão dada no processo nº 0800959-45.2022.8.20.5106, que tramita na Justiça Estadual do Rio Grande do Norte, que demonstra que o imóvel objeto da demanda encontra-se na posse de terceiros. Decido. Não há nada o que se reconsiderar na decisão de id. 10815599, pois, conforme já argumentado nesta, não restara demonstrada a probabilidade do direito autoral, restando inviável a concessão da liminar, não tendo o autor apresentado qualquer documento novo que provasse o contrário. A demanda em tela, conforme até mesmo reconhecido pelo autor, quando informou que não dispõe do processo de execução extrajudicial que culminou com a expropriação pela Caixa Econômica Federal do imóvel, carece de provas mínimas que demonstrem alguma ilegalidade praticada pela ré, o que será esclarecido no transcorrer da instrução processual. Além disso, também não fora demonstrado o preenchimento do outro requisito para a concessão de uma eventual liminar, o perigo da demora, uma vez que de acordo com as informações e documentos apresentados pelo autor o imóvel indicado na inicial encontrava-se na posse de terceiro antes mesmo até da alegada alienação pela Caixa, já que fora alienado pela Caixa a terceiro em 24.12.2021 e este mesmo terceiro ajuizou ação de imissão na posse contra , que não o autor da demanda em tela.outro terceiro Importa ser ressaltado que a concessão de liminar nos processos se trata de uma medida excepcional e possui caráter de urgência, sendo indispensável o preenchimento cumulativo de seus requisitos. Ante o exposto, o pedido formulado pelo autor no id. 10859549.indefiro Intime-se. 1/1 22021816573671600000010903919 Processo: 0800145-92.2022.4.05.8401 Assinado eletronicamente por: LAURO HENRIQUE LOBO BANDEIRA - Magistrado Data e hora da assinatura: 18/02/2022 16:57:36 Identificador: 4058401.10872655 Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam https://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO 10º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO GRANDE DO NORTE PROCESSO: - 0800145-92.2022.4.05.8401 EXECUÇÃO HIPOTECÁRIA DO SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO Polo ativo NIEDERLAND TAVARES LEMOS ADVOGADO CARLOS ROBERTO FERDEBEZ AUTOR LAURIANO VASCO DA SILVEIRA ADVOGADO Polo passivo CAIXA ECONOMICA FEDERAL RÉU Outros participantes Sem registros CERTIDÃO CERTIFICO que, em 18/02/2022 23:59, o(a) CAIXA ECONOMICA FEDERAL foi intimado(a) acerca de Decisão registrado em 08/02/2022 15:16 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe. 1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo Judicial Eletrônico - PJe. 2 - A autenticidade desta Certidão poderá ser confirmada no endereço , através do código de autenticaçãohttps://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam nº . 22020815163591800000010846964 3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 19/02/2022 00:00 - Seção Judiciária do Rio Grande do Norte. 1/1 Processo: 0800145-92.2022.4.05.8401 Data e hora da inclusão: 19/02/2022 00:00:36 Identificador: 4058401.10873956 TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO 10º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO GRANDE DO NORTE PROCESSO: - 0800145-92.2022.4.05.8401 EXECUÇÃO HIPOTECÁRIA DO SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO Polo ativo NIEDERLAND TAVARES LEMOS ADVOGADO CARLOS ROBERTO FERDEBEZ AUTOR LAURIANO VASCO DA SILVEIRA ADVOGADO Polopassivo CAIXA ECONOMICA FEDERAL RÉU Outros participantes Sem registros CERTIDÃO CERTIFICO que, em 18/02/2022 23:59, o(a) Sr(a) NIEDERLAND TAVARES LEMOS foi intimado(a) acerca de Decisão registrado em 08/02/2022 15:16 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe. 1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo Judicial Eletrônico - PJe. 2 - A autenticidade desta Certidão poderá ser confirmada no endereço , através do código de autenticaçãohttps://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam nº . 22020815163557800000010846963 3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 19/02/2022 00:00 - Seção Judiciária do Rio Grande do Norte. 