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Formas de Extinção de Atos Administrativos

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QUESTÕES SOBRE A 
AULA
Questões sobre a aula2 3
QUESTÕES SOBRE A AULA
FORMAS DE EXTINÇÃO DO ATO
1. Ano: 2003 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-RR Prova: CESPE / CEBRASPE - 2003 - PC-
-RR - Agente Carcerário
Por erro da administração pública, foi expedido ato administrativo concedendo gratificação 
a servidor público que a ela não tinha direito. Um ano depois da concessão, a administração 
descobriu o erro.
Em face dessa situação hipotética, julgue o item a seguir.
No caso, cabe revogação pela administração pública.
Certo ( ) Errado ( ) 
2. Ano: 2003 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-RR Prova: CESPE / CEBRASPE - 2003 - PC-
-RR - Agente Carcerário
Por erro da administração pública, foi expedido ato administrativo concedendo gratificação 
a servidor público que a ela não tinha direito. Um ano depois da concessão, a administração 
descobriu o erro.
Em face dessa situação hipotética, julgue o item a seguir.
O ato pode ser anulado judicialmente.
Certo ( ) Errado ( ) 
3. Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PRF Prova: CESPE / CEBRASPE - 2015 - PRF - 
Policial Rodoviário Federal - Curso de Formação - 2ª Turma - 1ª Prova
No que tange ao direito administrativo, julgue o item que se segue.
É permitido à administração pública alterar unilateralmente seus atos administrativos ilícitos 
ou inoportunos, amparada pelo princípio da autotutela.
Certo ( ) Errado ( ) 
4. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-SE Prova: CESPE - 2018 - PC-SE - Delegado 
de Polícia
A respeito da extinção de atos administrativos, julgue o próximo item.
Tanto a anulação como a revogação retiram do mundo jurídico atos com defeitos e produzem 
efeitos prospectivos.
Certo ( ) Errado ( ) 
5. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2018 - Polícia 
Federal - Escrivão de Polícia Federal
Um servidor público federal determinou a nomeação de seu irmão para ocupar cargo de con-
fiança no órgão público onde trabalha. Questionado por outros servidores, o departamento 
jurídico do órgão emitiu parecer indicando que o ato de nomeação é ilegal.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir.
Sob o fundamento da ilegalidade, a administração pública deverá revogar o ato de nomeação, 
com a garantia de que sejam observados os princípios do devido processo legal e da ampla 
defesa.
Certo ( ) Errado ( ) 
6. Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFOB Provas: INSTITUTO AOCP - 2018 - UFOB 
- Técnico em Contabilidade
Respeitados os direitos adquiridos, a Administração Pública pode revogar os seus próprios atos 
por motivo de conveniência e oportunidade. Ainda, a Administração Pública tem o dever de 
anular seus próprios atos quando estes forem eivados de vício de legalidade.
Certo ( ) Errado ( ) 
7. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRA-PR Prova: Quadrix - 2019 - CRA-PR - Auxiliar Admi-
nistrativo I
No que concerne às formas de extinção dos atos administrativos, julgue o item.
A caducidade dá-se quando o objeto ou o sujeito destinatário do ato administrativo, não sendo 
o direito transmissível, desaparece.
Certo ( ) Errado ( ) 
8. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPU Prova: CESPE - 2018 - MPU - Técnico do 
MPU - Administração
No que se refere ao controle da administração pública, julgue o item seguinte.
A administração pública pode revogar ato próprio discricionário, ainda que perfeitamente legal, 
simplesmente pelo fato de não mais o considerar conveniente ou oportuno.
Certo ( ) Errado ( ) 
9. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CREF - 13ª Região (BA-SE) Prova: Quadrix - 2018 - CREF 
- 13ª Região (BA-SE) - Assistente Administrativo
Acerca dos atos administrativos, julgue o item que se segue.
A anulação do ato administrativo só poderá ocorrer judicialmente.
Certo ( ) Errado ( ) 
10. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CRESS-PR Prova: Quadrix - 2018 - CRESS-PR - Assistente 
Administrativo
Quanto à Administração Pública, julgue o próximo item.
A Administração Pública, ao verificar ilegalidade na edição de um ato, pode revogá-lo.
Certo ( ) Errado ( ) 
11. Ano: 2018 Banca: FUNDATEC Órgão: AL-RS Provas: FUNDATEC - 2018 - AL-RS - Analista 
Legislativo - Arquiteto
A Súmula nº 473 do Supremo Tribunal Federal estabelece que a administração pública poderá 
__________ seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem _________, porque 
deles não se originam direitos; ou _________ por motivo de conveniência ou oportunidade, 
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Questões sobre a aula4 5
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.
a) revogar – ilegais – anulá-los.
b) anular – ilegais – revogá-los.
c) revogar – inconvenientes – anulá-los.
d) anular – inconvenientes – revogá-los.
e) anular – inoportunos – revogá-los.
12. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEFAZ-RS Prova: CESPE - 2018 - SEFAZ-RS - 
Auditor do Estado - Bloco II
Determinado prefeito exarou ato administrativo autorizando o uso de bem público em favor de 
um particular. Pouco tempo depois, lei municipal alterou o plano diretor, no que tange à ocu-
pação do espaço urbano, tendo proibido a destinação de tal bem público à atividade particular.
Nessa situação hipotética, o referido ato administrativo de autorização de uso de bem público 
extingue-se por:
a) revogação.
b) anulação.
c) contraposição.
d) caducidade.
e) cassação.
13. Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: PGE-AP Prova: FCC - 2018 - PGE-AP - Procurador do Estado
O ex-governador Sérgio Cabral terá que devolver o colar do mérito que recebeu do Ministério 
Público estadual do Rio de Janeiro. A decisão foi tomada no início da tarde desta sexta-feira (21) 
pelo Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça. De acordo com os procuradores, o 
ex-governador, preso desde novembro do ano passado, tem ainda que entregar à instituição 
a medalha e diploma que tenha recebido.
(Adaptado de: Notícia do site G1, publicada em 21/07/2017)
A propósito da notícia acima mencionada, o ato administrativo relatado é um exemplo de:
a) anulação.
b) revogação.
c) contraposição.
d) cassação.
e) interdição.
14. Ano: 2018 Banca: Dédalus Concursos Órgão: CORE-BA Prova: Dédalus Concursos - 2018 - 
CORE-BA - Auxiliar Administrativo III
A extinção de um ato administrativo em razão da prática de outro ato em sentido contrário 
ao inicial é denominada:
a) Extinção natural.
b) Caducidade.
c) Contraposição.
d) Conversão.
15. Ano: 2018 Banca: MS CONCURSOS Órgão: Câmara de Cabixi - RO Provas: MS CONCURSOS 
- 2018 - Câmara de Cabixi - RO - Procurador Jurídico
Quanto às formas de extinção dos atos administrativos, marque entre os parênteses com C 
para as certas ou E para as erradas; em seguida, marque a alternativa correta:
( ) Anulação ( ) Revogação ( ) Caducidade ( ) Renúncia
a) C – E – C – E.
b) C – C – E – C.
c) E – C – C – C.
d) C – C – C – C.
16. Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Cariacica - ES Prova: IBADE - 2020 - Prefeitura 
de Cariacica - ES - Guarda Municipal I
O ato administrativo pode ser extinto se surgir uma nova legislação contrária àquela que 
fundamentava a prática do ato. Nesse caso, diz-se que o ato administrativo foi extinto por:
a) causa natural.
b) causa subjetiva.
c) causa objetiva.
d) caducidade.
e) cassação.
17. Ano: 2016 Banca: Gestão Concurso Órgão: CRO-MG Prova: Gestão Concurso - 2016 - CRO-
-MG - Fiscal
Um determinado ato administrativo é anulado pela Administração Pública.
Na hipótese, é correto afirmar que a anulação:
a) é irregular, porque a competência para anulação de atos administrativos é privativa 
do Poder Judiciário.
b) produz efeitos retroativos.
c) se deu, necessariamente, por razões de conveniência e oportunidade.
d) só pode ter incidido sobre ato vinculado, uma vez que atos discricionários nãosão 
passíveis de anulação.
18. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-BA Prova: CESPE - 2019 - TJ-BA - Conciliador
Caso a administração pública entenda que determinado ato administrativo, ainda que em 
consonância com todas as prescrições legais, não atende adequadamente ao interesse público 
de fato, caberá ao órgão ou à autoridade pública competente extinguir esse ato por:
Questões Comentadas6 7
a) decadência.
b) invalidação.
c) anulação.
d) cassação.
e) revogação.
19. Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: Câmara de Salvador - BA Prova: FGV - 2018 - Câmara de 
Salvador - BA - Analista Legislativo Municipal - Mesa Diretora (Ouvidoria)
Márcia obteve do Município de Salvador licença para funcionamento de uma pousada. Ocorre 
que, durante o prazo de validade da licença, Márcia modificou a finalidade do empreendimento, 
que passou a funcionar como uma casa de festas, sem comunicação, ciência e autorização 
do poder público. Após regular processo administrativo, a autoridade municipal competente 
extinguiu o ato administrativo de licença, mediante sua:
a) cassação, eis que houve ilegalidade superveniente praticada por Márcia, que deixou 
de cumprir os requisitos de quando teve o ato deferido.
b) caducidade, eis que Márcia deixou de cumprir os requisitos legais para manutenção 
da eficácia do ato administrativo.
c) revogação, eis que ocorreu ilegalidade superveniente praticada por Márcia, que de-
veria cumprir as condicionantes da licença.
d) anulação, eis que o ato deixou de ser conveniente e oportuno, diante da conduta 
ilícita praticada por Márcia.
e) convalidação, eis que Márcia inobservou os requisitos de validade e eficácia do ato 
administrativo que originariamente a favoreceu.
20. Ano: 2017 Banca: COPEVE-UFAL Órgão: Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL Prova: 
COPEVE-UFAL - 2017 - Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL - Controlador
Um município, no ano de 2016, expediu um ato administrativo a fim de conceder um desconto 
no pagamento antecipado do IPTU, conforme possibilidade prevista na legislação municipal. 
Porém, por motivo da crise econômica, o ato de concessão do desconto não pôde ser man-
tido. Nesse caso, o modo correto de extinção do ato administrativo pelo poder público será a:
a) anulação.
b) revogação.
c) invalidação.
d) repristinação.
e) convalidação.
GABARITO
1. E
2. C
3. C
4. E
5. E
6. C
7. E
8. C
9. E
10. E
11. B
12. D
13. D
14. C
15. D
16. D
17. B
18. E
19. A
20. B
QUESTÕES COMENTADAS
1. Ano: 2003 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-RR Prova: CESPE / CEBRASPE - 2003 - PC-
-RR - Agente Carcerário
Por erro da administração pública, foi expedido ato administrativo concedendo gratificação 
a servidor público que a ela não tinha direito. Um ano depois da concessão, a administração 
descobriu o erro.
Em face dessa situação hipotética, julgue o item a seguir.
No caso, cabe revogação pela administração pública.
Certo ( ) Errado ( ) 
Resolução Rápida:
A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. As hipóteses mais 
cobradas de extinção são: Revogação e Anulação. Diante disso, vejamos a seguir o pre-
sente resumo sobre as duas modalidades:
Questões Comentadas8 9
→ Revogação:
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
→ Anulação:
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
3) Efeitos “Ex Tunc”.
Assim, como o ato produzido era ilegal, não caberá revogação, mas anulação.
Resolução Completa:
A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. Antes de adentrarmos especificamente 
sobre a questão, vejamos a seguir as formas de extinção do ato:
→ Cumprimento do efeito (extinção natural): Trata-se do desfazimento do ato pelo mero cumprimento de seu 
efeito.
→ Perda de sujeito: desaparecimento do sujeito detentor do benefício do ato (Ex: morte).
→ Perda de Objeto: Vejamos a definição nas palavras do professor Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: “a 
extinção objetiva ocorre quando desaparece o próprio objeto do ato praticado. Em razão de fato superveniente, o 
ato fica sem objeto, desfazendo-se. Por exemplo, o ato de interdição de um estabelecimento é desfeito se este vem 
a ser extinto pela empresa de que ele fazia parte”
→ Renúncia do destinatário: ocorre quando o próprio beneficiário abre mão da vantagem que tinha com o ato 
administrativo.
→ Cassação: Trata-se da infringência de critérios legais estabelecidos. O ato começa válido, mas com o decorrer 
do tempo o beneficiário deixa de cumprir os requisitos estabelecidos. Sobre o tema, destacamos as palavras do 
professor Alexandre Mazza:
“é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorrer quando o administrado deixa de preencher condição 
necessária para permanência da vantagem” (MAZZA, 2013).
→ Caducidade: O ato administrativo se torna incompatível com a norma posterior válida. Dessa forma, podemos 
concluir que a norma jurídica posterior torne ilegal a situação jurídica antes autorizada. Sobre o tema, destaca-
mos as palavras do professor Matheus Carvalho:
“significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente contrária àquela que respaldava a 
prática do ato. O ato, que passa a ficar em antagonismo com a nova norma, extingue-se” (CARVALHO, 2015).
→ Contraposição (Derrubada): Ocorre quando se edita um ato administrativo com efeitos divergentes ao ato 
válido, ocorrendo assim a sua extinção. (nomeação – exoneração).
→ Revogação: Vejamos a seguir a definição do professor Matheus Carvalhos (2015): “a revogação é ato discri-
cionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já produzidos o foram 
licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do ato”(ex 
nunc). Cabe ressaltar no que tange a revogação:
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
→ Anulação: Vejamos a seguir a conceituação apresentada pelo professor Matheus Carvalho:
“é a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade, ou seja, o ato é extinto por conter vício. A anulação 
opera efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os 
direitos adquiridos de terceiros de boa-fé”
Cabe ressaltar no que tange a anulação:
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
3) Efeitos “Ex Tunc”
Para complementar nosso estudo, vale a pena destacar as seguintes súmulas:
SÚMULA 346 do STF:
A Administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
SÚMULA 473 do STF:
A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles 
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos 
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Especificamente sobre a questão, podemos verificar que o ato produzido é viciado, logo ilegal. Dessa forma, 
é possível concluir que a forma de extinção do ato não poderá ser a “revogação”, uma vez que a forma espe-
cífica em caso de ilegalidade é a “anulação”.
GABARITO: ERRADO.
2. Ano: 2003 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-RR Prova: CESPE / CEBRASPE - 2003 - PC-
-RR - Agente Carcerário
Por erro da administração pública, foi expedido ato administrativo concedendo gratificação 
a servidor público que a ela não tinha direito. Um ano depois da concessão, a administração 
descobriu o erro.
Em face dessa situação hipotética, julgue o item a seguir.
O ato pode ser anulado judicialmente.
Certo ( ) Errado ( ) 
Resolução Rápida:
A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. As hipóteses mais 
cobradasde extinção são: Revogação e Anulação. Diante disso, vejamos a seguir o pre-
sente resumo sobre as duas modalidades:
→ Revogação:
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
→ Anulação:
Questões Comentadas10 11
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
3) Efeitos “Ex Tunc”.
Resolução Completa:
A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. Antes de adentrarmos especificamente 
sobre a questão, vejamos a seguir as formas de extinção do ato:
→ Cumprimento do efeito (extinção natural): Trata-se do desfazimento do ato pelo mero cumprimento de seu 
efeito.
→ Perda de sujeito: desaparecimento do sujeito detentor do benefício do ato (Ex: morte).
→ Perda de Objeto: Vejamos a definição nas palavras do professor Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: “a 
extinção objetiva ocorre quando desaparece o próprio objeto do ato praticado. Em razão de fato superveniente, o 
ato fica sem objeto, desfazendo-se. Por exemplo, o ato de interdição de um estabelecimento é desfeito se este vem 
a ser extinto pela empresa de que ele fazia parte”
→ Renúncia do destinatário: ocorre quando o próprio beneficiário abre mão da vantagem que tinha com o ato 
administrativo.