1/1 Processo: 0800145-92.2022.4.05.8401 Data e hora da inclusão: 19/02/2022 00:00:36 Identificador: 4058401.10873957 TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO 10º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO GRANDE DO NORTE PROCESSO: - 0800145-92.2022.4.05.8401 PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL Polo ativo NIEDERLAND TAVARES LEMOS ADVOGADO CARLOS ROBERTO FERDEBEZ AUTOR LAURIANO VASCO DA SILVEIRA ADVOGADO Polo passivo CAIXA ECONOMICA FEDERAL RÉU Outros participantes Sem registros CERTIDÃO CERTIFICO que, em 28/02/2022 23:59, o(a) Sr(a) CARLOS ROBERTO FERDEBEZ foi intimado(a) acerca de Decisão registrado em 18/02/2022 16:57 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe. 1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo Judicial Eletrônico - PJe. 2 - A autenticidade desta Certidão poderá ser confirmada no endereço , através do código de autenticaçãohttps://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam nº . 22021816573671600000010903919 3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 01/03/2022 00:00 - Seção Judiciária do Rio Grande do Norte. 1/1 Processo: 0800145-92.2022.4.05.8401 Data e hora da inclusão: 01/03/2022 00:00:14 Identificador: 4058401.10911820 TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO 10º VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO GRANDE DO NORTE PROCESSO: - 0800145-92.2022.4.05.8401 PROCEDIMENTO COMUM CÍVEL Polo ativo NIEDERLAND TAVARES LEMOS ADVOGADO CARLOS ROBERTO FERDEBEZ AUTOR LAURIANO VASCO DA SILVEIRA ADVOGADO Polo passivo CAIXA ECONOMICA FEDERAL RÉU Outros participantes Sem registros CERTIDÃO CERTIFICO que, em 28/02/2022 23:59, o(a) Sr(a) NIEDERLAND TAVARES LEMOS foi intimado(a) acerca de Decisão registrado em 18/02/2022 16:57 nos autos judiciais eletrônicos especificados na epígrafe. 1 - Esta Certidão é válida para todos os efeitos legais, havendo sido expedida através do Sistema Processo Judicial Eletrônico - PJe. 2 - A autenticidade desta Certidão poderá ser confirmada no endereço , através do código de autenticaçãohttps://pje.jfrn.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam nº . 22021816573645400000010903918 3 - Esta Certidão foi emitida gratuitamente em 01/03/2022 00:00 - Seção Judiciária do Rio Grande do Norte. 1/1 Processo: 0800145-92.2022.4.05.8401 Data e hora da inclusão: 01/03/2022 00:00:14 Identificador: 4058401.10911822 Cabeçalho Índice Petição Inicial | NUM: 10808578 | 07/02/2022 15:18 Documento de Comprovação | NUM: 10808600 | 07/02/2022 15:19 Documento de Comprovação | NUM: 10808579 | 07/02/2022 15:26 Documento de Comprovação | NUM: 10808603 | 07/02/2022 15:26 Documento de Identificação | NUM: 10808612 | 07/02/2022 15:26 Documento de Comprovação | NUM: 10808613 | 07/02/2022 15:27 Documento de Comprovação | NUM: 10808614 | 07/02/2022 15:28 Documento de Comprovação | NUM: 10808616 | 07/02/2022 15:29 Documento de Comprovação | NUM: 10808626 | 07/02/2022 15:30 Certidão | NUM: 10808691 | 07/02/2022 15:35 Decisão | NUM: 10815599 | 08/02/2022 14:40 Expediente | NUM: 10815850 | 08/02/2022 15:16 Expediente | NUM: 10815851 | 08/02/2022 15:16 Expediente | NUM: 10815852 | 08/02/2022 15:16 Certidão de Intimação | NUM: 10816905 | 08/02/2022 16:44 Certidão de retificação de autuação | NUM: 10818277 | 09/02/2022 00:00 Pedido de reconsideração | NUM: 10859548 | 16/02/2022 17:03 Documento de Comprovação | NUM: 10859549 | 16/02/2022 17:04 Documento de Comprovação | NUM: 10859554 | 16/02/2022 17:05 Documento de Comprovação | NUM: 10859560 | 16/02/2022 17:05 Documento de Comprovação | NUM: 10859567 | 16/02/2022 17:06 Documento de Comprovação | NUM: 10859568 | 16/02/2022 17:06 Decisão | NUM: 10872566 | 18/02/2022 16:37 Expediente | NUM: 10872654 | 18/02/2022 16:57 Expediente | NUM: 10872655 | 18/02/2022 16:57 Certidão de Intimação | NUM: 10873956 | 19/02/2022 00:00 Certidão de Intimação | NUM: 10873957 | 19/02/2022 00:00 Certidão de Intimação | NUM: 10911820 | 01/03/2022 00:00 Certidão de Intimação | NUM: 10911822 | 01/03/2022 00:00