→ Cassação: Trata-se da infringência de critérios legais estabelecidos. O ato começa válido, mas com o decorrer 
do tempo o beneficiário deixa de cumprir os requisitos estabelecidos. Sobre o tema, destacamos as palavras do 
professor Alexandre Mazza:
“é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorrer quando o administrado deixa de preencher condição 
necessária para permanência da vantagem” (MAZZA, 2013).
→ Caducidade: O ato administrativo se torna incompatível com a norma posterior válida. Dessa forma, podemos 
concluir que a norma jurídica posterior torne ilegal a situação jurídica antes autorizada. Sobre o tema, destaca-
mos as palavras do professor Matheus Carvalho:
“significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente contrária àquela que respaldava a 
prática do ato. O ato, que passa a ficar em antagonismo com a nova norma, extingue-se” (CARVALHO, 2015).
→ Contraposição (Derrubada): Ocorre quando se edita um ato administrativo com efeitos divergentes ao ato 
válido, ocorrendo assim a sua extinção. (nomeação – exoneração).
→ Revogação: Vejamos a seguir a definição do professor Matheus Carvalhos (2015): “a revogação é ato dis-
cricionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já produzidos o foram 
licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do ato”(ex nunc). Cabe 
ressaltar no que tange a revogação:
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
 Anulação: Vejamos a seguir a conceituação apresentada pelo professor Matheus Carvalho:
“é a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade, ou seja, o ato é extinto por conter vício. A anulação 
opera efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os 
direitos adquiridos de terceiros de boa-fé”
Cabe ressaltar no que tange a anulação:
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo Judiciário.
3) Efeitos “Ex Tunc”.
Para complementar nosso estudo, vale a pena destacar as seguintes súmulas:
SÚMULA 346 do STF:
A Administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
SÚMULA 473 do STF:
A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles 
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos 
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Especificamente sobre a questão, podemos verificar que o ato produzido é viciado, logo ilegal. Dessa forma é 
possível verificar que a forma de extinção adequada será a anulação, a qual pode ser realizada tanto pela Admi-
nistração Pública, como pelo Poder Judiciário.
GABARITO: CERTO.
3. Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PRF Prova: CESPE / CEBRASPE - 2015 - PRF - 
Policial Rodoviário Federal - Curso de Formação - 2ª Turma - 1ª Prova
No que tange ao direito administrativo, julgue o item que se segue.
É permitido à administração pública alterar unilateralmente seus atos administrativos ilícitos 
ou inoportunos, amparada pelo princípio da autotutela.
Certo ( ) Errado ( ) 
Resolução Rápida:
A presente questão versa sobre o poder da autotutela, que nada mais é do que o poder 
da Administração de rever seus próprios atos, seja por conveniência ou oportunidade, 
seja por ilegalidade.
Sobre o tema, cabe destacar o teor da Súmula n° 473 do STF. Vejamos:
SÚMULA 473 do STF:
A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam 
ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência 
ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a 
apreciação judicial.
Resolução Completa:
A presente questão, ao me ver, encontra-se mal redigida, de modo que pode levar o candidato ao erro. Entre-
tanto, como nem tudo é perfeito no mundo dos concursos, vejamos sua análise:
O verbo “alterar” usado na assertiva da questão tem o intuito de “modificação no mundo jurídico”. Explico: um ato 
inoportuno ou inconveniente poderá ser revogado pela Administração, logo terá uma “alteração” de sua existên-
cia no mundo jurídico. Da mesma forma, o ato ilegal será suprimido por meio de anulação, sendo sua existência 
no mundo jurídico “alterada”. Dessa forma, baseada no seu poder de autotutela, a Administração pública poderá 
alterar seus atos administrativos, estando correta a questão.
Para complementar nosso estudo, vejamos a seguir o teor das seguintes súmulas:
SÚMULA 346 do STF:
Questões Comentadas12 13
A Administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
SÚMULA 473 do STF:
A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles 
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos 
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
GABARITO: CERTO.
4. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-SE Prova: CESPE - 2018 - PC-SE - Delegado 
de Polícia
A respeito da extinção de atos administrativos, julgue o próximo item.
Tanto a anulação como a revogação retiram do mundo jurídico atos com defeitos e produzem 
efeitos prospectivos.
Certo ( ) Errado ( ) 
Resolução Rápida:
A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. As hipóteses mais 
cobradas de extinção são: Revogação e Anulação. Diante disso, vejamos a seguir o pre-
sente resumo sobre as duas modalidades:
→ Revogação:
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
→ Anulação:
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
3) Efeitos “Ex Tunc”.
Assim, podemos verificar que a questão está incorreta, pois apenas a revogação possui a 
capacidade de produzir efeitos prospectivos (Ex Nunc), tendo em vista que o ato sempre 
foi válido e legal, de modo a produzir efeitos até o momento de sua retirada. Por outro 
lado, a anulação produz efeitos retroativos (Ex Tunc), uma vez que o ato já “nasce” ilegal, 
assim a extinção do ato regressa no tempo à época de sua criação, de modo a reparar 
todos os efeitos ilegais por ele criado até o momento de sua retirada.
Resolução Completa:
Questão bastante interessanteque compara os institutos da “anulação” e “revogação”. Primeiramente, antes de 
adentramos a questão, vejamos a seguir a conceituação de cada instituto:
→ Revogação: Vejamos a seguir a definição do professor Matheus Carvalhos (2015): “a revogação é ato discri-
cionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já produzidos o foram 
licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do ato”(ex 
nunc). Cabe ressaltar no que tange a revogação:
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
→ Anulação: Vejamos a seguir a conceituação apresentada pelo professor Matheus Carvalho:
“é a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade, ou seja, o ato é extinto por conter vício. A anulação 
opera efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os 
direitos adquiridos de terceiros de boa-fé”
Cabe ressaltar no que tange a anulação:
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo Judiciário.
3) Efeitos “Ex Tunc”.
Realizada a conceituação, podemos verificar que a questão está incorreta, tendo em vista que somente a 
anulação retira do mundo jurídico um ato com defeito (viciado). No caso da revogação, não há vício, o que ocorre 
é que o ato não é mais conveniente e oportuno para a Administração. Além disso, apenas a revogação produz 
efeitos prospectivos (futuros/ex nunc), uma vez que, até a efetivação da revogação, o ato era válido e produzia 
efeitos normalmente. Por outro lado, a anulação produz efeitos retroativos (alcança o passado/ ex tunc), pois 
como o ato já “nasce” viciado, a anulação ocorre de modo a restaurar a normalidade.
GABARITO: ERRADO.
5. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE - 2018 - Polícia 
Federal - Escrivão de Polícia Federal
Um servidor público federal determinou a nomeação de seu irmão para ocupar cargo de con-
fiança no órgão público onde trabalha. Questionado por outros servidores, o departamento 
jurídico do órgão emitiu parecer indicando que o ato de nomeação é ilegal.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir.
Sob o fundamento da ilegalidade, a administração pública deverá revogar o ato de nomeação, 
com a garantia de que sejam observados os princípios do devido processo legal e da ampla 
defesa.
Certo ( ) Errado ( ) 
Resolução Rápida:
A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. As hipóteses mais 
cobradas de extinção são: Revogação e Anulação. Diante disso, vejamos a seguir o pre-
sente resumo sobre as duas modalidades:
→ Revogação:
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
→ Anulação:
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
Questões Comentadas14 15
3) Efeitos “Ex Tunc”.
Assim, conforme afirma o enunciado, o ato administrativo está eivado de vício, logo sua 
extinção somente poderá ocorrer por meio de anulação, não podendo, desse modo, ser 
revogado.
Resolução Completa:
Questão bastante interessante que compara os institutos da “anulação” e “revogação”. Primeiramente, antes de 
adentramos a questão, vejamos a seguir a conceituação de cada instituto:
→ Revogação: Vejamos a seguir a definição do professor Matheus Carvalhos (2015): “a revogação é ato discri-
cionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já produzidos o foram 
licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do ato”(ex 
nunc). Cabe ressaltar no que tange a revogação:
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
→ Anulação: Vejamos a seguir a conceituação apresentada pelo professor Matheus Carvalho:
“é a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade, ou seja, o ato é extinto por conter vício. A anulação 
opera efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os 
direitos adquiridos de terceiros de boa-fé”
Cabe ressaltar no que tange a anulação:
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo Judiciário.
3) Efeitos “Ex Tunc”.
Sobre o tema, também é importante destacarmos o teor da seguinte súmula:
SÚMULA 473 do STF:
A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles 
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos 
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Assim, conforme podemos verificar no comando da questão, o ato é eivado de vício, portanto ilegal. Dessa 
forma, é importante que compreendamos que a ilegalidade só poderá ser sanada por meio de anulação, e 
não revogação como afirma a questão. Lembre-se:
Ato Inoportuno/Inconveniente → Revogação
Ato Ilegal → Anulação
GABARITO: ERRADO.
6. Ano: 2018 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFOB Provas: INSTITUTO AOCP - 2018 - UFOB 
- Técnico em Contabilidade
Respeitados os direitos adquiridos, a Administração Pública pode revogar os seus próprios atos 
por motivo de conveniência e oportunidade. Ainda, a Administração Pública tem o dever de 
anular seus próprios atos quando estes forem eivados de vício de legalidade.
Certo ( ) Errado ( ) 
Resolução Rápida:
Questão literal que cobra do candidato o conhecimento acerca do teor da Súmula n° 473 
do STF. Vejamos a seguir sua redação:
SÚMULA 473 do STF:
A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam 
ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência 
ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a 
apreciação judicial.
Resolução Completa:
Questão bastante teórica que cobra o conteúdo da súmula 473 do STF. Vejamos seu teor:
“A Administração pode anular os seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque 
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os 
direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos a apreciação judicial. ”
Dessa forma, podemos verificar que a questão é quase uma paráfrase da literalidade da súmula 473 do STF, 
estando a questão correta
GABARITO: CERTO.
7. Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRA-PR Prova: Quadrix - 2019 - CRA-PR - Auxiliar Administrativo I
No que concerne às formas de extinção dos atos administrativos, julgue o item.
A caducidade dá-se quando o objeto ou o sujeito destinatário do ato administrativo, não sendo 
o direito transmissível, desaparece.
Certo ( ) Errado ( ) 
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a forma de extinção do ato administrativo denominado “caduci-
dade”, que pode ser assim definida:
“significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente con-
trária àquela que respaldava a prática do ato. O ato, que passa a ficar em antagonismo 
com a nova norma, extingue-se” (CARVALHO, 2015).
Repare que a definição apresenta em nada tem a ver com o descrito no enunciado da 
questão, já sendo suficiente para classificarmos a questão como incorreta. Para comple-
mentar o assunto, o enunciado da questão mesclou outras duas formas de extinção do 
ato administrativo, sendo elas: “Perde de Sujeito” e “Perda de Objeto”.
Resolução Completa:
A presente questão está incorreta, tendo em vista que o enunciado nomeia uma forma de extinção do ato, mas 
conceitua outro instituto de extinção. Primeiramente, o comando da questão se dizversa sobre a “caducidade”, a 
qual pode ser assim definida:
→ Caducidade: O ato administrativo se torna incompatível com a norma posterior válida. Dessa forma, podemos 
concluir que a norma jurídica posterior torne ilegal a situação jurídica antes autorizada. Sobre o tema, destaca-
mos as palavras do professor Matheus Carvalho:
Questões Comentadas16 17
“significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente contrária àquela que respal-
dava a prática do ato. O ato, que passa a ficar em antagonismo com a nova norma, extingue-se” (CARVALHO, 
2015).
Repare que o conceito descrito não coaduna com definição acima descrita. Isso porque o conceito apresentado 
mescla duas formas de extinção: “perda do objeto” e “perda do sujeito”. Vejamos:
→ Perda de sujeito: desaparecimento do sujeito detentor do benefício do ato (Ex: morte).
→ Perda de Objeto: Vejamos a definição nas palavras do professor Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: “a 
extinção objetiva ocorre quando desaparece o próprio objeto do ato praticado. Em razão de fato superveniente, o 
ato fica sem objeto, desfazendo-se. Por exemplo, o ato de interdição de um estabelecimento é desfeito se este vem 
a ser extinto pela empresa de que ele fazia parte”
GABARITO: ERRADO.
8. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPU Prova: CESPE - 2018 - MPU - Técnico do 
MPU - Administração
No que se refere ao controle da administração pública, julgue o item seguinte.
A administração pública pode revogar ato próprio discricionário, ainda que perfeitamente legal, 
simplesmente pelo fato de não mais o considerar conveniente ou oportuno.
Certo ( ) Errado ( ) 
Resolução Rápida:
A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. As hipóteses mais 
cobradas de extinção são: Revogação e Anulação. Diante disso, vejamos a seguir o pre-
sente resumo sobre as duas modalidades:
→ Revogação:
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
→ Anulação:
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
3) Efeitos “Ex Tunc”.
A questão está correta, pois a Administração possui a prerrogativa de revogar seus atos por 
motivo de conveniência e oportunidade, de modo a fazer um julgamento da melhor condição 
para exercer a função pública. O ato revogado é um ato legal, sendo ele válido desde de sua 
origem, mas que com o passar do tempo, ao olhos da Administração, se tornou inoportuno ou 
inconveniente para o desempenho da função pública.
Resolução Completa:
A questão versa sobre a forma de extinção do ato denominada “revogação”.
A revogação é a retirada do mundo jurídico de um ato administrativo legal, ou seja, que não possui nenhum vício 
de legalidade. A retirada é justificada pelo mérito administrativo, em que a Administração julga que o ato não é 
mais oportuno ou conveniente para o bom desempenho da função pública. A revogação só poderá ser realizada 
pela Administração Pública, tendo por característica os efeitos prospectivos (ex nunc). Vejamos a seguir a defi-
nição dada pelo professor Matheus Carvalhos:
“a revogação é ato discricionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já 
produzidos o foram licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do 
ato”(ex nunc).
Cabe destacar o teor da súmula 473 do STF:
“A Administração pode anular os seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque 
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os 
direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos a apreciação judicial. ”
GABARITO: CERTO.
9. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CREF - 13ª Região (BA-SE) Prova: Quadrix - 2018 - CREF 
- 13ª Região (BA-SE) - Assistente Administrativo
Acerca dos atos administrativos, julgue o item que se segue.
A anulação do ato administrativo só poderá ocorrer judicialmente.
Certo ( ) Errado ( ) 
Resolução Rápida:
A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. As hipóteses mais 
cobradas de extinção são: Revogação e Anulação. Diante disso, vejamos a seguir o pre-
sente resumo sobre as duas modalidades:
→ Revogação:
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
→ Anulação:
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
3) Efeitos “Ex Tunc”.
Dessa forma, podemos verificar que a questão está incorreta, uma vez que a anulação 
dos atos administrativos poderão ocorrer tanto pela Administração Pública, como pelo 
Poder Judiciário.
Resolução Completa:
A questão versa sobre o instituto da “anulação”, o qual pode ser assim conceituado:
 Anulação: Vejamos a seguir a conceituação apresentada pelo professor Matheus Carvalho:
“é a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade, ou seja, o ato é extinto por conter vício. A anulação 
opera efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os 
direitos adquiridos de terceiros de boa-fé”
Cabe ressaltar no que tange a anulação:
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
Questões Comentadas18 19
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo Judiciário.
3) Efeitos “Ex Tunc”.
Sobre o tema, também é importante destacarmos o teor da seguinte súmula:
SÚMULA 473 do STF:
A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles 
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos 
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
O erro da questão é restringir a anulação do ato administrativo a esfera judicial. Conforme podemos verificar na 
definição apresentada e no teor da súmula 473 do STF, a Administração Pública, com base no poder de autotu-
tela, poderá anular os seus próprios atos quando estiver diante de um vício de legalidade.
GABARITO: ERRADO.
10. Ano: 2018 Banca: Quadrix Órgão: CRESS-PR Prova: Quadrix - 2018 - CRESS-PR - Assistente 
Administrativo
Quanto à Administração Pública, julgue o próximo item.
A Administração Pública, ao verificar ilegalidade na edição de um ato, pode revogá-lo.
Certo ( ) Errado ( ) 
Resolução Rápida:
A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. As hipóteses mais 
cobradas de extinção são: Revogação e Anulação. Diante disso, vejamos a seguir o pre-
sente resumo sobre as duas modalidades:
→ Revogação:
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
→ Anulação:
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
3) Efeitos “Ex Tunc”.
Assim, conforme afirma o enunciado, o ato administrativo está eivado de vício, logo sua 
extinção somente poderá ocorrer por meio de anulação, não podendo, desse modo, ser 
revogado.
Resolução Completa:
Questão bastante interessante que compara os institutos da “anulação” e “revogação”. Primeiramente, antes de 
adentramos a questão, vejamos a seguir a conceituação de cada instituto:
→ Revogação: Vejamos a seguir a definição do professor Matheus Carvalhos (2015): “a revogação é ato discri-
cionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já produzidos o foram 
licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do ato”(ex 
nunc). Cabe ressaltar no que tange a revogação:
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública(pelo judiciário não!)
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
→ Anulação: Vejamos a seguir a conceituação apresentada pelo professor Matheus Carvalho:
“é a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade, ou seja, o ato é extinto por conter vício. A anulação 
opera efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os 
direitos adquiridos de terceiros de boa-fé”
Cabe ressaltar no que tange a anulação:
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo Judiciário.
3) Efeitos “Ex Tunc”.
Especificamente sobre a questão, por se tratar de um ato ilegal, a forma de extinção do ato não poderá ser a 
“revogação”, uma vez que a forma específica em caso de ilegalidade é a “anulação”.
GABARITO: ERRADO.
11. Ano: 2018 Banca: FUNDATEC Órgão: AL-RS Provas: FUNDATEC - 2018 - AL-RS - Analista 
Legislativo - Arquiteto
A Súmula nº 473 do Supremo Tribunal Federal estabelece que a administração pública poderá 
__________ seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem _________, porque 
deles não se originam direitos; ou _________ por motivo de conveniência ou oportunidade, 
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.
a) revogar – ilegais – anulá-los.
b) anular – ilegais – revogá-los.
c) revogar – inconvenientes – anulá-los.
d) anular – inconvenientes – revogá-los.
e) anular – inoportunos – revogá-los.
Resolução Rápida:
Questão literal que cobra do candidato o conhecimento acerca do teor da Súmula n° 473 
do STF. Vejamos a seguir sua redação:
SÚMULA 473 do STF:
A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam 
ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência 
ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a 
apreciação judicial.
Resolução Completa:
Questão literal sem maiores complicações. Para que possamos responder, é necessário que saibamos a literali-
dade da súmula 473 do STF. Vejamos:
Questões Comentadas20 21
SÚMULA 473 do STF:
A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles 
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos 
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Dessa forma, podemos perceber que a única alternativa correta é a letra “B”.
GABARITO: B.
12. Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEFAZ-RS Prova: CESPE - 2018 - SEFAZ-RS - 
Auditor do Estado - Bloco II
Determinado prefeito exarou ato administrativo autorizando o uso de bem público em favor de 
um particular. Pouco tempo depois, lei municipal alterou o plano diretor, no que tange à ocu-
pação do espaço urbano, tendo proibido a destinação de tal bem público à atividade particular.
Nessa situação hipotética, o referido ato administrativo de autorização de uso de bem público 
extingue-se por:
a) revogação.
b) anulação.
c) contraposição.
d) caducidade.
e) cassação.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a forma de extinção do ato administrativo denominado “caduci-
dade”, que pode ser assim definida:
“significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente contrária 
àquela que respaldava a prática do ato. O ato, que passa a ficar em antagonismo com a 
nova norma, extingue-se” (CARVALHO, 2015).
Resolução Completa:
A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. Antes de adentrarmos especificamente 
sobre a questão, vejamos a seguir as formas de extinção do ato:
→ Cumprimento do efeito (extinção natural): Trata-se do desfazimento do ato pelo mero cumprimento de seu 
efeito.
→ Perda de sujeito: desaparecimento do sujeito detentor do benefício do ato (Ex: morte).
→ Perda de Objeto: Vejamos a definição nas palavras do professor Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: “a 
extinção objetiva ocorre quando desaparece o próprio objeto do ato praticado. Em razão de fato superveniente, o 
ato fica sem objeto, desfazendo-se. Por exemplo, o ato de interdição de um estabelecimento é desfeito se este vem 
a ser extinto pela empresa de que ele fazia parte”
→ Renúncia do destinatário: ocorre quando o próprio beneficiário abre mão da vantagem que tinha com o ato 
administrativo.
→ Cassação: Trata-se da infringência de critérios legais estabelecidos. O ato começa válido, mas com o decorrer 
do tempo o beneficiário deixa de cumprir os requisitos estabelecidos. Sobre o tema, destacamos as palavras do 
professor Alexandre Mazza:
“é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorrer quando o administrado deixa de preencher condi-
ção necessária para permanência da vantagem” (MAZZA, 2013).
→ Caducidade: O ato administrativo se torna incompatível com a norma posterior válida. Dessa forma, podemos 
concluir que a norma jurídica posterior torne ilegal a situação jurídica antes autorizada. Sobre o tema, destaca-
mos as palavras do professor Matheus Carvalho:
“significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente contrária àquela que respal-
dava a prática do ato. O ato, que passa a ficar em antagonismo com a nova norma, extingue-se” (CARVALHO, 
2015).
→ Contraposição (Derrubada): Ocorre quando se edita um ato administrativo com efeitos divergentes ao ato 
válido, ocorrendo assim a sua extinção. (Nomeação – exoneração).
→ Revogação: Vejamos a seguir a definição do professor Matheus Carvalhos (2015): “a revogação é ato discri-
cionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já produzidos o foram 
licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do ato”(ex 
nunc). Cabe ressaltar no que tange a revogação:
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
→ Anulação: Vejamos a seguir a conceituação apresentada pelo professor Matheus Carvalho:
“é a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade, ou seja, o ato é extinto por conter vício. A anulação 
opera efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os 
direitos adquiridos de terceiros de boa-fé”
Cabe ressaltar no que tange a anulação:
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
3) Efeitos “Ex Tunc”.
Para complementar nosso estudo, vale a pena destacar as seguintes súmulas:
SÚMULA 346 do STF:
A Administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
SÚMULA 473 do STF:
A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles 
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos 
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Especificamente sobre a questão, podemos perceber que ouve a superveniência de uma norma, a qual retira a 
validade da norma que embasava o ato administrativo em vigor. Dessa forma, é possível concluir que a questão 
só pode estar se referindo ao instituto da “caducidade”.
GABARITO: D.
13. Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: PGE-AP Prova: FCC - 2018 - PGE-AP - Procurador do Estado
O ex-governador Sérgio Cabral terá que devolver o colar do mérito que recebeu do Ministério 
Público estadual do Rio de Janeiro. A decisão foi tomada no início da tarde desta sexta-feira (21) 
Questões Comentadas22 23
pelo Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça. De acordo com os procuradores, o 
ex-governador, preso desde novembro do ano passado, tem ainda que entregar à instituição 
a medalha e diploma que tenha recebido
(Adaptado de: Notícia do site G1, publicada em 21/07/2017)
A propósito da notícia acima mencionada,o ato administrativo relatado é um exemplo de:
a) anulação.
b) revogação
c) contraposição.
d) cassação.
e) interdição.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a forma de extinção do ato administrativo denominado “cassação”, 
que pode ser assim definida:
→ Cassação: Trata-se da infringência de critérios legais estabelecidos. O ato começa 
válido, mas com o decorrer do tempo o beneficiário deixa de cumprir os requisitos esta-
belecidos. Sobre o tema, destacamos as palavras do professor Alexandre Mazza:
“é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorrer quando o administrado 
deixa de preencher condição necessária para permanência da vantagem” (MAZZA, 2013).
Resolução Completa:
Excelente questão, a qual julgo ser uma das melhores sobre o tema extinção do ato administrativo. Antes de 
adentramos a análise da questão, vejamos a seguir as definições das modalidades de extinção:
→ Cumprimento do efeito (extinção natural): Trata-se do desfazimento do ato pelo mero cumprimento de seu 
efeito.
→ Perda de sujeito: desaparecimento do sujeito detentor do benefício do ato (Ex: morte).
→ Perda de Objeto: Vejamos a definição nas palavras do professor Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: “a 
extinção objetiva ocorre quando desaparece o próprio objeto do ato praticado. Em razão de fato superveniente, o 
ato fica sem objeto, desfazendo-se. Por exemplo, o ato de interdição de um estabelecimento é desfeito se este vem 
a ser extinto pela empresa de que ele fazia parte”
→ Renúncia do destinatário: ocorre quando o próprio beneficiário abre mão da vantagem que tinha com o ato 
administrativo.
→ Cassação: Trata-se da infringência de critérios legais estabelecidos. O ato começa válido, mas com o decorrer 
do tempo o beneficiário deixa de cumprir os requisitos estabelecidos. Sobre o tema, destacamos as palavras do 
professor Alexandre Mazza:
“é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorrer quando o administrado deixa de preencher condi-
ção necessária para permanência da vantagem” (MAZZA, 2013).
→ Caducidade: O ato administrativo se torna incompatível com a norma posterior válida. Dessa forma, podemos 
concluir que a norma jurídica posterior torne ilegal a situação jurídica antes autorizada. Sobre o tema, destaca-
mos as palavras do professor Matheus Carvalho:
“significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente contrária àquela que respal-
dava a prática do ato. O ato, que passa a ficar em antagonismo com a nova norma, extingue-se” (CARVALHO, 
2015).
→ Contraposição (Derrubada): Ocorre quando se edita um ato administrativo com efeitos divergentes ao ato 
válido, ocorrendo assim a sua extinção. (Nomeação – exoneração).
→ Revogação: Vejamos a seguir a definição do professor Matheus Carvalhos (2015): “a revogação é ato discri-
cionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já produzidos o foram 
licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do ato”(ex 
nunc). Cabe ressaltar no que tange a revogação:
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
→ Anulação: Vejamos a seguir a conceituação apresentada pelo professor Matheus Carvalho:
“é a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade, ou seja, o ato é extinto por conter vício. A anulação 
opera efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os 
direitos adquiridos de terceiros de boa-fé”
Cabe ressaltar no que tange a anulação:
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
3) Efeitos “Ex Tunc”.
Reconhecido os institutos, podemos analisar a questão. Primeiramente, cabe destacar que a questão se refere 
ao ex-governador do Rio de Janeiro, o qual foi agraciado com denominado “colar do mérito”, comenda essa que 
necessita de conduta ilibada para ser concedida. Repare que o ex-governador foi preso, justamente por não ter 
conduta ilibada, de modo a DESCUMPRIR O REQUSITO NESSÁRIO PARA RECEBER A PREMIAÇÃO. Assim, o ato que 
determina a devolução da comenda pelo réu só poder intitulado como “cassação”, uma vez que é a modalidade 
de extinção do ato administrativo por descumprimento de requisitos legais.
GABARITO: D.
14. Ano: 2018 Banca: Dédalus Concursos Órgão: CORE-BA Prova: Dédalus Concursos - 2018 - 
CORE-BA - Auxiliar Administrativo III
A extinção de um ato administrativo em razão da prática de outro ato em sentido contrário 
ao inicial é denominada:
a) Extinção natural.
b) Caducidade.
c) Contraposição.
d) Conversão.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a forma de extinção do ato administrativo denominado “contra-
posição”, que pode ser assim definida:
Questões Comentadas24 25
→ Contraposição (Derrubada): Ocorre quando se edita um ato administrativo com efeitos 
divergentes ao ato válido, ocorrendo assim a sua extinção. (nomeação – exoneração).
Resolução Completa:
A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. Antes de adentrarmos especificamente 
sobre a questão, vejamos a seguir as formas de extinção do ato:
→ Cumprimento do efeito (extinção natural): Trata-se do desfazimento do ato pelo mero cumprimento de seu 
efeito.
→ Perda de sujeito: desaparecimento do sujeito detentor do benefício do ato (Ex: morte).
→ Perda de Objeto: Vejamos a definição nas palavras do professor Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: “a 
extinção objetiva ocorre quando desaparece o próprio objeto do ato praticado. Em razão de fato superveniente, o 
ato fica sem objeto, desfazendo-se. Por exemplo, o ato de interdição de um estabelecimento é desfeito se este vem 
a ser extinto pela empresa de que ele fazia parte”
→ Renúncia do destinatário: ocorre quando o próprio beneficiário abre mão da vantagem que tinha com o ato 
administrativo.
→ Cassação: Trata-se da infringência de critérios legais estabelecidos. O ato começa válido, mas com o decorrer 
do tempo o beneficiário deixa de cumprir os requisitos estabelecidos. Sobre o tema, destacamos as palavras do 
professor Alexandre Mazza:
“é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorrer quando o administrado deixa de preencher condi-
ção necessária para permanência da vantagem” (MAZZA, 2013).
→ Caducidade: O ato administrativo se torna incompatível com a norma posterior válida. Dessa forma, podemos 
concluir que a norma jurídica posterior torne ilegal a situação jurídica antes autorizada. Sobre o tema, destaca-
mos as palavras do professor Matheus Carvalho:
“significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente contrária àquela que respal-
dava a prática do ato. O ato, que passa a ficar em antagonismo com a nova norma, extingue-se” (CARVALHO, 
2015).
→ Contraposição (Derrubada): Ocorre quando se edita um ato administrativo com efeitos divergentes ao ato 
válido, ocorrendo assim a sua extinção. (nomeação – exoneração).
→ Revogação: Vejamos a seguir a definição do professor Matheus Carvalhos (2015): “a revogação é ato discri-
cionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já produzidos o foram 
licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do ato”(ex 
nunc). Cabe ressaltar no que tange a revogação:
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
→ Anulação: Vejamos a seguir a conceituação apresentada pelo professor Matheus Carvalho:
“é a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade, ou seja, o ato é extinto por conter vício. A anulação 
opera efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os 
direitos adquiridos de terceiros de boa-fé”
Cabe ressaltar no que tange a anulação:
1) Ocorrepor motivo de Ilegalidade
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
3) Efeitos “Ex Tunc”.
Dessa forma, podemos concluir que a única alternativa que se enquadra no comando da questão é a letra “C”.
GABARITO: C.
15. Ano: 2018 Banca: MS CONCURSOS Órgão: Câmara de Cabixi - RO Provas: MS CONCURSOS 
- 2018 - Câmara de Cabixi - RO - Procurador Jurídico
Quanto às formas de extinção dos atos administrativos, marque entre os parênteses com C 
para as certas ou E para as erradas; em seguida, marque a alternativa correta:
( ) Anulação ( ) Revogação ( ) Caducidade ( ) Renúncia
a) C – E – C – E.
b) C – C – E – C.
c) E – C – C – C.
d) C – C – C – C.
Resolução Rápida:
São formas de extinção do ato administrativo:
→ Cumprimento do efeito (extinção natural)
→ Perda de sujeito
→ Perda de Objeto
→ Renúncia do destinatário
→ Cassação
→ Caducidade
→ Contraposição (Derrubada)
→ Revogação
→ Anulação
Resolução Completa:
A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. Sobre o tema, podemos destacar:
→ Cumprimento do efeito (extinção natural): Trata-se do desfazimento do ato pelo mero cumprimento de seu 
efeito.
→ Perda de sujeito: desaparecimento do sujeito detentor do benefício do ato (Ex: morte).
→ Perda de Objeto: Vejamos a definição nas palavras do professor Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: “a 
extinção objetiva ocorre quando desaparece o próprio objeto do ato praticado. Em razão de fato superveniente, o 
ato fica sem objeto, desfazendo-se. Por exemplo, o ato de interdição de um estabelecimento é desfeito se este vem 
a ser extinto pela empresa de que ele fazia parte”
→ Renúncia do destinatário: ocorre quando o próprio beneficiário abre mão da vantagem que tinha com o ato 
administrativo.
Questões Comentadas26 27
→ Cassação: Trata-se da infringência de critérios legais estabelecidos. O ato começa válido, mas com o decorrer 
do tempo o beneficiário deixa de cumprir os requisitos estabelecidos. Sobre o tema, destacamos as palavras do 
professor Alexandre Mazza:
“é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorrer quando o administrado deixa de preencher condi-
ção necessária para permanência da vantagem” (MAZZA, 2013).
→ Caducidade: O ato administrativo se torna incompatível com a norma posterior válida. Dessa forma, podemos 
concluir que a norma jurídica posterior torne ilegal a situação jurídica antes autorizada. Sobre o tema, destaca-
mos as palavras do professor Matheus Carvalho:
“significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente contrária àquela que respaldava a 
prática do ato. O ato, que passa a ficar em antagonismo com a nova norma, extingue-se” (CARVALHO, 2015).
→ Contraposição (Derrubada): Ocorre quando se edita um ato administrativo com efeitos divergentes ao ato 
válido, ocorrendo assim a sua extinção. (nomeação – exoneração).
→ Revogação: Vejamos a seguir a definição do professor Matheus Carvalhos (2015): “a revogação é ato discri-
cionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já produzidos o foram 
licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do ato”(ex 
nunc). Cabe ressaltar no que tange a revogação:
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
 Anulação: Vejamos a seguir a conceituação apresentada pelo professor Matheus Carvalho:
“é a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade, ou seja, o ato é extinto por conter vício. A anulação 
opera efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os 
direitos adquiridos de terceiros de boa-fé”
Cabe ressaltar no que tange a anulação:
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
3) Efeitos “Ex Tunc”.
Assim, podemos verificar que todos os tipos apresentados na questão são institutos válidos para a extinção 
do ato administrativo.
GABARITO: D.
16. Ano: 2020 Banca: IBADE Órgão: Prefeitura de Cariacica - ES Prova: IBADE - 2020 - Prefeitura 
de Cariacica - ES - Guarda Municipal I
O ato administrativo pode ser extinto se surgir uma nova legislação contrária àquela que 
fundamentava a prática do ato. Nesse caso, diz-se que o ato administrativo foi extinto por:
a) causa natural.
b) causa subjetiva.
c) causa objetiva.
d) caducidade.
e) cassação.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a forma de extinção do ato administrativo denominado “caduci-
dade”, que pode ser assim definida:
“significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente contrária 
àquela que respaldava a prática do ato. O ato, que passa a ficar em antagonismo com a 
nova norma, extingue-se” (CARVALHO, 2015).
Resolução Completa:
A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. Antes de adentrarmos especificamente 
sobre a questão, vejamos a seguir as formas de extinção do ato:
→ Cumprimento do efeito (extinção natural): Trata-se do desfazimento do ato pelo mero cumprimento de seu 
efeito.
→ Perda de sujeito: desaparecimento do sujeito detentor do benefício do ato (Ex: morte).
→ Perda de Objeto: Vejamos a definição nas palavras do professor Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino: “a 
extinção objetiva ocorre quando desaparece o próprio objeto do ato praticado. Em razão de fato superveniente, o 
ato fica sem objeto, desfazendo-se. Por exemplo, o ato de interdição de um estabelecimento é desfeito se este vem 
a ser extinto pela empresa de que ele fazia parte”
→ Renúncia do destinatário: ocorre quando o próprio beneficiário abre mão da vantagem que tinha com o ato 
administrativo.
→ Cassação: Trata-se da infringência de critérios legais estabelecidos. O ato começa válido, mas com o decorrer 
do tempo o beneficiário deixa de cumprir os requisitos estabelecidos. Sobre o tema, destacamos as palavras do 
professor Alexandre Mazza:
“é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorrer quando o administrado deixa de preencher condi-
ção necessária para permanência da vantagem” (MAZZA, 2013).
→ Caducidade: O ato administrativo se torna incompatível com a norma posterior válida. Dessa forma, podemos 
concluir que a norma jurídica posterior torne ilegal a situação jurídica antes autorizada. Sobre o tema, destaca-
mos as palavras do professor Matheus Carvalho:
“significa a perda de efeitos jurídicos em virtude de norma jurídica superveniente contrária àquela que respal-
dava a prática do ato. O ato, que passa a ficar em antagonismo com a nova norma, extingue-se” (CARVALHO, 
2015).
→ Contraposição (Derrubada): Ocorre quando se edita um ato administrativo com efeitos divergentes ao ato 
válido, ocorrendo assim a sua extinção. (nomeação – exoneração).
→ Revogação: Vejamos a seguir a definição do professor Matheus Carvalhos (2015): “a revogação é ato discri-
cionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já produzidos o foram 
licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do ato”(ex 
nunc). Cabe ressaltar no que tange a revogação:
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
→ Anulação: Vejamos a seguir a conceituação apresentada pelo professor Matheus Carvalho:
Questões Comentadas28 29
“é a retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade, ou seja, o ato é extinto por conter vício. A anulação 
opera efeitos ex tunc (retroage à data de origem do ato, aniquilando todos os efeitos produzidos, ressalvados os 
direitos adquiridos de terceiros de boa-fé”
Cabe ressaltar no que tange a anulação:
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
3) Efeitos “Ex Tunc”.
Para complementar nosso estudo, vale a pena destacaras seguintes súmulas:
SÚMULA 346 do STF:
A Administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.
SÚMULA 473 do STF:
A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles 
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos 
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Especificamente sobre a questão, podemos perceber que “caducidade” é a entrada em vigor de norma contrária 
a norma vigente, de modo a extinguir o ato administrativo embasado pela lei superada. Dessa forma, é possível 
concluir que a questão só pode estar se referindo ao instituto da “caducidade”.
GABARITO: D.
17. Ano: 2016 Banca: Gestão Concurso Órgão: CRO-MG Prova: Gestão Concurso - 2016 - CRO-
-MG - Fiscal
Um determinado ato administrativo é anulado pela Administração Pública.
Na hipótese, é correto afirmar que a anulação:
a) é irregular, porque a competência para anulação de atos administrativos é privativa 
do Poder Judiciário.
b) produz efeitos retroativos.
c) se deu, necessariamente, por razões de conveniência e oportunidade.
d) só pode ter incidido sobre ato vinculado, uma vez que atos discricionários não são 
passíveis de anulação.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. As hipóteses mais 
cobradas de extinção são: Revogação e Anulação. Diante disso, vejamos a seguir o pre-
sente resumo sobre as duas modalidades:
→ Revogação:
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
→ Anulação:
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
3) Efeitos “Ex Tunc”.
Dessa forma, podemos verificar que o gabarito só pode ser a letra “B”, uma vez que a 
anulação produzirá efeitos retroativos (Ex Tunc).
Resolução Completa:
Vejamos a seguir a resolução completa da questão:
A) é irregular, porque a competência para anulação de atos administrativos é privativa do Poder Judiciário.
Incorreto, pois com base na súmula 473 do STF, a Administração, por meio do poder de autotutela, poderá anular 
seus próprios atos. Vejamos:
SÚMULA 473 do STF:
A Administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles 
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos 
adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
B) produz efeitos retroativos
Correto e é o nosso gabarito, pois o ato anulado produz efeitos ex tunc, ou seja, retroage a origem do ato, retirando 
todos os efeitos até então produzidos, estabelecendo a normalidade como se ato nunca tivesse existido.
C) se deu, necessariamente, por razões de conveniência e oportunidade.
Incorreto, pois a anulação ocorre por motivos de ilegalidade. A extinção por motivos de conveniência e oportuni-
dade se dará por meio de “revogação”.
D) só pode ter incidido sobre ato vinculado, uma vez que atos discricionários não são passíveis de anulação.
Incorreto, pois tanto os atos vinculados, como os discricionários são passíveis de anulação. Entretanto, caberá um 
adento no que tange aos atos discricionário: esses poderão ser anulados no que desrespeitar a ilegalidade do ato, 
não podendo ser anulado com base no mérito administrativo.
GABARITO: B.
18. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TJ-BA Prova: CESPE - 2019 - TJ-BA - Conciliador
Caso a administração pública entenda que determinado ato administrativo, ainda que em 
consonância com todas as prescrições legais, não atende adequadamente ao interesse público 
de fato, caberá ao órgão ou à autoridade pública competente extinguir esse ato por:
a) decadência.
b) invalidação.
c) anulação.
d) cassação.
e) revogação.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. As hipóteses mais 
cobradas de extinção são: Revogação e Anulação. Diante disso, vejamos a seguir o pre-
sente resumo sobre as duas modalidades:
Questões Comentadas30 31
→ Revogação:
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
→ Anulação:
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
3) Efeitos “Ex Tunc”.
Dessa forma, podemos verificar que ato administrativo legal, mas que é inoportuno ou 
inconveniente, só poderá ser retirado do mundo jurídico através do instituto da revogação.
Resolução Completa:
A questão versa sobre a forma de extinção do ato denominada “revogação”.
A revogação é a retirada do mundo jurídico de um ato administrativo legal, ou seja, que não possui nenhum vício 
de legalidade. A retirada é justificada pelo mérito administrativo, em que a Administração julga que o ato não é 
mais oportuno ou conveniente para o bom desempenho da função pública. A revogação só poderá ser realizada 
pela Administração Pública, tendo por característica os efeitos prospectivos (ex nunc). Vejamos a seguir a defi-
nição dada pelo professor Matheus Carvalhos:
“a revogação é ato discricionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já 
produzidos o foram licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do 
ato”(ex nunc).
Cabe destacar o teor da súmula 473 do STF:
“A Administração pode anular os seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque 
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os 
direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos a apreciação judicial. ”
Dessa forma, podemos concluir que a questão versa sobre o instituto da revogação, uma vez que é esse o res-
ponsável por extinguir um ato, que embora esteja em plena consonância com o ordenamento jurídico, não é mais 
conveniente ou oportuno aos olhos da Administração.
GABARITO: E.
19. Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: Câmara de Salvador - BA Prova: FGV - 2018 - Câmara de 
Salvador - BA - Analista Legislativo Municipal - Mesa Diretora (Ouvidoria)
Márcia obteve do Município de Salvador licença para funcionamento de uma pousada. Ocorre 
que, durante o prazo de validade da licença, Márcia modificou a finalidade do empreendimento, 
que passou a funcionar como uma casa de festas, sem comunicação, ciência e autorização 
do poder público. Após regular processo administrativo, a autoridade municipal competente 
extinguiu o ato administrativo de licença, mediante sua:
a) cassação, eis que houve ilegalidade superveniente praticada por Márcia, que deixou 
de cumprir os requisitos de quando teve o ato deferido.
b) caducidade, eis que Márcia deixou de cumprir os requisitos legais para manutenção 
da eficácia do ato administrativo.
c) revogação, eis que ocorreu ilegalidade superveniente praticada por Márcia, que de-
veria cumprir as condicionantes da licença.
d) anulação, eis que o ato deixou de ser conveniente e oportuno, diante da conduta 
ilícita praticada por Márcia.
e) convalidação, eis que Márcia inobservou os requisitos de validade e eficácia do ato 
administrativo que originariamente a favoreceu.
Resolução Rápida:
A questão versa sobre a forma de extinção do ato administrativo denominado “cassação”, 
que pode ser assim definida:
→ Cassação: Trata-se da infringência de critérios legais estabelecidos. O ato começa 
válido, mas com o decorrer do tempo o beneficiário deixa de cumprir os requisitos esta-
belecidos. Sobre o tema, destacamos as palavras do professor Alexandre Mazza:
“é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorrer quando o administrado 
deixa de preencher condição necessária para permanência da vantagem” (MAZZA, 2013).
Resolução Completa:
Analisando o caso prático apresentado, podemos verificarque a licença concedida à Marcia possui uma 
finalidade específica e lícita, sendo assim considerada um ato válido. Entretanto, no decorrer da licença, Marcia 
mudou a finalidade do empreendimento, fato este que configura um descumprimento dos requisitos estabeleci-
dos pela lei. Assim, conforme já estudamos, o descumprimento de requisitos legais acarretará a extinção do ato 
administrativo por meio da cassação. Vejamos:
→ Cassação: Trata-se da infringência de critérios legais estabelecidos. O ato começa válido, mas com o decorrer 
do tempo o beneficiário deixa de cumprir os requisitos estabelecidos. Sobre o tema, destacamos as palavras do 
professor Alexandre Mazza:
“é a modalidade de extinção do ato administrativo que ocorrer quando o administrado deixa de preencher condi-
ção necessária para permanência da vantagem” (MAZZA, 2013).
GABARITO: A.
20. Ano: 2017 Banca: COPEVE-UFAL Órgão: Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL Prova: 
COPEVE-UFAL - 2017 - Prefeitura de São Miguel dos Campos - AL - Controlador
Um município, no ano de 2016, expediu um ato administrativo a fim de conceder um desconto 
no pagamento antecipado do IPTU, conforme possibilidade prevista na legislação municipal. 
Porém, por motivo da crise econômica, o ato de concessão do desconto não pôde ser man-
tido. Nesse caso, o modo correto de extinção do ato administrativo pelo poder público será a:
a) anulação.
b) revogação.
c) invalidação.
d) repristinação.
e) convalidação.
Resolução Rápida:
32
A questão versa sobre as formas de extinção do ato administrativo. As hipóteses mais 
cobradas de extinção são: Revogação e Anulação. Diante disso, vejamos a seguir o pre-
sente resumo sobre as duas modalidades:
→ Revogação:
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
→ Anulação:
1) Ocorre por motivo de Ilegalidade
2) Podes ser realizada pela Administração ou pelo judiciário.
3) Efeitos “Ex Tunc”.
Dessa forma, podemos verificar que ato administrativo de concessão de benefício ainda é 
legal, entretanto se tornou inoportuno ou inconveniente devido a uma crise econômica. 
Diante disso, podemos concluir que a retirada desse ato do mundo jurídico só poderá 
ocorrer por meio de revogação.
Resolução Completa:
A questão versa sobre um caso concreto e que o município expediu um ato administrativo com o objetivo de 
conceder desconto no pagamento antecipado do IPTU. Repare que o ato foi expedido com base na legislação 
vigente, sendo o ato legal, não cabendo, portanto, a anulação.
O real motivo para a extinção do ato se deu por uma crise econômica, fato esse que tornou o benefício conce-
dido inoportuno e inconveniente para a Administração. Sendo assim, o correto é afirmar que o ato foi extinto por 
meio de revogação. Vejamos sua conceituação:
→ Revogação: Vejamos a seguir a definição do professor Matheus Carvalhos (2015): “a revogação é ato discri-
cionário e refere-se ao mérito administrativo. Como o ato é legal e todos os efeitos já produzidos o foram 
licitamente, a revogação não retroage, impedindo somente a produção de efeitos futuros do ato”(ex 
nunc). Cabe ressaltar no que tange a revogação:
1) Realização por motivo de Oportunidade e Conveniência (Mérito Administrativo).
2) Só pode ser realizada pela Administração Pública (pelo judiciário não!)
3) Possui efeito “Ex Nunc”.
GABARITO: B.
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